Arquitetura e Organização de Computadores
Arquitetura e Organização de Computadores
Arquitetura e Organização de Computadores
Arquitetura
e organização de
computadores
Arquitetura e organização
de computadores
Presidente
Rodrigo Galindo
Conselho Acadêmico
Dieter S. S. Paiva
Camila Cardoso Rotella
Emanuel Santana
Alberto S. Santana
Regina Cláudia da Silva Fiorin
Cristiane Lisandra Danna
Danielly Nunes Andrade Noé
Parecerista
Ruy Flávio de Oliveira
Editoração
Emanuel Santana
Cristiane Lisandra Danna
André Augusto de Andrade Ramos
Daniel Roggeri Rosa
Adilson Braga Fontes
Diogo Ribeiro Garcia
eGTB Editora
ISBN 978-85-8482-382-6
CDD 004.22
2016
Editora e Distribuidora Educacional S.A.
Avenida Paris, 675 – Parque Residencial João Piza
CEP: 86041-100 — Londrina — PR
e-mail: [email protected]
Homepage: http://www.kroton.com.br/
Sumário
A partir deste estudo você aprenderá sobre como essa tecnologia foi pensada, sua
evolução até os dias atuais, terá uma visão mais clara dos computadores e de suas
diversas versões e vai entender que, por mais diferentes que sejam os tipos e modelos de
computadores, a sua tecnologia é baseada na evolução de padrões que há muito tempo
são utilizados.
Fundamentos de
sistemas computacionais
Convite ao estudo
Para o estudo dos Fundamentos de Sistemas Computacionais é interessante que
você observe os computadores atuais e tente imaginar como eles eram há alguns
anos e como tiveram uma rápida evolução. Toda essa tecnologia é baseada em uma
arquitetura pensada e desenvolvida em meio à Segunda Guerra Mundial e que segue
em uma evolução constante. Nesta unidade, você irá conhecer a competência de
fundamento desta área e, também, os objetivos específicos das próximas seções.
• Aprender sobre como essa arquitetura foi pensada e sua evolução até os
dias atuais.
Seção 1.1
Você já deve ter notado que os computadores têm muito em comum: todos têm um
monitor ou tela para podermos ver as informações desejadas, teclado e dispositivos de
entrada, são dotados de discos de armazenamento e de memórias de processamento,
o que permite que programas sejam usados, que você possa usar a internet e muitos
outros recursos que os computadores oferecem. Embora isso seja comum, o profissional
das áreas de computação e tecnologia de informação deve conhecer o funcionamento
dessas máquinas, como foram pensadas as suas estruturas, como foram divididas as
funções de suas placas e componentes para que possam processar dados e comandos
e retornar resultados para serem visualizados e/ou armazenados em disco.
Mas quais conhecimentos deverão ser estudados neste ponto? Quais os conceitos
e funções básicos que serão necessários para que você possa participar deste processo
seletivo com maiores chances de aprovação?
Estudaremos cada uma dessas funções básicas nesta seção, está preparado? Vamos
começar?
Pesquise mais
Para cada função básica existem vários equipamentos que auxiliam o
computador a realizá-las. Conheça mais sobre o assunto em:
- Teclado - Monitor
- Mouse - Impressora
Você já deve ter ouvido falar sobre a CPU de um computador, mas este termo
foi adotado popularmente de forma errada, referindo-se ao gabinete (ALMEIDA,
2007), onde estão colocadas todas as suas placas e equipamentos que compõem
o computador. Na verdade, a CPU é uma das funções encontradas dentro de uma
unidade de processamento, que se encontra dentro do processador do computador
(SOUZA FILHO; ALEXANDRE, 2014).
Por sua vez, a Unidade de Saída do computador representa todos os meios pelos
quais os dados podem ser mostrados, ao serem inseridos ou como resultado de um
processamento executado pelo computador. Esses meios podem ser o monitor, ou
tela, do computador ou uma saída impressa, em qualquer tipo de impressora. Outra
forma usada para a saída de dados são as saídas de som, e em sistemas mais avançados
podemos ter saídas com imagem e som digitais, caso dos mais modernos sistemas de
computação gráfica, empregados amplamente na criação de jogos e produções de
diversos de filmes (SOUZA FILHO; ALEXANDRE, 2014).
Assimile
Pesquise mais
Conheça mais sobre os componentes do computador em:
Vocabulário
Reflita
• 1 byte.............................................1 caractere
• 1 Kilobyte (1 KB) ...........................1024 bytes
• 1 Megayte (1 MB)..........................1024 Kilobytes
• 1 Gigabyte (1 GB) .........................1024 Megabytes
• 1 Terabyte (1 TB) ..........................1024 Gigabytes
• 1 Petabyte (1 PB) ..........................1024 Terabytes
(OLIVEIRA, 2007, p. 3)
Exemplificando
E o computador 2
- Um i7 de 3,53 GHz
- 1 Tb de HD
- 8 Gb de RAM
- Monitor de 19 polegadas
- Kit Multimídia com saída joystick (caixas de som e conexão de controle
para jogos)
- Teclado e mouse
Imagine que você seja levado a uma sala cheia de componentes e aparelhos de
computadores diversos e tenha que os classificar de acordo com a função que têm em
um computador.
Lembre-se
Atenção!
Avançando na prática
Pratique mais
Instrução
Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações
que pode encontrar no ambiente de trabalho. Realize as atividades e, depois, compare-as com as de
seus colegas.
Lembre-se
Componente 02
Componente 04
Unidade de Componente 05
Processamento.
Componente 06
Unidade de Componente 07
Armazenamento.
Componente 08
a) 1 Megabyte.
b) 1 Gigabyte.
c) 512 bytes.
d) 1024 bytes.
e) 1024 Megabytes.
Seção 1.2
Desenvolvimento histórico
Diálogo aberto
Observando mais atentamente, você pode ver que os computadores de hoje são
o resultado de anos de pesquisas e que esse processo se iniciou há muito tempo.
Essa evolução foi marcada por gerações de computadores, cada uma delas abrindo
campo para a evolução e desenvolvimento da próxima geração e aperfeiçoando os
conceitos empregados, seus componentes, placas e circuitos.
Nesta seção você verá quais foram as gerações, em que época elas foram utilizadas
e como contribuíram para as tecnologias dos computadores atuais.
• O Ábaco
Pesquise mais
Conheça a relevância do ábaco para o ensino das operações aritméticas
e aprenda mais sobre seu uso em:
<http://www.educacaopublica.rj.gov.br/oficinas/matematica/abaco/01.
html>. Acesso em: 9 nov. 2015.
Ossos de Napier
Projetada por Charles Babbage em 1837, era uma máquina para uso genérico
que teria uma programação feita através de comandos escritos e descritos em
cartões perfurados. Estes cartões poderiam ser usados para armazenar ideias
abstratas ou números e esse conceito abriu caminho para a definição das unidades
de armazenamento e processamento de dados. Passado algum tempo, Ada Byron,
ou Ada Lovelace (Condessa de Lovelace), filha do famoso Lord Byron, interessou-
se por esta máquina e estabeleceu contato com Babbage através de cartas e,
também, pessoalmente. Ela passou a escrever sequências de códigos que poderiam
ser executados pela máquina caso esta fosse construída. Também, observou que
tais comandos necessitavam de loops (laços de execução de comandos) e de sub-
rotinas para serem executados. Isso rendeu a Ada o reconhecimento de primeira
Máquina de Turing
Essa máquina teórica foi aperfeiçoada pelo matemático John von Neumann, que
definiu a arquitetura básica dos computadores modernos, chamada de Arquitetura de
Neumann (LOPES, 1997).
Reflita
A primeira geração dessas máquinas aconteceu entre 1946 e 1954. Eram computadores
que funcionavam a válvula, um tubo de vidro parecido com uma lâmpada e que tinha a
função de proporcionar o processamento de informações. As instruções eram programadas
diretamente em linguagem de máquina e gravadas em cartões perfurados, o que tornava
o seu funcionamento lento e sua programação difícil de ser executada (SOUZA FILHO;
ALEXANDRE, 2014).
Uma máquina dessa geração era a ENIAC, com 17.468 válvulas, 180 metros
quadrados de área e, para a época, a incrível velocidade de 100 Quilohertz (KHz) e
memória RAM de 200 bits.
Fonte: Wikimedia Commons. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Eniac.jpg>. Acesso em: 9 nov. 2015.
A segunda geração de computadores surgiu entre 1955 e 1964 e sua principal evolução
foi a substituição das válvulas pelos transistores. Eles revolucionaram a eletrônica da época,
eram muito menores que as válvulas, não precisavam de um pré-aquecimento para poder
funcionar e foram incorporados aos computadores. Além disso, outra evolução importante
foi a criação da linguagem Assembly em substituição à linguagem de máquina, e em
seguida das linguagens Fortran e Pascal. Pertence a essa geração também o surgimento de
armazenamento em disco e fita magnética, ambas são formas de acesso rápido aos dados
gravados (SOUZA FILHO; ALEXANDRE, 2014).
Entre 1964 e 1977, a terceira geração de computadores surgiu e sua principal evolução
foram os circuitos integrados, chamados assim porque integravam milhares de transistores
em um único componente eletrônico, reduzindo drasticamente o tamanho das máquinas
e também aumentando muito rapidamente a capacidade de processamento dos
computadores. Os circuitos integrados também foram chamados de microchips. Os
computadores passaram a ser programados em linguagens de alto nível, como Cobol e
Fortran (SOUZA FILHO; ALEXANDRE, 2014).
Pesquise mais
Categorias de Circuitos Integrados: LSI (Large Scale Integration); VLSR
(Very Large Scale Integration); ULSI (Ultra Large Scale Integration) (SOUZA
FILHO; ALEXANDRE, 2014).
Assimile
Desde 1991 até os dias atuais, os computadores estão em sua quinta geração. Esta
geração trouxe inúmeras inovações, tais como o processador de 64 bits, discos rígidos de
grande capacidade, memórias de trabalho e processamento cada vez maiores e inúmeros
dispositivos que tornaram o uso do computador cada vez maior. Essa quinta geração de
computadores é marcada também por sua grande capacidade de conexão, fundamental
para a internet, e por proporcionar evoluções no campo da inteligência artificial (SOUZA
FILHO; ALEXANDRE, 2014).
