Código de Ética Do Bacharel em Turismo

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CÓDIGO DE ÉTICA DO BACHAREL EM TURISMO

Capítulo I

Da compreensão do fenômeno

Artigo 1º - o Bacharel em Turismo tem um amplo espectro de atuação


profissional. Sua formação acadêmica multidisciplinar possibilita-lhe ter uma visão
adequada do fenômeno contemporâneo caracterizado pelo conjunto de fatos e
relações produzidas pelo deslocamento de indivíduos motivados por razões
diversas, excetuando-se as de cunho econômico permanente.

Capítulo II

Dos princípios fundamentais

Artigo 2º - O direito ao deslocamento dos indivíduos ( ir e vir ) sem


discriminações, respeito às relações sociais, à cidadania e à paz social devem ser os
fatos geradores da atividade profissional do Bacharel em Turismo.

Artigo 3º - A atuação profissional do Bacharel em Turismo deve ser pautada pela


verdade, dignidade, independência e probidade.

Artigo 4º - O exercício da atividade profissional inerente ao Bacharel em Turismo


não pode ser usado por terceiros com objetivos exclusivos de lucro, finalidade
política, religiosa ou racial.

Artigo 5º - O sigilo quanto a informações privilegiadas e/ou confidenciais deve ser


utilizado pelo profissional, objetivando resguardar as relações com o contratante,
desde que seu silêncio não propicie prejuízo ao direito do deslocamento,
integridade do turista ou das comunidades receptoras.

Artigo 6º - Cabe ao profissional denunciar às autoridades e às instâncias dos


órgãos da categoria quaisquer atos e práticas que coloquem em risco a integridade
do turista, adotando-se o mesmo procedimento no caso de produtos ou serviços
turísticos comercializados através de propaganda enganosa.

Artigo 7º - Cabe também denunciar atos ou práticas que depredem ou


comprometam os bens naturais e / ou culturais das comunidades receptoras.

Artigo 8º - Ao profissional cabe atuar para que o desejo pelo ganho material não
se sobreponha aos fins sociais de seu trabalho que é de interesse da sociedade da
qual faz parte.
Capítulo III

Pressupostos do modelo de turismo sustentável

Artigo 9º - Entendendo turismo sustentável como modelo de desenvolvimento da


atividade turística, caracterizando-se pelo aproveitamento racional de recursos
naturais e culturais, o Bacharel em Turismo deverá:

§ 1º. planejar o uso adequado das áreas naturais, no desenvolvimento da atividade


turística;
§ 2º. criar roteiros e produtos adequados à legislação ambiental em vigor;

§ 3º. respeitar a comunidade receptora, contribuindo diretamente para a melhor


absorção social dos benefícios proporcionados pela atividade turística;

§ 4º. No planejamento e organização dos produtos e roteiros, estabelecer, como


premissa básica, o respeito e a defesa da integridade dos bens naturais e culturais
da comunidade receptora.
Capítulo IV

Dos compromissos com a defesa da categoria

Artigo 10º - Ao Bacharel em Turismo cabe:

§ 1º. filiar-se à entidade de classe cumprindo com suas obrigações de associado;

§ 2º. acatar as resoluções regularmente aprovadas pela entidade de classe;

§ 3º. auxiliar na fiscalização do exercício profissional e zelar pelo cumprimento do


código de ética, comunicando aos órgãos competentes as infrações das quais tiver
conhecimento;

§ 4º. prestigiar a entidade de classe, participando das atividades por ela


desenvolvidas;

§ 5º. zelar pela boa imagem da classe através de seu desempenho profissional;

§ 6º. não se utilizar em benefício próprio de vantagens ou privilégios inerentes a


cargos de direção na entidade de classe;

§ 7º.defender e ser defendido pelo órgão de classe se ofendido em sua dignidade


profissional;

§ 8º. apoiar as iniciativas e os movimentos legítimos de defesa dos interesses da


categoria;

§ 9º. difundir e aprimorar o conhecimento do fato e do fenômeno turístico;

§ 10º. não assinar / participar de planos / projetos que comprometam o meio


ambiente;

§ 11º. Desenvolver ações que contribuam para a conscientização da sociedade


sobre a importância do turismo como instrumento de desenvolvimento.
Capítulo V

Do relacionamento com o cliente

Artigo 11º - Nas relações profissionais que mantiver com seu cliente, o Bacharel
em Turismo deve:

§ 1º. observar a legislação vigente, especialmente no que tange aos direitos do


consumidor;

§ 2º. atender o cliente de acordo com o real interesse e exigência deste, de forma
técnica apropriada e exeqüível, orientando sua escolha e salientando as respectivas
características do serviço prestado;

§ 3º. evitar a disputa de prestação de serviços profissionais, mediante aviltamento


de honorários ou concorrência desleal.

Capítulo VI

Das proibições

Artigo 12º - É vedado ao Bacharel em Turismo:

§ 1º. autorizar o uso de seu nome por qualquer empresa privada ou órgão público
onde não desempenhe atividade profissional;

§ 2. assinar projetos, pareceres ou outros documentos técnicos - inclusive os


mencionados na Deliberação Normativa Nº390/98, da EMBRATUR - elaborados por
terceiros;

§ 3º. contribuir, de qualquer forma, para que a profissão seja exercida por pessoas
não habilitadas;

§ 4º. praticar qualquer ato que contrarie a legislação vigente e tenha conotação
ilegal ou ilícita;

§ 5º. tomar qualquer iniciativa que represente violação do sigilo profissional.


Capítulo VII

Da relação com os colegas

Artigo 13º - O Bacharel em Turismo deve abster-se de:

§ 1º. praticar qualquer ato que possa prejudicar os legítimos interesses de outro
profissional;

§ 2º. criticar de maneira desleal os trabalhos de outro colega de profissão;

§ 3º. apropriar idéias, planos e projetos de iniciativa de outros profissionais, sem a


devida autorização dos autores;

§ 4º. rever ou retificar o trabalho de outro profissional, sem a anuência do autor;

§ 5º. realizar qualquer ato inidôneo que prejudique a reputação ou a atividade


exercida por outro colega;

§ 6º. intervir na relação comercial entre outros profissionais e seus respectivos


clientes, exceto nos casos em que sua participação tenha sido expressamente
solicitada.

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