N 1671 PDF
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CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica
Projeto e Fabricação de Forno
SC-08
Fornos
2a Emenda
NOTA 1 As novas páginas com as alterações efetuadas estão colocadas nas posições
correspondentes.
NOTA 2 As páginas emendadas, com a indicação da data da emenda, estão colocadas no final da
norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizadas.
- Seção 2:
- Subseção 7.2:
Alteração do texto.
- Seção 2:
Exclusão da Nota.
- Subseção 3.1:
Alteração do texto.
- Subseção 6.2:
Alteração do texto.
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 08 CONTEC - Subcomissão Autora.
Fornos As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
Sumário
1 Escopo................................................................................................................................................. 4
5 Tubos................................................................................................................................................... 5
9 Janela de Observação......................................................................................................................... 7
11.1 Queimadores........................................................................................................................ 7
13 Fabricação ....................................................................................................................................... 10
Anexo B - Figura.................................................................................................................................... 16
Figuras
Figura A.2 - Bocal para Vapor de Abafamento em Caixa de Cabeçotes e Câmara Plena................... 11
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Tabela
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1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para o projeto, materiais, fabricação, inspeção, teste e
preparação para transporte de forno tubular sujeito a chama e equipamentos auxiliares utilizado em
refinaria de petróleo em geral.
1.2 As descrições e terminologia do forno tubular sujeito a chama são dadas pela ABNT NBR 10778.
1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
ABNT NBR ISO 2768-1 - Tolerâncias Gerais - Parte 1: Tolerâncias para Dimensões
Lineares e Angulares sem Indicação de Tolerância Individual;
API STD 614 - Lubrication, Shaft-Sealing and Oil-Control Systems and Auxiliaries;
API STD 673:2002 - Centrifugal Fans for Petroleum, Chemical and Gas for Industry Services;
3.1 O projeto e a fabricação do forno devem seguir a API STD 560, complementada e/ou modificada
por esta Norma.
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3.2 Para tolerâncias lineares e angulares sem indicação direta nos documentos de projeto deve ser
seguida a ABNT NBR ISO 2768-1.
4 Requisitos de Projeto
4.2.1 As estruturas e seus componentes devem ser projetados para todas as condições de carga
esperadas durante o transporte, montagem, operação e manutenção. Isto inclui o apoio de
equipamentos, máquinas e andaimes, fora e dentro do forno.
4.2.2 Os fornos com previsão de descoqueamento por “pig” devem ter espaços e facilidades
suficientes para a instalação dos lançadores de “pig” nos bocais de entrada e de saída da serpentina.
4.2.3 Para fornos reformadores, os elementos Al, Ti, Zn (inclusive em componentes galvanizados),
Pb e Cd não devem ser utilizados em componentes, acessórios, revestimentos ou pintura localizados
acima do teto da radiação.
5 Tubos
5.1 Para serpentina de tubos em aço inoxidável austenítico, somente podem ser utilizados pinos ou
aletas de aço inoxidável 18 Cr-8 Ni ou 25 Cr-20 Ni.
5.2 Os aços inoxidáveis tipo 321 e 347 devem ser fornecidos na condição de solubilizados e
estabilizados.
5.3 As juntas circunferenciais dos tubos devem ser posicionadas de forma a não interferirem com os
suportes e guias após a dilatação térmica.
6.1 A deflexão calculada do tubo, devida à taxa de fluência de longo período (“long term creep rate”),
deve ser no máximo igual a um diâmetro nominal para a máxima condição de projeto.
6.2 No caso de se utilizar um material que não conste nos gráficos de tensões admissíveis da API
STD 560, o projetista deve especificar a fonte (fabricante) adotada na determinação da tensão
admissível dos suportes dos tubos.
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6.4 Em serpentinas verticais suportadas no topo da radiação, não devem ser utilizadas guias
soldadas às curvas inferiores.
6.5 Os suportes da convecção devem ser verificados para a condição de teste hidrostático da
serpentina. Nesta condição, as tensões calculadas não devem ultrapassar 90 % da tensão de
escoamento especificada do material utilizado.
6.6 Deve-se evitar o uso de partes desmontáveis no suporte dos tubos. Caso contrário, os pinos de
ligação devem ser travados por meio de arruela soldada.
6.7 Não devem ser utilizados suportes extremos soldados à estrutura metálica do módulo da
convecção.
7.1 O projeto mecânico da chaminé deve estar de acordo com o ASME STS-1 e as cargas mínimas
de vento de acordo com a ABNT NBR 6123.
7.2 Devem ser previstas plataformas, bocais de amostragem e outras facilidades de acordo como a
BSI BS EN 15259.
