Taquiarritmias
Taquiarritmias
Taquiarritmias
INTRODUCAO
existe bradicardia
5 quadradões 60 bpm
- Verificar o ritmo: Primeiramente verifico se é sinusal: “tem onda P que precede o QRS
em DII?”
Regra da seta do
• Ritmo sinusal + QRS alargado = Bloqueio de ramo
carro: se eu coloco o
negocio para cima, eu
• QRS positivo em V1 - bloqueio de ramo direito - viro pro lado direito -
morfologia rSS` (orelha de coelho, uma elevação grande)
se o QRS é pra cima
em V1 o bloqueio é de
• QRS negativo em V1 - bloqueio de ramo esquerdo - ramo direito
morfologia rS (uma S pura, profunda)
Taquicardia sinusal
Onda P positiva e bonitinha em DII
Taquicardia de
• Alguma área atrial diferente do no sinusal com hiperautomatismo começa a
origem atrial
comandar a freqüência cardíaca - por exemplo em pacientes com DPOC
Ondas F negativas, espículas em DII, DIII e aVF, dando aspecto serrilhado à linha
de base do ECG.
Flutter atrial Ondas F presentes em quase todos os quadradões (300 vezes por minuto), mas o
no AV proporciona atraso na transmissao, fazendo com que os ventrículos
despolarizem menos vezes do que há ondas F.
Ausencia de onda P
Fibrilacao atrial
Intervalo RR irregular
Ausencia de onda P
Intervalo RR regular
supraventricular • 30% acontecem por reentrada via acessória. Estimulo desce pelo nodo AV,
sobe pela acessoria, desce pelo nodo AV, sobe pela acessoria. Pessoas que
tem Síndrome de Wolff-Parkinson White (Sindrome de pré-excitacao
ventricular) nasceram com a via acessória e tem predisposição a ter
taquicardia supraventricular durante a vida
EXTRASSISTOLES
As extrassístoles atrial e ventricular podem ocorrer em pessoas sem patologia de base.
Extrassistole atrial
Um batimento antes do tempo da freqüência cardíaca normal
Bigeminismo
Para cada batimento sinusal é gerada uma extrassistole ventricular
ventricular
Trigeminismo
Para cada dois batimentos sinusais, é gerada uma extrassístole ventricular
ventricular
Extrassístoles
Duas extrassistoles ventriculares juntas
Pareadas
Taquicardia
• Taquicardia ventricular não sustentada: dura menos de 30 segundas e estável
ventricular
• Nao há instabilidade hemodinâmica (sincope, hipotensão, angina, congestão
Nao sustentada
pulmonar)
TAQUICARDIA VENTRICULAR
Sem onda P, sem onda F.
Complexo QRS alargado
A causa mais comum de taquicardias ventriculares são os circuitos de Reentrancia, em que há geração de
um disparo em um ponto do ventrículo, se propagando a corrente de miócito a miócito. O coração que
possui uma área de fibrose gerada por uma patologia de base, faz com que se gerem caminhos
alternativos à corrente eletrica, formando um circuito de reentrância, como se fosse um curto-circuito.
FIBRILACAO VENTRICULAR
Condição em que existem múltiplos circuitos de reentrada nos ventrículos, que batem cerca de 400 a 600
vezes por minuto, sem tempo para enchimento ventricular, sem tempo para enchimento de coronarias. É
uma situação em que não há complexo QRS identificável no ECG. O ventrículo fibrilando é um ventrículo
que está infartando. A cada 10 minutos, 10% da massa ventricular é degenerada.
Advem da perda de massa miocárdica acelerada que ocorre nessa condição a necessidade de iniciar
compressões o quanto antes for identificada a fibrilação.
Esse tipo de arritmia nao cede com drogas, mas apenas com choque
FIBRILACAO ATRIAL
Condição em que existem múltiplos circuitos de reentrada nos átrios, que batem cerca de 400 a 600 vezes
por minuto. Não tem onda P, percebe-se apenas oscilação da linha de base, e há regularidade de
intervalos RR.
O nó atrioventricular é quem filtra a passagem de estímulos aos ventrículos, podendo haver fibrilação atrial
de alta ou baixa resposta ventricular. Na baixa resposta ventricular, a freqüência cardíaca é menor que
100bpm. Na alta resposta ventricular, há taquicardia ventricular, sem onda P, sem onda F.
2. Existe onda P?
ventricular
Se estável - amiodarona (primeira escolha), procainamida
MONOMORFICA •
SUSTENTADA • Se a causa nao for reversível, deve-se realizar prevençao de morte com uso de
betabloqueador ou implante de cardiodesfibrilador
• Pode ser paroxistica (até 7 dias), persistente (dura mais de 7 dias) ou permanente
(dura mais de 1 ano ou é refrataria a tratamento)
FIBRILACAO • Se estável - duas opções sao possíveis, sendo o controle da freqüência a conduta
ATRIAL mais recomendável por ser mais econômica, rápida e ter mesmo prognóstico do
controle do ritmo:
• Reversao: Amiodarona
• Droga que pode ser utilizada é a ibutilida, mas não é muito disponível no brasil.
FLUTTER
• O flutter atrial pode evoluir para fibrilação atrial e ciciar entre flutter e fibrilacao, razão
ATRIAL
pela qual o rastreamento de trombo deve ser realizado da mesma forma que na FA:
• Se estável
• Lembre-se que, seja causada por reentrada nodal (70% dos casos) ou
causada por reentrada na via acessória (30%), há participação do no
atrioventricular no fenômeno gerador da taquisupra. A inervacao
Taquicardia parassimpatica do coração é realizada pelo nervo vago, sendo a primeira
SUPRA-
conduta nessa situação, justamente, a manobra vagal.
VENTRICULAR
• Manobra vagal - idealmente, Valsalva, mas pode ser por massagem do seio
carotideo, balde de agua fria, traçao do colo uterino, toque retal.
• Droga a ser utilizada se a manobra vagal não for suficiente: ADENOSINA (6mg
em bolus) ou verapamil.
• Cura é a ablação
Lembrar…
1. Mulher jovem sadia com taquiarritmia - taquicardia supraventricular