Guia Apoio 2 PDF
Guia Apoio 2 PDF
Guia Apoio 2 PDF
Guia de apoio
Operacionalização de processos de
RVCC profissional
Abril de 2016
Juventude: O nosso compromisso!
ÍNDICE GERAL
PÁGINAS
ENQUADRAMENTO 3
INTRODUÇÃO 4
CONCLUSÃO 43
GLOSSÁRIO 44
PERGUNTAS FREQUENTES 48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 57
BIBLIOGRAFIA DE CONSULTA 57
ANEXOS 59
1
Juventude: O nosso compromisso!
2
Juventude: O nosso compromisso!
ENQUADRAMENTO
Com a passagem da categoria de “país menos avançado” para a de “país de renda média”,
Cabo Verde passou a fazer parte da Organização Mundial do Comércio e a enfrentar novos
desafios, sobretudo, com vista à consolidação do desenvolvimento equitativo, sustentável e
integrado do país. A promoção da economia de Cabo-Verde tem sido pautada pela aposta no
turismo, no reforço do contributo da agricultura para o crescimento, na mobilização de
recursos internos, na ampliação da base produtiva e na promoção dos investimentos.
3
Juventude: O nosso compromisso!
INTRODUÇÃO
4
Juventude: O nosso compromisso!
Importa ainda referir que, no âmbito das atividades e profissões regulamentadas, como é o
caso da área da hotelaria, restauração e turismo, a obtenção da Carteira Profissional pela via
da experiência profissional é feita através do Sistema de Reconhecimento, Validação e
Certificação de Competências (RVCC), estabelecido pelo Decreto-Lei nº 54/2014, de 22 de
Setembro, que se desenvolve com base nos referenciais de competências profissionais
integrados no Catálogo Nacional de Qualificações profissionais (CNQ) (artigo 9º do Decreto-
Lei nº 20/2010, de 14 de Junho, regulado pelo Decreto-Lei nº 66/2010, de 27 de Dezembro).
Enquadramento.
Introdução.
5
Juventude: O nosso compromisso!
Conclusão.
Glossário.
Perguntas frequentes.
Referências bibliográficas.
Anexos.
6
Juventude: O nosso compromisso!
Figura 1. Correspondência entre o perfil profissional, o programa formativo e o referencial de competências profissionais.
7
Juventude: O nosso compromisso!
Para além da sua função certificadora, os processos de RVCC profissional devem basear-se
em metodologias e instrumentos que permitam o posicionamento dos candidatos em
percursos formativos ajustados às suas necessidades e expectativas de qualificação.
8
Juventude: O nosso compromisso!
Elementos de Competência
9
Juventude: O nosso compromisso!
Atribuir um grau de
Identificar os Descrever as importância às
Identificar as UC Elementos de atividades atividades
Competência profissionais profissionais
(ponderação)
Validação das
Descrever os critérios Validação todos os
atividades Descrever os
de desempenho e elementos
profissionais conhecimentos e
indicadores de constituintes do
nucleares atitudes
avaliação) referencial
(ponderação)
Por sua vez, a conceção dos instrumentos de avaliação aplicáveis ao processo de RVCC
profissional parte do referencial de competências profissionais, considerando que existe
informação padrão e transversal entre este e os vários instrumentos, por exemplo as
Unidades de Competência e os Módulos Formativos correspondentes, os elementos de
competência e as atividades profissionais.
10
Juventude: O nosso compromisso!
Conceção da Grelha
de Avaliação de
Observação de
Conceção da Grelha Conceção do Guião de Conceção das Fichas
Desempenho em
de Autoavaliação Entrevista Técnica de Exercício Prático
Posto de Trabalho e
Grelha de Avaliação
da Prática Simulada
Verificação da
adequação dos Ajustes ao referencial
Validação dos
instrumentos ao de competências
instrumentos de
referencial de profissionais, em caso
avaliação
competências de necessidade
profissionais
O ponto 2 do presente documento, que se segue, irá explicitar e caraterizar de modo mais
detalhado cada um destes instrumentos contextualizando os mesmos nas respetivas etapas
e intervenientes.
Este consiste num processo formal que permite aos indivíduos obter o reconhecimento, a
validação e a certificação das competências de que dispõe, independentemente da via de
aquisição das mesmas. Assenta na implementação de uma metodologia de balanço de
competências. Trata-se de uma metodologia de participação ativa, que envolve todos os
seus destinatários na construção e/ou monitorização das competências adquiridas ao longo
da vida nos mais variados contextos, com base na autoavaliação, análise introspetiva e
reflexiva das práticas (Estevão, 2005). O balanço de competências traduz-se numa
intervenção indutora da exploração e avaliação das competências, capacidades e interesses
do adulto fundamentalmente motivadas pela procura e construção de (novos) projetos para
a sua vida pessoal e profissional (Leitão (coord.), 2002).
11
Juventude: O nosso compromisso!
Para além de esta metodologia constituir um meio de demonstrar de forma mais objetiva as
aquisições, em termos de competências, deverá também ter funções de diagnóstico e de
avaliação das competências mais diretamente relacionadas – mobilizadas ou desenvolvidas -
com os objetivos e atividades de um determinado projeto, designadamente na construção
de um Portefólio Profissional no decurso do processo de RVCC profissional. Deverá, assim,
envolver intensamente o candidato que assume diretamente a responsabilidade de
construção do seu Portefólio Profissional.
12
Juventude: O nosso compromisso!
Para além dos requisitos de idade e experiência profissional, é ainda de salientar o requisito
do nível habilitacional à entrada do processo. Se o acesso a alguns níveis de certificação do
QNQ, como é o caso dos níveis 3, 4 e 5 do QNQ, pressupõe uma determinada associação
entre o nível de escolaridade e a qualificação profissional, o Sistema de RVCC deverá
igualmente partir dessa interdependência entre o nível de escolaridade e a qualificação
profissional pretendida.
