Aula 02 - Geral - Igor Cintra - 2018
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Teoria e Questões
► Aula 02
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E aí manada, tudo bem? Como foram os estudos desta semana? Usem e abusem do fórum
de dúvidas, ok?
Continue fazendo um rígido controle de desempenho. Esta é a forma como você identificará
seus pontos fracos, que deverão ser atacados ao final do curso.
Sumário
1. CONTAS ........................................................................................................................ 4
1.1 Contas Patrimoniais..................................................................................................... 4
1.2 Contas de Resultado ................................................................................................... 5
1.3 Plano de Contas ........................................................................................................... 6
1.4 Teoria das Contas ....................................................................................................... 12
1.4.1 Teoria Personalista ..................................................................................................... 12
1.4.2 Teoria Materialista ...................................................................................................... 13
1.4.3 Teoria Patrimonialista ................................................................................................ 13
2. ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL ....................................................................................... 16
2.1 Formalidades da Escrituração Contábil .................................................................... 24
2.2 Erros na Escrituração Contábil .................................................................................. 33
2.2.1 Identificação da Conta .............................................................................................. 34
2.2.2 Valor ........................................................................................................................... 35
2.2.3 Inversão...................................................................................................................... 35
2.2.4 Duplicidade ................................................................................................................ 36
2.2.5 Omissão...................................................................................................................... 36
2.3 Documentação Contábil............................................................................................ 37
3. LIVROS CONTÁBEIS................................................................................................... 39
3.1 Livro Diário ................................................................................................................. 40
3.1.1 Formalidades Extrínsecas ......................................................................................... 40
3.1.2 Formalidades Intrínsecas .......................................................................................... 40
3.2 Livro Razão ................................................................................................................ 44
4. DUPLICATAS DESCONTADAS ................................................................................... 47
5. BALANCETE DE VERIFICAÇÃO ................................................................................... 51
6. REGIME DE CAIXA VS REGIME DE COMPETÊNCIA.................................................. 65
6.1 Regime de Competência ........................................................................................... 65
6.2 Regime de Caixa ........................................................................................................ 67
MEMÓRIA DE ELEFANTE ..................................................................................................... 85
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS .................................................................................. 88
GABARITO ............................................................................................................................. 121
1. CONTAS
Conta é o nome que identifica um elemento patrimonial (bem, direito, obrigação) ou de uma
variação do patrimônio (receita ou despesa).
Zé, vamos fazer o seguinte. Imagine que você tem uma empresa e que cada empregado terá
funções bem definidas, como:
Zé Curioso: “Agora entendi perfeitamente! Você percebeu, professor, que as três primeiras
contas, se comportam como se o João, Pedro e a Talita, que administram essas contas,
estivessem devendo para a empresa?“
É isso aí Zé! O que eles administram não pertence a eles e sim à empresa. Realmente, é como
se estivessem devendo para a empresa. Isso talvez irá ajudá-lo a lembrar que as contas
patrimoniais do ATIVO são de natureza devedora, conforme vimos na aula 01!
Zé Curioso: “Professor, quer dizer que todas as contas do Ativo serão devedoras?“
Não! Existem as contas retificadoras do ativo, que são contas que reduzem o valor do ativo.
Desta forma, essas contas possuem natureza credora. São alguns exemplos de contas
retificadoras que iremos estudar mais a frente:
ii. Depreciação Acumulada: é a perda de valor que ocorre em bens do ativo imobilizado
sujeitos a desgastes pelo uso, ação da natureza ou por se tornarem obsoletos. Um
veículo, por exemplo, sofre queda em seu valor a cada ano. Não seria prudente
mantermos o valor original do veículo em nosso ativo, pois este ficaria superavaliado.
iii. Perdas Estimadas com Redução ao Valor Realizável Líquido: se o valor de mercado
(menos os custos com vendas) de determinada mercadoria está inferior ao valor do
custo de aquisição ou produção, devemos constituir uma conta ajustar o valor dessas
mercadorias à nova realidade econômica.
Aluno, você só irá aprender quais contas fazem parte do ativo e do passivo ao praticar
exaustivamente exercícios. Mas não se preocupe agora com isso. Iremos resolver um monte
deles no estudo do Balanço Patrimonial.
1 – Salários
2 – Vendas
3 – Estoques
4 – Seguros a vencer
5 – Depreciação
6 – Aluguéis
a) 1, 2 e 4.
b) 1, 2, 5 e 6.
c) 1, 2, 3 e 6.
d) 1, 3, 5 e 6.
e) 1, 4, 5 e 6.
Resolução:
Gabarito: B
As contas sintéticas não recebem os lançamentos contábeis propriamente ditos, mas apenas
resumem, sumarizam, sintetizam o saldo de diversas contas analíticas ou até mesmo
sintéticas.
Perceba que as contas analíticas acima serão representadas no balanço patrimonial dentro
da conta sintética “Bancos conta Movimento”, cujo saldo será de R$ 70.000,00 (soma das
contas analíticas).
02. (CESPE – Analista – FUNPRESP-JUD – 2016) Elenco de contas e plano de contas são
termos sinônimos e constituem a relação de todas as contas utilizadas pela entidade no
registro contábil das suas operações.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resolução:
Plano de Contas é o conjunto de contas criado pelo contador, para atender às necessidades
de registro dos fatos administrativos, de forma a possibilitar a construção dos principais
relatórios contábeis e atender a todos os usuários da informação contábil.
Apesar de grande parte da doutrina considerar plano de contas e elenco de contas como
termos sinônimos, este não foi o posicionamento do CESPE. Neste sentido, é importante
considerar que são principais partes de um plano de contas:
a) Elenco de contas – relação lógica e ordenada dos títulos (nomes) das contas que
compõem um plano
b) Função das Contas – definição da conta, seu comportamento e seu objetivo.
c) Funcionamento – mostra o movimento da conta e a forma de se debitar e creditar.
Gabarito: E
O texto refere-se a
Resolução:
Um plano de contas é uma peça da técnica contábil que estabelece previamente a conduta
a ser adotada na escrituração, através da exposição das contas em seus títulos, funções,
funcionamento, grupamentos, análises, derivações, dilatações e reduções. É um conjunto
de normas e intitulação de contas, previamente estabelecido, destinado a orientar os
trabalhos da escrituração contábil.
Cada empresa deverá elaborar seu plano de contas mediante adaptação a suas
peculiaridades de operação, necessidades internas, transações e contas específicas. Ao
preparar um projeto para desenvolver um plano de contas, a empresa deve ter em mente
as várias possibilidades de relatórios gerenciais e para uso externo e, dessa maneira, prever
as contas de acordo com os diversos relatórios a serem produzidos.
Gabarito: C
Resolução:
Começou falando de “conjunto de contas” já está na cara que trata-se do plano de contas!
Gabarito: C
(A) Diário.
(C) Balancete.
Resolução:
Novamente a VUNESP pede o conceito de plano de contas. Não tem nem o que comentar,
não é?
Gabarito: D
Resolução:
Mais uma vez a VUNESP cobrou o conceito de plano de contas! Fique atento em sua prova!
Gabarito: C
07. (CESPE – AFT – MTE – 2013) A conta passivo circulante é denominada conta sintética,
sendo o seu saldo obtido pelo somatório do saldo de contas analíticas.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resolução:
Vimos que conta sintética é aquela que funciona como agregadora, possuindo conta em
nível inferior; e conta analítica é aquela que recebe escrituração, não possuindo conta em
nível inferior.
As contas sintéticas não recebem lançamentos. Seus saldos são calculados a partir da
somatória do saldo de duas ou mais contas (analíticas ou sintéticas).
A conta Passivo Circulante é um exemplo de conta sintética (tente lembrar que tal conta
sintetiza o valor de várias outras contas, que no caso, são analíticas ou até mesmo
sintéticas).
Gabarito: C
08. (CESPE – Analista – TRT – 2013) As contas analíticas são a base do sistema de
acumulação contábil e têm o maior grau de detalhamento das informações contábeis.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resolução:
As contas analíticas recebem os lançamentos contábeis e por isso são a base do sistema de
acumulação contábil. Possuem maior grau de detalhamento.
As contas sintéticas não recebem lançamentos contábeis, mas recebem o saldo de contas
analíticas. Ou seja, sintetizam o saldo de contas que possuem maior nível de detalhamento.
Imagine que a conta “Fornecedores” de mercadorias é uma conta sintética que resume o
saldo de várias contas analíticas (Fornecedor A, Fornecedor B, Fornecedor C etc).
Gabarito: C
09. (CESPE – Agente da Polícia Federal – 2014) O plano de contas deve reunir os elementos
necessários para o registro das operações desenvolvidas, as quais podem sofrer variações
significativas de uma empresa para outra.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resolução:
Vimos que o plano de contas é um conjunto de contas que irá nortear o registro de todos
fatos contábeis que ocorrem, servindo também como parâmetro para a elaboração das
demonstrações contábeis. É um conjunto de normas e intitulação de contas, previamente
estabelecido, destinado a orientar os trabalhos da escrituração contábil.
Cada empresa deverá elaborar seu plano de contas mediante adaptação a suas
peculiaridades de operação, necessidades internas, transações e contas específicas. Ao
preparar um projeto para desenvolver um plano de contas, a empresa deve ter em mente
as várias possibilidades de relatórios gerenciais e para uso externo e, dessa maneira, prever
as contas de acordo com os diversos relatórios a serem produzidos.
Evidente que cada entidade possui seu plano de contas, pois cada uma delas tem
determinadas peculiaridades. Uma entidade comercial, por exemplo, não possui contas
típicas de entidades industriais, como “IPI a Recuperar”, “Estoques de Matérias-Primas”,
“Produtos em Elaboração” etc. Da mesma forma, uma empresa que presta serviços possui
outras demandas.
Gabarito: C
10. (CESPE – Contador – DPE – 2016) Um dos objetivos do plano de contas é estabelecer
normas de conduta para o registro das operações da entidade, por meio do atendimento
às necessidades de informação da administração da empresa, da observação do formato
compatível com as normas de contabilidade, e da adaptação, tanto quanto possível, às
exigências dos agentes externos.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resolução:
Plano de Contas é definido como um conjunto de contas contábeis necessário para atender
o registro, acumulação dos lançamentos contábeis e todas as necessidades futuras de
informações por meio das demonstrações e relatórios contábeis, fiscais, societários e
gerenciais, de forma a permitir o controle econômico da entidade.
