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Instrumentação
Ferramentas e Materiais para
Instalação da Instrumentação
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Índice
Assunto Página
Introdução................................................................. 4
Alicates.................................................................... 4
Conectores à Compressão......................................... 9
Chaves de Aperto...................................................... 10
Arco de Serra........................................................... 17
Ferro de Solda......................................................... 18
Torquímetro............................................................. 19
Compassos............................................................... 21
Limas....................................................................... 21
Furadeiras................................................................ 23
Brocas...................................................................... 26
Machos de Roscar................................................... 28
Desandadores........................................................... 32
Cossinetes................................................................ 34
Talhadeira e Bedame............................................... 36
Ponteira.................................................................... 37
Punção de Bico........................................................ 37
Martelo e Macete..................................................... 38
Serra Tico-Tico........................................................ 39
Escadas...................................................................... 40
Ferramentas de curvar tubos metálicos rígidos....... 41
Tubulações............................................................... 42
Principais materiais para tubos................................ 43
Tubos de aço carbono.............................................. 44
Aços-liga e aços inoxidáveis................................... 46
Tubos de metais não-ferrosos.................................. 47
Tubos não-metálicos................................................ 48
Tubos de materiais plásticos.................................... 50
Principais materiais plásticos para tubulações........ 53
Problema geral da seleção dos materiais................. 55
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Ferramentas e Acessórios
Introdução
Alicates
Descrição:
São ferramentas manuais de aço carbono feitas por fundição ou forjamento,
compostas de dois braços e um pino de articulação, tendo em uma das extremidades dos
braços, suas garras, cortes e pontas, temperadas e revenidas.
Utilização:
O Alicate serve para segurar por apertos, cortar, dobrar, colocar e retirar determinadas
peças nas montagens.
Classificação:
Os principais tipos de alicate são:
1. Alicate Universal
2. Alicate de Corte
3. Alicate de Bico
4. Alicate de Compressão
5. Alicate de Eixo Móvel
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O Alicate Universal serve para efetuar operações como segurar, cortar e dobrar.
Corte Diagonal
Corte Frontal
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Bico redondo.
Bico chato.
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O Alicate de Pressão trabalha por pressão e dá um aperto firme ás peças, sendo sua pressão
regulada por intermédio de um parafuso existente na extremidade.
O Alicate de Eixo Móvel é utilizado para trabalhar com peças cilíndricas, sendo sua
articulação móvel, para possibilitar maior abertura.
rasgo alongado
articulação
Desencapador de Fios
Outro tipo de desencapador é o desarme automático. Nele existem orifícios com diâmetros
reguláveis correspondentes aos diversos condutores. Ao pressionar suas hastes, tanto o corte
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Alicate de pressão, que funciona sob o princípio de catraca e destina-se exclusivamente para
a fixação dos terminais e emendas pré-isoladas. Possui matrizes que realizam
simultaneamente as compressões do barril e da luva plástica dos terminais.
Alicate Hidráulico
O alicate hidráulico, tem a cabeça rotativa, permitindo a sua utilização em qualquer ângulo.
Possui um avanço manual, além do avanço hidráulico, o que permite o ajuste rápido da
abertura dos mordentes, e é isolado com neoprene, exceto a cabeça. Utilizável com matrizes
intercambiáveis, para vários diâmetros de terminais.
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Conectores à Compressão
Alicate Rebitador
Alicate usado para efetuar a fixação de peças com rebites.
Rebites:
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Procedimento de Rebitagem
Col
oca
-se
o
reb
ite
no
fur
o.
O
reb
itad
or
aga
rra
o mandril.
São ferramentas geralmente de aço vanádio ou aço cromo extra duros, que utilizam o
principio da alavanca para apertar ou desapertar parafusos e porcas.
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Comentários
Classificação
A Chave de Boca Fixa simples compreende dois tipos, tais como: de uma boca e de duas
bocas
Chave Combinada
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A de estrias é mais usada para "quebrar" o aperto e a de boca para extrair por completo a
porca ou parafuso.
A Chave de Boca Fixa de Encaixe (Chave de Estria e Chave Copo) é encontrada em vários
tipos e estilos
A Chave de Boca Regulável é aquela que permite abrir ou fechar a mandíbula móvel da
chave, por meio de um parafuso regulador ou porca. Existem dois tipos: chave de grifo e
chave inglesa.