O processo de RVCC profissional inicia-se com uma fase de diagnóstico (conforme ilustrado
no Quadro 1), que permite perceber se os candidatos indiciam grande parte das
13
Juventude: O nosso compromisso!
Nos casos em que esta condição não se verifica, o mais adequado consistirá no
encaminhamento de candidatos para percursos formativos, pois os mesmos não evidenciam
as competências necessárias e não detêm o perfil ajustado para ingressar num processo de
RVCC profissional (figura 6).
Habilitações
Necessidades
Motivações, interesses
Ações/ Cursos de
e expetativas, Idade
formação frequentados
ÍNDICIOS
EVIDÊNCIAS
O técnico responsável por esta etapa é designado por Técnico de Informação e Orientação
que deverá ser detentor de habilitações académicas de nível superior nas áreas das ciências
sociais, de preferência psicologia ou sociologia e possuir formação em orientação
14
Juventude: O nosso compromisso!
Esta etapa consiste em recolher e analisar informação sobre o candidato, bem como prestar-
lhe informação sobre os perfis profissionais, os referenciais de qualificação e de certificação
profissional, bem como sobre o CNQP, as diferentes modalidades do SNQ e, deste modo,
encaminhá-lo para o percurso de qualificação mais adequado e ajustado ao seu perfil,
motivações, expetativas, interesses e necessidades. Deve ainda esclarecer o candidato sobre
a organização, as etapas, a finalidade e os destinatários do processo de reconhecimento,
validação e certificação de competências profissionais, aconselhando-o do percurso de
qualificação a seguir e guardar sigilo de todas as informações referentes ao candidato.
15
Juventude: O nosso compromisso!
16
Juventude: O nosso compromisso!
17
Juventude: O nosso compromisso!
GRELHA DE AUTOAVALIAÇÃO
Nível: 4
Ocupações e postos de trabalho 422205 | Rececionista de Hotel
relacionados: 422290 | Outros rececionistas e trabalhadores similares
A grelha de autoavaliação é um instrumento sem fim avaliativo e com caráter de autodiagnóstico. Este instrumento deverá permitir o posicionamento do
candidato face a um conjunto de UC e atividades profissionais que integram o referencial certificação de competências profissionais.
Tratando-se, assim, de um instrumento de autopreenchimento e de autodiagnóstico do candidato, este deverá indicar se sabe ou não desempenhar as
Observações:
atividades profissionais em questão.
O assessor poderá apoiar o candidato no preenchimento da grelha de autoavaliação sempre que seja necessário descodificar a linguagem técnica
inscrita nas atividades profissionais, “traduzindo-as” em termos reconhecíveis pelo candidato.
Sim Não
Elementos de Competência Atividades Profissionais Critérios de desempenho
(x) (x)
► Escolher os processos adequados para conseguir a maior eficácia na prestação de serviços, com base
nos meios disponíveis e em função da modalidade do estabelecimento.
1.1. Prepara o serviço de
receção ► Organizar o espaço físico de forma eficaz, tendo em conta: a adaptação dos meios disponíveis; o fluxo
de trabalho mais correto e rápido possível; a otimização das tarefas e circuitos, adaptando-se aos princípios
de ergonomia, segurança e saúde no trabalho.
► Aplicar os procedimentos específicos estabelecidos para uma prestação adequada do serviço, tendo em
1. Organizar a prestação de conta as características do estabelecimento: capacidade; categoria; localização; oferta; política da
serviço de receção, determinando empresa; tipologia de clientes; entre outros.
os processos adequados e
rentáveis ► Estabelecer e aplicar os procedimentos de controlo que permitam determinar a capacidade e a eficácia
1.2. Efetua os dos processos do departamento.
procedimentos de gestão
► Aplicar e preencher os formulários e documentos necessários para a gestão da informação na receção,
da informação na receção
cumprindo os prazos e procedimentos estipulados.
► Efetuar o tratamento de reclamações dos clientes ao nível do atendimento, com amabilidade, eficácia e
máxima descrição, registando-as por escrito e tomando as medidas necessárias para a sua resolução,
tendo em conta as normas do estabelecimento.
3. Utilizar técnicas e meios
► Selecionar o meio técnico de comunicação mais adequado à situação.
externos e internos de
comunicação adequados às ► Coordenar as ações comunicativas, de modo a que estas cheguem aos destinatários adequados e por
3.1. Efetua o atendimento
necessidades de cada tipo de forma a obter a satisfação do cliente atuando com a maior celeridade possível.
recorrendo a vários
cliente, atendendo-o com a
meios, designadamente:
finalidade de satisfazer as suas
expectativas e assegurando a
telefónico e internet ► Aplicar a política da empresa e a legislação vigente no atendimento direto ao cliente face a pedidos,
transferência de informação sugestões e reclamações.
interdepartamental
18
Juventude: O nosso compromisso!
Sim Não
Elementos de Competência Atividades Profissionais Critérios de desempenho
(x) (x)
► Obter o controlo económico e administrativo dos serviços prestados, estabelecendo uma boa, rápida,
exata e eficaz coordenação com os departamentos implicados, aplicando as medidas necessárias para a
4. Supervisionar os processos de correção de possíveis desvios.
faturação, processando a
► Comprovar os serviços prestados e a sua respetiva cobrança, por forma a assegurar que correspondem
documentação necessária, e gerir
ao faturado com o cliente ou com o canal de distribuição.
a informação decorrente da 4.1. Efetua a faturação
prestação de serviço de dos serviços de
alojamento e demais serviços do alojamento ► Verificar detalhadamente os depósitos, pré-pagamentos, listas de devedores, entre outros, em
hotel, permitindo um adequado coordenação com o departamento de administração, facilitando o estabelecimento de medidas corretivas e
controlo económico e a aplicação de um controlo contabilístico.
administrativo do mesmo
► Criar e atualizar as bases de dados de empresas e clientes, de modo a facilitar a comunicação entre os
mesmos.
A razão pela qual não se atribui um cariz avaliativo a este instrumento deve-se não só às
subjetividades de interpretação e preenchimento do mesmo, como também ao facto deste
não permitir, por si só, a validação de uma Unidade de Competência.
