Fatores Humanos e A Aviação

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Fatores Humanos na

Aviação
Instrutor: Daniel Monteiro
Para a ICAO “o elemento humano é a parte mais flexível,
adaptável e valiosa do sistema aeronáutico, mas é também a que está
mais vulnerável às influências externas que poderão vir a afetar
negativamente o seu desempenho.”

Definição:

Refere-se ao estudo das capacidades e das limitações humanas


oferecidas pelo local de trabalho considerando o estudo da interação
humana em suas situações de trabalho e de vida: entre as pessoas e as
máquinas e equipamentos utilizados, os orientações escritos e verbais,
as regras que devem ser seguidas, as condições ambientais ao seu
redor e as interações com as outras pessoas.
O ponto crucial acerca dos FH reside no fato de que as pessoas
não devem ser consideradas de maneira isolada de outros
componentes, pois todos estão em interação, tornando impossível que
se mude um aspecto do sistema sem considerar seus efeitos nos outros
elementos.

Trinômio da Segurança de Voo

o Homem – o Meio - a Máquina


Modelos Teóricos em FH
Modelo Shell

Representado por um diagrama de blocos, baseado nas iniciais de seus


componentes:

S – Software (Suporte Lógico, Regras e Procedimentos)


H – Hardware (máquina e equipamento)
E – Environment (Ambiente)
L – Liveware (Elemento Humano)
Modelos Teóricos em FH
Modelo Reason (Modelo de Gerenciamento de Erros)

Nesse modelo, se analisa o modo como os seres humanos


contribuem para as falhas desse sistema a ponto de produzir um
acidente aeronáutico.

Para Reason, o acidente é consequência de uma série de fatores


múltiplos contribuintes, que se formam através de uma cadeia de
eventos (Falhas Latentes em interação com Falhas Ativas) que rompem
as barreiras defensivas.
Supervisão Insegura
Atos Inseguros

Influências
Organizacionais
Pré-Condições para
atos inseguros
Falhas Ativas:

Atos Inseguros de efeito imediato. Geralmente cometidos por


operadores, em contato direto como o sistema (piloto, controladores
de tráfego aéreo, etc.). Podem assumir diferentes formas: falha, lapso,
perda, engano e violações de conduta.

Falhas Latentes:

Elementos patogênicos que residem no sistema. Demoram a se


manifestar, até se combinarem com algum erro ativo.
Regulamentação Internacional
- Anexo 6 da Convenção Internacional sobra Aviação Civil (Operação de
Aeronaves)

- Documento 9683: Manual de Instrução sobre Fatores Humanos

- Documento 9758: Diretrizes sobre Fatores Humanos sobre o Sistema


de Gestão de Tráfego Aéreo, da OACI
CRM – Corporate Resource Management
Objetivo:
Melhorar os índices de segurança de voo, através de
treinamento, para a redução dos erros humanos, enfatizando o melhor
uso de recursos de gerenciamento na cabine de pilotagem e do grupo
de voo.

Público-alvo:
Pilotos, comissários, despacho operacional, técnicos em
manutenção, despachantes de pista, gerentes, diretores, check-in e
todos que estejam direta ou indiretamente ligados ao voo.
CRM – Corporate Resource Management
A Evolução desse conceito de treinamento:
1ª Geração – Cockpit Resourse Management(1981): Foco no Cockpit, no erro do Piloto.
2ª Geração – Crew Resourse Management (1986): Foco na administração dos recursos
humanos na Tripulação. Surgem conceitos de Consciência Situacional, Administração de Estresse,
Tomada de Decisão, estilos de Liderança e Comunicação efetiva no cockpit.
3ª Geração – Foco na cultura organizacional que se reflita na operação do avião. Se integra:
despachantes, manutenção, tripulantes de cabine, e a interface com os controladores de voo.
4ª Geração – Foco na prática da filosofia CRM, através de simulador.
Line Oriented Training (LOFT).
5ª Geração: Foco no gerenciamento do erro. É adotado o modelo Reason.
6ª Geração: Foco no gerenciamento do Erro e de ameaças.
CRM – Corporate Resource Management
Fases do Treinamento de CRM:
Fase 1 - Treinamento dos Conceitos Iniciais: em sala de aula, apresentação dos conceitos
de comunicação, relações interpessoais, coordenação de equipe, distribuição de carga de trabalho,
proficiência técnica, estudo de acidentes e incidentes, liderança e tomada de decisão...

Fase 2 – Prática em CRM: pode ser realizada em sala de aula, em voos de linha, em
simulador de voo LOFT, não devendo ocorrer num período superior a 3 meses após a 1ª fase de
treinamento.

Fase 3 – Reciclagem CRM: Para obter o máximo de proveito, os cconceitos de CRM devem
ser incorporados nas operações diárias. Ocorre a cada dois anos em conjunto com todos os
segmentos envolvidos na atividade aérea (pilotos, comissários, despachantes, manutenção, etc.)
Documento Normativo
IAC – Instrução de Aviação civil 060-1002A, de 14 de Abril de 2005.

