Aula4circuitosmagnticos 110221141128 Phpapp01
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Uma integração de linha de H ao longo de algum percurso circular dado resulta em:
2 π.r
I1 Ampère [A] Obs: a integral de linha é usada
∫ H •dl= ∫ 0
2π.r
•dl= I1 Eq.09 porque H tem dimensão por unidade
de comprimento.
∫ H •dl= ℑ = NI x Eq.10 fechado assumido das linhas de fluxo. ℑ é também conhecido como
força magnetomotriz e é freqüentemente abreviada como fmm.
8. Lei Circuital de Ampère
Agora, nas situações onde B é uma constante e penetra uma área fixa e conhecida
(A), o fluxo magnético correspondente pode ser escrito da equação Eq.07 como
sendo:
φ = BxA Eq.12
8. Lei Circuital de Ampère
NI = H l , no caso: N I = Hn ln
Figura 22
Este entreferro pode ser inserido propositalmente, como ocorre nos motores e
geradores elétricos como mostrado na Figura 23, ou involuntariamente devido ao
processo construtivo, como indicado na Figura 24
9. Circuitos Magnéticos
A. Entreferro com faces paralelas e iguais
Y
g
N i = Hn ln + Hg lg
ℑ=φ(ℜn +ℜg ) I
onde: F = N .
Eq.16
Bn Bg
NI = ln + l onde:
g B=µH ;H=B/µ
µn µo onde:
ℜn = Relutância magnética do núcleo; [A/Wb]
φn φg
NI = l + l ℜg = Relutância magnética do entreferro; [A/Wb]
An µn n Ag µo gonde: B=φ/A ℑ = força magnomotriz; [Ae]
9. Circuitos Magnéticos
Circuito Elétrico Análogo:
Figura 29
9. Circuitos Magnéticos
9. Circuitos Magnéticos
9. Circuitos Magnéticos
Identifica-se as seguintes relações entre as grandezas elétricas e magnéticas:
Note-se que a associação entre o circuito elétrico e o circuito magnético levou a denominação densidade de fluxo magnético como sinônimo do
campo magnético.
Exercícios
Solução: 1m 1m
A = 0,25 pol.2 .
φ 6.10 −5Wb 39,37 pol. 39,37 pol.
B= =
A 1,2.10 −3 m 2 A = 1,613.10 − 4 m 2
φ = 1,2Tx1,613.10 − 4 m 2
B = 5.10 − 2 T
φ = 1,936.10 − 4 Wb
Exercícios
espiras
S = 5 ⋅10 = 50cm 2 ou 50 × 10−4 m 2
Como conseqüência resulta:
5
1 l 1 0,8
ℜ= = . = 42,44.10 3 ( Aesp / Wb)
µ S 3000.4π 10 50.10
−7 −4
φ2 φ3
5
i φ1
400 400i
40
espiras R2 R3
φ3
5
Solução:
O primeiro passo na resolução do problema, consiste em montar o circuito elétrico análogo, o qual
possui a mesma geometria que a estrutura magnética. Assim, para o problema em questão, o circuito
elétrico análogo é dado ao lado. −2
1 l1 1 [2.(2,5 + 20 + 5) + (40 − 2.2,5)].10
ℜ1 = = . = 71,6.10 3 ( Aesp / Wb)
Em seguida calculamos as µ S1 4000.4π 10 −7
5.5.10 − 4
relutâncias de cada trecho.
Para o problema em questão 1 l2 1 [(40 − 2.2,5)].10 −2
ℜ2 = = . = 13,9.10 3 ( Aesp / Wb)
resultam: µ S 2 4000.4π 10 −7
10.5.10 −4
Aplicando-se a lei de Kirchoff para as correntes obtém-se: φ1 = φ 2 + φ 3 = 91,2.10 −4 Wb
Aplicando-se agora a lei de Kirchoff das tensões para a malha da esquerda, podemos escrever:
Ni = ℜ φ + ℜ φ
1 1 2 2
Resultando:
fmm = Ni = 71,6.10 3.91,2.10 −4 + 13,9.10 3.78,7.10 −4 = 762 Aesp
e também: fmm 762
i= = = 1,9 A
N 400
Exercícios
6. A Figura abaixo mostra uma estrutura magnética confeccionada com material magnético de
permeabilidade relativa µ R = 2000 , na qual foi introduzido um entreferro de comprimento 1 mm. Todas as
demais dimensões estão em cm. Vamos calcular a corrente na bobina de excitação, a qual possui 500
espiras, necessária para estabelecer um fluxo magnético no entreferro de 5.10 −4 Wb .
