Livro - Bacias Hidrograficas - Fundamentos - e - Aplicacoes PDF
Livro - Bacias Hidrograficas - Fundamentos - e - Aplicacoes PDF
Livro - Bacias Hidrograficas - Fundamentos - e - Aplicacoes PDF
Organizadoras
BACIAS HIDROGRÁFICAS
fundamentos e aplicações
1ª Edição
ANAP
Tupã/SP
2018
2
EDITORA ANAP
Associação Amigos da Natureza da Alta Paulista
Pessoa de Direito Privado Sem Fins Lucrativos, fundada em 14 de setembro de 2003.
Rua Bolívia, nº 88, Jardim América, Cidade de Tupã, São Paulo. CEP 17.605-310.
Contato: (14) 99808-5947 e 99102-2522
www.editoraanap.org.br
www.amigosdanatureza.org.br
[email protected]
Ficha Catalográfica
ISBN 978-85-68242-82-7
CDD: 900
CDU: 913/49
CONSELHO DE EDITORIAL
ORGANIZADORAS DA OBRA
SUMÁRIO
Prefácio ........................................................................................... 11
Antonio Cezar Leal
Capítulo 1 ......................................................................................... 15
Capítulo 2 ........................................................................................ 41
Capítulo 3 ......................................................................................... 57
GEOTECNOLOGIAS APLICADAS AO MANEJO DE BACIAS
HIDROGRÁFICAS: O CASO DA BACIA DO RIO LAVAPÉS EM
BOTUCATU (SP)
Ronaldo Alberto Pollo, César de Oliveira Ferreira Silva, Mikael
Timóteo Rodrigues, Lincoln Gehring Cardoso, Bruno Timóteo
Rodrigues
Capítulo 4 ......................................................................................... 73
Capítulo 5 ......................................................................................... 87
Prefácio
1
Prof. Dr. Antonio Cezar Leal
1
Possui graduação em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1989),
mestrado em Geociências e Meio Ambiente pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho” (1995), especialização em Ensino de Geociências (1996), doutorado em
Geociências pela Universidade Estadual de Campinas (2000) e pós-doutorado pela Universidade
Estadual de Campinas (2013). Atualmente é docente na Universidade Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho” do campus de Presidente Prudente.
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 15
Capítulo 1
1 INTRODUÇÃO
2
Professor titular, Departamento de Engenharia Civil (UNESP), campus de Ilha Solteira. E-mail:
[email protected]
3
Mestre em Geotecnia, Programa de Pós-graduação em Engenharia Urbana (UFSCar). E-mail:
[email protected]
4
Engenheira agrimensora e cartógrafa, Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil
(UNESP), campus de Ilha Solteira. E-mail: [email protected]
5
Professor assistente doutor, Departamento de Engenharia Civil (UNESP), campus de Ilha
Solteira. E-mail: [email protected]
6
Professor sênior, Departamento de Engenharia Civil (UFSCar). E-mail: [email protected]
16
para 2020 foi previsto um aumento das áreas residenciais e redução das
áreas agrícolas e zonas úmidas. Para os cenários de 2030, verificou-se uma
trajetória similar ao período anterior, com redução mais expressiva das
áreas industriais e terrenos vazios, sendo constatado que, com relação à
qualidade da água em cenários futuros, as variações dependem não só do
uso do solo, mas também das mudanças climáticas. Os resultados
mostraram que o crescimento urbano pode auxiliar na redução dos sólidos
totais dissolvidos, e o crescimento de áreas industriais tende a favorecer o
aumento das concentrações de fósforo.
No Brasil, Piroli et al. (2017) avaliaram as modificações do uso do solo
na microbacia do córrego Monjolinho, localizada no município de Ourinhos
(SP). As análises de mudanças de cobertura (ganhos e perdas) e persistência
foram realizadas aplicando o módulo LCM. Em 1972 havia um predomínio
das classes de expansão urbana e ruas não pavimentadas, em 2014, em
decorrência do crescimento urbano, predominavam as áreas construídas e
ruas pavimentadas. As alterações modificaram a dinâmica do balanço
hídrico local, reduzindo as taxas de infiltração, tanto da água da chuva como
do escoamento superficial, ocasionando a ocorrência de inundações.
Com o intuito de avaliar a influência do uso do solo nos processos
geodinâmicos, Marteli (2015) aplicou o LCM na microbacia hidrográfica do
Córrego Caçula, Ilha Solteira (SP), considerando os anos 1975, 1994 e 2014.
No período 1975-1994 ocorreram reduções nas áreas agrícolas (47,18%) e
de vegetação densa (81,25%). Para o período de 1994 a 2014, o ganho mais
expressivo foi nas áreas urbanas. Segundo a autora, as mudanças do uso do
solo ao longo dos anos comprometeram as áreas críticas na bacia, como as
áreas de planície sem cobertura vegetal. Nessas áreas observou-se que a
impermeabilização excessiva pode potencializar a ocorrência de enchentes e
inundações. No entanto, nas áreas de campo compostas por pastagem a
remoção da cobertura vegetal densa pode favorecer o surgimento de
processos erosivos.