A aplicação deste instrumento visa antecipar, ainda que a partir das perceções dos
candidatos, as áreas de força e fraqueza face a um determinado referencial, sendo
necessário no decurso do processo confirmar a fiabilidade dessa autoanálise.
Assim, quando um candidato considera que sabe desempenhar uma determinada atividade
profissional assume que satisfaz os critérios de desempenho associados.
19
Juventude: O nosso compromisso!
20
Juventude: O nosso compromisso!
Nível: 4
Ocupações e postos
422205 | Rececionista de Hotel
de trabalho
422290 | Outros rececionistas e trabalhadores similares
relacionados:
A grelha de identificação de competências é um instrumento com caráter avaliativo, na medida em que permite, por si só, a validação de UC mediante a existência de comprovativos credíveis e válidos. Assim, caso o candidato valide uma UC por via
deste instrumento obterá pontuação máxima (3), pelo que o mesmo não deverá ser aplicado para a não validação de UC.
No caso de não ser possível validar UC por via deste instrumento, este poderá ser mobilizado sem caráter avaliativo, com vista ao levantamento de indícios (evidências indiretas) do candidato em termos de identificação de competências, facilitando
Observações:
por exemplo a preparação da entrevista técnica.
21
Juventude: O nosso compromisso!
Elementos de Evidencia
Atividades Profissionais Conhecimentos Atitudes Ponderação Critérios de desempenho Indicadores de avaliação Notas/ Observações
Competência (pontuação 3)
Demonstrar capacidade de
Execução e controlo de
criar, aplicar e gerir
reservas em
instrumentos para que a
1. Organizar a prestação de estabelecimentos de
equipa dependente realize o ► Introduzir e registar corretamente os ► Nível de cumprimento da introdução e
serviço de receção, 1.2. Efetua os procedimentos alojamento turístico
seu trabalho de forma dados a nível informático, salvaguardando registo de dados a nível informático,
determinando os processos de gestão da informação na (UF_0022); O 2
eficiente, facilitando a a segurança, confidencialidade e salvaguardando a segurança,
adequados e rentáveis receção (continuação) departamento de receção
coesão, a motivação, a integridade do cliente. confidencialidade e integridade do cliente.
(continuação) (UF_0024); Prestação de
formação, o controlo interno
serviços de receção
e a avaliação de resultados.
(UF_0024) (continuação)
(continuação)
► Verificar o estado das reservas de ► Nível de cumprimento da verificação do
serviços e sua disponibilidade, estado das reservas de serviços e sua
coordenando e informando os disponibilidade, coordenando e informando
departamentos implicados os departamentos implicados
► Nível de cumprimento do preenchimento
► Preencher a documentação
da documentação necessária, de modo a
necessária, de modo a conseguir uma
conseguir uma adequada prestação do
adequada prestação do serviço
serviço
► Efetuar a distribuição de quartos de ► Nível de cumprimento da distribuição de
Agir em conformidade com forma a obter a satisfação da procura e a quartos, obtendo a satisfação da procura e a
os protocolos estabelecidos, otimização das reservas. otimização das reservas.
demonstrando respeito pelo ► Nível de cumprimento de uma atuação
► Atuar com rapidez e cortesia dando as
tipo de cliente, o tipo de com rapidez e cortesia, dando as boas-
boas-vindas e efetuando a comprovação
estabelecimento e as vindas e efetuando a comprovação da
da reserva, de acordo com as normas da
normas internas; Demonstrar reserva, de acordo com as normas da
empresa.
sentido de responsabilidade empresa
e confidencialidade no trato ► Nível de cumprimento dos procedimentos
► Aplicar os procedimentos de registo e
O departamento de constante com o cliente; de registo e abertura de conta, cumprindo
abertura de conta seguindo os protocolos
receção (UF_0024); Demonstrar capacidade de com os protocolos estabelecidos pela
estabelecidos pela empresa
Execução e controlo de organização, de empresa
2. Realizar as atividades
reservas em comunicação, empatia e ► Nível de cumprimento da prestação e
próprias do balcão, desde a ► Prestar e facultar informação aos
estabelecimentos de cortesia para com o cliente; faturação de informação aos clientes sobre
chegada à saída do cliente, clientes sobre os serviços internos, assim
2.1. Efetua a receção e o alojamento turístico Demonstrar capacidade de os serviços internos, assim como da entrega
processando e gerindo a 3 como entregar as credenciais no formato
acolhimento de clientes (UF_0022); Prestação de trabalho em equipa; de credenciais no formato e tempo
documentação necessária, e tempo estabelecidos
serviços de receção Demonstrar simpatia e estabelecidos
segundo as normas da
(UF_024); A comunicação educação no trato com os ►Proporcionar informação ► Nível de adequação da informação
empresa ou estabelecimento
e o atendimento ao cliente clientes; Demonstrar correspondente à procurada pelo cliente. proporcionado ao cliente
em alojamentos capacidade de antecipar as
(UF_0023). necessidades dos clientes e ► Transportar a bagagem de forma ► Nível de cumprimento do transporte de
de solucionar os seus profissional e eficaz bagagem de forma profissional e eficaz
problemas; Manter sempre a ► Preencher e arquivar documentação, ► Nível de cumprimento do preenchimento
postura correta e uma durante a estadia, segundo as regras do e arquivo de documentação, tendo em conta
expressão amigável nas estabelecimento as regras do estabelecimento
áreas públicas; Ter em ► Nível de cumprimento do
atenção a limpeza, o ► Desenvolver estatísticas, durante a
desenvolvimento de estatísticas de acordo
ordenamento e o nível de estadia, de acordo com os procedimentos
com os procedimentos e modelos
ruído da sua secção. e modelos estabelecidos
estabelecidos
► Realizar os débitos do cliente em cada ► Nível de cumprimento da realização dos
setor do hotel, durante a estadia, de débitos do cliente em cada setor do hotel,
acordo com os procedimentos durante a estadia, cumprindo com os
estabelecidos procedimentos estabelecidos
► Nível de cumprimento da identificação da
► Identificar a presença de indivíduos
presença de indivíduos suspeitos, de modo a
suspeitos, de modo a evitar, na medida do
evitar, na medida do possível, roubos e
possível, roubos e furtos, informando
furtos, informando sobre circunstâncias
sobre circunstâncias estranhas
estranhas
Figura 8. Modelo de grelha de identificação de competências (excerto associado à qualificação de Receção em Alojamentos).
