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I. Identificação do Curso
Nome: Especialização em Tecnologias e Educação Aberta e Digital, na modalidade a distância
Centro(s) proponente(s): CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS (CETEC)
Nome do coordenador:
Titulação: Mestre [ ] Doutor [ ] Identificação Única ____________________
Área Básica: 7.07.00.00-1
Período previsto para início do curso: 2018.1
Forma de Ingresso: ( X ) Anual ( ) Semestral
Número de vagas: 200 vagas
Turno de Funcionamento: ( X ) Matutino ( X ) Vespertino ( X ) Noturno
Tempo de Integralização (Meses): Mínimo: 18 meses Máximo: 30 meses
Regime de Matrícula: ( X ) Semestral ( ) Anual
Carga horária total: 459 horas (408 h em componentes curriculares e 51 horas de TCE)
Documentos exigidos para a apresentação da proposta.
Ata do Conselho do Centro que aprovou a realização do Curso com a indicação do Coordenador e
Coordenador Substituto.
Cópia do Convênio e termos aditivos entre a UFRB e a Instituição ou Fundação parceira (para
propostas que envolvam parcerias institucionais).
Regimento do curso;
CV Lattes dos docentes;
Comprovação da maior titularidade.
O curso destina-se prioritariamente a professores da rede pública de ensino e todos os profissionais que
necessitem de adquirir, aprofundar ou reconverter competências e conhecimentos para a concepção,
desenvolvimento e avaliação de ambientes educativos emergentes e ferramentas digitais e conteúdos
áudio, vídeo e multimídia ou profissionais que apresentam interesse nas áreas de Tecnologias Digitais da
Informação e Comunicação - TDIC e EAD.
A reserva de vagas por sistema de cotas deverá observar normativas institucionais à época da inscrição
no curso de especialização.
Para inscrever-se no processo de seleção especial, o (a) candidato (a) deverá apresentar o diploma de
formação, o histórico escolar da graduação, o Currículo Lattes atualizado e um Memorial Acadêmico
(descrição comentada da trajetória intelectual/acadêmica) com no máximo 01 (uma) lauda.
Condições de matrícula
A matrícula dos alunos convocados será realizada pela Superintendência de Regulação e Registros
Acadêmicos (SURRAC), de acordo com o Edital de Matrícula, o qual será divulgado posteriormente. A
matrícula dos candidatos classificados e convocados dentro do limite de vagas oferecidas obedecerá à
legislação pertinente.
A documentação exigida para a matrícula em cursos de pós-graduação é a seguinte:
Os documentos que precisam de autenticação poderão ser entregues em fotocópias legíveis, a serem
autenticadas por servidor à vista dos originais, no ato da apresentação e deverão estar revalidados
quando oriundos de país estrangeiro e devidamente acompanhados das respectivas traduções
juramentadas.
A educação a distância (EaD) na contemporaneidade surge como uma modalidade educacional que atende de
forma satisfatória às novas demandas educacionais decorrentes das mudanças provocadas pelo fenômeno da
globalização.
A modernidade é inerentemente globalizante (GIDDENS, 1991, p. 69), desta forma, uma das consequências
fundamentais da modernidade é a globalização. O fenômeno da transformação do espaço-tempo e das
mudanças sociais ocorridas em ritmo acelerado, observadas nas transformações influenciadas pelo avanço
das tecnologias digitais de informação e comunicação, intensificando as relações sociais em escala mundial,
geram mudanças em todos os níveis da sociedade e, no caso específico da educação, provocou sua
reestruturação a partir da interconexão global.
Neste sentido, diante da possibilidade de ofertar a Educação a Distância para todos os níveis e modalidades
de ensino no Brasil, com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) n. 9.394 de
dezembro de 1996, regulamentada pelo Decreto n.º 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, posteriormente
revogado pelo Decreto n.º 5.622, de 19 de dezembro de 2005, que define o que se entende por Educação a
Distância no Brasil, “modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de
ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com
estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos.” e da Portaria
n.º 4.059, em 10 de dezembro de 2004, que regulamenta a oferta de Educação a Distância nos cursos
superiores em até 20% da carga horária total dos cursos, desde que esteja incluso nos projetos pedagógicos
aprovados nas instâncias competentes da instituição.