Por fim, destaca-se o trabalho de Leda et al. (2014), realizado na
subbacia do ribeirão da Prata (Lençóis Paulista, SP) para os anos de 1984 e
2014. As perdas no período foram nas classes de pastagem, silvicultura e
corpos d’água, e em contrapartida os ganhos nas áreas de cultivo de cana-
de-açúcar, área urbana e nas áreas de vegetação nativa. Foi possível
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 23
(a) (b)
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 27
(a) (b)
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 29
Figura 8(a) – Classificações de uso e cobertura do solo na bacia do córrego do Meio em 1997
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 33
Figura 8 (b) – Classificações de uso e cobertura do solo na bacia do córrego do Meio em 2007
34
Figura 8 (c) – Classificações de uso e cobertura do solo na bacia do córrego do Meio em 2017
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 35
Gains and losses between 1997 and 2007 Contributions to Net Change in Cana-de-açúcar
Área urbana Área urbana
Pastagem Pastagem
Cana-de-açúcar Cana-de-açúcar
Eucalipto Eucalipto
Mata Mata
Lago Lago
-9,00 -6,00 -3,00 0,00 3,00 6,00 9,00 0,00 0,40 0,80 1,20 1,60 2,00 2,40 2,80 3,20 3,60
(a) (b)
(a) (b)
36
Figura 11 – Mudanças de uso entre 1997 e 2007 (a), Mudanças do uso entre 2007 a 2017 (b)
(a) (b)
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
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PIROLI, E. L.; LOURENÇO, G.; SANTOS, V. R. Geotecnologias aplicadas ao estudo de desastres
naturais causados pela mudança no uso da terra em microbacia hidrográfica. In: 16
40
Capítulo 2
1 INTRODUÇÃO
7
Professor titular (UNESP), Botucatu. Responsável pela coordenação da pesquisa. E-mail:
[email protected]
8
Professor doutor (UNESP), Tupã. E-mail: [email protected]
9
Mestranda, Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Energia na Agricultura (UNESP),
Botucatu. E-mail: [email protected]
10
Mestrando, Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Energia na Agricultura (UNESP),
Botucatu. E-mail: [email protected]
11
Mestranda, Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Energia na Agricultura (UNESP),
Botucatu. E-mail: [email protected]
42
2 BACIAS HIDROGRÁFICAS
6 DESENVOLVIMENTO
-1
Dh = N . A ......................................... Eq. 1
Onde:
-2
Dh - Densidade hidrográfica em km
N - Número total de rios
2
A - Área da bacia hidrográfica em km
Declividade média
-1
Dd= l . A .............................................. Eq. 3
Onde:
2
Dd - Densidade de drenagem em km/km
L - Comprimento total dos rios ou canais em km
2
A - Área da bacia em km
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 49
2
TC=12,57 P .......................................................... Eq. 4
Onde:
K - Índice de circularidade;
P - Perímetro da bacia em km
2
A - Área da bacia em km
1/2
Kc = 0,28 (P : A ) ................................................ Eq. 5
Onde:
Kc - Coeficiente de compacidade
P - Perímetro em metros
2
A - Área de drenagem em m
50
Índice de circularidade
2
IC= 12,57 (A / P ) ................................... Eq. 6
Onde:
IC - Índice de circularidade
2
A - Área de drenagem em m
P - Perímetro em m
2
F = A/L ................................................... Eq. 7
Onde:
F - Fator de forma
2
A - A área de drenagem em m
L - O comprimento do eixo da bacia em m
Razão de Relevo
7 RESULTADOS E DISCUSSÃO
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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VILLELA, S. M.; MATTOS, A. A hidrologia aplicada. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1975.
56
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 57
Capítulo 3
1 INTRODUÇÃO
12
Doutor em Agronomia, Departamento de Engenharia Rural/FCA/UNESP/Botucatu-SP. E-mail:
[email protected]
13
Mestrando em Irrigação e Drenagem, FCA/UNESP/Botucatu-SP. E-mail:
[email protected]
14
Pós-doutorando em Agronomia, FCA/UNESP/Botucatu-SP. E-mail: [email protected]
15
Prof. Titular, Departamento de Engenharia Rural/FCA/UNESP/Botucatu-SP. E-mail: lincoln-
[email protected]
16
Doutorando em Agronomia/FCA/UNESP/Botucatu-SP. E-mail: [email protected]
58
representam os diferentes caminhos pelos quais a água circula nas três fases
do sistema Terra: hidrosfera, litosfera e atmosfera.