22
Juventude: O nosso compromisso!
Este instrumento tem um carácter avaliativo, na medida em que permite, por si só, a validação
de uma Unidade de Competência (UC) mediante a existência de comprovativos credíveis e
válidos. Assim, caso o candidato valide uma UC por via deste instrumento obterá pontuação
máxima, isto é, numa escala de 1 a 3 obterá uma pontuação de 3.
Poderá, contudo, dar-se o caso de não se validar algumas ou nenhuma UC através deste
instrumento, em virtude do candidato não deter comprovativos ou declarações das entidades e
respetivos serviços que comprovem a sua experiência profissional.
Não obstante, este instrumento poderá ser mobilizado em várias fases, sem caráter avaliativo,
numa fase inicial para o levantamento de indícios e, por conseguinte, para a preparação da
entrevista técnica, ou até mesmo após a entrevista técnica, sempre que o avaliador proponha
ao candidato a reunião e contextualização de mais informação e respetivos comprovativos.
23
Juventude: O nosso compromisso!
24
Juventude: O nosso compromisso!
O guião de entrevista técnica constitui um instrumento com elevado valor avaliativo. Este encontra-se estruturado por um conjunto de questões técnicas,
abertas e exploratórias. Desta forma deverá permitir, ainda que de forma indireta, apreender o domínio que este tem dos conhecimentos e das atitudes
associadas a cada uma das atividades profissionais objeto de avaliação.
A ausência de conhecimentos e atitudes pode ser suficiente para inviabilizar a validação de atividades profissionais. Pode dar-se o caso de um candidato
dominar tecnicamente o gesto que conduz à execução de uma tarefa, mas porque o faz de forma rotinizada/mecanizada, pouco consciente, e sem mobilizar
os conhecimentos e as atitudes necessários, seja suficiente para o validador não validar uma determinada atividade profissional.
Observações:
Em sede de entrevista o avaliador poderá mobilizar pequenos exemplos ou demonstrações práticas que facilitem a evidenciação d e competências.
A entrevista deve ser desenvolvida de forma bastante flexível, com diferentes graus de exploração e aprofundamento em função de cada candidato,
respetivos perfis e qualificação profissional.
Escala de pontuação:1. Não executa a atividade profissional; 2. Executa satisfatoriamente a atividade profissional; 3. Executa muito bem a atividade
profissional.
25
Juventude: O nosso compromisso!
Figura 9. Modelo de guião de entrevista técnica (excerto associado à qualificação de Receção em Alojamentos).
A entrevista técnica deverá permitir, ainda que de forma indireta, para apreender o domínio
que o candidato tem dos conhecimentos e as atitudes associadas a cada uma das atividades
profissionais objeto de avaliação.
Além das respostas orais que o candidato pode dar, é ainda possível, no âmbito deste
instrumento, a realização de operações práticas. Por exemplo, no âmbito do desempenho da
atividade profissional “Prepara bebidas simples e compostas”, o candidato pode
eventualmente, recorrendo aos equipamentos, máquinas, utensílios e ferramentas específicas
para elaborar uma bebida simples e à medida que vai efetuando os passos, vai dando resposta
às questões colocadas, demonstrando na prática como procede. Além do “saber”, “saber-fazer”
devem ser avaliadas as atitudes (por exemplo as normas de higiene e segurança) e os
conhecimentos (técnicas básicas de preparação de bebidas simples).
26
Juventude: O nosso compromisso!
A entrevista deve ser desenvolvida de forma bastante flexível, com diferentes graus de
exploração e aprofundamento em função de cada candidato, respetivos perfis e qualificações
profissionais pretendidas.
Sempre que por via da entrevista técnica não seja possível avaliar todas as atividades
profissionais e UC deverá passar-se à aplicação dos próximos instrumentos, designadamente:
grelha de avaliação da observação de desempenho em posto de trabalho e/ou grelha de
avaliação da prática simulada e respetivos exercícios práticos (em Anexo 7 e Anexo 8).
Entre estas duas formas opcionais de proceder à avaliação das atividades profissionais e UC,
baseada na demonstração prática, dever-se-á privilegiar a observação direta no posto de
trabalho, deixando-se os exercícios a desenvolver em contexto de prática simulada como
recurso a mobilizar apenas nos casos em que não seja possível realizar-se a observação direta
no posto de trabalho, designadamente:
27
Juventude: O nosso compromisso!
Denominação:
Família Profissional:
Nível:
Ocupações e postos
de trabalho
relacionados:
A grelha de avaliação da observação direta do desempenho em posto de trabalho e da prática simulada, apesar de se encontrarem integrados numa única
matriz, constituem dois instrumentos de avaliação de aplicação autónoma. Estes apenas são mobilizados quando a entrevista técnica não for conclusiva
relativamente à possibilidade de validação/não validação de competências.
No âmbito destas duas formas de proceder à avaliação de competências baseada na demonstração prática, dever-se-á privilegiar a observação direta no
posto de trabalho, deixando-se os exercícios a desenvolver em contexto de prática simulada como recurso a mobilizar apenas nos casos em que não seja
Observações:
possível realizar-se a observação direta no posto de trabalho. Os exercícios a desenvolver um contexto de prática simulada, tornam-se mais dispendiosos face
à necessidade de mobilização de recursos, materiais e outras condições necessárias para o desenvolvimento do mesmo.
Escala de pontuação:1. Não executa a atividade profissional; 2. Executa satisfatoriamente a atividade profissional; 3. Executa muito bem a atividade
profissional.
