Apostila Portugues para Concursos Estrateg - 012

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Aula 07

Português p/ EMSERH (Todos os Cargos) Com videoaulas


Professor: Décio Terror

05503769333 - ISNARA COELHO DE RESENDE DIAS


Português para EMSERH
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 7

Aula 7:

classificac

SUMÁRIO PÁGINA
1. Substantivo 3
2. Artigo 14
3. Adjetivo 16
4. Preposição 24
5. Advérbio 34
6. Lista das questões da AOCP/Instituto AOCP 42
7. Gabarito 61
Olá, pessoal!
Nesta aula vamos falar do substantivo, artigo, adjetivo, adjetivo,
preposição e preposição. Além disso, trabalharei especificamente em vídeo a
interjeição e numeral.
A fim de treinarmos bastante todo o conteúdo previsto, inseri numa
primeira parte da aula questões de várias bancas, por isso elas não estão
numeradas. Em seguida, praticaremos somente com questões da
AOCP/Instituto AOCP.
Mas o que são as classes de palavras? Para responder a essa pergunta, é
interessante observarmos alguns princípios gramaticais.
A gramática normativa divide-se em três estruturas básicas: a
semântica, a morfologia e a sintaxe.
O valor semântico é o sentido que o vocábulo terá no contexto da frase.
A base de seu estudo são os sentidos das conjunções coordenativas,
subordinativas adverbiais, preposições, além dos substantivos, adjetivos e
advérbios.
A morfologia é tudo que norteia o vocábulo em si: a fonologia (som da
palavra), a estrutura da palavra, a ortografia, a acentuação gráfica e as classes
de palavras. Estas classes são os nomes dos vocábulos dentro de uma frase.
Esses vocábulos podem ser:
a) substantivo (dá nome aos seres);
b) artigo (determina o substantivo);
c) adjetivo (caracteriza o substantivo);
d) advérbio (modifica o verbo, adjetivo ou outro advérbio);
e) pronome (substitui ou acompanha um termo substantivo);
f) verbo (transmite processos, como ação, atividade intelectual, desejo, etc);
g) conjunção (liga orações ou palavras);
h) preposição (liga orações, palavras ou inicia complementos);
i) numeral (quantifica, ordena, multiplica ou divide os seres);
j) interjeição (marca exclamações).

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Essas classes de palavras normalmente ocupam uma função sintática,


que é o seu desempenho dentro de uma oração.
Uma classe gramatical pode desempenhar várias funções sintáticas,
dependendo do contexto em que é inserida. Um substantivo, por exemplo,
pode desempenhar as funções de sujeito, objeto direto, objeto indireto,
complemento nominal, predicativo, vocativo, aposto, agente da passiva. Já um
adjetivo pode, além das funções de predicativo e aposto, desempenhar a de
adjunto adnominal. O advérbio ocupa unicamente a função de adjunto
adverbial. Das classes gramaticais, as que não possuem funções sintáticas são
o verbo, a conjunção, a preposição e a interjeição.
Veja um quadro que estrutura melhor essa explicação:
Classe de Palavras Função sintática
Núcleo do sujeito
Núcleo do objeto direto
Núcleo do objeto indireto
Substantivo (valor substantivo) Núcleo do complemento
nominal
Núcleo do aposto
Núcleo do predicativo
Núcleo do agente da passiva
Vocativo
Aposto
Adjetivo (valor adjetivo) Adjunto adnominal
Predicativo
Artigo (valor adjetivo) Adjunto adnominal
Núcleo do sujeito
Núcleo do objeto direto
Núcleo do objeto indireto
(valor substantivo) Núcleo do complemento
nominal
Pronome Núcleo do aposto
Núcleo do predicativo
Núcleo do agente da passiva
Vocativo
Aposto
(valor adjetivo) Adjunto adnominal
Predicativo
Núcleo do sujeito
Núcleo do objeto direto
Núcleo do objeto indireto
(valor substantivo) Núcleo do complemento
nominal
Núcleo do aposto
Numeral Núcleo do predicativo
Núcleo do agente da passiva
Vocativo
Aposto
(valor adjetivo) Adjunto adnominal
Predicativo
Advérbio Adjunto adverbial

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Verbo
Preposição (sem função sintática)
Conjunção
Interjeição
Naturalmente, você não tem que decorar esse quadro, ele é apenas um
elemento de consulta, para que você compreenda melhor a diferença entre
morfologia, semântica e sintaxe; pois, quando a prova junta os conteúdos
numa só questão, isso ajudará muito.
Assim, esta aula trabalha a morfologia, especificando as classes de
palavras.
Partamos do princípio de que, na Língua Portuguesa, há dez classes de
palavras (substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, pronome, artigo, numeral,
interjeição, preposição e conjunção). Logicamente, não nos interessa comentar
todas as classes, mas aquilo que é cobrado em prova.
O assunto é vasto, mas percebemos que as questões se concentram
basicamente nas classes “artigo”, “substantivo”, “adjetivo”, “advérbio”,
“pronome”, “conjunção” e “preposição”. O que é importante a ser trabalhado
sobre conjunção basicamente é visto nas aulas de orações subordinadas
adverbiais, substantivas e coordenadas.
Os assuntos numeral e interjeição praticamente não têm ocorrências nas
provas.
Por isso, basicamente trabalharemos preposições, substantivos,
adjetivos, artigos, verbos e pronomes.
Vamos ao primeiro tema?!!!
Substantivo é a palavra que designa seres. O conceito de seres deve
incluir os nomes de pessoas, lugares, instituições, grupos, indivíduos e entes
de natureza espiritual ou mitológica:
mulher Teresina cavalo anjo alma
comunidade saci sereia sociedade Maria
Além disso, deve incluir os nomes de ações, estados, qualidades,
sensações, sentimentos:
acontecimento integridade correria encontro amor
miséria honestidade cidadania liberdade

Os substantivos classificam-se em:


1) Substantivo comum: designa os seres de uma espécie de forma
genérica: pedra, computador, cachorro, homem, caderno.
2) Substantivo próprio: designa um ser específico, determinado,
individualizando-o: Londrina, Luana, Natália, Ester.
O substantivo próprio sempre deve ser escrito com letra maiúscula.
3) Substantivo concreto: dá nome a seres de existência independente, reais
ou imaginários: ar, som, Deus, computador, sereia, pedra, Ester.
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Note que são considerados concretos os substantivos que nomeiam divindades


ou seres fantásticos, pois, existentes ou não, são tomados sempre como seres
dotados de vida própria.
4) Substantivo abstrato: designa prática de ações verbais, existência de
qualidades ou sentimentos humanos: saída (prática de sair), beleza
(existência do belo), saudade, amor.
5) Substantivo primitivo: é aquele que não se origina de outra palavra
existente na língua portuguesa: pedra, jornal, gato, homem.
6) Substantivo derivado: é aquele que provém de outra palavra da língua
portuguesa: pedreiro, jornalista, gatarrão, homúnculo.
7) Substantivo simples: é simples o substantivo formado por um único
radical: pedra, pedreiro, jornal, jornalista.
8) Substantivo composto: é composto o substantivo formado por dois ou
mais radicais: pedra-sabão, homem-rã, passatempo.
9) Substantivo coletivo: é aquele que, no singular, indica diversos
elementos de uma mesma espécie, como:
alcateia lobos
álbum fotografias
antologia trabalhos literários
armada navios de guerra
armento gado grande (bois, búfalos etc.)
arquipélago ilhas
assembleia parlamentares / associados
O substantivo pode se flexionar em gênero (masculino e feminino),
número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo).

1. Flexão de número - singular e plural

a. Plural dos substantivos simples


Na pluralização de um substantivo simples, devemos observar sua
terminação:
1) Quando os substantivos terminarem em vogal e semivogal, acrescenta-se a
desinência nominal de número S:
saci = sacis chapéu = chapéus troféu = troféus degrau = degraus.
2) Quando os substantivos terminarem em ão, devemos observar o seguinte:
a) Fazem o plural em ões:
gavião = gaviões formão = formões folião = foliões questão =
questões
b) Fazem o plural em ães:
escrivão = escrivães tabelião = tabeliães capelão = capelães

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c) Fazem o plural em ãos:


artesão = artesãos; cidadão = cidadãos; cristão = cristãos; pagão = pagãos
d) todas as paroxítonas terminadas em -ão: bênçãos, sótãos, órgãos.
3) Cuidado com os que admitem mais de uma forma para o plural:
aldeão = aldeões, aldeães, aldeãos ancião = anciões, anciães, anciãos
ermitão = ermitões, ermitães, ermitãos pião = piões, piães, piãos
vilão = vilões, vilães, vilãos alcorão = alcorões, alcorães
charlatão = charlatões, charlatães cirurgião = cirurgiões, cirurgiães
faisão = faisões, faisães guardião = guardiões, guardiães
peão = peões, peães anão = anões, anãos
corrimão = corrimões, corrimãos verão = verões, verãos
vulcão = vulcões, vulcãos

4) Veja esta regra importante sobre os substantivos terminados em L:


a) Quando terminados em “-al”, “-el”, “-ol” ou “-ul”, troca-se o L por IS:
vogal = vogais animal = animais papel = papéis anel = anéis
paiol = paióis paul = pauis álcool = álcoois ou alcoóis
Mas cuidado com as exceções:
mal = males cal = cais ou cales aval = avais ou avales
mel = méis ou meles cônsul = cônsules real (moeda antiga) = réis
real (moeda atual)= reais mol = móis, moles e mols

b) Quando terminados em –il, deve-se observar o seguinte:


I - Palavras oxítonas trocam a terminação L por S: cantil/cantis; canil/canis;
barril/barris.
I - Palavras paroxítonas ou proparoxítonas trocam a terminação IL por EIS:
fóssil/fósseis; fácil/fáceis
Cuidado com as seguintes palavras:
projetil (oxítona) = projetis projétil (paroxítona) = projéteis
reptil (oxítona) = reptis réptil (paroxítona) = répteis

c) Quando terminados em M, troca-se o M por NS: item/itens; nuvem/nuvens.

d) Quando terminados em N, soma-se S ou ES:


espécimen = espécimens ou especímenes hífen = hifens ou hífenes
abdômen = abdomens ou abdômenes pólen = polens ou pólenes
e) Quando terminados em R ou Z, acrescenta-se ES:
caráter = caracteres sênior = seniores júnior = juniores
f) Quando terminados em X, ficam invariáveis: o/os tórax; a/as fênix
g) Quando terminados em S, deve-se observar o seguinte:

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I - Palavras monossílabas ou oxítonas acrescentam ES.


ás = ases deus = deuses ananás = ananases
II - Palavras paroxítonas ou proparoxítonas ficam invariáveis.
os lápis. os tênis os atlas
Cuidado: Cais é invariável.
h) Substantivos só usados no plural:
as calças as costas os óculos
os parabéns as férias as olheiras
as hemorroidas as núpcias as trevas
os arredores
i) Substantivos terminados em ZINHO:
Ignora-se a terminação -zinho, coloca-se no plural o substantivo no grau
normal, ignora-se o s do plural, devolve-se o -zinho ao local original e,
finalmente, acrescenta-se o s no final.
Por exemplo pãozinho: ignora-se o -zinho (pão); coloca-se no plural o
substantivo no grau normal (pães); ignora-se o s (pãe); devolve-se o -zinho
(pãezinho); acrescenta-se o s final (pãezinhos).
mulherzinha = mulher - mulheres - mulhere - mulherezinha - mulherezinhas.
alemãozinho = alemão - alemães - alemãe - alemãezinho - alemãezinhos.
barzinho = bar - bares - bare - barezinho - barezinhos.
j) Substantivos terminados em INHO, sem Z, acrescentam S.
lapisinho = lapisinhos patinho = patinhos chinesinho = chinesinhos
k) Plural com deslocamento da sílaba tônica:
carácter = caracteres espécimen = especímenes
júnior = juniores sênior = seniores

b. Plural do substantivos compostos


Quando pluralizamos um substantivo composto, devemos observar os
vocábulos que o formam individualmente.
1) Substantivo / Adjetivo / Numeral: são elementos pluralizáveis, portanto,
quando formarem um substantivo composto, normalmente irão para o plural.
aluno-mestre = alunos-mestres erva-doce = ervas-doces
alto-relevo = altos-relevos gentil-homem = gentis-homens
segunda-feira = segundas-feiras cachorro-quente = cachorros-quentes
salário-mínimo= salários-mínimos laranja-baiana= laranjas-baianas
couve-flor=couves-flores
2) Pronome: alguns pronomes admitem plural; outros, não. Por exemplo, os
pronomes possessivos são pluralizáveis (meu - meus; nosso - nossos), mas os
pronomes indefinidos, não (ninguém, tudo). Na formação de um substantivo
composto, o mesmo ocorre.
padre-nosso = padres-nossos Zé-ninguém = Zés-ninguém

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3) Verbo / Advérbio / Interjeição: são elementos invariáveis, portanto, quando


formarem um substantivo composto, continuarão invariáveis.
pica-pau = pica-paus beija-flor = beija-flores
alto-falante = alto-falantes abaixo-assinado = abaixo-assinados
salve-rainha = salve-rainhas ave-maria = ave-marias
Casos especiais
4) Substantivo + Substantivo: como vimos anteriormente, ambos irão para o
plural, porém, quando o último elemento estiver indicando tipo ou finalidade
do primeiro, somente este irá para o plural.
banana-maçã = bananas-maçã
navio-escola = navios-escola
salário-desemprego = salários-desemprego
5) Três ou mais palavras:
I - Se o segundo elemento for uma preposição, só o primeiro irá para o plural.
pé de moleque1 = pés de moleque
pimenta-do-reino = pimentas-do-reino
mula sem cabeça2 = mulas sem cabeça
Cuidado: Se o primeiro elemento for invariável, o substantivo todo ficará
invariável. P. ex. fora da lei3, fora de série4.
II - Se o segundo elemento não for uma preposição, só o último irá para o
plural.
Bem-te-vi = bem-te-vis bem-me-quer = bem-me-queres
6) Verbo + Verbo:
I - Se os verbos forem iguais, alguns gramáticos admitem ambos no plural,
outros, somente o último.
corre-corre = corres-corres ou corre-corres.
pisca-pisca = piscas-piscas ou pisca-piscas
lambe-lambe = lambes-lambes ou lambe-lambes
II - Se os verbos possuírem significação oposta, ficam invariáveis.
o leva e traz5 = os leva e traz o ganha-perde = os ganha-perde
7) Palavras repetidas ou onomatopeia: quando o substantivo for formado por
palavras repetidas ou for uma onomatopeia, somente o último irá para o
plural.
tico-tico = tico-ticos tique-taque = tique-taques
lero-lero = lero-leros pingue-pongue = pingue-pongues
8) Substantivo composto iniciado por Guarda:

1
A expressão “pé de moleque” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
2
A expressão “mula sem cabeça” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
3
A expressão “fora da lei” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
4
A expressão “fora de série” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
5
A expressão “leva e traz” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.