Essa proposta de implantação de novos cursos está embasada nos Referenciais de Qualidade para Educação
Superior a Distância, nos formulários de avaliação de Polos de Educação a Distância, nos modelos de Polos
da UAB e nas portarias e decretos que regem o ensino a distância no país. Nesse sentido, a aprovação da
oferta de cursos no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil subsidiará a formação de profissionais
que atuam na rede básica de educação pública e os gestores da administração pública.
III - Fomentar o desenvolvimento e a inserção de novas tecnologias nos cursos presenciais da UFRB;
IV - Promover a integração de mídias (TV, rádio, cinema) para o aprimoramento do material didático dos
cursos da UFRB;
VI - Designar comitês de assessoria para o planejamento e aprimoramento de material didático para EaD.
Para dar apoio às metas, foi feito um planejamento da estruturação física para atender os professores, tutores,
equipes de produção de mídias, suporte técnico e gestores, que estarão na linha de frente dos cursos em EaD,
assegurando os Referenciais de Qualidade da Educação a Distância. Além disso, o sucesso na estruturação da
SEAD como um órgão sistêmico influenciará diretamente no sucesso dos programas de EaD, uma vez que os
profissionais envolvidos, compondo uma equipe multidisciplinar, deverão ser capazes de compreender as
demandas, equacioná-las de forma eficiente, otimizar recursos e garantir a sustentabilidade dos
programas/projetos e cursos, em larga escala, ao longo do tempo.
A SEAD e o CETEC tem hoje uma visão clara dos desafios e das demandas a serem atendidas. A equipe está
sendo estruturada em função das competências requeridas para atendimento das funcionalidades
institucionais, buscando ampliar a discussão num Fórum de EaD, constituído com o objetivo de agregar a
experiência de educadores e gestores que trabalharam com Educação a Distância e trazendo profissionais
internos e externos com experiência para se juntar à equipe. Nos dois casos, serão necessárias ações
expressivas de capacitação da equipe, tanto pela natureza da atividade, quanto pela sua própria característica
multidisciplinar, incluindo professores e futuros tutores. Dessa forma, também estamos ampliando o espaço
físico para assegurar qualidade no desenvolvimento das atividades de produção, gestão disseminação das
tecnologias educacionais e manter uma infraestrutura técnica operacionalmente voltada ao apoio do processo
de ensino-aprendizagem a distância, conforme previsto no PDI UFRB 2015 – 2019.
Diante do plano estratégico de expansão da EaD na Universidade, em 2014 a Universidade aderiu ao Edital
75/2014 – UAB/CAPES com a proposta de oferta de 01 Curso de Graduação e 03 Cursos de Especialização,
além da reoferta do Curso de Licenciatura em Matemática EaD. Desde então, a SEAD tem trabalhado junto
aos coordenadores destes cursos para estruturar previamente a equipe de curso e os materiais didáticos a
serem utilizados nas ofertas. E a etapa do curso de Especialização em Tecnologias e Educação Digital o
CETEC atuará na formação de profissionais diferenciados para a Educação do novo milênio.
A especialização é o resultado de uma série de projetos aprovados junto ao CETEC. Desde os primeiros
projetos do CNPq para realização de Feira de Ciências, o edital contemplado do CNPq VALE voltado a
robótica educacional e as novas tecnologias. Por conseguinte, o Mestrado Profissional em Matemática que
boa parte da equipe está presente nesta proposta de especialização e por fim o último Edital de Inovação em
Tecnologias Digitais onde o CETEC obteve aprovação e está em fase de conclusão. Atualmente, o CETEC
possui um grupo de pesquisa em Tecnologia Educativa com alta produção de artigos e patentes, premiado
junto à comunidade interna e externa por suas contribuições e criações. Desta forma, o CETEC caminha
numa trajetória das Tecnologias Educativas e esta proposta de Especialização contemplará maior integração a
docentes de outros centros e da Internacionalização da Pós Graduação da UFRB, através da UAb Portugal.
Esta que desde o princípio auxiliou em todas as etapas desta proposta e tem se mostrado uma instituição de
importantes laços para o futuro da UFRB. Ao celebrarmos acordo de cooperação técnica interinstitucional, a
oferta deste curso, constituirá em um grande produto sinérgico entre a UFRB-UAb e docentes integrados nos
componentes curriculares ampliará a utilização e internacionalização de práticas pedagógicas enriquecedoras
para ambas as Instituições.