Treinamento em Gerenciamento de Recursos de Equipes.

Normatiza a obrigatoriedade para a realização de treinamentos a todas


as organizações que operam segundo os RBHA e RBAC.
Dinâmica
Comunicação
Comunicação:
É ação e efeito de comunicar ou comunicar-se.

Informação:
É ação e efeito de informar, dar à alguém notícia de alguma
coisa.
Tipos de Comunicação
Comunicação Verbal:
Oral: Ordens, pedidos, conversas, debates, discussões
Escrita: cartas, telegramas, bilhetes, letreiros, livros, folhetos

Comunicação Não Verbal:


Ocorre na troca de sinais como olhar, gesto, postura, mímica,
aparência.
Elementos do Processo de Comunicação
Emissor: aquele que emite ou transmite a mensagem.

Receptor: Aquele que recebe a mensagem.

Mensagem: Aquilo que se pretende transmitir.

Código: conjunto de elementos com significado, organizados segundo certas regras, aceitas pelo
emissor e receptor.

Contexto: situação em que ocorre a comunicação.

Canal: suporte físico através do qual a mensagem passa do emissor para o receptor (ar, postal,
livro, telefone)
Barreiras
Presentes no processo de comunicação, também denominadas ruídos, interferem na comunicação
e a dificultam. Exemplos:

Visão de Túnel: As pessoas veem somente o que se enquadra na sua própria cultura ou estado de
espírito.

Limite por Habito: O receptor tem capacidade relativa ao seu grau cultural, aos seus interesses e ao
seu modo de ver o mundo.

Prioridades Inapropriadas: Ocorre quando há excesso de informação. A falta de seleção nas


informações acaba confundindo, além de proporcionar uma comunicação ineficaz.

Auto-suficiência (power distance): Imposição unilateral da solução. Podendo ocorrer na


Organização ou em nível pessoal quando a pessoa se julga detentora absoluta da informação
correta, do conhecimento sobre determinado assunto.
Feedback
Em português significa: retorno, resposta.

Considerado um elemento importante para orientar, motivar, reforçar


comportamentos e evitar passos pouco efetivos.
Dinâmica
Assertividade
Assertividade
É falar e agir com sinceridade, sem inibição, temor ou agressividade. É
ser claro e afirmativo, sem deixar dúvidas sobre o que pensamos e
sentimos.

É a arte de defender nosso espaço vital, sem recuar e sem agredir.


Comportamento Assertivo
Requisitos Básicos
• A Pessoa Deve:
- Expressar seus sentimentos com espontaneidade, naturalidade e
calma.
- Adotar uma posição clara e transparente.
- Dizer Sim ou Não como decorrência de análise imparcial.
- Enfrentar o problema e não a pessoa; seu foco é o fato e não o
agente do fato.
- Ser firme quando necessário, sem ferir ninguém.
- Saber ser flexível, sem abandonar seu espaço vital nem invadir o do
outro.
- Fazer valer os seus direitos, sem negar os direitos dos outros.
Comportamento Assertivo
Requisitos Básicos
• No Comportamento Assertivo é importante:
- Ser transparente
- Ser simples e direto
- Ser determinado (não ter medo de correr risco)
- Ser autêntico (não dissimular opiniões, sentimentos e objetivos pessoais)
- Respeitar a opinião, sentimentos e objetivos dos interlocutores
- Negociar em situações de conflito
- Manter relações transparentes e baseadas na confiança mútua
- Não permitir que o explorem, humilhem ou agridam
Comportamento Assertivo
Níveis de Assertividade
- Não Reação: Ter medo de incomodar os outros, evitar conflitos, ter medo
de decidir.

- Sugestão: Buscar um acordo, recomendar uma solução.

- Crítica: Mostrar a gravidade do problema.

- Confronto: Manter a posição com base na segurança operacional.

- Ação: Expor sua decisão.


AULA 2

Questionamento
- Técnica que se reflete nos benefícios do questionamento adequado,
aliado a um posicionamento firme e preciso em prol da segurança do
voo, mesmo que este envolva opiniões técnicas conflitantes.

Crítica e autocrítica
- Mostram o valor da revisão, do feedback, da crítica e da autocrítica das
decisões e ações que têm foco no processo e nas pessoas envolvidas. Uma
das melhores técnicas para reforçar práticas operacionais é o debriefing
das atividades.
Briefing
- É um conjunto de informações passadas em uma reunião para o
desenvolvimento de um trabalho. O briefing deve criar um roteiro de
ação, é como mapear o problema, e com estas pistas, ter ideias para
criar soluções.