A água na superfície terrestre interage com o solo por fenômenos
como infiltração e escoamento superficial, que são os mais significativos em
nível de bacia hidrográfica (outros fenômenos de menor intensidade podem
ser identificados como o escoamento subsuperficial e a ascensão capilar),
sendo a infiltração o fenômeno ambientalmente mais benéfico (SANTANA,
2003), já que promove a recarga dos aquíferos, e o escoamento superficial o
fenômeno ambientalmente mais oneroso, já que provoca a ocorrência de
efeitos nocivos à paisagem e à bacia hidrográfica, como deslizamentos de
encostas e erosão.
Bacias hidrográficas são consideradas regiões separadas entre si pela
sua topografia (divisores de águas), cujas áreas funcionam como receptores
naturais das águas da chuva, ou seja, onde ocorre pelas suas características
geográficas e topográficas, a captação de água (drenagem) para um rio
principal e seus afluentes (GOLDENFUM, 2001). É composta basicamente de
um conjunto de superfícies, chamadas vertentes, e de uma rede de
drenagem formada por cursos d’água confluentes, resultando em um leito
único no exutório (SILVEIRA, 2001), comumente é considerada como uma
determinada “área de terreno que drena água, partículas de solo e material
dissolvido para um ponto de saída comum, situado ao longo de um rio,
riacho ou ribeirão” (DUNNE; LEOPOLD, 1978).
Os parâmetros morfológicos mais comuns em estudos de bacias
hidrográficas são o uso e tipo de solo, área, forma, declividade da bacia,
elevação, declividade do curso d’água, ramificação dos cursos d’água
(ordem de afluente), tipo de rede de drenagem e densidade de drenagem,
dentre outras fórmulas empíricas que a caracterizam (CHRISTOFOLETTI,
1980).
A bacia hidrográfica, considerada a unidade de estudos hidrológicos,
segundo a Lei Federal 9.433/1997 (BRASIL, 1997), ainda abarca uma enorme
quantidade de variáveis (algumas possivelmente desconhecidas ou de difícil
mensuração) que geram grande complexidade e incerteza em sua
caracterização e manejo, sendo primordial estudar seus principais
componentes e identificar suas correlações e interações. Assim, a análise e
planejamento territorial para fins de avaliação de disponibilidade hídrica e
60
3 INTERAÇÃO ÁGUA-SOLO-ROCHA-ATMOSFERA
Figura 1 – Mapas de altitude, declividade, rede de drenagem, solos e ocupação urbana da bacia
do rio Lavapés em Botucatu, Estado de São Paulo (SP)
Figura 2 – Localização e imagens da nascente com erosão causada após plantio de cana-de-
açúcar na bacia do rio Lavapés em Botucatu, Estado de São Paulo (SP)
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do
art. 21 da Constituição Federal e altera o art. 1° da Lei 8.001, de 12 de março de 1990, que
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70
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RODRIGUES, M. T. Comportamento de sistemas de informações geográficas por meio de
classificação supervisionada em diferentes bacias hidrográficas. 2015. 101 fls. Tese
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 71
Capítulo 4
1 INTRODUÇÃO
17
Professor titular (UNESP), Botucatu. E-mail: [email protected]
18
Professor doutor (UNESP), Tupã. E-mail: [email protected]
19
Mestranda, Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Energia na Agricultura (UNESP),
Botucatu. E-mail: [email protected]
20
Mestrando, Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Energia na Agricultura (UNESP),
Botucatu. E-mail: [email protected]
21
Mestranda, Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Energia na Agricultura (UNESP),
Botucatu. E-mail: [email protected]
74
2 FRAGILIDADE AMBIENTAL
3 GEOTECNOLOGIAS E GEOPROCESSAMENTO
4 DESENVOLVIMENTO
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 2 – Classes de declividade e fragilidade ambiental da bacia do rio Lavapés, Botucatu (SP)
Figura 6 – Classes de uso e ocupação do solo da bacia do Rio Lavapés – Botucatu (SP)
Área Fragilidade
Usos Pesos
ha % ambiental
Cana-de-açúcar 2.948,65 28,73 Média 3
Vegetação natural 215,76 2,10 Muito alta 5
Represa 18,11 0,18 Muito alta 5
Reflorestamento 9,85 0,10 Média 3
Mata ciliar 1.696,24 16,53 Muito alta 5
Área urbana 2.816,92 27,45 Muito alta 5
Pastagem 1.396,08 13,60 Baixa 2
Cerrado 105,08 1,02 Muito alta 5
Pedreira 14,23 0,14 Muito alta 5
Agroindústria 7,34 0,07 Muito alta 5
Outras culturas 9,99 1025,85 Alta 4
ETE Sabesp 0,09 9,10 Muito alta 5
Total 10.263,21 100
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 83
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BARRELLA, W. et al. As relações entre as matas ciliares, os rios e os peixes. In: RODRIGUES, R.