III. Justificativa
A evolução tecnológica e o advento da Internet propiciaram o surgimento de uma sociedade em rede marcada
por mudanças acentuadas na economia e no mercado de trabalho, impulsionando o nascimento de novos
paradigmas, modelos, processos de comunicação educacional e novos cenários de aprendizagem. Com efeito,
a relação entre a tecnologia e a pedagogia mudou substancialmente o paradigma a que estávamos habituados,
quebrando com a tradição de uma pedagogia da transmissão e da passividade e de um ensino centrado no
professor como “fonte de saber”.
A introdução das Tecnologias Digitais em diferentes cenários de atividade humana, entre os quais os da
docência e da formação, tem contribuído para reforçar a afirmação de uma pedagogia da autonomia e da
iniciativa, o desenho de metodologias de trabalho e de aprendizagem baseadas na cooperação entre os seus
membros e uma aprendizagem que se estende e amplia para os espaços informais na web, reunindo estes
ambientes, experiências de vida e aprendizagens autênticas.
Se, antes, se postulou que uma abordagem centrada na alfabetização informática seria o primeiro passo para
aproximar o docente de novos ambientes facilitadores do seu trabalho, hoje, com o amadurecimento e
reflexão em torno da sociedade digital, sabemos que a utilização da web 2.0, e suas ferramentas, deve ser
integrada, também, nos espaços de aprendizagem.
Com a web 2.0, a ênfase tem sido colocada na aprendizagem em rede e nas potencialidades do designado
software social para acesso à informação e ao conhecimento, sendo que esta aprendizagem, tem ocorrido,
cada vez mais, em espaços sem barreiras, nem muros físicos ou virtuais, como as redes sociais, remetendo
para o paradigma emergente da Educação Aberta.
A educação aberta colaborativa em rede, pela sua natureza, é um processo que requer o envolvimento
profundo dos diferentes atores que nela participam, quer na definição dos objetivos e percursos de
aprendizagem da comunidade, quer também nas relações de proximidade construídas nas colaborações entre
pares que sustentam os processos de inovação e criação do novo conhecimento. E para a construção coletiva
deste novo conhecimento, tem sido determinante o rápido crescimento dos Recursos Educacionais Abertos
(OER), que têm promovido o acesso e o uso livre de conteúdos e tecnologias.
Para esta rápida produção de conteúdos e conhecimentos em rede têm sido determinantes o movimento de
Abertura da Educação que tem visado ampliar a aprendizagem em larga escala através da eliminação das
barreiras para formação superior com maximização da disponibilização de materiais educacionais livres,
pesquisas científicas públicas, tecnologias e cursos gratuitos; a Flexibilidade decorrente dos dispositivos
móveis, dos recursos integrados e distribuídos da computação em nuvem, sendo que os seus utilizadores
podem aprender de forma colaborativa a qualquer hora, tempo e local com seus smartphones, tablets e
laptops; e a inclusão difundida por organizações governamentais e não-governamentais que têm promovido
iniciativas como os projetos das cidades digitais para o acesso público à Internet, as cidades inteligentes com
serviços automatizados e os programas de inclusão digital para formação ao longo da vida.
No entanto, o simples uso de interfaces digitais não garante, só por si, avanços ou inovações nas práticas
educativas. Muitas interfaces da web 2.0 são subutilizadas quando os referenciais adotados ainda replicam
práticas adquiridas na web 1.0. Por isso, e sendo a educação em rede na web 2.0, um processo que se
caracteriza pela utilização de OER e de redes sociais, é necessário, por um lado, promover práticas
pedagógico-didáticas ativas e construtivistas que sustentem um conhecimento coletivo e uma aprendizagem
colaborativa, e por outro, desencadear processos educativos destinados a melhorar e a desenvolver a
qualidade profissional dos professores/formadores, recorrendo a modelos pedagógicos e de formação que se
coadunem com as dinâmicas pedagógicas da web social.
Apesar das vantagens que representam, as tecnologias digitais carecem de uma quase permanente formação,
porque nesta área a inovação acontece a todo o momento, o que por vezes proporciona mudanças
significativas nas práticas dos atores. É necessário conhecer os softwares, perceber o que se pretende com a
sua utilização do ponto de vista pedagógico e perceber se o recurso é o mais adequado para o efeito. Prever
momentos de formação que garantam não só a aquisição de competências na manipulação destas
ferramentas, mas que também fomentem a reflexão sobre as suas potencialidades, será um fator de sucesso
na sua integração em ambientes flexíveis e personalizados de aprendizagem.