- Requisitos básicos do briefing:


• Apresentação - familiarização da equipe.
• Planejamento - definição de atividades.
• Revisão de procedimentos operacionais e de emergência.
• Comunicação aberta e informal requerida para a segurança.
Debriefing
• Este tipo de técnica é usado para receber e trocar informações, após o término
da programação de escala, ou após algum acontecimento durante o qual foram
adotados procedimentos numa situação imprevista.

• Na reunião destinada ao debriefing, deve-se:


- Apontar as ações bem sucedidas.
- Identificar os desvios operacionais.
- Reforçar a necessidade de seguir procedimentos operacionais.
- Dividir com os membros da equipe suas percepções situacionais.
- Ressaltar as tarefas bem executadas.
- Preparar o feedback para a administração (relatórios).
Conflito
• Está normalmente relacionado com os interesses ou ideias que são importantes para
cada uma das partes envolvidas. Na realidade, surge simplesmente de diferentes pontos
de vista entre duas ou mais pessoas.

• Causas dos conflitos:

- Pessoas trabalhando em níveis diferentes.


- Dificuldades na comunicação entre os níveis (setores, departamentos, salas).
- Pessoas com objetivos, interesses, dificuldades, expectativas, características,
capacidades e valores diferentes.
- Formas divergentes de encarar a instituição e o trabalho que executam.
- Imposição de regras pela organização com as quais os funcionários não
concordam.
Conflito
- Consequências dos conflitos não resolvidos:
• Sabotagem aberta ou mascarada.
• Deslealdade com a organização, com os chefes e aos colegas, tentativa de
destruir os outros.
• Auto preservação, não aceitação de responsabilidades, omissão ou
anonimato.
• Acomodação, renúncia altruísta em nome do interesse comum.
• Alienação, desligamento, busca de outros interesses fora do trabalho
(presente de espírito ausente);
• Segregação adaptativa, evitando sempre o contato direto.
• Polarização melodramática colocando a culpa nos demais envolvidos.
Conflito
- Medidas preventivas:

• Acompanhar as várias fases do processo de evolução do conflito.


• Evitar precipitações e adiamento do tratamento.
• Considerar os desdobramentos necessários.
• Conter as tensões emocionais.
• Diagnosticar de forma objetiva e impessoal as causas do conflito.
• Procurar ser empático.
• Iniciar com as semelhanças ao invés das divergências.
Conflito
- Formas de resolver os conflitos:
• Dominação – imposição unilateral da solução.
• Submissão – uma das partes cede às exigências da outra.
• Inação – uma, ou ambas as partes, decidem nada fazer, convictas de que o
tempo trabalhará a seu favor.
• Mediação– alguém, não envolvido no conflito, é aceite como um modo de
auxílio à clarificação da disputa e à abertura de canais de comunicação entre
as partes.
• Negociação que favoreça a utilização da máxima informação disponível, o
aparecimento de novas ideias e o aparecimento de novas propostas.
Tomada de Decisão
• É o conjunto de processos mentais dinâmicos que envolvem atenção,
memória, julgamento, análise de riscos, entre outros processos, e que
levam a pessoa à tomada de decisão, ou seja, à ação ou não ação, em
resposta a um ou mais estímulos.

• Pode ser analítica (com base em conhecimento) ou espontânea (com base


em habilidades).