Nesse contexto, você pode se perguntar: como será a evolução dos computadores e
seus componentes daqui por diante?
Uma teoria foi criada sobre isso e por vários anos foi observado o que ela descrevia,
a chamada “Lei de Moore”. Em 1965, Gordon Moore, que fundou a empresa Intel (um
dos maiores fabricantes de processadores e chips de computadores do mundo até hoje),
previu que a densidade de transistores em um circuito integrado irá dobrar a cada ano.
Moore fez essa projeção com base na relação preço/desempenho dos chips produzidos
nos anos anteriores. Essa afirmação acabou sendo chamada de Lei de Moore e, na prática,
a densidade de transistores dentro de um chip dobrou a cada 18 meses, em média. Porém,
Exemplificando
Imagine que você seja levado a uma sala cheia de computadores de diversas épocas e
tenha que os classificar de acordo com a sua geração. Como, provavelmente, eles estarão
sem funcionar, é necessário que você conheça a história da evolução dos computadores,
suas gerações e suas principais características para que possa classificar cada modelo de
computador corretamente, de acordo com sua geração.
Lembre-se
Atenção!
Classifique cada computador de acordo com sua geração. Cada uma das
gerações pode classificar mais de um computador existente nessa sala.
Avançando na prática
Pratique mais
Instrução
Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações
que pode encontrar no ambiente de trabalho. Realize as atividades e, depois, compare-as com as de
seus colegas.
Desenvolvimento Histórico
1. Competência de fundamento de Conhecer e compreender os princípios de arquitetura e
área organização de computadores.
2. Objetivos de aprendizagem Fundamentos de sistemas computacionais.
Desenvolvimento histórico – as gerações dos computadores:
3. Conteúdos relacionados zero – máquinas de cálculo mecânicas, primeira, segunda,
terceira, quarta e lei de Moore.
Imagine que você seja levado a uma sala cheia de
computadores de diversas épocas e deva preparar uma
lista solicitando um computador de cada geração. Para
preparar a lista, é necessário que você conheça a história
4. Descrição da SP da evolução dos computadores, suas gerações, os
componentes principais dessas tecnologias. A lista solicitada
de computadores e seus principais componentes deve
conter pelo menos um computador e sua descrição técnica
para cada geração dos computadores.
Solicitação de computadores:
(Classificados conforme sua Geração Tecnológica)
1ª Geração
2ª Geração
3ª Geração
4ª Geração
5ª Geração
Uma relação de seis computadores foi fornecida, classifique-os de
acordo com sua geração:
1. Um computador de tamanho parecido com um armário grande,
com um teclado, monitor parecido com uma TV embutido,
dotado de entrada para uma gaveta e, ao lado, um pequeno
5. Resolução da SP armário com cartões perfurados colocados dentro de gavetas.
2. Um computador desmontado, com placas quadradas grandes,
como se fossem quadros de madeira, e cheias de válvulas.
3. Um computador parecido com um grande armário, na parte
frontal um compartimento formando uma caixa, com porta de
vidro; dentro, dois grandes rolos de fita magnética.
4. Um computador IBM/PC antigo, com a inscrição 286.
5. Um computador que tenha apenas um grande monitor, com
teclado e mouse. Observando, você vê caixas de som embutidas
e também entradas de diversos cabos lateralmente. Na parte
frontal, as inscrições Wi-Fi, BlueTooth e All In One.
6. Um computador Servidor IBM x3300 M4 Intel Xeon Core ES-
2420 1.9 GHz.
Para que conheça mais sobre a história dos computadores, suas gerações
tecnológicas e seus principais avanços, assista ao vídeo disponível em: <https://
www.youtube.com/watch?v=ALfzOpMPtVQ>. Acesso em: 13 nov. 2015. Ao
final, faça um resumo com as principais tecnologias apresentadas, pesquise a
época em que foram lançadas e a quais gerações pertenciam cada uma delas.
Lembre-se
Não é por que chegamos à quinta geração que vamos parar por aqui: o
desenvolvimento tecnológico continua trazendo avanços no desempenho
dos computadores e, apesar de a Lei de Moore certamente não ser eterna
(em algum momento espera-se que ela atinja um limite físico), podemos
esperar com razoável grau de certeza que computadores muito mais rápidos
e poderosos ainda venham a ser produzidos com tecnologias baseadas
em chips de silício. Para além da Lei de Moore, contudo, não conseguimos
enxergar ainda, mas novas tecnologias surgem a todo momento e protótipos
ainda mais avançados (os computadores quânticos, por exemplo) mostram
que o caminho à frente perde-se de vista em termos de crescimento no
desempenho dos computadores.
a) 3ª geração.
b) 5ª geração.
c) 4ª geração.
d) 2ª geração.
e) 1ª geração.
b) A cada 1 ano.
c) A cada 2 anos.
d) A cada 36 meses.
e) A cada 18 meses.
Seção 1.3
Nesta seção você irá aprofundar seus conhecimentos sobre a estrutura básica de
um computador, sua Unidade Central de Processamento (CPU), sua memória principal
e seus dispositivos de entrada e saída, além dos sistemas de interconexão usados pelos
computadores atuais. Essa estrutura foi implementada logo após a Segunda Guerra
Mundial, e foi proposta por John von Neumann, matemático húngaro, radicado e
naturalizado nos Estados Unidos da América, envolvido com o desenvolvimento dos
primeiros computadores usados. Ela é chamada de Arquitetura de von Neumann e
tem servido como base para as novas tecnologias.
Ao conhecer mais sobre essa estrutura, você poderá perceber que os computadores
seguem esse modelo tecnológico, que existem muitos avanços já realizados nessas
tecnologias e, quanto mais detalhadamente você olhar para isso, mais claro e
descomplicado será entender os computadores, seu funcionamento e seus dispositivos
e componentes. Tais conhecimentos serão necessários para que você seja bem-
sucedido no processo seletivo da empresa de desenvolvimento de tecnologia para
computadores de última geração que irá ampliar sua fábrica no Brasil. Lembre-se de que
serão contratados os candidatos com maior nota no processo seletivo.
Quanto mais você conhecer sobre essa estrutura, mais entenderá como os
computadores são montados e como funcionam, quais funções cada dispositivo e
componente executa e quais as semelhanças entre um e outro tipo de computador.
Memória
Unidade
Aritmética
Unidade e Lógica
de controle
Acumulador
Entrada Saída
Você pode observar que a cada dia novos equipamentos surgem, novas
tecnologias são inventadas e essa realidade é observada mais intensamente nos
computadores. Como não poderia ser diferente, o próximo passo nesta evolução
foi a necessidade de aumentar a velocidade dos processadores, e por limitações
técnicas, principalmente pelo calor gerado pelos chips de processadores rápidos,
isso não estava sendo possível. A solução encontrada para essa limitação foi
colocar dentro de um único chip mais de um núcleo de processamento, ou seja,
mais de um processador. Essa tecnologia foi chamada de Multicore, possibilitando
um aumento de capacidade de processamento sem a necessidade de aumentar as
velocidades de cada núcleo. A ideia foi aumentar o número de núcleos, ampliando
assim a capacidade final de processamento (ARRUDA, 2011).
Pesquise mais
Conheça mais sobre a evolução dos processadores no site Tecmundo – A
história dos processadores. Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br/
historia/2157-a-historia-dos-processadores.htm>. Acesso em: 30 out. 2015.
Assimile
Reflita
Entrada e Saída
Você já deve ter visto que entre as funções básicas de um computador existem
componentes de entrada e saída de dados. Essas funções foram previstas na
arquitetura dos computadores e os equipamentos e componentes que fazem
a entrada e saída de dados funcionam em conjunto com os processadores
(VELLOSO, 2011).
Interconexão
Exemplificando
Lembre-se
Atenção!
Avançando na prática
Pratique mais
Instrução
Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações
que pode encontrar no ambiente de trabalho. Realize as atividades e, depois, compare-as com as de
seus colegas.
Lembre-se
a) V- F- V- V- F.
b) V- V- V- F- F.
c) F- F- V- V- F.
d) V- F- F- V- F.
e) F- V- V- F- V.
a) 2000.
b) 2001.
c) 2010.
d) 2004.
e) 2006.
Seção 1.4
A hierarquia de níveis de computador
Diálogo aberto
Quando você começa a ver as diversas tecnologias digitais que existem hoje e
como elas foram pensadas, percebe vários pontos em comum entre elas. Isso
acontece porque os computadores são produzidos baseados em uma arquitetura que
foi inventada há anos e que vem sofrendo constante evolução, porém, mantendo seus
pontos principais praticamente da mesma forma. Você também já viu que existem
vários tipos diferentes de computadores, desktops, notebooks, tablets, smartphones,
consoles de games, e em todos você pode notar muitas semelhanças, como
monitores, memórias RAM, discos rígidos, pen drives, cartões de memória, teclados
padrão ou telas de touch screen que permitem a digitação, conexões com internet via
cabo ou via Wi-Fi, e muitos outros dispositivos que se conectam aos computadores e
auxiliam no seu uso.
Essa arquitetura foi proposta por John Von Neumann, matemático húngaro radicado
e naturalizado nos Estados Unidos da América e envolvido com o desenvolvimento dos
primeiros computadores usados logo após a Segunda Guerra Mundial. Ela é chamada
de Arquitetura de Von Neumann e tem servido como base para as novas tecnologias.
Mas você deve estar se perguntando: como essa arquitetura, que é usada até hoje
nos computadores, conseguiu estabelecer um padrão aceitável para que as máquinas
pudessem processar informações? Vejamos como isso foi pensado.