R.; LEITÃO FILHO, H. F. (Org.). Matas ciliares: conservação e recuperação. São Paulo:
Universidade de São Paulo, Fapesp, 2001.
BATISTA, J. P. G.; da SILVA, F. M. Avaliação da fragilidade ambiental na microbacia do riacho
Cajazeiras no semiárido Potiguar. Boletim Goiano de Geografia, v. 33, n. 1, 53-72, 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Sistemas de Informações
geográficas e análise espacial na saúde pública. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 148 p.
86
Capítulo 5
1 INTRODUÇÃO
22
Doutora em Aquicultura na área de Biologia Aquática, professora titular, pós-graduação em
Ciências Ambientais, Universidade Brasil. E-mail: [email protected]
23
Mestre em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos, Departamento de Água e Energia
Elétrica do Estado de São Paulo. E-mail: [email protected]
88
-
diâmetro inferior a 10 ³ μm que se mantém em solução após a filtração,
sendo distribuídos de forma voláteis ou fixos (BRASIL, 2006; BRASIL, 2014).
O aporte de sólidos nos ambientes aquáticos pode ocorrer de forma
natural, por meio dos processos erosivos, organismos e detritos orgânicos,
ou de forma antropogênica, por meio de lançamento de resíduos sólidos e
esgotos nos corpos hídricos.
As informações obtidas por meio dos sólidos totais auxiliam no
acompanhamento da eficiência dos sistemas de tratamento para águas
naturais e residuais. No caso da água potável, a ocorrência dos sólidos
implica na sua qualidade, pois uma quantidade excessiva de qualquer tipo
de sólido (totais, em suspensão e dissolvidos), influencia negativamente na
cor, turbidez e nos parâmetros microbiológicos. Os sólidos também
intervêm na entrada de luz fazendo com que ocorra a diminuição da
fotossíntese no corpo hídrico (CETESB, 2016).
Os sólidos presentes nos recursos hídricos também podem causar
prejuízos à biota aquática, pois, dependendo da sua concentração, quando
sedimentam no leito dos rios comprometem a desova de peixes. Além disso,
bactérias e resíduos orgânicos podem ficar retidos nos sólidos no fundo dos
rios promovendo a decomposição anaeróbia. Elevados teores de sais
minerais, principalmente sulfatos e cloretos, estão associados à tendência
de corrosão em sistemas de distribuição de água, além de conferir sabor às
águas (BRAGA et al., 2005; CETESB, 2016).
De acordo com a Resolução Conama 357/2005, o limite para sólidos
-1
dissolvidos totais é de 500 mg.L para corpos d´água de classes 1, 2 e 3. Para
a classe 4 não há limite estabelecido na legislação.
5.3 TURBIDEZ
Quadro 5 – Concentração de fósforo total permitida para águas doces, de acordo com as
classes de usos estabelecidas na Resolução Conama 357/2005
Concentração de fósforo
Ambiente intermediário (tempo de
Classificação residência: 2 a 40 dias) e
Ambiente lêntico
tributários diretos de ambiente
lêntico
Classe especial As condições naturais dos corpos hídricos devem ser mantidas
Classe 1 0,020 mg.L-1 0,025 mg. L-1
Classe 2 0,030 mg.L-1 0,050 mg.L-1
-1
Classe 3 0,050 mg.L 0,075 mg.L-1
Classe 4 Valor não determinado na resolução
Fonte: Resolução Conama 357 (2005).
Quadro 6 – Concentração de oxigênio dissolvido permitida para águas doces, de acordo com as
classes de usos estabelecidas na Resolução Conama 357/2005
Classificação Concentração oxigênio dissolvido (OD)
Classe especial As condições naturais dos corpos hídricos devem ser mantidas
Classe 1 Não inferior a 6 mg L-1
Classe 2 Não inferior a 5 mg L-1
Classe 3 Não inferior a 4 mg L-1
Classe 4 Superior a 2 mg L-1
Fonte: Resolução Conama 357 (2005).
Quadro 7 – Limite permitido de coliformes termotolerantes para águas doces para cada 100 mL
de amostra, de acordo com as classes de usos estabelecidas na Resolução Conama 357/2005
Classificação Limite permitido para coliformes termotolerantes por 100 mL de água
Classe especial As condições naturais dos corpos hídricos devem ser mantidas
Classe 1 200 coliformes
Classe 2 1000 coliformes
Classe 3 25000 coliformes
Classe 4 Não há limite estabelecido para essa classe
Fonte: Resolução Conama 357 (2005).
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DAS ÁGUAS – ANA. Panorama da qualidade das águas superficiais no
Brasil. Brasília, DF, 2005. 179 p.
AGÊNCIA NACIONAL DAS ÁGUAS – ANA. Rede nacional: redes de monitoramento. [S. l.], 2017.