E se, antes, se postulou que uma abordagem centrada na alfabetização informática seria o primeiro passo
para aproximar o docente de novos ambientes facilitadores do seu trabalho, hoje, com o amadurecimento e
reflexão em torno da cultura digital, sabemos que a utilização pedagógica de diferentes ambientes de
aprendizagem e ferramentas informáticas deve ser prioritária.
A este respeito já o relatório da UNESCO em 2008, ICT Competency Standards for Teachers, referia
explicitamente que as tecnologias: “requerem novas pedagogias e novas abordagens para a formação. A
integração bem-sucedida das TIC vai depender da capacidade de estruturar os ambientes de aprendizagem
em formas não tradicionais, fundir a nova tecnologia com nova pedagogia, estimulando a interação
cooperativa, a aprendizagem colaborativa e o trabalho de grupo. Isso requer que um conjunto diferente de
competências de gestão seja desenvolvido. As principais competências do futuro incluem a capacidade de
desenvolver formas inovadoras de utilizar a tecnologia para melhorar o ambiente de aprendizagem”.
Efetivamente, podemos afirmar que a educação na rede exige, atualmente, que se equacione o processo
educativo de forma diferente. No entanto, a mudança não deve ser vista só do ponto de vista tecnológico,
mas, sobretudo, em termos de mentalidade e de prática. Esta realidade implica uma alteração cultural, pois
obriga a repensar os papéis de todos os atores envolvidos, e a relação existente entre eles, para além das
implicações a nível do planejamento de cursos e currículos, sistemas de avaliação, formas de ensinar e
aprender.
Com efeito, ensinar e aprender nesta sociedade digital, recorrendo a ferramentas da web 2.0, é sem dúvida,
um desafio aliciante, mas ao mesmo tempo muito exigente. Por isso é fundamental que se aposte em modelos
pedagógicos que identifiquem a natureza do conhecimento exigido para a integração da tecnologia no ensino,
sem negligenciar a natureza complexa, multifacetada e situada de conhecimento dos professores/formadores.
É neste quadro que se construiu o Curso de Pós-Graduação em Tecnologias e Educação Aberta e Digital,
direcionado, por um lado, para a aquisição de competências e conhecimentos para a concepção,
desenvolvimento e avaliação de ferramentas digitais e conteúdos áudio, vídeo e multimídia, e por outro, para
a aquisição de conhecimentos relacionados com o novo paradigma emergente da Educação Aberta e Digital.
Pretende-se, pois, que o formando reforce as suas competências e os seus conhecimentos didáticos,
pedagógicos e, sobretudo, tecnológicos. Só assim será possível ser um profissional capaz de atuar em
diversos contextos, modalidades, níveis e situações de aprendizagem, com recurso a diferentes estratégias,
métodos, técnicas e instrumentos de formação e avaliação, estabelecendo uma relação pedagógica
diferenciada, dinâmica e eficaz com múltiplos grupos ou indivíduos, de forma a favorecer essa aquisição de
conhecimentos e competências, bem como o desenvolvimento de atitudes e comportamentos adequados ao
desempenho profissional.
Assim, o Curso de Pós-Graduação em Tecnologias e Educação Aberta e Digital surge com o intuito de
proporcionar aos formandos estas competências num quadro de mudança e inovação em que a Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia, em parceria com a Universidade Aberta de Portugal, pretende reforçar a sua
afirmação enquanto instituição de ensino superior de qualidade e excelência.
Geral:
Espera-se que o percurso de formação curso de Especialização em Tecnologias e Educação Aberta e Digital
permita aos estudantes:
Específicos:
Identificar e compreender as contribuições das emergentes abordagens pedagógicas baseadas na web 2.0;
Conhecer os novos desafios educacionais relacionados com os diferentes espaços, ambientes personalizados
de aprendizagem e modalidades de aprendizagem;
Estimular para a dinamização de projetos didáticos/ educativos centrados nas tecnologias audiovisuais e
multimídia;
Conhecer e utilizar tecnologias móveis, recursos abertos e plataformas digitais de aprendizagem, numa ótica
comunicativa e educacional;
As atividades de ensino e aprendizagem do curso funcionam em modalidade virtual, com recurso a uma
plataforma de e-Learning e a outros ambientes e artefatos digitais típicos da Web 2.0. O curso possui um
modelo pedagógico radicado, sobretudo, numa filosofia pedagógica humanista, socioconstrutivista e
colaborativa.