Uma máquina que estiver baseada na arquitetura de Von Neumann terá todas as
unidades previstas nesta tecnologia, como você pode ver na Figura 1.9:
Figura 1.9 - Arquitetura de John von Neumann
Unidade de Unidade
Unidade de Aritmética e Unidade de Unidade de
Entrada Saída Controle Memória
Lógica (ULA)
Fonte: ilustração baseada na descrição do vídeo The von Neumann Architecture. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=5BpgAHBZgec>. Acesso em: 23 nov. 2015
Memória
Unidade
Aritmética
Unidade e Lógica
de controle
Acumulador
Entrada Saída
Pesquise mais
Conheça mais sobre a arquitetura de um computador em:
Cada uma dessas unidades tem sua função no processamento e controle das demais
unidades do computador. Os barramentos, que são as vias por onde passam os dados,
permitem a transmissão de informações entre a CPU, os dispositivos de entrada e saída
de dados e as unidades de memória (OKUYAMA; MILETTO; NICOLAU, 2014).
Unidade Central
de Processamento
CPU Barramentos
Memória
ULA Principal
Unidade
de Controle
Entrada /
Saída
Pode-se verificar também que essa estrutura lógica constitui o funcionamento dos
computadores digitais, inclusive dos computadores mais modernos usados atualmente
(FONSECA FILHO, 2007).
Você já viu que os computadores têm a mesma forma de lidar com as informações. O
computador recebe as informações através da unidade de entrada e de seus dispositivos,
a CPU processa essas informações e retorna o resultado deste processamento através
da unidade de saída e de seus dispositivos (RAINER; CEGIESLK, 2012).
Unidade de computador
retorna a Codificada em
Saída processa
informação número binário
informação
010101010101...
Fonte: Ilustração baseada na descrição do vídeo The von Neumann Architecture. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=5BpgAHBZgec>. Acesso em: 23 nov. 2015.
CPU
Controle de programa
Registros Memoria
Principal
Unidade
ULA de Controle
Sistemas de
Entrada / Saída
Reflita
Assimile
Exemplificando
Hierarquia de níveis
Para que programas e dados sejam processados, foi criada uma organização em uma
hierarquia de níveis de forma hipotética, ou seja, essa hierarquia foi pensada para poder
classificar as etapas do processamento que acontece dentro de um computador. Nessa
hierarquia temos o nível mais alto, que é percebido pelo usuário e no qual são mostrados
os programas e os dados, e os demais são executados internamente pelo computador
(NULL; LOBUR, 2011).
Nesta etapa, você terá que fazer a leitura do primeiro capítulo de um artigo
científico e identificar, de forma comparativa, as vantagens e as desvantagens da
Arquitetura de von Neumann. Deverá listar quais as unidades previstas por essa
arquitetura e qual a função delas. Deverá ainda citar outros tipos de arquiteturas
de computação. Organize uma pequena planilha com esses pontos e demonstre,
dessa forma, seus conhecimentos sobre a arquitetura dos computadores.
Pesquise mais
Endereço eletrônico para artigo que deve ser usado nessa pesquisa, além
do conteúdo abordado nesta seção:
Lembre-se
- Unidade de controle.
• Memória.
Atenção!
Vantagens
Desvantagens
Função da CPU
Função da ULA
Avançando na prática
Pratique mais
Instrução
Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações
que pode encontrar no ambiente de trabalho. Realize as atividades e, depois, compare-as com as de
seus colegas.
MAR PC
MBR
IR IBR
Circuitos Lógicos
e Aritméticos
Circuitos Sinais de
de controle Controle AC MQ
Lembre-se
a) V- F- V- V- F.
b) V- V- V- F- F.
c) F- F- V- V- F.
d) F- V- F- F- V.
e) V- F- F- V- F.
Referências
COMPONENTES BÁSICOS
DE UM COMPUTADOR
Convite ao estudo
No estudo dos Componentes Básicos de um Computador,
você irá aprofundar seus conhecimentos adquiridos na unidade de
Fundamentos de Sistemas Computacionais e irá conhecer em detalhes
estes componentes. Toda a tecnologia dos computadores atuais é uma
evolução de uma arquitetura pensada e desenvolvida em meio à Segunda
Guerra Mundial, e que segue em uma evolução constante até os dias
atuais. Nesta unidade, você irá conhecer os componentes básicos de um
computador e, também, os objetivos específicos da unidade.
Seção 2.1
Diálogo aberto
Exemplificando
Conforme você pôde observar na Figura 2.1, os barramentos são as vias por
onde passam os dados e permitem a transmissão de informações entre a CPU, os
dispositivos de entrada e saída de dados e as unidades de memória (OKUYAMA,
2014). Você entenderá que, além desta função, eles exercem um papel importante
na capacidade e velocidade do processamento em um computador.
Pesquise mais
Para conhecer mais sobre barramentos e qual a sua função, assista a
este vídeo disponível em:
<http://olhardigital.uol.com.br/video/que-diferenca-faz-um-
processador-de-64-bits-no-celular/39117>. Acesso em: 8 dez. 2015.
• Barramento de dados.
• Barramento de endereços.
• Barramento de controle.
- Barramento de dados
- Barramento de endereços
- Barramento de controle
Reflita
CI
RI
DECODIF.
INSTRUÇÕES
UC
UAL
CLOCK
Unidade de Controle
Pesquise mais
Aprofunde seus conhecimentos sobre os componentes do processador,
barramentos e outros no livro: FÁVERO, Eliane M. B. Organização e
arquitetura de computadores. Pato Branco: Universidade Tecnológica
Federal do Paraná, 2011. Disponível em:
<https://drive.google.com/file/d/0B88W4nXfvRcTX2c4WDBLUFFQRW8/
view?usp=sharing>. Acesso em: 29 nov. 2015.
computadores pessoais;
Estas instruções servem para que o processador execute suas funções, como
operações aritméticas, endereçamento de memória, controle de dispositivos e
outros (FÁVERO, 2011).
Assimile
<http://www.intel.com.br/content/www/br/pt/do-it-yourself/galileo-maker-
quark-board.html>. Acesso em: 29 nov. 2015.
Além disto, você pode obter mais informações neste artigo do site Information
Week disponível em: <http://www.informationweek.com/mobile/mobile-devices/
intels-arduino-101-11-reasons-you-need-it/d/d-id/1322699>. Acesso em: 29 nov. 2015.
Atenção!
Lembre-se
Avançando na prática
Pratique mais!
Instrução
Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações
que pode encontrar no ambiente de trabalho. Realize as atividades e, depois, as compare com as de
seus colegas.
Lembre-se
- Processadores de 32 bits
- Processadores de 64 bits
- Processadores Multicore
Seção 2.2
Memória Principal
Diálogo aberto
Sem uma memória onde possam ser armazenados dados e programas, o próprio
conceito de um computador digital não poderia ser implementado, sendo assim,
sem uma memória um computador não tem como funcionar (TANENBAUM, 2007).
Memória principal
Registrador
Memória cache
Memória principal
(RAM e ROM)
Outro conceito importante sobre memórias é que elas podem ser voláteis ou não
voláteis. As memórias voláteis requerem energia para funcionar e armazenar dados,
ou seja, só funcionam quando o computador está ligado e os dados armazenados
nelas são apagados quando o computador é desligado, em geral são as memórias de
processamento. As memórias não voláteis gravam os dados de forma permanente
em seus dispositivos, não sendo apagadas quando se desliga o computador e seus
dados podem ser lidos e recuperados quando for necessário (PATTERSON, 2005).
Assimile
Registrador
CPU
Controle de programa
Registros Memoria
Principal
Unidade
ULA de Controle
Sistemas de
Entrada / Saída
Memória cache
A memória cache é uma memória dita “estática”, pois, uma vez colocado, o dado
permanece enquanto a memória for alimentada. Este tipo de memória é baseado
em circuitos do tipo flip-flop. Estas memórias são muito rápidas porque os circuitos
flip-flop são feitos com transístores, e a leitura é feita simplesmente medindo a tensão
de saída, onde 0 (zero) Volt gera um Bit “0” e 5 Volts gera um bit “1”. Apesar de mais
rápida, seu ponto fraco é que são necessários muitos transístores e muitos resistores
para fazer um flip-flop (1 bit), o que torna essa o custo desta memória muito alto.
(PATTERSON, 2014).
Memória principal
Fonte: RAM module SDRAM 1GiB - CC BY-SA 2.5. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:RAM_module_
SDRAM_1GiB.jpg#/media/File:RAM_module_SDRAM_1GiB.jpg>. Acesso em: 5 dez. 2015.
Segundo Fávero (2011), a memória RAM é conhecida também por DRAM (Dynamic
RAM), ou traduzindo RAM dinâmica. É considerada dinâmica porque ela tem a
necessidade de refrescamento de memória, um recurso que realimenta de energia as
memórias e mantém os dados armazenados enquanto o computador estiver ligado,
pois sem este recurso a memória ficaria sem energia e seus dados seriam perdidos.
as tornam mais lentas, mas, em contrapartida, tem seu custo menor e uma maior
capacidade de armazenamento de dados (MONTEIRO, 2007).
Conforme você pôde observar na Figura 1.3, a memória RAM tem o formato
de pente, um módulo composto por uma pequena placa com circuitos integrados
que determinam sua capacidade e sua taxa de transferência.
Exemplificando
- DDR (Double Data Rate): esta memória transfere dois lotes de dados
entre processador e memória por ciclo de clock.
- DDR-3: transfere oito lotes de dados por ciclo de clock, trabalha com
clocks que vão de 800 a 2.133 MHz e consome ainda menos energia
que a DDR2 (TECMUNDO, 2015).
- DDR-4: trabalha com clocks entre 2.133 até 4.266 MHz. O que
representa um ganho enorme de velocidade, já que temos uma
quantidade muito maior de transferências num mesmo espaço de
tempo, consumindo ainda menos energia que a DDR3 (TECMUNDO,
2015).
Pesquise mais
Conheça mais sobre as memórias RAM, seus tipos e sobre as diversas
tecnologias empregadas através deste artigo do site Infowester:
Disponível em: <http://www.infowester.com/memoria.php>. Acesso
em: 23 dez. 2015.
Memória ROM
De acordo com Fávero (2011), as memórias ROM podem ser classificadas em:
Embora alguns tipos de memória ROM permitam apagar seus dados para que
se possam gravar novos dados, ela tem um funcionamento diferente da memória
RAM. Em uma memória ROM, o processo de gravação é lento e os dados gravados
são basicamente Firmwares ou programas que executam determinadas funções.