Elementos de Notas/
Atividades Profissionais Ponderação Critérios de desempenho Indicadores de avaliação Pontuação
Competência Observações
Figura 10. Grelha de avaliação da observação de desempenho em posto de trabalho e de prática simulada.
28
Juventude: O nosso compromisso!
A ficha de caraterização de exercício constitui um instrumento de apoio à aplicação da grelha de avaliação da prática simulada e da observação do
desempenho em posto de trabalho, pelo que não detém um caráter avaliativo.
Observações:
Trata-se de um enunciado genérico de exercício, a partir do qual podem ser elaborados outros exercícios com exemplos concretos, em função dos
candidatos, elaborados pela equipa técnica, designadamente pelo assessor e pelo validador.
29
Juventude: O nosso compromisso!
Figura 11. Exemplo de exercício prático (excerto associado à qualificação de Receção em Alojamentos).
30
Juventude: O nosso compromisso!
Assim, a avaliação através do recurso de exercícios práticos deverá ser igualmente conclusiva,
esgotando a necessidade de se recorrer a outros instrumentos para confirmar a avaliação
dessas mesmas atividades profissionais e UC.
31
Juventude: O nosso compromisso!
É de ressalvar que esta constitui a via de avaliação mais morosa e dispendiosa, obrigando à
criação de condições específicas, simuladas, fortemente exigentes do ponto de vista dos
recursos físicos, materiais e técnicos (trabalho de preparação do exercício) a afetar à entidade
formadora/certificadora.
Os resultados de avaliação são registados numa grelha concebida para o efeito. O desempenho
satisfatório de cada uma das tarefas deverá basear-se na observação dos respetivos critérios de
desempenho e indicadores de avaliação.
Esta etapa culmina com a avaliação do candidato que implica a validação ou não das
competências profissionais com base em toda a informação refletida no portefólio profissional
do candidato, incluindo os instrumentos mobilizados no decurso do processo e todo o registo
efetuado pelos diferentes intervenientes da equipa técnica nos mesmos.
32
Juventude: O nosso compromisso!
33
Juventude: O nosso compromisso!
PORTEFÓLIO PORTEFÓLIO
PROFISSIONAL PROFISSIONAL
DEMONSTRAÇÃO
PRÁTICA
ENCAMINHAMENTO
34
Juventude: O nosso compromisso!
O júri é responsável por atribuir a certificação profissional total ou parcial consoante conclua
que o candidato adquiriu, respetivamente, todas ou algumas UC necessárias integradas no
referencial de competências profissionais associado a determinada qualificação profissional.
INFORMAÇÃO E ORIENTAÇÃO
AUTOFORMAÇÃO
MÓDULOS
FORMATIVOS
UNIDADES FORMAÇÃO EM
FORMATIVAS POSTO DE
TRABALHO
CERTIFICADO DE QUALIFICAÇÃO
PROFISSIONAL
REGISTO NA CADERNETA
INDIVIDUAL DE
COMPETÊNCIAS
36
Juventude: O nosso compromisso!
Esta etapa culmina com uma ata de sessão de júri (Anexo 11) onde constam os resultados da
avaliação, nomeadamente as UC validadas e não validadas, bem como proposta de
encaminhamento caso se verifique essa necessidade.
37
Juventude: O nosso compromisso!
ETAPA DE INFORMAÇÃO E
CORRESPONDENTES
TÉCNICO DE INFORMAÇÃO E
ORIENTAÇÃO E CANDIDATO
ENCAMINHAMENTO
ASSESSOR E CANDIDATO
AVALIADOR E CANDIDATO
Figura 14. Etapas, intervenientes e instrumentos mobilizados no desenvolvimento de processos de RVCC profissional.
38
Juventude: O nosso compromisso!
Para obter uma qualificação profissional do Catálogo o candidato terá de ver validadas todas as
UC que configuram o referencial de RVCC profissional, considerando a pontuação/classificação
atribuída pela equipa técnica nas diferentes atividades profissionais, designadamente:
O conjunto dos critérios de desempenho que integram cada uma das atividades profissionais
expressam o nível aceitável e satisfatório de realização profissional, atendendo aos objetivos
das organizações produtivas, fornecendo assim orientações para a avaliação da competência
profissional. O indicador de avaliação associado a cada critério de desempenho tem por base
uma escala graduada, pelo que o candidato é considerado competente quando tem, pelo
menos, a pontuação 2 (desempenho aceitável/regular/satisfatório).
As competências do candidato são avaliadas por UC, ficando a validação destas dependente da
verificação, em simultâneo, das duas condições seguintes:
39
Juventude: O nosso compromisso!
A pontuação atribuída ao candidato em cada uma das atividades profissionais tem de ser igual
ou superior a 2.
As atividades profissionais não nucleares, embora sendo importantes para a obtenção dos
resultados finais/qualificação pretendida, não têm um carácter eliminatório. Isto significa que,
ao contrário do que se passa com as atividades profissionais nucleares, caso o candidato não
saiba desempenhar uma atividade profissional não nuclear, isso não conduz, de forma imediata
e automática, à não validação da correspondente UC.
40
Juventude: O nosso compromisso!
O RVCC profissional assenta num processo de avaliação, do qual resulta a validação e/ou não validação de UC, sendo que todas as UC
que configuram o referencial deverão ser objeto de avaliação, não existindo atividades profissionais por avaliar.
As competências do candidato são avaliadas por UC (unidade mínima certificável), ficando a validação destas dependente da
verificação, em simultâneo, das duas condições seguintes:
Condições de certificação: • A pontuação atribuída ao candidato em cada uma das atividades profissionais tem de ser igual ou superior a 2.
• A média ponderada das pontuações atribuídas ao somatório das atividades profissionais (nucleares e não nucleares) tem de ser igual
ou superior a 2.
A obtenção da qualificação profissional e, por conseguinte, da certificação total está dependente da validação de todas as UC que
configuram o referencial de RVCC profissional.
