O documento descreve os princípios fundamentais da Terapia Cognitiva. A terapia é baseada na premissa de que pensamentos, emoções e comportamentos estão interligados, e que os pensamentos influenciam diretamente as emoções e comportamentos. O pensamento é estruturado em três níveis: crenças nucleares, crenças subjacentes e pensamentos automáticos. O objetivo da terapia é identificar e corrigir padrões de pensamento disfuncionais, ensinando o paciente a reconhecê-los e torná-los mais
O documento descreve os princípios fundamentais da Terapia Cognitiva. A terapia é baseada na premissa de que pensamentos, emoções e comportamentos estão interligados, e que os pensamentos influenciam diretamente as emoções e comportamentos. O pensamento é estruturado em três níveis: crenças nucleares, crenças subjacentes e pensamentos automáticos. O objetivo da terapia é identificar e corrigir padrões de pensamento disfuncionais, ensinando o paciente a reconhecê-los e torná-los mais
O documento descreve os princípios fundamentais da Terapia Cognitiva. A terapia é baseada na premissa de que pensamentos, emoções e comportamentos estão interligados, e que os pensamentos influenciam diretamente as emoções e comportamentos. O pensamento é estruturado em três níveis: crenças nucleares, crenças subjacentes e pensamentos automáticos. O objetivo da terapia é identificar e corrigir padrões de pensamento disfuncionais, ensinando o paciente a reconhecê-los e torná-los mais
O documento descreve os princípios fundamentais da Terapia Cognitiva. A terapia é baseada na premissa de que pensamentos, emoções e comportamentos estão interligados, e que os pensamentos influenciam diretamente as emoções e comportamentos. O pensamento é estruturado em três níveis: crenças nucleares, crenças subjacentes e pensamentos automáticos. O objetivo da terapia é identificar e corrigir padrões de pensamento disfuncionais, ensinando o paciente a reconhecê-los e torná-los mais
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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA TERAPIA COGNITIVA
O capítulo 1 (p. 19-41) de Psicoterapia Cognitivo-Comportamental na
prática psiquiátrica, escrito por Paulo Knapp, denominado “Princípios Fundamentais da Terapia Cognitiva” vai nos falar os princípios teóricos e práticos essenciais da Terapia Cognitiva, os fundamentos da conceitualização cognitiva, a incorporação dos princípios cognitivos na estrutura da sessão e a utilização adequada dos métodos de intervenção.
Knapp trás que a terapia cognitiva comportamental é caracterizada por um
modelo cognitivo e compartilha alguns pressupostos básicos da análise do comportamento, seguindo três princípios básicos:
1 - A atividade cognitiva influencia o comportamento;
2 - A atividade cognitiva pode ser monitorada e alterada; 3 - O comportamento pode ser influenciado mediante a mudança cognitiva.
A terapia cognitiva baseia-se na premissa de que a inter-relação entre
cognição, emoção e comportamento está implicada no funcionamento normal do ser humano. Ou seja, nossas emoções e comportamentos estão diretamente influenciados pelo que pensamos através da vivencia dos eventos da vida.
As crenças nucleares são nossas representações mentais acerca de nós
mesmos, que vão nos guiar ao processamento de informações, são ideias enraizadas e profundas que temos de nós. As crenças nucleares são incondicionais, ou seja, independentemente da situação que se apresente ao indivíduo, ela irá se mostrar consoante às crenças. Tais crenças podem ser funcionais ou disfuncionais (Desvalor, Desamor e Desamparo).
Cada crença está internalizada em um esquema (moldado pela história prévia
dos indivíduos). O esquema é uma estrutura cognitiva interna que vai determinar como os fenômenos são percebidos e conceitualizados, assim como auxiliá-lo a explicar e mediar sua percepção.
As crenças subjacentes são regras, padrões, normas, premissas e atitudes
que adotamos e que guiam a nossa conduta. Essas crenças vão ser estratégias de enfrentamento que o indivíduo utiliza na tentativa de lidar com as crenças nucleares. Esses comportamentos de enfrentamento têm correlação direta com as regras e pressupostos disfuncionais e acabam por reforçar ainda mais as crenças nucleares.
Na camada mais externa, encontraremos os pensamentos automáticos, tais
irão caracterizar-se por situações específicas, podendo ser ativados tanto por eventos externos, quanto internos; que vão gerar um pensamento ou imagem no indivíduo. Os pensamentos automáticos são a primeira impressão que alguém tem sobre uma situação.
Neste modelo clínico de funcionamento do pensamento existem contingências
específicas por serem aplicadas dentro do funcionamento terapêutico. Dentro da Terapia Cognitiva, o trabalho do terapeuta é examinar, identificar e corrigir e os padrões de pensamentos disfuncionais existente nos indivíduos, assim como avaliar de que maneira esse pensamento é caracterizado na história prévia do paciente. É tarefa também do terapeuta, ensinar o paciente a capacidade de identificar os padrões que permeiam estes pensamentos disfuncionais a fim de torná-los mais flexíveis para lidar com as demandas que possam surgir.
O afeto é um importante aspecto na reestruturação cognitiva do paciente. O
humor é desencadeado por mudanças bioquímicas que em interação com a cognição tem papel importante no foco da intervenção. O terapeuta deve levantar os fatores cognitivo-comportamentais que mantém as dificuldades emocionais, as crenças, os pressupostos, a vulnerabilidades da personalidade, os traumas e as amplas experiências de vida que predispuseram o indivíduo viver seus problemas atuais e consequentemente o levaram a buscar o trabalho terapêutico.
Portanto, dentro de toda essa temática, o objetivo de levantar os fatores
cognitivos é melhorar o resultado do tratamento para uma obtenção mais ampla a profunda dos mecanismos cognitivos e comportamentais do paciente ao inés de simplesmente tratar o sintoma, porque apesar de ter relevância, o mesmo não se caracteriza como mais importante nesse processo. O terapeuta e o paciente trabalham em conjunto no empreendimento terapêutico, ambos tendo um papel ativo e diretivo, envolvidos na solução do problema. Sendo assim, uma boa relação terapêutica é fundamental para a efetivação do trabalho terapêutico, é necessário que terapeuta e paciente concordem em relação às metas no processo terapêutico de tratamento. As tarefas devem ter uma prescrição colaborativa, trabalhando de forma natural, clara e objetiva na solução do problema, assim, o paciente aprende a ser seu próprio terapeuta com o passar do tempo.
Wesley de Matos Marques, graduando em Psicologia na Universidade Estácio