• As etapas que compõem uma tomada de decisão são: busca de


informações (percepção), processamento de informações (compreensão),
decisão e ação.
Estresse
• É uma reação emocional, fisiológica, física, cognitiva, comportamental,
é um processo cumulativo, tem consequências imediatas, apresenta sinais
perceptíveis e imperceptíveis.
Fases do Estresse
• Alerta
- Sinais: euforia, tensão, taquicardia, sudorese, grande produtividade e criatividade, muita
energia.
- Causas: fontes externas (condições de trabalho, organização do trabalho, pressões
diversas, turno ou escala de trabalho, relações interpessoais, etc.) e fontes internas (estado de
saúde, frustrações, traços típicos da personalidade, etc.).
- Efeitos: irritabilidade devido à tensão física e mental, falta de apetite e sono, respiração
ofegante, insônia.
Estresse
• Resistência
- Sinais: cansaço, apatia, produtividade e criatividade voltam ao
normal ou diminuem, pouca energia.
- Causas: fontes externas (condições de trabalho, meio ambiente
– fatores físicos, pressões diversas, tarefas desempenhadas, turno ou
escala de trabalho, relações interpessoais, etc.) e fontes internas
(saúde, personalidade, quebra do ritmo biológico, ansiedade,
frustrações, solidão, etc.).
- Efeitos: repete o mesmo assunto e se torna tedioso, a memória
começa a falhar, doenças surgem, ansiedade, dá conta da rotina do
trabalho, mas não cria e nem tem ideias originais.
Estresse
• Exaustão
- Sinais: socializa, fuga dos amigos, desgaste, ocorrem doenças graves
(físicas e psicológicas), não consegue trabalhar normalmente, alta
desmotivação.
- Causas: fontes externas (condições de trabalho, relações
interpessoais, etc.) e fontes internas (saúde, personalidades, quebra do
ritmo biológico, depressão, ansiedade, frustrações, solidão, etc.).
- Efeitos: apatia intensa, perda do senso de humor, isolamento,
vontade de morrer, doenças graves e necessidade de ajuda médica e
psicológica, no trabalho não consegue se concentrar nem agir, perde o
interesse por tudo e, nessa fase, muitas pessoas precisam de ajuda médica e
psicológica.
Estresse
• Medidas preventivas
- Prática regular de atividade física.
- Alimentação balanceada.
- Hidratação.
- Preservação dos momentos de lazer.
- Reestruturação cognitiva.
- Auto conhecimento (percepção dos sinais).
- Sono adequado.
- Conversar ou consultar especialistas, antes do agravamento dos
sinais
Fadiga
• É um estado de cansaço associado ao trabalho prolongado ou às
longas horas de vigília. Trata-se de um estado interno que afeta tanto
a atividade fisiológica quanto as percepções do indivíduo. Os sinais
mais frequentes são: sensação de falta de energia, desgaste ou
cansaço.
• A causa para o aparecimento da fadiga pode se apresentar de forma
aguda (percebida após um voo longo, facilmente reparável, com
descanso adequado) e de forma crônica (carga de trabalho intensa,
duração e frequência dos voos acima do habitual, duração e eficácia
do descanso).
Fadiga
• Efeitos da fadiga:
- Julgamento deficiente.
- Diminuição na velocidade de reação.
- Problemas com a memória.
- Dores musculares.
- Dificuldades de atenção e concentração.
- Falta de humor, agressividade.
- Alterações dos hábitos de sono e alimentares.
- Alterações sensitivas.
Fadiga
• Medidas Preventivas
- Procurar dormir ou descansar antes de assumir um voo.
- Em casa, procurar relaxar (desacelerar).
- Evitar o uso de café (ou bebidas com cafeína), álcool, fumo, alguns
medicamentos e outros estimulantes antes de dormir.
- Ao sentir sono, e a situação permitir, durma.
- Desligar o celular e baixar a campainha do telefone fixo para ter
tranquilidade.
- Praticar atividade física regularmente, evitando o horário da noite.
- Ter uma alimentação balanceada durante o dia e leve à noite.
- Hidratar-se.
Consciência Situacional
É a percepção de elementos ambientais num determinado volume de tempo e espaço, a compreensão do seu
significado, e a projeção de seus efeitos no futuro próximo.
• Níveis da Consciência Situacional:
- Percepção - é perceber o estado, atributos e dinâmica dos elementos relevantes para o ambiente.
Envolvem processos de monitoramento, detecção de sinalização e de reconhecimento simples, que levam a
uma consciência situacional dos vários elementos (objetos, eventos, pessoas, sistemas, fatores ambientais) e
de seus atuais estados (locais, condições, modos e ações).
O piloto deve ter percepção clara dos elementos relevantes ao seu redor: outros aviões, posição
geográfica, proximidade do solo e de morros e montanhas, funcionamento dos sistemas informatizados, dados
do voo e da navegação, avisos luminosos, etc.
- Compreensão - envolve uma síntese de elementos desconexos, através dos processos de
reconhecimento de padrões, interpretação e avaliação. Requer a integração de informações para compreender
como elas terão impacto sobre os objetivos do indivíduo. Isto inclui o desenvolvimento de uma visão
abrangente do mundo, ou do ambiente de preocupação para o indivíduo.
A percepção só não basta, é necessário ter um entendimento do significado de todos os elementos e
eventos. Por exemplo, se os sinais de emergência indicam um problema durante a decolagem, o piloto deve
rapidamente saber a gravidade do problema em relação à aeronavegabilidade, tamanho da pista, etc.
- Projeção: envolve a capacidade de projetar as ações futuras dos elementos no ambiente. É
conseguida através do conhecimento da situação, da dinâmica dos elementos e da compreensão da situação e,
em seguida, colocar esta informação à frente no tempo para determinar como ela afetará os estados futuros
do ambiente operacional.
É a capacidade de antecipação de ocorrências futuras, a partir da compreensão dos elementos no
ambiente de trabalho. Só depois de poder, através da experiência e do treinamento, antecipar os efeitos de
seus atos, é que o piloto pode decidir o que fazer para atingir um objetivo.
Fatores intervenientes na redução e na ampliação
da consciência situacional
• Habilidade – significa ser mais do que capaz, mais do que instruído, pois
mesmo aquele que leu e presenciou tudo sobre um determinado assunto,
pode não ser capaz de reproduzir com êxito a ação na prática. Pode-se
dizer que habilidade é indicativo de capacidade para encontrar soluções
para um problema específico.
• Conhecimento técnico-operacional – é adquirido em treinamentos,
leituras e estudos, que desenvolvem ou melhoram as habilidades.
• Experiência – é a habilidade ou prática derivada da observação direta ou
da atuação numa atividade específica.
• Estresse – reduz a memória, atenção e capacidade de reter informações.
• Fadiga – reduz as habilidades, causa distração, retarda a percepção ou a
torna imprecisa.
Erro e Violação
• Erro – é um desvio involuntário, proveniente de uma falha na
execução.
• Violação – é um desvio voluntário intencional, de um comportamento
esperado, definido socialmente.