Instrumento de Média
Elementos de Competência Atividades Profissionais Ponderação Pontuação Estado
Avaliação Mobilizado Ponderada
Figura 15. Exemplo de grelha de registo das avaliações (excerto associado à qualificação de Receção em Alojamentos).
Relativamente ao exemplo que segue (figura 16) estão cumpridas as duas condições para a
validação da UC, ou seja:
41
Juventude: O nosso compromisso!
O RVCC profissional assenta num processo de avaliação, do qual resulta a validação e/ou não validação de UC, sendo que todas as UC que
configuram o referencial deverão ser objeto de avaliação, não existindo atividades profissionais por avaliar.
As competências do candidato são avaliadas por UC (unidade mínima certificável), ficando a validação destas dependente da verificação, em
simultâneo, das duas condições seguintes:
Condições de certificação:
• A pontuação atribuída ao candidato em cada uma das atividades profissionais tem de ser igual ou superior a 2.
• A média ponderada das pontuações atribuídas ao somatório das atividades profissionais (nucleares e não nucleares) tem de ser igual ou superior a 2.
A obtenção da qualificação profissional e, por conseguinte, da certificação total está dependente da validação de todas as UC que configuram o
referencial de RVCC profissional.
Instrumento de
Elementos de Competência Atividades Profissionais Avaliação Ponderação Pontuação Média Ponderada Estado
Mobilizado
4. Supervisionar os processos
de faturação, processando a
documentação necessária, e
gerir a informação decorrente
4.1. Efetua a faturação dos
da prestação de serviço de Entrevista técnica 3 3
serviços de alojamento
alojamento e demais serviços
do hotel, permitindo um
adequado controlo económico
e administrativo do mesmo
Figura 16. Registo de avaliações e cumprimento dos requisitos para a validação da UC (excerto associado à qualificação
de Receção em Alojamentos).
42
Juventude: O nosso compromisso!
CONCLUSÃO
43
Juventude: O nosso compromisso!
GLOSSÁRIO
Atitudes
Atividades profissionais
Competência
Competência profissional
Conhecimentos
Constituem o acervo de factos, princípios, teorias e praticas relacionados com a área de estudo,
trabalho ou formação profissional enquanto resultado da assimilação de informação através da
aprendizagem (Decreto-Lei n.º 65/2010 de 27 de Dezembro).
44
Juventude: O nosso compromisso!
Critério de desempenho
Elemento de competência
Indicador
45
Juventude: O nosso compromisso!
Instrumentos de avaliação
Módulo formativo
É constituído por blocos associados a cada uma das unidades de competência e quando
necessário por módulos transversais a várias delas. O módulo formativo é a menor unidade de
formação credível para se estabelecer cursos conducentes à concessão de diplomas e/ou
certificados de qualificação profissional (Decreto-Lei n.º 65/2010 de 27 de Dezembro).
Perfil profissional
Procedimentos
Conjunto de etapas sequenciais nas quais uma atividade profissional se desdobra, de modo a
que se possa avaliar com rigor se o candidato sabe ou não executá-la.
Programa formativo
46
Juventude: O nosso compromisso!
Referencial de formação
Documento preenchido pelo assessor que explicita o resultado da análise de evidências dos
documentos preenchidos pelo candidato, designadamente a ficha de percurso profissional, a
ficha de percurso formativo, grelha de autoavaliação e o portefólio profissional.
Unidade de Competência
47
Juventude: O nosso compromisso!
Uma qualificação profissional pode ser adquirida mediante formação profissional, experiência
profissional ou através da combinação de ambas, ou ainda, resultar de títulos obtidos noutros
países. A cada qualificação profissional encontra-se associado um perfil profissional, um
programa formativo e um referencial de reconhecimento, validação e certificação de
competências.
48
Juventude: O nosso compromisso!
Compete às entidades certificadoras assegurar as etapas do processo RVCC, bem como organizar
e ministrar a formação de acordo com os referenciais do CNQP no âmbito das qualificações em
que os candidatos desenvolvem processos de certificação de competências profissionais durante
ou após o processo.
O técnico de informação e orientação tem como função recolher e analisar informação sobre o
candidato, bem como esclarecer sobre os perfis profissionais, os referenciais de qualificação e
de certificação profissional, bem como sobre o CNQP e as diferentes modalidades do SNQ.
Deve ainda esclarecer o candidato sobre a organização, as etapas, a finalidade e os
destinatários do processo de reconhecimento, validação e certificação de competências
profissionais, aconselhando-o do percurso de qualificação a seguir e guardar sigilo de todas as
informações referentes ao candidato.
50
Juventude: O nosso compromisso!
51
Juventude: O nosso compromisso!
A entrevista técnica constitui um instrumento com elevado valor avaliativo. Esta encontra-se
estruturada por um conjunto de questões técnicas, abertas e exploratórias. Desta forma deverá
permitir, ainda que de forma indireta, apreender o domínio que o candidato tem dos
conhecimentos e das atitudes associadas a cada uma das atividades profissionais objeto de
avaliação. A ausência de conhecimentos e atitudes pode ser suficiente para inviabilizar a
validação de atividades profissionais. Pode dar-se o caso de um candidato dominar
tecnicamente o gesto que conduz à execução de uma tarefa, mas porque o faz de forma
rotinizada/mecanizada, pouco consciente, e sem mobilizar os conhecimentos e as atitudes
necessários, seja suficiente para o validador não validar uma determinada atividade
profissional. Em sede de entrevista o avaliador poderá mobilizar pequenos exemplos ou
demonstrações práticas que facilitem a evidenciação de competências. A entrevista deve ser
desenvolvida de forma bastante flexível, com diferentes graus de exploração e
aprofundamento em função de cada candidato, respetivos perfis e qualificação profissional.
52
Juventude: O nosso compromisso!
Não é possível recorrer à observação direta no posto de trabalho nas seguintes situações:
53
Juventude: O nosso compromisso!
54
Juventude: O nosso compromisso!