Disponível em: <http://portalpnqa.ana.gov.br/rede-nacional-rede-monitoramento.aspx>.
Acesso em: 3 jan. 2018.
BARRETO, L. V. et al. Relação entre vazão e qualidade da água em uma seção de rio. Revista
Ambiente & Água – An Interdisciplinary Journal of Applied Science, Taubaté, v. 9, n. 1, p.
118-129, 2014.
BRAGA, B. et al. Introdução a engenharia ambiental: o desafio do desenvolvimento sustentável.
2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 336 p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de controle da qualidade da
água para técnicos que trabalham em ETAS. Brasília, DF: FUNASA, 2014. 112 p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigilância e controle da
qualidade da água para consumo humano. Brasília, DF, 2006. 212 p. (Série B, Textos
Básicos de Saúde).
BRASIL. Portaria 2.914, de 12 de dezembro de 2011. Dispõe sobre os procedimentos de
controle e de vigilância da qualidade da água para o consumo humano e seu padrão de
potabilidade. Brasília, DF, 2011. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2914_12_12_2011.hrml>. Acesso
em: 20 abr. 2018.
BRASIL. Lei 9433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria
o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do
art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990,
que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989. Brasília: DOU, 2005. Disponível
em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=370>. Acesso em: 10
maio 2018.
CAPANEMA, G. A. Diagnóstico da qualidade da água da micro-bacia do córrego da Aldeia em
Fernandópolis-SP. 2015.100 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Faculdade de
Engenharia do Câmpus de Ilha Solteira – UNESP, Ilha Solteira, 2015.
COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO – CETESB. Relatório qualidade das águas
superficiais no estado de São Paulo: parte 1: águas doces 2015. São Paulo, 2016.
106
TERCINI, J. R. B. Modelagem da qualidade da água integrando rio e reservatório. 2014. 116 fls.
Tese (doutorado) – Ciências, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo,
2014.
TUNDISI, J. G. Água no século XXI: enfrentando a escassez. 3. ed. São Carlos: Rima, 2009. 271 p.
TUNDISI, J. G.; MATSUMURA-TUNDISI, T. Recursos hídricos no século XXI. São Paulo: Oficinas de
Textos, 2011. 328 p.
VON SPERLING, M. Princípios do tratamento biológico de águas residuárias. 3. ed. Belo
Horizonte: Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental/UFMG, 2005. 211 p.
VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 2. ed. Belo
Horizonte: Ed. Desa – UFMG, 1996. 243 p. v. 1.
WOLFF BUENO, G. et al. Estado trófico e bioacumulação do fósforo total no cultivo de peixes
em tanques-rede na área aquícola do reservatório de Itaipu. Acta Scientiarum – Biological
Sciences, Maringá, v. 30, n. 3, p. 237-244, 2008.
WORLD HEALTH ORGANIZATION – WHO. Guidelines for drinking: water quality. Geneva: WHO,
1996. 990 p.
ZEH, K. K. et al. Análise de dados históricos de qualidade das águas superficiais da bacia
hidrográfica do rio Piraí em Joinville-SC. In: SIMPÓSIO BRASILEIROS DE RECURSOS
HÍDRICOS, 22., 2015, Brasília. Anais... Brasília, DF: ABRH, 2015, p. 1-8.
108
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 109
Capítulo 6
1 INTRODUÇÃO
24
Mestranda do PPGG-Mestrado Profissional, FCT/UNESP; PEA. E-mail:
[email protected]
25
Professor assistente, doutor, PPGG-Mestrado Profissional – FCT/UNESP. PQ CNPq E-mail:
[email protected]
110
2 APLICAÇÃO DO CASO
Área de estudo
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Alumínio dissolvido
Fósforo total
Oxigênio dissolvido
Fenóis totais
Ferro dissolvido
Mercúrio
Manganês
Turbidez
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
terras para outros usos não mais exercendo sua função nas dinâmicas
naturais, sendo uma delas a retenção de sedimentos.
Sendo a água um recurso essencial que pode se converter em um
recurso não utilizável decorrente da degradação que vem sofrendo, deve-se
prevenir esta situação, controlando o lançamento de efluentes, e
promovendo a conservação da bacia.
Em suma, o monitoramento da qualidade da água é uma
ferramenta essencial para o planejamento e a gestão do ambiente, pois só
assim é possível conhecer as características e entender as transformações
do ambiente, visando à garantia que as legislações vigentes sejam
cumpridas certificando os usos múltiplos da água conforme estabelecidos
em lei.
REFERÊNCIAS
Capítulo 7
26
Fernanda Luisa Ramalho
27
João Batista Pereira Cabral
28
Assunção Andrade de Barcelos
1 INTRODUÇÃO
26
Doutoranda em Geografia pela Universidade Federal de Goiás. E-mail:
[email protected]
27
Docente do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Jataí. E-
mail: [email protected]
28
Doutorando em Geografia pela Universidade Federal de Jataí. E-mail: assuncaoa-
[email protected]
124
3 METODOLOGIA
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ALVES, W. S. Localização da bacia do córrego Matriz, em Cachoeira Alta (GO). 2014. 1 Mapa.
