Direção Do Vento (Explicação em Graus) PDF
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Direção (sentido) do Vento – A direção do vento é definida como a direção de onde ele sopra.
É expressa em graus, medidas no sentido horário, a partir
do norte geográfico (verdadeiro).
A direção do vento é obtida de acordo com os 360 º
graus da circunferência, contados no sentido do
movimento dos ponteiros do relógio, tendo por
referência os pontos cardeais, colaterais e sub-
colaterais.
Assim 360º indica o norte, 90º o leste, 180º o sul e
270º oeste, como pode ser visto na rosa dos ventos.
Não havendo instrumento que permita estabelecer a
direção do vento com precisão, costuma-se estimá-
la e lançar mão da rosa - dos - ventos para exprimir
a direção aproximada. A direção é relatada como
aquela que mais se aproxima de um dos pontos
cardeais (N, S, E, L) ou colaterais (NE, SE, SW,
NW).
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Caráter do vento – Entende-se por caráter do vento o aspecto de continuidade com que o vento
sopra (brando, contínuo e repentino) - a observação consiste na verificação da continuidade ou
não do vento em um certo momento de tempo.
A velocidade do vento à superfície varia bastante com o tempo e se caracteriza por intensas
oscilações cuja rapidez e amplitude estão relacionadas com o estado de agitação do ar, que
constitui a turbulência.
Quando a variação é brusca o caráter a ser registrado corresponde à rajada (R) (gust).
Quando da observação do vento durante 10 minutos, pode-se calcular o fator de rajada pela
seguinte fórmula:
R = vel.Máx− vel.Mín
vel.Média
Vel = velocidade
O fator R dará idéia se houve ou não rajada. A OMM determinou que o vento com rajada é aquele
em que a diferença entre as velocidades extremas do vento e sua velocidade média for maior que
10 nós, num período de tempo não menor que 1 segundo e não superior a 20 segundos.
Anemometria
Chama-se anemometria à determinação quantitativa do vento, em termos de sua velocidade
(módulo) e direção. Os instrumentos usados com essa finalidade são ditos anemógrafos ou
anemômetros conforme efetuem, ou não, o registro de velocidade, ou simultaneamente da
velocidade e da direção. Os equipamentos anemométricos podem ter saída analógica, digital ou
ambas.
Alguns modelos são acopláveis a unidades de gravação em fita magnética, para que os
dados sejam processados em computador, com a vantagem de evitar o árduo trabalho da
conversão de informações analógicas (gráficos) em digitais em suprimir completamente sua
transcrição e digitação (que normalmente introduzem erros).
A metodologia para observação da direção e intensidade do vento, para ser precisa, deve ser
feita através de instrumentos específicos, são estes os mais tradicionais.
DIREÇÃO
Direção do Vento Indicação da Registro Mensagem
grimpa Climatológico Sinótica
Nordeste NE (NE) 1 05
Leste (Este) E (E) 2 09
Sudeste SE (SE) 3 14
Sul S (S) 4 18
Sudoeste SW (SW) 5 23
Oeste W (w) 6 27
Noroeste NW (NW) 7 32
Norte N (N) 8 36
Calmo Qualquer (C) 0 00
VELOCIDADE
POSIÇÃO DA VELOCIDADE REGISTRO MENSAGEM
PLACA EM (m/s) CLIMATOLÓGICO SINÓTICA
(PONTEIRO)
1 0,0 ( 1 ) 0,0 00
1 2 1,0 (1 – 2) 1,0 02
2 2,0 ( 2 ) 2,0 04
2 3 3,0 (2 – 3) 3,0 06
3 4,0 ( 3 ) 4,0 08
3 4 5,0 (3 – 4) 5,0 10
4 6,0 ( 4 ) 6,0 12
4 5 7,0 (4 – 5) 7,0 14
5 8,0 ( 5 ) 8,0 16
5 6 9,0 (5 – 6) 9,0 17
6 10,0 ( 6 ) 10,0 19
6 7 12,0 (6 – 7) 12,0 23
7 14,0 ( 7 ) 14,0 27
7 8 17,0 (7 – 8) 17,0 33
8 20,0 ( 8 ) 20,0 39
Tabela 1b - Velocidade do vento segundo leitura do Cata-vento WILD
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Principais problemas de funcionamento
i. Partes móveis do cata-vento ficam emperradas, por falta de lubrificação (oxidação).
Anemômetro de Contato – Este aparelho é montado sobre um mastro, por meio de espigão de
ferro que é preso pelo parafuso (S). (Figura 2)
O aparelho compõe-se de 4 conchas hemisféricas (M) presas as extremidades de dois braços
cruzados normalmente, formando uma espécie de torniquete que impelido pelo vento, gira em
Neste circuito intercalam-se um comutador e uma campainha elétrica com auxílio de um relógio
munido de mostrador de segundos no qual se obtêm as indicações do tempo decorrido entre dois
contatos consecutivos, isto é, a velocidade do vento da ocasião em que se produzir
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Anemômetro auto-gerador – indica a velocidade e a direção do vento em dois mostradores,
montados numa caixa metálica. (
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Principais problemas de funcionamento
Por estar constantemente exposto às intempéries, as partes móveis do cata-vento tendem a ficar
emperradas, inicialmente devido à lubrificação que passa tornar-se deficiente e, depois, em
decorrência da oxidação. Quando isso ocorre, a placa não mais se movimenta com a mesma
facilidade e a grimpa não se movimenta quando submetida a ventos de pequena velocidade. Aos
primeiros sintomas de má lubrificação, o observador deve tomar as medidas necessárias à
presença de técnico, capaz de contornar o problema.
A direção do vento verdadeiro, conforme já foi determinado, será expressa na mensagem synop,
em dezenas de graus, por dois algarismos, que, no esquema substituirão o símbolo dd (direção) e,
a velocidade (intensidade) (ff) em nós, será também expressa por dois algarismos e que
substituirão o símbolo ff, logo teremos ddff.
No caso de não se observar o vento, registra-se: dd = // e ff = //. Para um vento norte será
registrado: dd=36. Reservar-se 00 para representar calmaria, assim teremos: ddff = 0000.
Para velocidades maiores que 100 nós, omitir o algarismo da centena e somar 50 a (direção) dd.
A palavra calmo deverá ser registrada quando a velocidade do vento for inferior a um (1) nós.
Ex: direção: NE
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