Manual Do Usuário Jardim Fiesole

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BETACON CONSTRUÇÕES LTDA

EDIFÍCIO JARDIM FIESOLE


TERESINA - PI

PERSPECTIVA DO EDIFíCIO

MANUAL DO USUÁRIO
Capítulo 1
APRESENTAÇÃO

Senhor (a) proprietário (a),

A partir de agora, você tem o privilégio de participar de mais um empreendimento da


BETACON CONSTRUÇÕES LTDA., podendo desfrutar de todas as vantagens de ser
proprietário de um edifício residencial com Subsolo 02 (1° pavimento), subsolo 01 (2°
pavimento), Térreo (3° pavimento), Puc (4° pavimento), 13 pavimentos tipo 01 (5° ao 17°
pavimento), 02 pavimentos tipo 02 (18° e 19° pavimentos) e coberturas duplex, (20°
pavimento inferior da cobertura e 21° pavimento superior da cobertura).
Este MANUAL DO USUÁRIO foi elaborado para ajudá-lo na correta utilização e
manutenção do seu imóvel, na certeza de assegurar a qualidade do mesmo. Ele contém
informações como características construtivas, conformação dos ambientes, cuidados
necessários durante as operações de limpeza e conservação, além de algumas dicas sobre
segurança e economia.

A leitura atenta e integral deste manual é imprescindível, tanto pelo proprietário como
por todos os usuários do imóvel.

Finalmente, a BETACON CONSTRUÇÕES LTDA coloca-se à disposição do (a)


ilustre mutuário (a) para eventuais esclarecimentos que se fizerem necessários não apenas
sobre assuntos arrolados neste manual como também sobre questões pertinentes aqui não
abordadas.

BETACON CONSTRUÇÕES LTDA

Engo Norberto Soares da Silva Neto

1
Capítulo 2
SUMÁRIO
CAPITULO 1 – APRESENTAÇÃO...........................................................................................1
CAPITULO 3 – DEVERES DO PROPRIETÁRIO.....................................................................3
CAPITULO 4 – DESCRIÇÃO DA EDIFICAÇÃO......................................................................4
CAPITULO 5 – OPERAÇÃO E USO DA EDIFICAÇÃO.........................................................12
CAPITULO 6 – MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DO APARTAMENTO..........................16
CAPITULO 7 – MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DAS ÁREAS COMUNS......................32
CAPITULO 8 – PROCEDIMENTO PARA COLOCAÇÃO EM USO DO EDIFÍCIO................45
CAPITULO 9 – RESPONSABILIDADE DA CONSTRUTORA E GARANTIA.........................64
CAPITULO 10 – PROJETOS.................................................................................................65
CAPITULO 11 – PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO...........................................................78
CAPITULO 12 - ANEXOS......................................................................................................79

2
Capítulo 3
DEVERES DO PROPRIETÁRIO

No momento da vistoria realizada para o recebimento das chaves, iniciam as


responsabilidades do usuário, relacionadas à manutenção das condições de estabilidade,
segurança e salubridade do imóvel. Para manter tais condições em um nível normal, este
manual traz uma série de recomendações importantes para um uso adequado do mesmo.
Um imóvel é planejado e construído para atender seus usuários por muitos anos. Isto
exige que se tenha em conta a manutenção do mesmo. Esta manutenção, no entanto, não
deve ser realizada de modo improvisado e casual, ela deve ser entendida como um
serviço técnico e realizada por empresas especializadas e por profissionais treinados
adequadamente.
Para que a manutenção preventiva obtenha os resultados esperados de conservação
e de até criar condições para o prolongamento da vida útil do imóvel, é necessária, após o
recebimento do imóvel, a implantação de um Programa de Manutenção Preventiva onde
as atividades e recursos são planejados e executados de acordo com as especificidades
de cada empreendimento.
É imprescindível que o proprietário leia e repasse as informações contidas neste
manual aos demais usuários do imóvel.

3
Capítulo 4
DESCRIÇÃO DA EDIFICAÇÃO
PROJETO

O projeto foi concebido de forma a atender as necessidades dos mutuários, levando-


se em conta, principalmente, o aspecto social seguido da tendência arquitetônica da nossa
região.
É TERMINANTEMENTE PROIBIDO A DEMOLIÇÃO PARCIAL OU TOTAL DE
QUALQUER PARTE DA ESTRUTURA DO EDIFÍCIO (VIGA, LAJE, PILAR).
A SUPRESSÃO PARCIAL OU TOTAL DE UMA PEÇA DA ESTRUTURA, OU A
IMPOSIÇÃO DE SOBRECARGAS PODERÁ CAUSAR DANOS, DESEQUILÍBRIO OU
RUÍNA DO CONJUNTO. UMA INTERVENÇÃO NA ESTRUTURA SOMENTE PODERÁ
SER EFETUADA MEDIANTE PROJETO DE PROFISSIONAL LEGALMENTE
HABILITADO E ESPECIALIZADO. DEVERÁ TAMBÉM SER SUBMETIDO E APROVADO
PELO ÓRGÃO COMPETENTE DA PREFEITURA E MEDIANTE ANOTAÇÃO DE
RESPONSABILIDADE TÉCNICA DO PROFISSIONAL HABILITADO.

No sentido de tornar o mutuário, um perfeito conhecedor do histórico do seu imóvel,


apresentamos os seguintes dados:

 Localização: Seu imóvel está localizado na Rua Sen. Cândido Ferraz, nº


1315, CEP 64.049-250, esquina com a Rua Gen. Ademar
Rocha, bairro Jóquei – zona Leste da cidade de Teresina-
PI.
 Descrição: O empreendimento é composto com 21 pavimentos,
distribuídos da seguinte forma: Subsolo 02 (1° pavimento),
subsolo 01 (2° pavimento), Térreo (3° pavimento), Puc (4°
pavimento), 13 pavimentos tipo 01 (5° ao 17° pavimento),
02 pavimentos tipo 02 (18° e 19° pavimentos) e cobertura
duplex, (20° pavimento inferior da cobertura e 21°
pavimento superior da cobertura). Cada pavimento tipo com
02 apartamentos, sendo apartamentos tipo 01 com área
igual a 282,80m² e apartamentos tipo 02 com 285,52m². Os
dois apartamentos duplex possuem 523,00m², totalizando
32 apartamentos.
Período Construção: Fevereiro/2014 a Novembro/2015.

Agente financeiro: Caixa Econômica Federal – CEF/PI - SBPE (Fora do SFH)

 Construção: Betacon Construções Ltda.


*Engo Responsável: Norberto Soares da Silva Neto
 Projetos: * Arquitetura: Júlio Medeiros
* Cálculo Estrutural: FC Engenharia Ltda.

* Instalações: Álamo Engenharia

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Apresentamos a seguir uma planta baixa da edificação de forma humanizada, no
sentido de auxiliar o mutuário na melhor disposição e colocação do mobiliário.

PLANTA BAIXA TIPO 01 – coluna 01 (282,80m²)

5
PLANTA BAIXA TIPO 01 – coluna 02 (282,80m²)

6
PLANTA BAIXA TIPO 02 – coluna 01 (285,52m²)

7
PLANTA BAIXA TIPO 02 – coluna 02 (285,52m²)

8
PLANTA BAIXA PAVIMENTO INFERIOR COBERTURA – col. 01 (285,44 m²)

9
PLANTA BAIXA PAVIMENTO INFERIOR COBERTURA – col. 02 (285,44 m²)

10
PLANTA BAIXA PAVIMENTO SUPERIOR COBERTURA – col. 01 (237,59 m²)

11
PLANTA BAIXA PAVIMENTO SUPERIOR COBERTURA – col. 02 (237,59 m²)

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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

O sistema construtivo adotado para a construção da unidade consiste em estrutura


de concreto armado (vigas, lajes e pilares). Esses elementos não podem sofrer nenhum
tipo de dano durante qualquer reforma ou ampliação.
Recomendamos que seja sempre consultado um profissional (engenheiro civil), antes
de iniciar qualquer tipo de alteração em seu apartamento.

As partes estruturais que compõem a edificação são em concreto armado, e


recomenda-se: Não cortar, parcial ou totalmente, qualquer elemento estrutural em concreto
armado. Proteger a estrutura contra agentes agressivos (salitre, ácidos, sulfatos, etc.) no
caso de danificação da mesma ou aparecimento posterior de tais agentes;
 Evitar sobrecargas nas lajes especificadas no cálculo estrutural.
 Na eventualidade de alteração no projeto original, deve haver a certeza da não
intervenção em qualquer parte da estrutura. Os danos nela produzidos poderão ser
irreversíveis.
 Na ocorrência de infiltração de água, corrija imediatamente o problema. A
permanência prolongada dessa anomalia pode comprometer tanto o concreto
quanto o aço, deteriorando a estrutura.

É importante lembrar que todos os materiais utilizados na construção dos


apartamentos são de 1a qualidade, adquiridos, diretamente nas indústrias ou através de
seus representantes no Piauí, e, de fornecedores tradicionais do mercado.
Salientamos que, alguns materiais foram submetidos a ensaios tecnológicos nas
próprias indústrias, atendendo às especificações das Normas Técnicas Brasileiras.
Os quadros apresentados a seguir resumem os principais materiais e componentes
utilizados no empreendimento, segundo cada ambiente.

Equipamentos e instalações
Tomadas e Interruptores Pial Linha Zeffia Branca
Tubulação de água fria PVC marrom do tipo soldável - Tigre

Tubulação de água quente Tubo Aquatherm – Tigre

Tubulação de eletricidade PVC preto (eletrodutos rígidos) - Tigre


Tubulação de esgoto sanitário PVC branco do tipo soldável – Tigre
Por ambientes
AMBIENTES
SERVIÇOS Banheiro, cozinha, área de
Sala, suítes e Hall. Varandas
serviço e dispensa.

Cerâmica Eliane forma branco Cerâmica eliane 7,5x7,5:


Revestimento de Paredes Pintura pva látex
BR 33,5x45 branco, cinza e creme.

Porcellanato Elizabeth Porcellanato Elizabeth Porcellanato Elizabeth


Revestimento de Piso
biancoglass 62x62 biancoglass 62x62 biancoglass 62x62

Revestimento de Tetos Pintura pva látex Pintura pva látex Pintura pva látex

Rodapé Alumínio Perfil Dv-111 natural

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Alumínio branco com vidro
Portas Madeira Madeira
laminado

Janelas Alumínio branco com vidro Alumínio branco com vidro Alumínio branco com vidro

FORNECEDORES DE MATERIAIS

Relação dos principais fornecedores de serviços e materiais

Cerâmica Carajás Ltda


Material Cerâmico – Tijolo de 6 furos
Santa Maria da Codipi – Km-7
Fabricante/Fornecedor
Teresina-PI - Fone: (86) 3211-1414

Representante: Eternit Representação (Amilton)


Material fibrocimento – Telha
Teresina-PI – Fone: (86) 99981-3372
Fabricante/Fornecedor

Revestimento: Aloisio Sampaio Piso: Elizabeth – Paulo


Piso Porcelanato e Revestimento Cerâmico
Fone: (86) 32326677 Henrique.
Fabricante/Representante
Fone: (86) 99986-4083

MELO MARTINS
Esquadrias – Portas de madeira
Representante: MELO MARTINS (GIL)
Fabricante/Representante
Teresina-PI – Fone: (86) 99482 - 4343

Argamassa
Rejunte p/ assentamento
Weber -
e rejunte de cerâmica de piso e de
Votorantim - Márcio
revestimento
Teresina-PI – Fone: (86) 99946-1817
Fabricante/Fornecedor

Dantas Rodapé: Disalpi


Vidros e esquadrias de alumínio
Teresina-PI – Fone: (86) 99482-0830 Fone: (86) 3221-
Fornecedor/Aplicador
2590

Tigre tubo e conexões


Tubos e Conexões hidro-sanitárias
Representante: Paulo Sergio
Fabricante/Representante
Teresina-PI – Fone: (86) 99981-4734

Duratex/Deca
Metais Sanitários – Torneiras, Registros, etc
Representante: Aline Rego
Fabricante/Representante
Teresina-PI – Fone: (86) 3233-7266

Louças Sanitárias – Bacia com caixa Duratex/Deca


acoplada Representante: Aline Rego
Fabricante/Representante Teresina-PI – Fone: (86) 3233-7266

Duratex/Deca
Louças Sanitárias – Lavatório
Representante: Aline Rego
Fabricante/Representante
Teresina-PI – Fone: (86) 3233-7266

Duratex/Deca
Pia / Tanque
Representante: Aline Rego
Fabricante/Representante
Teresina-PI – Fone: (86) 3233-7266

Duratex/Deca
Acabamentos HidroSanitários
Representante: Aline Rego
Fabricante/Representante
Teresina-PI – Fone: (86) 3233-7266
Cemar
Caixas de Passagem e Quadros Elétricos
Representante: Cebola
Fornecedor/Representante
Teresina-PI – Fone: (86) 3221-7377
Tigre tubo e conexões
Caixas PVC 4x2” (retangular)
Representante: Paulo Sergio
Fornecedor/Representante
Teresina-PI – Fone: (86) 99981-4734

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Caixas PVC 3x3” (hexagonal) e 4x4” Tigre tubo e conexões
(octogonal) Representante: Paulo Sergio
Fornecedor/Representante Teresina-PI – Fone: (86) 99981-4734

Tigre tubo e conexões


Eletrodutos rígidos
Representante: Paulo Sergio
Fornecedor/Representante
Teresina-PI – Fone: (86) 99981-4734

Disjuntores (No-fuse e Quicklag) (Áreas Soprano UCC


comuns) Representante: Magela
Fabricante/Representante Teresina-PI – (86) 3223-6735

Disjuntores Schneider (Apartamentos) Representante: Reginaldo


Fabricante/Representante Teresina-PI – (86) 99972-9773

MEGAFIOS S.A.
Condutores elétricos (cabos e fios)
Av. Dep. Paulo Ferraz, 6250, Recanto das Palmeiras
Fabricante/Representante
Teresina-PI – (86) 3218-8383

Telecon
Cabos Telefônicos e Fios Telefônicos
Representante: José Neto
Fabricante/Representante
Fone: (86) 99990-7310; 3303-1344

Pial Legrand
Interruptores e tomadas
Representante: AC Bezerra
Fabricante/Representante
Teresina-PI – (86) 3221-7010

V Metalúrgica
Caixas para Medidores
Representante: Vicente
Fabricante/Representante
Teresina-PI – Fone: (86) 3229-4608

Coral /Ibratin
Tintas (Pintura)
Representante: Queitiana / Representante: Noronha
Fabricante/Representante
Fone: (86) 3233-566 / Fone: (86) 98804-3619

Eccel metalúrgica
Esquadrias de Ferro
Representante: Irineu
Fabricante/Fornecedor
Teresina-PI – Fone: (86) 99991-1035

RS Elétrico e Solar
Reservatório de Água Quente
Representante: Ludmila Carvalho
Fabricante/Fornecedor
Teresina-PI – Fone: (86) 3222-3614

Otis
Elevadores
Representante: Aluisio Sampaio
Fabricante/Fornecedor
Teresina-PI – Fone: (86) 32326677

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Capítulo 5
OPERAÇÃO E USO DA EDIFICAÇÃO
LIGAÇÃO ÀS REDES DE ABASTECIMENTO

Para solicitar ligação de energia elétrica no seu imóvel basta ir a ELETROBRAS


DISTRIBUIÇÃO PIAUÍ localizada na Av. Maranhão, N° 759, bairro Centro com a declaração
de pedido de ligação da construtora, CPF do MUTUÁRIO e endereço completo do imóvel.
Para solicitar ligação de água no seu imóvel basta ir a ÁGUAS E ESGOTOS DO PIAUÍ
S. A. localizada na Av. Marechal Castelo Branco, N° 101, bairro Cabral com a declaração de
pedido de ligação da construtora, CPF do MUTUÁRIO e endereço completo do imóvel.