Gabarito: C
Muitos alunos se confundem com o que cada conta representa em relação aos Agentes
Correspondentes e Consignatários. Vou tentar dar uma dica para você nunca mais se
confundir com isso.
Quando você vai dar uma festa de arromba, com quinhentos convidados, você compra toda
cerveja necessária? Claro que não! É impossível saber quantas caixas serão
demandadas...Então o quê você faz? Pega essa mercadoria em consignação. Mercadorias
são bens, não é mesmo? Então lembre-se sempre que Bens são de responsabilidade dos
Agentes Consignatários!
TEORIA MATERIALISTA In Di
(Integrais e Diferenciais)
Só para que não fique apenas na teoria vamos praticar alguns exercícios.
11. (CESPE – Perito Criminal – PC/PE – 2016) A contabilidade como ciência do patrimônio
é concepção da escola contábil
a) aziendalista.
b) patrimonialista.
c) contista.
d) personalista.
e) controlista.
Resolução:
Ou seja, a Contabilidade é a ciência (social) que estuda o patrimônio das entidades, com
objetivo de controla-lo e finalidade de divulgação de informações aos usuários das
demonstrações contábeis.
Gabarito: B
(A) personalista.
(B) generalista.
(C) materialista.
(D) patrimonialista.
(E) de resultado.
Resolução:
Gabarito: A
13. (FUNCAB – CONTADOR – SEFIN-RO – 2014) As contas contábeis podem ser classificadas
de acordo com vários critérios. Identifique, nas alternativas abaixo, a classificação das
contas, proposta pela Teoria Patrimonialista.
A) Materialista e Intangíveis.
B) Proprietários e Correspondentes.
C) Patrimoniais e de Resultado.
D) Devedoras e Credoras.
E) Integrais e Diferenciais.
Resolução:
Vimos que a Teoria Patrimonialista é a utilizada atualmente, onde as contas são divididas
em patrimoniais (ativo, passivo exigível e patrimônio líquido) e resultado (Receita e
Despesa).
Gabarito: C
14. (ESAF – ATA – Ministério da Fazenda – 2013) A Teoria Materialista das Contas é aquela
que classifica todos os títulos contábeis como sendo
Resolução:
Gabarito: B
Pessoal, a partir de agora vamos falar a respeito da escrituração contábil, que é um tema
que despenca em provas de Contabilidade Geral.
2. ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
A escrituração contábil tem por objetivo registrar os fatos contábeis em livros próprios. Sua
obrigatoriedade é prevista no art. 1.179 do Código Civil (Lei 10.406/2002):
De outra forma, a lei das Sociedades por Ações (Lei n° 6.404/76) em seu arts. 175 a 177 diz
que:
Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada
no estatuto.
Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária
o exercício social poderá ter duração diversa.
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na
escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que
deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações
ocorridas no exercício:
I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício; e
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
(A) entidade.
(B) oportunidade.
Resolução:
Gabarito: C
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resolução:
Segundo o art. 177, §5°, as companhias fechadas poderão optar por observar as normas
sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as
companhias abertas.
Gabarito: E
17. (CESPE – Oficial de Inteligência – ABIN – 2018) As normas expedidas pela Comissão de
Valores Mobiliários (CVM) deverão ser observadas pelas companhias abertas na
elaboração das demonstrações financeiras e esses relatórios serão submetidos à auditoria
independente, assinados pelos administradores e por contabilistas legalmente
habilitados.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resolução:
Segundo o art. 177, § 3°, da Lei n° 3.404/76 as demonstrações financeiras das companhias
abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e
serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela
registrados.
Gabarito: C
Resolução:
ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a
utilização de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas-correntes".
e) Incorreta. Vimos que as companhias fechadas poderão optar por observar as normas
sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as
companhias abertas.
Gabarito: D
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resolução:
Gabarito: C
20. (CESPE – Analista – MPU – 2013) O balanço patrimonial deverá ser assinado pelos
integrantes do conselho de administração em conjunto com o contador legalmente
habilitado.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resolução:
Veja que o CESPE mudou alguns aspectos da literalidade da lei, o que torna a afirmativa
incorreta.
Gabarito: E
21. (CESPE – Contador – UNIPAMPA – 2013) A sociedade empresária constituída por ações
deverá apresentar, ao final de cada exercício social, as seguintes demonstrações
financeiras: balanço patrimonial, demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados,
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resolução:
Segundo o art. 176 da Lei n° 6.404/76, ao fim de cada exercício social, a diretoria fará
elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações
financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as
mutações ocorridas no exercício:
I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício; e
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
Gabarito: C
22. (CESPE – Analista – CPRM – 2013) As notas explicativas devem informar os critérios
utilizados para a elaboração das demonstrações contábeis, detalhar itens relevantes
constantes dessas demonstrações e elucidar outras informações necessárias nelas
apresentadas.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resolução:
Segundo o § 5° do art. 176 da Lei n° 6.404/76, importantíssimo para sua prova, as notas
explicativas devem:
I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das
práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos
significativos;
II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não
estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras;
III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras
e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e
IV – indicar:
a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente
estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de
provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na
realização de elementos do ativo;
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único);
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (art. 182, §
3°);
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros
e outras responsabilidades eventuais ou contingentes;
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo;
f) o número, espécies e classes das ações do capital social; g) as opções de compra de
ações outorgadas e exercidas no exercício;
h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1°); e
i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam
vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da
companhia.
Com isso, correta a afirmativa.
Gabarito: C
A Resolução CFC n° 1.330/2011 estabelece critérios e procedimentos a serem adotados pela
entidade para a escrituração contábil de seus fatos patrimoniais, por meio de qualquer
processo, bem como a guarda e a manutenção da documentação e de arquivos contábeis e
a responsabilidade do profissional da contabilidade, devendo ser adotada por todas as
entidades, independente da natureza e do porte, na elaboração da escrituração contábil,
observadas as exigências da legislação e de outras normas aplicáveis, se houver.
Zé, isso não cai em provas da VUNESP. DESPENCA! Resolva as próximas questões.
23. (VUNESP – Contador – UNIFESP – 2014) Assinale (V) para Verdadeiro e (F) para Falso.
De acordo com a resolução CFC n.º 1330/11, a escrituração em forma contábil deve conter,
no mínimo,
( ) data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu.
( ) identificação do princípio contábil.
( ) conta devedora.
( ) conta credora.
( ) histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de histórico
padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio.
( ) valor do registro contábil.
( ) informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que integram
um mesmo lançamento contábil.
(A) V, V, V, V, V, V, V.
(B) V, V, V, V, F, V, V.
(C) V, V, V, V, V, V, F.
(D) V, F, V, V, V, V, V.
(E) F, V, V, V, F, V, F.
Resolução:
Vimos que, segundo a Resolução CFC n° 1.330/11, a escrituração em forma contábil de que
trata o item 5 deve conter, no mínimo:
a) data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu;
b) conta devedora;
c) conta credora;
d) histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de histórico
padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio;
e) valor do registro contábil;
f) informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que integram um
mesmo lançamento contábil.
Gabarito: D
24. (VUNESP – ISS-SJC – 2012) A escrituração contábil deve ser realizada com observância
aos Princípios de Contabilidade. O nível de detalhamento da escrituração contábil deve
estar alinhado às necessidades de informação de seus usuários. Nesse sentido, esta
interpretação não estabelece o nível de detalhe ou mesmo sugere um plano de contas a
ser observado. O detalhamento dos registros contábeis é diretamente proporcional à
complexidade das operações da entidade e dos requisitos de informação a ela aplicáveis
e, exceto nos casos em que uma autoridade reguladora assim o requeira, não devem
necessariamente observar um padrão pré-definido.
VI. com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos
que comprovem ou evidenciem fatos contábeis.
(A) I, II, IV e V.
Resolução:
Gabarito: D
(A) idioma e moeda corrente nacionais, em forma contábil, em ordem cronológica de dia,
mês e ano, podendo haver rasuras.
(C) ordem cronológica, de acordo com reuniões periódicas, evidenciando os atos e fatos
contábeis e econômicos.
(D) idioma e moeda corrente nacionais, em forma contábil, em ordem cronológica de dia,
mês e ano, sem rasuras e com base em documentos ou elementos que evidenciem os fatos.
(E) forma contábil, utilizando linguagem técnica para evidenciar os atos contábeis e
financeiros.
Resolução:
Vimos que a escrituração contábil deve ser executada a) em idioma e em moeda corrente
nacionais; b) em forma contábil; c) em ordem cronológica de dia, mês e ano; d) com ausência
de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras ou emendas; e e) com base em
documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem
ou evidenciem fatos contábeis.
Gabarito: D
26. (VUNESP – Contador – São Carlos-SP – 2012) De acordo com a Resolução n.º 1.330/11,
do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), a escrituração contábil deve ser realizada com
observância
Resolução:
Segundo a Resolução CFC n° 1.330/11, a escrituração contábil deve ser realizada com
observância aos Princípios de Contabilidade.
Gabarito: E
(A) I, II, IV e V.
(D) I, III, IV e V.
Resolução:
Gabarito: D
(B) I, IV e V, apenas.
Resolução:
e) com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos
que comprovem ou evidenciem fatos contábeis.
Gabarito: D
29. (VUNESP – Contador – IAMSPE – 2012) De acordo com a resolução do CFC n.º 1.330/11,
que aprovou a ITG 2.000, a escrituração contábil, além da conta devedora, credora e o
valor do lançamento deverá conter, no mínimo:
I. data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu;
II. essência intrínseca e extrínseca da forma contábil;
III. histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de histórico
padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio;
IV. essência sobre a forma;
V. informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que integram
um mesmo lançamento contábil.
Resolução:
f) informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que integram um
mesmo lançamento contábil.
Gabarito: B
(D) do balancete.
Resolução:
Gabarito: A
Resolução:
Vimos que a escrituração contábil deve ter, no mínimo, a data do registro contábil, as
contas devedoras e credoras, o histórico e o valor.
Gabarito: A
Pode ser que ocorram erros ao efetuar o lançamento contábil. Para corrigir este lançamento
equivocado existe a figura do estorno, da complementação e da transferência.
Os erros ocorrem por diferentes motivos: erros na identificação da conta envolvida, em seu
valor, lançamentos invertidos, registros em duplicidade e omissão. Antes de ver cada tipo
de retificação de lançamento vamos analisar uma questão recente da VUNESP sobre o tema!