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I - Formando uma pessoa, ambos irão para o plural.


guarda-urbano = guardas-urbanos guarda-noturno = guardas-noturnos
guarda-florestal = guardas-florestais guarda-mirim = guardas-mirins
II - Formando um objeto, somente o último irá para o plural.
guarda-pó = guarda-pós guarda-chuva = guarda-chuvas
guarda-roupa = guarda-roupas guarda-sol = guarda-sóis
III - Sendo o segundo elemento invariável ou já surgindo no plural, ficam
invariáveis.
O mesmo acontece com os substantivos iniciados por porta.
o guarda-costas = os guarda-costas
o guarda-volumes = os guarda-volumes
o porta-joias = os porta-joias
o porta-malas = os porta-malas
Substantivos que admitem mais de um plural
fruta-pão = frutas-pães, fruta-pães, frutas-pão,
guarda-marinha = guardas-marinhas, guarda-marinhas
padre-nosso = padres-nossos, padre-nossos
terra-nova = terras-novas, terra-novas
salvo-conduto = salvos-condutos, salvo-condutos
xeque-mate = xeques-mates, xeque-mates.
chá-mate = chás-mates, chás-mate

Metafonia

Há muitos substantivos cuja formação do plural necessita da mudança de


timbre do /o/ fechado para /ó/ aberto. Esse processo é chamado metafonia.
a. Mudam de timbre no plural, de /ô/ para /ó/:
abrolho destroço miolo posto caroço
esforço olho povo corno forno
osso rebordo coro foro (tb. /ó/ no sing.)
ovo reforço corpo fosso poço
rogo corvo imposto porco socorro
despojo jogo porto tijolo
b. Mantêm o timbre fechado /ô/ no plural:
acordo consolo estorno moço adorno
contorno ferrolho molho “condimento” almoço
desgosto globo morro bolo encosto
golfo piolho bolso engodo gosto
rolo cachorro esgoto gozo sogro
coco estofo lobo (animal) sopro colosso
estojo logro
c. Admitem os dois timbres /ó ou ô/ no plural:
estorvo forro toco torno troco
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b. flexão em gênero (masculino, feminino)

Substantivos biformes: designam seres humanos ou animais e apresentam


uma forma para o masculino e outra para o feminino.
Essas duas formas podem apresentar um mesmo radical ou radicais diferentes.
b.1 mesmo radical:
Com o mesmo radical, a formação do feminino está ligada principalmente à
terminação da forma masculina, pois a maior parte dos substantivos
terminados em -o átono forma o feminino pela substituição desse -o por -a:
menino/menina gato/gata pombo/pomba
Veja a exceção com os pares galo/galinha e maestro/maestrina.
A maior parte dos substantivos terminados em consoante forma o feminino
pelo acréscimo da desinência -a:
freguês/freguesa camponês/camponesa remador/remadora
professor/professora deus/deusa juiz/juíza
Veja a exceção com os pares ator/atriz, czar/czarina e imperador/imperatriz.
Para o substantivo embaixador, existem as formas embaixatriz (esposa do
embaixador) e embaixadora (mulher que ocupa o cargo).
A maior parte dos substantivos terminados em -ão forma o feminino pela
substituição de -ão por -ã ou -oa:
cidadão/cidadã órfão/órfã anfitrião/anfitriã
leão/leoa patrão/patroa leitão/leitoa
Nos aumentativos, a substituição é por -ona:
sabichão/sabichona valentão/valentona
Veja a exceção com os pares sultão/sultana; cão/cadela; ladrão/ladra;
perdigão/perdiz; barão/baronesa.
Alguns substantivos ligados a títulos de nobreza, ocupações ou dignidades
formam femininos em -esa, -essa, -isa:
abade/abadessa conde/condessa visconde/viscondessa
cônsul/consulesa duque/duquesa barão/baronesa
poeta/poetisa profeta/profetisa sacerdote/sacerdotisa
Alguns substantivos terminados em -e formam o feminino com a substituição
desse -e por -a:
mestre/mestra elefante/elefanta infante/infanta
monge/monja parente/parenta
Alguns substantivos apresentam formações irregulares para o feminino:
avô/avó silfo/sílfide réu/ré
herói/heroína rei/rainha marajá/marani

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b.2 radicais diferentes para as formas masculinas e femininas:


b.2.1) relativos a seres humanos:
cavaleiro/amazona frei/sóror ou soror padrasto/madrasta
cavalheiro/dama genro/nora padrinho/madrinha
compadre/comadre homem/mulher pai/mãe
frade/freira marido/mulher
b.2.2) relativos a animais:
boi, touro/vaca carneiro/ovelha zangão ou zângão/abelha
bode/cabra cavalo/égua
Substantivos uniformes: são os que apresentam apenas uma forma, para
ambos os gêneros. Os substantivos uniformes recebem nomes especiais, que
são os seguintes:

I – Comum de dois gêneros: os comuns de dois são os que têm uma só


forma para ambos os gêneros, com artigos distintos: Eis alguns exemplos:
o / a estudante o / a imigrante o / a acrobata
o / a agente o / a intérprete o / a lojista
o / a patriota o / a mártir o / a viajante
o / a artista o / a aspirante o / a atleta

II - Sobrecomum: são os que têm uma só forma e um só artigo para ambos


os gêneros. Eis alguns exemplos:
o cônjuge a criança o carrasco
o indivíduo o apóstolo o monstro
a pessoa a testemunha o algoz

III - Epiceno: são os que têm uma só forma e um só artigo para ambos os
gêneros de certos animais, acrescentando as palavras macho e fêmea, para se
distinguir o sexo do animal. Eis alguns exemplos:
a girafa a águia a barata
a cobra o jacaré a onça
o tatu a anta a arara
a borboleta o canguru o caranguejo
Observação: Existem alguns substantivos que trazem dificuldades, quanto ao
gênero. Atente para os mais importantes:

São masculinos:
o açúcar o afã o alvará
o anátema o aneurisma o antílope
o apêndice o apetite o algoz
o cataclismo o cônjuge o champanha
o gengibre o herpes o lança-perfume

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São femininos:
a abusão a acne a aguarrás
a alface a apendicite a aguardente
a alcunha a aluvião a bacanal
a bólide a couve a couve-flor
a cal a comichão a derme
a dinamite a debênture a elipse
a ênfase a echarpe a enzima

Mudança de gênero com mudança de significado


Alguns substantivos, quando mudam de gênero, mudam também de
significado. Eis alguns deles:
o caixa = o funcionário a caixa = o objeto
o capital = dinheiro a capital = sede de governo
o coma = sono mórbido a coma = cabeleira, juba
o grama = medida de massa a grama = a relva, o capim
o guarda = o soldado a guarda = vigilância, corporação
o guia = aquele que serve de guia, cicerone
a guia = documento, formulário; meio-fio
o moral = estado de espírito a moral = ética, conclusão
o banana = o molenga. a banana = a fruta

3. Flexão em grau
Os substantivos podem ser modificados a fim de exprimir intensificação,
exagero, atenuação, diminuição ou mesmo deformação de seu significado.
Essas modificações, que constituem as variações de grau do substantivo, são
tradicionalmente consideradas um mecanismo de flexão. Pode-se perceber, no
entanto, que não se trata de mecanismos de flexão, mas sim de processos de
derivação, pois exige a presença de afixos nos casos sintéticos.
Formação do grau – existem dois processos:
a) sintético: consiste no acréscimo de sufixos aumentativos ou diminutivos à
forma normal do substantivo. É, na verdade, um típico caso de derivação
sufixal:
rato ratão (aumentativo sintético) ratinho (diminutivo
sintético)
b) analítico: a forma normal do substantivo é modificada por adjetivos que
indicam aumento ou diminuição de proporções.
rato rato grande (aumentativo analítico) rato pequeno (diminutivo analítico)
No uso efetivo da língua, as formas sintéticas de indicação de grau são
normalmente empregadas para conferir valores afetivos aos seres nomeados
pelos substantivos, como os seguintes:
amigão partidão bandidaço mulheraço
livrinho ladrãozinho rapazola futebolzinho

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Em todas essas palavras, o que interessa é transmitir dados como


carinho, admiração, ironia ou desprezo, e não noções ligadas ao tamanho físico
dos seres nomeados.
Vamos a algumas questões!!!

Pref Mendes-RJ 2015 – Agente Comunitário (banca IBEG)


“Um dos critérios usados para saber a idade da tartaruga é contar os anéis
que formam seu casco.” Assinale a alternativa cujo plural do substantivo não
seja formado pela mesma regra de “anel-anéis”:
(a) chapéu-chapéis
(b) papel-papéis
(c) pastel-pastéis
(d) hotel-hotéis
(e) coronel-coronéis
Comentário: Nas palavras oxítonas terminadas em “el”, troca-se o “l” por
“is”: papel-papéis; pastel-pastéis; hotel-hotéis; coronel-coronéis.
Já palavras terminadas em vogal ou semivogal recebem a desinência de
número “s”: chapéu-chapéus.
Por isso, o gabarito é a alternativa (A).
Gabarito: A

ALMA 2013 – Consultor Legislativo (banca FGV)


Assinale a alternativa em que um dos termos foi formado a partir de uma
classe de palavra diferente da dos demais.
(A) Recolhimento – discernimento
(B) Segurança – punição
(C) Interpretação – obrigação
(D) Confronto – abandono
(E) Recuperação – população
Comentário: Os substantivos das alternativas (A), (B), (C), (D) e o
substantivo “recuperação”, da alternativa (E), são formados a partir de
verbos. Veja:
Recolher gerou recolhimento, discernir gerou discernimento, segurar gerou
segurança, punir gerou punição, interpretar gerou interpretação, obrigar
gerou obrigação, confrontar gerou confronto, abandonar gerou abandono,
recuperar gerou recuperação.
Porém, o substantivo “população” não foi gerado de verbo. Ele foi
gerado do adjetivo “popular”, o qual foi gerado do substantivo “povo”.
Assim, a alternativa (E) é a diferente das demais.
Gabarito: E

Prefeitura de Nova Iguaçu - 2012 – Assist Administ (banca Consulplan)


Analise.
I. Em “... o resultado exato de toda aquela bonança”, (bonança é adjetivo)
II. Em “... era uma nuvem negra” (uma é artigo definido)

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III. Em “Deus tira os anéis, mas deixa os dedos. (mas é conjunção


adversativa)
IV. Em “durante uma eternidade...” (eternidade é substantivo)
Considerando a classificação gramatical, estão corretas apenas as afirmativas
A) I, III, IV B) I, II, III C) II, III D) II, IV E) III, IV
Comentário: O item I está errado, pois “bonança” é um substantivo que está
determinado pelo pronome demonstrativo “aquela”. Assim, eliminamos as
alternativas (A) e (B).
O item II está errado, pois “uma” é artigo indefinido. Os definidos são
“o, a, os, as”. Assim, eliminamos as alternativas (C) e (D) e já sabemos que a
alternativa correta é a (E).
O item III está correto. Vemos na aula de sintaxe do período que “mas”
é uma conjunção coordenativa adversativa, a qual pode ser substituída por
“porém”, “contudo” etc.
O item IV está correto, pois o artigo indefinido “uma” precede o
substantivo “eternidade”.
Gabarito: E

CEPISA - 2012 – Assistente Administrativo (banca Consulplan)


Assinale a alternativa correta quanto à flexão de plural dos nomes.
A) Os cidadãos discutiram os problemas nas reuniões.
B) Durante a feira, limãos e laranjas haviam acabado.
C) O questionamento foi referente aos caráters deles.
D) A decisão foi tomada pelos primeiro-ministros.
E) É preciso atender aos abaixos-assinados.
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois o plural de “cidadão”
realmente é “cidadãos”.
Na alternativa (B), o correto é “limões”.
Na alternativa (C), o correto é “caracteres”.
Na alternativa (D), o correto é “primeiros-ministros”, pois, quando há
substantivo composto, constituído de numeral mais substantivo, ambos se
flexionam.
Na alternativa (E), o correto é “abaixo-assinados”, pois, quando há
substantivo composto, constituído de advérbio mais adjetivo, somente o
último se flexiona.
Gabarito: A

Prefeitura de Vila Rica MT - 2012 – Escriturário (banca Consulplan)


“Um satélite de grandes dimensões simplesmente não parece ser um pré
requisito para uma biologia mais avançada.”
A alternativa que contém a palavra que faz o plural da mesma forma que a
palavra sublinhada na frase é
A) mula sem cabeça. B) sexta feira. C) pão de ló.
D) autoelogio. E) guarda civil.
Comentário: O plural de “pré-requisito” é “pré-requisitos”, pois o prefixo
“pré-” não se flexiona.
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O mesmo ocorre com “autoelogios”, pois, no substantivo composto


formado de radical “auto-” e substantivo, apenas o último vocábulo se
flexiona. Assim, a alternativa correta é a (D).
Nas alternativas (A) e (C), os plurais são “mulas sem cabeça” e “pães
de ló”, pois os substantivos compostos formados por três palavras com
preposição no meio têm a flexão apenas do primeiro vocábulo.
Na alternativa (B), o plural é “sextas-feiras”, pois o substantivo
composto formado por um numeral e um substantivo tem a flexão dos dois
vocábulos.
Na alternativa (E), o plural é “guardas-civis”, pois o substantivo
composto formado por dois substantivos pluralizáveis tem a flexão dos dois
vocábulos.
Gabarito: D

Liquigás 2013 Técnico (banca Cesgranrio)


A maioria dos nomes da Língua Portuguesa terminados em -ão fazem o plural
em -ões.
Essa mesma formação de plural é encontrada em todas as palavras do
seguinte grupo:
(A) capitão, coração, facão
(B) cidadão, órfão, figurão
(C) leão, destruição, pressão
(D) botão, escrivão, rapagão
(E) cristão, operação, pão
Comentário: Na alternativa (A), os plurais são “capitães”, “corações” e
“facões”.
Na alternativa (B), os plurais são “cidadãos”, “órfãos” e “figurões”.
A alternativa (C) é a correta, pois os plurais são “leões”, “destruições” e
“pressões”.
Na alternativa (D), os plurais são “botões”, “escrivães” e “rapagões”.
Na alternativa (E), os plurais são “cristãos”, “operações” e “pães”.
Gabarito: C

Artigo

O artigo é a palavra que fica anteposta ao substantivo, para generalizá-


lo, particularizá-lo ou determinar o seu sentido.
Muitas vezes, é o artigo que especifica o gênero e o número do
substantivo.
O pianista tocou por longa noite para os artistas homenageados.
A pianista tocou por longa noite para as artistas homenageadas.
O lápis estava na carteira.
Os lápis estavam na carteira.
Em função da particularização ou generalização referente ao substantivo,
o artigo pode ser considerado definido e indefinido.

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O artigo indefinido (um, uma, uns, umas) generaliza o substantivo,


determinando-o de modo vago:
Gostaria de ter uma conversa com você.
Já o artigo definido (o, a, os, as) particulariza o substantivo,
determinando-o de modo mais preciso:
A conversa que tivemos ontem não ajudou em nada.
Prefeitura Poço Redondo Agente de Trânsito 2010 (banca Consulplan)
Assinale a alternativa em que haja ERRO no emprego do artigo:
A) O Brasil é um país maravilhoso.
B) Ela não quis responder a ambas as perguntas.
C) Ele tinha amor a ambos os filhos.
D) Feliz a mãe cujo os filhos são educados.
E) N.R.A.
Comentário: Os artigos são as palavras “o”, “a”, “os”, “as”, “um”, “uns”,
“uma”, “umas”, as quais servem para determinar um substantivo. As
alternativas (A), (B) e (C) possuem artigos corretamente empregados, pois
antecedem e determinam os substantivos “Brasil”, “país”, “perguntas” e
“filhos”, respectivamente.
Note que a palavra “a”, nas alternativas (B) e (C), é apenas preposição.
Isso é fácil de observar porque os vocábulos posteriores estão no plural e o
“a” não se flexionou.
A alternativa (D) é a errada. Vemos, na aula de sintaxe do período, que
o pronome relativo “cujos” não admite artigo. A forma correta seria: “Feliz a
mãe cujos filhos são educados.”
O substantivo “mãe” é antecipado pelo artigo definido “a”.
Gabarito: D

Prefeitura C.V. Agente Comunitário 2010 (banca Consulplan)


“Mais de 500 anos depois, as queimadas continuam fazendo grandes
estragos.” Quanto à classe de palavras, as palavras destacadas no trecho
anterior são, sequencialmente:
A) advérbio, preposição, verbo, adjetivo
B) preposição, artigo definido, verbo, adjetivo
C) verbo, artigo indefinido, adjetivo, substantivo
D) artigo indefinido, verbo, adjetivo, substantivo
E) preposição, artigo definido, verbo, substantivo
Comentário: Apesar de ser simples, procure sempre realizar as questões por
eliminação, para você ter segurança na resposta.
A palavra “de” é sempre uma preposição. Assim, eliminamos as
alternativas (A), (C) e (D).
A palavra “as” antecipa e determina o substantivo “queimadas”; por isso
é um artigo. A palavra “continuam” é um verbo, pois transmite a permanência
de uma ação.
A alternativa (E) é a correta, pois a palavra “estragos” é caracterizada
pelo adjetivo “grandes”; além de dar nome a algo. Por isso, é um substantivo.
Gabarito: E
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IBGE Codificador Censitário 2010 (banca Consulplan)


Quanto à classe de palavras estão corretamente classificados os vocábulos
destacados, na sequência em que aparecem, em:
“São casas simples
Com cadeiras na calçada
E na fachada
Escrito em cima que é um lar
Pela varanda
Flores tristes e baldias
Como a alegria”
A) substantivo / conjunção / preposição / numeral / artigo definido
B) substantivo / preposição / conjunção / numeral / artigo definido
C) substantivo / preposição / verbo / artigo indefinido / artigo definido
D) advérbio / conjunção / verbo / artigo indefinido / substantivo
E) pronome / preposição / verbo / conjunção / artigo definido
Comentário: A palavra “casas” é nome de algo. Assim, é um substantivo. A
palavra “com” é sempre uma preposição. Assim, sabemos que a resposta está
entre as alternativas (B) e (C).
A palavra “é” só pode ser verbo, confirmando que a alternativa (C) é a
correta.
A palavra “um” antecede o substantivo “lar” e é um artigo indefinido. A
palavra “a” é um artigo definido e antecede o substantivo “alegria”.