Escala 1:200.000.
APHA – AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. Standard methods for the examination of
water and wastewater. Washington, 2005.
ANA – AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. 2015. Panorama da qualidade das águas superficiais no
Brasil. Disponível em: <http://qualidadedaaguanobrasil.blogspot.com.br/>. Acesso em: 15
maio 2018.
BAIRD, C.; CANN, M. Química ambiental. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 141
Capítulo 8
1 INTRODUÇÃO
29
Doutor em Agronomia, professor titular, Pós-Graduação em Ciências Ambientais,
Universidade Brasil. E-mail: [email protected]
30
Doutor em Administração Empresarial e Comércio Internacional. Professor Titular, Pós-
Graduação em Ciências Ambientais, Universidade Brasil. E-mail: [email protected]
31
Doutor em Aquicultura, pesquisador, Pós-Graduação em Ciências Ambientais, Universidade
Brasil. E-mail: [email protected]
32
Doutora em Aquicultura na área de Biologia Aquática, professora titular, Pós-Graduação em
Ciências Ambientais, Universidade Brasil. E-mail: [email protected]
144
2 VAZÃO DISPONÍVEL
Figura 1 – Vazão máxima com período de retorno de 10 anos (Qmáx), vazão média plurianual
(Qpl) e vazão mínima de 7 dias consecutivos e período de retorno de 10 anos (Q7,10) para o
Ribeirão Reserva, municípios de Limeira do Oeste (1), Iturama (2) e Carneirinho (3), no
Triângulo Mineiro.
Ribeirão da Reserva
Brasil
19 25’05,31"S
Minas Gerais
50 48'51,24"O
50 27’04,27"O
19 42'35,74"S
1
Qmáx 141.69
2
Qpl 13.61
3
Q7,10 1.97
Na legislação federal, bem como em boa parte das leis estatuais que
regem a outorga do uso da água superficial, a vazão máxima a ser captada
na bacia ou sub-bacia hidrográfica tem como máxima vazão outorgável
(Qmaxout) determinado percentual da Q7,10.
Considerando o exposto, para que essa metodologia possa ser
aplicada em qualquer bacia hidrográfica sujeita à legislação estadual ou
federal, a vazão máxima outorgável deve ser considerada a vazão disponível.
3 VAZÃO CONSUMIDA
Máx Mín
A
B
C
D
E
01/set - 01:00
01/set - 22:00
02/set - 19:00
03/set - 16:00
04/set - 13:00
07/set - 04:00
08/set - 01:00
08/set - 22:00
09/set - 19:00
10/set - 16:00
13/set - 07:00
14/set - 04:00
15/set - 01:00
15/set - 22:00
16/set - 19:00
19/set - 10:00
20/set - 07:00
21/set - 04:00
22/set - 01:00
22/set - 22:00
26/set - 10:00
27/set - 07:00
28/set - 04:00
29/set - 01:00
05/set - 10:00
06/set - 07:00
11/set - 13:00
12/set - 10:00
17/set - 16:00
18/set - 13:00
23/set - 19:00
24/set - 16:00
25/set - 13:00
29/set - 22:00
30/set - 19:00
31/set - 16:00
Atividade A – Capta água 24 horas por dia, em semanas alternadas de setembro.
Atividade B – Capta água 11 horas por dia, em todas as semanas de setembro.
Atividade C – Capta água 24 horas a cada 2 dias, em todas as semanas de setembro.
Atividade D – Capta água durante 19 horas a cada 4 dias, em todas as semanas de setembro.
Atividade E – Capta água em tempo integral (24 horas por dia, em todas as semanas de
setembro).
podendo haver risco de que todas as “n” atividades estejam captando água
simultaneamente em algum horário. Nesse caso, o somatório das vazões
horárias consumidas é denominado de vazão de demanda máxima, sendo
expressa pela Equação 1.
Em que:
3 -
QDmáx – vazão de demanda máxima na bacia ou sub-bacia hidrográfica (m h
1
);
3 -1
Qhi – vazão horária do sistema de captação da atividade “i” (m h ).
Qih Td Ts Tm Ta
Qimed (Equação 3)
8760
Em que:
3 -1
Qimed – vazão de demanda média do sistema de captação “i” (m h );
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 149
3 -1
Qih – vazão horária do sistema de captação “i” (m h );
-1
Td – tempo diário de funcionamento (h d );
-1
Ts – tempo semanal de funcionamento (d semana );
-1
Tm – tempo mensal de funcionamento (semanas mês );
-1
Ta – tempo anual de funcionamento (meses ano ).
