Aquisição e Plano de Inspeção de Recebimento Dos Equipamentos
Aquisição e Plano de Inspeção de Recebimento Dos Equipamentos
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perdas, perdas de e também com o objetivo prático de tomar ou propor medidas que
impeçam a produção de novos produtos inadequados.
A inspeção se antecipa aos possíveis problemas em campo, mas quando repetidas, al-
mais adiante.
Condições de referência
Durante cada ensaio, a temperatura e a umidade relativa não devem variar mais do que
5°C ou 10%, respectivamente, dentro da faixa de referência.
Critérios de aceitação
Na aprovação de modelo, os erros (de indicação) apurados em cada uma das vazões
acima não devem exceder os erros máximos admissíveis.
Se todos os erros (de indicação) do medidor tiverem o mesmo sinal, pelo menos um
dos erros não deve exceder à metade do erro máximo admissível.
Toda descrição detalhada da incerteza deve consistir em uma lista completa de seus
componentes e indicar, para cada uma, o método ou tipo da incerteza utilizado para lhe
atribuir um valor numérico.
resultado de uma medição com a qual se espera abranger uma grande fração da dis-
tribuição dos valores que possam ser, razoavelmente, atribuídos ao mensurando, no
caso, o volume efetivo que atravessa o hidrômetro.
A incerteza expandida deve ser estimada de acordo com o guia para a expressão da
incerteza de medição (ABNT, INMETRO, 2003) com um fator de abrangência, k = 2.
Deve ser observado, quando se realiza um ensaio, que o erro decorrente da resolução
do medidor não deve exceder os valores de 0,25% e 0,5% do volume escoado, durante
1h30m à vazão mínima Q1 nos medidores de classe de exatidão 1 e classe de exatidão
2, respectivamente (OIML, 2006).
O medidor deve ser ensaiado sem seus dispositivos complementares temporários (se
houver).
Neste método, as leituras no início e no término do ensaio são realizadas com o me-
didor parado.
Nesse caso, não é possível determinar uma regra empírica simples que forneça as
Em alguns tipos de medidores eletrônicos com saídas de pulso utilizados para ensaio,
a resposta do medidor às alterações na vazão, pode ser tal que os pulsos válidos são
emitidos após o fechamento da válvula. Nesse caso, devem-se providenciar meios
para contar esses pulsos adicionais.
o volume indicado pela contagem de pulsos corresponde ao volume exibido no dispo-
sitivo indicador.
Neste método, as leituras do medidor são obtidas sob condições de escoamento está-
vel e desvio de escoamento (ISO 8316:1997).
Pressão de abastecimento
Podem-se usar quaisquer outros métodos de abastecimento que demonstrem não ex-
ceder a pulsação de pressão de um tanque de nível constante (exemplo: um tanque
pressurizado).
Nos outros ensaios, a pressão a montante do medidor não deve variar em mais de 10%.
A pressão na entrada do medidor não deve exceder a sua pressão máxima admissível.
Vazão
A vazão deve ser mantida constante, no valor escolhido, durante o ensaio. A variação
relativa na vazão durante cada ensaio (não incluindo o início e a parada) não deve
exceder:
O valor da vazão é o volume escoado durante o ensaio dividido pelo tempo. Essa
condição de variação de vazão é aceitável se a variação da pressão relativa (no
escoamento para o ar livre) ou a variação relativa da perda de pressão (em condutos
fechados) não exceder:
Temperatura
Os medidores que não estiverem marcados deverão ter os ensaios repetidos para cada
posição de seu eixo de escoamento: plano horizontal; plano vertical; ângulo interme-
diário em relação aos planos horizontal e vertical.
Ensaios especiais
Ensaio de início de funcionamento
Desligar a bomba e fechar o registro. Regular, lentamente, o registro em uma vazão tal
que, no mínimo, um hidrômetro indique seu funcionamento por meio do disco vazado,
denominado como roseta. Para o início do funcionamento ser considerado válido, o
disco vazado deverá dar uma volta completa em torno de si mesmo sem parar.
O erro relativo possui caráter informativo, portanto não é aplicável um critério de acei-
tação.
Publicada inicialmente em 2007, a norma brasileira da ABNT NBR 15538 foi revisada
Esta norma estabelece, em sua mais recente revisão a ser publicada em 2013, os se-
guintes ensaios:
-
dos na tabela abaixo, conforme a norma NBR NM 212:1999 para os ensaios de modelo.
Tabela 35: itens conforme a norma NBR NM 212:1999 para os ensaios de modelo
Dispositivo de regulagem
dentro da faixa de, no mínimo, 4% para medidores de vazão permanente, menor que 10
m³/h e 2% para medidores de vazão permanente maior ou igual a 10 m³/h, entre a po-
sição totalmente aberta e totalmente fechada com uma vazão igual à permanente (qp).
Medidas máximas
Roscas
Ensaio hidrostático
medidor.
Funcionamento prolongado
Os medidores são submetidos a uma vazão igual a qp para ensaio de vazão descon-
tínua e 2 qp para vazão contínua. Após o término do ensaio, estes são calibrados nova-
mente e o seu erro máximo admissível deve estar dentro da faixa estipulada na norma
NBR NM 212:1999 e não deve apresentar sinais visíveis de corrosão interna ou externa.
Blindagem magnética
Acoplamento magnético
10%.
Radiação Ultravioleta
As amostras dos visores e totalizadores devem ser ensaiados conforme norma ASTM
G-53 em ciclos de quatro horas de radiação UVB a 60oC, quatro horas em condições
de umidade a 40oC, durante 336 horas.
Funcionamento inverso
Resistência do visor
Recebimento de lote
Aceitação e rejeição
A aceitação e a rejeição dos medidores efetua-se na base do número total de unidades
com defeito, em forma estabelecida na COPANT 327, com uma N.Q.A de 4% para cada
característica.
Aceitação individual
A aceitação individual dos lotes não implica na aceitação dos medidores que não aten-
dam às exigências da norma MERCOSUL NBR NM 212:1999, rejeitando, individual-
mente, qualquer medidor em que seja comprovado o não cumprimento dos critérios
estabelecidos pela norma.
Carcaça
Mostrador
- cúpula (M);
- tampa (N);
- regulador (P);
- lacre (Q).
Exame dimensional
Carcaça
Os hidrômetros são aprovados quando a média das três leituras estiver conforme o
Flange
Os hidrômetros são aprovados quando a média das três leituras estiver conforme o
Calibração de medidores de água
tidos.
A calibração é realizada, no mínimo, nos pontos de vazão mínima (Qmin ou Q1), vazão
de transição (Qt ou Q2) e vazão permanente (Qp ou Q3). Registrar na planilha de cali-
Para medidores de água com resolução de um litro, calibrar com medida materializada
de volume de 100 litros.
Posicionar os medidores com o dispositivo indicador voltado para baixo (somente me-
didores Qs ou Q4 de 1,2 m³/h até 10 m³/h), abrir as válvulas e ligar a bomba. Assim
que as bolhas de ar deixarem de sair pelo rotâmetro, desligar a bomba, soltar até pos-
sibilitar a rotação do medidor de água na posição correta, apertar novamente e ligar a
Nota: caso o vidro do rotâmetro vibre, ajuste a válvula de entrada na bancada de forma
a reduzir a pressão no rotâmetro.
ou Q3).
Desligar a bomba e fechar o registro de forma que a água contida na escala graduada,
coincida com a marca da escala da medida materializada de volume correspondente.
Abrir o registro da medida materializada de volume para escoar a água e realizar a lei-
sendo:
Er - erro relativo (%)
tabela de erros.
Quando a balança digital indicar um peso próximo a 100 kg, desligar a bomba (quando
utilizada) e fechar o registro de forma que a balança indique 100 kg.
Nota: caso o vidro do rotâmetro vibre, regule o registro no início da bancada de forma
a reduzir a pressão no rotâmetro.
em litros.
Regular vazão em 1,4 vezes a vazão nominal. Por exemplo, se um hidrômetro tem
Qmáx = 3 m³/h, temos Qn = 1,5 m³/h e consequentemente 1,4 vezes Qn = 2,1 m³/h.
Desligar a bomba e fechar a válvula. Feito isso, registrar a leitura inicial e fechar a
válvula do reservatório.
Ligar a bomba e abrir a válvula rápida e manualmente ou por meio de válvula solenoi-
de. Quando a água estiver próxima de atingir o ponto desejado de volume, desligar a
Recomenda-se realizar, no mínimo, duas leituras, para maior credibilidade dos resulta-
dos obtidos. O ensaio está aprovado quando a média dos erros de indicação for menor
ou igual a 10%, e reprovado quando a média dos erros de indicação for maior do que
10%.
Ensaio de blindagem magnética
Com os hidrômetros sem ação do campo magnético externo, registrar a leitura inicial
e fechar o registro do reservatório.
Colocar dois ímãs na parte externa do hidrômetro, podendo estar sobrepostos (lado
direito) ou opostos (lado esquerdo) na posição mais desfavorável.
Com os hidrômetros sob ação do campo magnético, registrar a leitura inicial. Abrir
o registro e observar quando a água estiver próxima de atingir o ponto desejado de
volume, fechar o registro.
-
mo, três leituras e registrar os resultados. Sendo assim, calcular o desvio médio dos
erros relativos (sem ação magnética /com ação magnética).
tabela de erros, ajustar novamente o medidor na vazão permanente (Qp ou Q3), consi-
derando a tendência dos resultados obtidos nas respectivas vazões.
Regular vazão em 1,4 vezes a vazão nominal. Por exemplo, se um hidrômetro tem
Qmáx = 3 m³/h, temos Qn = 1,5 m³/h e consequentemente 1,4 vezes Qn = 2,1 m³/h.
Desligar a bomba e fechar a válvula. Feito isso, registrar a leitura inicial e fechar a
válvula do reservatório.
Ligar a bomba e abrir a válvula rápida e manualmente ou por meio de válvula solenoi-
de. Quando a água estiver próxima de atingir o ponto desejado de volume, desligar a
Recomenda-se realizar, no mínimo, duas leituras, para maior credibilidade dos resulta-
dos obtidos. O ensaio está aprovado quando a média dos erros de indicação for menor
ou igual a 10%, e reprovado quando a média dos erros de indicação for maior do que
10%.
Ensaio de blindagem magnética
Com os hidrômetros sem ação do campo magnético externo, registrar a leitura inicial
e fechar o registro do reservatório.
Colocar dois ímãs na parte externa do hidrômetro, podendo estar sobrepostos (lado
direito) ou opostos (lado esquerdo) na posição mais desfavorável.
Com os hidrômetros sob ação do campo magnético, registrar a leitura inicial. Abrir
o registro e observar quando a água estiver próxima de atingir o ponto desejado de
volume, fechar o registro.
-
mo, três leituras e registrar os resultados. Sendo assim, calcular o desvio médio dos
erros relativos (sem ação magnética /com ação magnética).
Ensaio de desgaste acelerado
-
neamento substituem os ensaios de fluxo contínuo e descontínuo, pelo método do
cálculo do Índice de Desempenho do Medidor - IDM - normatizado pela ABNT NBR
15538:2011.
-
das pelo cliente no caso de inspeção.
Efetuar a calibração dos medidores e registrar os dados obtidos. Após registrar e cali-
brar, retirar hidrômetros da bancada gravimétrica, volumétrica e/ou eletrônica e colo-
cá-los na bancada para ensaio de desgaste acelerado (fadiga) fluxo contínuo.
(x0,001) do mostrador da posição 0 até dar uma volta completa. Aplicar a fórmula:
Ao regular a vazão para desgaste acelerado à baixa vazão, a mesma deve estar com-
preendida na tolerância de +/-10%.
Tabela 38: Desvio permitido após o desgaste acelerado, adaptado da norma NBR NM 212:1999.
interferir no resultado.
-
nadas pelo cliente no caso de inspeção. Efetuar calibração e registrar dados obtidos
na calibração.
-
lerado para observar a queda de desempenho de maneira gradativa.
Nota: ligar bomba somente para a realização da purga da linha. Orientar-se pelas bol-
has de ar que passam pelo rotâmetro e mangueiras de ligação entre o dispositivo de
-
ferir no resultado.
O ensaio deve ser realizado, no mínimo, em duas vazões (Qn e Qmáx), sendo que, para
determiná-las, deve-se regular a maior vazão possível (Qreal) sem utilizar a bomba.
Utilizar o reservatório de 100 litros ou a balança com faixa de indicação até 150 kg.
Nivelar o manômetro mmHg (referenciar pela bolha em sua base) e zerar ambos os
lados.
Fechar o registro do reservatório, abrir o registro que libera o fluxo de água e acionar,
simultaneamente, o cronômetro. Realizar a leitura do desnível da coluna de mercúrio
A vazão real pode ser mensurada diretamente por meio de um medidor eletromagnéti-
co, não havendo a necessidade da utilização do cronômetro e do reservatório.
P2 = Qesp2 * P1
Qreal2
Sendo: P2 = Perda de Carga Esperada (m.c.a.)
P1 = Perda de Carga (m.c.a.)
Qesp = Vazão Esperada (l/h)
Q real = Vazão Real (l/h)
Pr = P2 - Pd
Para efeito de estudo, realizar, no mínimo, duas leituras. O ensaio está aprovado quando a mé-
Nota: ligar a bomba somente para a realização da purga. Orientar-se pelas bolhas de
ar que passam pelo rotâmetro e mangueiras de ligação entre o dispositivo de perda de
no resultado.
O ensaio deve ser realizado, no mínimo, em duas vazões (Qn e Qmáx), sendo que, para
determina-las, deve-se regular a maior vazão possível (Qreal) sem utilizar a bomba.
Utilizar o reservatório de 100 litros ou a balança com faixa de indicação até 150 kg.
Fechar o registro do reservatório, abrir o registro que libera o fluxo de água e acionar,
simultaneamente, o cronômetro. Realizar a leitura no manômetro diferencial e registrar
o resultado. Para converter bar para m.c.a, basta multiplicar o valor encontrado no
manômetro diferencial por 10,197162.
A vazão real pode ser mensurada diretamente por meio de um medidor eletromagnéti
eletromagnético, não havendo a necessidade de utilizar o cronômetro e o reservatório.
Calcular a perda de carga esperada utilizando a fórmula:
P2 = Qesp2 * P1
Qreal2
Sendo: P2 = Perda de Carga Esperada (m.c.a.)
P1 = Perda de Carga (m.c.a.)
Qesp = Vazão Esperada (l/h)
Qreal = Vazão Real (l/h)
Calcular a perda de carga real esperada levando em consideração a perda de carga do
dispositivo, temos:
Pr = P2 - Pd
-
forme tabela de critério de aceitação, citado no tópico de “Ensaio de perda de carga”,
-
Deixar o fluxo de água passar durante seis minutos na vazão nominal (Qn). Se houver
retrocesso da leitura, o hidrômetro estará aprovado. Registrar os resultados encontra-
dos.
Existem outras variações deste teste que devem ser realizadas quando solicitado por
cliente externo ou interno, tais como:
1,5%.
Ensaio hidrostático
Desligar a bomba e fechar a válvula localizada após os medidores. Ligar a bomba para
elevação de pressão e abrir, lentamente, a válvula correspondente, até atingir a pressão
de, no mínimo, 21 Kgf/cm². Acionar, simultaneamente, o cronômetro e parar o ensaio
quando atingir o tempo de um minuto. A pressão deve ser aplicada gradualmente e
sem golpes.
O ensaio está aprovado quando o(s) hidrômetro(s) não apresentar(em) nenhum vaza-
mento e/ou exsudação. Registrar os resultados.
-
zador e quando o ensaio hidrostático estiver aprovado.
Testes na linha de produção
Conforme diz a norma ISO 4064:2005, os medidores com aprovação de modelo, seja
como medidor completo ou tenha suas partes separadas aprovadas e, consequen-
temente, montados como medidor completo são elegíveis para testes de calibração
inicial, exceto em casos onde as autoridades metrológicas permitem que peças apro-
vadas separadamente sejam substituídas em serviço. Nesses casos, deve ser compro-
vada a substituição dessas partes para que não levem aos erros máximos permissíveis
exceder os valores mencionados na norma.
Teste hidrostático
Para serem considerados aprovados, não deve ser observado nenhum tipo de vaza-
mento em qualquer parte dos medidores. Caso isso aconteça, o medidor deve ser reti-
rado da linha de produção.
produto.