Adjetivo
Adjetivo é a classe gramatical que modifica um substantivo, atribuindo-
lhe qualidade, estado ou modo de ser. Um adjetivo normalmente exerce uma
dentre três funções sintáticas na oração: aposto explicativo, adjunto
adnominal ou predicativo. Os adjetivos classificam-se em:
1) Os adjetivos primitivos não são formados por derivação de nenhuma
outra palavra: deles é que se formam outras palavras: azul, claro, curto,
grande.
2) Os adjetivos derivados são aqueles formados por derivação de outras
palavras: cheiroso, invisível, infeliz, esverdeado, desconfortável.
3) Os adjetivos simples apresentam um único radical em sua estrutura. É o
caso de todos os exemplos apontados nos itens anteriores.
4) Os adjetivos compostos apresentam pelo menos dois radicais em sua
estrutura: ítalo-brasileiro, luso-africano, socioeconômico, político-institucional.

1. Flexões em gênero
Flexão de gênero (masculino/feminino):
O adjetivo concorda em gênero com o substantivo a que se refere:
Um comportamento estranho uma atitude estranha
Um jornalista ativo uma jornalista ativa

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Os adjetivos também são classificados em biformes e uniformes.


I - Adjetivos biformes
A formação do feminino desses adjetivos normalmente varia de acordo
com a terminação da forma masculina, de modo semelhante ao que acontece
com os substantivos.
a) Os adjetivos terminados em –o trocam essa terminação por –a:
ativo / ativa branco / branca honesto / honesta
Em alguns casos, além da mudança na terminação, há alteração no timbre da
vogal tônica, que de fechado passa a aberto:
brioso / briosa formoso / formosa grosso / grossa
b) Os adjetivos terminados em –ês ,-or e –u geralmente recebem a
terminação –a: português/portuguesa; sedutor/sedutora; cru/crua.
Atente para as seguintes palavras, que são invariáveis:
hindu, cortês, pedrês, incolor, multicor, bicolor, tricolor.
O mesmo ocorre com estas formas comparativas:
maior, melhor, menor, pior, superior, inferior, anterior, posterior.
Cuidado com o par mau / má.
c) Os adjetivos terminados em –ão trocam essa terminação por –ã, –ona, e,
mais raramente, por –oa:
são/sã; catalão/catalã; chorão/chorona; comilão/comilona; beirão/beiroa
d) Os adjetivos terminados em –eu trocam essa terminação por –eia (timbre
aberto); os terminados em –éu, por –oa :
plebeu / plebeia; ateu / ateia; ilhéu / ilhoa; tabaréu / tabaroa
Cuidado com os vocábulos judeu/judia e sandeu / sandia.

II - Adjetivos uniformes: São os adjetivos que possuem uma única forma


para o masculino e o feminino:
pássaro frágil ave frágil planejamento agrícola empresa agrícola
ator ruim atriz ruim comportamento exemplar vida exemplar

2. Flexão de número
A formação do plural dos adjetivos simples segue as mesmas regras da
formação do plural dos substantivos simples. Os adjetivos que indicam cores e
são formados pela expressão “cor de + substantivo” são invariáveis em
gênero e número, mesmo quando a expressão “cor de” estiver subentendida.
papel cor de rosa papéis cor de rosa
giz (cor de) laranja gizes (cor de) laranja
carro (cor de) creme carros (cor de) creme
camisa (cor de) cinza camisas (cor de) cinza

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Os adjetivos compostos apresentam pelo menos dois radicais em sua


estrutura: ítalo-brasileiro, luso-africano, socioeconômico, político-institucional.

A flexão de número e gênero nos adjetivos compostos


I - Flexão de gênero (masculino/feminino) ou número (singular/plural):
Nos adjetivos compostos formados por dois adjetivos, apenas o último
elemento sofre flexão:
cidadão luso-brasileiro cidadãos luso-brasileiros
cidadã luso-brasileira cidadãs luso-brasileiras
olho verde-claro olhos verde-claros
camisa verde-clara camisas verde-claras
Aqueles em que o segundo elemento é um substantivo são invariáveis:
tecido amarelo-ouro tecidos amarelo-ouro
camisa amarelo-ouro camisas amarelo-ouro
terno verde-mar ternos verde-mar
camisa verde-mar camisas verde-mar
Observações:
a. azul-marinho, azul-celeste e ultravioleta são sempre invariáveis:
Leve seus ternos azul-marinho e não os azul-celeste.
O sol transmite raios ultravioleta.
b. Os adjetivos compostos surdo-mudo e pele-vermelha têm os dois
elementos flexionados.
Aqueles rapazes surdos-mudos têm prioridade de acesso à recepção.
Aquelas moças surdas-mudas têm prioridade de acesso à recepção.
Os indivíduos peles-vermelhas têm princípios diferentes dos da nossa
sociedade.
3. Flexão de grau:
Os adjetivos variam em grau quando se deseja comparar ou intensificar
as características que atribuem. Há, portanto, dois graus de adjetivo: o
comparativo e o superlativo:
1) Comparativo: compara uma qualidade entre dois elementos ou duas
qualidades de um mesmo elemento. São três os comparativos:
De superioridade:
Para alguns alunos, Português é mais fácil (do) que Química.
De igualdade:
Para alguns alunos, Português é tão fácil quanto Química.
Ele é tão exigente quanto (ou como) seu irmão.
De inferioridade:
Para alguns alunos, Português é menos fácil (do) que Química.

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Os adjetivos bom, mau, grande e pequeno têm formas sintéticas


(melhor, pior, maior e menor), porém, em comparações feitas entre duas
qualidades de um mesmo elemento, devem-se usar as formas analíticas mais
bom, mais mau, mais grande e mais pequeno.
Essa solução é melhor (do) que a outra.
Minha voz é pior (do) que a sua.
O descaso pela miséria é maior (do) que o senso humanitário.
Ele é mais bom (do) que inteligente.
Todo corrupto é mais mau (do) que esperto.
Meu salário é mais pequeno (do) que justo.
Atente para o fato de que as formas menor e pior são comparativas de
superioridade, pois equivalem a mais pequeno e mais mau, respectivamente.
2) Superlativo: nesse grau, a característica atribuída pelo adjetivo é
d
intensificada de forma relativa ou absoluta.
a) No grau superlativo relativo, essa intensificação é feita em relação a
todos os demais seres de um conjunto que a possuem. O superlativo relativo
pode exprimir superioridade ou inferioridade e é sempre expresso de forma
analítica:
I – superlativo relativo de superioridade:
Ele é o mais atento da sala. Ele é o mais exigente de todos os irmãos.
II - superlativo relativo de inferioridade:
Você é o menos crítico do grupo. Você é o menos importante da firma.
Observações:
 Note o uso do artigo definido (o, a, os, as) e da preposição (de),
empregados para especificar o ser (papel fundamental do artigo) dentro de um
grupo (uso da preposição para indicar limitação).
Você é o menos crítico do grupo.
 As formas do superlativo relativo de superioridade dos adjetivos bom,
mau, grande e pequeno são sintéticas: o melhor, o pior, o maior e o menor.
b) No grau superlativo absoluto, intensifica-se a característica atribuída pelo
adjetivo a um determinado ser, transmitindo ideia de excesso. O superlativo
absoluto pode ser analítico ou sintético:
I – O superlativo absoluto analítico é formado normalmente com a
participação de um advérbio:
Você é muito crítico. Ele é demasiadamente exigente.
Somos excessivamente tolerantes.
II – O superlativo absoluto sintético é expresso com a participação
de sufixos. O mais comum deles é –íssimo; nos adjetivos terminados em
vogal, esta desaparece ao ser acrescentado o sufixo do superlativo:
Trata-se de um artista originalíssimo. Ele é exigentíssimo.
Seremos tolerantíssimos.

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Vários adjetivos possuem formas irregulares para exprimir o grau


superlativo absoluto sintético. Muitas dessas irregularidades ocorrem porque o
adjetivo, ao receber o sufixo, reassume a forma latina. É o caso dos
terminados em –vel, que assumem a terminação –bilíssimo (volúvel,
volubilíssimo; indelével, indelebilíssimo). Na relação a seguir, você encontrará
muitas formas irregulares do superlativo absoluto sintético. Observe que
algumas são de uso comum (facílimo e dificílimo, por exemplo), enquanto
outras pertencem à linguagem formal (acérrimo e pulquérrimo, por exemplo).
Adjetivo Superlativo absoluto Adjetivo Superlativo absoluto
sintético sintético
acre acérrimo geral generalíssimo
ágil agílimo grande máximo
agudo acutíssimo humilde humílimo
9
alto altíssimo, supremo incrível incredibilíssimo
amargo amaríssimo infame infamérrimo
amável amabilíssimo inimigo inimicíssimo
amigo amicíssimo jovem juveníssimo
antigo antiquíssimo livre libérrimo
áspero aspérrimo magnífico magnificentíssimo
atroz atrocíssimo magro macérrimo ou
magríssimo
audaz audacíssimo manso mansuetíssimo
benéfico beneficentíssimo mau péssimo
benévolo benevolentíssimo miserável miserabilíssimo
bom boníssimo ou ótimo miúdo minutíssimo
capaz capacíssimo negro Nigérrimo ou
negríssimo
célebre celebérrimo nobre nobilíssimo
comum comuníssimo notável notabilíssimo
cruel crudelíssimo pequeno mínimo
difícil dificílimo perspicaz perspicacíssimo
doce dulcíssimo pessoal personalíssimo
eficaz eficacíssimo pobre paupérrimo,
pobríssimo
fácil facílimo possível possibilíssimo
feliz felicíssimo pródigo prodigalíssimo
feroz ferocíssimo próspero prospérrimo
fiel fidelíssimo sábio sapientíssimo
frágil fragílimo sagrado sacratíssimo
frio friíssimo ou soberbo superbíssimo
frigidíssimo
Locuções adjetivas: Em muitos casos, prefere-se usar, no lugar de um
adjetivo, uma expressão formada por mais de uma palavra para caracterizar o
substantivo. Essa expressão, que tem o mesmo valor e o mesmo sentido de
um adjetivo, recebe o nome de locução adjetiva. Observe alguns exemplos:
Noite de chuva (chuvosa) Atitudes de anjo (angelical)
Pneu de trás (traseiro) Menina do Brasil (brasileira)

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TJ SP 2017 Psicólogo (banca VUNESP)


Querendo-se intensificar o sentido das expressões “dias angustiosos e
terríveis” e “Fadinha ficou boa, completamente boa”, elas podem ser
reescritas, em conformidade com a norma-padrão, respectivamente, das
seguintes formas:
(A) dias angustiosíssimos e terrivíssimos; Fadinha ficou boa, boíssima.
(B) dias muito angustiosos e muito terríveis; Fadinha ficou boa, boazíssima.
(C) dias angustiosíssimos e terribilíssimos; Fadinha ficou boa, boíssima.
(D) dias muito angustiosos e terribilíssimos; Fadinha ficou boa, boníssima.
(E) dias muito angustiosos e terrivíssimos; Fadinha ficou boa, boníssima.
Comentário: Para se intensificar as características, podemos empregar os
superlativos absolutos analíticos (muito + adjetivo) ou sintéticos (por meio do
sufixo –íssimo).
==d9788==

Assim, devemos trabalhar por eliminação.


7
Certamente, você sabe que não existem as palavras “terrivíssimos” e
“boíssima”.
O superlativo absoluto analítico de “angustiosos” é “muito angustiosos”;
de “terrível” é “muito terrível”, de “boa” é “muito boa”.
O superlativo absoluto sintético de “angustiosos” é “angustiosíssimos”;
de “terrível” é “terribilíssimo”, de “boa” é “boníssima”.
Assim, a alternativa correta é a (D).
Gabarito: D

MPE SP 2016 Oficial de Promotoria (banca VUNESP)


No trecho – Bombeiros mineiros deverão receber treinamento... –, a
expressão em destaque é formada por substantivo + adjetivo, nessa ordem.
Essa relação também se verifica na expressão destacada em:
a) A imprudente atitude do advogado trouxe-me danos.
b) Entrou silenciosamente, com um espanto indisfarçável.
c) Alguma pessoa teve acesso aos documentos da reunião?
d) Trata-se de um lutador bastante forte e preparado.
e) Estiveram presentes à festa meus estimados padrinhos.
Comentário: A expressão “Bombeiros mineiros” é constituída do substantivo
“bombeiros” e o adjetivo “mineiros”. Assim, devemos encontrar expressão
com essa mesma constituição respectivamente.
Na alternativa (A), “imprudente” é adjetivo e “atitude” é substantivo,
respectivamente.
A alternativa (B) é a correta, pois “espanto” é substantivo e
“indisfarçável” é adjetivo.
Na alternativa (C), “Alguma” é pronome indefinido, o qual tem valor
adjetivo, e “pessoa” é substantivo, respectivamente.
Na alternativa (D), “bastante” é advérbio de intensidade e “forte” é
adjetivo, respectivamente.
Na alternativa (E), “estimados” é adjetivo e “padrinhos” é substantivo,
respectivamente.

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Gabarito: B

Prefeitura de Torres-RS 2016 Agente Administrativo (banca Fundatec)


Para responder à questão, considere o seguinte trecho:
Com planos, seus interesses focam naquilo que está sendo construído, e
informações novas tendem a melhorar as condições e viabilizar aquilo que
parecia pouco viável. Planeje e transforme – o momento é bom para isso.
Assinale a alternativa que apresenta de forma correta e respectiva a
classificação gramatical das palavras sublinhadas.
a) substantivo – pronome – artigo
b) adjetivo – pronome – pronome
c) advérbio – artigo – preposição
d) advérbio – pronome – pronome 8
e) adjetivo – artigo – pronome
Comentário: Sabemos que o substantivo “informações” é seguido do
adjetivos “novas”. Em seguida, o substantivo “condições” é precedido do
artigo “as”. Assim, já sabemos que a alternativa (E) é a correta.
Gabarito: E

Prefeitura de Apuiarés 2014 Agente de Administração (banca Consulplan)


CONTINHO
Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de
Pernambuco. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na poeira
do caminho, imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo:
_ Você aí, menino, para onde vai essa estrada?
_ Ela não vai, não: nós é que vamos nela.
_ Engraçadinho duma figa! Como se chama?
_ Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Zé.
(Paulo Mendes Campos. Crônica 1. São Paulo: Ática, 2002.p.76)
Em relação aos adjetivos “barrigudinho” e “engraçadinho”:
i) Ambos são formados pelo mesmo processo.
ii) O segundo adjetivo sofre apreciação afetiva positiva.
iii)Ambos os adjetivos sofrem apreciação afetiva positiva.
a) I e II estão corretas.
b) Apenas I está correta.
c) Apenas III está correta.
d) Nenhuma das afirmações está correta.
Comentário: Os vocábulos “barrigudinho” e “Engraçadinho” são adjetivos
derivados, pois “barrigudo” “engraçado” receberam o sufixo “inho”. Assim,
aqueles adjetivos foram formados pelo mesmo processo: derivação sufixal.
Deve-se notar que ambos os adjetivos não receberam o sufixo “-inho”
com valor afetivo positivo, tendo em vista o contexto. O primeiro adjetivo está
relacionado a “triste”. O segundo está relacionado à expressão “duma figa”.
Assim, percebe-se que há um tom negativo.
Gabarito: B

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Avape 2013 Advogado (banca Consulplan)


O fragmento de texto que NÃO apresenta nenhum tipo de intensificação é
A) “Não mexa com o amor de um diferente.”
B) “Os diferentes muito inteligentes percebem…”
C) “Só os diferentes mais fortes do que o mundo...”
D) “O diferente é um ser sempre mais próximo da perfeição.”
E) “Nessas moradas estão os maiores tesouros da ternura humana...”
Comentário: A alternativa (B) apresenta o intensificador “muito”, advérbio de
intensidade, pois modifica o adjetivo “inteligentes”. Assim, há o adjetivo
superlativo absoluto analítico “muito inteligentes”.
A alternativa (C) apresenta o intensificador “mais”, advérbio de
intensidade, pois modifica o adjetivo “fortes”. Assim, há o adjetivo
8
comparativo de superioridade “mais fortes do que”.
A alternativa (D) apresenta o intensificador “mais”, advérbio de
intensidade, pois modifica o adjetivo “próximo”.
A alternativa (E) apresenta o intensificador “maiores”, o qual é um
adjetivo superlativo relativo de superioridade.
Já a alternativa (A) nada apresenta como intensificador. É ela que deve
ser marcada como correta.
Gabarito: A

Prefeitura de Barra Velha - 2012 – Advogado (banca Consulplan)


Possui papel adjetivo no segmento a seguir, o termo em destaque
A) “controlar o ímpeto de seus bichos”
B) “coisa decerto mais interessante a fazer no quintal”
C) “Quando o DNA de Rin-tin-tin ameaça”
D) “neste mundo cão em que vivemos”
E) “tenha alguma chance de dar certo”
Comentário: A palavra que possui papel adjetivo é aquela que caracteriza
outra. Nas alternativas (A) e (C), os vocábulos “ímpeto” e “DNA” (uma sigla
de um substantivo composto) são substantivos. Note que eles denominam
algo, além de serem precedidos do artigo “o”.
Na alternativa (B), “decerto” é um advérbio de certeza: “coisa
certamente mais interessante...”
A alternativa (D) é a correta, pois o vocábulo “cão” normalmente é um
substantivo, porém, neste contexto, ele está caracterizando “mundo”.
Na alternativa (E), o vocábulo “chance” é um substantivo. Note que ele
denomina algo, além de ser precedido do pronome indefinido “alguma”.
Gabarito: D