Permite abrir e fechar a mandíbula móvel da chave, por meio de uma porca reguladora.
Conhecida como chave de grifo.
Mais usada para serviços em tubulações.
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Permite abrir e fechar a mandíbula móvel da chave, por meio de um parafuso regulador.
Conhecida como chave inglesa.
A Chave Allen ou Chave para Encaixe Hexagonal é utilizada em parafusos cuja cabeça
tem um sextavado interno. É encontrada em jogo de seis ou sete chaves.
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Usada para serviços em tubulações; sua concepção singular permite fácil utilização em locais
de difícil acesso.
Chave Soquete
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Os soquetes ou chaves de caixa, podem ser incluídas entre as chaves de estrias. Também
conhecidas como "chave cachimbo".
Recomendações
Algumas medidas devem ser observadas para a utilização e conservação das chaves de
aperto, tais como:
A chave de parafuso de fenda é uma ferramenta de aperto constituída de uma haste cilíndrica
de aço carbono, com uma de suas extremidades forjada em forma de cunha e a outra em
forma de espiga prismática ou cilíndrica estriada, onde acopla-se um cabo de madeira ou
plástico.
É empregada para apertar e desapertar parafusos cujas cabeças tenham fendas ou ranhuras
que permitam a entrada da cunha,
Angular ou de força
Características
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3. Ter o cabo ranhurado longitudinalmente, que permita maior firmeza no aperto, e bem
engastado na haste da chave.
Para parafusos de fenda cruzada, usa-se uma cunha em forma de cruz, chamada Chave
Phillips.
Angular ou de força
Chave com Morsa de Bancada
É dispositivo de fixação constituído de duas mandíbulas, uma fixa e outra móvel, que se
desloca por meio de parafuso e porca.
• As morsas podem ser construídas de aço ou ferro fundido, em diversos tipos e tamanhos,
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Funcionamento
Os tamanhos das morsas são identificadas através de números correspondendo à largura das
mandíbulas.
N0 Largura das mandíbulas
(mm)
1 80
2 90
3 105
4 115
5 130
Condição de Uso
A morsa deve estar bem presa na bancada e na altura conveniente.
Conservação
Arco de Serra
É uma ferramenta manual de um arco de aço carbono, onde deve ser montada uma lâmina de
aço ou aço carbono, dentada e temperada
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Borboleta
esticadora
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O arco de serra caracteriza-se por ser regulável ou ajustável de acordo com o comprimento da
lâmina.
A lâmina de serra é caracterizada pelo comprimento e pelo número de dentes por polegada
Comprimento: 8" - 10" - 12".
Número de dentes por polegada: 18 -24 e 32.
Serra
1. A serra manual é usada para cortar materiais, para abrir fendas e rasgos.
2. Os dentes das serras possuem travas, que são deslocamentos laterais dos dentes em
forma alternada, a fim de facilitar o deslizamento da lâmina durante o corte.
a) a espessura do material a ser cortado, que não deve ser menor que dois passos de
dentes.
4. A tensão da lâmina de serra no arco deve ser a suficiente para mantê-la firme.
Ferro de Solda
É destinado à execução de soldas de estanho, usuais em instalações elétricas. E uma
ferramenta que armazena o calor produzido por uma chama ou resistência elétrica e o
transfere para as peças a serem soldadas e a própria solda, de modo a fundi-Ia, A solda
fundida adere às peças a unir, solidificando-se ao esfriar.
Os ferros de soldar são dos principais tipos: a gás e elétricos.
Ferros maiores são usados para a solda de peças grandes que exigem maior quantidade de
calor.
Os ferros de solda elétricos são encontrados no mercado com diversas formas e potências.
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Normalmente são de 20, 60, 100, 200, 450 ou mais watts de potência.
Torquímetro
O torquímetro é uma ferramenta especial destinada a medir o torque (ou aperto) dos
parafusos conforme a especificação do fabricante do equipamento. Isso evita a formação de
tensões e consequentemente deformação das peças quando em serviço.
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O torquímetro pode ser usado para rosca direita ou esquerda, mas somente para efetuar o
torque final. Para encostar o parafuso ou porca, usa-se uma chave comum.