7.3 Os fornos cilíndricos com tubos helicoidais devem ter o topo da radiação totalmente removível, de
modo a permitir a substituição integral da serpentina.
7.4 Em fornos cilíndricos verticais, a porta de remoção de tubos pelo teto deve ter dimensões
suficientes para a passagem de, no mínimo, um “grampo” – conjunto formado por dois tubos e uma
curva soldados."
8.1 Devem ser providas portas de alívio de pressão cuja área mínima deve ser calculada pela
expressão:
A 5,1 x 10 7 x M x Tg 273
Onde:
A é a área total de porta (m2);
M é a vazão máxima de gases de combustão (kg/h);
Tg é a temperatura dos gases no local da porta (°C).
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8.2 A localização das portas de explosão deve garantir que seu acionamento não resulte em
acidente com danos pessoal ou material.
9 Janela de Observação
9.1 A área efetiva de visualização através do vidro deve garantir a visualização dos queimadores,
pilotos e serpentinas em toda sua extensão. As dimensões mínimas do vidro e o chanfro do refratário
estão indicadas na Figura B.1. Nos casos de fornos “double-fired” com tubos horizontais as janelas
devem permitir, também, a visualização e termografia dos suportes da radiação.
9.2 O sistema de fixação deve permitir a retirada do conjunto completo da janela, para manutenção
ou substituição.
9.3 O material do vidro deve ser temperado, transparente e incolor, com espessura mínima de
10 mm.
9.4 O vidro deve ser instalado em uma janela pivotada, permitindo a sua abertura lateral total, de
forma segura, possibilitando a sua limpeza, a substituição do vidro e acesso para termografia.
9.5 O sistema de proteção do vidro deve ser dotado de portinhola interna e garantir a temperatura do
vidro de no máximo 60 °C, em operação normal.
9.6 A portinhola deve ter um dispositivo que a mantenha travada na posição aberta.
Os detalhes construtivos das conexões instaladas na carcaça de forno tubular sujeito à chama,
chaminé e duto revestido internamente, descritos abaixo, estão padronizadas conforme as Figuras
A.1 a A.7 e Tabela A.1, no Anexo A.
11 Equipamentos Auxiliares
11.1 Queimadores
11.1.1 O sistema de interligação entre o queimador principal e piloto e seus respectivos anéis (gás,
óleo e vapor) deve utilizar mangote flexível. Para os casos de óleo e vapor deve ser previsto
isolamento térmico externo ao mangote.
11.1.2 Teste de performance deve ser realizado na planta de teste do Fornecedor para queimadores
ainda não utilizados no sistema PETROBRAS ou instalados em fornos com mais de quinze
queimadores.
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11.1.5 Quando a temperatura do ar preaquecido for igual ou superior a 350 °C, o corpo do queimador
deve ser fornecido em aço inox austenítico série 300.
11.1.6 A placa frontal (“front-plate”) do queimador deve ser fornecida com espessura mínima
de 9 mm.
11.1.7 Não são aceitos dispositivos reguladores de ar do tipo cilindros concêntricos rotativos ou
deslizantes.
11.1.8 Recomenda-se a concepção de projeto de caixa de ar individual por queimador ou uma por
par de queimadores. [Prática Recomendada]
11.1.9 Não deve ser utilizada barra de ionização (“flame rod”) para o monitoramento de chama em
queimadores a óleo.
11.1.10 O atomizador e o orifício de restrição (“spud”) não podem ser fornecidos em latão e devem
ser fornecidos com materiais diferentes entre si.
11.1.11 A elevação da placa frontal (“front-plate”) deve permitir a fácil manutenção e operação do
queimador sem o uso de escadas ou plataforma de acesso. A localização e comprimento do piloto
devem ser tais que não resultem na alteração da elevação da placa frontal (“front-plate”) do
queimador.
11.2.1 Sopradores de fuligem retráteis devem permitir o retorno manual da lança quando da falha do
seu acionador, durante a operação de sopragem.
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11.2.2 O Fornecedor deve prover painel de campo para operação com saída de sinais para o
Sistema Digital de Controle Distribuído (SDCD).
11.3.1 O fabricante deve fornecer preenchida uma folha de dados em conformidade com a disposta
no anexo da API STD 673:2002 e as curvas de desempenho do ventilador durante a fase de
proposta. A documentação conforme construído (“as built”) deve fazer parte do manual final.
11.3.2 O ventilador deve ser projetado preferencialmente conforme arranjo da API STD 673:2002
apêndice B, figuras B-1 ou B-2. O arranjo preferencial é o 3 com pedestais independentes. O arranjo
tipo 7, quando não for possível especificar o tipo 3, deve ser submetido para aprovação. Outros
arranjos devem ser evitados.