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Preposição
A preposição é palavra que não se flexiona e liga palavras ou orações
reduzidas. Essa ligação pode se dar pela regência verbal ou nominal, a qual
chamamos de preposição relacional ou pela necessidade de sentido, a qual é
chamada de preposição nocional.
Assim, normalmente as preposições que iniciam o objeto indireto, o
complemento nominal, as orações subordinadas substantivas objetivas
indiretas e as completivas nominais são as relacionais e não possuem sentido.
Já as preposições que iniciam adjuntos adverbiais, adjuntos adnominais e
orações subordinadas adverbiais reduzidas são as nocionais.
Exemplos com preposições relacionais:
Obedeço aos meus princípios. Sou obediente aos meus princípios.
VTI objeto indireto VL + predicativo complemento nominal

Tenho certeza de que você será aprovado.


oração principal oração subordinada substantiva completiva nominal

Não duvide de que você será aprovado.


oração principal oração subordinada substantiva objetiva indireta

Exemplos com preposições nocionais:


Estou sem recursos. Estudei a aula de Regência Verbal
VI adjunto adverbial de modo VTD adjunto adnominal
objeto direto

Comprei esta aula para realizar muitos exercícios.


oração principal oração subordinada adverbial de finalidade

Além dessa divisão das preposições, as palavras exclusivamente de valor


preposicional são chamadas preposições essenciais (a, ante, após, até, com,
contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás); e as
palavras de outras classes gramaticais que, em determinados contextos,
podem atuar como preposições são chamadas de preposições acidentais
(como=na qualidade de, exceto, fora, mediante, salvo, senão, tirante).
Como advogado, não é conveniente agir dessa forma.
O conjunto de duas ou mais palavras que tem o valor de uma preposição
é chamado de locuções prepositivas. A última palavra dessas locuções é
sempre uma preposição: abaixo de, acerca de, acima de, ao lado de, a
respeito de, a despeito de, de acordo com, dentro de, embaixo de, em cima
de, em frente a, em redor de, graças a, junto a, junto de, perto de, por causa
de, por cima de, por trás de etc
Várias preposições ligam-se a palavras de outras classes gramaticais,
passando a constituir um único vocábulo. Essa ligação se dá por combinação
ou contração.

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a) Ocorre combinação quando a preposição, ao unir-se a outra palavra,


mantém todos os seus fonemas. É o que acontece entre a preposição a e o
artigo masculino o, os: ao, aos.
b) Ocorre contração quando a preposição, ao unir-se a outra palavra, sofre
modificações em sua estrutura fonológica. As preposições de e em, por
exemplo, formam contrações com os artigos e com diversos pronomes,
originando formas como as seguintes: do, dos, da, das, num, numa, numas,
disto, disso, daquilo, naquele, naqueles, naquela, naquelas, pelo, pelos, pela,
pelas.
c) A contração da preposição a com artigos ou pronomes demonstrativos a, as
ou com o a inicial dos pronomes aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo
recebe o nome de crase: à, às, àquele, àqueles, àquela, àquelas, àquilo.
Observação: Deve-se evitar a contração de preposição que inicia orações
preposicionadas com o sujeito dela, em construções como “Está na hora da
onça beber água”. O ideal é a separação. Veja:
Está na hora de a onça beber água.
Neste caso, perceba que a preposição “de” é exigida pelo substantivo “hora”
para iniciar a oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de
infinitivo “de a onça beber água” (Está na hora disso.), e o sujeito do verbo
“beber” é apenas “a onça”, sem a preposição “de”. Por isso, devemos evitar a
contração.
Vejamos, agora, os principais valores e empregos das preposições:
A: Normalmente introduz o objeto indireto, o complemento nominal e o
adjunto adverbial. Pode, ainda, ligar os verbos de uma locução (estou a
entender). Veja os principais sentidos da preposição nocional “a”:
1) causa ou motivo: morrer à fome; acordar aos gritos das crianças; voltar a
pedido dos amigos.
2) conformativa: puxar ao pai; sair à mãe.
3) destino (em correlação com a preposição de): de São Paulo a Salvador;
daqui a Belo Horizonte.

Ante: Normalmente introduz adjunto adverbial, indicando posicionamento:


1) lugar: em frente a, perante: A verdade está ante nossos olhos;
2) causa: em consequência de; diante de: Ante os protestos, recuou da
decisão.
Observação: A preposição “ante” não admite outra preposição em
seguida. Assim, não se pode dizer “Ante a ela...”, o correto é “Ante ela...”.
O mesmo ocorre com “perante”: “Chorou perante ela.”
Veja que a preposição “ante” tem como sinônimas as locuções
prepositivas “em frente a”, “em consequência de”, “diante de”, as quais
obrigatoriamente são finalizadas com a preposição “de”.

Até: Normalmente introduz adjunto adverbial; indica o limite, o término de


movimento, e, acompanhando substantivo com artigo (definido ou indefinido),
pode vir ou não seguida da preposição a:
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Caminharam até a entrada do estacionamento. ou


Caminharam até à entrada do estacionamento.
Observação: Não devemos confundi-la com a palavra denotativa de inclusão
“até”, que se usa para reforçar uma declaração com o sentido de “inclusive”,
“também”, “mesmo”, “ainda”. Isso é importante, porque a preposição pede
pronome pessoal oblíquo: João chegou até mim e disse tudo.
Já a palavra denotativa exige pronome pessoal reto: Até eu acreditei nele.

Com: A preposição “com” introduz objeto indireto, complemento nominal,


adjunto adverbial e indica estas relações:
1) causa: assustar-se com o trovão; ficar pobre com a inflação.
2) companhia: ir ao cinema com alguém; regressar com amigos.
3) concessão: com mais de 80 anos, ainda tem planos para o futuro; com ser
imperfeito, o homem constrói máquinas perfeitas.
4) instrumento: abrir a porta com a chave, matar alguém com as mãos.
5) matéria: vinho se faz com uva.
6) modo: andar com cuidado; tratar com carinho.
7) oposição: jogar com (= contra) os ingleses.
8) referência: com sua irmã aconteceu diferente; comigo sempre é assim.
9) simultaneidade (tempo): o povo canta, com os soldados, o Hino Nacional;
com o tempo os frutos amadurecem; hoje, em todas as atividades a mulher
concorre com o homem.

Contra: Introduz objeto indireto ou adjunto adverbial e indica estas relações:


1) oposição: jogar contra os ingleses; lançar uma pedra contra alguém; remar
contra a maré; depor contra alguém; ser contra o governo.
2) direção: olhar contra o sol.
3) proximidade ou contiguidade: apertar alguém contra o peito; cingir contra o
coração a bandeira.

De: A preposição “de” introduz objeto indireto, complemento nominal, agente


da passiva, adjunto adnominal, adjunto adverbial e indica estas relações:
1) assunto: falar de futebol.
2) causa: morrer de fome; tremer de medo; chorar de saudade.
3) conteúdo: xícara de café; maço de cigarros.
4) definição: homem de bom-senso; pessoa de coragem.
5) dimensão: prédio de dois andares; sala de vinte metros quadrados.
6) fim: dar-lhe algo de beber; automóvel de passeio.
7) instrumento ou meio: apanhar de chicote; briga de faca, brincar de mão,
viajar de avião, viver de ilusões.
8) lugar (de origem): vir de Madri; descender de alemães; ver de perto.
9) matéria: corrente de ouro; chapéu de palha; material feito de plástico.
10) medida ou extensão: régua de 30cm, rua de 20km.
11) modo: olhar alguém de frente, ficar de pé.
12) posse: casa de Luís, olhar de Maísa.
13) preço: caderno de um real.

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14) qualidade: vender artigo de primeira.


15) semelhança ou comparação: olhos de gata, atitudes de imbecil.
16) tempo: dormir de dia, estudar de tarde, perambular de noite.

Desde: Introduz adjunto adverbial e indica estas relações:


1) lugar: dormir desde lá até cá.
2) tempo: desde ontem estou assim.
É errada a construção “desde de”: desde de 1945 isso não acontece por aqui.

Em: Introduz objeto indireto, complemento nominal e adjunto adverbial e


indica estas relações:
1) estado ou qualidade: ferro em brasa; televisor em cores; foto em branco e
preto; votos em branco.
2) fim: vir em socorro; pedir em casamento.
3) forma ou semelhança: juntar as mãos em conchas.
4) limitação: em Matemática nunca foi bom aluno.
5) lugar: ficar em casa; o jantar está na mesa.
6) meio: pagar em cheque; indenizar em ações.
7) modo: ir em turma, em bando, em pessoa; escrever em francês.
8) preço: avaliar a casa em milhares de reais.
9) sucessão: de grão em grão; de porta em porta.
10) tempo: fazer a viagem em quatro horas; o fogo destruiu o edifício em
minutos, no ano 2000.
11) transformação ou alteração: mudar a água em vinho, transformar reais em
dólares.

Entre: Introduz adjunto adverbial e indica posição intermediária:


1) lugar: os Pireneus estão entre a França e a Espanha; ficar entre os
aprovados.
2) meio social: entre os índios se age dessa forma.
3) reciprocidade: entre mim e ela sempre houve harmonia; entre nós há paz.
4) tempo: ela virá entre dez e onze horas.

Para: Introduz complemento nominal, adjunto adverbial e pode indicar estas


relações:
1) consequência: estar muito alegre para preocupar-se com mesquinharias;
ser bastante inteligente para não cair em esparrela.
2) fim: nascer para o trabalho; vir para ficar; chegar para a conferência.
3) lugar de destino, direção: ir para Madri; apontar o dedo para o céu.
Observação: Não é de rigor, mas a preposição “para”, com valor de lugar
de destino dá ideia de estada permanente ou definitiva; ao contrário da
preposição “a”, que geralmente exprime breve regresso: De fato, vamos para
o céu, para o inferno, etc.
Deve-se evitar a construção “Vamos ao céu, ao inferno”, porque de tais
lugares não há regresso.

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4) proporção: As baleias estão para os peixes assim como nós estamos para as
galinhas.
5) em benefício: Busque para mim aquele lençol, menino.
6) tempo: Aqui tem água para dois dias apenas. Para o ano irei a Salvador. Lá
para o final de dezembro viajaremos.
7) opinião: Para mim o Brasil nunca teve políticos de verdade.

Perante: Introduz adjunto adverbial e indica a relação de lugar (posição em


frente): Perante o juiz, negou o crime.
Seu sentido se estende ao posicionamento sobre algo:
Perante tais circunstâncias, inclinei-me a defender o réu.
Observação: Esta preposição não admite outra preposição em seguida. Assim,
não use perante a: perante a Deus, perante ao juiz, etc.

Por: Introduz objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva,


adjunto adverbial e pode indicar estas relações:
1) causa: encontrar alguém por uma coincidência; foi preso por vadiagem, por
isso é que a chamei.
2) conformativa: tocar pela partitura; copiar pelo original.
3) favor: morrer pela pátria; lutar pela liberdade; falar pelo réu.
4) lugar: ir por Bauru, morar por aqui.
5) medida: vender bolacha por quilo.
6) meio: ler pelo rascunho; ir por terra; levar pela mão; contar pelos dedos;
enviar pelo Correio; mandar um recado por alguém.
7) modo: proceder à chamada de alunos por ordem alfabética; saber por alto o
que aconteceu.
8) preço: comprar o livro por dois reais; vender a mercadoria pelo custo.
9) quantidade: chorar por três vezes; perder por O a 2.
10) substituição: deixar o certo pelo duvidoso; comprar gato por lebre; jurar
por Deus; valer por cinco homens.
11) tempo: estarei lá pelo Natal; viver por muitos anos; brincar só pela
manhã.
Sem: Introduz adjunto adnominal e adjunto adverbial e indica a relação de
ausência ou desacompanhamento (que pode ser vista como modo): estar sem
dinheiro; palavras sem sentido; sem o empréstimo, não construiremos a casa;
não se vive sem oxigênio.
Sob: Introduz adjunto adverbial e indica estas relações:
1) lugar (posição inferior): ficar sob o viaduto.
2) modo: sair sob pretexto não convincente.
3) tempo: houve muito progresso no Brasil sob D. Pedro II.
Sobre: Introduz adjunto adverbial e indica estas relações:
1) assunto: conversar sobre política; falar sobre futebol.
2) direção: ir sobre o adversário.
3) excesso: sobre ser ignorante, era presunçoso.

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4) lugar (posição superior): o avião caiu sobre uma lavoura de arroz; flutuar
sobre as ondas.

Trás: No português atual, a preposição trás não é usada isoladamente; atua,


sempre, como parte de outras expressões: nas locuções adverbiais “para trás”
e “por trás” (ficar para trás, chegar por trás) e na locução prepositiva “por trás
de” (ficar por trás do muro).

Observações:
a) Muitas vezes, numa locução, a preposição “a” pode ser trocada por outra,
sem que isso acarrete prejuízo de construção ou de significado. Eis alguns
exemplos: à/com exceção de, a/ em meu ver, a/com muito custo, em frente
a/de, rente a/com, à/na falta de, a/em favor de, em torno a/de, junto
a/com/de.
b) Com o verbo ter, usa-se “de” ou “que”, havendo ideia de obrigatoriedade ou
necessidade: Tenho de/que viajar amanhã sem falta.
Temos de/que terminar isto ainda hoje.
O “que”, neste caso, é uma preposição.
c) A preposição “de” faz parte do adjetivo superlativo relativo, indicando
limitação de um grupo:
Ele é o mais exigente de todos os irmãos.
Você é o menos crítico do grupo.
TJ SP 2017 Psicólogo (banca VUNESP)
Fragmento do texto: A decisão de Nicolás Maduro de elevar a meio milhão
os milicianos armados com fuzil na Venezuela é a pior de suas ideias ruins.
Sugere que Maduro prevê a decisão da discórdia venezuelana por meio
das armas. Caso não o seja, nem por isso se extinguirá o mal do
armamentismo: vai prolongar-se na criminalidade típica de uma população
armada e, em grande parte, indesarmável. Ainda por motivos mais
econômicos, os venezuelanos fogem em massa. Seu número cresce. O Brasil
está atrasado, como se indiferente, nas providências para essa emergência
social.
No trecho “Ainda por motivos mais econômicos, os venezuelanos fogem em
massa.”, a preposição em destaque forma uma expressão cuja circunstância
traduz ideia de
(A) causa.
(B) intensidade.
(C) modo.
(D) consequência.
(E) finalidade.
Comentário: A preposição “por” traduz um valor de causa. Note que tal
preposição poderia ser substituída por “devido a”, “por causa de”.
Gabarito: A

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PM SP 2017 Soldado (banca VUNESP)


Um sinônimo para o vocábulo destacado em “Pesquisas mostram que apenas
a repetição automática pode até impedir que você entenda o que está
expondo.” é:
(A) talvez.
(B) irremediavelmente.
(C) coincidentemente.
(D) inclusive.
(E) com certeza.
Comentário: A preposição “até” pode ser empregada para transmitir um
limite (temporal ou de lugar), por exemplo:
Fui até à sua casa. Estudei até às 19 horas.
Mas também pode ser empregada como palavra denotativa de inclusão
e pode ser substituída por “inclusive”, “ainda”, “também”. Veja:
“Pesquisas mostram que apenas a repetição automática pode até impedir que
você entenda o que está expondo.”
“Pesquisas mostram que apenas a repetição automática pode inclusive
impedir que você entenda o que está expondo.”
“Pesquisas mostram que apenas a repetição automática pode também
impedir que você entenda o que está expondo.”
Assim, a alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D

UNIFESP 2016 Técnico (banca VUNESP)


Assinale a alternativa em que a preposição “de” expressa sentido de origem.

a) Mas existem outras figuras capazes de chamar a atenção.


b) “Agora posso realizar um sonho que trago da infância”.
c) Nada surpreendente, não fosse a idade do Takeshi...
d) ... pensam em desistir por causa de um fracasso.
e) E aí de novo ele dá um exemplo.
Comentário: A alternativa correta é a (B), pois entendemos que alguém traz
algo desde a infância (origem), partindo daquela época.
Na alternativa (A), a preposição “de” é relacional, isto é, é regida pelo
adjetivo “capazes” e inicia uma oração subordinada substantiva completiva
nominal.
Na alternativa (C), a preposição “de” é nocional, isto é, transmite
sentido de posse e inicia o adjunto adnominal “do Takeshi”.
Na alternativa (D), a preposição “de” é nocional, isto é, transmite
sentido de causa, porque faz parte da locução prepositiva “por causa de”.
Na alternativa (E), a preposição “de” é nocional, isto é, transmite
sentido de modo, porque faz parte da locução adverbial “de novo”.
Gabarito: B