Diferenças
• Erros – não são intencionais, surgem de problemas relativos à informação.
Ocorrem em nível individual. Podem ser reduzidos aumentando-se a
qualidade e a disseminação de informações necessárias dentro do
ambiente de trabalho.
• Violações – são intencionais, associadas a problemas motivacionais.
Ocorrem em contexto social e requerem correções organizacionais e
motivacionais.
Principais Tipos de Erro
• Erro ativo – Tem efeito imediato. Geralmente, é cometido por operadores “linha de
frente” do sistema (Pilotos, controladores de voo, comissários e outros). São os eventos
finais ou circunstâncias que conduzem a uma ocorrência. O seu efeito é imediato porque
muitas vezes as circunstâncias ocorrem diretamente na defesa do sistema (por exemplo,
deficiências físicas, sistema de alerta) ou no local das atividades produtivas, o que
indiretamente resulta no rompimento de defesa do sistema (por exemplo, a utilização do
procedimento errado).

• Erro latente - Pode levar algum tempo para se manifestar dependendo das defesas do
sistema. Está ligado a falhas cometidas por profissionais que não estão presentes, nem
no local nem na hora que o acidente ocorre (fabricante, companhia e manutenção).
Podem residir tanto em nível pessoal e nos níveis da organização, pois eles podem estar
presentes nas condições que existem dentro de um determinado sistema de
trabalho. Exemplos de erros latentes incluem regulamentos, procedimentos
inadequados, formação insuficiente, alta pressão de tempo e trabalho desnecessários.
Causas que Levam ao Erro
• Causas que levam ao erro:
- Falta de comunicação ou entendimento.
- Complacência, não percepção de situações que podem trazer riscos.
- Falta de conhecimento (treinamento ou experiência para realizar uma tarefa).
- Distração (desatenção, confusão mental e distúrbios emocionais).
- Falta de trabalho em equipe.
- Fadiga.
- Não cumprimento de normas e procedimentos.
- Pressão do tempo (urgência em concluir tarefas, deixando de lado procedimentos de segurança.
- Falta de assertividade (dificuldade de expressar suas ideias, opiniões e necessidades.
- Estresse.
- Falta de recursos (não ter equipamentos, manuais, ferramentas ou informações necessárias para
realizar a tarefa
Carga de Trabalho
É a relação existente entre as exigências do sistema (tarefa e ambiente
funcional) e a capacidade do operador para enfrentar estas exigências. A
carga de trabalho é considerada como um fator importante, mesmo não
sendo o único, para a incidência dos erros humanos.
É muito importante planejar, antecipadamente, seja durante o briefing ou
durante o voo, a distribuição das tarefas ou procedimentos, para que todos
tenham igual desempenho no cumprimento da rotina do voo. Desta forma,
ninguém fica sobrecarregado ou com pouca carga de trabalho.
As fases do voo em que há aumento da carga de trabalho para tripulação
comercial ocorrem especialmente durante o voo de cruzeiro, quando as
atividades são diretamente ligadas aos passageiros: como serviço de bordo,
distribuição de entretenimento a bordo (jornais e revistas), entre outras. Nas
decolagens e pousos, é exigida atenção e monitoramento da cabine de
passageiros a fim de garantir a segurança do voo.
Dinâmica
Sinergia
Formação e Manutenção de Equipe
- Equipe: é um grupo de pessoas que, geralmente se une para alcançar um objetivo em comum.
Trabalham juntas a fim de atingir um propósito, pelo qual se consideram coletivamente
responsáveis.

No Grupo:
Diferença entre Grupo e Equipe
- Trabalha com um alto grau de controle externo;
- Dá ênfase no resultado;
- Limita, individualmente, a comunicação ao superior imediato.
Na Equipe:
-Atua com um alto grau de autonomia e experimenta um alto domínio das metas
- Preocupação idêntica com o resultado e com o processo.
- Potencializa o esforço coletivo.
- Possui objetivos comuns a todos.
- Incentiva a COOPERAÇÃO.
- Favorece a iniciativa para a solução de um problema.
Influência dos relacionamentos Interpessoais
no clima do grupo