11.3.3 Os mancais devem ser de rolamento ou de deslizamento. Todas as caixas de mancais dos
ventiladores e seus acionadores devem ser fornecidas com provisão para instalação de lubrificação
por névoa (“oil mist”). As caixas de mancais devem ser seladas por selos isoladores substituíveis.
Ventiladores em serviços críticos (sem reserva) e com mancais com lubrificação forçada, devem
possuir sistema de óleo conforme API STD 614 (ou ISO correspondente), em seu capítulo para
serviços especiais.
11.3.4 As caixas de mancais dos ventiladores e seus acionadores devem possuir provisões para
instalação de acelerômetros para medição de vibração em conformidade com a API STD 670 (ou ISO
equivalente).
11.3.5 O controle de capacidade dos ventiladores deve ser feito preferencialmente por variação de
rotação, através de inversor de frequência para motores elétricos ou governadores de velocidade
para turbinas a vapor. Projetos alternativos devem ser submetidos para aprovação.
11.3.6 Ventilador com rotação nominal de operação inferior a 1 800 RPM e acionado por turbina a
vapor deve possuir caixa redutora de velocidade da turbina, para que sua eficiência não seja baixa.
11.3.7 Ventiladores de tiragem forçada devem possuir pás com perfil de aerofólio para obtenção de
maior eficiência.
11.3.8 Os ventiladores de tiragem forçada devem possuir uma tela protetora instalada no duto de
admissão, para evitar entrada de corpos estranhos. Sua perda de carga deve ser considerada no
cálculo do sistema.
11.3.11 Ventiladores cuja temperatura de operação ultrapasse 60 °C devem possuir uma jaqueta ou
manta de proteção térmica removível e reutilizável, resistente a instalação sem cobertura, ao tempo.
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11.3.12 Ventiladores com duas pontas de eixo e dois acionadores devem possuir embreagem para
acoplamento e desacoplamento de cada acionador, para facilidades de manutenção. O acoplamento
deve ser automático e o desacoplamento deve ser automático/manual.
No piso das escadas e plataformas é recomendada a utilização de grades galvanizadas, exceto nas
situações previstas no 4.2.3. O uso de chapa xadrez deve ser evitado. [Prática Recomendada]
12 Revestimento Refratário/Isolante
12.1 A temperatura externa da chapa da chaminé, até uma elevação de 2 m acima da plataforma de
amostragem, não deve exceder 82 °C, considerando uma temperatura ambiente de 27 °C com
velocidade de vento zero.
13 Fabricação
13.1 Fornecimento de materiais, fabricação, inspeção, testes e preparação para transporte do forno
e equipamentos auxiliares são considerados como etapas da fabricação.
13.3 O forno deve ser pré-fabricado e pré-montado nas maiores dimensões possíveis. Devem ser
respeitados os seguintes limites a serem acordados entre o fabricante e a PETROBRAS:
13.5 A convecção deve ser pré-fabricada em módulos completamente montados (estruturas, caixa
de cabeçote, espelhos, serpentinas, refratários, bocais etc.).
13.6 O fabricante deve fornecer todos os reforços e dispositivos de movimentação necessários para
o transporte e montagem. As dimensões, pesos, centro de gravidade e todos os reforços e
dispositivos devem ser claramente indicados nos documentos de montagem.
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-PÚBLICO -
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A e B
Não existe índice de revisões.
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração
4.2.1 Revisado
9.1 Revisado
10 Revisado
12 Revisado
IR 1/1
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1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para o projeto, materiais, fabricação, inspeção, teste e
preparação para transporte de forno tubular sujeito a chama e equipamentos auxiliares utilizado em
refinaria de petróleo em geral.
1.2 As descrições e terminologia do forno tubular sujeito a chama são dadas pela ABNT NBR 10778.
1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
ABNT NBR ISO 2768-1 - Tolerâncias Gerais - Parte 1: Tolerâncias para Dimensões
Lineares e Angulares sem Indicação de Tolerância Individual;
ISO 13705 - Petroleum, Petrochemical and Natural Gas Industries Fired Heaters for General
Refinery Service;
API STD 614 - Lubrication, Shaft-Sealing and Oil-Control Systems and Auxiliaries;
API STD 673:2002 - Centrifugal Fans for Petroleum, Chemical and Gas for Industry Services;
NOTA A ISO 13705 tem seu conteúdo idêntico ao do API STD 560 - Fired Heaters for General
Refinery Service.
3.1 O projeto e a fabricação do forno devem seguir a ISO 13705, complementada e/ou modificada
por esta Norma.