Obs.: 8.760 horas anuais equivalem a 24 horas por dia em 365 dias por ano.
Tabela 1 – Metodologia proposta para avaliar a situação da disponibilidade hídrica nas bacias
ou sub-bacias hidrográficas
Consumo hídrico superficial Disponibilidade hídrica superficial
Qmaxout > QDmáx Confortável
QDmáx ≥ Qmaxout > QDméd Preocupante
QDméd ≥ Qmaxout > QDmín Muito preocupante
QDmín ≥ Qmaxout Crítico
150
Figura 4 – Sub-bacias afluentes do talvegue principal do Ribeirão Santa Rita e localização das
captações superficiais outorgadas
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ANA – AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Outorga de direito de uso de recursos hídricos. Brasília:
SAG, 2011. 50p.
CARVALHO, J. R. M.; CURI, W. F.; LIRA, W. S. Processo participativo na construção de
indicadores hidroambientais para bacias hidrográficas. In: LIRA, W. S.; CÂNDIDO, G. A.
Gestão sustentável dos recursos naturais: uma abordagem participativa [online]. Campina
Grande: EDUEPB, 2013. p. 31-80.
154
Capítulo 9
1 INTRODUÇÃO
33
Doutora, professora da Universidade Federal do Pará. E-mail: [email protected]
34
Doutor, professor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. E-mail:
[email protected]
35
Doutora, pesquisadora do Museu Paraense Emílio Goeldi. E-mail: [email protected]
156
2 ÁREA DE ESTUDO
Figura 2 – Rio Xingu em Altamira e a série histórica das vazões identificando três grandes
períodos
12000
10000 média
anual
8000
Vazão (m³/s)
media
6000 do
período
4000 desvio
padrão
2000
med
+dp
0
1971 1976 1981 1986 1991 1996 2001 2006 2011
Período
Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados da Agência Nacional das Águas – ANA.
3 METODOLOGIA
4 RESULTADOS
36
Input: conceito adotado da teoria dos sistemas e significa entrada de energia no sistema
socioeconômico por meio de políticas públicas direcionadas para a região.
37
Em 1910 Tapajós era escrito com letra z ao final ao invés de s.
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 163
Figura 3 – Mapa dos Rios Iriri – Curuá-Jamanchim, de 1912 localizando os principais barracões
na confluência dos rios: (a) Barracão Passahy e barracão próximo a cachoeira grande do Iriri
confluência do Xingu-Iriri (b) Barracão na confluência do Curuá-Iriri, (c) Barracão próximo ao
Igarapé do Pimental-Curuá e (d) Barracão do Manoelzinho na confluência do Jamanchin-Curuá
38
Informalmente, constituía-se no local que recebia a borracha coletada no seringal, onde
seringueiros aviavam gêneros de primeira necessidade.
164
39
Condutor – a forma linear tende a produzir fluxos no mesmo sentido, propiciando uma
condução natural (FORMAN, 1995).
40
Sumidouro – o desaparecimento de organismos, sedimentos, sementes e outros
componentes, carreados para o corredor e morrendo ou ficando inativos por não encontrarem
condições adequadas. O fluxo fluvial, pode acumular material nos corredores, tornando os
animais mais expostos a predadores no ambiente mais aberto (FORMAN, 1995).
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 167
Lagoas marginais
Área da lagoa após a
localizadas nos bairros
construção da UHBM foi
Independente I foram
intensamente atingida com a
ocupadas durante o input
mudança no pulso de
da Usina Hidrelétrica de
inundação do rio Xingu e
Belo Monte, uma vez que
limitações na dinâmica de
o preço dos imóveis foi
vazantes anuais elevou o
supervalorizado, o que
nível do rio e tornou a
forçou as famílias que não
unidade
haviam sido indenizadas
hidrogeomorfológica
ou que receberam valor
Lagoa em que vulnerável a inundações,
abaixo do mercado
foram culminando com a decisão
imobiliário local a
densamente Localizadas do IBAMA – Instituto
ocuparem intensamente
ocupadas (pré- no bairro Brasileiro do Meio Ambiente
o setor da Lagoa. Área
barragem) e Independente e dos Recursos Naturais
apresentada pela defesa
removidas I e II Renováveis de determinar a
civil, como sujeita a
após Belo retirada dos moradores pela
movimento de massa
Monte Norte Energia. Na lagoa
(BRASIL, 2012); enfrentou
estão 548 residências, cerca
intenso processo de
de 968 famílias, dessas 293
ocupação desordenada
casas são palafitas. As
com aterramento da área
discussões apontam para
com serragem e resto de
exigência de demolição de
material de construção
imóveis desocupados,
originando problemas
revitalização da Lagoa e
sérios de subsidência do
reparação da rede de
solo e desabamento de
drenagem (BORGES, 2018)
casas
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 173
Figura 9 – Espacialização das vazões máximas demonstrando as maiores magnitudes nos meses
de março e abril, destacando-se no primeiro período analisado (1974, 1978, 1982, 1985), no
segundo período o ano de 1989 e no último período destacam-se o ano de 2004, 2006, 2009)
com vazões máximas de 30.000 m3/s.