COLOCAÇÃO DE ACESSÓRIOS EM PAREDES

Para a fixação de acessórios (quadros, armários, cortinas e outros) que necessitem


furação em paredes de seu imóvel, é importante tomar os seguintes cuidados:

 Na fixação de objetos nas paredes, verificar se o local escolhido não é passagem de


tubulações elétricas ou hidráulicas, observando sempre os anexos – plantas de
instalações e vistas;

 Para melhor fixação recomenda-se o uso de parafusos com buchas, por serem
considerados ideais para paredes.

 Ao executar armários embutidos sob as pias de cozinha ou lavatórios dos banheiros,


instruir os profissionais contratados, para não baterem ou retirarem os sifões e
ligações flexíveis, evitando vazamento;

INSTALAÇÃO HIDRÁULICA

O abastecimento de água é realizado diretamente pela rede pública da AGESPISA,


que alimenta a Cisterna, executada em concreto armado, localizada no subsolo 2 do
edifício, sob a rampa de acesso ao pavimento superior, esta alimenta a caixa d’água,
formada por duas células, localizada na cobertura do último pavimento do edifício. A
distribuição na unidade é controlada por registros que ficam localizados nos banheiros e
cozinha. Em caso de emergência ou quando houver necessidade de realizar algum reparo
na rede ou em alguma torneira do banheiro ou cozinha/lavanderia, esses registros deverão
ser fechados respectivamente onde for preciso.
Os ralos dos banheiros e cozinha, exceto o do box dos banheiro, não possuem
caimento, pois os mesmo são apenas para ajudar no caso do apartamento ser limpo
com água e deve ser utilizado um objeto de limpeza (vassoura, rodo) para auxiliar a
água chegar ao ralo.

16
ATENÇÃO!!!
Na montagem de Boxes/Armários no WC e/ou na cozinha, tomar muito cuidado na
fixação de parafusos nas paredes, visto que os mesmos podem perfurar tubulações e
provocar vazamentos. Procurar sempre que necessário, utilizar colas adequadas.

CUIDADOS COM O CONSUMO D’ÁGUA


 Verificar sempre se há vazamentos em torneiras, caixas de descarga, em conexões ou na
própria tubulação.
 Sempre que for lavar pratos ou roupas, procurar acumular água em depósito próximo ou na
própria pia ou tanque, evitando a torneira aberta de forma ininterrupta.
 Banho demorado com chuveiro aberto todo tempo, também provoca desperdício e uma
elevação no consumo – evite.

INSTALAÇÃO ELÉTRICA, ANTENA, TELEFONE, INTERFONE.

Na sala de quadros elétricos localizado no Pavimento Térreo encontra-se a Caixa de


Medição. Todas as lâmpadas e tomadas são alimentadas e controladas através do disjuntor
contido nesta caixa.
Na cozinha / área de serviço dos apartamentos encontra-se o quadro de distribuição
de energia. Ele é formado por vários disjuntores que servem para proteção dos diversos
circuitos e para interrupção de energia dos mesmos.
O disjuntor que se encontra na Caixa de Medição controla e protege toda a energia
elétrica da unidade. No caso de incêndio ou necessidade de manutenção nas instalações
elétricas é necessário desligar esse disjuntor.

CUIDADOS COM ENERGIA ELÉTRICA


 Não trocar o disjuntor por outro de amperagem maior, pois tal atitude pode provocar
danos na instalação;
Não manusear aparelhos elétricos em contato com a água, pois pode ocasionar
acidentes fatais;
 Evitar sempre que possível, o uso de “tês” ou “benjamins” (dispositivos com que se
ligam vários aparelhos a uma só tomada), pois eles também provocam sobrecargas;
 Não segurar dois fios de um circuito ao mesmo tempo. O contato simultâneo do fio
“fase” com o fio “neutro” provoca um curto circuito que pode ocasionar uma parada cardíaca.
Isole sempre o fio que acabou de desencapar, antes de desencapar o outro;
 Para instalação de computador, recomenda-se a instalação de um módulo isolador,
equipamento encontrado facilmente em todas as lojas do ramo;
 A fim de evitar danos na instalação ou choques elétricos, contratar sempre
profissionais com experiência quando necessitar de ampliação ou substituição de partes com
defeitos.

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Potências médias de alguns aparelhos:

APARELHO POTÊNCIA (W) APARELHO POTENCIA (W)


Lâmpada 25 a 150 Lavadora de roupas 500
incandescente
Lâmpada 20 a 40 Torneira elétrica 2800 a 4000
TV colorida 350 Ar condicionado 1600 a 7000
Ferro elétrico 500 a 1000 Secador 500 a 1600
Geladeira 200 Lavadora 4000

No Quadro apresentado a seguir, apresentam-se os principais problemas que podem


ocorrer eventualmente nas instalações elétricas do seu imóvel e as suas respectivas ações
corretivas.

Problema na instalação
Ação Corretiva
elétrica
Verificar se existe algum curto-circuito na
instalação e será necessário o reparo desse circuito.
Eventualmente pode ocorrer a “falta de fase” no
Parte da instalação não
fornecimento de energia, o que faz com que determinada
funciona
parte da instalação não funcione. Nestes casos, somente
a concessionária terá condições de resolver o problema,
após a solicitação do consumidor.
Verificar se existem conexões frouxas e reapertá-
las.
Superaquecimento no Verificar se existe algum equipamento com
quadro de medição aquecimento acima do normal, que pode ser provocado
por mau contato interno no disjuntor, devendo o mesmo
ser substituído.
Podem existir maus contatos elétricos (conexões
frouxas) que são sempre fonte de calor, o que afeta a
capacidade dos disjuntores. Neste caso, um simples
reaperto nas conexões resolverá o problema.
Outra possibilidade é de que o circuito esteja
sobrecarregado com instalações de novas cargas, cujas
características de potência são superiores às previstas
Algum disjuntor do centro no projeto. Tal fato deve ser rigorosamente evitado.
de distribuição Pode existir falta de isolação da enfiação,
ou o do quadro de medição provocando aparecimento de corrente para terra. Neste
está desarmando com caso deve ser identificado qual o circuito com falha,
frequência procedendo ao desligamento do disjuntor até que se
descubra qual o circuito com problema, procedendo
então ao reparo da isolação com falha.
Pode existir defeito de isolação de algum
equipamento eletrodoméstico; para descobrir qual
equipamento está com defeito, proceda da maneira
descrita anteriormente e repare a isolação do
equipamento.

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INSTALAÇÃO DE GAS (GLP)

O empreendimento dispõe de rede de gás canalizado, com uma central de gás


localizado no Pavimento Térreo da edificação. Os medidores foram instalados fora da sua
unidade, em compartimento apropriado, guarnecido com porta metálica com ventilação
necessária. Estas portas não podem ser substituídas por outras vedadas ou com áreas de
ventilação reduzidas. Nesse compartimento, não devem ser guardados objetos ou materiais
de limpeza, nem instalados dispositivos elétricos.
Os fogões, aquecedores ou outro equipamento alimentado a gás serão fornecidos e
instalados pelos proprietários de cada unidade, que deverão tomar precauções para suas
instalações.
O registro do gás do fogão deve ficar aparente, não podendo ser escondido por
armários. Atenção à mistura gás/ar: a chama muito longa é indicativa de excesso de gás;
deverá ser providenciada a regulagem. Forno de acendimento automático somente poderá
ser ligada estando sua porta aberta.

19
Capítulo 6
MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DO
APARTAMENTO
Com o intuito de manter o padrão de qualidade dos imóveis da BETACON
CONSTRUÇÕES LTDA, por um período prolongado de tempo, é importante que o usuário
utilize forma correta e promova a manutenção preventiva de sua unidade. Assim haverá um
menor desgaste de materiais e peças, evitando-se a danificação e o envelhecimento
precoce das partes da unidade.
A seguir estão descritos alguns cuidados nas operações de manutenção de várias
partes do seu imóvel.

INSTALAÇÃO DE HIDRÁULICAS

1. Cuidados de Uso

 Não lançar elementos nas bacias sanitárias e ralos que possam entupi-los;
 Nunca jogue gordura ou resíduo sólido nos ralos das pias e dos lavatórios, jogue-os
diretamente no lixo;
 Não deixe de usar a grelha de proteção que acompanha a cuba das pias de cozinha;
 Nunca suba ou se apoie nas louças e bancadas, pois podem se soltar ou quebrar
causando ferimentos graves. Cuidados especiais com crianças;
 Nas máquinas de lavar e tanque deve-se dar preferência ao uso de sabão
biodegradável, para evitar retorno de espuma;
 Não utilize para eventual desobstrução do esgoto, hastes, ácidos ou similares;
 Banheiros, cozinhas e áreas de serviço sem utilização por longos períodos, podem
ocasionar mau cheiro em função da ausência de água nos ralos e sifões. Para
eliminar este problema, basta adicionar uma pequena quantidade de óleo de cozinha
para a formação de uma película, evitando-se assim a evaporação;
 Não apertar em demasia os registros, torneiras e misturadores;
 Ao instalar filtros, torneiras etc. Não atarraxe-os com excesso de força, pois pode
danificar a saída da tubulação provocando vazamentos;
 Não permitir sobrecarga de louças sobre a bancada;
 Não devem ser retirados elementos de apoio (mão francesa, coluna do tanque etc.),
podendo sua falta ocasionar quebra ou queda da peça ou bancada;
 A falta de uso prolongado dos mecanismos de descarga pode acarretar danos como
ressecamento de alguns componentes e acúmulo de sujeira, causando vazamentos
ou mau funcionamento. Caso esses problemas sejam detectados não mexer nas
peças e acionar a assistência técnica do fabricante;
 Limpe os metais sanitários, ralos das pias e lavatórios, louças e cubas de aço inox
em pias, com água e sabão neutro e pano macio, NUNCA com esponja ou palha de
aço e produtos abrasivos;
 O sistema de aviso e ou ladrão não devem ter as suas tubulações obstruídas;
 O sistema de combate a incêndio não pode ser modificado e o volume de
reserva não pode ser alterado;

20
2. Manutenção Preventiva

 As tubulações que não são constantemente usadas devem ser acionadas a cada 6
(seis) meses de forma a evitar entupimentos, devido às incrustações, sujeiras etc.;
 Verificar a cada 6 (seis) meses os ralos e sifões das louças, tanques, lavatórios e
pias;
 Limpar a cada 6 (seis) meses os aeradores (bicos removíveis) das torneiras;
 Substitua anualmente os vedantes (courinhos) das torneiras, misturadores e registros
de pressão para garantir a vedação e evitar vazamentos;
 Limpar e verificar a regulagem dos mecanismos de descarga periodicamente;
 Verifique a cada 3 (três) anos as gaxetas, anéis e a estanqueidade dos registros de
gaveta, evitando vazamentos.

3. Sugestões de manutenção

 Em caso de necessidade, troque os acabamentos dos registros pelo mesmo modelo


ou por outro do mesmo fabricante, evitando assim a troca da base;
 Caso os tubos flexíveis (rabichos), que conectam as instalações hidráulicas às
louças, forem danificados causando vazamentos, substitua-os tomando o cuidado de
fechar o registro geral de água antes da troca.

A seguir, procedimentos a serem adotados para corrigir alguns problemas:

Como desentupir a pia:

Com o auxílio de luvas de borracha, um desentupidor e uma chave inglesa, siga os


seguintes passos:
 Encha a pia de água;
 Coloque o desentupidor a vácuo sobre o ralo, pressionando-o para baixo e para cima.
Observe se ele está totalmente submerso;
 Quando a água começar a descer, continue a movimentar o desentupidor, deixando a
torneira aberta;
 Se a água não descer, tente com a mão ou com auxílio de uma chave inglesa
desatarraxar o copo do sifão. Neste copo ficam depositados os resíduos, geralmente
responsáveis pelo entupimento. Mas não esqueça de colocar um balde embaixo do
sifão, pois a água pode cair no chão;
 Com um arame, tente desobstruir o ralo da pia de baixo para cima. Algumas vezes,
os resíduos se localizam neste trecho do encanamento, daí a necessidade de usar o
arame;
 Coloque o copo que você retirou do sifão. Não convém colocar produtos a base de
soda cáustica dentro da tubulação de esgoto;
 Depois do serviço pronto, abra a torneira e deixe correr água em
abundância para limpar bem.