Na memória RAM, um novo dado é gravado imediatamente na memória e pode
ser de qualquer tipo, por exemplo, os dados resultantes do processamento de
cálculos (HARDWARE, 2015).
Reflita
questões de armazenamento.
Para que a empresa de fabricação possa incluir esta inovação em suas soluções,
é necessário que o setor de pesquisa e desenvolvimento consiga inserir um chip
de memória que contemple essa necessidade de armazenamento e ofereça a
oportunidade de identificação, comparação e localização utilizando os dados
armazenados em seus servidores. Para tal, a documentação das especificações
técnicas desse produto e o estreitamento das relações comerciais com o fornecedor
dessa tecnologia são essenciais e devem ser contemplados nessa etapa.
Disponível em:<http://www.tecmundo.com.br/hardware/1775-o-que-e-ddr-.
htm>. Acesso em: 23 dez. 2015.
Disponível em:<http://www.tecmundo.com.br/memoria-ram/57551-ddr4-tudo-
voce-esperar-nova-geracao-memoria-ram.htm>. Acesso em: 23 dez. 2015.
E para você poder ter uma ideia mais completa sobre as capacidades das novas
memórias DDR4, assista ao vídeo em:
Atenção!
Lembre-se
Avançando na prática
Pratique mais!
Instrução
Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações
que pode encontrar no ambiente de trabalho. Realize as atividades e, depois, compare-as com as
de seus colegas.
Edição de Vídeos
Computação
Gráfica/ Animação
etc.
Lembre-se
Seção 2.3
Memória secundária
Diálogo aberto
Bom trabalho!
Nos computadores, como você pôde ver, a memória não é uma única peça
isolada, existem vários tipos de memórias. A velocidade dos processadores, de
suas CPUs e de suas estruturas requerem que existam vários tipos de memórias,
cada qual com sua função específica (FÁVERO, 2011). Você ainda viu que estas
memórias são classificadas em Memória Principal e Memória Secundária. Além
destes dois tipos de memória ainda temos a Memória Cache e os registradores da
CPU (MONTEIRO, 2007).
Registrador
Memória cache
Memória principal
(RAM e ROM)
Memória secundária
(disco rígido, CD/DVD,
pen-drive e outros)
Outra característica das memórias secundárias é que elas não são endereçadas
diretamente pelo processador, por este motivo os dados armazenados, nestas
memórias, precisam ser carregados na memória principal para serem processados. Em
geral, elas são memórias não voláteis e permitem gravar os dados permanentemente.
Estão nessa categoria de memórias os discos rígidos, CDs, DVDs, pen-drives e
outros (VELLOSO, 2014). A memória secundária também é chamada de memória de
massa, por possuir uma capacidade de armazenamento muito superior à das outras
memórias (FÁVERO, 2011).
Os discos rígidos, também chamados de HDs (do inglês Hard Disc) são o tipo
de memória secundária mais usado, pois acompanham praticamente todos os
computadores e notebooks, desde os mais antigos até os dias atuais, e é considerado
ainda o principal meio de armazenamento de dados. Em geral, é nele que são
gravados os sistemas operacionais e demais arquivos de um computador. O disco
rígido se comunica com o computador através de uma interface, que é composta
por conectores. Estes conectores podem ser de diferentes tipos e padrões, cada
qual com sua característica específica, como você poderá ver (DIGERATI, 2009).
Padrão SCSI
Pesquise mais
Para conhecer mais sobre os padrões SCSI, sua história e suas atuais
aplicações e capacidades, acesse o artigo da Infoweste, disponível em:
<http://www.infowester.com/scsi.php>. Acesso em: 17 dez. 2015.
Os padrões IDE (do inglês Integrated Drive Eletronics) e ATA (do inglês Advanced
Technology Attachment) foram lançados no ano de 1986, no caso do IDE e
padronizado em 1990, no caso do padrão ATA (CARMONA, 2006). O padrão IDE
foi o primeiro que integrou ao HD a controladora do dispositivo, o que representou
uma grande inovação, reduzindo os problemas de sincronismo, tornando seu
funcionamento mais rápido e eficiente. Seus cabos de conexão eram menores, o
que facilitou sua aplicação em computadores pessoais (DIGERATI, 2009).
Quando os dispositivos IDE foram lançados não havia uma definição de padrão
para este dispositivo, o que gerou problemas de compatibilidade entre os diversos
fabricantes. Para resolver este problema, o ANSI (American National Standards
Institute) aplicou as correções necessárias para a padronização desta tecnologia
e, em 1990, foi criado o padrão ATA (Advanced Technology Attachment). Por
ser o nome IDE o mais conhecido, ele permaneceu surgindo o termo IDE/ATA
(TECMUNDO, 2015).
Esta tecnologia foi ainda renomeada para PATA (Parallel ATA) para ser diferenciada
da sua sucessora, a tecnologia SATA (vide item a seguir). Na tecnologia ATA, os
dados são transmitidos por cabos de 40 ou 80 fios paralelos, o que resulta em cabos
maiores, e os dados são transmitidos e recebidos por estes fios, ou seja, eles podem
tanto transmitir como receber dados, o que torna o processo menos eficiente em
relação ao seu sucessor SATA (CARMONA, 2006).
Padrão SATA
Quadro 2.1 | Capacidades dos padrões IDE/ ATA, SATA, SATA II e SATA III
Padrão Quantidade de Pinos Velocidade de transferência (em MB/S)
IDE/ATA 40 133
SARA (150) 7 150
SATA II (300) 7 300
SATA III (600) 7 600
Fonte: Tecmundo, 2015. Disponível em: <http://www.tecmundo.com.br/placa-mae/2580-quais-as-diferencas-entre-ide-
sata-e-sata-ii-.htm>. Acesso em: 15 dez. 2015.
O padrão SATA III (600) foi lançado em maio de 2009 e é melhor aproveitado por
dispositivos de Estado Sólido, os SSDs (TECMUNDO, 2015).
Exemplificando
Pesquise mais
Para conhecer mais sobre os padrões IDE, ATA e SATA utilizados nos
HDs e sua evolução, acesse o artigo da Infowester, disponível em:
<http://www.infowester.com/serialata.php>. Acesso em: 17 dez. 2015.
SSD
Os SSDs não utilizam peças móveis e por este motivo são totalmente silenciosos,
esta tecnologia é baseada no uso de chips de memória Flash não voláteis. Além de
silenciosos, eles apresentam melhor resistência física quando o dispositivo sofre
quedas ou é balançado, pesam menos que os HDs. Por estas características eles
são aplicados cada vez mais em notebooks e tablets por serem equipamentos
portáteis e que estão sujeitos a estas situações (TECMUNDO, 2015).
Como você já viu anteriormente, nas memórias Flash, os dados não são
perdidos quando não há mais fornecimento de energia, elas são do tipo não
voláteis (FÁVERO, 2011). Os fabricantes de dispositivos SSD utilizam memórias
Existem dois tipos de memória Flash, o Flash NOR (Not OR) e o Flash NAND
(Not AND), como segue:
• O tipo NAND: a memória NAND pode armazenar mais dados que a memória
NOR, considerando blocos físicos de tamanhos equivalentes. É um tipo
mais barato de memória e é mais utilizado em SSD. Este tipo de memória
também trabalha em alta velocidade, mas executa o acesso sequencial às
células de memória e as trata em conjunto, isto é, em blocos de células
(INFOWESTER, 2015).
As unidades SSD podem ser encontradas nos formatos dos próprios HDs, só que
com chips de memória em vez de discos. Desta forma, esses dispositivos podem
ser conectados em interfaces SATA ou IDE/ATA (PATA), por exemplo. Dessa forma,
é possível encontrar dispositivos SSDs em formatos de 1,8, 2,5 e 3,5 polegadas, tal
como em HDs (INFOWESTER, 2015).
Assimile
Reflita
E para que você possa dar início à sua análise, assista ao vídeo que traz uma
SSD HyperX Predator M.2 PCIe 480 GB - SSD PCI Express de alta performance
(1400-1000 MB/s) no endereço disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?time_continue=60&v=PHaNURrCILg>. Acesso em: 15 dez. 2015.
Atenção!
Lembre-se
Avançando na prática
Pratique mais!
Instrução
Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações
que pode encontrar no ambiente de trabalho. Realize as atividades e, depois, compare-as com as
de seus colegas.
Lembre-se
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I, III e IV.
d) II, III e IV.
e) I, II, III e IV.
a) SATA I até 150 MB/s, SATA II vai até 300 MB/s e o SATA III até 600 MB/s
(megabits por segundo).
b) SATA I até 300 MB/s, SATA II vai até 600 MB/s e o SATA III até 900
MB/s (megabits por segundo).
c) SATA III vai até 600 MB/s e o SATA I até 300 MB/s e SATA II até 150
Seção 2.4
Diálogo aberto
• Barramentos.
• Interfaces.
• Barramento de dados.
• Barramento de endereços.
• Barramento de controle.
ENTRADA
PROCESSADOR MEMÓRIA E
SAÍDA
Controle
Barramento de Dados
Barramento de Endereço
Fonte: Souza Filho (2014); Monteiro (2007)
- Barramento de dados
- Barramento de endereços
- Barramento de controle
Barramento
Local
UCP Cache
Barramento do Sistema
Ponte
Assimile
• Barramento de dados.
• Barramento de endereços.
• Barramento de controle.
• Barramento local.
• Barramento de sistema.
• Barramento de expansão.
Exemplificando
Este método possibilita que a CPU não fique presa em espera ocupada
até que um dispositivo esteja pronto para realizar a transferência de dados
propriamente dita. Embora este método tenha sofrido melhorias e não é
mais utilizado (MURDOCCA 2001).
Pesquise mais
Conheça mais sobre barramentos e dispositivos de E/S disponível em:
<http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_infor_comun/
tec_inf/081112_org_arq_comp.pdf>. Acesso em: 30 dez. 2015.
- Modelo/tipo de dispositivo.
Reflita
Atenção!
Lembre-se
- Capacidade de Processador.
Avançando na prática
Pratique mais!
