Patologia Clinica
Patologia Clinica
Patologia Clinica
Nome:________________________________________________________________
Estudo Dirigido 1
Diagnostico de diabetes só deve ser dado, ser houver sinais e sintomas associados a
positividade de exames bioquímicos. Pois a elevação da glicose pode sofrer vários
interferentes, como a alimentação ou estado emocional. Assim como a ureia que é um
exame sensível, mas pouco específico. Podendo ser gerado por uma ingesta elevada de
proteínas.
Interferentes da ureia: hidratação e dieta. Apresentando azotemia pré-renal em relação a
ureia.
Assim como a creatinina, pois possuem muitos interferentes.
O fluxo sanguíneo também influencia nos níveis dessas substâncias. Como por exemplo uma
ICC, podendo causar impactos na excreção.
Devido a glicemia ter sido realizada ao acaso, o valor de 201mg/dL qualifica esse inidividuo
como portador de Diabetes.
A ureia elevada (bem acima dos valores de referência), abre suspeita para uma
hiperuricemia, sendo que esse paciente pode ser portador de GOTA. Ademais, não se sabe a
causa da hiperuricemia, pode ser patológica – como no caso da gota – ou devido ao uso de
fármacos, drogas, álcool, alimentação [...]. Necessitando assim, de uma maior investigação.
Geralmente, a ureia e a creatinina são utilizadas como parâmetro para avaliação das funções
renais. Mas, como os níveis de creatinina estõ dentro dos valores de referência, a suspeita
principal ainda é e de uma hiperuricemia sem causa definida até o dado momento. Todavia,
não exclui a possibilidade de um problema renal secundário, principalmente levando em
consideração glicemia alterada.
b) Partindo do que foi estudado, qual o valor clínico da testagem glicêmica
realizada de modo transversal? Discuta esse valor tanto para o diagnóstico do
DM1 (com sinais e sintomas), quanto para o do DM2. (COMO FAZER
DIAGNÓSTICO!!)
Não há valor clínico. Pois o paiciente não apresenta sinais e sintomas de DM, logo uma
glicemia ao acaso não seria valida para diagnóstico de diabetes. Pois ele poderia estar com
alguma outra patologia que elevasse sua glicose, distúrbio emocional, alimentar [...] Logo, o
ideal, seria uma glicemia em jejum para validar o diagnóstico.
Para uma DM1 dificilmente seria o quadro desse paciente, pois por ter curso auto-imune,
dificilmente a patologia demoraria tanto para se manifestar.
Pois a DM1, por ter curso autoimune, se manifesta muito cedo, ainda na infância ou no mais
tardar na adolescência, cursando com sintomas abruptos como: perda ponderal intensa,
fraqueza, polifagia, polidipsia, poliúria, que evoluem muito rapidamente para uma
cetoacidose, que é o que geralmente os levam a procurar o auxílio médico.
Logo, pede-se glicemia ao acaso.
3. Paciente do sexo masculino, com excesso ponderal, 57 anos, reclama de dor intensa na
primeira junta metatarsofalangeal esquerda, a ponto de não conseguir colocar o pé no
chão. A região se mostra quente, inchada e vermelha. Na noite anterior ao aparecimento
dos sintomas esteve presente em uma recepção social, relatou que “abusou no álcool e
na comida”.
a) Analise os resultados laboratoriais do paciente e indique situação (s) clínica (s)
condizente (s):
Os valores de ácido úrico, estão muito acima dos valores de referência, além disso, na
análise do líquido sinovial, há um aspecto turvo, provavelmente devido a presença
massiva de leucócitos e polimorfonucleares, típico de processos inflamatórios, além da
presença de cristais - é o diagnóstico definitivo para uma hiperuricemia com
manifestação de GOTA aguda
b) São necessários todos os exames para estabelecer o diagnóstico?
A avaliação do acido úrico sérico, não tem a mesma função que o ácido úrico eliminado
na urina (EAS). Pois esse último, é um processo perfeitamente fisiológico, e a formação
de cristais na urina, sofre influencia desde o metabolismo do indivíduo, ao
condicionamento da amostra. A mensuração de patologias associadas ao ácido úrico,
faz-se sua analise sérica, onde valores de referencia considerados normais, e caso
ultrapassados, podem significar ou não patologias em curso. Sendo assim, não é
necessário um EAS para esclarecer o diagnótico.
Amostra: soro
Exame (mg/dL) Paciente VR
Ácido úrico 9,8 2,5 a 7,5 mg/dL
Ureia 33 15 – 45 mg/dL
Creatinina 1,2 0,5 – 1,3 mg/dL
Parcial de urina:
Volume: 10 mL
Densidade: 1.020
Aspecto: turvo
Cor: amarela escuro
pH: 6.5
Glicose: ausente
Proteína: ausente
Corpos cetônicos: ausente
Hemoglobina: ausente
Leucócitos: presente (++)
Hemácias: presente (+)
Bilirrubina: ausente
Bactérias: moderado (++)
Nitrito: positivo (+)
Células: raras
Cristais: uratos amorfos (+) e ácido úrico (+)
PSA; 5,8 ng/mL (VR: 60-70 anos 0 a 4,5 ng/mL
% PSAlivre/PSAtotal > 20
Bacterioscopia – GRAM
Urocultura
b) Sobre o exame de PSA, responda: o que causa o aumento do PSA? Por que pode
haver variação de resultados de PSA quando o exame é realizado em 2 ou 3
laboratórios diferentes? Qual a idade ideal para iniciar a dosagem do PSA?