Como consertar a torneira que está vazando:

 Retire a tampa/ botão (quando houver) da cruzeta com a mão;


 Utilizando uma chave de fenda, desrosquei o parafuso que prende a cruzeta;
 Com o auxílio de um alicate de bico, desrosquei a porca que prende a canopla para
poder ter acesso ao mecanismo de vedação;

21
 Com o auxílio de um alicate de bico, desrosquei o mecanismo de vedação do corpo e
o substitua por um novo.

Como desentupir o chuveiro:

 Desrosqueie a capa protetora do crivo;


 Retire a proteção metálica (quando houver);
 Retire o plástico ou borracha preta;
 Com o auxílio de uma escova de dente, limpe o crivo desobstruindo os orifícios que
podem ter acumulado detritos.

Como regular a caixa de descarga acoplada da bacia sanitária:

1. Regulagem:
 Com cuidado, abra e retire a tampa da caixa acoplada;
 Com ajuda de um alicate, rosqueie a bóia, deixando-a mais firme para que, quando a
caixa estiver cheia, não permita que a água transborde pelo ladrão.

2. Substituição:
 Com cuidado, abra e retire a tampa da caixa acoplada;
 Desrosquei a bóia;
 Leve-a a um depósito de materiais de construção para que sirva de modelo para a
compra de uma nova;
 Com a nova bóia em mãos, encaixe-a e rosqueie-a exatamente no local de onde a
antiga foi retirada.

3.Perda de Garantia

 Danos sofridos pelas partes integrantes das instalações em consequência de quedas


acidentais, maus tratos, manuseio inadequado, instalação incorreta e erros de
especificação;
 Danos causados por impacto ou perfurações em tubulações (aparentes, embutidas
ou requadradas);
 Instalação ou uso incorreto dos equipamentos;
 Danos causados aos acabamentos por limpeza inadequada (produtos químicos,
solventes, abrasivos do tipo saponáceo, palha de aço e esponja dupla face);
 Manobras indevidas, com relação a registros, válvulas e bombas;
 Se for constatado entupimento por quaisquer objetos jogados nos vasos sanitários e
ralos, tais como absorventes higiênicos, folhas de papel, cotonetes, cabelos etc.;
 Se for constatada a falta de troca dos vedantes (courinhos) das torneiras;
 Se for constatada a falta de limpeza nos aeradores provocando o acúmulo de
resíduos nos mesmos;
 Se for constatada a retirada dos elementos de apoio (mão francesa, coluna do tanque
etc.) provocando a queda ou quebra da peça ou bancada;
 Se for constatado o uso de produtos abrasivos e/ou limpeza inadequada nos metais
sanitários;
 Equipamentos que foram reparados por pessoas não autorizadas pelo serviço de
Assistência Técnica;
 Aplicação de peças não originais ou inadequadas, ou ainda adaptação de peças
adicionais sem autorização prévia do fabricante;

22
 Equipamentos instalados em locais onde a água é considerada não potável ou
contenha impurezas e substâncias estranhas que ocasionem o mau funcionamento
do produto;
 Objetos estranhos no interior do equipamento ou nas tubulações que prejudiquem ou
impossibilitem o seu funcionamento;
 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções
preventivas necessárias

INSTALAÇÃO ELÉTRICA, TELEFONE E INTERFONE

1. Cuidados de Uso

 O edifício possui vários quadros de distribuição de circuitos (Quadro de Luz), situados


no térreo, subsolos, casa de máquinas, hall dos andares, etc. Onde estão colocados:
um disjuntor geral e vários disjuntores secundários que protegem os diversos
circuitos de sobrecarga elétrica. Este quadro é rigorosamente projetado e executado
dentro das normas de segurança, não podendo ter suas chaves/disjuntores alterados
por outros diferentes das especificações. No quadro de distribuição existe um
esquema identificando todos os circuitos e suas respectivas tensões (voltagens).
Para evitar acidentes, não é recomendável abrir furos perto do quadro de distribuição.
 Em caso de sobrecarga momentânea, o disjuntor do circuito atingido se desligará
automaticamente. Neste caso bastará religá-lo e tudo voltará ao normal. Caso ele
volte a desligar, é sinal de que há sobrecarga contínua ou que está ocorrendo um
curto em algum aparelho ou no próprio circuito. Neste caso, é preciso solicitar os
serviços de um profissional habilitado, não se devendo aceitar conselhos de leigos ou
curiosos. Sempre que for fazer manutenção, limpeza, reaperto nas instalações
elétricas ou mesmo uma simples troca de lâmpadas, desligue o disjuntor
correspondente ao circuito ou, na dúvida, o disjuntor geral;
 Ao adquirir aparelhos elétricos, verifique se o local escolhido para a sua colocação é
provido de instalação elétrica adequada para o seu funcionamento nas condições
especificadas pelos fabricantes;
 Utilizar proteção individual (ex: estabilizadores, filtros de linha etc.) para
equipamentos mais sensíveis (como computadores, home-theater, central de telefone
etc.);
 As instalações de equipamentos, lustres ou similares deverão ser executadas por
técnico habilitado, observando-se em especial o aterramento, tensão (voltagem),
bitola e qualidade dos fios, isolamentos, tomadas e plugs a serem empregados;
 É sempre importante verificar se a carga do aparelho a ser instalado não
sobrecarregará a capacidade de carga elétrica da tomada e a instalação. Nunca
utilize benjamins (dispositivos com que se ligam vários aparelhos a uma só tomada)
ou extensões com várias tomadas, pois elas provocam sobrecargas;
 Em caso de incêndio desligue o disjuntor geral do quadro de distribuição;
 Evitar contato dos componentes dos sistemas com água;
 Evitar sobrecarregar os circuitos elétricos para além das cargas previstas no projeto;
 Não ligar aparelhos de voltagem diferente das tomadas;
 Nunca ligar aparelhos diretamente nos quadros de luz;
 Os cabos alimentadores (cabos que saem dos painéis de medição e vão até os
diversos quadros elétricos) não poderão ser sangrados para derivação de suprimento
de energia;
 Efetuar limpeza nas partes externas das instalações elétricas (espelho, tampas de
quadros etc.) somente com pano.
23
2. Informações Adicionais

 A iluminação indireta feita com lâmpadas fluorescentes tende a manchar a superfície


(forro de gesso) da qual estiver muito próxima. Portanto, são necessárias limpezas ou
pinturas constantes neste local;

3. Manutenção Preventiva

 A manutenção preventiva das instalações elétricas deve ser executada com os


circuitos desenergizados (disjuntores desligados);
 Sempre que for executada manutenção nas instalações, como troca de lâmpadas,
limpeza e reapertos dos componentes, desligar os disjuntores correspondentes;
 Rever estado de isolamento das emendas de fios;
 Reapertar a cada ano todas as conexões do Quadro de Distribuição;
 Testar a cada 6 (seis) meses o disjuntor apertando o botão localizado no próprio
disjuntor. Ao apertar o botão, a energia devera ser cortada, caso isso não ocorra,
trocar o disjuntor;
 Reapertar a cada 2 (dois) anos todas as conexões (tomadas, interruptores e ponto de
luz);
 Verificar o estado dos contatos elétricos substituindo peças que apresentam
desgaste, quando necessário (tomadas, interruptores e ponto de luz).

4. Sugestões de Manutenção

Apresentamos a seguir os principais problemas que podem ocorrer eventualmente nas


instalações elétricas do imóvel e suas respectivas ações corretivas:

 Parte da instalação não funciona: Verificar no quadro de distribuição se a


chave daquele circuito não está desligada. Em caso afirmativo religá-la, e se esta
voltar a desarmar solicitar a assistência do técnico habilitado, pois três possibilidades
ocorrem:
 A chave está com defeito e é necessária a sua substituição por uma nova;
 Existe algum curto-circuito na instalação e é necessário reparo deste circuito;
 Eventualmente pode ocorrer a “falta de uma fase” no fornecimento de energia,
o que faz com que determinada parte da instalação não funcione. Nestes casos,
somente a concessionária terá condições de resolver o problema, após solicitação do
consumidor.
 Superaquecimento no quadro de luz de força e/ou luz: Verificar se existem
conexões frouxas e reapertá-las, e se existe alguma chave com aquecimento acima
do normal, que pode ser provocado por mau contato interno à chave ou sobrecarga,
devendo a chave ser substituída por profissional habilitado;
 As chaves do Quadro de Luz estão desarmando com frequência: Podem
existir maus contatos elétricos (conexões frouxas) que são sempre fonte de calor, o
que afeta a capacidade das chaves. Neste caso, um simples reaperto nas conexões
resolverá o problema; Outra possibilidade é de que o circuito esteja sobrecarregado
com instalação de novas cargas, cujas características de potência são superiores às
previstas no projeto. Tal fato deve ser rigorosamente evitado.
 A chave geral do quadro está desarmando: Pode existir falta de isolação da
enfiação, provocando aparecimento de corrente para a terra. Neste caso deve ser
identificado qual o circuito com falha, procedendo ao desligamento de todos os
disjuntores até que se descubra o circuito com problema, procedendo então ao
reparo da isolação com falha. Pode existir defeito de isolação de algum equipamento
24
ou chuveiro; para descobrir qual o está com defeito, proceda da maneira descrita
anteriormente e repare a isolação do equipamento.
 Choques elétricos: Ao perceber qualquer sensação de choque elétrico,
proceder da seguinte forma:
 Desligar a chave de proteção deste circuito;
 Verificar se o isolamento dos fios de alimentação não foi danificado e se os fios
estão fazendo contato superficial com alguma parte metálica;
 Caso isso não tenha ocorrido, o problema possivelmente está no isolamento
interno do próprio equipamento. Neste caso, repará- lo ou substituí-lo por outro de
mesmas características elétricas.

5. Perda de Garantia

 Se for feita qualquer mudança no sistema de instalação que altere suas


características originais;
 Se for evidenciada a substituição de disjuntores por outros de capacidade diferente,
especialmente de maior amperagem;
 Se for evidenciado o uso de eletrodomésticos velhos, chuveiros ou aquecedores
elétricos sem blindagem, desarmando os disjuntores;
 Se for evidenciada sobrecarga nos circuitos devido à ligação de vários equipamentos
no mesmo circuito;
 Se for verificada a não utilização de proteção individual para equipamentos sensíveis;
 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções
preventivas necessárias.

INSTALAÇÃO DE GÁS (GLP)

1. Cuidados de Uso

 Sempre que não houver utilização constante ou em caso de ausência prolongada no


imóvel, mantenha os registros e as torneiras fechados;
 Nunca teste ou procure vazamentos num equipamento, tubulação ou medidor de gás
utilizando fósforo ou qualquer outro material inflamável. É recomendado o uso de
espuma de sabão ou sabonete;
 Os ambientes onde se situam os aparelhos a gás e os medidores devem
permanecer ventilados para evitar o acúmulo de gás, que pode provocar uma
explosão. Portanto nunca bloqueie a ventilação desses ambientes;
 Não utilizar o local como depósito, principalmente não armazenar produtos
combustíveis que poderão gerar risco de incêndio;
 Não pendurar objetos nas instalações (tubulações) aparentes;
 Verificar o prazo de validade da mangueira de ligação da tubulação ao
eletrodoméstico e trocar quando necessário;
 Para execução de qualquer serviço de manutenção ou instalação de equipamentos a
gás, sirva-se de empresas especializadas ou profissionais habilitados pela
concessionária e utilize materiais (flexíveis, conexões etc.) adequados.
 A permanência de botijões de gás engarrafado no interior das unidades é ilegal, e
perigosa para toda a edificação.

25
2. Manutenção Preventiva

 Para os equipamentos, de acordo com as recomendações dos fabricantes.


3. Perda de Garantia

 Se for verificada a instalação inadequada de equipamentos (equipamentos diferentes


dos especificados em projeto), por exemplo, instalar o sistema de acumulação no
lugar do sistema de passagem e vice versa;
 Se for verificado que a pressão utilizada está fora da especificada em projeto;
 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções
preventivas necessárias.

ESQUADRIAS DE MADEIRA

1. Cuidados de Uso

 Providenciar batedores de porta a fim de não prejudicar as paredes e maçanetas;


 Manter as portas permanentemente fechadas, evitando assim o seu empenamento
ou danos devidos às rajadas de vento;
 A limpeza das esquadrias como um todo deve ser feita com um pano umedecido e
logo após um pano seco. Antes, deve-se ter o cuidado de retirar o excesso de pó
com um espanador ou escova;
 NÃO usar em hipótese alguma detergentes contendo saponáceos, esponjas de aço
de nenhuma espécie ou qualquer outro material abrasivo.

2. Manutenção Preventiva

 Nos casos de esquadrias pintadas, proceder a uma repintura a cada três anos. É
importante o uso correto da tinta.
 Mantenha a madeira sempre pintada. Ao primeiro sinal de desgaste da pintura já se
faz necessário a pintar novamente as esquadrias. NUNCA deixe que a madeira
comece a ficar “acinzentada”, pois demonstra que ela já perdeu toda a camada da
pintura.
 Os raios solares e a poluição são os principais agentes do desgaste da pintura.
Assim, esquadrias que ficam submetidas mais diretamente à ação do sol têm seu
acabamento desgastado com mais rapidez.

Dicas para conservar a pintura e os produtos:

1. Limpe as esquadrias semanalmente somente com um pano levemente


umedecido com sabão neutro, pois a poluição e o acumulo de sujeira degradam mais
rapidamente o verniz e a pintura.
2. Portas internas não devem ser molhadas em nenhuma hipótese. Para limpar o
chão próximo às portas utilize apenas pano umedecido. Jamais jogue água nas áreas
próximas às portas.
3. Pinte ou envernize periodicamente as esquadrias.
4. Lubrifique periodicamente as dobradiças com algumas gotas de óleo de
maquina. Cuide para o excesso de óleo não escorra na madeira causando manchas.
5. Utilize grafite em pó para lubrificar os cilindros de fechadura.
6. Mantenha sempre limpos os trilhos, rebaixos e canaletas e nunca deixe
acumular sujeira nestes lugares.