A maneira de lidar com as diferenças individuais propicia um clima


positivo entre as pessoas e tem forte influência sobre toda a vida de
um grupo, principalmente nos processos de comunicação, no
relacionamento interpessoal, no comportamento organizacional e na
produtividade.
Sinergia
Sinergia significa cooperação ou esforço coletivo para conquistar
melhores resultados. É a mola propulsora do trabalho em equipe, pois
transforma líderes e liderados em parceiros com igual relevância no
grupo.
Uma equipe sinérgica é aquela que possui metas em comum, pensa na
mesma linha e age harmoniosamente e conjuntamente para superar
obstáculos e vencer desafios.
Consiste em:
Cooperação, Respeito, Lealdade, Comprometimento, União, Foco
Coletivo.
Fatores que dificultam a formação de Equipes
• Saber Ouvir - É preciso ouvir o que cada um tem a dizer, saber o que cada
um pensa, pois dessa forma é muito mais fácil chegar a uma decisão.
• Saber Falar e Calar - É fundamental pensar antes de opinar ou criticar
qualquer coisa, pois uma frase ou apenas algumas palavras mal colocadas
podem comprometer o desenvolvimento da atividade. Observar a maneira
como se fala e são expressadas as opiniões. Essa pode ser a diferença entre
opinar e magoar.
• Respeito - Respeitar o próximo tanto em sua posição profissional quanto
pessoal, e entender que todos os membros da equipe têm capacidades. A
diversidade, na experiência de cada um, gera novas ideias e possibilidades
de atuação.
Liderança, Autoridade e Autoritarismo
• Liderança – Processo de influenciar as atividades de indivíduos ou
grupos para a consecução de um objetivo numa dada situação.
Liderar é influenciar pessoas para que consigam a realização de
objetivo comum. Liderança é o processo de conduzir um grupo de
pessoas, transformando-o numa equipe que gera resultados. É a
habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e
positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo
para alcançarem os objetivos da equipe e da organização.
Liderança, Autoridade e Autoritarismo
• Autoridade – O conceito de autoridade está relacionado com o
conceito de hierarquia. Corresponde ao poder de comandar os outros
e levá-los a agir da forma desejada. É, portanto, uma relação de poder
que se estabelece de superior para subordinado. Autoridade
funcional corresponde ao poder de comandar, coordenar e controlar
os subordinados que desenvolvem tarefas específicas dentro de uma
determinada área funcional.
• Diferença entre poder e autoridade - poder é a força unilateral,
funciona por um tempo. Autoridade, ao contrário, é a habilidade em
conseguir que as pessoas façam sua vontade por conta de sua
influência.
Liderança, Autoridade e Autoritarismo
• Autoritarismo – Pode ser definido como um comportamento em que
uma instituição ou pessoa se excede no exercício da autoridade que
lhe foi investida, adepto da existência de uma autoridade forte, pelo
abuso do poder.
Principais Estilos de Liderança
• Liderança voltada para as pessoas - A essência do líder orientado para as
pessoas é a sua sensibilidade nos problemas dos outros. Neste caso, o líder
centraliza seus esforços mais na motivação do que no controle de seus
liderados. O líder encoraja os membros da equipe a participarem das
decisões que afetarão o grupo, estabelecendo relacionamentos de
confiança e respeito entre as pessoas. Ele trata-os como seres humanos e
não como máquinas.
• Liderança orientada para as tarefas – A essência deste estilo é a
preocupação, eventualmente excessiva, com as tarefas a serem realizadas,
em detrimento das pessoas que as executam. O líder dirige e supervisiona
de perto os subordinados a fim de assegurar que a tarefa seja executada
satisfatoriamente. Neste caso, os objetivos a serem atingidos são mais
relevantes que as pessoas.
AULA 3

Grid Gerencial
• Blake & Mouton propuseram uma grade gerencial baseados nos
estilos de preocupação com pessoas e preocupação com a produção.
• A Grade Gerencial é uma representação gráfica de uma visão
bidimensional que apresenta 81 posições diferentes, nas quais o
estilo do líder deve se encaixar.
• É uma tabela de dupla entrada composta de dois eixos: o eixo vertical
representa a ênfase nas pessoas, enquanto o eixo horizontal
representa a ênfase na produção. Dos extremos ao ponto médio da
referida grade, surgem os estilos de liderança, a saber:
Estilo 1.1: Tendência do mínimo esforço.

Estilo 9.1: Preocupação com a Produção


e quase nenhuma preocupação pessoal.

Estilo 1.9: Ênfase pessoal, quase


nenhuma preocupação com a produção.

Estilo 5.5: Tendência à mediocridade

Estilo 9.9: Tendência à Excelência


Grid Gerencial
• Posição 1.1 – Gerência Empobrecida
- Este estilo algumas vezes é chamado de liberal (lassez-faire)
porque o líder abdica do seu papel de liderança.