O aumento no valor, pode ser causado por intereferentes, como andar a cavalo,
bicicleta, ou até mesmo relações sexuais antes da colheita do exame. Caso não seja
interferentes, o PSA tem a característica de subir gradativamente com a idade, mas,
no caso do paciente, ele se encontra fora dos valores de referência, sugerindo então a
possível existência de um carcinoma prostático.
12. Presença de bactéria e nitrito positivo no exame de EAS é sempre indicativo de infecção?
Explique.
Não. A bactéria, pode advir do trato gastrointestinal por contaminação, e ser uma
bactéria produtora de nitrito, como E.Coli, assim como outras bacteriais que agem como
comensais. No entanto, pode ser um fonte indicativo da presença de infecção, logo, deve-
se pedir uma urocultura.
13. O que indica presença de muco e célula epitelial no EAS?
Na maioria das vezes, são interferentes de coleta, no qual o paciente não fez
higienização da forma correta. É muito comum ocorrer em mulheres, devido a
proximidade do TR do TU. Além do mais, células epiteliais escamosas e de transição podem
estar presentes devido a própria descamação de diversas regiões, tanto do TR, quando do
TU ou da região externa da genitália.
No entanto, quando há grande aglomerados de células epiteliais de transição, deve-se
analisar o caso com mais cuidado, pois pode-se tratar de um carcinoma urotelial.
14. Quando é necessário pedir o exame de lipidograma?
É um exame de rotina, e deve ser pedido para todo e qualquer paciente, inclusive crianças.
Pois o risco de morbidades relacionadas a dislipdemias aumentou muito nos últimos anos,
sendo necessária uma investigação precoce.
15. Qual dos elementos abaixo sua presença na urina (exame EAS) pode indicar
exclusivamente um dano renal? Explique os motivos que levaram você chegar a essa
resposta.
a) Cilindros; b) Leucócitos; c) Hemácias; d) Muco e) Células epitelial
16. A fase pré-analítica é responsável por mais de dois terços de todos os erros atribuídos
ao laboratório de análises clínicas. Analise as variáveis abaixo listadas e assinale a opção
que se restringe única e exclusivamente a esta fase.
I. Tempo adequado de jejum.
II. Uso apropriado dos tubos de coleta e seus aditivos.
III. Microscópio limpo e em bom estado de uso.
IV. Adequação, armazenamento e centrifugação do material biológico.
V. Estrita conformidade com as recomendações quanto ao tempo de aplicação do
torniquete.
17. PCR (proteína C reativa) e VHS são marcadores inflamatórios. Indique 3 diferenças entre
esses dois exames. Essas duas provas laboratoriais dão consideradas como Marcadores
Inflamatórios de Fase Aguda (MIFA)? Por quê?
PCR
O exame que mede a dosagem de proteína C reativa (PCR) é feito através da coleta do
sangue do doador.
A proteína C reativa, produzida no fígado, é o principal marcador de fase aguda de
processos inflamatórios e necróticos (morte do tecido) que ocorrem no organismo,
principalmente processos inflamatórios associados a infecções bacterianas.
Caro
Suspeita de infecção bacteriana , pois na infecção viral os níveis não costumam se
alterar.
PCR elevado, perfil de risco de doenças cardiovascular.
VHS
Mede a velocidade da separação entre os glóbulos vermelhos e o plasma, que é a parte
líquida do sangue, pela ação da gravidade.
Serve de avaliação de controle de patologias autoimunes
Pode ser utilizada para avaliar riscos: AVC, câncer de próstata, doenças das artérias
coronárias, e tumores diagnosticados
Barato
Sim. Pois alterações como inflamações/neoplasias [...]. Geram alterações diretas nesses
marcadores, sendo assim, muito sensíveis, porém não muito específicos.
18. Os marcadores inflamatórios (MI) são usados para fazer diagnóstico de doenças?
Explique. De modo geral, os MI têm boa sensibilidade? E especificidade?
20. São resultados de uma gasometria arterial: pH = 7,32; PaCO 2 = 50 mmHg; HCO3 =
33mEq/mL. (VR: pH= 7,35-7,45 pCO2=35-45 mmHg HCO-3 22-26 mmEq/L). O paciente
com a presente gasometria apresenta algum distúrbio ácido-base? Explique.
50-45 = 5
33-26= 7
QUESTÃO ERRADA
Acidose respiratória com tentativa de compensação ou seja, parcialmente
21. São resultados de uma gasometria arterial: pH = 7,37; PaCO2 = 50 mmHg; HCO3 =
33mEq/mL. O paciente com a presente gasometria apresenta algum distúrbio ácido-
base? Explique.
50-45=5
33-26=7
Disturbio ácido-base compensado: pH normal, mas há alteração no CO2 e no HCO3-
Alcalose metabólica compensada pelo pCO2
22. Paciente menina 4 anos, apresenta poliúria, polidpia e sonolência. Ingressa na UTI em
coma com sinais de hiperventilação. Abaixo estão os resultados laboratoriais:
gasometria arterial: pH = 7,2, PaO2 90mmHg; PaCO2 = 20 mmHg; HCO3 = 15mmEq/mL. y
Glicemia = 560 mg/dL
A paciente com a presente gasometria apresenta algum distúrbio ácido-base? Explique.
68-45=23 – CO2
27-26=1
Acidose respiratória
HCO deve ser ministrado.