26
7. Na instalação ou substituição dos vidros sempre use silicone entre o vidro e o
baguete para que não ocorra infiltração de água ou ar e também evitar vibrações.

3. Perda de Garantia

 Se forem instalados cortinas ou quaisquer aparelhos, tais como persianas, ar


condicionado, etc. diretamente na estrutura das esquadrias, ou que nelas possam
interferir;
 Se for feita qualquer mudança na esquadria, na sua forma de instalação, na
modificação de seu acabamento (especialmente pintura), que altere suas
características originais;
 Se for feito corte do encabeçamento (reforço da folha) da porta;
 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não for feita a manutenção preventiva
necessária.
 Danos provocados por batidas.

ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO

1. Cuidados de Uso

 As janelas maxim-ar podem ser mantidas abertas com pequena angulação em caso
de chuvas moderadas. Entretanto, em caso de rajadas de vento, os caixilhos podem
ser danificados. Portanto, fique atento para travar as janelas nessas situações;
 As janelas devem correr suavemente não devendo ser forçadas;
 Os trincos não devem ser forçados. Se necessário, aplicar suave pressão ao
manuseá-los.

2. Manutenção Preventiva

Limpeza das esquadrias


A limpeza das esquadrias como um todo, inclusive guarnições de borrachas e escovas,
deverá ser feita com solução de água e detergente neutro a 5%, com auxílio de esponja
macia, no mínimo, a cada 03 (três) meses em zona urbana ou rural.

 As janelas e portas de correr exigem que seus trilhos inferiores sejam


frequentemente limpos, evitando-se o acúmulo de poeira, que com o passar do
tempo vão se compactando pela ação de abrir e fechar, se transformando em crostas
de difícil remoção, comprometendo o desempenho das roldanas e exigindo a sua
troca precoce;
 Deve-se manter os drenos (orifícios) dos trilhos inferiores sempre bem limpos e
desobstruídos, principalmente na época de chuvas mais intensas, pois esta é a causa
principal do “aborbulhamento” e vazamento de água para o interior do ambiente;
 NÃO usar em hipótese alguma detergentes contendo saponáceos, esponjas de aço
de nenhuma espécie, ou qualquer outro material abrasivo;
 NÃO usar produtos ácidos ou alcalinos, sua aplicação poderá causar manchas na
anodização ou pintura, tornando o acabamento opaco;
 NÃO utilize objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza dos “cantinhos”
de difícil acesso. Essa operação poderá ser feita com o uso de pincel de cerdas
macias embebido na solução de água e detergente neutro a 5%;
 NÃO utilize vaselina, removedor, thinner ou qualquer outro produto derivado do
petróleo, pois além de ressecar plásticos ou borrachas, fazendo com que percam sua
27
função de vedação, possuem componentes que vão atrair partículas de poeira que
agirão como abrasivo, reduzindo em muito a vida do acabamento superficial do
alumínio;
 NÃO utilizar jato de água de alta pressão para lavagem das fachadas. A força do jato
pode arrancar as partes calafetadas com silicone ou qualquer outro material protetor
contra infiltração;
 NÃO remover as borrachas ou massas de vedação;
 Caso ocorram respingos de cimento, gesso, ácido ou tinta, remova- os
imediatamente com um pano umedecido na mesma solução de água e detergente
neutro a 5% e, logo após, passe uma flanela seca;

3. Manutenção das esquadrias

 As esquadrias modernas são fabricadas com acessórios articuláveis (braços, fechos


e dobradiças) e deslizantes (roldanas e rolamentos) de nylon, que não exigem
qualquer tipo de lubrificação, uma vez que suas partes móveis, eixos e pinos são
envolvidos por uma camada deste material especial, auto-lubrificante, de grande
resistência ao atrito e às intempéries;
 Reapertar delicadamente com chave de fenda todos os parafusos aparentes dos
fechos, fechaduras ou puxadores e roldanas responsáveis pela folga do caixilho de
correr junto ao trilho, sempre que necessário;
 Verificar nas janelas maxim-ar a necessidade de regular o freio. Para isso, abrir a
janela até um ponto intermediário (± 30°), no qual ela deve permanecer parada e
oferecer certa resistência a qualquer movimento espontâneo. Se necessário, a
regulagem deverá ser feita somente por pessoa especializada, para não colocar em
risco a segurança do usuário e de terceiros.
 Verificar a vedação e fixação dos vidros a cada ano.

4. Perda de Garantia

 Se forem instalados cortinas ou quaisquer aparelhos, tais como persianas, ar


condicionado etc., diretamente na estrutura das esquadrias ou que nelas possam
interferir;
 Se for feita qualquer mudança na esquadria, na sua forma de instalação ou na
modificação de seu acabamento (especialmente pintura), que altere suas
características originais;
 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não for feita a manutenção preventiva
necessária.

REVESTIMENTOS E PISO CERÂMICO

1. Cuidados de Uso

 Antes de perfurar qualquer peça devem-se consultar os projetos de instalações para


evitar perfurações em tubulações e camadas impermeabilizadas;
 Para fixação de móveis ou acessórios, utilizar somente parafusos com buchas
especiais, evitando impacto nos revestimentos que possam causar fissuras;
 Utilizar sabão neutro para lavagem. Não utilizar produtos químicos corrosivos tais
como: cloro líquido, soda cáustica ou ácido muriático. O uso de produtos ácidos e
alcalinos podem causar problemas de ataque químico nas placas cerâmicas;
 Na limpeza, tomar cuidado com encontro de paredes e tetos em gesso;
28
 Não utilizar bomba de pressurização de água na lavagem, bem como vassouras de
piaçava ou escovas com cerdas duras, pois podem danificar o rejuntamento;
 Evitar bater com peças pontiagudas que podem causar lascamento nas placas
cerâmicas;
 Cuidado no transporte de eletrodomésticos, móveis e materiais pesados. Não
arrastá-los sobre o piso a fim de evitar riscos, desgastes e/ou lascamentos;
 Não utilize objetos cortantes ou perfurantes para auxiliar na limpeza dos cantos de
difícil acesso, devendo ser utilizada escova apropriada (tipo escova de dente).
 Não raspar com espátulas metálicas. Utilizar, quando necessário, espátula de PVC;
 Não utilizar palhas ou esponjas de aço na limpeza de cerâmicas;
 Na área da cozinha limpar com produto desengordurante regularmente, mas não
utilize removedores do tipo “limpa forno”.

2. Manutenção Preventiva

 Em áreas muito úmidas como banheiros, deixar sempre o ambiente ventilado para
evitar fungo ou bolor nos rejuntes;
 Verificar e completar o rejuntamento a cada ano, ou quando aparecer alguma falha;
 Verificar se existem peças soltas ou trincadas e reassentá-las imediatamente com
argamassa colante.

3. Perda de Garantia

 Manchas por utilização de produtos ácidos e/ou alcalinos;


 Quebra ou lascamento por impacto ou pela não observância dos cuidados durante o
uso;
 Riscos causados por transporte de materiais ou objetos pontiagudos;
 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não for feita a manutenção preventiva
necessária.

Dicas e cuidados especiais para seu piso e revestimento cerâmico.

 Cuidados: os pisos de cerâmica podem riscar quando móveis ou metais são


arrastados sobre eles. Segundo fabricante desses produtos, em muitos casos o
esmalte que reveste o piso é resistente ao atrito, mas pode mesmo assim ficar
marcado, por isso o ideal é colocar proteção sob os pés da mobília. O esmalte que
torna a cerâmica lisa é muito parecido com o vidro, por isso ele pode lascar ou trincar
caso seja atingido por objetos pontiagudos ou projetados com muita força.
 Limpeza dia a dia: as cerâmicas são os revestimentos mais fáceis de limpar.
Na maioria dos casos, panos úmidos, detergente e água são suficientes para
remover a sujeira. Para o banheiro, também é indicado uso semanal de água
sanitária, para evitar bolor e mofo. O uso de sabão em pó não é indicado porque ele
forma uma película que deixa o piso embaçado. A Associação Nacional de
Fabricantes de Cerâmica para Revestimento (ANFACER) recomenda sempre secar o
piso após a limpeza e nunca usar ácidos e palha de aço.
 Como tirar manchas: Restos de rejunte podem ser tirados esfregando-os com
uma esponja dura e saponáceo diluído em água. Em seguida aplique vinagre branco
diluído em água e deixe agir por alguns minutos antes de esfregar novamente. Água
sanitária, junto com saponáceo, é útil para remover manchas de pintura e ferrugem.
Sucos, chás e café podem ser limpos com detergente e água quente, seguidos de
29
água oxigenada, que também retira manchas de sangue. Gorduras podem ser limpas
com bicarbonato de sódio diluído em água.
Como limpar piso de porcelanato

O porcelanato é um tipo de revestimento cerâmico formado por materiais


nobres através de um processo de compactação superior ao da cerâmica tradicional.
A escolha desse tipo de piso vem dominando o mercado graças à
uniformidade de coloração, absorção de água quase nula e grande resistência à
manchas e riscos. Combinadas, essas características são responsáveis por um piso
brilhante e durável.
Para limpá-lo, utilize uma vassoura de pelo e depois passe um pano de chão
molhado com a solução de uma colher (de sopa) de detergente neutro ou sabão de
coco líquido diluído em um balde de água (cinco litros). Nunca utilize sabão em pó.
Essa quantidade de detergente é suficiente para retirar a oleosidade e a sujeira, sem
deixar o piso de porcelanato opaco. Passe um pano molhado e seque totalmente o
revestimento com um pano macio para manter o brilho.
Porcelanatos polidos não desenvolvem manchas nem riscam. "O que acontece
é que porcelanatos com tecnologia antiga, que não são polidos, podem apresentar
algumas manchas e podem riscar". Para que isso não ocorra, é aplicado no piso, logo
após a colocação, um selador. O selador é um líquido próprio para porcelanato que
impede riscos e manchas e deve ser reaplicado, em média, a cada seis meses.

REVESTIMENTOS DE PEDRAS NATURAIS

1. Cuidados de Uso

 Antes de perfurar qualquer peça deve-se consultar os projetos de instalações, para


evitar perfurações em tubulações e camadas impermeabilizadas;
 Utilizar sabão neutro próprio para lavagem de pedras. Não utilizar produtos corrosivos
que contenham em sua composição produtos químicos tais como cloro líquido, soda
cáustica ou ácido muriático. Para retirada de manchas deverá ser contratada
empresa especializada em revestimento / limpeza de pedras;
 Nos procedimentos de limpeza diário de materiais polidos, sempre procurar remover
primeiro o pó ou partículas sólidas com um pano macio ou escova de pêlo nos
tampos de pias e balcões. Nos pisos e escadarias, remover com vassoura de pêlo,
sempre sem aplicar pressão excessiva para evitar riscos e desgastes precoces
devido ao atrito, e em seguida aplicar um pano umedecido (sempre bem torcidos,
sem excesso de água) com água ou solução diluída de detergente neutro para
pedras, seguida de aplicação de um pano macio de algodão para secar a superfície.
Evitar a lavagem de pedras para que não surjam manchas e eflorescências e,
quando necessário, utilizar detergente específico;
 Nunca tentar remover manchas com produtos genéricos de limpeza ou com soluções
caseiras. Sempre que houver algum problema, procurar consultar empresas
especializadas, pois muitas vezes a aplicação de produtos inadequados em manchas
podem, além de danificar a pedra, tornar as manchas permanentes;
 Evitar bater com peças pontiagudas;
 Não deixe cair sobre a superfície graxas, óleo e massa de vidro;
 Não colocar vasos de planta diretamente sobre o revestimento, pois podem causar
manchas;

30
 Para a recolocação de peças, atentar para o uso correto do cimento colante para
cada tipo de pedra (ex.: para mármores e granitos claros use cimento cola branco,
para ardósias use cimento cola específico etc.);
 No caso de fixação das pedras com elementos metálicos, não remover nenhum
suporte e, no caso de substituição, contatar uma empresa especializada.

2. Manutenção Preventiva

 Inspecionar e completar o rejuntamento a cada ano, ou quando aparecer alguma


falha.
 Em áreas muito úmidas como banheiros, deixar sempre o ambiente ventilado para
evitar aparecimento de fungos ou bolor e sempre utilizar produtos de limpeza
específicos para pedras que evitam a proliferação deste agentes;
 Sempre que agentes causadores de manchas (café, refrigerantes, alimentos etc.)
caírem sobre a superfície, procurar limpá-los com um pano absorvente ou papel
toalha;
 No caso de peças polidas (ex.: pisos, bancadas de granito etc.), é recomendável um
enceramento mensal com cera específica para proteger a pedra de agentes
agressivos. Nas áreas de circulação intensa o enceramento deve acontecer
semanalmente ou até diariamente.

3. Perda de Garantia

 Manchas e perda do polimento por utilização inadequada de produtos químicos;


 Quebra por impacto;
 Riscos causados por transporte de materiais ou objetos;
 Utilização de máquinas de alta pressão;
 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não for feita a manutenção preventiva
necessária.