Resolução:
Gabarito: E
Tranquilo, não é? Vamos voltar a análise da retificação dos erros cometidos na escrituração
contábil.
D – Estoques
C – Fornecedores
O lançamento correto deste fato contábil seria o crédito na conta “Caixa” e não na conta
“Fornecedores”, pois a compra foi efetuada à vista.
Correção por Estorno: desfaz o lançamento incorreto seguido do lançamento correto. São
realizados, portanto, dois lançamentos!
D – Fornecedores
C – Estoques
D – Estoques
C – Caixa
Zé Curioso: “Professor, seria muito mais fácil debitar a conta “Fornecedores” e creditar a
conta “Caixa”. Desta forma o lançamento final estaria correto”!
D – Fornecedores
C – Caixa
2.2.2 Valor
Quando o erro de lançamento refere-se ao valor das contas debitadas e creditadas. Imagine,
por exemplo, que houve uma compra de imobilizado no valor de R$ 100.000,00 a prazo com
o seguinte lançamento:
D – Imobilizado R$ 10.000,00
C – Duplicatas a Pagar R$ 10.000,00
D – Imobilizado R$ 90.000,00
C – Duplicatas a Pagar R$ 90.000,00
2.2.3 Inversão
Quando as contas creditadas e debitadas são invertidas. A correção pode ser realizada por
estorno ou transferência. Suponha que houve o pagamento de “duplicatas a pagar”, no
valor de R$ 5.000,00, e o lançamento tenha sido efetuado desta forma:
D – Caixa R$ 5.000,00
C – Duplicatas a Pagar R$ 5.000,00
Correção por estorno: desfaz o lançamento incorreto seguido do lançamento correto. São
realizados, portanto, dois lançamentos! O primeiro é realizado para desfazer o lançamento
equivocado:
2.2.4 Duplicidade
Por equívoco registra-se o fato contábil duas vezes. A correção é realizada pelo estorno do
segundo lançamento. Por exemplo, se na compra de veículo no valor de R$ 40.000,00 à vista,
com cheque, o lançamento realizado tenha sido realizado dois lançamentos:
D – Veículos R$ 40.000,00
C – Bancos conta Movimento R$ 40.000,00
D – Veículos R$ 40.000,00
C – Bancos conta Movimento R$ 40.000,00
2.2.5 Omissão
Ocorre quando o lançamento não é realizado. Para correção basta efetuar o lançamento.
33. (ESAF – AFRFB – 2009) A firma Comercial de Produtos Frutíferos Ltda., que encerra seu
exercício social no último dia do ano civil, contabilizou por duas vezes o mesmo fato
contábil em 31/10/2008, caracterizando o erro de escrituração conhecido como
duplicidade de lançamento. Esse erro só foi constatado no exercício seguinte.
Resolução:
Houve duplicidade no lançamento sendo que tal registro foi realizado a débito na conta de
resultado, representando uma despesa, e a crédito no Passivo.
Para você visualizar melhor, imagine que na contabilização de Despesas de Salários ainda
não pagos no valor de R$ 10.000,00 fosse realizado dois lançamentos deste tipo:
Só para constar, o lançamento para correção do erro será realizado por um lançamento de
estorno, tal qual:
Gabarito: D
Resolução:
Segundo a ITG 200 – Escrituração Contábil, documentação contábil é aquela que comprova
os fatos que originam lançamentos na escrituração da entidade e compreende todos os
documentos, livros, papéis, registros e outras peças, de origem interna ou externa, que
apoiam ou componham a escrituração.
Gabarito: E
35. (VUNESP – Contador – FESC – 2012) A documentação contábil é aquela que comprova
os fatos que originam lançamentos na escrituração da entidade e compreende todos os
documentos, livros, papéis, registros e outras peças, de origem interna ou externa, que
apoiam ou componham a escrituração. A documentação contábil é hábil quando revestida
Resolução:
Questão idêntica à anterior, não é? Vimos que documentação contábil é aquela que
comprova os fatos que originam lançamentos na escrituração da entidade e compreende
todos os documentos, livros, papéis, registros e outras peças, de origem interna ou externa,
que apoiam ou componham a escrituração.
Gabarito: E
3. LIVROS CONTÁBEIS
Antes de estudarmos os Livros Contábeis saiba que existem os Livros que são exigidos pelos
Fiscos – Livros Fiscais (Federal, Estaduais e Municipais). O Estado de São Paulo, por exemplo,
possui o Livro Registro de Apuração do ICMS (RAICMS), Livro de Utilização de Documentos
Fiscais e Termos de Ocorrência (RUDFTO), Livro Registro de Entradas de Mercadorias, Livro
Registro de Saídas de Mercadorias etc.
No âmbito Federal há o Livro de apuração do Lucro Real (LALUR), Livro Registro de Apuração
do IPI etc.
Para a nossa disciplina esses livros não interessam. São estudados e cobrados em prova na
matéria de legislação específica de cada ente tributante.
Nosso estudo objetivará os Livros Contábeis, mais especificamente sobre o Livro Diário e o
Livro Razão.
Segundo o Código Civil no Livro Diário, que é obrigatório, serão lançadas, com
individualização, clareza e caracterização do documento respectivo, dia a dia, por escrita
direta ou reprodução, todas as operações relativas ao exercício da empresa.
Diz, ainda, deve ser realizada em idioma e moeda corrente nacionais e em forma contábil,
por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas,
borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens.
Por ser obrigatório, o Livro Diário necessita cumprir uma série de formalidades,
denominadas, extrínsecas e intrínsecas.
Rapaz! Você está ficando bom nisso! É isso mesmo! Então para ver se você realmente está
esperto, resolva as próximas questões!
36. (VUNESP – ISS-SJC – 2012) A escrituração contábil deve ser realizada com observância
aos Princípios de Contabilidade. O nível de detalhamento da escrituração contábil deve
estar alinhado às necessidades de informação de seus usuários. Nesse sentido, esta
interpretação não estabelece o nível de detalhe ou mesmo sugere um plano de contas a
ser observado. O detalhamento dos registros contábeis é diretamente proporcional à
complexidade das operações da entidade e dos requisitos de informação a ela aplicáveis
e, exceto nos casos em que uma autoridade reguladora assim o requeira, não devem
necessariamente observar um padrão pré-definido. Isto posto, de acordo com a Resolução
CFC 1.033/11, os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em
forma digital, devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:
I. serem assinados digitalmente pela entidade e pelo profissional da contabilidade
regularmente habilitado;
II. serem autenticados no registro público competente;
III. serem encadernados;
IV. terem suas folhas numeradas sequencialmente;
V. conterem termo de abertura e de encerramento assinados pelo titular ou representante
legal da entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado no
Conselho Regional de Contabilidade.
(A) I e II.
(B) II e III.
(C) II e IV.
(D) III e V.
(E) III, IV e V.
Resolução:
Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma digital,
devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:
a) serem assinados digitalmente pela entidade e pelo profissional da contabilidade
regularmente habilitado;
b) serem autenticados no registro público competente.
Gabarito: A
37. (ESAF – ATRFB – 2002) Entre as formalidades extrínsecas e intrínsecas dos Livros de
Escrituração, destacamos as abaixo indicadas, exceto:
Resolução:
Encadernação
EXTRÍNSECAS Termos (abertura e encerramento)
(apresentação)
Autenticação
Gabarito: E
38. (FEPESE – AFRE – SEFAZ-SC – 2010) O Novo Código Civil que estabelece ao empresário
e à sociedade empresária a obrigação de seguir um sistema de contabilidade com base na
escrituração uniforme de seus Livros afirma também que o livro Diário é o mais
importante, e por isso, está sujeito a certas formalidades quanto a sua apresentação e
registros.
d) não pode conter registro nas entrelinhas e nas margens, intervalos em branco, borrões,
rasuras, emendas, e a escrituração deve seguir um método uniforme.
e) deve conter a individualização e clareza dos lançamentos nele feitos, assim como estarem
assinados os termos de abertura e de encerramento pelo comerciante ou seu procurador e
pelo contabilista habilitado.
Resolução:
Gabarito: D
É o livro que, através de contas, irá detalhar os lançamentos efetuados no Livro Diário. É
um livro facultativo, pela legislação comercial, mas obrigatório pelo Regulamento do
Imposto de Renda àquelas empresas obrigadas a declarar com base no Lucro Real. Ele
registra todos os fatos contábeis e é sistemático, pois os fatos são registrados por espécie,
ou seja, por cada tipo de conta (caixa, estoques, duplicatas a pagar etc). A Resolução CFC n°
1.330/2011 também elenca sua obrigatoriedade de escrituração.
Regulamento do IR
RAZÃO
Resolução CFC n° 1.330/11
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resolução:
O Livro razão é, portanto, um livro facultativo pela legislação comercial, mas obrigatório
pelo Regulamento do Imposto de Renda àquelas empresas obrigadas a declarar com base
no Lucro Real.
Gabarito: E
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resolução:
Trata-se de questão literal do artigo 1.184 da Lei 10.406/2002 (Código Civil), cujo teor
reproduzo abaixo.
Art. 1.184. No Diário serão lançadas, com individuação, clareza e caracterização do
documento respectivo, dia a dia, por escrita direta ou reprodução, todas as operações
relativas ao exercício da empresa.
§ 1° Admite-se a escrituração resumida do Diário, com totais que não excedam o período
de trinta dias, relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas
fora da sede do estabelecimento, desde que utilizados livros auxiliares regularmente
autenticados, para registro individualizado, e conservados os documentos que permitam
a sua perfeita verificação.
§ 2° Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico,
devendo ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado
e pelo empresário ou sociedade empresária.
Veja, portanto, que o examinador trocou o Diário por Razão, o que torna a afirmativa
incorreta.
Gabarito: E
a) livro Diário
b) livro Razão
c) Balancete
d) Razão auxiliar
Resolução:
Vimos que o Livro Diário é obrigatório segundo a legislação comercial. O Livro Razão, por
sua vez, é obrigatório pelo Regulamento do Imposto de Renda àquelas empresas obrigadas
a declarar com base no Lucro Real.
Gabarito: A
42. (VUNESP – Contador – Cotia/SP – 2017) No que tange à escrituração contábil, quando
o Livro Diário e o Livro Razão forem gerados por processo que utilize fichas ou folhas
soltas, deve ser adotado o seguinte procedimento:
Resolução:
Gabarito: A
4. DUPLICATAS DESCONTADAS
Trata-se de uma operação financeira onde a empresa, detentora de um crédito (“Duplicatas
a Receber”, “Clientes” etc) antecipa seu recebimento junto ao banco, que cobra juros por
essa operação.