Para obter maior precisão na medição, é conveniente lubrificar previamente a rosca antes de
colocar e apertar a porca ou parafuso.
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Compassos
São instrumentos de aço carbono destinados a traçagem.
São constituídos de duas pernas que se abrem ou se fecham através de uma articulação. As
pernas podem ser retas, terminadas em pontas afiladas e endurecidas, ou uma reta e outra
curva.
Cuidados:
Limas
É uma ferramenta manual de aço carbono, denticulada e
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temperada.
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Furadeiras
Funcionamento
O movimento da ferramenta é recebido do motor através de polias escalonadas e correias ou
um jogo de engrenagens possibilitando uma gama de rpm.
O avanço da ferramenta pode ser manual ou automático.
Furadeira de bancada
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Furadeira de coluna
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Furadeira Radial
Furadeira Portátil
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Características
1. potência do motor
2. número de rpm
3. capacidade
4. deslocamento máximo de eixo principal
Condições de uso
Brocas
Descrição
As Brocas são ferramentas de corte, de forma cilíndrica, com canais retos ou helicoidais que
terminam em ponta cônica e são afiadas com determinado ângulo.
Comentários
As brocas se caracterizam pela medida do diâmetro, forma da haste e material de fabricação,
são fabricadas, em geral, em aço carbono e aço rápido.
As brocas de aço rápido são utilizadas em trabalhos que exijam maiores velocidades de corte,
oferecendo maior resistência ao desgaste e calor do que as de aço carbono.
Classificação
1. Broca Helicoidal
• Haste Cônica
• Haste Cilíndrica
2. Broca de Centrar
3. Broca com Orifícios para Fluído de Corte
4. Broca Escalonada ou Múltipla
A Broca Helicoidal é o tipo mais usado, e apresenta a vantagem de conservar o seu diâmetro,
embora se faça reafiação dos gumes várias vezes.
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As brocas helicoidais diferenciam-se apenas pela construção das hastes, pois as que
apresentam haste cilíndrica são presas em um mandril, e as haste cônica, montadas
diretamente no eixo da máquina.
Os ângulos das brocas helicoidais são as condições que influenciam o seu corte.
Algumas medidas devem ser observadas para o perfeito funcionamento das brocas, tais
como:
1. As brocas devem ser bem afiadas, com a haste em boas condições e bem fixadas.
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3. Evitar quedas, choques, limpá-las e guardá-las em lugar apropriado, após seu uso.
Machos de Roscar
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A máquina
Os machos, para roscar a máquina, são apresentados em 1 peça, sendo o
seu formato normalizado para utilização, isto é, apresenta seu
comprimento total maior que o macho manual
(DIN).
Características
São 6 (seis) as características dos machos de roscar:
• Sistema de rosca.
• Sua aplicação.
• Sentido da rosca.
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Sistema de rosca
As roscas dos machos são de três tipos: Métrico, Whitworth e Americano (USS).
Sua aplicação
Os machos de roscas são fabricados para roscar peças internamente.
Sentido da rosca
Refere-se ao sentido da rosca, isto é, se é direita (right) ou esquerda (left).
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Entrada helicoidal, para furos passantes. Empurra as aparas para frente, durante o
roscamento.
Estes machos para roscar são também conhecidos como machos de conformação, pois não
removem aparas e são utilizados em materiais que se deformam plasticamente.
Para roscar com machos é importante selecionar os machos e a broca com a qual se deve
fazer a furação. Deve-se também selecionar o tipo de lubrificante ou refrigerante que se usará
durante a abertura da rosca.
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Podemos, também, escolher os machos de roscar, tomando como referência o parafuso que
vamos utilizar.
Os diâmetros nominais (diâmetro externo) dos machos de roscar mais usados, assim como os
diâmetros das brocas que devem ser usadas na furação, podem ser encontrados em tabelas.
Para serem usados, eles devem estar bem afiados e com todos os filetes em bom estado.
Conservação
Para se conservar os machos de roscar em bom estado, é preciso limpá-los após o uso, evitar
quedas ou choques, e guardá-los separados em seu estojo.
Desandadores
Descrição
São ferramentas manuais, geralmente de aço carbono, formadas por um corpo central, com
um alojamento de forma quadrada ou circular, onde são fixados machos, alargadores e
cossinetes.
