Aspiração TOT e TQT
Aspiração TOT e TQT
Aspiração TOT e TQT
Materiais:
✓ Bandeja;
✓ Fonte de aspiração (rede de gases: oxigênio, ar comprimido e vácuo);
✓ Frasco coletor de secreção;
✓ 1 par de luva estéril;
✓ 1 par de luva de procedimento;
✓ 1 pacote de gaze estéril;
✓ 1 ampola de soro fisiológico (SF0,9%);
✓ Algodão;
✓ Álcool 70%;
✓ Sonda descartável de aspiração (números: 10, 12 ou 14 para adultos);
✓ Estetoscópio;
✓ Ambú;
✓ EPI: Máscara cirúrgica simples, óculos de proteção; gorro e avental de manga longa;
✓ Recipiente para descarte;
✓ Biombo;
✓ Oxímetro de pulso;
✓ Copo descartável com água potável;
✓ Papel toalha.
Indicações:
✓ Quando há ausculta de sons pulmonares adventícios (roncos e estertores) ou aumento
do pico da pressão inspiratória no ventilador mecânico.
✓ Quando a movimentação de secreções é audível/visível durante a respiração.
✓ Quando há diminuição no volume corrente durante a ventilação com pressão ou a
deterioração da oxigenação demonstrada pela queda na saturação de O2 (hipóxia).
Contra-indicações:
✓ Nas primeiras 6h após administração do surfactante;
✓ Broncoespasmos;
✓ RNs com tendências a sangramentos (relativa);
✓ Hipertensão pulmonar grave e descompensada.
Finalidades:
✓ Remover as secreções das vias aéreas;
✓ Manter permeabilidade das vias aéreas;
✓ Facilitar desobstrução da cânula orotraqueal ou traqueostomia;
✓ Garantir a ventilação e oxigenação adequada;
✓ Prevenir complicações no quadro geral do paciente, provocados pelo acúmulo de
secreções nos pulmões;
✓ Aumentar a eficiência respiratória.
Resultados Esperados:
✓ Respiração com as características dentro do padrão de normalidade;
✓ Ausência ou diminuição de ruídos adventícios na ausculta pulmonar;
✓ Estoma traqueal permanecer sem sinais flogísticos;
✓ Manter ventilação e oxigenação adequada.
Planejamento - Verificar:
✓ As condições da traqueostomia (verificar tempo decorrido desde o pós-operatório
imediato);
✓ O padrão respiratório atual (características respiratórias, sons respiratórios);
✓ As características das secreções aspiradas (odor, cor, quantidade e a consistência);
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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE RIBEIRÃO PRETO
Considerações Especiais:
✓ Os pacientes sensíveis aos níveis de oxigênio diminuído devem ser aspirados por períodos
mais curtos, porém mais frequentes, para assegurar adequada remoção de secreção de vias
áreas;
✓ A participação do paciente e cuidador no cuidado da traqueostomia propicia oportunidade
de aprendizagem para o cuidado em domicílio;
✓ Caso o paciente esteja recebendo dieta por SNG ou SNE (sonda nasogástrica/nasoentérica),
interromper a dieta. Se possível aspirar nos intervalos dos horários da dieta;
✓ Não é indicado a instilação de solução salina antes da aspiração para fluidificar as secreções,
porque pode deslocar as bactérias para as vias respiratórias inferiores, favorecendo infecções
pulmonares;
✓ No caso de PEEP (pressão positiva expiratória final) elevado (acima do fisiológico),
diminuir até o valor fisiológico antes de desconectar a prótese ventilatória do ventilador;
✓ Antes e durante o procedimento de aspiração, deve-se aumentar a FiO2 do ventilador
mecânico para 100% para hiperoxigenar ou para o dobro do valor inicial por cerca de três
minutos conforme prescrição médica, e após o término do procedimento retornar ao valor
inicial gradativamente;
✓ Realizar a ausculta pulmonar antes e após o procedimento para avaliar os ruídos adventícios;
✓ Manter a bolsa ventilatória manual (Ambú) com bolsa reservatória de oxigênio, conectada
ao sistema de oxigênio umidificado (12 a 15 litros/min em adultos) e, utilizá-la caso o cliente
apresente desconforto respiratório e permanência da hipóxia entre as aspirações, mesmo
após a conexão da cânula ao ventilador;
✓ Monitorar os sinais vitais e a saturação de O2 antes, durante e após o procedimento.
Implementação:
Ação Justificativa
1 Higienizar as mãos. Promover segurança.
Avaliar o estado geral do paciente: realizar exame físico do sistema
2 respiratório e verificar SSVV. Permitir planejamento da assistência.
3 Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente. Reduzir ansiedade. Obter colaboração.
Verificar condições do frasco coletor de secreção. Se estiver com mais
4 de 2/3 de sua capacidade, deve ser trocado. Permitir planejamento da assistência.
5 Higienizar as mãos. Promover segurança.
Permitir economia de tempo e energia.
6 Reunir o material. Planejar o procedimento.
7 Colocar biombo, fechar porta e/ou cortinas. Proporcionar privacidade.
Colocar máscara cirúrgica simples, óculos, gorro e avental de manga
longa (EPIs). Promover segurança.
8 Comunicar o início do procedimento ao paciente. Reduzir ansiedade e obter colaboração.
9 Instalar oxímetro de pulso e verificar a SO2. Promover segurança.
Hiperoxigenar o paciente por alguns minutos com FiO2 a 100% (se
10 estiver em ventilação mecânica). Promover segurança.
Posicionar o paciente em posição semi-Fowler (se não houver
11 contraindicação). Facilitar o procedimento.
12 Abrir e testar fonte de aspiração (vácuo). Planejar e organizar o procedimento.
13 Abrir o pacote da luva estéril, mantendo a esterilidade do material. Organizar o material.
Abrir a sonda de aspiração e colocar no campo da luva estéril, mantendo
14 a esterilidade do material. Organizar o material.
Abrir o pacote de gaze estéril e colocar no campo da luva estéril,
15 mantendo a esterilidade do material. Organizar o material.
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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE RIBEIRÃO PRETO
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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE RIBEIRÃO PRETO
Avaliação:
✓ Os resultados esperados foram alcançados?
✓ Houve melhora no padrão respiratório?
✓ Diminui ou aboliu os ruídos adventícios?
Observações:
✓ Por ser uma técnica complexa, de difícil manuseio e ainda bastante discutível, orienta-se
a presença de outro membro da equipe de saúde para auxiliar no procedimento;
✓ Sugere-se a utilização de uma sonda para a aspiração da cânula orotraqueal ou de
traqueostomia e outra para o nariz e boca.
Referência