Lembre-se muito bem disso! O assunto é relativamente novo e tem sido muito cobrado nos
últimos concursos!
DUPLICATAS PASSIVO
DESCONTADAS EXIGÍVEL
O registro da operação de desconto junto ao banco será realizado da seguinte forma pela
empresa:
Frequentemente as bancas cobram qual conta será debitada se o cliente da empresa não
liquidar as Duplicatas junto ao banco no vencimento. Então saiba que:
Zé Curioso: “Professor, não entendi direito este registro. O que acontece se o cliente não
quitar, junto ao banco, tais duplicatas que foram descontadas pela empresa?”
Zé, eu te faço o seguinte questionamento: você já viu banco perder dinheiro? Nunca, não é?
Assim, se o cliente não quitar a duplicata que foi descontada, o banco simplesmente “pega”
o dinheiro necessário para quitá-la da conta corrente da empresa que descontou tais
duplicatas. Assim, a empresa deverá contabilizar o “desfalque” em sua conta corrente da
seguinte forma:
Por outro lado, caso o cliente pague normalmente, dentro do prazo, as Duplicatas que foram
descontadas, o banco comunicará tal pagamento para a empresa, que deverá realizar o
seguinte lançamento:
Zé Curioso: “E se o cliente for um caloteiro: não paga o banco no prazo de vencimento das
duplicatas e nunca mais aparece? Põe na conta do Abreu?”
Zé, neste caso a empresa deverá considerar tais créditos como incobráveis, utilizando o
saldo da conta “Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa”, afinal é para isso
que esta conta serve! O lançamento será:
Perceba que a entidade está utilizando-se do saldo que ela estimou de perda com créditos
de liquidação duvidosa. Ou seja, está consumindo o saldo desta conta.
43. (CESPE – Auditor – CGE-PI – 2015) A conta “duplicatas descontadas” representa uma
aplicação de recursos.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resolução:
A conta Duplicatas Descontadas é uma origem de recursos, pois possui natureza credora
(passivo exigível).
Gabarito: E
Resolução:
Para que a empresa Bolsofurado capte, via desconto de duplicatas, $ 10.000,00, será
necessário realizar o desconto de um título cujo valo nominal é de $ 20.000,00 (afinal, o
próprio enunciado disse que o banco concederá 50% do valor das duplicatas que serão
descontadas).
Gabarito: D
45. (ESAF – AFRFB – 2014) De acordo com as normas contábeis atualizadas, os juros
cobrados sobre a operação de desconto de duplicatas devem ser:
b) contabilizados pelo montante total dos juros descontados como despesas no momento
inicial da operação.
d) registrados como despesa financeira em três parcelas iguais através de rateio do total por
90 dias.
Resolução:
Vimos que para a ESAF os juros cobrados pela operação de desconto são registrados
inicialmente no Ativo (como despesas antecipadas), sendo transferido ao resultado ao longo
do tempo, de acordo com o regime de competência.
É importante que você saiba que apenas para a ESAF os Encargos Financeiros a Transcorrer
são classificados no Ativo. As demais bancas seguem o entendimento majoritário, ou seja,
classificação no Passivo Exigível.
Gabarito: E
Claro que na sua prova você não precisa ficar fazendo todos estes lançamentos. Estamos
fazendo isso apenas para que você se acostume e entenda os registros. Em sua prova, se o
enunciado falar em falta de pagamento, a conta debitada será “Duplicatas Descontadas”.
Agora que você já está craque no tema “Duplicatas Descontadas”, vamos dar uma olhada
no balancete de verificação. Será importante para que você tenha mais contato com diversas
contas!
5. BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
Vamos resolver uma bateria de exercícios sobre o tema. Só com muita prática é que iremos
nos acostumar com as contas que mais aparecem nas provas e suas respectivas
classificações. Ao longo dos exercícios irei explicar algumas contas que costumeiramente
geram mais dúvidas nos candidatos.
Mãos à obra!
(A) R$ 6.000,00
(B) R$ 10.000,00
(C) R$ 12.000,00
(D) R$ 24.000,00
(E) R$ 34.000,00
Resolução:
Para saber o saldo da conta caixa basta somar todos os saldos devedores e credores. Como
estes valores devem, obrigatoriamente, serem idênticos, conseguimos chegar ao valor de
tal conta.
Veja a soma dos saldos devedores é R$ 10.000,00 superior à soma dos saldos credores. Com
isso, conclui-se que a conta caixa terá saldo credor de R$ 10.000,00.
No entanto, este gabarito é totalmente inconsistente, não é? Afinal, a conta caixa nunca
pode ter saldo credor! Deslize da VUNESP...
Gabarito: B
Capital 100.000,00
Ativo Imobilizado 80.000,00
Fornecedores 120.000,00
Impostos a Recolher 28.000,00
Dividendos a Pagar 8.000,00
Receita de Vendas 150.000,00
Custos 90.000,00
Despesas Operacionais 42.000,00
Lucro Líquido 18.000,00
Estoques 85.000,00
Contas a Receber 92.000,00
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 6.000,00
Aplicações Financeiras 15.000,00
Caixa e Bancos 8.000,00
(A) R$ 49.000,00.
(B) R$ 87.000,00.
(C) R$ 100.000,00.
(D) R$ 118.000,00.
(E) R$ 120.000,00.
Resolução:
Capital R$ 100.000,00
Lucros Acumulados R$ 18.000,00
PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$ 118.000,00
Perceba que a própria tabela já forneceu o valor do Lucro Líquido do exercício (R$
18.000,00), deforma que nem precisamos apurar o resultado do exercício. Tal lucro,
conforme demonstrado acima, foi destinado ao patrimônio líquido (Lucros Acumulados).
Gabarito: D
Resolução:
Gabarito: C
A) Num Balancetes de verificação de 4 colunas, a soma dos débitos e créditos é sempre igual
à soma dos saldos devedores e credores.
D) O Balancete de Verificação não deve ser elaborado mensalmente e deve ser elaborado
somente por ocasião do encerramento do exercício social.
Resolução:
Perceba que a soma dos débitos foi de R$ 208.000,00 e a soma dos créditos foi de R$
228.000,00. Isso não tem nenhuma relação com a soma dos saldos devedores, por
exemplo, que no caso é de R$ 40.000,00 (saldos devedores finais).
Gabarito: E
50. (ESAF – Contador – Ministério do Turismo – 2014) Estamos no exercício social de 2013
e compulsamos, entre diversas contas e saldos, os seguintes títulos:
a) devedora de R$ 15,00.
b) credora de R$ 175,00.
c) credora de R$ 320,00.
d) credora de R$ 485,00.
e) credora de R$ 675,00.
Resolução:
Pelas alternativas apresentadas dá para perceber que o enunciado quer saber a diferença
entre a soma dos saldos devedores e da soma dos saldos credores.
Para se chegar ao resultado proposto pela ESAF era necessário desconsiderarmos as contas
“Despesas do Exercício Anterior” e “Receitas de Exercícios Anteriores”, já que não se referem
ao exercício de 2013.
Gabarito: D
Considerando que todo o movimento contábil dessa entidade está expresso na relação
acima, pode-se dizer que o item que a completará será
Resolução:
Vocês lembram que na aula passada vimos que aplicações de recursos representam
aumentos de contas de natureza devedora. Por outro lado, as origens de recursos
representam aumento de contas de natureza credora. Assim, vamos organizar em uma
tabela os lançamentos a débito e a crédito:
Gabarito: A
Contas Saldos
Capital Social 18.000,00
Ao mandar elaborar um balancete geral de verificação a partir dos saldos acima, a empresa
encontrará saldos devedores no valor de
a) R$ 83.300,00.
b) R$ 81.500,00.
c) R$ 80.400,00.
d) R$ 79.300,00.
e) R$ 77.500,00.
Resolução:
Gabarito: A
Resolução:
Perceba que a soma dos saldos devedores é menor que a soma dos saldos credores em R$
12.000,00. Com isso, conclui-se que o saldo da conta Ajuste de Avaliação Patrimonial, conta
do PL, é devedora neste valor.
Gabarito: C
54. (FGV – Contador – SUSAM-AM – 2014) A Cia. F apresentava os seguintes saldos em seu
balancete de 31/12/2013:
Com base nas informações acima, o Balanço Patrimonial da Cia. F irá apresentar o seguinte
saldo como ativo circulante em 31/12/2013
(A) R$ 106.000,00.
(B) R$ 116.000,00.
(C) R$ 186.000,00.
(D) R$ 196.000,00.
(E) R$ 198.000,00.
Resolução:
Perceba que apenas parte dos Seguros Pagos Antecipadamente (12 meses referente ao
período subsequente) estão no Ativo Circulante. O restante será classificado no Ativo Não
Circulante.
Perceba também que a EPCLD refere-se aos créditos com clientes, cujo prazo de
recebimento é de 720 dias. Assim, a EPCLD estará contabilizada retificando o Ativo Não
Circulante.
Além disso, o empréstimo concedido ao diretor será contabilizado no Ativo Não Circulante,
independe do prazo de recebimento.
Gabarito: C
55. (FCC – Técnico Judiciário – TRF – 2014) O Balancete de Verificação de uma empresa,
em 31/12/2012, apresentava os saldos das seguintes contas:
Saldo em Saldo
Nome da Conta Nome da Conta
R$ em R$
Veículos 3.000 Receitas de Vendas 7.500
Fornecedores 900 Caixa e Equivalentes de Caixa 300
Depreciação Acumulada 1.200 Despesas Comerciais 600
Máquinas e Equipamentos 6.000 Despesas Administrativas 1.500
Adiantamentos de Clientes 600 Despesa com Impostos 300
Capital 9.000 Custo das Mercadorias Vendidas 4.500
Impostos a Pagar 300 Valores a Receber 2.400
Reservas de Lucros 600 Estoques 1.500
Foram propostos dividendos no valor de R$ 240 no final de 2012, os quais serão pagos em
2013. Considere:
a) I, II e IV.
b) II, IV e V.
c) II, III, IV e V.
d) I e IV.
e) II, III e V.