- O gerente não está preocupado nem com pessoas nem com a


organização, espera pouco e oferece pouco, fazendo o mínimo para
evitar a demissão. Comumente justifica sua apatia e improdutividade,
atribuindo culpa a algo fora dele e, com essa racionalização, acredita
que justifica sua conduta e não admite que a causa seja seu não-
envolvimento.
Grid Gerencial
• Posição 1.9 – Gerência de Clube de Campo
- Muita preocupação com os empregados e pouca preocupação
com a administração. Cria um ambiente de trabalho amigável e
confortável, mas, compromete o trabalho.

- O gerente para evitar a rejeição, mostra-se atencioso, bondoso


e, sobretudo, solícito no atendimento a pessoas. Para ele
é fundamental sentir a compreensão, o apoio e a aceitação dos que lhe
rodeiam.
Grid Gerencial
• Posição 9.1 – Gerência de Obediência e Autoridade
- Muita preocupação com a produção e eficiência e pouca
preocupação com as pessoas. Os gerentes que adotam este
comportamento podem conseguir que as tarefas sejam realizadas, mas
não proporcionam um bom ambiente de trabalho.
- Procura até as últimas consequências, evitar o fracasso, mas
quando mal sucedido, se enraivece e imputa a culpa aos outros. Na
maioria das vezes, conclui que não se pode confiar nas pessoas e desta
conclusão emana sua ideia de auto-suficiência.
Grid Gerencial
• Posição 5.5 – Gerência Moderada ou do Meio Caminho
- Adequação entre a orientação para a produção e para as
pessoas. Gerente realista.
- A motivação do gerente é participativa, busca causar boa
impressão, obter aceitação do seu grupo, ser sociável, angariar um
extenso círculo de relacionamento, demonstrar status. Por outro lado,
a motivação negativa deste gerente é causar má impressão, tornar-se
marginalizado pelo grupo, cair no ridículo, sentir-se impopular e
isolado, mesmo que sua posição possa ser a mais válida. Assim, o
gerente 5.5 faz o possível para conquistar popularidade, desenvolvendo
maneiras agradáveis nos seus relacionamentos.
Grid Gerencial
• Posição 9.9 – Gerência de Equipe
- Muita preocupação tanto com a produção quanto com as
pessoas. Esta posição fundamenta-se nas necessidades organizacionais
de produção, assim com nas necessidades das pessoas. Busca a
participação ativa e a integração das pessoas por meio da
responsabilidade compartilhada e na consecução de metas claras e
desafiadoras.
Líder
- É alguém com habilidade de identificar e ir ao encontro das legítimas
necessidades (e não dos desejos) dos outros, influenciando-os para
que possam contribuir completamente com seus recursos, visando às
metas e ao bem comum e com um caráter que inspire confiança.
Diferentes Tipos de Líder
• Determinador
- Alta tarefa e baixo relacionamento.
- Visto como tendo métodos bem definidos para atingir os objetivos
que sejam úteis aos subordinados.
- Comunicação unidirecional.
- O líder diz o que fazer, como fazer, quando e onde deve ser feito.
Estilo apropriado para tripulantes com baixa capacidade, ou desmotivados.
Diferentes Tipos de Líder
• Delegador
- Baixa orientação para a tarefa e para as pessoa.
- Visto como alguém que delega, adequadamente, aos
subordinados as decisões sobre como fazer o trabalho e oferece pouco
apoio sócio-emocional quando o grupo não precisa muito disso.
- O líder deixa os tripulantes tomarem a decisão e agir dentro de
suas próprias áreas de responsabilidade.
- A tarefa do líder é de supervisão.
Diferentes Tipos de Líder
• Compartilhador
- Enfatiza o relacionamento mais do que a tarefa.
- O líder e os tripulantes participam do processo decisório em
uma comunicação bilateral.
- Visto como alguém que tem confiança implícita nas pessoas
que está interessado, principalmente, em facilitar a consecução dos
objetivos delas.
- O líder se esforça para motivar, encorajar e apoiar.
Diferentes Tipos de Líder
• Persuasivo
- Altamente dedicado à tarefa e às pessoas.
- Visto como alguém que satisfaz às necessidades do grupo
estabelecendo objetivos e organizando o trabalho, mas também
oferecendo um alto nível de apoio sócio-emocional.
- Apropriado para tripulantes motivados, porém com baixo nível
de experiência.
Responsabilidades do líder na formação e
manutenção de equipes
• Manter uma atmosfera aberta.
• Motivar os participantes.
• Reunir e avaliar informações.
• Elaborar e implementar decisões.
• Solucionar/ prevenir conflitos.
• É o último responsável pela tomada de decisões.
• Assumir responsabilidade pela tomada de decisão.
• Fornecer crítica e feedback não punitivo.
Papel do Líder na Equipe
• Direcionar e coordenar as atividades.
• Fornecer orientação, coordenação e direção para o desempenho da
equipe.
• Dirigir e coordenar as atividades.
• Monitorar e avaliar o desempenho da equipe.
• Fornecer planejamento e orientação.
• Estabelecer prioridades.
Fatores individuais que intervêm no resultado da equipe
Motivação
• Motivação é a ação ou efeito de motivar, é uma força interior que se
modifica a cada momento durante toda a vida, durante a qual direciona e
intensifica os objetivos de um indivíduo. Dessa forma, quando dizemos que
a motivação é algo interior, ou seja, que está dentro de cada particular, não
podemos dizer que alguém nos motiva ou desmotiva, pois ninguém é
capaz de fazê-lo.
• Incentivar é estimular o indivíduo a agir em uma determinada direção,
atingir um objetivo.
• Existe uma diferença entre motivar e incentivar. Incentivar significa
estimular, incitar e leva o indivíduo a agir em uma determinada direção, e
pode ser uma ação intencionalmente planejada. O incentivo vem de fora, é
um prêmio que estimula a pessoa a fazer algo, para atingir metas e esse
incentivo gera a motivação que se deseja ou o que o grupo deseja.
Fatores individuais que intervêm no resultado da equipe
Cooperação
• Cooperação é o ato de trabalhar ou agir em conjunto para um
propósito comum ou benefício É uma atividade compartilhada, sendo
importante que os membros da equipe tenham claro que deve haver
cooperação profissional entre seus membros, troca constante de
informações e delegações de acordo com as prioridades e aptidões de
cada um. A comunicação ineficiente é um dos principais entraves ao
bom funcionamento das equipes, de um modo geral
Fatores individuais que intervêm no resultado da equipe
Comprometimento com a tarefa
• O comprometimento faz diminuir as deficiências técnicas e também
permite ampliar a força do grupo criando o trabalho de equipe com
fortes características de time unido e motivado na direção dos
mesmos propósitos. Não devemos confundir comprometimento com
obrigação.
Fatores individuais que intervêm no resultado da equipe
Resignação
• A resignação caracteriza-se pela aceitação. É um tipo de reação de
colaboração mediante pressão. O indivíduo ou grupo resignado
somente produz sob supervisão e controle.