O júri é responsável por atribuir a certificação profissional total ou parcial consoante conclua
que o candidato adquiriu, respetivamente, todas ou algumas UC necessárias integradas no
referencial de competências profissionais associado a determinada qualificação profissional.
Quais os casos em que o candidato deve ser encaminhado para autoformação, formação no
posto de trabalho ou percursos formativos?
As competências do candidato são avaliadas por UC, ficando a validação destas depende da
verificação, em simultâneo, das duas condições seguintes:
55
Juventude: O nosso compromisso!
O plano pessoal de qualificação consiste num documento que deve indicar os módulos
formativos necessários ao candidato para complementar o processo de certificação. Os
módulos a indicar deverão consistir naqueles que fazem parte do programa formativo da
qualificação profissional em causa.
56
Juventude: O nosso compromisso!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Josso, Marie-Christine (1999). História de vida e projeto: a história de vida como projeto e as
"histórias de vida" ao serviço de projetos. Educ. Pesqui., jul./dez., 25, 2, pp. 11-23.
BIBLIOGRAFIA DE CONSULTA
57
Juventude: O nosso compromisso!
ANQEP, I.P. (2015). Orientação ao longo da vida nos centros para a qualificação e o ensino
profissional – guia metodológico. ANQEP, I.P.
LEGISLAÇÃO
58
Juventude: O nosso compromisso!
ANEXOS
PÁGINAS
59
Juventude: O nosso compromisso!
ANEXO 1
Nome: ………………………………………………………………………………………………………………………………………
Data:
…………………………………………………………………………………………………………………………………………
2. DADOS PESSOAIS
Nome ………………………………………………………………………………………………………………………………………
Morada ……………………………………………………………………………………………..……………………………………….
Telefone
………………………………………………………………………………………………...…………………………………..
3. DADOS PROFISSIONAIS
Situação específica:
Entidade Empregadora:
Sector Profissional:
Profissão:
4. DADOS DA INSCRIÇÃO
Data:…………………………
(o Candidato) (Entidade)
60
Juventude: O nosso compromisso!
ANEXO 2
1. DADOS PESSOAIS
Nome
…………………………………………………………………………………………………………………………………..…………
…
Nível de escolaridade:
Modalidade de formação:
Designação da qualificação:
(Descrever as principais formações que frequentou, identificação da entidade formadora (públicas ou privadas), quer em empresas, assim como
estágios, seminários e outros eventos relevantes).
61
Juventude: O nosso compromisso!
ANEXO 3
Identificação da empresa/ramo:
………………..………………………………..………………………………………......................
Morada
………………………………………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………………………………………….........
Funções desempenhadas
……………………………………………………………………………………………………………...…
………………………………………………………………………………………………………………………………………….........
………………………………………………………………………………………………………………………………………….........
………………………………………………………………………………………………………………………………………….........
………………………………………………………………………………………………………………………………………….........
………………………………………………………………………………………………………………………………………….........
………………………………………………………………………………………………………………………………………….........
………………………………………………………………………………………………………………………………………….........
………………………………………………………………………………………………………………………………………….........
………………………………………………………………………………………………………………………………………….........
………………………………………………………………………………………………………………………………………….........
62
Juventude: O nosso compromisso!
ANEXO 3
Informações recebidas para a realização das atividades profissionais (Indicar que tipo de informações, quem lhas dá e
como lhe são transmitidas):
……………………………………………………………………………………………………………………………………………
……………………………………………………………………………………………………………………………………………
……………………………………………………………………………………………………………………………………………
……………………………………………………………………………………………………………………………………………
Informações transmitidas a outros no decorrer das suas atividades profissionais/Indicar que tipo de informações dá, a
quem, como e porque o faz):
………………………………………………………………………………………………………………………………………..…
……………………………………………………………………………………………………………………………………..……
……………………………………………………………………………………………………………………………………………
……………………………………………………………………………………………………………………………………………
Relações profissionais com entidades externas à sua empresa, por exemplo, com clientes ou fornecedores (Indicar que
tipo de relações, com quem e em que casos:
…………………………………………………………………….……………………………………………………………………...
……………………………………………………………………………………………………………………………………………
……………………………………………………………………………………………………………………………………………
……………………………………………………………………………………………………………………………………………
Controlo do seu trabalho (Indicar por quem, como e quando é feito esse controlo, quem decide a organização do seu
trabalho, nomeadamente quanto tempo dedica a cada atividade profissional e o modo como a executa):
…………………………………………………………………….……………………………………………………………………...
……………………………………………………………………………………………………………………………………………
63
Juventude: O nosso compromisso!
ANEXO 3
CHECK-LIST DE COMPROVATIVOS
(Deve procurar reunir os comprovativos que permitam comprovar que sabe desempenhar as Unidades de Competência
associadas à qualificação do CNQP que pretende certificar).
Avaliações de Desempenho
Descrição de funções
Trabalhos efetuados
Outros
OBSERVAÇÕES
(Este campo destina-se a todo o tipo de outras informações que julga não ter sido solicitadas ao longo desta ficha e que
pensa poderem ser úteis na avaliação da sua candidatura.)
………………………………………………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………………………………………………
Entidade: ……………………………………………………………………………………………………………………………………
64
Juventude: O nosso compromisso!
ANEXO 4
GRELHA DE AUTOAVALIAÇÃO
GRELHA DE AUTOAVALIAÇÃO
Denominação:
Família Profissional:
Nível:
Ocupações e postos de trabalho
relacionados:
A grelha de autoavaliação é um instrumento sem fim avaliativo e com caráter de autodiagnóstico. Este instrumento deverá permitir o posicionamento do
candidato face a um conjunto de UC e atividades profissionais que integram o referencial certificação de competências profissionais.
Tratando-se, assim, de um instrumento de autopreenchimento e de autodiagnóstico do candidato, este deverá indicar se sabe ou não desempenhar as
Observações:
atividades profissionais em questão.