Resolução:
Perceba que dentre as afirmativas uma é sobre o resultado do período. Assim, recomendo
utilizar a Apuração do Resultado do Exercício (ARE), ao invés da elaboração da
Demonstração do Resultado do Exercício. É mais simples, pois você irá agregar todas as
receitas e confrontar com todas as despesas, chegando ao resultado do período.
A.R.E.
DESPESAS RECEITAS
Despesas Comerciais 600 7.500 Receita de Vendas
Despesas Administrativas 1.500
Despesa com Impostos 300
CMV 4.500
6.900 7.500
600 → Lucro do Período
Assim, concluímos que a afirmativa III está incorreta! Quero que você perceba que os
dividendos não fazem parte da apuração do resultado do exercício. É apenas uma destinação
do lucro! Então do lucro do período, de R$ 600,00, parte dele será destinada ao pagamento
de dividendos (R$ 240,00) e o restante (R$ 360,00) ficará no Patrimônio Líquido da empresa
como lucros acumulados.
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante 4.200,00 Passivo Circulante 2.040,00
Caixa e Equivalente de Caixa 300,00 Fornecedores 900,00
Valores a Receber 2.400,00 Adiantamento de Clientes 600,00
Gabarito: B
Finalizamos o estudo do Balancete de Verificação. Ele foi muito importante para você ter
contato com os mais diversos tipos de contas, não é? Tente marcar as contas que você
classificou equivocadamente e foque nelas (jeito bonito de se dizer: decore-as).
Agora vamos falar sobre o último assunto da aula, que é a diferença entre o Regime de Caixa
e o de Competência! Aguenta firme que está acabando!
Se, por exemplo, determinada empresa não paga, efetivamente, os salários do mês ela
deverá, mesmo assim, contabilizar a despesa de salários (conta de resultado) em
contrapartida da obrigação de pagamento (Salários a Pagar).
56. (VUNESP – Contador – UNESP – 2012) Assinale a alternativa que completa, correta e
respectivamente, as lacunas da frase.
(A) lançamento fiscal ... pagamento das contas a receber e pagamento das contas a pagar
(C) lançamento contábil ... recebimento das contas a receber ou pagamento das despesas
Resolução:
Gabarito: B
57. (VUNESP – Analista – SPTrans – 2012) O regime que determina as transações e outros
eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do
recebimento ou pagamento, denomina-se
(A) misto.
(B) caixa.
(C) competência.
(D) especial.
(E) de compensação.
Resolução:
Segundo o regime de competência (ou princípio) determina que os efeitos das transações e
outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do
recebimento ou pagamento.
Gabarito: C
Portanto:
REGIME DE
FATO GERADOR
COMPETÊNCIA
REGIME DE MOMENTO DO
CAIXA PAGAMENTO
Com base nessas informações, é correto afirmar que, de acordo com o regime de
competência, a referida empresa obteve
A) prejuízo de R$ 10.000.
B) lucro de R$ 80.000.
C) lucro de R$ 90.000.
D) lucro de R$ 140.000.
E) lucro de R$ 180.000.
Resolução:
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam
reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou
pagamento.
A partir disso vamos focar nos fatos contábeis referentes a julho de 2016 para apurar o
resultado do período.
receitas realizadas e não recebidas 180.000
(–) despesas incorridas e pagas (100.000)
(+) receitas realizadas e recebidas 90.000
(–) despesas incorridas e não pagas (80.000)
(=) Resultado 90.000
Assim, correta a alternativa C.
Gabarito: C
Durante o mês de abril de 2013, uma empresa que comercializa móveis de estilo sob
encomenda realizou as seguintes transações:
Acerca dessa situação, julgue o item a seguir, relacionado à apuração do resultado do mês
de abril de 2013.
59. (CESPE – Contador – UNIPAMPA – 2013) O resultado do mês de abril de 2013, de acordo
com o regime de competência, foi de R$ 257.000,00.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resolução:
Vamos apurar o resultado de abril de acordo com o regime de competência. Foque no fato
gerador das receitas e despesas. Ou seja, não se importe quando ocorrem os pagamentos
ou recebimentos.
O pagamento antecipado de seguro não afeta o resultado do período de imediato. Veja que
a cobertura se dá a partir de junho de 2013, quando a entidade deverá apropriar
mensalmente uma Despesa com Seguros de R$ 1.000,00.
Veja que as despesas foram incorridas no mês. Com isso, a entidade deverá apropriá-las no
resultado do período.
O recebimento antecipado de uma venda gera uma obrigação para a entidade. A venda
somente será reconhecida no momento da entrega do bem ao adquirente, o que ocorrerá
em 90 dias. Com isso, não há que se falar em reconhecimento no resultado de abril deste
fato contábil.
O recebimento de uma venda realizada a prazo não afeta o resultado do período. As vendas
são consideradas no resultado no momento em que elas são realizadas, independente se
houve pagamento ou não.
Esta venda deverá ser considerada no resultado de abril, de acordo com o regime de
competência. O fato de parte da venda ter sido recebida não influencia em nada.
Gabarito: E
Resolução:
O enunciado diz que a despesa foi contabilizada no momento de seu pagamento e não de
acordo com seu fato gerador.
Com isso, conclui-se que foi maculado o regime de competência, o que torna correta a
alternativa A.
Gabarito: A
Resolução:
O art. 187, § 1º, diz que na determinação do resultado do exercício serão computados:
a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua
realização em moeda; e
b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas
receitas e rendimentos.
Gabarito: B
62. (VUNESP – Contador – UNIFESP – 2014) As normas contábeis determinam que a receita
abrange tanto receitas propriamente ditas quanto ganhos. A receita surge no curso das
atividades usuais da entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como
Resolução:
A Receita é definida pelo CPC 30 como aumento nos benefícios econômicos durante o
período contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição
de passivos que resultam em aumentos do patrimônio líquido da entidade e que não sejam
provenientes de aporte de recursos dos proprietários da entidade.
As receitas englobam tanto as receitas propriamente ditas como os ganhos. A receita surge
no curso das atividades ordinárias da entidade e é designada por uma variedade de nomes,
tais como vendas, honorários, juros, dividendos e royalties.
Gabarito: B
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resolução:
Vamos apurar o resultado de abril pelo regime de competência e regime de caixa! No regime
de competência devemos focar no fato gerador das receitas e despesas. No regime de caixa
focaremos quando ocorreu o efetivo recebimento de receitas e pagamento de despesas.
I. 2.100 4.200
II. 1.800 1.800
III. 3.600
IV. 5.700
3.900 5.700 6.000 3.600
1.800 2.400
Perceba que o resultado de abril pelo Regime de Competência foi um lucro de R$ 1.800,00,
ao passo que pelo Regime de Caixa apurou-se um prejuízo de R$ 2.400,00.
Gabarito: E
64. (VUNESP – Auditor – CGM-SP – 2015) De forma a retratar, com propriedade, os efeitos
de transações e outros eventos e circunstâncias sobre os recursos econômicos e
reivindicações da Empresa, que reporta a informação nos períodos em que ditos efeitos
são produzidos, ainda que os recebimentos e pagamentos em caixa derivados ocorram em
períodos distintos, o contador da Empresa Contabiliza Tudo S.A. realizou as seguintes
contabilizações no mês de julho de 2015:
Tal afirmação, bem como os procedimentos adotados pelo contador da empresa, estão:
Resolução:
Vimos que a entidade deve reconhecer as despesas de acordo com seus respectivos fatos
geradores, independente se foram efetivamente pagas ou não.
Gabarito: D
65. (VUNESP – Controlador Interno – Câmara de Registro/SP – 2016) Com base no princípio
da competência, considere os dados a seguir:
– Despesas incorridas e pagas: R$ 54.000,00
– Despesas não incorridas e pagas: R$ 163.000,00
– Despesas incorridas e não pagas: R$ 30.000,00
– Receitas recebidas e não realizadas: R$ 65.000,00
– Receitas realizadas e recebidas: R$ 80.000,00
– Receitas realizadas e não recebidas: R$ 110.000,00
a) Prejuízo de R$ 84.000,00.
b) Lucro zero.
e) Prejuízo de R$ 95.000,00.
Resolução:
Sabemos que o resultado do exercício deve ser calculado de acordo com o regime de
competência. Assim, vamos considerar apenas as despesas incorridas e as receitas
realizadas, independentemente se foram efetivamente pagas e recebidas, respectivamente.
Gabarito: C
A Companhia Primeiros Passos Ltda. realizou durante o mês de abril de 2013 apenas duas
operações: a) Compra de mercadorias para revenda por R$ 120, dos quais 50% foram
pagos ainda no mês de abril, e o saldo remanescente será liquidado apenas em maio de
2013; b) Venda de mercadorias a vista no mês de abril de 2013, por R$ 190, as quais lhe
haviam custado R$ 120.
66. (VUNESP – Assistente em Contabilidade – DCTA – 2013) É correto afirmar que, após a
contabilização das referidas operações no mês de abril de 2013, a conta caixa apresentará
o saldo de
(A) R$ 190.
(B) R$ 130.
(C) R$ 120.
(D) R$ 70.
(E) R$ 60.
Resolução:
a) Compra de mercadorias para revenda por R$ 120, dos quais 50% foram pagos ainda no
mês de abril, e o saldo remanescente será liquidado apenas em maio de 2013;
b) Venda de mercadorias a vista no mês de abril de 2013, por R$ 190, as quais lhe haviam
custado R$ 120.
Gabarito: B
67. (VUNESP – Assistente em Contabilidade – DCTA – 2013) Com relação às demais contas
envolvidas na operação, é correto afirmar que o saldo, no mês de abril de 2013, será
(B) R$ 70 em fornecedores.
Resolução:
a) Incorreta. Não há que se falar em saldo na conta Duplicatas a Receber, pois a venda foi
realizada à vista.
c) Incorreta. Não há saldo na conta Estoques, pois todas as mercadorias adquiridas foram
vendidas.
Gabarito: D
68. (FUNCAB – Contador – SUDECO – 2013) No sentido de atingir seus objetivos de prestar
informações aos seus usuários, as demonstrações contábeis são preparadas de acordo
com o regime de competência que, em linhas gerais, contempla os efeitos das transações
contábeis no momento de sua ocorrência. Considerando o regime de competência e as
A) Lucro de R$ 15.000,00.
B) Prejuízo de R$ 60.000,00.
C) Lucro de R$ 45.000,00.
D) Prejuízo de R$ 45.000,00.
E) Lucro de R$ 60.000,00.
