Friedrich Karl Von Savigny e A Escola Histórica Do Direito
Friedrich Karl Von Savigny e A Escola Histórica Do Direito
Friedrich Karl Von Savigny e A Escola Histórica Do Direito
O Direito aqui é visto não como mero produto racional, mas antes um
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Mestrando em Direito pela Puc-Rio
A escola histórica do Direito é, portanto, eminentemente anti-
1 [1]
BOBBIO, Norberto. O Positivismo Jurídico: Lições de Filosofia do Direito. Tradução de Márcio
Pugliesi, Edson Bini, Carlos E. Rodrigues. São Paulo: Ícone, 1999, p.45.
A Alemanha foi um dos países europeus que mais tardiamente
era uma postura bastante inovadora para uma sociedade que ainda
modo que a melhor solução para sanar tais defeitos estaria na própria
ciência do Direito:
“Raccolgo ora, in breve, i punti, sui quali la mia opinione
s’accorda con quella de’caldeggiatori di un codice, e i punti su
cui discordamo. Nello scopo andiamo di concerto: noi
vogliamo il fondamento di un diritto non dubbio, sicuro dalle
usurpazioni dell’arbitrio, e dagli assalti dell’ingiustizia, questo
diritto egualmente comune a tutta la nazione, e la
concentrazione degli sforzi scientifici di lei. Per questo scopo
essi desiderano un codice, il quale però a una metà soltano
della Germania arrecherebbe la bramata unità; chè l’altra
metà resterebbe vieppiù separata. Per me, io veggo il verace
mezzo in un’ organizzata progressiva scienza di diritto, la
quale può esser comune all’ intera nazione”.2[2]
sobre esta na medida em que não petrifica o Direito através da uma rigidez
de maior atenção.3[3]
uma vez que o dever do juiz se resume a executar a lei, e não aperfeiçoá-la
de modo criador, tarefa esta que cabe tão somente ao legislador. Todavia,
racionalismo dedutivo.
3[3]
Esta distinção é feita não apenas por Karl Larenz (Metodologia da Ciência do Direito. Tradução de
José Lamego. 3a ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1997, p.9 e segs.), como também por Tércio Sampaio
Ferraz Júnior (Introdução ao Estudo do Direito: Técnica, Decisão, Dominação. 3a tiragem. São Paulo:
Atlas, 1991, p.241).
Conseqüentemente, ao interpretar uma lei, o juiz deve se
daquele que elaborou a norma, para que assim esta surja de novo em seu
pensado. Para tal, o juiz deve recorrer aos elementos gramatical, lógico,
um mesmo método:
5[5]
Idem, p.83-84.
fase.