Utilização
O desandador funciona como uma chave, que possibilita imprimir o movimento de rotação
necessário à ação da ferramenta.
Classificação
Os desandadores podem ser:
1. Fixo em T
4. Para cossinetes
Tipos
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Possui um corpo comprido que serve como prolongador para passar machos ou alargadores e
em lugares profundos e de difícil acesso para desandadores comuns.
Possui um como recartilhado, castanhas temperadas, reguláveis, para machos até 3/16".
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Possui um braço fixo, com ponta recartilhada, castanhas temperadas, uma delas regulável por
meio do parafuso existente.
Possui cabos com ponta recartilhada, caixa para alojamento do cossinete e parafusos de
fixação.
Cossinetes
São ferramentas de corte, construídas de aço especial temperado, com furo central filetado.
Os cossinetes são semelhantes a uma porca, com canais periféricos dispostos tecnicamente
em torno do furo central filetado, e o diâmetro externo varia de acordo com o diâmetro da
rosca Os canais periféricos formam as arestas cortantes e permitem a saída das aparas. Os
mesmos possuem geralmente uma fenda, no sentido da espessura, que permite a regulagem
da profundidade do corte, através do parafuso cônico, instalado na fenda, ou dos parafusos de
regulagem do porta-cossinete.
• Sistema da rosca
• Passo ou número de fios por polegada
• Diâmetro nominal
• Sentido da rosca
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Talhadeira e Bedame
Descrição
Talhadeira
Utilização
Servem para cortar chapas, retirar excesso de material e abrir rasgos.
Características
1. O bisel da cunha é simétrico ou assimétrico
2. A aresta de corte deve ser convexa e o ângulo de cunha varia com o material a ser
talhado, conforme, tabela abaixo:
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CUNHA MATERIAL
50º Cobre
Comentários
A cabeça do bedame e da talhadeira é chanfrada e temperada
brandamente para evitar formação de rebarbas ou quebras.
Ponteira
É uma ferramenta semelhante á talhadeira, porém com a extremidade de corte em forma de
ponta arredondada, para efetuar furos em concreto e alvenaria.
Tal como a talhadeira, é uma ferramenta bastante usada pelos eletricistas e encanadores para
efetuar rasgos ou furos destinados a embutir os eletrodutos ou canos d'água, esgoto, gás, etc.
Punção de Bico
Descrição
É uma ferramenta de aço carbono, com ponta cônica temperada e corpo
geralmente octogonal ou cilíndrico recartilhado.
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Martelo e Macete
Martelo
O Martelo é uma ferramenta de impacto, constituída de um bloco de aço carbono preso a um
cabo de madeira, sendo as partes com que se dão os golpes, temperadas.
Utilização
O Martelo é utilizado na maioria das atividades industriais, tais como a mecânica geral, a
construção civil e outras.
Comentários
Para o seu uso, o Martelo, deve ter o cabo em perfeitas condições e bem preso através da
cunha.
Por outro lado, deve-se evitar golpear com o cabo do martelo ou usá-lo como alavanca.
• Utilizado em trabalhos, com chapas finas de metal, como também na fixação de pregos,
grampos, etc.
• Destina-se a serviços gerais como exemplo; rebitar, extrair pinos, etc. Muito utilizado em
serviços pesados como chapas de metal, etc.
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• Sua estrutura permite a realização de trabalhos em chapas de metal, etc.; sem contudo
danificar ou marcar o material trabalhado.
Macete
Utilizado para bater em peças ou materiais cujas superfícies sejam lisas e que não possam
sofrer deformação por efeito de pancadas. Para sua utilização, deve ter a cabeça bem presa ao
cabo e livre de rebarbas.
Comentários
O peso e o material que constitui a cabeça, caracterizam os macetes.
Serra Tico-Tico
Aplicada nos serviços de corte em chapas de aço, metais não ferrosos, madeira (maciça ou
compensada), fórmica, matéria plástica, acrílicos.
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Escadas
Muitas vezes, o profissional tem necessidade de trabalhar no alto, em uma torre, no teto,
numa marquise ou num telhado. A escada é um equipamento auxiliar do instrumentista e o
ajudará muito se for adequada ao serviço.