Resolução:
Então vamos apurar o resultado do exercício de 2011 (foque nas despesas e receitas de
dezembro de 2011):
A.R.E. (Competência)
Despesas Receitas
20.000,00 65.000,00
35.000,00 35.000,00
55.000,00 100.000,00
45.000,00
A.R.E. (Caixa)
Despesas Receitas
25.000,00 40.000,00
35.000,00 35.000,00
60.000,00 75.000,00
15.000,00
Gabarito: C
69. (FUNDATEC – CAGE – SEFAZ-RS – 2014) A empresa Comercial Irmão Gervásio Ltda. Teve
o seguinte fluxo de liquidação de receitas e despesas:
Com base nas informações fornecidas, se o regime adotado fosse o regime de caixa e o
resultado do mesmo ano fosse o regime de competência, o resultado do exercício de 2013
seria, respectivamente:
Resolução:
Quando for analisar o Regime de Caixa foque nas receitas e despesas que foram recebidas
em 2013. Quando for analisar o Regime de Competência, foque nas receitas e despesas
relativas a 2013. Veja como ficam as apurações do resultado do exercício de 2013 nos dois
regimes:
REGIME DE CAIXA
DESPESAS RECEITAS
45.000 -
54.000 63.000
- 51.000
99.000 114.000
15.000 → Lucro do Período
REGIME DE COMPETÊNCIA
DESPESAS RECEITAS
45.000 27.000
- -
36.000 51.000
81.000 78.000
3.000 → Prejuízo do Período
Gabarito: E
70. (ESAF – Analista de Comércio Exterior – MDIC – 2012) Contabilizando suas operações
em 2010 sob o regime contábil de caixa, a empresa Primeira & Cia. Ltda. registrou os
seguintes eventos, entre outros que compõem seus resultados:
I. recebimento de aluguéis relativos a janeiro de 2011, no valor de R$ 4.800,00;
II. salários de dezembro de 2010 para pagamento apenas em janeiro de 2011, no valor
de R$ 5.600,00;
III. pagamento das comissões referentes a dezembro de 2010, no valor de R$ 2.500,00;
IV. pagamento do aluguel do caminhão correspondente a janeiro de 2011, no valor de
R$ 3.200,00;
V. recebimento de juros relativos a 2010, no valor de R$ 1.200,00.
Na apuração final do lucro a empresa verificou que faltava registrar o valor de R$ 4.000,00
decorrente de comissões ganhas no ano, ainda não recebidas.
Tais eventos foram computados no resultado da empresa Primeira & Cia. Ltda., sob o
regime de competência. Com isso, houve uma redução de lucros na importância de
a) R$ 6.900,00.
b) R$ 6.100,00.
c) R$ 4.500,00.
d) R$ 2.900,00.
e) R$ 500,00.
Resolução:
Vamos analisar o resultado pelos dois Regimes Contábeis para verificar se há diferença entre
eles.
Perceba que a ESAF comeu bola, pois não há alternativa correra. A pergunta é: “com isso
houve uma redução de lucros na importância de:”
Ora, a diferença entre os dois Regimes foi de R$ 300 de Lucro, pelo Regime de Caixa, para
R$ 2.900,00 de prejuízo, pelo Regime de Competência. Portanto, a redução é de R$ 3.200,00.
Como não há essa alternativa o candidato tinha que fechar o olho e marcar a alternativa D,
que traz o Prejuízo do período calculado pelo Regime de Competência.
Gabarito: D
Resolução:
Como o enunciado quer saber o resultado de outubro pelo Regime de Competência, você
deveria riscar todas as receitas e despesas ganhas e incorridas em outros períodos, pois elas
serão consideradas em período próprio. Assim, só vão nos interessar os seguintes fatos:
Receita ganha em outubro e recebida em novembro: R$200.000,00.
Receita ganha em novembro e recebida em outubro: R$100.000,00.
Receita ganha em outubro e recebida em setembro: R$150.000,00.
Despesas incorridas em outubro e pagas em outubro: R$80.000,00.
Despesas incorridas em setembro e pagas em outubro: R$75.000,00.
Despesas incorridas em outubro e pagas em novembro: R$97.000,00.
Conclui-se, portanto, que o total das receitas ganhas em outubro foi de R$ 350.000,00 e o
total das despesas incorridas em outubro foi de R$ 177.000,00.
Gabarito: C
72. (CESPE – AFRE – SEFAZ-ES – 2013) Uma empresa realizou os seguintes eventos
contábeis durante o mês de março do ano X1.
A) No livro diário, a antecipação de um cliente deve ser registrada a débito da conta caixa
ou banco e a crédito da conta receitas antecipadas, logo o impacto nas disponibilidades será
nula em função da obrigação preestabelecida.
D) O resultado da empresa pelo regime de competência será R$ 30 mil maior que aquele
apurado pelo regime de caixa, em razão das despesas de salários do período.
E) Caso a empresa esteja apurando o resultado pelo regime de caixa, ela terá aferido um
lucro de R$ 84 mil ao final do mês de março.
Resolução:
a) Incorreta. Como entrou numerário em caixa (ou no banco), evidente que houve impacto
nas disponibilidades. O crédito em receitas antecipadas (ou Adiantamento de Clientes) é
contabilizado no Passivo Exigível.
e) Correta. Conforme apurado abaixo, o resultado apurado pelo Regime de Caixa foi um
lucro de R$ 84.000,00.
Vamos apurar o resultado pelo regime de caixa e competência. Lembre-se que pelo Regime
de Caixa focaremos no momento do recebimento de receitas ou pagamento de despesas.
Gabarito: E
73. (CESPE – Contador – CADE – 2014) O registro contábil de um débito na conta caixa e de
um crédito na conta receita de aluguéis a vencer diferida corresponde à receita cujo fato
gerador ainda não ocorreu. Dessa forma, o reconhecimento da referida receita no
resultado em momento futuro estará em conformidade com o regime de competência.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Resolução:
Perceba que não há neste momento reconhecimento de receita, pois o fato gerador
ocorrerá apenas no futuro, quando a entidade finalmente a apropriará ao resultada através
do lançamento abaixo.
Gabarito: C
Pessoal, com isso terminamos a aula de hoje, que é de extrema importância para sua prova.
Não deixe de revisar todas as questões que você errou ou teve dificuldade para acertar, pois
acredito que serão cobradas ao menos duas questões de Contabilidade Geral a respeito dos
típicos aqui discutidos.
MEMÓRIA DE ELEFANTE
CONTA
Nome que identifica um elemento patrimonial (bem, direito, obrigação) ou de uma variação do
patrimônio (receita ou despesa).
Contas Patrimoniais
Ativo (natureza devedora);
Passivo Exigível (natureza credora);
Patrimônio Líquido (natureza credora).
Contas de Resultado
Receita (natureza credora);
Despesa (natureza devedora).
PLANO DE CONTAS
Conjunto de contas contábeis necessário para atender o registro, acumulação dos lançamentos
contábeis e todas as necessidades futuras de informações por meio das demonstrações e relatórios
contábeis, fiscais, societários e gerenciais, de forma a permitir o controle econômico da entidade.
Contas Analíticas
Representam o maior detalhamento do conjunto patrimonial da entidade, e são as únicas que
efetivamente recebem lançamentos contábeis.
Contas Sintéticas
Não recebem os lançamentos contábeis propriamente ditos, mas apenas resumem, sumarizam,
sintetizam o saldo de diversas contas analíticas ou até mesmo sintéticas.
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
Tem por objetivo registrar os fatos contábeis em livros próprios
Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos
da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar
métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime
de competência.
§ 5º As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o § 3° deste artigo deverão ser
elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados
de valores mobiliários.
§ 6° As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas
pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas.
LIVRO DIÁRIO
Obrigatório (Código Civil);
Principal (registra todos os fatos contábeis);
Cronológico (dia. Mês e ano).
Formalidades Intrínsecas
Ser escriturado em idioma e moedas nacionais;
Estar ordem cronológica de dia, mês e ano;
Estar sem intervalos em branco nem entrelinhas, sem borraduras, rasuras, emendas.
LIVRO RAZÃO
Detalhar os lançamentos efetuados no Livro Diário. É um livro facultativo, pela legislação comercial,
mas obrigatório pelo Regulamento do Imposto de Renda àquelas empresas obrigadas a declarar com
base no Lucro Real.
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
Demonstrativo auxiliar, a ser elaborado, no mínimo, mensalmente, que relaciona o saldo de todas
as contas remanescentes do Livro Razão, com a finalidade de verificar se a soma de todos os débitos
é igual à soma de todos os créditos.
Regime de Competência
As receitas e despesa serão apropriadas de acordo com o fato gerador, independentemente do
efetivo recebimento das receitas ou do pagamento das despesas.
Regime de Caixa
As receitas e despesas serão apropriadas no momento do seu pagamento ou recebimento,
independentemente do momento em que são realizadas. Assim, a Despesa é considerada incorrida
quando for efetivamente paga. A Receita, por sua vez, será ganha, ou realizada, quando for
efetivamente recebida.
1 – Salários
2 – Vendas
3 – Estoques
4 – Seguros a vencer
5 – Depreciação
6 – Aluguéis
a) 1, 2 e 4.
b) 1, 2, 5 e 6.
c) 1, 2, 3 e 6.
d) 1, 3, 5 e 6.
e) 1, 4, 5 e 6.
02. (CESPE – Analista – FUNPRESP-JUD – 2016) Elenco de contas e plano de contas são
termos sinônimos e constituem a relação de todas as contas utilizadas pela entidade no
registro contábil das suas operações.
( ) CERTO ( ) ERRADO
II. observar formato compatível com os princípios de contabilidade e com a norma legal
de elaboração do balanço patrimonial e das demais demonstrações contábeis;
III. adaptar-se tanto quanto possível às exigências dos agentes externos, principalmente
às da legislação do Imposto de Renda.
O texto refere-se a
(A) Diário.
(C) Balancete.
07. (CESPE – AFT – MTE – 2013) A conta passivo circulante é denominada conta sintética,
sendo o seu saldo obtido pelo somatório do saldo de contas analíticas.
( ) CERTO ( ) ERRADO
08. (CESPE – Analista – TRT – 2013) As contas analíticas são a base do sistema de
acumulação contábil e têm o maior grau de detalhamento das informações contábeis.
( ) CERTO ( ) ERRADO
09. (CESPE – Agente da Polícia Federal – 2014) O plano de contas deve reunir os elementos
necessários para o registro das operações desenvolvidas, as quais podem sofrer variações
significativas de uma empresa para outra.