• A resignação individual no grupo e a resignação do grupo são


prejudiciais ao êxito da atividade.
Fatores individuais que intervêm no resultado da equipe
Transferência de Responsabilidade
• é quando a pessoa sabe o que tem de fazer, ou tem a obrigação de
fazer algo, e deixa que outros façam. Ou, na maioria dos casos,
solicita que outra pessoa faça o que está sobre sua responsabilidade,
sobrecarregando outras pessoas da equipe e correndo o risco de
transferir suas responsabilidades para pessoas que não estejam
qualificadas para a tarefa.
Automação das Aeronaves
• É um sistema automático pelo qual os mecanismos controlam seu
próprio funcionamento, quase sem a interferência do homem.
É usado para a execução de algumas funções, ou uma parte das
funções humanas, porém devidamente autorizada pelo operador.
• Foi uma solução encontrada que visava, primordialmente, melhorar e
controlar o desempenho e os riscos da atividade aérea.
• O crescimento constante da aplicação da automação nas aeronaves
busca sempre a redução da freqüência de erros humanos.
Automação das Aeronaves
Histórico
- Primeiramente, a automação servia para estabilizar a posição da
aeronave mediante o controle das superfícies aerodinâmicas.
- Durante a 2ª Guerra Mundial foi empregada para se obter maiores
informações, diminuir a carga de trabalho, aliviar a fadiga e reduzir as
operações de controle manual.
- Com o passar do tempo, foram introduzidos sistemas de navegação
(VOR), de aproximação de alta precisão por instrumento (Instrument
Landing System- ILS), de dispositivos diretores de voo, que integram
os dados de posição e navegação (Global Positioning System – GPS)
em um só instrumento.
Automação das Aeronaves
• A influência da automação no trabalho do piloto não tem por objetivo
eliminar a participação humana nas ações. Ao contrário, deve ser um
instrumento que proporcione ao homem conforto, melhor desempenho e
segurança.
• Vantagens: diminuição da carga de trabalho, aumento da produtividade,
maior precisão às manobras e manutenção da trajetória, entre outras.
• Desvantagens: induz ao tédio, aborrecimento ou sono, podendo levar à
complacência e à desatenção.
Gestão da Automação
• A gestão de operação de voo deve transmitir de forma clara como
serão realizadas as operações de voo, deve ter o apoio administrativo
(manuais, listas, boletins, suporte lógico) com intercâmbio de
informações.
• Deve existir a participação conjunta entre a administração e os pilotos
(aquisição de equipamentos, configuração do cockpit), e o
estabelecimento de uma cultura de troca de informações entre o
pessoal de operações e o departamento de instrução.
Instrutor: Daniel Monteiro

Tel: (11) 98282-2879

E-mail: [email protected]

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