Instrução
Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações
que pode encontrar no ambiente de trabalho. Realize as atividades e, depois, compare-as com as
de seus colegas.
• Barramentos
o Barramento de dados.
o Barramento de endereços.
o Barramento de controle.
• Interfaces / Periféricos / Dispositivos de Entrada /
Dispositivos de Saída / Dispositivos de Entrada/Saída.
• Modelo de Barramento de Sistema / Barramento Local /
Barramento de Sistema / Barramento de expansão.
3. Conteúdos relacionados
• chipsets (pontes).
• padrões de barramentos de conectores - ISA / PCI / AGP /
PCI Express / USB
• métodos para gerenciar a entrada e saída:
- Entrada e saída programada.
- Entrada e saída controladas por interrupção.
- Acesso direto à memória (DMA - Direct Memory
Access).
Considerando o conceito de “cidades inteligentes”, uma
determinada cidade implantará um sistema de informação
de atendimento médico, composto pelos dados médicos
de cada habitante da cidade, interligado ao sistema de
agendamento de consultas, acompanhamento de exames,
encaminhamento para unidades de especialidades, emissão
eletrônica de receita médica que poderá ser acessada pelas
farmácias públicas ou comerciais, histórico médico do
paciente e a interligação de aparelhos médicos colocados
no local do paciente e monitorados pela equipe médica
a distância, entre outros. Para isto, é necessário que o
sistema funcione em um computador servidor que atenda
4. Descrição da SP à demanda de acessos e troca de informações entre os
diversos sistemas. Os dispositivos que acessarão este sistema,
aparelhos médicos e de diagnóstico estarão conectados ao
sistema alimentando as informações médicas e retornando
orientações para as pessoas e podendo até definir padrões
de funcionamento destes dispositivos, comandados pela
equipe médica de forma on-line, em tempo real através do
uso da internet. Portanto, é de fundamental importância
a capacidade de entrada e saída de informações neste
computador. Para isso é necessário entender como funciona
a entrada e saída de dados, os tradicionais dispositivos e as
novas tecnologias disponíveis que contribuem com sistemas
complexos e interligados entre si.
Disco Rígido HDD: SAS, SATA, SAS SSD near-line: SAS, SATA,
(HD) SSD PCIe PowerEdge NVMe Express Flash
24 x SSD de 1,8”: até o máximo de 23 TB via SSD
SATA de conector automático de 0,96
10 x 2,5”: até 18 TB via HDD SAS de 1,8 TB
8 x 2,5”: até 14 TB via HDD SAS de conector
automático de 1,8 TB
Controladora 4 x 1 Gbit, 2 x 1 Gbit + 2 x 10 Gbit, 4 x 10 Gbit
de rede
Comuni- Placa de rede Broadcom® 5719 de 1 Gbit e quatro
cações portas
(Placas Placa de rede Broadcom 5720 de 1 Gbit/s e duas
possíveis de portas
redes CNA DA/SFP+ Broadcom 57810 de 10 Gbit e duas
contidas portas
neste serv- Adaptador de rede Base-T Broadcom 57810 de 10
idor) Gbit e duas portas
Adaptador de servidor Intel® Ethernet I350 de 1
Gbit e duas portas
Adaptador de servidor Intel Ethernet I350 de 1 Gbit
e quatro portas
Adaptador de servidor Intel Ethernet X540
10GBASE-T de duas portas
HBA Emulex LPE 12002 Fibre Channel de 8 Gbit e
porta dupla
HBA Emulex LPe16000B Fibre Channel de 16 Gbit
e porta única
HBA QLogic® 2560 Fibre Channel óptico de 8
Gbit e porta única
HBA QLogic 2562 Fibre Channel óptico de 8 Gbit
e porta dupla
HBA Qlogic 2660 Fibre Channel de 16 Gbit, porta
única e altura completa
HBA Qlogic 2662 Fibre Channel de 16 Gbit, porta
dupla e altura completa
Lembre-se
a) Barramentos e Interface.
b) Chipset e PCI.
c) Barramento de sistema e Interface.
d) PCI Express e USB.
e) Barramentos e USB.
a) Interface.
b) Processador.
c) Registrador.
d) Chipset.
e) EPROM.
a) I, III e IV.
b) I e II.
c) I e IV.
d) II e III.
e) I, II e IV.
Referências
SISTEMAS NUMÉRICOS:
CONCEITOS, SIMBOLOGIA
E REPRESENTAÇÃO DE BASE
NUMÉRICA
Convite ao estudo
Vamos lá?
Seção 3.1
Sistemas numéricos: conceitos, simbologia e
representação de base numérica.
Diálogo aberto
Sugiro que estude e siga este material didático, os conceitos abordados, bem
como, com os demais materiais. Lembre-se de que pesquisas também são muito
úteis em seu aprendizado. Com isso nosso primeiro obstáculo será cumprido.
Saberemos identificar e entender as bases, conceitos e simbologia aplicada às
representações numéricas computacionais.
Bons estudos!
Você já deve saber que utilizamos os sistemas numéricos para a área financeira,
para a área matemática e também para a área computacional. Dentro da
}
repetindo e seguindo a sequência de acordo com os símbolos da base.
Os números iniciam em zero e vão até nove. Daqui para frente inicia-se a
sequência de repetição em ordem crescente e seguindo os símbolos da base:
Reflita
3 8 7
Fonte: O autor
Neste exemplo acima temos números binários que são chamados de bits
– Binary Digit. Esse conjunto de 8 bits forma 1 byte. Um byte representa um
caractere (letra, número ou símbolo). Agora você sabe porque é muito rápido o
processamento através de um computador, pois todo seu processamento interno
é realizado em binário. Para a representação de números binários que são muito
grandes, utilizamos os sistemas numéricos conhecidos como octal e hexadecimal,
por ficarem menores na representação (TOCCI; WIDMER, 2011). Hoje, o mais
utilizado é o sistema hexadecimal.
a. 2F416 22 F1 40 = 22 151 40 =
Exemplificando
Sistema binário
Sistema octal
Sistema decimal
Sistema hexadecimal
Você já notou que cada símbolo representado por uma letra no sistema
hexadecimal possui seu valor correspondente em decimal?
Assimile
Com isso segue um resumo do que vimos no material didático desta seção:
Avançando na prática
Pratique mais
Instrução
Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações
que pode encontrar no ambiente de trabalho. Realize as atividades e, depois, compare-as com as de
seus colegas.
Seção 3.2
Conversão entre bases numéricas: decimal
Diálogo aberto
Bons estudos!
Para tal, vamos iniciar nosso estudo em algumas conversões e dividiremos esse
conteúdo em quatro itens. São eles: Conversão de decimal para binário, de binário
para decimal, de decimal para hexadecimal e de hexadecimal para binário.
Diante de alguns cálculos que você aprenderá, caso queira verificar se realizou
a conversão chegou no resultado corretamente, utilize a calculadora do Windows.
Para isso abra a calculadora e utilize a calculadora do Programador (Windows
10). Ela realiza as conversões entre as bases de sistema numérico binário, octal,
decimal e hexadecimal. Lembre-se: somente a use para verificação.
Reflita
Fonte: O autor
Reflita
3310 - ____2
Fonte: O autor
Assimile
Para que você fixe e aprenda é preciso exercitar. Sugiro começar com valores
menores e depois partir para números decimais maiores.
Exemplificando
O resultado é 10002.
Como prova, verifique na Seção 3.1, Tabela 3.2: tabela de valores entre bases,
e confira se este valor está correto entre o número 8 decimal e seu resultado em
binário 1000.
15 04 03 02 01 10 = (passo a)
32 + 0 + 0 + 0 + 0 + 1 = 3310 (passo c)
Com isso, comprovamos que o valor 1000012 refere-se a 3310 convertido para
binário no tópico anterior.
000110112 - ____10
07 06 05 14 13 02 11 10 = (passo a)
16 + 8 + 2 + 1 = 2710 (passo c)
Com isso temos o valor 2710 que representa em binário ao valor 000110112
Vejamos os passos:
O quociente 6 não pode mais ser dividido por 16, então, paramos.
6 e 13
Assimile
A = 10 D = 13
B = 11 E = 14
C = 12 F = 15
Agora que vimos como converter de decimal para hexadecimal, iremos partir
para a próxima conversão de hexadecimal para decimal.
Vamos à prática:
A616 - ____10
A1 60 = (passo a)
2F416 - ____10
22 F1 40 = 22 151 40 = (passo a)
Assimile
Pesquise mais
Aprenda mais assistindo aos seguintes vídeos:
Atenção!
a. Temperatura: 110102
b. Velocidade: 100112
Avançando na prática
Pratique mais
Instrução
Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações
que pode encontrar no ambiente de trabalho. Realize as atividades e, depois, compare-as com as de
seus colegas.
Conversão entre bases numéricas decimal para binário, binário para decimal,
decimal para hexadecimal, hexadecimal para decimal.
1. Competência de fundamentos Conhecer e compreender os princípios de arquitetura e
de área organização de computadores.
Promover o conhecimento dos modos de conversão entre
2. Objetivos de aprendizagem bases numéricas: decimal para binário, binário para decimal,
decimal para hexadecimal, hexadecimal para decimal.
Conversão entre bases numéricas: decimal para binário,
3. Conteúdos relacionados binário para decimal, decimal para hexadecimal, hexadecimal
para decimal.
Uma empresa americana coleta dados de pesquisa da
sua rede de fast-food. Os dados coletados são notas para
atendimento e pontualidade. Sabemos que essas notas variam
de 0 a 10. Para transferir estes dados via internet, do tablet ou
4. Descrição da SP celular que se faz a pesquisa para os servidores da empresa,
eles precisam ser recebidos em decimal e convertidos para
binário, para assim poderem ser transferidos. O recebimento
dos dados deve ser em hexadecimal. Crie um sistema de
conversão entre as bases descritas.
Supondo que recebemos a nota 7 para atendimento e 9 para
pontualidade, vamos às conversões:
5. Resolução da SP
Lembre-se
a. Em binário – 10102.
b. Em hexadecimal – A16.
a. 25610
b. 148710
a. FA316
b. CADE16
Seção 3.3
Diálogo aberto
Então, agora, o que se mostra como uma boa opção é a conversão de binário
para hexadecimal, e de hexadecimal para binário. Você, neste momento, aplicará
a técnica desenvolvida para esta modalidade.