( ) CERTO ( ) ERRADO
10. (CESPE – Contador – DPE – 2016) Um dos objetivos do plano de contas é estabelecer
normas de conduta para o registro das operações da entidade, por meio do atendimento
às necessidades de informação da administração da empresa, da observação do formato
compatível com as normas de contabilidade, e da adaptação, tanto quanto possível, às
exigências dos agentes externos.
( ) CERTO ( ) ERRADO
11. (CESPE – Perito Criminal – PC/PE – 2016) A contabilidade como ciência do patrimônio
é concepção da escola contábil
a) aziendalista.
b) patrimonialista.
c) contista.
d) personalista.
e) controlista.
(A) personalista.
(B) generalista.
(C) materialista.
(D) patrimonialista.
(E) de resultado.
13. (FUNCAB – CONTADOR – SEFIN-RO – 2014) As contas contábeis podem ser classificadas
de acordo com vários critérios. Identifique, nas alternativas abaixo, a classificação das
contas, proposta pela Teoria Patrimonialista.
A) Materialista e Intangíveis.
B) Proprietários e Correspondentes.
C) Patrimoniais e de Resultado.
D) Devedoras e Credoras.
E) Integrais e Diferenciais.
14. (ESAF – ATA – Ministério da Fazenda – 2013) A Teoria Materialista das Contas é aquela
que classifica todos os títulos contábeis como sendo
(A) entidade.
(B) oportunidade.
( ) CERTO ( ) ERRADO
17. (CESPE – Oficial de Inteligência – ABIN – 2018) As normas expedidas pela Comissão de
Valores Mobiliários (CVM) deverão ser observadas pelas companhias abertas na
elaboração das demonstrações financeiras e esses relatórios serão submetidos à auditoria
independente, assinados pelos administradores e por contabilistas legalmente
habilitados.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
20. (CESPE – Analista – MPU – 2013) O balanço patrimonial deverá ser assinado pelos
integrantes do conselho de administração em conjunto com o contador legalmente
habilitado.
( ) CERTO ( ) ERRADO
21. (CESPE – Contador – UNIPAMPA – 2013) A sociedade empresária constituída por ações
deverá apresentar, ao final de cada exercício social, as seguintes demonstrações
financeiras: balanço patrimonial, demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados,
demonstração do resultado do exercício, demonstração do fluxo de caixa e, em caso de
companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
( ) CERTO ( ) ERRADO
22. (CESPE – Analista – CPRM – 2013) As notas explicativas devem informar os critérios
utilizados para a elaboração das demonstrações contábeis, detalhar itens relevantes
constantes dessas demonstrações e elucidar outras informações necessárias nelas
apresentadas.
( ) CERTO ( ) ERRADO
23. (VUNESP – Contador – UNIFESP – 2014) Assinale (V) para Verdadeiro e (F) para Falso.
De acordo com a resolução CFC n.º 1330/11, a escrituração em forma contábil deve conter,
no mínimo,
( ) data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu.
( ) identificação do princípio contábil.
( ) conta devedora.
( ) conta credora.
( ) histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de histórico
padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio.
( ) valor do registro contábil.
( ) informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que integram
um mesmo lançamento contábil.
(A) V, V, V, V, V, V, V.
(B) V, V, V, V, F, V, V.
(C) V, V, V, V, V, V, F.
(D) V, F, V, V, V, V, V.
(E) F, V, V, V, F, V, F.
24. (VUNESP – ISS-SJC – 2012) A escrituração contábil deve ser realizada com observância
aos Princípios de Contabilidade. O nível de detalhamento da escrituração contábil deve
estar alinhado às necessidades de informação de seus usuários. Nesse sentido, esta
interpretação não estabelece o nível de detalhe ou mesmo sugere um plano de contas a
ser observado. O detalhamento dos registros contábeis é diretamente proporcional à
complexidade das operações da entidade e dos requisitos de informação a ela aplicáveis
e, exceto nos casos em que uma autoridade reguladora assim o requeira, não devem
necessariamente observar um padrão pré-definido.
(A) I, II, IV e V.
(A) idioma e moeda corrente nacionais, em forma contábil, em ordem cronológica de dia,
mês e ano, podendo haver rasuras.
(C) ordem cronológica, de acordo com reuniões periódicas, evidenciando os atos e fatos
contábeis e econômicos.
(D) idioma e moeda corrente nacionais, em forma contábil, em ordem cronológica de dia,
mês e ano, sem rasuras e com base em documentos ou elementos que evidenciem os fatos.
(E) forma contábil, utilizando linguagem técnica para evidenciar os atos contábeis e
financeiros.
26. (VUNESP – Contador – São Carlos-SP – 2012) De acordo com a Resolução n.º 1.330/11,
do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), a escrituração contábil deve ser realizada com
observância
(A) I, II, IV e V.
(D) I, III, IV e V.
(B) I, IV e V, apenas.
29. (VUNESP – Contador – IAMSPE – 2012) De acordo com a resolução do CFC n.º 1.330/11,
que aprovou a ITG 2.000, a escrituração contábil, além da conta devedora, credora e o
valor do lançamento deverá conter, no mínimo:
I. data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu;
II. essência intrínseca e extrínseca da forma contábil;
III. histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de histórico
padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio;
IV. essência sobre a forma;
V. informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que integram
um mesmo lançamento contábil.
(D) do balancete.
33. (ESAF – AFRFB – 2009) A firma Comercial de Produtos Frutíferos Ltda., que encerra seu
exercício social no último dia do ano civil, contabilizou por duas vezes o mesmo fato
contábil em 31/10/2008, caracterizando o erro de escrituração conhecido como
duplicidade de lançamento. Esse erro só foi constatado no exercício seguinte.
35. (VUNESP – Contador – FESC – 2012) A documentação contábil é aquela que comprova
os fatos que originam lançamentos na escrituração da entidade e compreende todos os
documentos, livros, papéis, registros e outras peças, de origem interna ou externa, que
apoiam ou componham a escrituração. A documentação contábil é hábil quando revestida
36. (VUNESP – ISS-SJC – 2012) A escrituração contábil deve ser realizada com observância
aos Princípios de Contabilidade. O nível de detalhamento da escrituração contábil deve
estar alinhado às necessidades de informação de seus usuários. Nesse sentido, esta
interpretação não estabelece o nível de detalhe ou mesmo sugere um plano de contas a
ser observado. O detalhamento dos registros contábeis é diretamente proporcional à
complexidade das operações da entidade e dos requisitos de informação a ela aplicáveis
e, exceto nos casos em que uma autoridade reguladora assim o requeira, não devem
necessariamente observar um padrão pré-definido. Isto posto, de acordo com a Resolução
CFC 1.033/11, os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em
forma digital, devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como:
I. serem assinados digitalmente pela entidade e pelo profissional da contabilidade
regularmente habilitado;
II. serem autenticados no registro público competente;
III. serem encadernados;
IV. terem suas folhas numeradas sequencialmente;
V. conterem termo de abertura e de encerramento assinados pelo titular ou representante
legal da entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado no
Conselho Regional de Contabilidade.
(A) I e II.
(B) II e III.
(C) II e IV.
(D) III e V.
(E) III, IV e V.
37. (ESAF – ATRFB – 2002) Entre as formalidades extrínsecas e intrínsecas dos Livros de
Escrituração, destacamos as abaixo indicadas, exceto:
38. (FEPESE – AFRE – SEFAZ-SC – 2010) O Novo Código Civil que estabelece ao empresário
e à sociedade empresária a obrigação de seguir um sistema de contabilidade com base na
escrituração uniforme de seus Livros afirma também que o livro Diário é o mais
importante, e por isso, está sujeito a certas formalidades quanto a sua apresentação e
registros.
d) não pode conter registro nas entrelinhas e nas margens, intervalos em branco, borrões,
rasuras, emendas, e a escrituração deve seguir um método uniforme.
e) deve conter a individualização e clareza dos lançamentos nele feitos, assim como estarem
assinados os termos de abertura e de encerramento pelo comerciante ou seu procurador e
pelo contabilista habilitado.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
a) livro Diário
b) livro Razão
c) Balancete
d) Razão auxiliar
42. (VUNESP – Contador – Cotia/SP – 2017) No que tange à escrituração contábil, quando
o Livro Diário e o Livro Razão forem gerados por processo que utilize fichas ou folhas
soltas, deve ser adotado o seguinte procedimento:
43. (CESPE – Auditor – CGE-PI – 2015) A conta “duplicatas descontadas” representa uma
aplicação de recursos.
( ) CERTO ( ) ERRADO
45. (ESAF – AFRFB – 2014) De acordo com as normas contábeis atualizadas, os juros
cobrados sobre a operação de desconto de duplicatas devem ser:
b) contabilizados pelo montante total dos juros descontados como despesas no momento
inicial da operação.
d) registrados como despesa financeira em três parcelas iguais através de rateio do total por
90 dias.
(A) R$ 6.000,00
(B) R$ 10.000,00
(C) R$ 12.000,00
(D) R$ 24.000,00
(E) R$ 34.000,00
Capital 100.000,00
Ativo Imobilizado 80.000,00
Fornecedores 120.000,00
Impostos a Recolher 28.000,00
Dividendos a Pagar 8.000,00
Receita de Vendas 150.000,00
Custos 90.000,00
Despesas Operacionais 42.000,00
Lucro Líquido 18.000,00
Estoques 85.000,00
Contas a Receber 92.000,00
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 6.000,00
Aplicações Financeiras 15.000,00
Caixa e Bancos 8.000,00
(A) R$ 49.000,00.
(B) R$ 87.000,00.
(C) R$ 100.000,00.
(D) R$ 118.000,00.
(E) R$ 120.000,00.
A) Num Balancetes de verificação de 4 colunas, a soma dos débitos e créditos é sempre igual
à soma dos saldos devedores e credores.
D) O Balancete de Verificação não deve ser elaborado mensalmente e deve ser elaborado
somente por ocasião do encerramento do exercício social.
50. (ESAF – Contador – Ministério do Turismo – 2014) Estamos no exercício social de 2013
e compulsamos, entre diversas contas e saldos, os seguintes títulos:
a) devedora de R$ 15,00.
b) credora de R$ 175,00.
c) credora de R$ 320,00.
d) credora de R$ 485,00.
e) credora de R$ 675,00.