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IF AP 2016 Auxiliar em Administração (banca FUNIVERSA)


Fragmento do texto: Pode-se dizer que o trabalho de levar informações
científicas precisas sobre cognição e aprendizagem a professores seja
responsabilidade de faculdades de educação, estados, distritos e organizações
profissionais de professores, mas essas instituições mostraram pouco
interesse na função. Um conselho nacional de revisão neutro seria a resposta
mais simples e rápida para um problema que é um grande obstáculo para a
melhoria em muitas escolas.
A preposição “sobre” (linha 2) expressa ideia de
a) finalidade.
b) lugar.
c) modo.
d) meio.
e) assunto.
Comentário: Veja que o contexto permite que troquemos a preposição
“sobre” por “a respeito de”, “acerca de”. Assim, seu valor é de assunto e a
alternativa (E) é a correta.
Gabarito: E

IF AP 2016 Auxiliar em Administração (banca FUNIVERSA)


Fragmento do texto: Podemos entender cultura como uma dimensão do
processo social e utilizá-la como um instrumento para compreender as
sociedades contemporâneas. O que não podemos fazer é discutir sobre cultura
ignorando as relações de poder dentro de uma sociedade ou entre sociedades.
Em “um instrumento para compreender as sociedades contemporâneas” (linha
2), a preposição “para”
(A) indica a direção de um movimento.
(B) expressa duração.
(C) denota uma ideia de finalidade.
(D) expressa proporção.
(E) introduz o destinatário da ação.
Comentário: A preposição “para” tem valor de finalidade, pois entendemos
que há uma intenção, um objetivo. Tanto assim que podemos substituir tal
preposição por “a fim de”. Dessa forma, a alternativa correta é a (C).
Gabarito: C

DPE MT 2015 – Analista (banca FGV)


“A água da chuva armazenada em casa não pode ser usada para beber, tomar
banho e cozinhar porque ela contém uma alta concentração de poluentes
atmosféricos, que podem causar mal à saúde. Essa água só é indicada para
consumo com tratamento químico, feito somente por especialistas, não
bastando ferver ou filtrar. Por isso, é melhor usá-la apenas na limpeza da
casa”.
Assinale a opção que apresenta o conectivo sublinhado nesse segmento que
tem um sinônimo incorretamente indicado.
(A) para = a fim de.

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(B) porque = visto que.


(C) com = após.
(D) por = com.
(E) na = para a.
Comentário: A alternativa (A) está correta, porque a preposição “para” tem
valor de finalidade, da mesma forma que a locução prepositiva “a fim de”.
A alternativa (B) está correta, porque a conjunção “porque” tem valor
de causa, da mesma forma que a locução conjuntiva “visto que”.
A alternativa (C) está correta, porque a preposição “com”, neste
contexto, traduz valor temporal, pois entendemos do contexto que essa água
só é indicada para consumo depois de passar por tratamento químico. Assim,
podemos substituir “com” por “após”.
A alternativa (D) é a errada, pois a preposição “por” indica o agente da
ação de realizar o tratamento químico. A substituição dessa preposição por
“com” transmitiria um sentido diferente: o de que o tratamento químico seria
realizado apenas na presença dos especialistas, isto é, os especialistas não
realizariam tal ação, eles apenas assistiriam a ela. Ademais, tal preposição
inicia o agente da passiva, por isso só cabe a preposição “por”, neste
contexto.
A alternativa (E) está correta, pois a preposição “em” está sendo
empregada com valor de finalidade, por isso pode ser substituída pela
preposição “para”.
Gabarito: D

DPE MT 2015 – Analista (banca FGV)


Diminuir a higiene pessoal
Deixar de escovar os dentes, de lavar a louça ou de dar descarga, acumulando
sujeira no corpo e em casa, não são as melhores formas de economizar água,
porque não adianta optar por isso em troco da saúde. O ideal é economizar
usando um copo com água na escovação, diminuindo a louça usada para
cozinhar (levar à panela à mesa em vez de usar um refratário) e usar água de
reuso no vaso sanitário.
“levar à panela à mesa em vez de usar um refratário”
Seria conveniente que não se confundisse a expressão sublinhada com “ao
invés de”, como ocorre na seguinte frase
(A) “Os fregueses bebem suco se frutas em vez de água.”
(B) “Preferimos lanches em vez de grandes jantares.”
(C) “Muitos casais viajam em vez de ficar em casa.”
(D) “Comeram churrasco em vez de feijoada.”
(E) “Usam os celulares em vez de telefones fixos.”
Comentário: A expressão “ao invés de” significa o inverso, o oposto de
alguma coisa. Já “em vez de” significa em lugar de.
Assim, entendemos que “Os fregueses bebem suco se frutas no lugar
de água.” (suco não é oposto de água); “Preferimos lanches no lugar de
grandes jantares.” (lanches não são opostos de jantares), “Comeram
churrasco no lugar de feijoada.” (churrasco não é oposto de feijoada) e
“Usam os celulares no lugar de telefones fixos.” (celulares não são opostos

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de telefones fixos). Assim, não há oposição entre os elementos, mas um no


lugar de outro, uma variação. Agora, veja que o ato de viajar pode ser
entendido como oposição ao ato de ficar em casa, isto é, viajar e não viajar.
Assim, o ideal é o emprego da expressão “ao invés de”. Veja:
“Muitos casais viajam ao invés de ficar em casa.”
Gabarito: C

TJ RJ 2015 – Analista Judiciário (banca FGV)


“As coisas adquirem propriedades novas quando vamos em direção a elas com
novos projetos”; o termo que equivale exatamente ao segmento sublinhado é:
(A) ao encontro delas;
(B) de encontro a elas;
(C) junto delas;
(D) em companhia delas;
(E) contra elas.
Comentário: A locução prepositiva “em direção a” transmite a ideia de
direcionamento, rumar a um sentido. O mesmo sentido é encontrado em “ao
encontro de”. Assim, a alternativa (A) é a correta.
A alternativa (B) está errada, pois a locução prepositiva “de encontro a”
transmite valor de choque, oposição.
A alternativa (C) está errada, pois a locução “junto delas” não transmite
uma ideia de direcionamento a, mas simplesmente de proximidade.
A alternativa (D) está errada, pois a locução “em companhia delas” não
transmite uma ideia de direcionamento a, mas simplesmente de companhia,
proximidade.
A alternativa (E) está errada, pois a preposição “contra” transmite valor
de choque, oposição.
Gabarito: A

TJ RJ 2015 – Analista Judiciário (banca FGV)


“O ornitorrinco, por exemplo, percebe com seu bico, parecido com o dos
patos, as descargas elétricas produzidas pelos camarões, a um metro de
distância. As abelhas percebem as alterações elétricas causadas por uma
tempestade distante e voltam para a colmeia; as serpentes detectam o calor
de suas vítimas; os morcegos percebem o eco dos sons que lançam.”
O termo que indica corretamente o seu sentido no contexto é:
(A) com / companhia;
(B) pelos / meio;
(C) a / direção;
(D) por / agente;
(E) para / finalidade.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a preposição “com” transmite
valor de meio.
A alternativa (B) está errada, pois a preposição “por” (por+os=pelos)
inicia o termo sintático agente da passiva. Assim, tem valor agente.
A alternativa (C) está errada, pois a preposição “a” transmite valor de

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distância (lugar).
A alternativa (D) é a correta, pois a preposição “por” inicia o termo
sintático agente da passiva. Assim, tem valor agente.
A alternativa (E) está errada, pois a preposição “a” transmite valor de
direção (lugar).
Gabarito: D

DPE RO 2015 – Técnico Administrativo (banca FGV)


“O programa de medicamentos genéricos, criado no Brasil em 1999 com a
promulgação da Lei 9787...”; “Atualmente temos mais de 21 mil
apresentações, sendo possível tratar, com medicamentos genéricos, a maioria
das doenças...”.
A frase abaixo em que a preposição COM tem o mesmo valor semântico que
apresenta nas frases acima é:
(A) Anda com o violão debaixo do braço.
(B) Ele está em desacordo com a família.
(C) Os pais são dóceis com os filhos.
(D) O jarro com vinho está sobre a mesa.
(E) Mexeu no braseiro com um garfo.
Comentário: A preposição “com” tem valor de meio (ou instrumento), isto é,
o meio utilizado para a criação do programa de medicamentos genéricos foi a
promulgação da Lei 9787. O meio utilizado para tratar a maioria das doenças
foram os medicamentos genéricos.
A alternativa (A) está errada, porque a preposição “com” tem valor de
modo (Anda como? Com o violão debaixo do braço. O violão não é o meio
utilizado para andar, concorda?!).
A alternativa (B) está errada, porque a preposição “com” não tem valor
semântico, ela é o resultado da regência do substantivo “desacordo”.
A alternativa (C) está errada, porque a preposição “com” tem valor de
referência (dóceis em proveito dos filhos, em relação a eles).
A alternativa (D) está errada, porque a preposição “com” tem valor de
conteúdo (o jarro contém vinho).
A alternativa (E) é a correta, pois “com um garfo” traduz valor de
instrumento, isto é, um meio utilizado para realizar a ação de mexer no
braseiro.
Gabarito: E

Várias questões de preposição são trabalhadas na aula de sintaxe da


oração. Agora, falaremos sobre o advérbio!
O advérbio é palavra que não varia e transmite circunstância. Ela pode
modificar o verbo, o adjetivo, outro advérbio e também toda uma oração.
Vemos na aula de sintaxe que sua função sintática é a de adjunto adverbial.
Pode haver duas ou mais palavras com valor de um advérbio. A elas
chamamos locução adverbial, a qual é iniciada por uma preposição.

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Os principais advérbios e locuções adverbiais são de:

1) Lugar: aqui, aí, ali, cá, lá, acolá, além, aquém, longe, perto, dentro,
adiante, defronte, onde, acima, abaixo, atrás, em cima, por fora, de cima, à
direita, à esquerda, ao lado, de fora, alhures (= em outro lugar) nenhures (=
em nenhum lugar), algures (= em algum lugar) etc.
Deixei minha carteira ali. Estavam todos atrás da porta.
2) Tempo: hoje, ontem, anteontem, amanhã, atualmente, brevemente,
sempre, nunca, jamais, cedo, tarde, antes, depois, logo, já, agora, ora, então,
outrora, aí, quando, à noite, à tarde, de manhã, de vez em quando, às vezes,
de repente, hoje em dia etc.
Ontem falei com ela. Estudaram à noite.
3) Modo: bem, mal, assim, depressa, devagar, às claras, às pressas, à
vontade, à toa, de cor, de mansinho, de cócoras, em silêncio, com rancor, sem
medo, frente a frente, face a face, facilmente (e a maioria dos terminados em
–mente), rapidamente, lentamente etc.
Eles entraram depressa. Ela está bem.
4) Intensidade: muito, pouco, mais, menos, ainda, tão, bastante, assaz,
demais, bem, tanto, de pouco, deveras, quanto, quase, apenas, mal, de todo
etc.
Meu irmão estuda muito. (ligado ao verbo estuda)
Ela é muito alta. (ligado ao adjetivo alta)
Seu colega escreve muito bem. (ligado ao advérbio bem)
5) Afirmação: sim, decerto, efetivamente, seguramente, realmente,
certamente, sem dúvida, por certo, com certeza etc.
Iremos realmente. Estarei aí amanhã com certeza.
6) Negação: não.
Não participarei da reunião.
7) Dúvida: talvez, acaso, porventura, quiçá, provavelmente, possivelmente,
eventualmente etc.
Talvez ele acerte tudo.
Além dessas circunstâncias, veja outras que só podem ocorrer com
locuções adverbiais:
1) De causa: Tremia de frio.
2) De meio: Iremos de navio.
3) De instrumento: Cortou-se com a lâmina.
4) De condição: As feras não vivem sem carne.
5) De concessão: Foi à praia apesar do temporal.
6) De conformativa: Agiu conforme a situação.
7) De assunto: Conversaram sobre a situação.
8) De fim ou finalidade: Sempre viveu para o estudo.
9) De companhia: Saiu com o pai.

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Também é importante ressaltarmos os advérbios interrogativos, os quais


são empregados em frases interrogativas diretas ou indiretas. Esses advérbios
podem exprimir lugar, tempo, modo, causa ou preço:
1) De lugar: onde?
Onde está o material? Ignoro onde está o material.
2) De tempo: quando?
Quando virá o cientista? Não sei quando virá o cientista.
3) De modo: como?
Como aconteceu o acidente?
Desconhecemos como aconteceu o acidente.
4) De preço ou valor: quanto?
Quanto custa o aparelho? Não me disseram quanto custa o aparelho.
5) De causa: por que?
Por que ele faltou? Explique-me por que ele faltou.
Nessas construções, perceba que a frase interrogativa direta é a que
termina com ponto de interrogação, e a interrogativa indireta normalmente
possui verbo transitivo direto. Assim, as orações “onde está o material”,
“quando virá o cientista”, “como aconteceu o acidente”, “quanto custa o
aparelho”, “por que ele faltou” são subordinadas substantivas objetivas
diretas, pois os verbos “Ignoro”, “sei”, “Desconhecemos” e “disseram” são
transitivos diretos e “Explique” é transitivo direto e indireto.
Esta é uma das peculiaridades da oração subordinada substantiva
objetiva direta. Note que as orações elencadas acima não estão sendo
iniciadas por conjunção integrante, mas por advérbios interrogativos.
Veja que a última oração (“por que ele faltou”) é entendida como oração
objetiva direta preposicionada, por ser iniciada com a preposição “por” sem a
exigência do verbo “Explique-me”.
Observações:
a) Os vocábulos “muito, pouco, bastante, tanto, mais, menos” podem ser
advérbios de intensidade ou pronomes indefinidos. Assim, dependendo do
contexto muda-se a classe gramatical:
Eles falavam bastante. Tenho bastantes livros.
Eles falavam muito. Recebi muitos apoios.
advérbio pronome indefinido

b) A palavra “bem” pode ser advérbio de intensidade ou de modo.


Ele fala bem. (advérbio de modo)
Ele está bem cansado. (advérbio de intensidade)
c) As palavras derivadas terminadas em -mente são advérbios.
Antigamente se lia menos. (advérbio de tempo)
Andavam tranquilamente pela praia. (advérbio de modo)
Irei certamente à noite. (advérbio de afirmação)
d) Nunca e jamais são advérbios de tempo.
Jamais farei isso. (Em momento algum farei isso.)

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TJ SP 2017 Escrevente Técnico (banca VUNESP)


Fragmento do texto: Há quatro anos, Chris Nagele fez o que muitos
executivos no setor de tecnologia já tinham feito – ele transferiu sua equipe
para um chamado escritório aberto, sem paredes e divisórias.
Os funcionários, até então, trabalhavam de casa, mas ele queria que
todos estivessem juntos, para se conectarem e colaborarem mais facilmente.
Mas em pouco tempo ficou claro que Nagele tinha cometido um grande erro.
Todos estavam distraídos, a produtividade caiu, e os nove empregados
estavam insatisfeitos, sem falar do próprio chefe.
É correto afirmar que a expressão – até então –, em destaque no início do
segundo parágrafo, expressa um limite, com referência
(A) espacial ao caso de sucesso de outros executivos do setor de tecnologia
que aboliram paredes e divisórias.
(B) temporal ao momento em que se deu a transferência da equipe de
Nagele para o escritório aberto.
(C) espacial ao novo tipo de ambiente de trabalho, e temporal às mudanças
favoráveis à integração.
(D) espacial aos escritórios fechados onde trabalhava a equipe de Nagele
antes da mudança para locais abertos.
(E) temporal ao dia em que Nagele decidiu seguir o exemplo de outros
executivos, e espacial ao tipo de escritório que adotou.
Comentário: A expressão adverbial “até então” é o mesmo de até agora.
Assim, transmite circunstância de tempo. Assim, devemos eliminar as
alternativas (A), (C) e (D).
Note que a alternativa (E) também se refere a espaço. Assim, também a
eliminamos e a alternativa (B) é a correta.
Gabarito: B

TJ SP 2017 Escrevente Técnico (banca VUNESP)


Fragmento do texto: A brisa fina, antes tão boa, agora ao sol do meio-dia
tornara-se quente e árida e ao penetrar pelo nariz secava ainda mais a pouca
saliva que pacientemente juntava.
Não sabia como e por que mas agora se sentia mais perto da água,
pressentia-a mais próxima, e seus olhos saltavam para fora da janela
procurando a estrada, penetrando entre os arbustos, espreitando, farejando.
Na passagem do 2º parágrafo – Não sabia como e por que mas agora se
sentia mais perto da água, pressentia-a mais próxima – as expressões
destacadas trazem ao contexto, correta e respectivamente, as ideias de
(A) modo, causa e lugar.
(B) modo, causa e intensidade.
(C) modo, dúvida e lugar.
(D) comparação, causa e tempo.
(E) comparação, dúvida e tempo.
Comentário: A palavra “como” é o advérbio interrogativo de modo, “por que”
é a expressão interrogativa de causa e “mais” é o advérbio de intensidade.
Note que o advérbio de lugar é “perto”. O advérbio “mais” apenas intensifica.
Dessa forma, a alternativa correta é a (B).