2 6 2
2
i 2
R1
φ
1mm
12
500 espiras
500i R2
2
Solução:
No circuito elétrico análogo A partir da análise de malhas obtém-se:
desta estrutura, além da fonte de f.m.m.
que produz o campo magnético devemos Ni = (ℜ1 + ℜ 2 )φ
inserir duas relutâncias em série; uma
relativa à porção do núcleo magnético e
outra devido ao entreferro, como mostra a
Figura ao lado.
Exercícios
Na qual:
1 l1 1 [2(1 + 6 + 1) + 2(12 − 2.1)].10 −2
ℜ1 = . = . = 35,8.10 4 Aesp / Wb
µ S1 2000.4π .10 −7
2.2.10 −4
é a relutância do núcleo e:
1 l2 1 1.10 −3
ℜ2 = . = . = 180.10 4 Aesp / Wb
µ 0 S 2 4π .10 (2 + 0,1)(2 + 0,1).10
−7 −4
é a relutância do entreferro.
Observe que apesar do entreferro ter apenas 1 mm, sua relutância, neste caso, é algo em
torno de 5 vezes maior que a relutância do núcleo.
Sendo φ = 5.10 −4 Wb obtemos: 500i = (35,8 + 180)10 4.5.10 −4
Resultando: i = 2,16 A
.
Anexo 01:
O Parâmetro Indutância
Para cobrir o assunto completamente, a indutância será analisada sob três pontos de
vista: a) de circuito; b) de energia e c) físico.
O Parâmetro Indutância
b I c
Note-se que a ponta da seta na variável vL está +
mostrada no terminal “c”, indicando que este
terminal é, neste instante, positivo em relação ao v(t)
L
terminal “d”, pois o coeficiente angular (di/dt), ou VL
declividade, é positiva, caso contrário, a ponta da
seta estaria apontando para o ponto “d” -
(coeficiente angular negativo). a d
Figura 1
O Parâmetro Indutância
Qualquer elemento do circuito que apresente a propriedade de indutância é
denominado indutor e é designado pelo símbolo constante no circuito anterior. Como
elemento ideal, o indutor é considerado como não tendo resistência, embora, na
prática, deve ter a resistência do fio que constitui a bobina.
1
Expressando a corrente no indutor em função da di = .vL.dt
L
tensão, nota-se que a corrente em um indutor é i( t ) t
1
dependente da integral da tensão através de seus ∫i( 0 ) di = ∫0 L .vL.dt
terminais, assim como a corrente na bobina no início da
integração i(0). 1
t
i( t ) = ∫ vL.dt + i( 0 )
Eq.03 L 0
O Parâmetro Indutância
Uma análise na equação (Eq. 04) abaixo revela uma propriedade importante da
indutância: a corrente num indutor não pode variar abruptamente, num tempo nulo,
pois uma alteração finita na corrente num tempo nulo requer que uma tensão infinita
apareça no indutor, o que é fisicamente impossível.
di
t
1
vL = L. i( t ) = ∫ vL.dt + i( 0 )
dt Eq.04
L 0 Eq.05
Por outro lado, a equação (Eq. 05) revela que, num tempo nulo, a contribuição para a
corrente no indutor do termo com a integral é zero, de forma que a corrente
imediatamente antes (I-) e depois (I+) da aplicação da tensão no indutor é a mesma.
1
W = .L.i2 → Joule ( J ) campo magnético, e é de valor finito e recuperável.
2
Eq.06
Logo, uma corrente constante resulta em uma queda de tensão nula nos terminais do
indutor ideal. Isso não é verdadeiro, em relação à energia absorvida e armazenada
no campo magnético do indutor.
A equação acima, confirma imediatamente esse fato. Uma corrente constante resulta
numa energia armazenada fixa. Qualquer tentativa de se alterar esse estado de
energia encontra uma resistência firme dos efeitos do armazenamento inicial de
energia.
Isso, novamente, reflete o aspecto inercial de indutância.
O Parâmetro Indutância
Para se evitar essa representação híbrida, substitui o fluxo por seu equivalente:
Se o núcleo é suposto como tendo um comprimento médio de “lm” metros e uma área
de seção transversal de “Am” metros quadrados, então a relutância magnética pode
ser escrita como:
Uma análise da equação anterior revela alguns fatos interessantes sobre o parâmetro
indutância que não estão facilmente disponíveis quando essa variável é definida, tanto
do ponto de vista de circuito como de energia.
O que mais impressiona, é o fato de a indutância, como a resistência, ser dependente
da geometria das dimensões físicas e da propriedade magnética do meio. Isso é
importante porque nos diz o que pode ser feito para se alterar o valor de da
indutância L.
Desta forma, o parâmetro indutância pode ser aumentado de quatro formas: a)
aumentando o número de espiras; b) utilizando núcleo de ferro de maior
permeabilidade; c) reduzindo o comprimento médio do núcleo de ferro; e d)
aumentando a área de seção transversal do núcleo de ferro.
Bibliografia