Dicas especiais para conservação de mármore e granitos:

 Nunca deixe pontas de cigarro, cavacos de madeira, serragem, latas ou


pregos, grampos de cabelos (materiais ferrosos) sobre o mármore ou granito, pois
poderá ocasionar manchas;
 Para limpeza de mármores e granitos, não utilize água sanitária, ácido
muriático, ou qualquer outro produto corrosivo e jamais remova sujeiras com objetos
cortantes ou pontiagudos;
 Os mármores e granitos escuros são especialmente sensíveis a riscos;
 Os mármores e granitos claros são especialmente sensíveis a manchas de
produtos ácidos (urina, coca-cola, laranja, limão);
 Para conservação dos mármores e granitos, sugerimos que trimestralmente,
as peças / piso sejam lavados com detergente próprio para retirada de gorduras e
impurezas podendo depois se aplicar produto impermeabilizante e por último cera
apropriada;
 Os maiores inimigos do granito e do mármore são produtos oleosos, portanto,
procure sempre limpar com a maior brevidade possível (principalmente os materiais
mais sensíveis).
 Evitar colocar produtos, panelas, recipientes quentes ou muito frios
diretamente sobre os mármores. Usar sempre aparadores ou porta-copos.
 Nunca subir em pias, tampos ou lavatórios usando-os como “degraus”, para
limpeza de janelas, espelhos, etc.;
31
 A limpeza pode ser realizada diariamente com pano seco ou levemente
umedecido em uma solução de água ou detergente com PH neutro (conforme
orientação do fabricante)ou em uma solução de água e álcool de 15%.

VIDROS

1. Cuidados de uso

 Os vidros possuem espessura compatível com a resistência necessária para o seu


uso normal. Por essa razão, deve-se evitar qualquer tipo de batida ou pancada na
sua superfície ou nos caixilhos;
 Não abrir janelas ou portas empurrando a parte de vidro, utilizar os puxadores e
fechos;
 Para sua limpeza, usar apenas água e sabão, álcool ou produtos especiais para esta
finalidade. Não utilizar materiais abrasivos como palha de aço ou escovas de cerdas
duras;
 No caso de trocas, trocar por vidro de mesma característica (cor, espessura, tamanho
etc.);
 Promover o uso adequado e evitar esforços desnecessários;

2. Manutenção Preventiva

 Em casos de quebra ou trinca, trocar imediatamente a peça para evitar acidentes;


 Verificar o desempenho das vedações e fixações dos vidros nos caixilhos a cada ano.

3. Perda da garantia

 Se não forem utilizados para a finalidade estipulada;


 Se forem realizadas mudanças que alterem suas características originais;
 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não for feita a manutenção preventiva
necessária;

32
Dicas especiais para a conservação dos vidros

 Para fazer a limpeza do vidro não utilize produtos abrasivos como lixa, palha
de aço ou ácidos.
 Para retirar as etiquetas coladas no vidro não faça uso de facas ou objetos
pontiagudos. Utilize somente água, sabão, detergente neutro ou produtos
específicos.
 Caso o vidro da janela esteja muito empoeirado, antes de limpar passe
apenas um papel (absorvente ou jornal). Depois, um pano macio e limpo, embebido
com água ou álcool.
 A luz solar direta pode acabar secando o produto de limpeza aplicado antes
que você possa polir o vidro adequadamente, portanto o ideal é lavar a janela em
dias nublados.
 Para limpar o canto de janelas, utilize uma escova de dente macia ou
cotonetes.
 Para identificar manchas persistentes, lave um lado da janela com movimentos
horizontais e o outro lado com movimentos verticais.
 Polir as janelas com um jornal amassado é uma forma de obter um brilho
reluzente. O papel ainda deixa uma película que é resistente à sujeira.
 Camisetas de algodão ou fraldas de tecido, ou esfregar um apagador de
quadro-negro limpo sobre a janela recentemente lavada e seca são outras formas de
garantir um vidro ainda mais brilhoso.

PINTURA

1. Cuidados de uso

 Evitar atrito nas superfícies pintadas, pois a abrasão pode remover a tinta deixando
manchas;
 Evitar pancadas que marquem ou trinquem a superfície;
 Evitar contato de produtos químicos de limpeza, principalmente produtos ácidos;
 Em caso de necessidade de limpeza, jamais utilizar esponjas ásperas, buchas, palha
de aço, lixas e máquinas com jato de pressão;
 Evitar o contato com pontas de lápis, caneta;
 Não utilizar álcool para limpeza de áreas pintadas;
 Nas áreas internas com pintura, evitar a exposição prolongada ao sol utilizando
cortinas nas janelas;
 Limpeza em paredes e tetos: para remoção de poeira, manchas ou sujeiras,
utilizarem-se de espanadores, flanelas secas ou levemente umedecidas com água e
sabão neutro. Deve-se tomar o cuidado de não exercer pressão demais na superfície;
 Em caso de manchas de gordura limpar com água e sabão neutro imediatamente.

2. Manutenção preventiva

 Em caso de necessidade de retoque, deve-se repintar todo o pano da parede (de


quina a quina), para evitar diferenças de tonalidade entre a tinta velha e a nova numa
mesma parede.
 Repintar as áreas e elementos com as mesmas especificações da pintura original.
 As áreas internas (unidades privativas e áreas comuns), devem ser pintadas a cada 3
anos, evitando assim o envelhecimento, a perda de brilho, o descascamento e que
eventuais fissuras possam causar infiltrações.
33
3. Perda da garantia

 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não for feita a manutenção preventiva
necessária.

Dicas caso deseje pintar o apartamento:

 Faça em primeiro lugar uma lista completa dos materiais necessários e que vai
utilizar: tintas, massas, lixas, espátulas, pincéis, rolos, fita, coberturas, etc.
 Não se esqueça de que normalmente se utiliza 2 a 3 demãos de tinta para uma
pintura.
 Escolha as tintas corretamente, conforme o que vai pintar se não souber
exatamente o que deve comprar ou como deverá efetuar algum trabalho, pergunte
sempre a um técnico especializado, poderá assim poupar muito dinheiro e não
comprar o que não é necessário ou o que não é mais correto.
 Compre somente a quantidade de tinta que vai utilizar na pintura. Veja o
rendimento (m²/litro/demão) do produto (tintas, vernizes, primários, etc.) que escolheu
e faça o cálculo da quantidade necessária como descrito abaixo.
 Metros quadrados (m²) a pintar, divida pelo rendimento da tinta e saberá então
a quantidade necessária para efetuar a pintura em uma demão.
 Siga sempre as indicações dos fabricantes ou profissionais, conseguirá assim
um trabalho de maior qualidade.
 Aguarde o tempo mínimo recomendado, que está descrito na embalagem ou
ficha técnica da tinta, para efetuar a aplicação das demãos.
 Tenha cuidado com os defeitos existentes na superfície que você deseja
pintar. Repare-os adequadamente antes de iniciar aplicação de um esquema de
pintura.
 Em casos de respingos, limpe imediatamente a superfície utilizando uma
esponja ou pano húmido com o próprio solvente do produto.
 O uso de primário selante antes da pintura fecha os poros da parede e impede
que grande quantidade de tinta seja desperdiçada, com consequente maior
rendimento da tinta de acabamento.
 Tintas com brilho destacam as imperfeições das superfícies. Para paredes com
saliências e rugosidade é indicado o uso de tintas mate.
 Quando escolher uma cor num ambiente interno, e for escolher para ambientes
externos, escolha sempre um tom acima (mais fechado) daquele que deseja. A luz do
sol que incide sobre as superfícies externas é total e por isso abre as tonalidades.
 Para pintar paredes de alvenaria (reboco, tijolo, etc.), principalmente as
externas, utiliza tintas acrílicas, que são mais duráveis e resistentes à chuva, sol e
intempéries.
 Para destacar objetos específicos, pinte a parede de fundo com uma cor que
faça contraste com estes.
 Para esconder objetos específicos, pinte a parede de fundo num tom que se
assemelhe ao do objeto a ser escondido.
 Para rebaixar o teto, basta pintar o teto em tons mais escuros do que as
paredes.

34
REVESTIMENTO E FORRO DE GESSO

1. Cuidados de Uso

 Para melhor fixação de objetos nas paredes e tetos, utilizar parafusos com buchas
apropriadas ao revestimento. Evitar o uso de pregos para não danificar o
acabamento;
 No caso de Forros de Gesso, não fixar suportes para pendurar vasos ou qualquer
outro objeto, pois os forros não estão dimensionados para suportar peso;
 Evitar o choque causado por batida de portas;
 Não lavar as paredes e tetos com água e produtos abrasivos;
 Nunca molhar o forro de gesso, pois o contato com a água faz com que o gesso se
decomponha;
 Evitar impacto no forro de gesso que possam danificá-lo;
 Manter os ambientes bem ventilados, evitando o aparecimento de bolor nos tetos de
banheiros e cozinhas. Poderá ocorrer o surgimento de mofo nas paredes,
principalmente em ambientes fechados (armários, atrás de cortinas etc.). Combata o
mofo com o uso de detergente, formol ou água sanitária dissolvida em água (utilizar
esponja ou pano levemente umedecido).

2. Manutenção Preventiva

 Repintar os forros dos banheiros anualmente;


 Repintar paredes e tetos das áreas secas a cada 3 anos.

3. Perda de Garantia

 Quebras ou trincas por impacto;


 Contato das paredes e tetos contínuo com água ou vapor;
 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não for feita a manutenção preventiva
necessária.

35
Capítulo 7
MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DAS
ÁREAS COMUNS
ELEVADORES

1. Cuidados de Uso

 Efetuar limpeza dos painéis sem utilizar materiais abrasivos como palha de aço,
sapólio etc.;
 Não utilizar água para a limpeza das portas e cabines. Deverá ser utilizada flanela
macia ou estopa, umedecida com produto não abrasivo, adequado para o tipo de
acabamento da cabine;
 Evitar álcool sobre partes plásticas para não causar descoloração;
 Apertar o botão apenas uma vez;
 Observar o degrau formado entre o piso do pavimento e o piso do elevador;
 Não ultrapassar o número máximo de passageiros permitidos e/ou a carga máxima
permitida, que estão indicados em uma placa no interior da cabine;
 Não permitir que crianças brinquem ou trafeguem sozinhas nos elevadores;
 Jamais utilizar os elevadores em caso de incêndio;
 Em caso de falta de energia ou parada repentina do elevador, solicitar auxílio
externo através do interfone ou alarme, sem tentar sair sozinho do elevador;
 Jamais tentar retirar passageiros da cabine quando o elevador parar entre
pavimentos, pois há grandes riscos de ocorrerem sérios acidentes. Chamar
sempre a empresa de Manutenção ou o Corpo de Bombeiros;
 Nunca entrar no elevador com a luz apagada;
 Não retirar a comunicação visual de segurança fixada nos batentes dos
elevadores;
 Não pular ou fazer movimentos bruscos dentro da cabine;
 Colocar acolchoado de proteção na cabine para o transporte de cargas
volumosas, especialmente durante mudanças;
 Não chamar dois ou mais elevadores ao mesmo tempo, evitando o consumo
desnecessário de energia;
 Em casos de existência de ruídos e vibrações anormais, comunicaro
zelador/gerente predial ou responsável;
 Não utilizar indevidamente o alarme e o interfone, pois são equipamentos
de segurança;
 Não deixar escorrer água para dentro da caixa de corrida (poço do elevador);
 Não obstruir a ventilação da casa de máquinas, nem utilizá-la como depósito;
 Não deixar acumular água ou óleo no poço do elevador.

36
2. Manutenção Preventiva

 Fazer contrato de manutenção com empresa especializada


(obrigatório). Recomenda-se que este seja feito com o fabricante;
 Seguir os termos das leis municipais pertinentes;
 Somente utilizar peças originais;

3. Perda de Garantia

 Pane no sistema eletroeletrônico, motores e fiação, causados por sobrecarga de


tensão ou queda de raios;
 Falta de manutenção com empresa especializada;
 Uso de peças não originais;
 Utilização em desacordo com a capacidade e objetivo do equipamento;
 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções
preventivas necessárias.

Cuidados no uso do elevador:


O elevador é uma máquina de transporte extremamente útil, mas seu uso requer
cuidados para evitar acidentes, que muitas vezes são fatais.
O que você não deve fazer:

Puxar a porta do pavimento sem a presença da cabine no andar.


Apressar o fechamento das portas.
Apertar várias vezes o botão de chamada.
Chamar vários elevadores ao mesmo tempo.
Fumar dentro do elevador.
Movimentos bruscos dentro do elevador.
Lotar o elevador com o peso acima do permitido.
Bloquear o fechamento das portas com objetos.
O excesso de lotação e de carga é perigoso e acarreta desgaste prematuro do
equipamento.

Crianças:

O elevador não é lugar de brincadeiras, portanto oriente as crianças para:

Não acionar os botões desnecessariamente;


Não dar pulos ou fazer movimentos bruscos dentro da cabine;
Nunca colocar as mãos na porta;
Não entrar primeiro no elevador, assim que a porta se abre.
Evite que elas usem o elevador sozinho.
Exija da empresa de conservação que o acesso à porta do elevador seja bloqueado
quando ele estiver em reparos ou revisão técnica.

Se o elevador parar entre dois andares...

Os ocupantes devem:

Manter a calma, pois o perigo não é iminente;


37
Acionar o botão de alarme e/ou utilizar o interfone para pedir ajuda;
Solicitar que chamem o zelador e, se necessário, a empresa conservadora ou o /Corpo
de Bombeiros;
Aguardar com calma.
Importante: Não force as portas nem tente sair por conta própria!

Se o elevador parar entre andares e a porta abrir, não tente sair pela abertura. O
elevador pode voltar a funcionar no momento em que você estiver saindo. Aguarde a sua
estabilização.

Nunca se afobe ao tomar o elevador:

Quando a porta do elevador abrir, preste atenção. Antes de entrar, verifique que a
cabine do elevador está no andar. Falhas mecânicas permitem, às vezes, que a porta abra
sem a presença do elevador, o que já provocou muitos acidentes fatais.
Entre no elevador e saia dele devagar, para evitar colisão com outros usuários. Não
tente entrar no elevador enquanto os ocupantes estiverem saindo.
Ao entrar no elevador e ao sair dele, cuidado para não tropeçar nos degraus que se
formam quando ele para desnivelado com o pavimento.

Incêndio:

Em caso de incêndio, não utilize os elevadores.


O abandono do edifício deve ser feito pelas escadas, obedecendo ao plano de
abandono.