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TUBULAÇÕES
Usam-se tubos para o transporte de todos os materiais capazes de escoar, isto é, todos os
fluidos conhecidos, líquidos ou gasosos, assim como materiais pastosos e fluidos com sólidos
em suspensão, todos em toda faixa de variação de pressões e temperaturas usuais na
indústria: desde o vácuo absoluto até cerca de 600 MPa (~ 60 kg/mm2), e desde próximo do
zero absoluto até as temperaturas dos metais em fusão.
A importância dos tubos na indústria é enorme, sendo dos equipamentos industriais de uso
mais generalizado. O valor da tubulação representa, em média, 50 a 70% do valor de todos os
equipamentos de uma indústria de processamento, e 15 a 20% do custo total da instalação.
Na nomenclatura americana os tubos são chamados de "pipe" ou de "tube". Entre esses dois
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termos não há uma distinção muito rígida. De um modo geral o termo "pipe" ó usado para os
tubos cuja função é propriamente de conduzir fluidos, enquanto que o termo "tube" emprega-
se para os tubos destinados primordialmente a outras funções, tais como trocar calor (tubos
de feixes tubulares e serpentinas de caldeiras, fornos, permutadores de calor etc.), transmitir
pressão, conduzir sinais (tubos de instrumentação), funcionar como vigas ou como elementos
estruturais etc.
Empregam-se hoje em dia uma variedade muito grande de materiais para a fabricação de
tubos. Só a A.S.T.M. (American Society for Testing and Mate'rials) especifica mais de 500
tipos diferentes de materiais. Damos a seguir um resumo dos principais materiais usados:
Tubos Metálicos
Ferrosos
Aços-carbono (carbon-steel)
Aços-liga (low alloy, high alloy steel)
Aços inoxidáveis (stainless-steel)
Ferro forjado (wrought iron)
Ferro fundido (cast iron)
Ferros ligados (alloy cast iron)
Ferronodular (nodular cast iron)
Não Ferrosos
Cobre (cooper)
Latões (brass)
Cobre-Níquel
Alumínio
Níquel e ligas
Metal Monel
Chumbo (lead)
Titânio, Zircônio
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A escolha do material adequado para uma determinada aplicação pode ser um problema,
difícil, cuja solução depende principalmente da pressão e temperatura de trabalho do fluido
conduzido (aspectos de corrosão e contaminação), do custo, do maior ou menor grau de
segurança exigido, das sobrecargas externas que existirem, e também, em certos casos, da
resistência ao escoamento do fluido (perdas de carga).
Entre todos os materiais industriais existentes, o aço carbono é o que apresenta menor relação
custo/resistência mecânica, além de ser um material fácil de soldar e de conformar, e também
fácil de ser encontrado no comércio. Por todos esses motivos, o aço-carbono é o chamado
"material de uso geral" em tubulações industriais, isto é, só se deixa de empregar o
aço-carbono quando houver alguma circunstância especial que o proíba, e desta forma, todos
os outros materiais são utilizados apenas em alguns casos especiais de exceção. Em uma
refinaria de petróleo, por exemplo, mais de 90% de toda tubulação é de aço-carbono; em
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outras indústrias de processo essa percentagem pode ainda ser maior. Emprega-se o
aço-carbono para água doce, vapor de baixa pressão, condensado, ar comprimido, óleos,
gases e muitos outros fluidos pouco corrosivos, em temperaturas desde - 450C, e a qualquer
pressão.
Alguns tubos de aço-carbono são galvanizados, ou seja, com um revestimento interno e
externo de zinco depositado a quente, com a finalidade de dar maior resistência à corrosão.
A resistência mecânica do aço-carbono começa a sofrer uma forte redução em temperaturas
superiores a 4000C, devido principalmente ao fenômeno de deformações permanentes por
fluência (creep), que começa a ser observado a partir de 3700C, e que deve ser
obrigatoriamente considerado para qualquer serviço em temperaturas acima de 4000C. As
deformações por fluência serão tanto maiores e mais rápidas quanto mais elevada for a
temperatura, maior for a tensão no material e mais longo for o tempo durante o qual o
material esteve submetido à temperatura.
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a) Altas temperaturas - Temperaturas acima dos limites de uso dos aços-carbono, ou mesmo
abaixo desses limites, quando seja exigida maior resistência mecânica, resistência à fluência
ou resistência à corrosão.
c) Alta corrosão - Serviços com fluidos corrosivos, mesmo quando dentro da faixa de
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1 Cobre e suas ligas - Fabricam-se tubos de uma grande variedade desses materiais,
incluindo cobre comercialmente puro, e diversos tipos de latões e de cobre-níquel.