Considerando que todo o movimento contábil dessa entidade está expresso na relação
acima, pode-se dizer que o item que a completará será
Contas Saldos
Capital Social 18.000,00
Receitas de Vendas 16.500,00
Duplicatas a Receber 14.000,00
Duplicatas a Pagar 13.000,00
Clientes 12.000,00
Fornecedores 11.000,00
Móveis e Utensílios 10.000,00
Veículos 9.000,00
Ao mandar elaborar um balancete geral de verificação a partir dos saldos acima, a empresa
encontrará saldos devedores no valor de
a) R$ 83.300,00.
b) R$ 81.500,00.
c) R$ 80.400,00.
d) R$ 79.300,00.
e) R$ 77.500,00.
54. (FGV – Contador – SUSAM-AM – 2014) A Cia. F apresentava os seguintes saldos em seu
balancete de 31/12/2013:
Com base nas informações acima, o Balanço Patrimonial da Cia. F irá apresentar o seguinte
saldo como ativo circulante em 31/12/2013
(A) R$ 106.000,00.
(B) R$ 116.000,00.
(C) R$ 186.000,00.
(D) R$ 196.000,00.
(E) R$ 198.000,00.
55. (FCC – Técnico Judiciário – TRF – 2014) O Balancete de Verificação de uma empresa,
em 31/12/2012, apresentava os saldos das seguintes contas:
Saldo em Saldo
Nome da Conta Nome da Conta
R$ em R$
Veículos 3.000 Receitas de Vendas 7.500
Fornecedores 900 Caixa e Equivalentes de Caixa 300
Depreciação Acumulada 1.200 Despesas Comerciais 600
Máquinas e Equipamentos 6.000 Despesas Administrativas 1.500
Adiantamentos de Clientes 600 Despesa com Impostos 300
Capital 9.000 Custo das Mercadorias Vendidas 4.500
Impostos a Pagar 300 Valores a Receber 2.400
Reservas de Lucros 600 Estoques 1.500
Foram propostos dividendos no valor de R$ 240 no final de 2012, os quais serão pagos em
2013. Considere:
a) I, II e IV.
b) II, IV e V.
c) II, III, IV e V.
d) I e IV.
e) II, III e V.
56. (VUNESP – Contador – UNESP – 2012) Assinale a alternativa que completa, correta e
respectivamente, as lacunas da frase.
(A) lançamento fiscal ... pagamento das contas a receber e pagamento das contas a pagar
(C) lançamento contábil ... recebimento das contas a receber ou pagamento das despesas
57. (VUNESP – Analista – SPTrans – 2012) O regime que determina as transações e outros
eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do
recebimento ou pagamento, denomina-se
(A) misto.
(B) caixa.
(C) competência.
(D) especial.
(E) de compensação.
Com base nessas informações, é correto afirmar que, de acordo com o regime de
competência, a referida empresa obteve
A) prejuízo de R$ 10.000.
B) lucro de R$ 80.000.
C) lucro de R$ 90.000.
D) lucro de R$ 140.000.
E) lucro de R$ 180.000.
Durante o mês de abril de 2013, uma empresa que comercializa móveis de estilo sob
encomenda realizou as seguintes transações:
Acerca dessa situação, julgue o item a seguir, relacionado à apuração do resultado do mês
de abril de 2013.
59. (CESPE – Contador – UNIPAMPA – 2013) O resultado do mês de abril de 2013, de acordo
com o regime de competência, foi de R$ 257.000,00.
( ) CERTO ( ) ERRADO
62. (VUNESP – Contador – UNIFESP – 2014) As normas contábeis determinam que a receita
abrange tanto receitas propriamente ditas quanto ganhos. A receita surge no curso das
atividades usuais da entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como
III. recebimento, em abril de 2012, em dinheiro, por serviços prestados no mês de março
de 2012, no valor de R$ 3.600,00;
IV. prestação de serviços, no mês de abril de 2012, para recebimento em maio de 2012, no
valor de R$ 5.700,00.
À luz do regime de caixa e do regime de competência, julgue os itens seguintes, relativos
à apuração de resultado do mês de abril de 2012 da entidade considerada.
( ) CERTO ( ) ERRADO
64. (VUNESP – Auditor – CGM-SP – 2015) De forma a retratar, com propriedade, os efeitos
de transações e outros eventos e circunstâncias sobre os recursos econômicos e
reivindicações da Empresa, que reporta a informação nos períodos em que ditos efeitos
são produzidos, ainda que os recebimentos e pagamentos em caixa derivados ocorram em
períodos distintos, o contador da Empresa Contabiliza Tudo S.A. realizou as seguintes
contabilizações no mês de julho de 2015:
Tal afirmação, bem como os procedimentos adotados pelo contador da empresa, estão:
65. (VUNESP – Controlador Interno – Câmara de Registro/SP – 2016) Com base no princípio
da competência, considere os dados a seguir:
– Despesas incorridas e pagas: R$ 54.000,00
– Despesas não incorridas e pagas: R$ 163.000,00
– Despesas incorridas e não pagas: R$ 30.000,00
– Receitas recebidas e não realizadas: R$ 65.000,00
– Receitas realizadas e recebidas: R$ 80.000,00
– Receitas realizadas e não recebidas: R$ 110.000,00
a) Prejuízo de R$ 84.000,00.
b) Lucro zero.
e) Prejuízo de R$ 95.000,00.
A Companhia Primeiros Passos Ltda. realizou durante o mês de abril de 2013 apenas duas
operações: a) Compra de mercadorias para revenda por R$ 120, dos quais 50% foram
pagos ainda no mês de abril, e o saldo remanescente será liquidado apenas em maio de
2013; b) Venda de mercadorias a vista no mês de abril de 2013, por R$ 190, as quais lhe
haviam custado R$ 120.
66. (VUNESP – Assistente em Contabilidade – DCTA – 2013) É correto afirmar que, após a
contabilização das referidas operações no mês de abril de 2013, a conta caixa apresentará
o saldo de
(A) R$ 190.
(B) R$ 130.
(C) R$ 120.
(D) R$ 70.
(E) R$ 60.
67. (VUNESP – Assistente em Contabilidade – DCTA – 2013) Com relação às demais contas
envolvidas na operação, é correto afirmar que o saldo, no mês de abril de 2013, será
(B) R$ 70 em fornecedores.
68. (FUNCAB – Contador – SUDECO – 2013) No sentido de atingir seus objetivos de prestar
informações aos seus usuários, as demonstrações contábeis são preparadas de acordo
com o regime de competência que, em linhas gerais, contempla os efeitos das transações
contábeis no momento de sua ocorrência. Considerando o regime de competência e as
informações abaixo, identifique e assinale a alternativa com resultado do exercício de
2011.
A) Lucro de R$ 15.000,00.
B) Prejuízo de R$ 60.000,00.
C) Lucro de R$ 45.000,00.
D) Prejuízo de R$ 45.000,00.
E) Lucro de R$ 60.000,00.
69. (FUNDATEC – CAGE – SEFAZ-RS – 2014) A empresa Comercial Irmão Gervásio Ltda. Teve
o seguinte fluxo de liquidação de receitas e despesas:
Com base nas informações fornecidas, se o regime adotado fosse o regime de caixa e o
resultado do mesmo ano fosse o regime de competência, o resultado do exercício de 2013
seria, respectivamente:
70. (ESAF – Analista de Comércio Exterior – MDIC – 2012) Contabilizando suas operações
em 2010 sob o regime contábil de caixa, a empresa Primeira & Cia. Ltda. registrou os
seguintes eventos, entre outros que compõem seus resultados:
I. recebimento de aluguéis relativos a janeiro de 2011, no valor de R$ 4.800,00;
II. salários de dezembro de 2010 para pagamento apenas em janeiro de 2011, no valor
de R$ 5.600,00;
III. pagamento das comissões referentes a dezembro de 2010, no valor de R$ 2.500,00;
IV. pagamento do aluguel do caminhão correspondente a janeiro de 2011, no valor de
R$ 3.200,00;
V. recebimento de juros relativos a 2010, no valor de R$ 1.200,00.
Na apuração final do lucro a empresa verificou que faltava registrar o valor de R$ 4.000,00
decorrente de comissões ganhas no ano, ainda não recebidas.
Tais eventos foram computados no resultado da empresa Primeira & Cia. Ltda., sob o
regime de competência. Com isso, houve uma redução de lucros na importância de
a) R$ 6.900,00.
b) R$ 6.100,00.
c) R$ 4.500,00.
d) R$ 2.900,00.
e) R$ 500,00.
72. (CESPE – AFRE – SEFAZ-ES – 2013) Uma empresa realizou os seguintes eventos
contábeis durante o mês de março do ano X1.
A) No livro diário, a antecipação de um cliente deve ser registrada a débito da conta caixa
ou banco e a crédito da conta receitas antecipadas, logo o impacto nas disponibilidades será
nula em função da obrigação preestabelecida.
D) O resultado da empresa pelo regime de competência será R$ 30 mil maior que aquele
apurado pelo regime de caixa, em razão das despesas de salários do período.
E) Caso a empresa esteja apurando o resultado pelo regime de caixa, ela terá aferido um
lucro de R$ 84 mil ao final do mês de março.
73. (CESPE – Contador – CADE – 2014) O registro contábil de um débito na conta caixa e de
um crédito na conta receita de aluguéis a vencer diferida corresponde à receita cujo fato
gerador ainda não ocorreu. Dessa forma, o reconhecimento da referida receita no
resultado em momento futuro estará em conformidade com o regime de competência.
( ) CERTO ( ) ERRADO
GABARITO
01 – B 08 – C 15 – C 22 – C 29 – B 36 – A 43 – E 50 – D 57 – C 64 – D 71 – C
02 – E 09 – C 16 – E 23 – D 30 – A 37 – E 44 – D 51 – A 58 – C 65 – C 72 – E
03 – C 10 – C 17 – C 24 – D 31 – A 38 – D 45 – E 52 – A 59 – E 66 – B 73 – C
04 – C 11 – B 18 – D 25 – D 32 – E 39 – E 46 – B 53 – C 60 – A 67 – D
05 – D 12 – A 19 – C 26 – E 33 – D 40 – E 47 – D 54 – C 61 – B 68 – C
06 – C 13 – C 20 – E 27 – D 34 – E 41 – A 48 – C 55 – B 62 – B 69 – E
07 – C 14 – B 21 – C 28 – D 35 – E 42 – A 49 – E 56 – B 63 – E 70 – D