Agora que você já sabe o que vamos desenvolver nesta unidade, use de apoio
seu livro didático que contém todo o conteúdo de forma prática e objetiva, bem
como a utilização dos outros materiais. Depois de toda a parte conceitual, você
poderá praticar com os exercícios propostos. Vamos em frente!
Dividiremos esse conteúdo em quatro itens. Então, pegue papel, lápis, borracha
e sua calculadora e vamos em frente!
Como no binário, vamos fazer uma divisão sucessiva, só que agora usando o
divisor 8, pois estamos querendo converter para octal, cuja base é 8.
c. Os restos sempre serão 0 até 7, pois agora trabalhamos com base 8. Lembre-
se da simbologia da base 8 que vimos na seção 1?
2910 ____ 8
Pesquise mais
Assista ao vídeo Sistema de numeração decimal para o sistema octal
para visualizar mais exemplos de conversão. Disponível em: <https://
youtu.be/SEq1hP2-Abs>. Acesso em: 28 jan. 2016.
Cada dígito individual octal corresponde aos coeficientes que serão a potência
da base 8. Aqui como é o inverso do método anterior, utilizamos uma soma de
valores pela multiplicação de cada dígito individual com sua base em potência.
Exemplificando:
1678 ____ 10
12 61 70 = (passo a)
64 + 48 + 7 = 11910 (passo c)
25678 ____ 10
Assimile
Lembre-se disso!
8 1000 10 8
9 1001 11 9
10 1010 12 A
11 1011 13 B
12 1100 14 C
13 1101 15 D
14 1110 16 E
15 1111 17 F
Fonte: O autor
b. Se o último grupo não tiver 4 dígitos, complete com zeros a esquerda até
formar um grupo de 4.
Exemplificando
Exemplo:
111110011112 ____16
111100011102 ____16
Veja a conversão:
C2 A1 50 = 122 101 50 =
Assimile
Vamos ao exemplo:
CA516 ____2
C A 5 = 12 10 5 = (passo b)
É o mesmo valor que encontramos convertendo para decimal e depois para binário.
Pesquise mais
Assista ao vídeo: Conversão hexadecimal – Binário. Nele, você visualizar
o método de conversão direto. Disponível em: <https://youtu.be/
XJvWYTR3yIA>. Acesso em: 28 jan. 2016.
Reflita
Atenção!
Avançando na prática
Pratique mais
Instrução
Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações
que pode encontrar no ambiente de trabalho. Realize as atividades e, depois, as compare-as com de
seus colegas.
“Conversão entre bases numéricas: decimal para octal, octal para decimal,
binário para hexadecimal, hexadecimal para binário”
1. Competência de fundamentos Conhecer e compreender os princípios de arquitetura e
de área organização de computadores.
Despertar a reflexão sobre as aplicações que utilizam a
2. Objetivos de aprendizagem conversão entre bases numéricas: decimal para octal, octal para
decimal, binário para hexadecimal, hexadecimal para binário.
Conversão entre bases numéricas: decimal para octal, octal para
3. Conteúdos relacionados
decimal, binário para hexadecimal, hexadecimal para binário.
Quando trabalhamos com eletrônica digital (placas lógicas),
os números octais ou hexadecimais servem para representar
números binários onde estarão em uma forma compacta.
Isso serve para facilitar toda a visualização a toda a
documentação correspondente aos números binários.
4. Descrição da SP
Veja este exemplo: Os números 74268 é a mesma coisa que
1111000101102. É mais fácil documentar e escrever 7426 na
base octal do que o seu correspondente em binário.
Diante disso, quais seriam os valores a serem documentados
em hexadecimal para os decimais 101112 e 1001002?
Para sabermos os valores a serem documentados, temos de
fazer a conversão do sistema decimal para o sistema octal.
101112 ____16
5. Resolução da SP
0001 0111 0001 = 1 e 0111 = 7 1716
1001002 ____16
0010 0100 0010 = 2 e 0100 = 4 2416
Lembre-se
111010112 ____16
BAF16 ____2
77548 ____10
598210 ____8
Seção 3.4
Conversão entre bases numéricas: octal
Diálogo aberto
Com isso, poderemos iniciar nossa resolução quanto ao PCD de uma estação
meteorológica. De acordo com os projetos em que o equipamento e sistema
embarcado serão utilizados (PCD), o modo de conversão será definido segundo a
conveniência da equipe de trabalho. Diante deste cenário, agora é o momento de
desenvolver um mecanismo de conversão entre octal e hexadecimal.
Como sempre, de maneira prática e objetiva use seu livro didático e os outros
materiais disponíveis como apoio. Aproveite para praticar os conteúdos com os
exercícios propostos e assistir aos vídeos sugeridos.
Vamos em frente?
Agora que já sabemos o que é uma conversão de base, vamos passar às últimas
conversões que faltam para completarmos nosso estudo sobre esse assunto.
Como apoio e somente para conferência, você pode utilizar a calculadora do
Windows para verificação dos cálculos.
Essa unidade está dividida em quatro itens: conversão de binário para octal,
conversão de octal para binário, conversão de octal para hexadecimal e conversão
de hexadecimal para octal.
Assimile
Agora que sabemos que trabalharemos com 3 dígitos para base 8, podemos
afirmar que para cada dígito octal temos 3 dígitos binários.
Note que essa tabela possui somente os números octais dos quais vamos
precisar. Estes dados também se encontram na tabela de conversão de valores
entre bases que vimos anteriormente.
c. Compare cada grupo de número binário com a tabela criada acima e ache
seu valor octal correspondente.
Reflita
Vamos a um exemplo:
10110102 ____8
1 3 2 (passo c)
Outro exemplo:
111111101011012 ____8
3 7 6 5 5 (passo c)
b. Ache para cada dígito octal seu correspondente em binário através da tabela
de valores octal e binário.
37168 ____2
3 7 1 6
Exemplificando
55238 ____2
5 5 2 3
Pesquise mais
Assista ao vídeo “Sistemas de numeração: binário – octal” e veja outros
exemplos desses dois sistemas de conversão vistos até agora. Disponível
em: <https://youtu.be/_u_0NaRf2V0>. Acesso em: 9 fev. 2016.
Veja os passos:
Exemplo:
1 6 5 7 (passo a)
3 A F (passo d)
Exemplificando
3568 ____16
3 5 6
0 E E
para cada dígito hexadecimal. Conforme Stallings (2003), com esse resultado em
binário separamos os grupos de três dígitos binários, da direita para a esquerda, e
com essa separação podemos achar seus equivalentes na tabela de valores entre
as bases, achando assim o valor octal.
Veja os passos:
3 A F (passo a)
1 6 5 7 (passo d)
FACA16 ____8
F A C A (passo a)
001 111 101 011 001 010 (passo c – acrescentamos dois zeros
a esquerda)
1 7 5 3 1 2 (passo d)
Pesquise mais
Assista ao vídeo “Conversão de octal para hexadecimal” disponível em:
<https://youtu.be/kdci_1k5v8o>. Acesso em: 19 fev. 2016.
Lembre-se
22 10110 16 26 35 100011 23 43
21 10101 15 25 37 100101 25 45
23 10111 17 27 36 100100 24 44
26 11010 1A 32 29 11101 1D 35
28 11100 1C 34 26 11010 1A 32
29 11101 1D 35 24 11000 18 30
27 11011 1B 33 22 10110 16 26
30 11110 1E 36 21 10101 15 25
32 100000 20 40 21 10101 15 25
31 11111 1F 37 27 11011 1B 33
30 11110 1E 36 29 11101 1D 35
32 100000 20 40 28 11100 1C 34
Fonte: O autor
1616 ____8
1 6
0001 0110
00010110
0 2 6
Atenção!
Avançando na prática
Pratique mais
Instrução
Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações
que pode encontrar no ambiente de trabalho. Realize as atividades e, depois, as compare-as com de
seus colegas.
Conversão entre bases numéricas: Binário para Octal, Octal para Binário, Octal para Hexadeci-
mal, Hexadecimal para Octal.
1. Competência de fundamentos Conhecer e compreender os princípios de arquitetura e
de área organização de computadores.
Despertar a reflexão sobre as aplicações que utilizam a
2. Objetivos de aprendizagem conversão entre bases numéricas binário para octal, octal para
binário, octal para hexadecimal, hexadecimal para octal.
Conversão entre bases numéricas: binário para octal, octal
3. Conteúdos relacionados
para binário, octal para hexadecimal, hexadecimal para octal.
Em uma placa de circuito eletrônico podemos afirmar que a
cada 3 bits de um número binário equivalem a um dígito do
número octal. Com isso podemos pegar qualquer informação
e convertê-la para octal ou para hexadecimal.
4. Descrição da SP Para isso, devemos converter o valor que circula na placa
eletrônica achando seu correspondente em octal e em
hexadecimal.
O número sugerido para conversão é:
a. 1110011012
Para resolvermos este problema, devemos converter o nú-
mero binário em octal e depois em hexadecimal.
Convertendo para octal:
111 001 101
5. Resolução da SP 7 1 5 Logo o valor encontrado em octal é 7158
Convertendo para hexadecimal:
0001 1100 1101
1 C D O valor achado em hexadecimal é 1CD16
Lembre-se
a. 1110011112 ____16
b. 0101100012 ____16
c. B316 ____2
d. 13C16 ____2
Referências
GONÇALVES, J. Introdução à engenharia de computação: sistemas de numeração.
Disponível em: <http://www.inf.ufes.br/~zegonc/material/Introducao_a_
Computacao/Sistemas_Numeracao.pdf>. Acesso em: 15 jan. 2016.
LOBÃO, Diomar Cesar. Introdução aos métodos numéricos. 2009. Disponível em:
<http://www.professores.uff.br/diomar_cesar_lobao/material/Metodos_Numericos/
UFF_Metodos_Numericos.pdf>. Acesso em: 18 fev. 2016.