Neste modelo o formando é integrado numa comunidade de aprendizagem que dispõe de acesso permanente a
objetos de aprendizagem (material didático, audiovisuais ou multimídia), atividades, debates e troca de
experiências. Ao longo do curso os formandos terão a oportunidade de experimentar de forma orientada
diversas ferramentas e interfaces web. A coordenação do curso é assegurada por um docente da Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia, apoiado por outro da Universidade Aberta de Portugal, podendo contar com
a colaboração de outros especialistas da área.
O curso é constituído por 8 (oito) componentes curriculares e o Trabalho de Conclusão da Especialização com
duração total 18 meses. O primeiro período é iniciado por um componente curricular intitulado “Fundamentos
da Educação Digital”, com o objetivo de criar uma ambientação ao contexto virtual e às ferramentas de e-
Learning, além de permitir a aquisição de competências de comunicação online e sociais, necessárias à
construção de uma comunidade de aprendizagem virtual.
O curso tem uma carga horária total de 459 horas, distribuída em 08 componentes curriculares e o
Trabalho de Conclusão da Especialização, ofertados ao longo de 18 meses. Os componentes curriculares
organizam-se em torno de temas centrais para a discussão sobre fundamentos da educação aberta e
digital; sociedade e cultura digital; tecnologias de imagem, áudio e vídeo; ambientes virtuais de
aprendizagem; jogos digitais e gamificação na educação; educação aberta e tecnologias móveis.
Na proposta do curso todos os componentes curriculares poderão ser ministrados por dois docentes em
conjunto, sendo um da UFRB e outro da UAb-Portugal. Este será um fator determinante na
interdisciplinaridade e integração interinstitucional. Nos componentes curriculares, a figura do tutor será
de suma importância, pois este auxiliará no desenvolvimento das práticas pedagógicas, no desenvolver
das atividades, na mediação pedagógica e nas atividades práticas vitais na caracterização do projeto
pedagógico da especialização.
Dentro dos componentes, este obedecerá uma estrutura definida na proposta, que através do Ambiente
Virtual de Aprendizagem e das ferramentas síncronas e assíncronas possibilitará o envolvimento, a
participação, a interatividade, a colaboração, a aprendizagem significativa e potencializando a utilização
das tecnologias digitais de informação e comunicação para desenvolvimento de um discente educador-
pesquisador.
A proposta curricular apresentada terá caráter inovador, por se tratar da integração de Universidades que
convivem em contextos diferentes, projetos diferenciados e que buscam relações imbricadas na formação
de profissionais da Educação com expertise nas Tecnologias e Educação Online. A UFRB ao longo dos
anos sensibilizou a sua comunidade interna com diversas formações na área de Educação Digital, com a
oferta dos cursos do Plano de Capacitação Continuada (PACC) fomentado pela CAPES e que
posteriormente foram transformados em cursos abertos através do formato MOOC, chegando a atuais
42000 inscrições desde a sua disponibilização na plataforma Moodle-UFRB. Além das oficinas
presenciais em educação digital e das diversas experiências em cursos de extensão, graduação e mais
recentemente na pós-graduação latu sensu.
A UAb-Portugal é considerada uma das instituições referência na área de Educação Digital do mundo,
sendo inclusive premiada pela Unesco em suas propostas de cursos. Desde a sua fundação se destaca na
oferta de cursos de graduação, mestrado e doutorados, todos na modalidade a distância, cumprindo seu
papel na sociedade portuguesa e com países de mesma língua. Dessa forma, a integração destas duas
Instituições de renome internacional ampliará e oportunizará uma especialização com experiências ricas
e inovadoras na prática docente.
As atividades complementares não são obrigatórias no curso, mas serão incentivadas na forma de
participação em eventos de natureza científica, outra atividade a ser incentivada será a publicação de
artigos científicos durante o percurso do discente no curso. Com isso espera-se que o profissional em
formação desenvolva a cultura da reflexão, da pesquisa e da troca coletiva sobre os seus saberes e
práticas.
O discente deverá obter a pontuação mínima de 5,0 (cinco) para aprovação em cada componente
curricular. A não aprovação em um determinado componente não implica na descontinuidade do curso. O
discente reprovado em um determinado componente curricular poderá refazê-lo a partir de nova oferta
deste componente. Apenas poderá obter o título de especialista em Tecnologias e Educação Aberta e
Digital, o discente que consiga aprovação em todos os componentes curriculares, considerando o prazo
máximo de integralização do curso e que ao final tenha média ponderada de 7,0 (sete) no curso.