Fonte: Elaborada pela autora com base nos dados da ANA (2018).
41
Dados coletados em pesquisa de campo sendo também disponível em G1-Pa. Moradores
temem fim de ilhas com avanço das obras de Belo Monte. 11-09-2015. Disponível em: g1.
Globo.com
174
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Capítulo 10
1 INTRODUÇÃO
42
Arquiteta e urbanista. Doutora em Urbanismo pelo PROURB/FAU/UFRJ. Professora do
Departamento de Urbanismo e do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da
EAU/UFF. Vice-líder do Grupo de Pesquisa Processos de Urbanização, Cidades e Ambiente
(CNPq/UFF). E-mail: [email protected]
43
Engenheira ambiental. Mestranda do Programa de Pós-graduação em Engenharia Urbana da
UFRJ. Pesquisadora colaboradora do Grupo de Pesquisa Processos de Urbanização, Cidades e
Ambiente (CNPq/UFF). E-mail: [email protected]
44
Engenheiro ambiental. Mestrando do Programa de Pós-graduação em Engenharia Urbana da
UFRJ. Pesquisador colaborador do Grupo de Pesquisa Processos de Urbanização, Cidades e
Ambiente (CNPq/UFF). E-mail: [email protected]
180
45
Encontram-se aí as pesquisas desenvolvidas por Selles (2005), Silva et al. (2010), Holzer
(2017), Leite (2017) e Cazula (2010).
46
Situamos as pesquisas de Costa (2002), Britto et al. (2008), Ribeiro (2017), Rolo (2017), que
compartilham com a contribuição de Costanza et al. (1997).
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 181
47
Originada a partir de uma revisão bibliográfica bastante abrangente.
48
Pesquisas realizadas no âmbito do Grupo de Pesquisa cadastrado no CNPq, “Processos de
Urbanização, Cidades e Ambiente”, integrante do Lupa – Laboratório do Lugar e da Paisagem,
PPGAU/EAU/UFF.
Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 183
Apesar de, em seus fundamentos, a Lei das Águas afirmar que a água
é um recurso natural limitado, ela reconhece apenas o seu valor
econômico. Não se refere, em momento algum, ao seu valor
intrínseco, natural ou cultural (CALASANS, 2013, p. 4).
49
Este Plano foi concluído e posteriormente aprovado pelo Conselho Estadual de Recursos
Hídricos do Rio de Janeiro (CERHI-RJ) a partir de temas estratégicos apoiados na
sustentabilidade do uso da água. Fev. 2014.
188
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, E. C.; RIBEIRO, N. F.; HOLZER, R. Rios urbanos: contribuição para o debate sobre
desnaturalização e renaturalização. Maceió, Brasil: PLURIS, 2016.
BARROS, A. B.; BARROS, A. M. A. A difícil aplicabilidade da política de águas no brasil. Revista
Científica Internacional, ano 2, n. 7, maio/junho 2009.
BARTALINI, V. Córregos em São Paulo: a ocultação do avesso. Revista Geograficidades, v. 4, n. 1,
2014.
BINDER, W. Rios e córregos: preservar, conservar, renaturalizar – a recuperação de rios
possibilidades e limites da engenharia ambiental. Rio de Janeiro: SEMADS, 1998.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: DOU, 1988.
BRASIL. Lei 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera
as Leis nos 6.938 [...]. Brasília: DOU, 2012.
BRASIL. Lei 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos [...].
Brasília: DOU, 1997.
BRASIL. Lei 9.985, em 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da
Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza
e dá outras providências. Brasília: DOU, 2000.
BRASIL. Lei 10.257, em 10 de julho de 2001. Regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição
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Bacias hidrográficas: fundamentos e aplicações - 197
Capítulo 11
50
Leda Correia Pedro Miyazaki
51
Maria Cristina Moreira Penna
1 INTRODUÇÃO
50
Doutora, Curso de Graduação em Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia
da Faculdade de Ciências Integradas do Pontal (FACIP), da Universidade Federal de Minas
Gerais (UFU), campus Pontal. E-mail: [email protected]
51
Mestranda, Programa de Pós-Graduação em Geografia da Faculdade de Ciências Integradas
do Pontal (FACIP), da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), campus Pontal. E-mail:
[email protected]
200
nutrientes. Além disso, o pisoteio do gado deve ser monitorado para evitar o
direcionamento e concentração de águas pluviais, além de ser mantido a
uma distância segura das áreas de preservação permanente existentes nas
margens dos cursos d’água.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS