Curso Inicial de Umbanda Aspectos de Mediunidade
Curso Inicial de Umbanda Aspectos de Mediunidade
Curso Inicial de Umbanda Aspectos de Mediunidade
ASPÉCTOS DA MEDIUNIDADE
AUMBHANDAN
MÉDIUM - É todo ser humano que possui um dom sensitivo mais afinizado e
sintonizado com o mundo exterior e espiritual. Capaz de se sensibilizar ao
contato com qualquer resonância magnética em desalinho com as energias
cósmicas e universais. Essa afinidade independe de suas qualidades físicas e
morais, é uma faculdade inerente ao espírito, adquirida nas suas inúmeras
reencarnações por onde adquire inúmeras experiência, trazendo consigo,
ferramentas aprimoradas para a evolução moral e consciencial.
Desenvolvimento da mediunidade:
O desenvolvimento não deve ser forçado. O simples fato de haver
necessidade de desenvolvimento mediúnico demonstra que deve haver
também uma época natural apropriada para o seu início. Tudo na natureza
O aparecimento da mediunidade:
Como amadurecimento mediúnico, devemos entender a época em que a
medsiunidade, qual se fora uma flor, começa a dar os primeiros sinais de
desabrochamento. É necessário que se diga que quando reencarnamos,
já trazemos conosco as tarefas que devemos desempenhar em benefício
da nossa evolução. Nessa bagagem, a mediunidade ocupa largo espaço.
Assim, cada um de nós encarna em um meio propício ao desempenho
dessas tarefas, a cada um é dado conforme sua evolução. O desvio do
compromisso prometido, traz conseqüências ao médium relapso,
preguiçoso, desatencioso, desleixado, como perturbações nervosas e
psíquicas, que são oportunas advertências e chamamentos à ordem.
Chegada a hora em que devemos iniciar nosso trabalho mediúnico, de
nosso corpo começa a desprender-se uma irradiação fluídica nervosa, que
possui um certo brilho, de maneira que ficamos envolvidos por uma
espécie de luz espiritual.
Os sinais mais comuns do aparecimento da mediunidade são: cérebro
perturbado, sensação de peso na cabeça e nos ombros, nervosismo,
irritação, insônia, arrepios, cansaço geral, calor excessivo repentino, falta
de ânimo para o trabalho, profunda tristeza ou excessiva alegria sem
motivo aparente e a saúde pode se alterar.
Apenas o subconsciente sabe, mais ou menos, o que se passa, mas não tem
força direta para interferir na transmissão da Entidade, e em geral, depois do
transe, ou conserva uma lembrança confusa do ocorrido ou nem ao menos isso.
Estes fatos acontecem quando uma pessoa tem REALMENTE o Dom, na
mecânica de incorporação.
Vejamos então, para melhor compreender nossa dissertação, por onde atua um
Orixá, Guia ou Protetor, num aparelho de incorporação.
Diz Edgard Armond “No que respeita, porém, á mediunidade ser um fenômeno
orgânico, desde já divergimos, em parte, para dizer que a mediunidade normal,
natural, é uma circunstância toda pessoal que decorre do grau de evolução de
cada um de nós. Evoluindo, conquista o indivíduo crescente percepção espiritual
que lhe vai permitindo cada vez maiores contatos com a criação divina,
conquanto possa também, em certos casos, obter tais percepções como
dádivas, como graça, conforme veremos mais tarde.
Reforma Íntima:
VIRTUDE - É a resistência voluntária às más condutas e aos valores interiores.
Os vícios, por sua vez, são fraquezas a que se entrega o espírito, com a
finalidade de satisfazer seus interesses pessoais, sem se preocupar com os
prejuízos causados a si e aos outros.
Os seres chamados anjos, arcanjos, serafins, tronos, não formam uma outra
categoria de Espíritos. São os espíritos puros, que se acham no mais alto grau
da escala evolutiva e reúnem em si todas as perfeições.
Ao Médium:
“Médium de umbanda! Amai-vos, este é o primeiro ensinamento; instruí-vos,
este é o segundo ” .
Essa faculdade se desenvolve com o hábito e pode atingir uma tal sutileza que a
pessoa dotada reconhece, pela sensação recebida, não só a natureza boa ou
má do Espírito tanto encarnado como desencarnado que se aproximou, mas
também a sua individualidade, como o cego reconhece a aproximação dessa ou
daquela pessoa, como também suas energias e desalinhos vibracionais; suas
verdadeiras fontes causadoras da maioria dos problemas que nem sempre são
aparentes e as reais fontes dos desequilíbrios individuais.
Mediunidade de Clariaudiência:
São aqueles que ouvem a voz dos Espíritos. Essa faculdade é chamada de
clariaudiência. O Médium ouve pela mente. Toda percepção é mental, sem o
concurso ativo dos ouvidos corporais. É como ouvisse uma voz interna que se
faz ouvir no foro íntimo, porém há outros que ouvem a voz real dos espíritos
da forma clara e distinta, externa, como se estivesse ouvindo a voz de uma
pessoa viva.
Médiuns de Incorporação:
Ressaltamos desde já, que talvez a denominação “Incorporação” não seja a
mais adequada, para todos os tipos de trabalho, pois como veremos adiante,
somente nos casos de semi-inconsciência e inconsciência do médium, ou de
casos especiais de médiuns muito bem preparados, é que ocorre realmente a
incorporação, ou seja o afastamento ou semi afastamento temporário do espírito
do médium de seu próprio corpo físico.
O médium sente a mão impulsionada, sem que seja pela sua vontade, mas ao
mesmo tempo, tem consciência do que escreve ou desenha, à medida que as
palavras ou desenhos se formam.
O Passe:
O passe é a transfusão de energias físico-psíquicas, operação de boa vontade,
dentro do qual o companheiro do bem cede de si mesmo em benefício do
próximo.
Esta técnica socorrista por excelência, consolida-se por uma das mais antigas
formas de arte de cura, aliada ao estudo teórico, dota o passista de maior
conhecimento a respeito da magnetização e seus efeitos.
Podemos dizer que o passe atua diretamente sobre o perispírito agindo de três
formas diferentes.
O Objetivo do Passe:
O objetivo do passe é caracterizado em dois campos apenas:
Material
Espiritual a se refletir no paciente,no passista e na casa espiritualista.
Em relação ao Paciente:
O passe objetiva tão somente ao reequilíbrio orgânico (físico), psíquico,
perispitual e espiritual do paciente. Chega-se fácil a está conclusão pelas
observações:
Quando o paciente procura o passe, ele busca, com certeza, melhora para
seu comportamento orgânico, psíquico ou espiritual.
Quando o médium após as seções de passe deixa claros indícios de que
houve transferências fluídicas em benefício do paciente, devido a sua
fadiga as vezes.
Na comprovação das melhoras ou curas dos pacientes.
Não se deve, porém confundir o objetivo do passe com alcance ou
sucesso ou obtenção da resolução de problemas diversos.
Erroneamente é comum se deduzir do fato de alguém não ter sido curado ou ter
seu problema resolvido num determinado tratamento fluidoterápico, este deixa
de ter sua objetividade definida. Tal raciocínio equivaleria a ser condenar a
Medicina tomando como base os casos que não tiveram solução possível, ou se
acusar um médico pelo fato de um paciente não responder a certos
medicamentos.
Fica definido, desta forma que o primeiro objetivo do passe é, para a pessoa ou
para o espírito que carece e procura esse notável agente de cura, e socorro que
lhe proporciona o reequilíbrio orgânico, psíquico, perispiritual e espiritual.
Em relação ao Passista:
Os passistas jamais devem entender que a ação de doar um passe, seja uma
meia aventura no campo da matéria e dos fluídos buscando soluções fantásticas
e meticulosas, pois é preciso aplicar e usar o passe com sabedoria e como
quem lida com uma “coisa santa”, tratando-o e recebendo-o de maneira
Pelo fato de ser simples, não se deve doar o passe a esmo, nem tampouco a
fim de dar aparências graves aos mesmos, alimentar idéias errôneas que
induzam ao misticismo ou que venham a criar mistérios a seu respeito e utilizá-
lo como sendo sempre necessário. Quando duma sequência de passes
administrados, há e se deve haver um interrompimento para que haja a
necessidade de absorção do paciente dos fluídos e para que haja a
necessidade de uma total estruturação, para que se possa haver as conclusões
almejadas. Devem-se dar intervalos de pelo menos 07 dias entre um tratamento
e outro.
O passe tanto magnético como o espiritual, tão somente tem como função
primordial, o realinho e a reestruturação psico-somática do paciente,
realinhando chacras e energias orgânicas e espirituais, como também a
libertação de miasmas e larvas astrais e desligamentos fluídicos com correntes
deletérias e formas pensamentos diversas.
3 – Fascínio pelos títulos de: médium-chefe, babá, chefe de terreiro, pai, mãe,
babalorixá.
Quando esses pontos tomam conta do médium, ele perde seus mentores
espirituais mais elevados, seus mentores se afastam procurando outro aparelho,
o médium e o centro tombam ficando a mercê da influencia de espíritos menos
evoluídos e até mesmo zombeteiros.