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Gabarito: B

TJ SP 2017 Psicólogo (banca VUNESP)


Fragmento do texto: Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra
vez bonita, não da boniteza irradiante e espetaculosa de outrora, mas, enfim,
com um semblante agradável, o quanto bastava para regalo dos olhos
enamorados do esposo. Remígio dizia, sinceramente, quem sabe? que a
achava assim mais simpática, e os sinais das bexigas lhe davam até um “não
sei quê”, que lhe faltava dantes.
– Não é bela que me inquiete, nem feia que me repugne.
Era assim que eu a desejava.
O caso é que ambos foram muito felizes. Ainda vivem. Remígio é
atualmente um alto funcionário, pai de cinco filhos perfeitamente educados.
Nos trechos “Remígio dizia, sinceramente, quem sabe?” e “Remígio é
atualmente um alto funcionário”, os advérbios em destaque, no contexto em
que ocorrem, estabelecem, respectivamente, relações de sentido de:
(A) modo e tempo.
(B) afirmação e intensidade.
(C) afirmação e tempo.
(D) negação e lugar.
(E) modo e lugar.
Comentário: Vamos pelo mais simples. Veja que o segundo advérbio
(“atualmente”) só pode transmitir a ideia de tempo, concorda? Assim, já
eliminamos as alternativas (B), (D) e (E). Certamente, você notou que o
primeiro advérbio (“sinceramente”) não transmite negação, mas modo. Assim,
a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A

TJ SP 2017 Psicólogo (banca VUNESP)


Outra estatística
Leio que certa cidade,
E olhe que não das maiores,
Tem quatro milhões de almas...
Mas isso deve ser para atenuar a situação.
O que a cidade tem, no duro,
São quatro milhões de bocas!
(Mario Quintana. Da preguiça como método de trabalho)
Com base no verso “O que a cidade tem, no duro...”, assinale a alternativa
que traz, correta e respectivamente, a relação de sentido estabelecida pela
locução adverbial destacada e o advérbio que pode substituí-la nesse
contexto.
(A) Intensidade / excessivamente.
(B) Modo / rigorosamente.
(C) Tempo / hodiernamente.
(D) Dúvida / provavelmente.
(E) Afirmação / certamente.

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Comentário: A expressão “no duro” é uma afirmação, certeza. Assim, essa


locução adverbial pode ser substituída por “certamente”. Compare:
O que a cidade tem, no duro, são quatro milhões de bocas!
O que a cidade tem, certamente, são quatro milhões de bocas!
Assim, a alternativa (E) é a correta.
Gabarito: E

SANEAGO 2013 – Administrador (banca IBEG)


No período “mas não gera resultados práticos por falta de vontade e,
sobretudo, de comprometimento governamental com as políticas públicas de
preservação das riquezas naturais.”, sem que o sentido original fosse alterado,
o vocábulo em destaque poderia ser substituído por:
(a) Provavelmente.
(b) Indubitavelmente.
(c) Esporadicamente.
(d) Principalmente.
(e) Infelizmente.
Comentário: O advérbio “sobretudo” significa principalmente, especialmente.
Assim, a alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D

Prefeitura Uruaçu-GO 2014 – Agente (banca IBEG)


No período “Gostava muito de passar o dia judiando de pequenos animais.”, o
vocábulo em destaque, em relação ao verbo “Gostava”, indica ideia de
(a) quantidade.
(b) finalidade.
(c) adversidade.
(d) intensidade.
Comentário: O advérbio “muito” transmite o sentido de intensidade, pois
entendemos que alguém gostava bastante de passar o dia judiando de
pequenos animais.
Assim, a alternativa correta é a (D).
Gabarito: D

TJ RJ 2015 – Técnico de Atividade Judiciária (banca FGV)


“Coloque um balde embaixo do chuveiro”; a opção em que a forma sublinhada
está ERRADA é:
(A) Abaixo o desperdício de água!
(B) Todos devíamos consumir abaixo do consumo atual.
(C) As famílias devem perseguir o baixo consumo.
(D) Os preços das contas deviam vir de alto a baixo.
(E) As contas vieram debaixo do esperado.
Comentário: A palavra “Abaixo” é uma interjeição, a qual transmite uma
ideia de levante, protesto. Assim, a alternativa (A) está correta.
O advérbio “abaixo” significa “em lugar menos elevado”, “num nível
menor do que o esperado”. Assim, a alternativa (B) está correta.
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A palavra “baixo” é um adjetivo, o qual significa pouco (pouco


consumo). Assim, a alternativa (C) está correta.
A locução adverbial “a baixo” se associa à locução “de alto”,
transmitindo um movimento vertical de cima para baixo. Assim, a alternativa
(D) está correta.
Já alternativa (E) é a errada, pois o contexto induz uma ideia de um
nível menor do que o esperado. Assim, o advérbio correto é “abaixo”. A
locução adverbial “debaixo de” transmite a noção de “por baixo de”, posição
inferior a outra.
Gabarito: E

TJ RJ 2015 – Analista Judiciário (banca FGV)


“É difícil imaginar como pode ser o mundo de um animal considerando que
não só sua inteligência, mas também seus sistemas sensoriais são diferentes
dos nossos.”
O comentário adequado sobre os componentes desse segmento do texto é:
(A) o infinitivo “imaginar” pode ser substituído por “que se imaginasse”;
(B) o conector “mas também” equivale semanticamente a “porém”;
(C) os pronomes “sua” e “seus” possuem referenciais diferentes;
(D) o termo “como” tem valor de interrogativo de modo;
(E) “difícil”, “animal” e “sensoriais” são exemplos de adjetivos.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “É” encontra-se no
presente do indicativo. Assim, força, numa suposta oração desenvolvida, que
o verbo “imaginar” se flexione no presente do subjuntivo (É difícil que se
imagine).
A alternativa (B) está errada, pois o conector “mas também” trabalha
correlativo ao conector “não só”. Assim, equivalem semanticamente a “e”.
A alternativa (C) está errada, pois os pronomes “sua” e “seus” possuem
mesmo referente: “um animal”.
A alternativa (D) é a correta, pois o advérbio interrogativo de modo
encontra-se numa frase interrogativa indireta, haja vista que ela termina com
ponto final. Mas podemos ter certeza de seu valor transformando em
interrogativa direta, com o uso do ponto de interrogação:
Como pode ser o mundo de um animal considerando que não só sua
inteligência, mas também seus sistemas sensoriais são diferentes dos nossos?
A alternativa (E) está errada, porque “difícil” e “sensoriais” são exemplos
de adjetivos, mas “animal” é exemplo de substantivo.
Gabarito: D

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Prefeitura de Apuiarés 2014 Cirurgião Dentista (banca Consulplan)

É um marcador que expressa ideia semelhante a “até agora”:


a) “Até a minha resposta foi impensada”.
b) “Até onde devo pôr a faixa? Estique-a até o fim do muro.”
c) “A uma criança é capaz de realizar a tarefa que solicitei.”
d) “Até aqui nos tem ajudado o Senhor.”
Comentário: O marcador “até agora” apresenta um limite temporal, haja
vista que a preposição “até” transmite valor semântico de limite e o advérbio
“agora” transmite valor de tempo.
O mesmo ocorre na alternativa (D) com o marcador “Até aqui”. Note
que “Até” marca um limite e o advérbio “aqui” não é de lugar, mas de tempo
contemporâneo, atual, presente. Assim, esta é a alternativa correta.
Na alternativa (A), a palavra “até” é denotativa de inclusão. Note que
podemos trocar a palavra “Até” por “Inclusive”.
Na alternativa (B), a expressão “até o fim” transmite limite de espaço,
de lugar: o fim do muro.
Na alternativa (C), a expressão “Até mesmo” é constituída da palavra
denotativa de inclusão “Até” e do pronome demonstrativo “mesmo”, o qual
transmite um reforço. Note que podemos trocar a expressão “Até mesmo” por
“Inclusive”.
Gabarito: D

Prefeitura de Guarapuava 2014 Agente (banca Consulplan)


Na frase “Estagiário de advogado diz que ativista afirmou que homem que
acendeu rojão era ligado ao deputado estadual Marcelo Freixo”, as três
ocorrências de QUE se fazem, respectivamente, como:

a) Conjunção integrante, pronome relativo, pronome relativo.


b) Conjunção integrante, conjunção integrante, pronome relativo.
c) Prenome relativo, pronome relativo, pronome relativo.
d) Pronome relativo, conjunção integrante, conjunção integrante.
Comentário: O verbo “diz” é transitivo direto e a oração “que ativista
afirmou” é subordinada substantiva objetiva direta. O verbo “afirmou” é
transitivo direto e a oração “que homem (...) era ligado ao deputado estadual
Marcelo Freixo” é subordinada substantiva objetiva direta.
Como sabemos que a conjunção integrante inicia oração substantiva, a
alternativa correta é a (B).

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O último vocábulo “que” é pronome relativo, porque inicia oração


subordinada adjetiva. Prova disso é que podemos substituí-la por “o qual”:
homem o qual acendeu rojão.
Gabarito: B

Agora é hora de praticarmos com questões da AOCP/Instituo AOCP!


Vamos lá?!

Questão 1: EBSERH HUPA 2016 Técnico (banca Instituto AOCP)

No excerto “Está vendo? É só pôr a sementinha, cobrir...”, assinale a


alternativa correta em relação à palavra destacada.
a) Trata-se de um substantivo abstrato, flexionado no grau diminutivo.
b) Trata-se de um substantivo concreto, flexionado no grau diminutivo.
c) Trata-se de um substantivo próprio, sem flexão de grau.
d) Trata-se de um substantivo comum, sem flexão de grau.
e) Trata-se de um substantivo coletivo, flexionado no grau diminutivo.

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Comentário: O substantivo “sementinha” representa algo que se pode pegar,


tocar. Assim, é um substantivo concreto. Além disso, tal substantivo não é
nome próprio. Dessa forma, é substantivo comum. O sufixo “inha” representa
o diminutivo.
Por tudo isso, a alternativa (B) é a correta.
Gabarito: B

Questão 2: EBSERH HUPA 2016 Técnico (banca Instituto AOCP)


Em “Eventualmente, os cães começaram a salivar na expectativa de
alimentos apenas ao ouvir o som do sino [...]”, as palavras em destaque
pertencem, respectivamente, às seguintes classes gramaticais:
a) advérbio, substantivo e advérbio
b) verbo, advérbio e substantivo.
c) substantivo, substantivo e adjetivo.
d) advérbio, verbo e adjetivo.
e) advérbio, advérbio e substantivo.
Comentário: O vocábulo “eventualmente” termina com o sufixo de advérbio
“mente”. Assim, já eliminamos as alternativas (B) e (C).
O vocábulo “alimentos” é o nome comum de algo e pode ser precedido
de artigo (os alimentos). Assim, é substantivo e já sabemos que a alternativa
(A) é a correta.
O vocábulo “apenas” é advérbio.
Gabarito: A

Questão 3: EBSERH HUPA 2016 Técnico (banca Instituto AOCP)


No excerto “E ambos os casos acabam criando impacto na vida real [...]”, as
palavras em destaque pertencem, respectivamente, a quais classes
gramaticais?
a) Substantivo e adjetivo.
b) Substantivo e substantivo.
c) Adjetivo e substantivo.
d) Verbo e substantivo.
e) Verbo e adjetivo.
Comentário: O vocábulo “casos” é o nome comum de algo e é precedido do
artigo “os”. Assim, tal vocábulo é substantivo. O vocábulo “real” caracteriza o
substantivo “vida”. Assim, é adjetivo e a alternativa correta é a (A).
Gabarito: A

Questão 4: Sercomtel 2016 Técnico (banca AOCP)


Fragmento do texto: Quando o assunto é leitura, não há nada melhor do
que estar fora de moda. A história está repleta de textos cheios de sabedoria,
que merecem ser lidos do começo ao fim. Este, evidentemente, não é um
deles. Mas seu esforço um dia será recompensado. Não desanime, leitor. As
tuas glórias vêm do passado.
No trecho “Este, evidentemente, não é um deles.”, o advérbio em destaque
apresenta uma circunstância de

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a) afirmação.
b) dúvida.
c) intensidade.
d) modo.
e) tempo.
Comentário: O vocábulo “evidentemente” pode ser substituído por
“certamente”, “com certeza”, “sem dúvida”, mantendo-se o sentido original.
Assim, entendemos que o valor do advérbio “evidentemente” é de afirmação,
certeza e a alternativa correta é a (A).
Gabarito: A

Questão 5: Sercomtel 2016 Analista (banca AOCP)


No trecho “Às vezes quebramos a cara e magoamos os outros”, a expressão
em destaque expressa
a) tempo.
b) modo.
c) intensidade.
d) lugar.
e) dúvida.
Comentário: A expressão “Às vezes” só pode ser empregado com valor
adverbial de tempo. Por isso, a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A

Questão 6: EBSERH UFJF 2016 Médico (banca Instituto AOCP)


Assinale a alternativa em que o termo destacado expressa finalidade.
a) “Presente para os filhos?”
b) “... ou até mesmo pedir para uma outra pessoa realizar tal tarefa.”.
c) “Ninguém mais precisa ter trabalho ao comprar um presente para um
conhecido...”.
d) “Ganho para o mercado de consumo...”.
e) “... é uma correria dos convidados para efetuar sem demora sua compra.”.
Comentário: A preposição “para”, quando expressa valor de finalidade, pode
ser substituída por “a fim de”, “com o objetivo de”. Assim, a alternativa (E) é
a correta. Compare:
“... é uma correria dos convidados para efetuar sem demora sua compra.”
“... é uma correria dos convidados a fim de efetuar sem demora sua compra.”
“... é uma correria dos convidados com o objetivo de efetuar sem demora
sua compra.”
As demais ocorrências da preposição “para” iniciam objeto indireto ou
complemento nominal.
Na alternativa (A), há o complemento nominal “para os filhos”, por
completar o sentido do substantivo “presente”.
Na alternativa (B), há o objeto indireto “para uma outra pessoa”, por
completar o sentido do verbo “pedir”.
Na alternativa (C), há o objeto indireto “para um conhecido”, por
completar o sentido do verbo “comprar”.

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Na alternativa (D), há o complemento nominal “para o mercado de


consumo”, por completar o sentido do substantivo “Ganho”.
Gabarito: E

Questão 7: EBSERH UFJF 2016 Médico (banca Instituto AOCP)


Assinale a alternativa em que a expressão ou termo destacado NÃO expressa
tempo.
a) “às vezes”.
b) “de vez em quando”
c) “frequentemente”.
d) “Hoje”
e) “pouco”.
Comentário: Para esta questão não precisamos nem do texto, pois o
vocábulo “pouco” é o contrário de “muito”, isto é, nunca poderá ter valor
adverbial temporal, mas de intensidade. Assim, a alternativa a ser marcada é
a (E).
As demais alternativas apresentam valor temporal, como “às vezes”, “de
vez em quando”, “frequentemente”, “hoje”.
Gabarito: E

Questão 8: EBSERH UFJF 2016 Médico (banca Instituto AOCP)


Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO é um artigo.
a) “Acabou a graça de dar presentes...”.
b) “... tem a liberdade de sacá-la a qualquer momento...”.
c) “A filha de uma amiga...”.
d) “... é possível tornar a vida mais saborosa.”.
e) “...para não transgredir a lista...”.
Comentário: Sabemos que o artigo precede o substantivo. Assim, os
substantivos “graça”, “filha”, “vida” e “lista” são precedidos dos seus
respectivos artigos definidos.
Porém, na alternativa (B), o pronome indefinido “qualquer” não admite
ser precedido de artigo. Assim, o vocábulo “a” é apenas uma preposição que
inicia o adjunto adverbial de tempo “a qualquer momento”.
Gabarito: B

Questão 9: Prefeitura de Valença - BA 2016 Técnico (banca AOCP)


Na frase “Mais recentemente, duas pesquisas foram muito além e
mostraram que a valorização da felicidade pode ser causa de verdadeiros
transtornos”, a expressão destacada indica
a) modo.
b) tempo.
c) intensidade.
d) lugar.
e) afirmação.
Comentário: A expressão “Mais recentemente” tem como núcleo
“recentemente”, advérbio que traduz valor adverbial temporal. Dessa forma, a

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alternativa (B) é a correta.