AUTOMATIZAÇÃO DOS PORTÕES

1. Cuidados de Uso

 Todas as partes móveis tais como roldanas, cabos de aço, correntes, dobradiças
etc., devem ser mantidas limpas, isentas de ferrugem, lubrificadas ou engraxadas;
 Manter as chaves de fim de curso bem reguladas evitando batidas no fechamento;
 Os comandos de operação deverão ser executados evitando a inversão
instantânea no sentido de operação do portão, principalmente nos pivotantes;
 Não inverter as fases que alimentam o equipamento, o que provoca o não
funcionamento do sistema de fim de curso, causando sérios danos ao equipamento;
 Contratar empresa especializada para promover as regulagens e lubrificações.

2. Manutenção Preventiva

 Contratar empresa especializada para executar mensalmente a manutenção


do sistema.

3. Perda de garantia

 Danos causados por colisões.


 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções
preventivas necessárias.

38
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS – (PÁRA-RAIO)

1. Cuidados de Uso

 Todas as construções acrescentadas à estrutura posteriormente à instalação original


tais como antenas e coberturas, deverão ser conectadas ao sistema ou o mesmo
deverá ser ampliado mediante consulta a profissional habilitado;
 Jamais se aproximar dos elementos que compõe o sistema e das áreas onde estão
instalados em momentos que antecedam chuvas ou nos períodos que elas estiverem
ocorrendo;
 O sistema SPDA não tem a finalidade de proteger aparelhos elétricos e eletrônicos,
recomenda-se o uso de dispositivos DPS (Dispositivos de Proteção contra Surtos)
dimensionados para cada equipamento.

2. Manutenção Preventiva

 Devem ser feitas inspeções no sistema da seguinte forma:

A) Inspeção visual do sistema deve ser efetuada anualmente, (registrando-se esta


inspeção).
B) Inspeções completas conforme norma devem ser efetuadas periodicamente, em
intervalos de 5 (cinco) anos para estruturas residenciais.
C) Quando for constatado que o SPDA foi atingido por uma descarga atmosférica.
As inspeções devem ser feitas por profissional habilitado que deve:

 Verificar todos os componentes se estão em bom estado, conexões e fixações


deverão estar firmes e livres de corrosão.
 Verificar se o valor da resistência de aterramento continua compatível com as
condições do subsistema de aterramento e com a resistividade do solo.

OBSERVAÇÃO: Documentação Técnica

 Deve ser mantido no local ou em poder dos responsáveis pela manutenção do SPDA,
atestado de medição com o registro de valores medidos de resistência de
aterramento a ser utilizado nas inspeções, qualquer modificação ou reparos no SPDA
e novos projetos se houver.

3. Perda de Garantia

 Caso sejam realizadas mudanças em suas características originais;


 Caso não sejam feitas as inspeções;
 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções
preventivas necessárias.

Informações adicionais:

Em edifícios residenciais a NBR-5419 solicita uma revisão completa a cada 5 () anos.


Caso haja uma alteração na cobertura da edificação, o sistema de para-raios deverá ser
reavaliado e regularizado em função da nova situação.
Caso for constatada a ocorrência de queda de raio na edificação, o sistema de para-
raios também deverá ser revisado.

39
Obviamente a manutenção deverá ser feita quando for constatado uma irregularidade
ou um dos defeitos descritos anteriormente.
A manutenção do sistema é necessária para limpar e/ou remover eventuais corrosões,
substituir componentes com corrosão, e aplicar um produto para inibir a presença de
oxigênio para minimizar novas corrosões. Apertar parafusos e conexões que estiverem
frouxas. Revisar dispositivos de fixação e reapertar se necessário, ou substituir ou efetuar
nova fixação que mais se fizer necessário, conforme constatado.
O tempo de vida de um para-raios é de aproximadamente 20 anos ou mais. Depende
do tipo e da qualidade dos materiais utilizados, das manutenções preventivas, da incidência
de raios e do local. Na orla marítima a vida útil é bem menor.
O custo da manutenção depende da qualidade da empresa do profissional que
executa o serviço, e/ou critério de avaliação adotado. Evidentemente dependerá também do
que deverá ser utilizado em material e tamanho do sistema de proteção existente.
O SPDA deve ser checado anualmente, serviço realizado por empresa especializada
em medição ôhmica (resistência de aterramento) para verificação das condições gerais do
sistema. É por meio desta medição que o técnico pode avaliar se a descarga está ocorrendo
corretamente. A vistoria também deve verificar a condição das hastes (se estão esticadas
ou não) e dos isoladores (se estão bem fixados à estrutura).
Outro ponto que precisa de atenção é a luz-piloto do mastro do para-raios, que precisa
ser substituída em caso de queima, já que identifica a altura do prédio.
As seguradoras normalmente cobrem os danos causados por raios, mesmo quando
há problemas no SPDA. No entanto um sistema fora das normas ou com manutenção
inadequada pode causar problemas. As empresas podem argumentar que os danos
ocorreram pela falta de cuidados, o que complica e prolonga o processo de indenização.

PORTAS CORTA FOGO

1. Cuidados de Uso

 As portas corta-fogo devem permanecer sempre fechadas, com auxílio de dispositivo


fechamento automático;
 Uma vez aberta a porta, para fechá-la basta soltá-la, não sendo recomendado
empurrá-la para seu fechamento;
 É terminantemente proibida a utilização de calços ou outros obstáculos que impeçam
o livre fechamento da porta, podendo danificar a mesma;
 É vedada a utilização de pregos, parafusos e aberturas de orifícios na folha da porta,
o que pode alterar suas características gerais, comprometendo seu desempenho ao
fogo;
 Quando for efetuada a repintura das portas, deve-se tomar o cuidado de não pintar a
placa de identificação do fabricante e do selo da ABNT.

2. Manutenção Preventiva

 O conjunto porta corta-fogo e o piso ao redor não devem ser lavados com água ou
qualquer produto químico. A limpeza das superfícies pintadas deve ser feita com
pano umedecido em água e em seguida utilizado um pano seco para a remoção, de
forma que a superfície fique seca e a poeira removida;
 No piso ao redor da porta não devem ser utilizados produtos químicos, como água
sanitária, removedores e produtos ácidos, que são agressivos à pintura e
consequentemente ao aço que compõe o conjunto porta corta-fogo;

40
 Aplicar óleo lubrificante nas dobradiças e maçanetas a cada 3 (três) meses para
garantir o seu perfeito funcionamento;
 Anualmente fazer a regulagem das portas com empresa especializada antes da
vistoria anual dos bombeiros.
 Realizar mensalmente inspeções visuais do fechamento das portas.

3. Perda de Garantia

 Caso sejam realizadas mudanças em suas características originais;


 Deformações oriundas de golpes que venham a danificar trincos, folhas de portas e
batentes, ocasionando o não fechamento como previsto;
 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não for feita a manutenção preventiva
necessária.

Importância da manutenção das portas corta-fogo

As portas corta-fogo são grandes aliadas no combate aos incêndios. Impedem a


propagação do fogo, asseguram as rotas de fugas dos civis e o acesso dos bombeiros que
combaterão o fogo.
Para que as portas apresentem bom desempenho durante um possível incidente, é
necessário realizar manutenções preventivas e reparadoras.
Verificar o funcionamento automático e de todos os acessórios, realizar a limpeza dos
alojadores de trinco, do piso e do batente e remover resíduos e objetos estranhos que
dificultem o funcionamento das partes móveis, são consideradas ações preventivas e devem
ser feitas mensalmente.
É importante ressaltar que, o conjunto porta corta-fogo e o piso ao redor não devem
ser lavados com água ou qualquer tipo de produto químico. A limpeza da superfície da porta
e do batente deve ser feita com pano umedecido com água e em seguida com pano seco.
No piso ao redor não devem ser utilizados produtos químicos (água sanitária, cloro,
removedores de todos os tipos, produtos de caráter ácido), pois são agressivos à pintura e
ao aço que compõe o conjunto porta corta-fogo.
A verificação das condições gerais da porta quanto à pintura ou revestimento, à
lubrificação ou desgaste das partes móveis, são medidas reparadoras, pois no caso de
alguma irregularidade no funcionamento, deve ser providenciada, imediatamente, a
regulagem e /ou substituição dos elementos. Essas ações devem ser feitas semestralmente
junto com a verificação da legibilidade dos identificadores das portas.
Todos os serviços que envolvam substituição de peças devem ser executados pelo
fabricante ou por empresas por ele recomendadas, a fim de garantir a qualidade e a
eficiência do conjunto porta corta-fogo.
Lembre-se, a manutenção das portas corta-fogo é tão importante quanto à sua
implantação, pois a simples presença física da porta corta-fogo não garante a segurança
contra incêndio. Para proteger a vida e o patrimônio das pessoas é fundamental que as
portas corta-fogo estejam em perfeito estado de funcionamento, conforme a Norma NBR
11.742, da ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas.

41
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

1. Cuidados de Uso

 Manter o equipamento permanentemente ligado para que o sistema de iluminação de


emergência seja acionado no caso de interrupção da energia elétrica;
 Trocar as lâmpadas das luminárias com a mesma potência e tensão (voltagem)
quando necessário;
 Não utilizar o local onde estão instalados os equipamentos como depósito,
principalmente não armazenar produtos combustíveis que poderão gerar risco de
incêndio.

2. Manutenção Preventiva

Blocos Autônomos:

 Fazer teste de funcionamento dos sistemas no mínimo a cada trinta dias por mais de
uma hora.
 Verificar semanalmente o led de funcionamento de carga.

3. Perda de Garantia

 Se for feita qualquer mudança no sistema de instalação que altere suas


características originais;
 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções
preventivas necessárias.

IMPERMEABILIZAÇÃO

1. Cuidados de Uso

 Utilizar “lavagem a seco” para o piso dos subsolos. As lavagens com mangueira
devem ser evitadas. Caso seja utilizada, sempre puxar a água para o ralo;
 Evitar plantas com raízes agressivas que possam danificar a impermeabilização ou
obstruir os drenos de escoamentos;
 Manter o nível de terra no mínimo a 10 cm abaixo da borda para evitar infiltrações
indesejáveis;
 Não permitir a fixação de antenas, postes de iluminação ou outros equipamentos
sobre lajes impermeabilizadas através da utilização de buchas, parafusos ou
chumbadores. Sugerimos a utilização de base de concreto sobre a camada de
proteção da impermeabilização, sem removê-la ou danificá-la. Não fixar pregos ou
parafusos e buchas, nem chumbadores nos revestimentos das platibandas, rufos,
muros e paredes impermeabilizadas;
 Para qualquer tipo de instalação de equipamento sobre superfície impermeabilizada,
deve-se solicitar a presença de uma empresa especializada em impermeabilização;
 Manter os ralos sempre limpos nas áreas descobertas;
 Lavar os reservatórios com produtos de limpeza e materiais adequados, mantendo a
caixa vazia somente o tempo necessário para limpeza. Não utilizar máquinas de alta
pressão, produtos que contenham ácidos nem ferramentas como espátula, escova de

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aço ou qualquer tipo de material pontiagudo. É recomendável que esta lavagem seja
feita por empresa especializada;
 Tomar os devidos cuidados com o uso de ferramentas tais como picaretas, enxadões
etc. nos serviços de plantio e manutenção dos jardins, de modo a evitar danos à
camada de proteção mecânica existente;
 Não permitir que se introduzam objetos de nenhuma espécie nas juntas de dilatação.

2. Manutenção Preventiva

 Inspecionar anualmente os rejuntamentos dos pisos, paredes, soleiras, ralos e peças


sanitárias, pois, através das falhas nos mesmos, poderá ocorrer infiltração de água;
 Caso haja danos à impermeabilização, não executar os reparos com os materiais e
sistemas diferentes do aplicado originalmente, pois a incompatibilidade pode
comprometer o bom desempenho do sistema;
 No caso de defeitos de impermeabilização e de infiltração de água, não tente você
mesmo resolver o problema;
 Inspecionar anualmente a camada drenante do jardim, verificando se não há
obstrução na tubulação e entupimento dos ralos.

3. Perda de Garantia

 Reparo e/ou manutenção executados por empresas não especializadas;


 Danificação da manta devido à instalação de equipamento ou reformas em geral;
 Produtos e equipamentos inadequados para limpeza dos reservatórios;
 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções
preventivas necessárias

JARDINS

1. Cuidados de Uso

 Não se troca o solo de um jardim, seja ele sobre laje ou não, e sim incorpora-se
matéria orgânica no mínimo duas vezes ao ano e aduba-se regularmente sendo que
para cada tipo de vegetação há uma época e um tipo de adubo apropriado;
 Não plantar espécies vegetais cujas raízes possam danificar a camada drenante e a
impermeabilização e se infiltrar nas tubulações;
 Evite o trânsito sobre os jardins;
 Ao regar, não usar jato forte de água diretamente nas plantas, utilizar bico aspersor;
 Tomar os devidos cuidados com o uso de ferramentas, tais como picaretas,
enxadões etc., nos serviços de plantio e manutenção, de modo a evitar danos à
impermeabilização existente.

2. Manutenção Preventiva

 Contratar empresa especializada ou jardineiro qualificado para proceder à


manutenção mensal;
 Regar diariamente no verão e em dias alternados no inverno (preferencialmente no
início da manhã ou no final da tarde), molhando inclusive as folhas;
 Eliminar ervas daninhas e pragas e substituir espécies mortas ou doentes a cada 2
(dois) meses;
 Cortar a grama aproximadamente 8 (oito) vezes ao ano ou sempre que a altura
43
atingir 5 cm;
 Afofar a terra a cada mês;
 Adubar a cada 2 (dois) meses;
 Incorporar matéria orgânica nos meses de janeiro e agosto;
 Verificar anualmente as tubulações de captação de água do jardim para detectar a
presença de raízes que possam destruir ou entupir as tubulações.

3. Perda de Garantia

 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções


preventivas necessárias.