Esses tubos têm excelente resistência ao ataque da atmosfera, da água (inclusive água
salgada), dos álcalis, dos ácidos diluídos, de muitos compostos orgânicos, e de numerosos
outros fluidos corrosivos. As ligas de cobre estão sujeitas a severo efeito de corrosão sob-
tensão quando em contato com amônia, aminas e outros compostos nitrados. Todos esses
materiais podem ser empregados em serviço continuo desde -1800C até 2000C
Devido ao alto coeficiente de transmissão de calor os tubos de cobre e de latão são
empregados em serpentinas, e como tubos de aquecimento e de refrigeração Em diâmetros
pequenos (até 2"), os tubos de cobre são também muito empregados para água, ar
comprimido, óleos, vapor de baixa pressão, serviços de refrigeração e para transmissão de
sinais de instrumentação.
Os tubos de cobre e de suas ligas não devem ser empregados para produtos alimentares ou
farmacêuticos pelo fato de deixarem resíduos tóxicos pela corrosão.
As principais especificações da ASTM para esses tubos são:
Tubos de cobre:
Tubos de latão
Tubos de cobre-níquel
TUBOS NÃO-METÁLICOS
Fabricam-se tubos de uma grande variedade de. materiais não-metálicos, dos quais os mais
importantes são os seguintes:
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Para serviços severos, os tubos costumam ter reforço de uma ou várias lonas, vulcanizadas na
borracha, e freqüentemente têm também armação de arame de aço enrolado em espiral.
Existem numerosas borrachas, naturais e sintéticas, que recebem o nome genérico de
"elastômeros". Embora esses materiais tenham propriedades diferentes e freqüentemente
específicas, têm todos, como característica principal, a extraordinária elasticidade, fazendo
com que atinjam a ruptura com uma deformação elástica muito grande (300 a 700%), sem
que hajam deformações permanentes, Os limites de temperatura de serviço vão de 500 até
600 a l000ºC. Algumas borrachas são bons combustíveis, outras queimam-se lentamente.
Da mesma forma que os plásticos, a maioria das borrachas sofre uma deterioração em
conseqüência de longa exposição à luz solar, tornando-se quebradiças. A adição de negro-de-
fumo melhora a resistência à luz e aumenta também a resistência ao desgaste superficial.
A borracha natural resiste bem às águas (inclusive ácidas e alcalinas), aos ácidos diluídos, aos
sais e a numerosos outros meios corrosivos. É atacada pelos produtos do petróleo e por vários
solventes e compostos orgânicos. Dentre as borrachas sintéticas são mais importantes o
neoprene e o SBR (estireno-butadieno). O neoprene resiste aos produtos de petróleo. O SBR
é uma borracha sintética econômica, de uso geral, com propriedades semelhantes à borracha
natural.
Os materiais plásticos sintéticos são atualmente o grupo mais importante dos materiais não-
metálicos utilizados em tubulações industriais. O emprego desses materiais tem crescido
muito nos últimos anos, principalmente como substituto para os aços inoxidáveis e metais
não-ferrosos. O aumento constante dos preços desses metais e o aperfeiçoamento contínuo
dos plásticos tendem a tornar maior ainda a expansão do emprego desses últimos. De um
modo geral os plásticos apresentam as seguintes vantagens:
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vagarosamente a combustão.
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1 - Polietileno É o mais leve e o mais barato dos materiais termoplásticos, tendo excelente
resistência aos ácidos minerais; aos álcalis e ao sais. E um material combustível, com fraca
resistência mecânica 20 a 35 MPa (~ 2,0 a 3,5 kg/mm2), e cujos limites de temperatura vão de
-30º a 800C, dependendo da especificação. O polietileno é usado para tubos de baixo preço,
para pressões moderadas. Distinguem-se três graus de material, denominados de baixa, média
e alta densidade, sendo os últimos de melhor qualidade e maior resistência.
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5 Epoxi - um material termoestável de muito uso para tubos de grande diâmetro (até 900
mm), com extremidades lisas ou com flanges integrais. Os tubos têm a parede de construção
laminada, em camadas sucessivas da resina plástica e de fibras de vidro enroladas, para
melhorar à resistência mecânica (tubos denominados "FRP" - Fiberglass reinforced plastie).