A matriz curricular está subdivida em dois períodos e, ao término de cada período, o discente terá que
comparecer ao Polo de Educação a Distância para a realização de uma prova presencial, de caráter
interdisciplinar, contemplando-se os conteúdos dos respectivos componentes curriculares cursados no
período. Esta avaliação presencial equivale até 2 (dois) pontos e integra o processo avaliativo de cada
componente curricular do curso.
Cada TCE será orientado por um docente que compõe a pós-graduação Especialização em Tecnologias e
Educação Aberta e Digital. A co-orientação é facultada ao discente em comum acordo com o seu
orientador, não sendo necessário ao co-orientador fazer parte do corpo docente do curso de
Especialização em Tecnologias e Educação Aberta e Digital, exigindo-se a titulação mínima de mestre.
Cada discente deverá submeter o TCE a uma banca presencial e pública, estipulada pela coordenação do
curso e realizada no Polo de EaD. A banca do Trabalho de Conclusão de Especialização será composta
por três membros, incluindo o orientador, um membro do curso e preferencialmente um membro externo
do curso.
O critério para aprovação do TCE será o parecer favorável emitido pela banca. Uma cópia da versão final
do TCE deverá ser disponibilizado em um repositório digital da UFRB. A confecção do certificado de
conclusão do curso estará condicionado tanto à apresentação e aprovação do TCE como a obtenção de
média final ponderada 7,0 (sete) no curso.
A emissão do certificado de conclusão de curso seguirá o Regulamento Geral para os cursos de pós-
graduação Lato Sensu da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, conforme Resolução nº
020/2014, terá registro próprio na referida universidade e terá validade nacional.
Para obtenção do título de Especialista em Tecnologias e Educação Aberta e Digital, o discente deverá
ser aprovado nas avaliações de cada componente e alcançando média ponderada 7,0 (sete) no curso,
apresentar o parecer favorável de todos os membros da banca por meio da ata de defesa do Trabalho de
Conclusão de Curso da Especialização (TCE).
A solicitação do certificado deverá ser realizada pelo discente junto à Superintendência de Regulação e
Registros Acadêmicos (SURRAC), mediante preenchimento de requerimento e anexação dos
documentos exigidos pela SURRAC no processo de confecção do certificado.
XII. Estrutura curricular, com a relação das disciplinas, seu caráter obrigatório ou opcional, carga
horária, creditação, docente responsável, ementa e conteúdo programático aprovados pelas
instâncias deliberativas dos Centros ou órgãos equivalentes da UFRB envolvidos, metodologia de
ensino e critérios de avaliação, bibliografia básica/fontes de pesquisa.
Quadro resumo da estrutura curricular (crédito e carga horária por Componente Curricular)
1º PERÍODO
Componente Curricular Carga Carga horária Natureza
Horária por semana (Obrigatória/Optativa)
Fundamentos da Educação Digital 51 9 Obrigatória
Sociedade e Cultura Digitais 51 9 Obrigatória
Tecnologias de Imagem, Áudio e Vídeo 51 9 Obrigatória
Ambientes Virtuais de Aprendizagem 51 9 Obrigatória
CH TOTAL: 187h
2º PERÍODO
Componente Curricular Carga Carga horária Natureza
Horária por semana (Obrigatória/Optativa)
Jogos Digitais e Gamificação na Educação 51 9 Obrigatória
Educação Aberta e Tecnologias Móveis 51 9 Obrigatória
Tópicos Especiais em Tecnologias e Educação 51 9 Obrigatória
Digital
Metodologia da Pesquisa 51 9 Obrigatória
CH TOTAL: 204h
3º PERÍODO
Componente curricular Carga Carga horária Natureza
horária por semana (Obrigatória/Optativa)
Trabalho de Conclusão da Especialização 51 NA Obrigatória
CH TOTAL: 68h
O curso de Especialização em Tecnologias e Educação Aberta e Digital, contará com o apoio dos
Núcleos Acadêmico, Administrativo e Secretaria Acadêmica SEAD-CETEC/UFRB, os quais têm como
objetivo exercer o papel de apoio aos docentes e discentes, viabilizando o desenvolvimento de ações,
planos e atividades relacionadas às questões administrativas inerentes ao funcionamento do curso de
especialização.