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3.2 Para tolerâncias lineares e angulares sem indicação direta nos documentos de projeto deve ser
seguida a ABNT NBR ISO 2768-1.
4 Requisitos de Projeto
4.2.1 As estruturas e seus componentes devem ser projetados para todas as condições de carga
esperadas durante o transporte, montagem, operação e manutenção. Isto inclui o apoio de
equipamentos, máquinas e andaimes, fora e dentro do forno.
4.2.2 Os fornos com previsão de descoqueamento por “pig” devem ter espaços e facilidades
suficientes para a instalação dos lançadores de “pig” nos bocais de entrada e de saída da serpentina.
4.2.3 Para fornos reformadores, os elementos Al, Ti, Zn (inclusive em componentes galvanizados),
Pb e Cd não devem ser utilizados em componentes, acessórios, revestimentos ou pintura localizados
acima do teto da radiação.
5 Tubos
5.1 Para serpentina de tubos em aço inoxidável austenítico, somente podem ser utilizados pinos ou
aletas de aço inoxidável 18 Cr-8 Ni ou 25 Cr-20 Ni.
5.2 Os aços inoxidáveis tipo 321 e 347 devem ser fornecidos na condição de solubilizados e
estabilizados.
5.3 As juntas circunferenciais dos tubos devem ser posicionadas de forma a não interferirem com os
suportes e guias após a dilatação térmica.
6.1 A deflexão calculada do tubo, devida à taxa de fluência de longo período (“long term creep rate”),
deve ser no máximo igual a um diâmetro nominal para a máxima condição de projeto.
6.2 No caso de se utilizar um material que não conste nos gráficos de tensões admissíveis da
ISO 13705, o projetista deve especificar a fonte (fabricante) adotada na determinação da tensão
admissível dos suportes dos tubos.
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-PÚBLICO -
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para o projeto, materiais, fabricação, inspeção, teste e
preparação para transporte de forno tubular sujeito a chama e equipamentos auxiliares utilizado em
refinaria de petróleo em geral.
1.2 As descrições e terminologia do forno tubular sujeito a chama são dadas pela ABNT NBR 10778.
1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
ABNT NBR ISO 2768-1 - Tolerâncias Gerais - Parte 1: Tolerâncias para Dimensões
Lineares e Angulares sem Indicação de Tolerância Individual;
ISO 13705 - Petroleum, Petrochemical and Natural Gas Industries Fired Heaters for General
Refinery Service;
API STD 614 - Lubrication, Shaft-Sealing and Oil-Control Systems and Auxiliaries;
API STD 673:2002 - Centrifugal Fans for Petroleum, Chemical and Gas for Industry Services;
NOTA A ISO 13705 tem seu conteúdo idêntico ao do API STD 560 - Fired Heaters for General
Refinery Service.
3.1 O projeto e a fabricação do forno devem seguir a ISO 13705, complementada e/ou modificada
por esta Norma.
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-PÚBLICO -
6.4 Em serpentinas verticais suportadas no topo da radiação, não devem ser utilizadas guias
soldadas às curvas inferiores.
6.5 Os suportes da convecção devem ser verificados para a condição de teste hidrostático da
serpentina. Nesta condição, as tensões calculadas não devem ultrapassar 90 % da tensão de
escoamento especificada do material utilizado.
6.6 Deve-se evitar o uso de partes desmontáveis no suporte dos tubos. Caso contrário, os pinos de
ligação devem ser travados por meio de arruela soldada.
6.7 Não devem ser utilizados suportes extremos soldados à estrutura metálica do módulo da
convecção.
7.1 O projeto mecânico da chaminé deve estar de acordo com o ASME STS-1 e as cargas mínimas
de vento de acordo com a ABNT NBR 6123.
7.2 Devem ser previstas plataformas, bocais de amostragem e outras facilidades de acordo como as
ABNT NBR 10700 e NBR 10701.
7.3 Os fornos cilíndricos com tubos helicoidais devem ter o topo da radiação totalmente removível,
de modo a permitir a substituição integral da serpentina.
7.4 Em fornos cilíndricos verticais, a porta de remoção de tubos pelo teto deve ter dimensões
suficientes para a passagem de, no mínimo, um “grampo” – conjunto formado por dois tubos e uma
curva soldados."
8.1 Devem ser providas portas de alívio de pressão cuja área mínima deve ser calculada pela
expressão:
A 5,1 x 10 7 x M x Tg 273
Onde:
A é a área total de porta (m2);
M é a vazão máxima de gases de combustão (kg/h);
Tg é a temperatura dos gases no local da porta (°C).