O epoxi é um material plástico de muito boa resistência à corrosão, queima-se lentamente, e
pode ser empregado em temperaturas até 1500C.
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(tubos "FRP"). Essas resinas são também empregadas para reforçar externamente tubos de
PVC, como já foi dito.
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também os extremos; em muitos casos, pode ainda ser necessário conhecer a probabilidade e
duração de ocorrência desses extremos. Note-se também que as propriedades mecânicas e de
resistência à corrosão dos materiais, bem como as propriedades dos fluidos, sofrem grandes
variações em função da temperatura.
3. Nível de tensões no material - O material deve resistir aos esforços solicitantes, e por
isso a sua resistência mecânica deve ser compatível com o nível de tensões que se tenha, isto
é, com a ordem de grandeza dos esforços presentes. Para que as espessuras sejam razoáveis,
dentro dos limites de fabricação normal, é necessário que sejam empregados materiais de
grande resistência quando os esforços forem grandes, e vice-versa Deve ser observado que
em qualquer tubulação existem freqüentemente numerosos esforços além da pressão interna
(que às vezes não é o esforço predominante).
4. Natureza dos esforços mecânicos - Independente do nível de tensões, a natureza dos
esforços existentes (tração, compressão, flexão, esforços estáticos ou dinâmicos, choques,
vibrações etc.), também condiciona a escolha do material. Os materiais frágeis, por exemplo,
não devem ser utilizados quando ocorrerem esforços dinâmicos, choques ou altas
concentrações de tensões.
5. Disponibilidade dos materiais - Quase todos os materiais para tubos (com exceção do
aço-carbono) têm limitações de disponibilidade, isto é, não se encontram no comércio sob
todas as formas (sem costura, com costura etc.), e em todos os diâmetros, bem como
apresentam maior ou menor facilidade de obtenção, incluindo-se nesse aspecto a existência
ou não de estoques, a necessidade ou não de importação, as quantidades mínimas exigidas
para a compra, os prazos de entrega etc, Todos esses pontos devem ser levados em
consideração na seleção dos materiais.
6. Sistema de ligações O material deverá ser adequado ao sistema de ligações que se deseja
empregar. O sistema de ligações, por sua vez, dependerá da necessidade ou não de
desmontagem, diâmetro do tubo, custo, grau de segurança, condições de serviço, recursos de
que se dispõe para a montagem etc.
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11. Velocidade do fluido - Para alguns materiais a velocidade do fluído pode influir
grandemente nas resistências à corrosão e à erosão do material.
12. Perdas de carga - Quando, por exigência de serviço, é imposto um determinado limite
para as perdas de carga, o material deverá ser de baixo coeficiente de atrito para atender a
essa exigência. Deve ser considerada a possibilidade do aumento das perdas de carga com o
envelhecimento do tubo.
13. Tempo de vida previsto - O tempo de duração mínima do material têm de ser compatível
com o tempo de vida útil previsto para a tubulação. Por sua vez, o tempo de vida útil depende
da natureza e importância da tubulação, do tempo de amortização do investimento, e do
tempo provável de obsolescência da tubulação.
Para a solução do problema da seleção dos materiais, a experiência do projetista (ou da
organização de projetos) é indispensável e insubstituível. Só a experiência, resultado do
acúmulo de soluções adotadas em casos anteriores, é capaz de julgar com objetividade e
segurança o grau de influência de cada um dos fatores acima. Para a maioria dos tipos de
serviços mais usuais já existem materiais. consagrados pela tradição, pela prática dos
projetistas, ou pelas normas e códigos. Seguir simplesmente a tradição é a solução mais
rápida e segura, embora nem sempre resulte no material melhor e mais econômico.
O projetista deve ter sempre o espírito aberto para aceitação de novas práticas, porque a
tecnologia evolui rápido, e continuamente estão sendo lançados novos materiais, ou
aperfeiçoados os existentes.
Deve ser observado que quando se considera a experiência prévia de um determinado
material, os dados de experiência sejam relativos a um serviço exatamente igual ao que se
tenha, e não apenas semelhante, porque numerosas circunstâncias variáveis (temperatura,
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