PISCINA

1. Cuidados de Uso

 Manter a piscina sempre cheia de água, mantendo o nível d’água no mínimo a 10 cm


abaixo da borda da piscina;
 Não utilizar a piscina com óleos no corpo (bronzeadores), pois podem ficar
impregnados nas paredes e bordas;
 Ligar o filtro todos os dias de 4 a 8 horas, variando em função do Lavar o filtro pelo
menos uma vez a cada 07 dias;
 Verificar o pré-filtro sempre que se realizar a retrolavagem;
 Verificar o PH da água, mantendo o PH ideal entre (7,2 e 7,6) e o nível de cloro em
1,0 PPM, para evitar fungos e bactérias;
 O uso inadequado de produtos químicos pode causar manchas no revestimento e no
rejuntamento e danificar tubulações e equipamentos.

2. Manutenção Preventiva

 Passar a peneira na água diariamente;


 Aspirar no fundo da piscina diariamente durante o verão e durante o inverno apenas
semanalmente;
 Limpar a cada 10 dias as bordas da piscina com produtos específicos(limpa bordas),
removendo vestígios oleosos;
 Controlar o PH da água uma vez por semana;
 Adicione uma vez por semana algicida, conforme a recomendação do fabricante,
para evitar a formação de algas;
 Verifique anualmente o estado do rejuntamento e se há azulejos soltos ou trincados e
proceder a manutenção.

3. Perda da garantia

 Uso inadequado de produtos químicos;


 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não for feita a manutenção preventiva
necessária.

PISCINA - PROBLEMAS E SOLUÇÕES

A tabela a seguir tem a finalidade de servir de guia para detectar possíveis causas de
problemas apresentados na água e o método necessário para suas correções.
44
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

1. Cuidados de Uso

 Não lançar elementos nas bacias sanitárias e ralos que possam entupi-los;
 Banheiros, cozinhas e áreas de serviço sem utilização por longos períodos, podem
ocasionar mau cheiro em função da ausência de água nos ralos e sifões. Para
eliminar este problema, basta adicionar uma pequena quantidade de óleo de cozinha
para a formação de uma película, evitando-se assim a evaporação;
 O sistema de combate a incêndio não pode ser modificado e o volume de
reserva não pode ser alterado;
 Não utilize a mangueira do hidrante para qualquer finalidade que não seja a de
combate a incêndio;
 No manuseio de bombas submersas, não puxar pelo cabo de força para não
desconectá-lo do motor. O cabo deve estar solto em relação à corda de sustentação.

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2. Manutenção Preventiva

 Por longos períodos de ausência na utilização das áreas molhadas, deve-se sempre
manter os registros fechados. As bombas (tanto de água limpa, quanto de águas
servidas) devem funcionar em rodízio, ou seja, alternar cada 15 dias a chave no
painel elétrico fazendo com que haja alternância no funcionamento das bombas
(quando o quadro elétrico não realizar a reversão automática);
 A bomba de incêndio deve ser ligada pelo menos a cada 60 dias (para tanto, pode-se
acionar o dreno da tubulação). Devem ser observadas as orientações da Companhia
de Seguros do edifício ou do projeto de instalações específico;
 Os registros dos subsolos e cobertura (barrilete), devem ser completamente abertos
e fechados a cada 6 (seis) meses para evitar eventuais surpresas em caso de
necessidade;
 Deverá ser efetuada limpeza dos reservatórios por empresa especializada, no
mínimo a cada 6 (seis) meses, ou quando ocorrerem indícios de contaminação ou
problemas no fornecimento de água potável da rede pública, exigindo-se o atestado
de potabilidade;
 As tubulações que não são constantemente usadas (ladrão) devem ser acionadas a
cada 6 (seis) meses de forma a evitar entupimentos, devido às incrustrações, sujeiras
etc.;
 As caixas de esgoto e águas pluviais devem ser limpas a cada 90 (noventa) dias, (ou
quando for detectada alguma obstrução) e também deve ser feita a eventual
manutenção de seu revestimento impermeável;
 Efetuar manutenção preventiva nas bombas de recalque (de água potável, incêndio,
esgoto, ou de águas pluviais) a cada 6 (seis) meses;
 Verificar se as bombas submersas (esgoto e águas pluviais) não estão dentro do
barro a cada 6 (seis) meses, nas épocas de estiagem, e semanalmente nas épocas
de chuvas intensas, para evitar inundações ou contaminações. Em caso afirmativo,
contratar empresa especializada para limpar o poço e regular a altura de
funcionamento da bomba através da corda de sustentação;
 Verificar a cada 6 meses os ralos e sifões das louças, tanques, lavatórios e pias;
 Verificar a cada mês, ou semanalmente em épocas de chuvas intensas, os ralos e
grelhas das águas pluviais e as calhas;
 Verificar anualmente as tubulações de captação de água do jardim para detectar a
presença de raízes que possam destruir ou entupir as tubulações;

3. Perda de Garantia

 Danos sofridos pelas partes integrantes das instalações em consequência


de quedas acidentais, maus tratos, manuseio inadequado, instalação incorreta
e erros de especificação;
 Danos causados por impacto ou perfurações em tubulações (aparentes
embutidas ou requadradas);
 Instalação ou uso incorreto dos equipamentos;
 Danos causados aos acabamentos por limpeza inadequada (produtos químicos,
solventes, abrasivos do tipo saponáceo, palha de aço e esponja dupla face);
 Manobras indevidas, com relação a registros, válvulas e bombas;
 Se for constatado entupimento por quaisquer objetos jogados nos vasos sanitários
e ralos, tais como absorventes higiênicos, folhas de papel, cotonetes, cabelos
etc.;
 Se for constatada a retirada dos elementos de apoio (mão francesa,
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coluna do tanque etc.) provocando a queda ou quebra da peça ou bancada;
 Aplicação de peças não originais ou inadequadas, ou ainda adaptação de
peças adicionais sem autorização prévia do fabricante; z Equipamentos instalados
em locais onde a água é considerada não potável ou contenha impurezas e
substâncias estranhas que ocasionem o mau funcionamento do produto;
 Objetos estranhos no interior do equipamento ou nas tubulações que prejudiquem
ou impossibilitem o seu funcionamento;
 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções
preventivas necessárias.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

1. Cuidados de Uso

 O edifício possui vários quadros de distribuição de circuitos (Quadro de Luz), situados


no térreo, subsolos, casa de máquinas, barrilete, hall dos andares, etc. onde estão
colocados: um disjuntor geral e vários disjuntores secundários que protegem os
diversos circuitos de sobrecarga elétrica. Este quadro é rigorosamente projetado e
executado dentro das normas de segurança, não podendo ter suas
chaves/disjuntores alterados por outros diferentes das especificações. No quadro de
distribuição existe um esquema identificando todos os circuitos e suas respectivas
tensões (voltagens). Para evitar acidentes, não é recomendável abrir furos perto do
quadro de distribuição.
 Em caso de incêndio desligue o disjuntor geral do quadro de distribuição;
 Evitar contato dos componentes dos sistemas com água;
 Evitar sobrecarregar os circuitos elétricos para além das cargas previstas no projeto;
 Não ligar aparelhos de voltagem diferente das tomadas;
 Nunca ligar aparelhos diretamente nos quadros de luz;
 Permitir somente que profissionais habilitados tenham acesso às instalações e
equipamentos. Isso evitará curto circuito, choque etc.
 Não utilizar o local do centro de medição como depósito, principalmente não
armazenar produtos combustíveis que poderão gerar risco de incêndio;
 Não pendurar objetos nas instalações (tubulações) aparentes;
 Efetuar limpeza nas partes externas das instalações elétricas (espelho, tampas de
quadros etc.) somente com pano.

2. Manutenção Preventiva

 A manutenção preventiva das instalações elétricas deve ser executada com os


circuitos desenergizados (disjuntores desligados);
 Sempre que for executada manutenção nas instalações, como troca de lâmpadas,
limpeza e reaperto dos componentes, desligar os disjuntores correspondentes;
 Rever estado de isolamento das emendas de fios;
 Reapertar a cada ano todas as conexões do Quadro de Distribuição;
 Testar a cada 6 (seis) meses o disjuntor apertando o botão localizado no próprio
disjuntor. Ao apertar o botão, a energia será cortada, caso isso não ocorra, trocar o
DR;
 Reapertar a cada 2 anos todas as conexões (tomadas, interruptores e ponto de luz);
 Verificar o estado dos contatos elétricos substituindo peças que apresentam
desgaste, quando necessário (tomadas, interruptores e ponto de luz).

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3. Perda de Garantia

 Se for feita qualquer mudança no sistema de instalação que altere suas


características originais;
 Se for evidenciada a substituição de disjuntores por outros de capacidade diferente,
especialmente de maior amperagem;
 Se for evidenciado o uso de eletrodomésticos velhos, chuveiros ou aquecedores
elétricos sem blindagem, desarmando os disjuntores;
 Se for evidenciada sobrecarga nos circuitos devido à ligação de vários equipamentos
no mesmo circuito;
 Se for verificada a não utilização de proteção individual para equipamentos sensíveis;
 Se não forem tomados os cuidados de uso ou não forem feitas as manutenções
preventivas necessárias.

48
Capítulo 8
PROCEDIMENTO PARA COLOCAÇÃO
EM USO DO EDIFÍCIO
CHAVES

Para ajudar na utilização do condomínio coloquem em local de fácil acesso todas as


chaves das áreas comuns do edifício, identificando todas, pois ajudara também em caso de
sinistro da edificação.
Nunca aberto partes do condomínio que servem para ajudar na sua utilização
(Casa de bombas, casa de subestação, centro de medição, lixeira, caso do gerador,
cobertura, casa de válvula redutora de pressão, casa da piscina), pois além de poder
causar defeitos podem também acontecer acidentes que podem levar ao óbito.

BOMBAS

O edifício possui seis bombas no seu sistema de formação. Duas de recalque


(utilização e reserva), duas de incêndio (utilização e reserva) e duas para retirada de águas
pluviais (utilização e reserva).

1. Bombas de recalque

São utilizadas para elevar a água do reservatório inferior para superior e são em
número de duas. Quando nescessário deve ser feito o revezamento entre elas, de forma
a distribuir a carga de trabalho e evitar que o rotor fique colado por falta de uso. As bombas
devem ser identificadas com o número 1 e 2 e deve haver anotações das reversões
efetuadas, para facilitar fiscalização. A ocorrência de vibrações; barulhos excessivos e
vazamentos são indícios da necessidade de manutenção. A periodicidade da manutenção
dependerá da carga de trabalho, é recomendável uma manutenção preventiva anual.

1.1-Como utilizar as bombas de recalque:

As bombas de recalque do condomínio são submersas. A figura 01 mostra o quadro


de utilização das bombas, você deve colocar no automático e escolher uma bomba para
utilização através das chaves do quadro. Escolhido a bomba você deve abrir o registro da
mesma e fechar o registro da outra bomba. Assim cada vez que a caixa d’água localizada
na cobertura do prédio esvaziar o quadro de utilização da bomba ligará automaticamente a
bomba ate encher o reservatório superior.
Se a bomba 01 não ligar você deve, fechar o registro da bomba 01 e abrir o registro
da bomba 02 e colocar para funcionamento a bomba 02 mudando a chave no quadro de
utilização para a posição da bomba 02. Caso nenhuma das duas bombas funcione você
deve mudar para a utilização na opção manual através da chave no quadro de utilização, e
tentar utilizar uma das bombas. Se você for utilizar a bomba 01, abra o registro da mesma,
feche o registro da bomba 02 e aperte o botão verde para ligar a mesma. Para desligar você
deve utilizar o botão vermelho. Deve ter o cuidado para colocar alguém na cobertura para
verificar se a caixa d’água já não encheu. Se a bomba 01 não funcionar mude para a bomba
2 com o procedimento que já foi explicado acima.
As bombas não funcionando no automático indica problema no quadro de utilização e
49
deve ser avisado para a construtora, durante o período de garantia, para que sejam
tomadas as devidas providências.
Nunca utilize a bomba sem água na cisterna, pois provocara danos à bomba e
não terá garantia por parte da construtora. Sempre verifique se os registros estão
abertos ou fechados de acordo com a bomba que vai entrar em funcionamento.

Figura 01

2. Bombas de Pressurização da Rede de Hidrantes

Periodicamente devem ser testadas e é recomendável que sejam revisadas


anualmente, pois, poderão não funcionar quando necessário, pelo fato de ficarem paradas
por longos períodos. A figura 02 apresenta as duas bombas utilizadas para combate a
incêndio.

50
Figura 02

Imagem do quadro de bombas para combate a incêndio (Figura 03)

Figura 03

51
3. Bombas de esgotamento de águas pluviais

O prédio possui garagem no subsolo por isso possuem duas bombas de esgotamento
das águas pluviais. Vistorias devem ser realizada na(s) bomba(s) e, também,
semanalmente, a limpeza das galerias que coletam as águas, com a remoção de entulhos,
para evitar que entulhos diversos venham a entope-las.

3.1-Como utilizar as bombas de águas pluviais:

A figura 04 mostra o quadro da bomba de drenagem, você deve colocar a chave no


automático e colocar a chave na posição da bomba 01 para que quando o nível do
reservatório de águas pluviais encherem a bomba 01 ligue automaticamente e esvazie o
reservatório. Caso a bomba 01 não esteja funcionando você deve colocar a chave da
bomba 02 na posição automática, assim a bomba 02 funcionara automaticamente quando o
reservatório encher. Se as bombas não funcionarem no automático você deve utiliza-las no
manual. Para isto você coloca a chave de utilização na posição manual selecionar a bomba
01 e ligue o botão verde (1) ate esvaziar o reservatório. Quando terminar aperte o botão
vermelho (2). Se a bomba 01 não funcionar você deve colocar a chave para a bomba 02 e
na posição manual, depois apertar o botão verde para liga-la e o vermelho para desliga-la.
As bombas não funcionando no automático indica problema no quadro de utilização e
deve ser avisado para a construtora, durante o período de garantia, para que sejam
tomadas as devidas providências.
Nunca utilize a bomba sem água no reservatório, pois provocara danos à
bomba e não terá garantia por parte da construtora. Sempre verifique se os registros
estão abertos ou fechados de acordo com a bomba que vai entrar em funcionamento.