TOCCI, R. J.; WIDMER, N. S. Sistemas digitais: princípios e aplicações. 11. São
Paulo: Prentice-Hall, 2011.
ÁLGEBRA BOOLEANA E
LÓGICA DIGITAL
Convite ao estudo
As placas de circuitos impressos são feitas em uma placa de cobre que serve
de base para a transferência do desenho de um circuito. Esse desenho contém
os terminais e as pistas de interligação dos componentes. Essa placa e esses
componentes quase nunca são visualizados, mas têm seu papel para o bom
funcionamento do circuito em questão. Um exemplo disso seria um simples
rádio.
Seção 4.1
Diálogo aberto
Um exemplo disso seria uma esteira rolante de caixa de supermercado. Ela rola
quando nenhum objeto chega no sensor de chegada. Quando chega no sensor de
chegada é enviado um sinal lógico (verdadeiro ou falso) e a esteira para de rodar.
Para seguir com nossos estudos e associar a teoria com a prática, vamos desenvolver
um projeto que utiliza um diagrama de lógica digital e conceitos de álgebra booleana.
Para tal, será necessário que você considere as descrições a seguir:
Leibniz, antecessor aos estudos de Boole, foi responsável pelos conceitos básicos
ao desenvolvimento da conhecida álgebra de Boole. Veja um pouco da sua biografia.
• Durante toda a sua vida, Leibniz possui apenas trabalhos não concluídos ou
rascunhos sobre esses assuntos, não havendo publicado nada.
• Vários séculos depois de Leibniz, no início do século XX, a lógica formal requer
uma negação unária e variáveis quantificadas sobre algum universo do qual estamos
utilizando.
Pesquise mais
Veja a Biografia Completa de Leibniz, antecessor de George Boole,
disponível em: <http://ecalculo.if.usp.br/historia/leibniz.htm>. Acesso em:
17 fev. 2016.
Pesquise mais
Veja a Biografia Completa de Boole disponível em: <http://ecalculo.if.usp.
br/historia/boole.htm>. Acesso em: 17 fev. 2016.
Reflita
Vocabulário
As operações lógicas básicas são: AND (E), OR (OU) e NOT (NÃO), conforme o
apresentado na Tabela 4.1, a seguir.
Fonte: O autor.
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
Fonte: O autor.
Visualize na tabela AND que o valor será verdadeiro (1) sempre que p e q são
verdadeiros.
Exemplificando
x=3
y=5
A expressão (x = 4) ∧ (y=5) é verdadeira (1) ou Falsa (0)?
(x = 4) ∧ (y=5) → (x = 4) representa p e (y=5) representa q, temos:
(falso) ∧ (verdade) = (veja a segunda linha da tabela-verdade. Temos o valor
0 (falso) e o valor verdade (1), logo temos o valor para p ∧ q = 0 (falso).
4.1.5 Tabela-verdade OR
Na tabela OR também usamos a mesma proposição, porém, basta que uma delas
seja verdadeira para que p ∨ q seja verdadeiro. Veja sua tabela-verdade:
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
Fonte: O autor.
Veja na tabela-verdade OR que o resultado sempre será negativo (0) quando todos
os valores de p e q são negativos. Veja no exemplo.
Exemplificando
k = azul
w = verde
A expressão (k = vermelho) ∨ (w = verde) é verdadeira ou falsa?
(k = vermelho) ∨ (w = verde) →
Falso ∨ verdadeiro = (veja segunda linha da tabela-verdade)
O resultado para esse p ∨ q é 1 (verdade)
p !p
0 1
1 0
1 1
Fonte: O autor.
Assimile
p=8
As tabelas-verdade são usadas para definir valores para as portas lógicas, portanto,
podemos chamar de porta lógica AND, porta lógica OR e porta lógica NOT.
Observe outras portas lógicas utilizadas a partir das portas lógicas básicas AND, OR
e NOT:
0 0 1
0 1 1
1 0 1
1 1 0
Fonte: O autor.
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 0
Fonte: O autor.
0 1 1
1 0 1
1 1 0
Fonte: O autor.
Essa porta é o complemento da XOR. Se analisar, verá que nada mais é que a
negação da porta XOR→ (p ⊕ q)!
0 1 0
1 0 0
1 1 1
Fonte: O autor.
Pesquise mais
Veja Álgebra de Boole, Conjuntos Clássicos e Lógica, disponíveis em:
<ftp://ftp.dca.fee.unicamp.br/pub/docs/vonzuben/ia861_1s10/notas_de_
aula/topico3_IA861_1s10.pdf>. Acesso em: 21 fev. 2016.
ponto, permitindo assim que uma lâmpada seja acesa, por exemplo. Já no estado
"aberto", não se permite a passagem da corrente elétrica pelo ponto, fazendo com
que a lâmpada fique desligada. Você deverá usar para o estado "fechado" o valor 1 e
para o estado "aberto" o valor 0, devendo o circuito ter dois interruptores (em paralelo).
Depois de feito o diagrama em paralelo, faça o diagrama em série e sua respectiva
tabela verdade.
Agora que você já conhece os conceitos e passos para a elaboração de uma PCI
simples, para criar a PCI é necessário “confeccionar” seu diagrama do circuito de um
interruptor.
Nosso diagrama, por possuir dois interruptores, ficará em paralelo, indicado por
p ∨ q.
Figura 4.1 – Diagrama interruptor OR. Nesse diagrama não passa corrente
se, e somente se, p = 0 e q = 0. Isso
significa que ambos estão “abertos” e
correspondem à tabela-verdade OR.
Fonte: O autor.
Dessa maneira, notamos que o interruptor pode ser “ligado” se p estiver fechado
ou se q estiver fechado. Somente ficará desligado se p e q estiverem abertos, ou seja,
desligado.
Fonte: O autor.
Atenção!
Avançando na prática
Pratique mais
Instrução
Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações
que pode encontrar no ambiente de trabalho. Realize as atividades e, depois, compare-as com as de
seus colegas.
Fonte: O autor.
Lembre-se
Seção 4.2
Expressões lógicas
Diálogo aberto
Quando falamos em adição booleana, estamos falando da porta OR. Regra: Dentro
da álgebra booleana, chamamos de termo-soma, o que significa que é uma soma de
literais (TOCCI, 2011). (Cuidado: O termo se chama termo-soma ou simplesmente
adição booleana, porém, o símbolo de + indica a porta lógica OR e não o símbolo de
adição que estamos acostumados.)
Fonte: O autor.
Exemplificando
Para que seja 0 o termo-soma, cada uma das literais tem de ser 0. Assim,
temos:
Fonte: O autor.
Exemplificando
Quando trabalhamos com as expressões lógicas, temos as leis e regras que regem
o uso da álgebra booleana, assim como existem em outras áreas da matemática
(SHIMOKAWA, 2014). Essas leis têm de ser seguidas para que a álgebra booleana seja
aplicada adequadamente. São elas:
• Lei distributiva.
Reflita
Se você analisar logicamente cada uma delas, verá que são todas fáceis, pois
conseguiu compreender cada expressão lógica (e a maioria usa a lógica das tabelas-
verdade já estudadas). Veja alguns exemplos:
Reflita
Exemplificando
Da mesma maneira que trabalhamos com duas variáveis, podemos trabalhar com
três:
X+Y+Z=X•Y•Z
X•Y•Z=X+Y+Z
AB • CD • EF =
AB + CD + EF =
AB + CD + EF
Pesquise mais
MUITO IMPORTANTE: Veja o vídeo sobre as explicações das Leis e Regras
de Álgebra Booleana no vídeo “Simplificações de Expressões Booleanas
#1: Entendendo”, disponível em: <https://youtu.be/wK2YdpY6KXU>.
Acesso em: 1o fev. 2016. Assista ao vídeo todo, se possível, senão, assista
até os 17m e 33s.Veja o vídeo sobre as explicações das Leis e Regras de
Álgebra Booleana no vídeo “Simplificações de Expressões Booleanas #1:
Entendendo”, disponível em: <https://youtu.be/wK2YdpY6KXU>. Acesso
em: 1º fev. 2016. Assista ao vídeo todo, se possível, senão, assista até os
17m e 33s.
Para isso vamos usar as regras de Boole, e para um melhor entendimento faremos
a simplificação passo a passo:
Lembre-se
Avançando na prática
Pratique mais
Instrução
Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações
que pode encontrar no ambiente de trabalho. Realize as atividades e, depois, as compare-as com de
seus colegas.
“Expressões Lógicas”
Competência de Fundamentos de Conhecer e compreender os princípios de arquitetura e
área organização de computadores.
Conhecer e correlacionar a determinação e simplificação de
2. Objetivos de aprendizagem
expressões lógicas.
3. Conteúdos relacionados Determinação e simplificação de expressões lógicas.
Um engenheiro eletrônico precisa simplificar a expressão
ABC + ABC + ABC + ABC + ABC para chegar ao menor
número possível de portas lógicas (menor número, porém
4. Descrição da SP com o mesmo resultado para facilitar o entendimento lógico).
Simplifique a expressão e depois descreva quantas portas
lógicas existiam antes e depois da simplificação (SHIMOKAWA,
2014).
Em primeiro lugar, vamos simplificar a expressão
5. Fatore B:
BC + B (A + AC)
6. Na expressão entre parênteses, aplicar a regra 11:
BC + B (A + C)
7. Por fim usar as leis distributiva e comutativa:
BC + AB + BC
Na expressão original ABC + ABC + ABC + ABC + ABC temos:
5 portas AND, 4 portas OR e 7 inversores (negação).
Na expressão reduzida temos BC + AB + BC :
3 portas AND, 2 portas OR e 3 inversores (negação).
Lembre-se
d) Porta OR.
e) Apenas uma junção.
Seção 4.3
Portas lógicas
Diálogo aberto
b. Entradas:
O diagrama deverá ser criado para a seguinte situação: a porta deverá ser aberta
quando a entrada (q = 1 e z = 0) ou (q = 0 e p = 1 e z = 0) (GONÇALVES, 2008).