O assessor poderá apoiar o candidato no preenchimento da grelha de autoavaliação sempre que seja necessário descodificar a linguagem técnica
inscrita nas atividades profissionais, “traduzindo-as” em termos reconhecíveis pelo candidato.
UC (código): Designação
Sim Não
Elementos de Competência Atividades Profissionais Critérios de desempenho
(x) (x)
65
Juventude: O nosso compromisso!
ANEXO 5
Denominação:
Família Profissional:
Nível:
Ocupações e postos
de trabalho
relacionados:
A grelha de identificação de competências é um instrumento com caráter avaliativo, na medida em que permite, por si só, a validação de UC mediante a existência de comprovativos credíveis e válidos. Assim, caso o candidato valide uma UC por via
deste instrumento obterá pontuação máxima (3), pelo que o mesmo não deverá ser aplicado para a não validação de UC.
No caso de não ser possível validar UC por via deste instrumento, este poderá ser mobilizado sem caráter avaliativo, com vista ao levantamento de indícios (evidências indiretas) do candidato em termos de identificação de competências, facilitando
Observações:
por exemplo a preparação da entrevista técnica.
UC (código): Designação
Elementos de Evidencia
Atividades Profissionais Conhecimentos Atitudes Ponderação Critérios de desempenho Indicadores de avaliação Notas/ Observações
Competência (pontuação 3)
66
Juventude: O nosso compromisso!
ANEXO 6
Denominação:
Família Profissional:
Nível:
Ocupações e postos de
trabalho relacionados:
O guião de entrevista técnica constitui um instrumento com elevado valor avaliativo. Este encontra-se estruturado por um conjunto de questões técnicas,
abertas e exploratórias. Desta forma deverá permitir, ainda que de forma indireta, apreender o domínio que este tem dos conhecimentos e das atitudes
associadas a cada uma das atividades profissionais objeto de avaliação.
A ausência de conhecimentos e atitudes pode ser suficiente para inviabilizar a validação de atividades profissionais. Pode dar-se o caso de um candidato
dominar tecnicamente o gesto que conduz à execução de uma tarefa, mas porque o faz de forma rotinizada/mecanizada, pouco consciente, e sem mobilizar
os conhecimentos e as atitudes necessários, seja suficiente para o validador não validar uma determinada atividade profissional.
Observações:
Em sede de entrevista o avaliador poderá mobilizar pequenos exemplos ou demonstrações práticas que facilitem a evidenciação de competências.
A entrevista deve ser desenvolvida de forma bastante flexível, com diferentes graus de exploração e aprofundamento em função de cada candidato,
respetivos perfis e qualificação profissional.
Escala de pontuação:1. Não executa a atividade profissional; 2. Executa satisfatoriamente a atividade profissional; 3. Executa muito bem a atividade
profissional.
UC (código): Designação
67
Juventude: O nosso compromisso!
ANEXO 7
Denominação:
Família Profissional:
Nível:
Ocupações e postos
de trabalho
relacionados:
A grelha de avaliação da observação direta do desempenho em posto de trabalho e da prática simulada, apesar de se encontrarem integrados numa única
matriz, constituem dois instrumentos de avaliação de aplicação autónoma. Estes apenas são mobilizados quando a entrevista técnica não for conclusiva
relativamente à possibilidade de validação/não validação de competências.
No âmbito destas duas formas de proceder à avaliação de competências baseada na demonstração prática, dever-se-á privilegiar a observação direta no
posto de trabalho, deixando-se os exercícios a desenvolver em contexto de prática simulada como recurso a mobilizar apenas nos casos em que não seja
Observações:
possível realizar-se a observação direta no posto de trabalho. Os exercícios a desenvolver um contexto de prática simulada, tornam-se mais dispendiosos face
à necessidade de mobilização de recursos, materiais e outras condições necessárias para o desenvolvimento do mesmo.
Escala de pontuação:1. Não executa a atividade profissional; 2. Executa satisfatoriamente a atividade profissional; 3. Executa muito bem a atividade
profissional.
UC (código): Designação
Elementos de Notas/
Atividades Profissionais Ponderação Critérios de desempenho Indicadores de avaliação Pontuação
Competência Observações
68
Juventude: O nosso compromisso!
ANEXO 8
Denominação:
Família Profissional:
Nível:
Ocupações e postos
de trabalho
relacionados:
A ficha de caraterização de exercício constitui um instrumento de apoio à aplicação da grelha de avaliação da prática simulada e da observação do
desempenho em posto de trabalho, pelo que não detém um caráter avaliativo.
Observações:
Trata-se de um enunciado genérico de exercício, a partir do qual podem ser elaborados outros exercícios com exemplos concretos, em função dos
candidatos, elaborados pela equipa técnica, designadamente pelo assessor e pelo validador.
UC (código): Designação
69
Juventude: O nosso compromisso!
ANEXO 9
1. DADOS PESSOAIS
Nome ……………………………………………………………………..…………………………………………………………………
Nível de escolaridade:
Modalidade de formação:
Designação da qualificação:
70
Juventude: O nosso compromisso!
ANEXO 9
Módulos formativos
OBSERVAÇÕES
ENTIDADE ………………………………………………………………………………………………………………………….
Data: ……………………………………………………………………………………………………………………………….
71
Juventude: O nosso compromisso!
ANEXO 10
72
Juventude: O nosso compromisso!
ANEXO 10
73
Juventude: O nosso compromisso!
ANEXO 11
1. DADOS PESSOAIS
Nome …………………………………………………………..……………………………………………………………………………
Nível de escolaridade:
Modalidade de formação:
Designação da qualificação:
74
Juventude: O nosso compromisso!
ANEXO 11
3. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO
Nome Assinatura
Avaliador (a) independente
Assessor
Validador
Candidato
Data: ……………………………………………………………………………………………………………………………….
75
Juventude: O nosso compromisso!
ANEXO 11
OBSERVAÇÕES (2)
ENCAMINHAMENTOS (4)
RÚBRICAS
76
Juventude: O nosso compromisso!
ANEXO 12
Certificado de Qualificação
profissional
77