Gabarito: B

Questão 10: EBSERH/HULW-UFPB 2016 Advogado (banca Instituto AOCP)


Dos substantivos a seguir, assinale aquele que pode sofrer flexão em número,
grau e gênero, dependendo do contexto em que esteja inserido.
(A) Poluição.
(B) Estudo.
(C) Proteína.
(D) Professor.
(E) Alimento.
Comentário: Todas as palavras das alternativas são substantivos, os quais
normalmente se flexionam, mas somente um dentre as alternativas pode se
flexionar em número (singular ou plural), gênero (masculino ou feminino) e
grau (aumentativo ou diminutivo).
As palavras “poluição”, “estudo”, “proteína” e “alimento” não podem se
flexionar em gênero.
Já a palavra “professor” pode se flexionar em número (professor,
professores), gênero (professor e professora) e grau diminutivo
(professorzinho).
Gabarito: D

Questão 11: EBSERH 2015 Técnico em Contabilidade (banca Instituto AOCP)


Em “Mas o bom humor de ambos os tornava parecidos.", os termos
destacados são, respectivamente,
a) artigo e pronome.
b) artigo e preposição.
c) preposição e artigo.
d) pronome e artigo.
e) preposição e pronome.
Comentário: O substantivo “humor” está precedido do adjetivo “bom” e do
artigo “o”. A palavra “os” é um pronome pessoal oblíquo átono, o qual retoma
“ambos”. Assim, a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A

Questão 12: EBSERH/HU-UFS 2014 Advogado (banca Instituto AOCP)


Todas as expressões destacadas a seguir funcionam como artigo definido,
EXCETO
(A) “...sendo os humanos do jeito que são...”
(B) “...confrontarmos os desafios da vida...”
(C) “...são os que tiveram que trabalhar...”
(D) “...ensinar os menos habilidosos...”
(E) “...são os ídolos de todos...”
Comentário: Os artigos são as palavras “o”, “a”, “os”, “as”, “um”, “uns”,
“uma”, “umas”, as quais servem para determinar um substantivo. As
alternativas (A), (B) e (E) possuem artigos corretamente empregados, pois

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antecedem e determinam os substantivos “humanos”, “desafios”, “ídolos”.


Além disso, veremos adiante que os adjetivos superlativos relativos
apresentam a seguinte estrutura: artigo, advérbio de intensidade e adjetivo.
Assim, a expressão “os menos habilidosos” compõe o adjetivo superlativo
relativo de inferioridade, por isso “os” é artigo e eliminamos também a
alternativa (D).
Sobra a alternativa (C), a qual apresenta o pronome demonstrativo “os”,
seguido do pronome relativo “que”.
Sempre que houver a palavra “o” ou “os” seguidos de “que”, não haverá
artigo, mas sim pronome demonstrativo. Uma forma de deixar isso mais claro
é trocar “o” ou “os” por “aquilo”, “aquele”, “aqueles”.
Gabarito: C

Questão 13: EBSERHMEAC 2014 Assistente Administrativo (banca Inst AOCP)


Em “... o chocolate amargo ajuda a diminuir a pressão arterial de pessoas que
sofrem de hipertensão.”, os termos destacados são, respectivamente,
(A) artigo, preposição e artigo.
(B) preposição, artigo e preposição.
(C) artigo, artigo e preposição.
(D) artigo, artigo e artigo.
(E) artigo, preposição e preposição.
Comentário: O substantivo “chocolate” é precedido do artigo “o”, o verbo
“ajuda” rege a preposição “a” e o substantivo “pressão” é precedido do artigo
“a”. Assim, a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A

Questão 14: EBSERH/HULW-UFPB 2014 Advogado (banca Instituto AOCP)


Assinale a alternativa em que o termo destacado NÂO é um adjetivo.
(A) “Crescentes níveis”
(B) “Poluição atmosférica”
(C) “Nutrição humana”
(D) “Qualidade nutritiva”
(E) “Proteínas essenciais”
Comentário: O adjetivo é palavra que caracteriza o substantivo.
A palavra “níveis” não é adjetivo, mas substantivo. “Crescentes” é o
adjetivo e concorda com o substantivo “níveis”.
Assim, a alternativa (A) é a correta.
As demais alternativas apresentam a palavra sublinhada como adjetivo,
conforme se percebe na palavra “atmosférica”, que caracteriza “Poluição”; na
palavra “humana”, que caracteriza “Nutrição”; na palavra “nutritiva”, que
caracteriza “qualidade”; na palavra “essenciais”, que caracteriza “proteínas”.
Gabarito: A

Questão 15: EBSERH/HULW-UFPB 2014 Advogado (banca Instituto AOCP)


Assinale a alternativa em que o termo destacado, de acordo com o contexto
em que se apresenta, expressa sentido de lugar.

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(A) “... todas as amostras foram imediatamente colocadas no gelo...”


(B) “Um estudo feito em campos de trigo mostrou pela primeira vez...”
(C) “... o nitrogênio é utilizado para produzir proteínas...”
(D) “... ar enriquecido com dióxido de carbono...”
(E) “Amostras de trigo para controle...”
Comentário: A alternativa (A) é a correta, haja vista que entendemos que as
amostras foram imediatamente colocadas em algum lugar. Assim, a
preposição “em” tem sentido de lugar, a qual precede o adjunto adverbial “no
gelo”.
A alternativa (B) está errada, pois a preposição “por” inicia o adjunto
adverbial de tempo “pela primeira vez”.
A alternativa (C) está errada, pois “para” transmite valor adverbial de
finalidade.
A alternativa (D) está errada, pois “com” transmite o valor de
instrumento ou meio.
A alternativa (E) está errada, pois “para” transmite valor adverbial de
finalidade.
Gabarito: A

Questão 16: EBSERH/HU-UFJF 2015 Advogado (banca Instituto AOCP)


Em “O trânsito, talvez, seja o exemplo mais didático sobre tal clima.”, o
termo destacado expressa
(A) afirmação.
(B) dúvida.
(C) intensidade.
(D) localização espacial.
(E) negação.
Comentário: O advérbio “talvez” só pode transmitir circunstância de dúvida.
Assim, a alternativa correta é a (B).
Gabarito: B

Questão 17: EBSERH 2015 Técnico em Contabilidade (banca Instituto AOCP)


Em “É tido como o mestre do design mobiliário, e tem também casas e
brinquedos entre suas obras.”, o termo destacado expressa
a) modo
b) exclusão.
c) intensidade.
d) dúvida
e) inclusão.
Comentário: O advérbio “também” só pode transmitir ideia de inclusão.
Assim, a alternativa correta é a (E).
Gabarito: E

Questão 18: EBSERH – UFMT 2014 Advogado (banca Instituto AOCP)


A expressão que indica o modo da ação verbal se encontra em
(A) “É realmente espantoso...”

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(B) “...e ponderar situações individualmente.”


(C) “Formigas certamente são inteligentes...”
(D) “...especialmente ao atuar em grupos...”
(E) “...que é unicamente rica nos humanos.”
Comentário: A expressão que indica o modo da ação verbal só pode ser o
advérbio de modo. Então é este termo que a questão nos cobra.
Na alternativa (A), há o advérbio de certeza “realmente”.
A alternativa (B) é a correta, pois o advérbio “individualmente”
transmite o modo como se pondera as situações. Note que podemos fazer a
pergunta “Como?”.
Na alternativa (C), há o advérbio de certeza “certamente”.
Na alternativa (D), o advérbio “especialmente” transmite relevância de
uma ação em relação a outras, assim como ocorre com os advérbios
“sobretudo” e “principalmente”.
Na alternativa (E), o advérbio “unicamente” transmite singularidade de
uma característica em relação a outras, assim como ocorre com o advérbio
“especificamente”.
Gabarito: B

Questão 19: EBSERH/HUCAM 2014 Assistente Administrativo (banca AOCP)


Fragmento do texto: É por isso que temos a impressão de que, quanto mais
descuidado for o ambiente, com lixo acumulado, estrutura danificada, pior as
pessoas se comportarão. Zelar pelo espaço público, mantê-lo limpo e
organizado é o primeiro passo para inibir ações de vandalismo. “Quando uma
pessoa entra em um local asseado, organizado, passa a respeitar e considerar
o seu entorno e os outros”, afirma Carvalho.
Aprendemos cedo regras assim, de comportamento, atenção e respeito
pelo espaço e pelo próximo. Isso acontece ao mesmo tempo em que
reconhecemos o outro como nosso igual, também digno de atenção e cuidado.
No entanto, essas são lições que requerem disciplina. Na casa da jornalista
Rita Lisauska, expressões como por favor”, “obrigada” e “com licença” são
repetidas à exaustão por ela e pelo filho Samuel, de 3 anos. “De tanto frisar
para ele que sempre deve dizer „obrigado‟, ele passou a usar a palavra até
quando não precisa. Uma vez ele me deu um bombom e disse: “Obrigado”,
conta. “Ensinar o filho a ser educado requer cuidado com as próprias atitudes.
Não adianta cobrar da criança um comportamento exemplar se os pais e
familiares não mostram como se faz. Nós cumprimentamos todas as pessoas
que encontramos, mostramos a ele que é importante dividir e compartilhar”,
afirma Rita.
Mesmo criança, Samuel já percebeu que ser agradável com quem está ao
seu lado às vezes é um desafio. Custa a compreender por que seus
amiguinhos não agem da mesma forma e pergunta à mãe por que eles não
dividem os brinquedos nem dizem “saúde” quando alguém espirra. “Não é
fácil educar e mostrar as regras de conviver de forma pacífica. Mas eu
realmente acredito que se ensinar bem ao meu filho ele pode passar isso aos
amigos da escola, pode tratar bem os funcionários do prédio. É como se fosse
uma corrente do bem, algo contagioso”, crê a mãe. Afinal, pôr em prática a
gentileza e a boa educação, em qualquer idade, nos dá condições de conviver

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em paz com os outros, com o lugar onde estamos e, assim, construir um


espaço – e uma vida – melhor.
Revista Sorria, maio 2013, p. 29. (Adaptado)
Assinale a alternativa correta quanto ao sentido atribuído aos elementos
linguísticos empregados no texto e que estão em destaque.
(A) “Aprendemos cedo regras assim, de comportamento...” (contraste)
(B) “...ele passou a usar a palavra até quando não precisa.” (tempo)
(C) “Mas eu realmente acredito que se ensinar bem ao meu filho...” (modo)
(D) “...com o lugar onde estamos e, assim, construir um espaço...”
(conclusão)
(E) “Afinal, pôr em prática a gentileza e a boa educação, em qualquer
idade...” (tempo)
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois “assim” não apresenta
contraste. O vocábulo “assim” marca o tipo de regras.
A alternativa (B) está errada e devemos redobrar o cuidado, haja vista
que não há a expressão temporal “até quando”. Tais vocábulos só estão
próximos, mas não transmitem, juntos, a circunstância de tempo.
Entendemos que alguém passou a usar palavras inclusive quando não precisa,
mesmo quando não precisa. Assim, temos uma ideia de inclusão, haja vista o
emprego da palavra denotativa de inclusão “até”.
A alternativa (C) está errada, pois “realmente” transmite certeza.
A alternativa (D) é a correta, pois “assim” inicia, juntamente com a
conjunção “e”, uma ideia de resultado, de efeito da informação anterior. A
condição de conviver em paz com os outros leva a construir um espaço – e
uma vida – melhor. Assim, há o conectivo conclusivo “assim”.
A alternativa (E) está errada, pois “Afinal” é uma palavra situacional, ela
transmite a consideração do autor, e não ideia de tempo.
Gabarito: D

Questão 20: EBSERH/HUCAM 2014 Advogado (banca Instituto AOCP)


Em “Todos sabem como termina a história, tragicamente.”, a expressão
destacada indica
(A) meio
(B) tempo.
(C) fim.
(D) modo.
(E) condição.
Comentário: O advérbio “como” já transmite a ideia de modo, a qual é
confirmada pelo advérbio “tragicamente”.
Gabarito: D

Questão 21: EBSERH/HU-UFS 2014 Advogado (banca Instituto AOCP)


Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma a respeito das
expressões destacadas.
(A) Em “Se tivéssemos sempre sucesso...”, indica tempo.
(B) Em “Se tivéssemos sempre sucesso...”, indica condição.
(C) Em “...muitas vezes obscurece...”, indica modo.
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(D) Em “Semana passada, li um ensaio...”, indica tempo.


(E) Em “Talvez não devesse ser assim.”, indica modo.
Comentário: A alternativa (A) está correta, pois o advérbio “sempre” é
tipicamente temporal.
A alternativa (B) está correta, pois “se” é uma conjunção condicional, a
qual pode ser substituída por “caso”: caso tivéssemos sempre sucesso...
A alternativa (C) é a errada, pois “muitas vezes” só pode ter valor
temporal, e não de modo.
A alternativa (D) está correta, pois “Semana passada” transmite o
tempo em que li o ensaio.
A alternativa (E) está correta, pois podemos fazer a pergunta “como?”
para o verbo: “ser como?”. Isso confirma o valor de modo.
Gabarito: C

Questão 22: EBSERH UFGD 2014 Assistente Administrativo (banca I. AOCP)


A expressão destacada que NÃO indica tempo é
(A) “...mortes entre os jovens, especialmente nos países...”
(B) “...Mais recentemente, me admiro com a coragem...”
(C) “...diagnosticar precocemente doenças mentais.”
(D) “...O que temos até então é um manual...”
(E) “...um milhão de pessoas morrem anualmente...”
Comentário: A alternativa (A) é a que não possui advérbio de tempo. O
advérbio “especialmente” transmite relevância de uma ação em relação a
outras, assim como ocorre com os advérbios “sobretudo” e “principalmente”.
As demais alternativas são evidentes no valor temporal:
O advérbio “recentemente” transmite a ideia de tempo recente.
O advérbio “precocemente” transmite a ideia de um tempo antes do
normal.
O advérbio “então” marca um limite de tempo passado. Isso é
reforçado com a preposição “até”.
O advérbio “anualmente” marca uma regularidade no tempo: ano a ano.
Gabarito: A

Questão 23: EBSERH – HU - UFGD 2014 Advogado (banca Instituto AOCP)


A alternativa em que a expressão destacada indica o modo da ação verbal é
(A) “...dos grandes produtores, principalmente da gigantesca Monsanto.”
(B) “...visam determinar precisamente o impacto dos alimentos...”
(C) “Raramente, a relação entre a ciência e a população é tão direta...”
(D) “AGMs tenham qualquer efeito obviamente nocivo à saúde humana...”
(E) “...comparados, infelizmente, com os que trabalham para a indústria do
fumo.”
Comentário: O modo da ação verbal é expresso pelo advérbio de modo que
modifique um verbo.
Na alternativa (A), o advérbio “principalmente” transmite relevância de
uma ação em relação a outras, assim como ocorre com os advérbios
“sobretudo” e “especialmente”.
A alternativa (B) é a correta, pois o advérbio “precisamente” transmite o

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modo preciso de como determinar o impacto dos alimentos. Podemos fazer a


pergunta “como?” à locução verbal: “Determinar como?”.
Na alternativa (C), o advérbio “raramente” transmite ideia temporal, isto
é, quase nunca.
Na alternativa (D), o advérbio “obviamente” transmite valor de modo,
isto é, de modo óbvio. Porém, ele não determina o modo da ação verbal,
porque ele modifica é o adjetivo “nocivo”, e não o verbo “tenham”.
Na alternativa (E), “infelizmente”, é uma consideração do autor, em
relação ao adjetivo “comparados”.
Gabarito: B

Questão 24: EBSERH UFGD 2014 Advogado (banca Instituto AOCP)


Em “Já muitos dos inseticidas comumente usados em plantações são
altamente cancerígenos.”, a expressão expressa
(A) modo.
(B) condição.
(C) meio.
(D) intensidade.
(E) finalidade.
Comentário: O advérbio “altamente” pode ser substituído pelos advérbios de
intensidade “muito”, “bastante”. Isso confirma que a alternativa (D) é a
correta.
Gabarito: D

Questão 25: EBSERH/HUJM-UFMT 2014 Advogado (banca Instituto AOCP)