Com foco na criação de um diagrama, vamos compreender as portas lógicas e suas
respectivas tabelas-verdade. Ao final desta aula, você terá feito seu primeiro diagrama
de um circuito impresso funcional. Desse modo, conheceremos e compreenderemos
os princípios de arquitetura e organização de computadores com ênfase em conhecer
e apresentar portas lógicas: conceitos, símbolos e tipos.
Bons estudos!
Os conceitos aqui apresentados são os utilizados para portas lógicas, bem como a
sua simbologia, que são amplamente conhecidos no meio da eletrônica digital, como
a criação de circuitos digitais ou, ainda, circuitos integrados complexos. Está preparado
para iniciarmos nosso conteúdo? Então, vamos lá.
• Sinal digital – é representado por uma grandeza física. Essas grandezas são
representadas por meio de dois valores: 0 e 1. São chamados também de grandezas
binárias.
Os símbolos das portas lógicas são sempre representados por entrada lógicas A e
B e uma saída lógica S. Chamamos de blocos lógicos a simbologia da junção entre as
entradas lógicas e a saída lógica. As entradas e saídas lógicas só assumirão os valores
lógicos 0 e 1 (TOCCI; WIDMER, 2011). As relações entre as entradas lógicas sempre
terão relação com a tabela-verdade. Para compreender vamos a cada simbologia das
portas lógicas.
Como o próprio nome sugere, haverá uma inversão ou negação da entrada lógica,
como vimos na tabela-verdade NOT da Seção 4.1.
Fonte: O autor.
Saiba mais
Vale lembrar que a negação está presente também nas portas lógicas:
NAND, NOR e XNOR.
Fonte: O autor.
Reflita
4.3.3 Porta OR
Como podemos visualizar pelo nome da porta lógica, essa porta realiza a operação
lógica OR (ou), que, como vimos na seção anterior, refere-se a uma adição. Essa
porta possui duas entradas ou mais – representadas por A e B – e a saída de dados –
representada por S (TOCCI; WIDMER, 2011).
Veja na Figura 4.7, a seguir, o símbolo e expressão que representam a porta OR:
Fonte: O autor.
Assimile
Como o nome já sugere, a porta AND realiza a operação lógica AND (E) e,
portanto, a multiplicação. Deve possuir, sempre, no mínimo duas entradas ou mais
(representadas aqui por A e B) e uma saída lógica (representada aqui por S). Deve-
se lembrar que sempre que todos os valores lógicos forem simultaneamente 1, seu
resultado será sempre 1 (TOCCI; WIDMER, 2011).
Fonte: O autor.
Essa porta representa uma negação da porta AND. O N no início refere-se a NOT.
Assim, na nossa representação gráfica, significa que trabalharemos com a porta lógica
AND seguida de um inversor. Devido a isso, o resultado da saída sempre será o inverso
da porta AND (TOCCI; WIDMER, 2011). Aqui, usaremos o mesmo símbolo do AND,
porém com uma “bolinha” que indica que o valor do resultado será invertido. Vamos à
simbologia dessa porta, representada pela Figura 4.9, a seguir.
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
Exemplificando
Essa porta é a negação da porta lógica OR. Aqui, temos a porta OR seguida de um
inversor (TOCCI; WIDMER, 2011). Devido a isso, utilizamos o mesmo símbolo da porta
OR, seguido de uma “bolinha” que representa o inversor (a negação).
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
Reflita
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
Essa porta é a porta XOR (ou exclusivo) seguida de uma negação. Se você souber a
tabela-verdade XOR, basta negar os valores de saída (TOCCI; WIDMER, 2011). Usamos
o mesmo símbolo da porta XOR, seguido de uma “bolinha” que representa a negação.
Fonte: O autor.
Fonte: O autor.
Agora que você já conhece todas as portas lógicas, suas simbologias e expressões,
você é capaz de entender o que significa cada símbolo desse em um diagrama.
Pesquise mais
Chegou a hora de você assistir a esse vídeo que relata tudo sobre as
portas lógicas e a simbologia que aprendemos. O vídeo está disponível
em: <https://youtu.be/QYHtHxRwQ1w>. Acesso em: 10 mar. 2016.
Você deve ter percebido que os valores das tabelas-verdade são todos
originários das portas lógicas básicas AND, OR e NOT.
b. Agora, com base nas portas lógicas criadas no item a, crie as tabelas das
portas lógicas NOR, XOR, NAND e XNOR.
b. Entradas:
O diagrama deverá ser criado para a seguinte situação: a porta deverá ser aberta
quando a entrada (q = 1 e z = 0) ou (q = 0 e p = 1 e z = 0) (GONÇALVES, 2008).
s = qz + qpz
Fonte: O autor.
Desse modo, seu diagrama para a abertura de uma porta automática está pronto.
Você construiu seu primeiro projeto com um diagrama funcional.
Atenção!
Avançando na prática
Pratique mais
Instrução
Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações
que pode encontrar no ambiente de trabalho. Realize as atividades, e depois, as compare-as com de
seus colegas.
“Portas Lógicas”
1. Competência de Fundamentos Conhecer e compreender os princípios de arquitetura e
da Área organização de computadores.
Conhecer e apresentar portas lógicas: conceitos, símbolos
2. Objetivos de aprendizagem
e tipos.
3. Conteúdos relacionados Portas lógicas: conceitos, símbolos e tipos.
Fonte: O autor.
O diagrama que devemos fazer é fundamentado no retângulo
anteriormente apresentado, que representa o detector. Ele
recebe as informações e, de acordo com essas informações,
acende ou não a lâmpada.
Entendendo o esquema, devemos, agora, como primeiro
passo, encontrar a expressão lógica, que seria:
Fonte: O autor.
Seção 4.4
Introdução a circuitos
Diálogo aberto
Chegamos ao final de mais uma unidade de ensino e com ela dedicaremos nosso
aprendizado aos estudos de introdução à álgebra booleana, expressões lógicas, portas
lógicas e, agora, por fim, faremos uma introdução a circuitos digitais.
Esta aula apresenta, portanto, os sistemas digitais de modo que possamos conhecer
e compreender os métodos e conceitos para o seu funcionamento. Estudaremos os
sistemas digitais combinacionais e os sequenciais.
De uma maneira objetiva e cheia de praticidade, utilize seu material didático, sua
webaula e demais materiais disponíveis para o seu desenvolvimento. Não se esqueça
de fazer os exercícios propostos e consultar todos os links disponíveis nos quadros
“Pesquise mais!”.
Bons estudos!
Aqui, iniciaremos conhecendo um pouco mais sobre Sistemas Digitais. Para isso,
solicito sua atenção total a esse assunto, visto que é um assunto de suma importância.
• Representação Analógica.
• Representação Digital.
Saiba mais
Samuel Finley Breese Morse foi o criador do Código Morse, como
seu nome já sugere. Por meio do Código Morse temos o princípio da
comunicação digital, pois se trata de um sistema no qual se representam
números, letras e pontuação enviados através de um sinal emitido de
forma intermitente. Apenas para seu conhecimento: ele também foi o
criador do telégrafo.
• Analógica = contínua.
Assimile
nos sinais analógicos, uma vez que os ruídos são interpretados como parte do sinal
analógico. Como exemplo, podemos citar um disco de vinil, que, quando apresenta
poeira ou risco, causa um ruído, que é interpretado pela agulha como parte do sinal
analógico. Outra grande desvantagem é a grande quantidade de sinais analógicos a
serem convertidos em sinais digitais.
Fonte: O autor.
• Possuem portas lógicas conectadas para gerar os valores dos sinais de saída.
Nesta seção, vamos analisar apenas um circuito, porém, sempre assista aos vídeos
indicados ou aos conteúdos para conhecer outros circuitos combinacionais básicos.
Veja como fica a tabela-verdade e o seu diagrama, apresentados pela Tabela 4.20
e pela Figura 4.17.
ENTRADAS SAÍDA
em A Y
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
ENTRADAS SAÍDA
em Y
0 0
1 A
Fonte: O autor.
Exemplificando
Fonte: O autor.
Pesquise mais
Agora você pode estudar outros circuitos básicos combinacionais pelo
vídeo “Sistemas Lógicos – Somadores, Codificadores e Decodificadores”,
disponível em: <https://youtu.be/ZHh260Dq7Ug>. Acesso em: 20 mar.
2016.
• Possuem portas lógicas conectadas para gerar os valores dos sinais de saída e de
armazenamento.
Fonte: O autor.
Assimile
Fonte: O autor.
Podemos também construir latches com as portas lógicas OR e AND (latches SR),
de acordo com a necessidade.
Vamos ver como exemplo um Flip-Flop D. Esse flip-flop é um dos mais utilizados e
recebe a nomenclatura D significando dados. Sua arquitetura é uma das mais simples,
e ele recebe uma entrada A e um clock. Esse flip-flop é gerado a partir de dois latches,
que são ligados de forma sequencial, e suas entradas enable são complementares.
Neste tipo de flip-flop o que interessa é a transição negativa. Sempre que existe essa
transição negativa, o resultado da saída é atualizado. A cada sinal de clock, as saídas
invertem-se (devido a isso que recebe o nome de flip-flop, que em tradução livre flip
significa inversão e flop significa desinversão.
Fonte: O autor.
Pesquise mais
Agora que vimos sobre circuitos combinacionais e sequenciais, assista ao
vídeo “Circuitos combinacionais x Sequenciais” e veja o funcionamento
desses circuitos com exemplos. Disponível em: <https://youtu.be/
qD1jH2Enons>. Acesso em: 17 mar. 2016.
Lembre-se
Fonte: O autor.
b. Máquina de Mealy
Fonte: O autor.
Assim, toda máquina de Moore, para entrada não vazia, pode simular uma máquina
de Mealy.
Atenção!
Avançando na prática
Pratique mais
Instrução
Desafiamos você a praticar o que aprendeu transferindo seus conhecimentos para novas situações
que pode encontrar no ambiente de trabalho. Realize as atividades, e depois, as compare-as com de
seus colegas.
Fonte: O autor.
ENTRADAS SAÍDA
A B C Z
0 0 0 0
1 0 0 1
0 1 0 1
5. Resolução da SP 1 1 0 A
0 0 1 0
1 0 1 0
0 1 1 0
1 1 1 1
Fonte: O autor.
Lembre-se
Referências