A biblioteca também conta com possibilidades para o pleno desenvolvimento da parte teórica do curso de
especialização. O Sistema Integrado de Biblioteca da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia,
definido como SIB/UFRB é um órgão da Coordenadoria de Informação e Documentação (CID),
constituído de Biblioteca Central, localizada no campus de Cruz das Almas, atendendo ao Centro de
Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas - CCAAB e ao Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas –
CETEC. Biblioteca do Centro de Artes, Humanidade e Letras - CAHL - Campus de Cachoeira.
Biblioteca do Centro de Ciências da Saúde - CCS - Campus de Santo Antônio de Jesus. E Biblioteca do
Centro de Formação de Professores - CFP - Campus de Amargosa.
Além das bibliotecas disponíveis na UFRB e nos Polos de Educação a Distância tem- a possibilidade de
acesso do Portal de Periódicos da Capes, uma biblioteca virtual que reúne e disponibiliza às instituições
de ensino e pesquisa no Brasil o melhor da produção científica internacional. Conta com um acervo de
mais de 38 mil títulos com texto completo, 134 bases referenciais, 11 bases dedicadas exclusivamente a
patentes, além de livros, enciclopédias e obras de referência, normas técnicas, estatísticas e conteúdo
audiovisual.
XV. Recursos financeiros (existentes e a serem obtidos, explicitando se existe participação das
agências de fomento)
O curso de Especialização em Tecnologias e Educação Aberta e Digital será fomentado pela CAPES
através do pagamento de bolsas aos professores, coordenadores e tutores do curso, além da
descentralização de recursos financeiros destinados ao custeio das atividades acadêmico-administrativas
do curso.
Inicialmente será necessário o apoio de um Servidor Técnico Administrativo com carga horária de 40
horas semanais para realização das atividades administrativas específicas do programa de pós-graduação
como emissão de ofício, registro das atividades no sistema acadêmico, emissão, elaboração, recebimento
e arquivamento de documentos, entre outras atividades inerentes ao profissional técnico administrativo.
XVII. Relação de professores com titulação, regime de trabalho e disciplina a ser ministrada.
Anexar os respectivos curriculum vitae e a comprovação da titulação acadêmica mais alta
(dispensável para os membros de corpo docente permanente de curso de pós-graduação Stricto
Sensu da UFRB)
9 Trabalho de Conclusão da
Especialização
XX. Regimento interno do curso
REGIMENTO INTERNO
REGIMENTO INTERNO
CAPÍTULO II
DO CORPO DOCENTE
Art. 2° - O corpo docente do curso será constituído, pelo menos, por cinquenta por
cento de professores portadores de título de mestre e/ou doutor, obtido em
programa de pós-graduação stricto sensu realizado ou reconhecido pelo Ministério
da Educação.
§1º O corpo docente do curso será constituído por mais de 50% de docentes da
UFRB e da UAb – Universidade parceira da proposta, podendo profissionais de
outras instituições integrar o mesmo.
CAPÍTULO III
COLEGIADO E COORDENAÇÃO DO CURSO
IV- eleger no ato de sua instalação inicial, entre seus membros o coordenador e
vice-coordenador, para o período de vigência do curso.
CAPÍTULO IV
DA DURAÇÃO, CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E CERTIFICADOS
VI- A participação nos encontros presenciais, quando houver, será considerada com
o mínimo de 75% de frequência para a aprovação.
Art 9º. O discente que concluir, com aprovação, todas as exigências estabelecidas
no projeto do curso fará jus a certificado de especialista em Tecnologias e Educação
Digital.
CAPÍTULO V
DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
Art. 10º - O aluno que foi matriculado no mesmo curso, em oferta anterior, e que
foi aprovado em no mínimo 70% (setenta por cento) das disciplinas poderá pleitear,
por meio de requerimento dirigido ao colegiado do curso, o aproveitamento das
mesmas em turma subsequente, podendo cursar as restantes sem necessidade de se
submetera novo processo seletivo.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 12º - Os casos omissos neste Regimento Interno serão tratados pelo Colegiado
do Curso, observando-se o Regulamento Geral de Cursos de Pós-Graduação Lato
Sensu da UFRB e o Regimento Geral da UFRB.
Art. 13 – Este Regimento entra em vigor a partir da data de sua homologação pelo
Conselho.