Fragmento do texto: Talvez o universo seja a maior coisa que exista, mas
sem nosso cérebro não teríamos a menor noção disso. Aliás, sem nosso
cérebro não teríamos noção de qualquer coisa.
(...)
Essa riqueza na interconectividade neuronal parece ser a chave do nosso
sucesso. Nos animais, a linearidade das conexões limita sua capacidade de
improvisação e de reflexão: o caminho é um só, como no exemplo do
predador e da presa. No cérebro humano, regiões diferentes podem trocar
informação sem qualquer estímulo externo, criando uma nova dimensão onde
o cérebro funciona por si só, ou seja, reflete.
Com isso, podemos pensar sobre diferentes possibilidades e ponderar
situações individualmente. (A grosso modo, um leão age como todos os outros
leões.) Como dizia o saudoso Chacrinha, quem não se comunica se trumbica.
Nossos neurônios sabem disso muito bem.
Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma a respeito das
expressões destacadas.
(A) Em “Também não solucionamos...”, indica inclusão.
(B) Em “Com isso, podemos pensar...”, indica a causa.
(C) Em “...em torno de 3 milhões de anos atrás.”, indica local.
(D) Em “Aliás, sem nosso cérebro não teríamos...”, indica contraste.
(E) Em “Aliás, sem nosso cérebro não teríamos...”, indica condição.
Comentário: Inseri um pequeno fragmento do texto para ajudar no
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entendimento do valor das alternativas (B), (D) e (E), pois os demais


vocábulos são de simples dedução.
A alternativa (A) é a correta, pois o advérbio “também” realmente
transmite inclusão.
A alternativa (B) está errada, pois a expressão “Com isso” inicia o último
parágrafo do texto e pode ser substituído por “Portanto”. Assim, esse
conectivo tem valor conclusivo.
A alternativa (C) está errada. Tendo em vista o advérbio “atrás” se
associar ao substantivo “anos”, transmite valor temporal.
A alternativa (D) está errada, pois “Aliás” pode ser substituído por
“inclusive”. Assim, tem valor de inclusão, e não de contraste.
A alternativa (E) está errada, porque “sem” é uma preposição que indica
falta, exclusão, privação de algo. É certo que a expressão “sem nosso
cérebro” transmite valor condicional, mas não foi toda ela sublinhada, apenas
a preposição “sem”.
Gabarito: A

Questão 26: EBSERH/HU 2014 Assistente Administrativo (banca Inst. AOCP)


Assinale a alternativa em que o termo destacado expressa o sentido de
inclusão.
(A) “Não são poucas as pesquisas...”
(B) “Os resultados também mostraram...”
(C) “Depois, a equipe comparou o risco...”
(D) “... pessoas durante muito tempo...”
(E) “... quanto mais tempo uma pessoa...
Comentário: A questão foi direta no emprego do advérbio “também”, o qual
realmente transmite ideia de inclusão. Por isso a alternativa correta é a (B).
Na alternativa (A), “poucas” é um pronome indefinido que transmite
ideia de baixa quantidade.
Na alternativa (C), “Depois” transmite ideia de tempo.
Na alternativa (D), “muito” é advérbio de intensidade.
Na alternativa (E), “mais” é um pronome indefinido que transmite
necessidade de maior quantidade.
Gabarito: B

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Questão 1: EBSERH HUPA 2016 Técnico (banca Instituto AOCP)

No excerto “Está vendo? É só pôr a sementinha, cobrir...”, assinale a


alternativa correta em relação à palavra destacada.
a) Trata-se de um substantivo abstrato, flexionado no grau diminutivo.
b) Trata-se de um substantivo concreto, flexionado no grau diminutivo.
c) Trata-se de um substantivo próprio, sem flexão de grau.
d) Trata-se de um substantivo comum, sem flexão de grau.
e) Trata-se de um substantivo coletivo, flexionado no grau diminutivo.

Questão 2: EBSERH HUPA 2016 Técnico (banca Instituto AOCP)


Em “Eventualmente, os cães começaram a salivar na expectativa de
alimentos apenas ao ouvir o som do sino [...]”, as palavras em destaque
pertencem, respectivamente, às seguintes classes gramaticais:
a) advérbio, substantivo e advérbio
b) verbo, advérbio e substantivo.
c) substantivo, substantivo e adjetivo.

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d) advérbio, verbo e adjetivo.


e) advérbio, advérbio e substantivo.

Questão 3: EBSERH HUPA 2016 Técnico (banca Instituto AOCP)


No excerto “E ambos os casos acabam criando impacto na vida real [...]”, as
palavras em destaque pertencem, respectivamente, a quais classes
gramaticais?
a) Substantivo e adjetivo.
b) Substantivo e substantivo.
c) Adjetivo e substantivo.
d) Verbo e substantivo.
e) Verbo e adjetivo.

Questão 4: Sercomtel 2016 Técnico (banca AOCP)


Fragmento do texto: Quando o assunto é leitura, não há nada melhor do
que estar fora de moda. A história está repleta de textos cheios de sabedoria,
que merecem ser lidos do começo ao fim. Este, evidentemente, não é um
deles. Mas seu esforço um dia será recompensado. Não desanime, leitor. As
tuas glórias vêm do passado.
No trecho “Este, evidentemente, não é um deles.”, o advérbio em destaque
apresenta uma circunstância de
a) afirmação.
b) dúvida.
c) intensidade.
d) modo.
e) tempo.

Questão 5: Sercomtel 2016 Analista (banca AOCP)


No trecho “Às vezes quebramos a cara e magoamos os outros”, a expressão
em destaque expressa
a) tempo.
b) modo.
c) intensidade.
d) lugar.
e) dúvida.

Questão 6: EBSERH UFJF 2016 Médico (banca Instituto AOCP)


Assinale a alternativa em que o termo destacado expressa finalidade.
a) “Presente para os filhos?”
b) “... ou até mesmo pedir para uma outra pessoa realizar tal tarefa.”.
c) “Ninguém mais precisa ter trabalho ao comprar um presente para um
conhecido...”.
d) “Ganho para o mercado de consumo...”.
e) “... é uma correria dos convidados para efetuar sem demora sua compra.”.

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Questão 7: EBSERH UFJF 2016 Médico (banca Instituto AOCP)


Assinale a alternativa em que a expressão ou termo destacado NÃO expressa
tempo.
a) “às vezes”.
b) “de vez em quando”
c) “frequentemente”.
d) “Hoje”
e) “pouco”.

Questão 8: EBSERH UFJF 2016 Médico (banca Instituto AOCP)


Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO é um artigo.
a) “Acabou a graça de dar presentes...”.
b) “... tem a liberdade de sacá-la a qualquer momento...”.
c) “A filha de uma amiga...”.
d) “... é possível tornar a vida mais saborosa.”.
e) “...para não transgredir a lista...”.

Questão 9: Prefeitura de Valença - BA 2016 Técnico (banca AOCP)


Na frase “Mais recentemente, duas pesquisas foram muito além e
mostraram que a valorização da felicidade pode ser causa de verdadeiros
transtornos”, a expressão destacada indica
a) modo.
b) tempo.
c) intensidade.
d) lugar.
e) afirmação.

Questão 10: EBSERH/HULW-UFPB 2016 Advogado (banca Instituto AOCP)


Dos substantivos a seguir, assinale aquele que pode sofrer flexão em número,
grau e gênero, dependendo do contexto em que esteja inserido.
(A) Poluição.
(B) Estudo.
(C) Proteína.
(D) Professor.
(E) Alimento.

Questão 11: EBSERH 2015 Técnico em Contabilidade (banca Instituto AOCP)


Em “Mas o bom humor de ambos os tornava parecidos.", os termos
destacados são, respectivamente,
a) artigo e pronome.
b) artigo e preposição.
c) preposição e artigo.
d) pronome e artigo.
e) preposição e pronome.

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Questão 12: EBSERH/HU-UFS 2014 Advogado (banca Instituto AOCP)


Todas as expressões destacadas a seguir funcionam como artigo definido,
EXCETO
(A) “...sendo os humanos do jeito que são...”
(B) “...confrontarmos os desafios da vida...”
(C) “...são os que tiveram que trabalhar...”
(D) “...ensinar os menos habilidosos...”
(E) “...são os ídolos de todos...”

Questão 13: EBSERHMEAC 2014 Assistente Administrativo (banca Inst AOCP)


Em “... o chocolate amargo ajuda a diminuir a pressão arterial de pessoas que
sofrem de hipertensão.”, os termos destacados são, respectivamente,
(A) artigo, preposição e artigo.
(B) preposição, artigo e preposição.
(C) artigo, artigo e preposição.
(D) artigo, artigo e artigo.
(E) artigo, preposição e preposição.

Questão 14: EBSERH/HULW-UFPB 2014 Advogado (banca Instituto AOCP)


Assinale a alternativa em que o termo destacado NÂO é um adjetivo.
(A) “Crescentes níveis”
(B) “Poluição atmosférica”
(C) “Nutrição humana”
(D) “Qualidade nutritiva”
(E) “Proteínas essenciais”

Questão 15: EBSERH/HULW-UFPB 2014 Advogado (banca Instituto AOCP)


Assinale a alternativa em que o termo destacado, de acordo com o contexto
em que se apresenta, expressa sentido de lugar.
(A) “... todas as amostras foram imediatamente colocadas no gelo...”
(B) “Um estudo feito em campos de trigo mostrou pela primeira vez...”
(C) “... o nitrogênio é utilizado para produzir proteínas...”
(D) “... ar enriquecido com dióxido de carbono...”
(E) “Amostras de trigo para controle...”

Questão 16: EBSERH/HU-UFJF 2015 Advogado (banca Instituto AOCP)


Em “O trânsito, talvez, seja o exemplo mais didático sobre tal clima.”, o
termo destacado expressa
(A) afirmação.
(B) dúvida.
(C) intensidade.
(D) localização espacial.
(E) negação.

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Questão 17: EBSERH 2015 Técnico em Contabilidade (banca Instituto AOCP)


Em “É tido como o mestre do design mobiliário, e tem também casas e
brinquedos entre suas obras.”, o termo destacado expressa
a) modo
b) exclusão.
c) intensidade.
d) dúvida
e) inclusão.

Questão 18: EBSERH – UFMT 2014 Advogado (banca Instituto AOCP)


A expressão que indica o modo da ação verbal se encontra em
(A) “É realmente espantoso...”
(B) “...e ponderar situações individualmente.”
(C) “Formigas certamente são inteligentes...”
(D) “...especialmente ao atuar em grupos...”
(E) “...que é unicamente rica nos humanos.”

Questão 19: EBSERH/HUCAM 2014 Assistente Administrativo (banca AOCP)


Fragmento do texto: É por isso que temos a impressão de que, quanto mais
descuidado for o ambiente, com lixo acumulado, estrutura danificada, pior as
pessoas se comportarão. Zelar pelo espaço público, mantê-lo limpo e
organizado é o primeiro passo para inibir ações de vandalismo. “Quando uma
pessoa entra em um local asseado, organizado, passa a respeitar e considerar
o seu entorno e os outros”, afirma Carvalho.
Aprendemos cedo regras assim, de comportamento, atenção e respeito
pelo espaço e pelo próximo. Isso acontece ao mesmo tempo em que
reconhecemos o outro como nosso igual, também digno de atenção e cuidado.
No entanto, essas são lições que requerem disciplina. Na casa da jornalista
Rita Lisauska, expressões como por favor”, “obrigada” e “com licença” são
repetidas à exaustão por ela e pelo filho Samuel, de 3 anos. “De tanto frisar
para ele que sempre deve dizer „obrigado‟, ele passou a usar a palavra até
quando não precisa. Uma vez ele me deu um bombom e disse: “Obrigado”,
conta. “Ensinar o filho a ser educado requer cuidado com as próprias atitudes.
Não adianta cobrar da criança um comportamento exemplar se os pais e
familiares não mostram como se faz. Nós cumprimentamos todas as pessoas
que encontramos, mostramos a ele que é importante dividir e compartilhar”,
afirma Rita.
Mesmo criança, Samuel já percebeu que ser agradável com quem está ao
seu lado às vezes é um desafio. Custa a compreender por que seus
amiguinhos não agem da mesma forma e pergunta à mãe por que eles não
dividem os brinquedos nem dizem “saúde” quando alguém espirra. “Não é
fácil educar e mostrar as regras de conviver de forma pacífica. Mas eu
realmente acredito que se ensinar bem ao meu filho ele pode passar isso aos
amigos da escola, pode tratar bem os funcionários do prédio. É como se fosse
uma corrente do bem, algo contagioso”, crê a mãe. Afinal, pôr em prática a
gentileza e a boa educação, em qualquer idade, nos dá condições de conviver
em paz com os outros, com o lugar onde estamos e, assim, construir um

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espaço – e uma vida – melhor.


Revista Sorria, maio 2013, p. 29. (Adaptado)
Assinale a alternativa correta quanto ao sentido atribuído aos elementos
linguísticos empregados no texto e que estão em destaque.
(A) “Aprendemos cedo regras assim, de comportamento...” (contraste)
(B) “...ele passou a usar a palavra até quando não precisa.” (tempo)
(C) “Mas eu realmente acredito que se ensinar bem ao meu filho...” (modo)
(D) “...com o lugar onde estamos e, assim, construir um espaço...”
(conclusão)
(E) “Afinal, pôr em prática a gentileza e a boa educação, em qualquer
idade...” (tempo)

Questão 20: EBSERH/HUCAM 2014 Advogado (banca Instituto AOCP)


Em “Todos sabem como termina a história, tragicamente.”, a expressão
destacada indica
(A) meio
(B) tempo.
(C) fim.
(D) modo.
(E) condição.

Questão 21: EBSERH/HU-UFS 2014 Advogado (banca Instituto AOCP)


Assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma a respeito das
expressões destacadas.
(A) Em “Se tivéssemos sempre sucesso...”, indica tempo.
(B) Em “Se tivéssemos sempre sucesso...”, indica condição.
(C) Em “...muitas vezes obscurece...”, indica modo.
(D) Em “Semana passada, li um ensaio...”, indica tempo.
(E) Em “Talvez não devesse ser assim.”, indica modo.

Questão 22: EBSERH UFGD 2014 Assistente Administrativo (banca I. AOCP)


A expressão destacada que NÃO indica tempo é
(A) “...mortes entre os jovens, especialmente nos países...”
(B) “...Mais recentemente, me admiro com a coragem...”
(C) “...diagnosticar precocemente doenças mentais.”
(D) “...O que temos até então é um manual...”
(E) “...um milhão de pessoas morrem anualmente...”

Questão 23: EBSERH – HU - UFGD 2014 Advogado (banca Instituto AOCP)


A alternativa em que a expressão destacada indica o modo da ação verbal é
(A) “...dos grandes produtores, principalmente da gigantesca Monsanto.”
(B) “...visam determinar precisamente o impacto dos alimentos...”
(C) “Raramente, a relação entre a ciência e a população é tão direta...”
(D) “AGMs tenham qualquer efeito obviamente nocivo à saúde humana...”
(E) “...comparados, infelizmente, com os que trabalham para a indústria do
fumo.”
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Questão 24: EBSERH UFGD 2014 Advogado (banca Instituto AOCP)


Em “Já muitos dos inseticidas comumente usados em plantações são
altamente cancerígenos.”, a expressão expressa
(A) modo.
(B) condição.
(C) meio.
(D) intensidade.
(E) finalidade.

Questão 25: EBSERH/HUJM-UFMT 2014 Advogado (banca Instituto AOCP)


Fragmento do texto: Talvez o universo seja a maior coisa que exista, mas
sem nosso cérebro não teríamos a menor noção disso. Aliás, sem nosso
cérebro não teríamos noção de qualquer coisa.
(...)
Essa riqueza na interconectividade neuronal parece ser a chave do nosso
sucesso. Nos animais, a linearidade das conexões limita sua capacidade de
improvisação e de reflexão: o caminho é um só, como no exemplo do
predador e da presa. No cérebro humano, regiões diferentes podem trocar
informação sem qualquer estímulo externo, criando uma nova dimensão onde
o cérebro funciona por si só, ou seja, reflete.
Com isso, podemos pensar sobre diferentes possibilidades e ponderar
situações individualmente. (A grosso modo, um leão age como todos os outros
leões.) Como dizia o saudoso Chacrinha, quem não se comunica se trumbica.
Nossos neurônios sabem disso muito bem.
Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma a respeito das
expressões destacadas.
(A) Em “Também não solucionamos...”, indica inclusão.
(B) Em “Com isso, podemos pensar...”, indica a causa.
(C) Em “...em torno de 3 milhões de anos atrás.”, indica local.
(D) Em “Aliás, sem nosso cérebro não teríamos...”, indica contraste.
(E) Em “Aliás, sem nosso cérebro não teríamos...”, indica condição.

Questão 26: EBSERH/HU 2014 Assistente Administrativo (banca Inst. AOCP)


Assinale a alternativa em que o termo destacado expressa o sentido de
inclusão.
(A) “Não são poucas as pesquisas...”
(B) “Os resultados também mostraram...”
(C) “Depois, a equipe comparou o risco...”
(D) “... pessoas durante muito tempo...”
(E) “... quanto mais tempo uma pessoa...

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GABARITO

1B 2A 3A 4A 5A 6E 7E 8B 9B 10 D
11 A 12 C 13 A 14 A 15 A 16 B 17 E 18 B 19 D 20 D
21 C 22 A 23 B 24 D 25 A 26 B

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