52
Figura 04

GERADOR

O prédio possui gerador de energia (figura 05), é acionado automaticamente caso


falhe o fornecimento de energia elétrica e alimenta as áreas comuns do edifício (elevadores,
bombas, iluminação de áreas comuns). O grupo gerador está localizado no prédio segundo
indicação da planta baixa a seguir.

53
Figura 05

Localização em planta do grupo gerador

54
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA DO MOTOR DIESEL

55
56
57
58
59
60
SUBESTAÇÃO E QUADROS ELÉTRICO

Localização em planta da subestação

Imagem (Figura 07) da subestação abrigada

Figura 07

A manutenção da subestação deve ser efetuada, ao menos, uma vez por ano e, nos
locais em que há muita agressividade de meio ambiente, ela deverá ser efetuada, no
mínimo, semestralmente.
Também os quadros elétricos devem ser verificados, na mesma época, efetuando-se
61
reaperto das conexões, substituição de disjuntores e conexões danificadas, medições de
corrente, etc.
Apenas profissionais legalmente habilitados é que devem efetuar serviços nos
quadros elétricos e na subestação.
Desligamentos necessários para as manutenções devem ser comunicados com
bastante antecedência aos condôminos.
Na ocasião deve haver a medição da resistência de aterramento e teste de
continuidade do SPDA – Sistema de Para-raios.
Nunca deixe os armários da subestação aberto, caso aconteça algum problemas
procure profissional habilitado para a devida manutenção.
A subestação esta localizada no térreo da edificação, próximo a rampa de acesso ao
mesmo.
A figura 08 mostra o disjuntor geral do edifício que tem a função de interromper
a energia dos apartamentos e do condomínio.

62
Figura 08

VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO

Este edifício possui duas válvulas redutoras de pressão no pavimento térreo. A


finalidade desta válvula é reduzir a pressão na rede de água dos andares inferiores.
Semestralmente efetuar uma vistoria e limpeza no local, observando-se se a pressão está
no valor previsto no projeto.
Normalmente, o rompimento de rabichos de torneiras ou de caixas de cargas é um
indicador de que a pressão está elevada. O aparecimento de vazamentos nas válvulas
redutores é um indício de que há a necessidade de manutenção, que deve ser realizada por
firma especializada.
63
A figura mostra a válvula redutora de pressão do edifício. Os registros 1,2 e 5 devem
estar abertos e os registros 3 e 4 deve estar fechado, pois os registros 3 e 4 pertence a
bomba reserva. Se acontecer algum problema com a válvula redutora de pressão você deve
fechar os registros 1 e 2 e abrir os registros da bomba reserva(3 e 4).

Figura 09

A figura 10 mostra a pressão ideal de funcionamento da tubulação, caso esta pressão


mude de valor entre em contato com a construtora, durante o período de garantia, para que
sejam tomadas as devidas providências.
Caso aconteça algum problema na válvula redutora de pressão deve ser avisado
para a construtora, durante o período de garantia, para que sejam tomadas as devidas
providências.

64
Figura 10

CENTRO DE MEDIÇÃO

O centro de medição do edifício esta localizado no pavimento térreo. O centro de


medição (figura 11) deve permanecer fechado exceto quando o funcionário da
concessionária de energia comparecer ao edifício para leitura dos medidores.

Figura 11

65
Apenas profissionais legalmente habilitados é que devem efetuar serviços nos
quadros elétricos.
Nunca deixe a porta do centro de medição aberto, caso aconteça algum
problemas procure profissional habilitado para a devida manutenção.

CENTRO DE GLP

A casa de GLP esta localizada próximo á lixeira do edifício, localizada na rua Gen.
Ademar Rocha. Deve permanecer fechada exceto quando o funcionário da empresa de GLP
for fazer algum serviço na mesma. Caso aconteça algum vazamento na rede de gás deve
ser fechado o registro geral de corte (figura 13) localizado próximo a central de GLP.

Apenas profissionais legalmente habilitados é que devem efetuar os serviços na


central de glp.
Nunca deixe a porta da central de glp aberta, caso aconteça algum problemas
procure profissional habilitado para a devida manutenção.

Figura 12

66
Figura 13
PISCINA

A piscina possui um sistema de limpeza que fica localizado embaixo do deck seco
(figura 14). Para a manutenção da piscina deve ser contratado profissional habilitado.
Deixe a porta de acesso a casa da piscina sempre fechada exceto quando profissional
devidamente habilitado venha fazer a devida manutenção.

Figura 14

67
Capítulo 9
RESPONSABILIDADE DA
CONSTRUTORA E GARANTIA
A construtora BETACON CONSTRUÇÕES LTDA é responsável pelo imóvel segundo as
prescrições do Código de Proteção e Defesa do Consumidor. Quanto aos vícios aparentes, essa
responsabilidade tem o prazo de 90 (noventa) dias a contar da assinatura do “Termo de
Recebimento do Imóvel”.
Esta garantia cobre falhas ou defeitos em serviços de revestimentos internos e externos, no
funcionamento de esquadrias e ferragens e no funcionamento das instalações hidráulicas, sanitárias
e elétricas.
A Construtora não se responsabiliza por danos causados pelo uso inadequado do imóvel ou
por reformas e alterações feitas no projeto original, mesmo que ainda esteja vigente o prazo de
garantia contratualmente estipulado.
De acordo com o Código Civil Brasileiro, a responsabilidade da Construtora com relação aos
vícios ou defeitos redibitórios, isto é, ocultos, é de um (1) ano, e, cinco (5) anos no que se refere à
solidez e segurança da construção. A contagem do prazo da garantia deve-se contar a partir do
habite-se, como regra a diretriz D.3.2.1 da ABNT NBR 15557-1:2010.
No caso de necessidade de solicitação de serviços de Assistência Técnica em seu imóvel, é
necessário formalizar o pedido por meio de carta, aos cuidados do Departamento de Assistência
Técnica da Construtora. Caso os serviços sejam considerados de responsabilidade da BETACON
CONSTRUÇÕES LTDA, a mesma compromete-se a repará-los.
No quadro a seguir, estão apresentados os dados de todos que participaram do projeto e/ou
construção do empreendimento.

RESPONSÁVEIS EMPRESA DADOS


Av. Campos Sales, 815 - Centro
Caixa Econômica Federal – CEF –
Financiamento Fone: (86) 3215-8900
GIDUR
64000-300 – Teresina-PI
Av. Presidente Kennedy, 1975, salas
Betacon Construções Ltda.
Construção e 03 e 07 - Bairro S. Cristóvão. Fone:
Resp. Téc.: Norberto Soares da
Instalações (86) 3122-7171
Silva Neto – CREA-PI 2193-D/PI
64052-345 – Teresina-PI
Rua Mil e Cem 1550 - Bairro São
Julio Medeiros Arquitetura Cristovão
Projeto de Arquitetura
Fone(86)3222 - 0366
64052-015 - Teresina – PI
Av. Dom Severivo,1323-Sala
202 Bairro de Fátima –
Projeto de Estrutura F. C. Engenharia
Fone: (86) 3232-3444
Teresina – PI
R. Dr. Jesus da Cunha Araújo, 4574 -
Projeto de Instalações
Santa Isabel.
Elétricas, Telefônicas e Álamo Construções
Fone: (86)3216-8817
Hidráulicas e Incêndio
64053-170 - Teresina – PI
Av. Miguel Rosa, 3779 – Piçarra
Projeto de Aquecimento
RS Elétrico e Solar Fone: (86) 3222-3614
Solar
Teresina – PI

Av. Miguel Rosa Sul, 4050 – Centro


Tubulação de Ar
PRIMARE Fone: (86) 3223-5056
Condicionado (cobre)
64001-490 - Teresina – PI

68
Capítulo 10
PROJETOS
As plantas apresentadas a seguir são apenas ilustrativas e orientarias, visando tão
somente, proporcionar ao PROPRIETÁRIO o conhecimento mais amplo da sua moradia.
Pela pequena dimensão do papel, estas plantas não estão em escala, portanto, não utilizá-
las com escalímetros.

PROJETO DE ARQUITETURA

PAVIMENTO TIPO 01

69
PAVIMENTO TIPO 02

70
PAVIMENTO COBERTURA INFERIOR

PAVIMENTO COBERTURA SUPERIOR

71
PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

PAVIMENTO TIPO

72
PAVIMENTO COBERTURA INFERIOR

PAVIMENTO COBERTURA SUPERIOR

73
PROJETO DE INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

PAVIMENTO TIPO

74
PAVIMENTO COBERTURA INFERIOR

PAVIMENTO COBERTURA SUPERIOR

75
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

PAVIMENTO TIPO

PROJETO DE INSTALAÇÕES TELEFONE E INTERFONE

APARTAMENTO TIPO

76
APARTAMENTO COBERTURA INFERIOR

APARTAMENTO COBERTURA SUPERIOR

77
Capítulo 11
PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO
Recomendações Preventivas Contra Incêndio e Acidentes:

 Não deixe ventiladores de teto ou de parede ligados por muito tempo.


 Evite uso de velas quando não tiver alguém próximo ou for dormir. Em falta de energia
procure utilizar luminárias de emergência.
 Não use cestos de lixo como cinzeiros.
 Não jogue pontas de cigarro pela janela, nem as deixem sobre armários, mesas e prateleiras.
 Não fume ao lidar com álcool, cera, parafina, solventes ou material de limpeza em geral.
 Evite o acúmulo de lixo em locais não apropriados.
 Não use a antecâmara e escada como depósitos.
 Não deixe os equipamentos elétricos ligados após sua utilização. Desconecte-os da tomada se
não forem usados constatemente.
 Ao utilizar materiais inflamáveis, faça-o em quantidades mínimas, armazenando-os sempre na
posição vertical e na embalagem original.
 Não improvise instalações elétricas, nem efetue consertos em tomadas e interruptores sem que
esteja familiarizado com isso.
 Não sobrecarregue as instalações elétricas com a utilização de “plugues T” ou extensões.
Procure um profissional com conhecimento técnico.
 Abasteça o sistema de GLP somente com empresas credenciadas.
 Ao sair de casa, feche o registro de gás e nunca deixe panela no fogo aceso.
 Não permita que as crianças tenham acesso ao fogão.
 Não coloque cortinas, panos de prato ou outros materiais que possam pegar fogo junto ao
fogão ou sobre o botijão.
 Não coloque cortinas, panos e similares na frente de tomadas elétricas.
 Não acione interruptores de eletricidade se sentir cheiro de gás.
 Desligue a chave geral de eletricidade somente se ela estiver fora da residência por muito
tempo

78
Capítulo 12
ANEXOS

ANEXO A – PRAZOS DE GARANTIA:

Tabela D.1 e D.2 - Prazo de garantia ABNT NBR 15575-1:2010

SISTEMAS, ELEMENTOS, Prazos de garantia mínimos


COMPONENTES E INSTALAÇÕES.
1 ano 2 anos 3 anos 5 anos
Fundações, estruturas principal, estruturas Segurança e
estabilidade
periféricas, contenções e arrimos. global
Estanqueidade
de fundações e
contenções

Parede de vedação, estruturas auxiliares, Segurança e


integridade
estruturas de cobertura, estrutura das escadarias
internas ou externas, guarda-corpo, muros de divisa e
telhados.

Equipamentos industrializados (aquecedores de Instalações


Equipamentos
passagem ou acumulação, moto bombas, filtros,
interfones, automação de portões, elevadores e outros)
Sistemas de dados e voz, telefonia, vídeo e televisão.

Instalações elétricas Equipamentos Instalações


tomadas/interruptores/disjuntores/fios/cabos/eletrodutos
/caixas e quadros

Instalações hidráulicas e gás, colunas de água fria, Integridade e


vedação
colunas de água quente, tubos de queda de esgoto,
coluna de gás

Instalações hidráulicas e gás Equipamentos Instalações


coletores/ramais/louças/caixas de descarga/bancada/
metais sanitários/sifões/ligações flexíveis/
válvulas/registros/ralos/tanque

Esquadrias de madeira Empenamento


Descolamento
Fixação

Esquadrias de aço Fixação


Oxidação

79
Fechaduras e ferragens em geral Funcionamento
Acabamento

Revestimentos de paredes, pisos e tetos internos e Fissuras Estanqueidade Má aderência e


de fachadas e dos
externos em argamassa/gesso liso/componentes de
pisos molháveis componentes do
gesso acartonado. sistema

Revestimentos de paredes, pisos e tetos em Revest. soltos, Estanqueidade


gretados, de fachadas e
azulejo/cerâmica/pastilhas.
desgaste pisos molháveis
excessivo
Piso cimentado, piso acabado em concreto, contrapiso. Destacamentos, Estanqueidade
fissuras, de pisos
desgaste molháveis
excessivo
Pintura/verniz (interna/externa) Empolamento,
descascamento,
esfarelamento,
alteração de cor
ou deterioração
de acabamento
Selantes, componentes de juntas e rejuntamentos. Aderência

Fixação
Vidros

80
ANEXO B – DEFINIÇÕES:

Com a f inalidade de f acilitar o entendimento deste Manual, esclarecemos o


significado das nomenclaturas utilizadas:
Prazo de Garantia – período em que o construtor e/ou incorporador responde pela
adequação do produto ao seu desempenho, dentro do uso que normalmente dele se
espera.
Vida Útil – período de tempo que decorre desde a data do término da construção até a
data em que se verifica uma situação de depreciação e decadência de suas características
funcionais, de segurança, de higiene ou de conforto, tornando economicamente inviáveis os
encargos de manutenção.
Vícios Aparentes – são aqueles de fácil constatação, detectados quando da
vistoria para recebimento do imóvel.
Vícios Ocultos – são aqueles não detectáveis no momento da entrega do imóvel e
que podem surgir durante a sua utilização regular.
Solidez da Construção, Segurança e Utilização de Materiais e Solo – são itens
relacionados à solidez da edificação, e que possam comprometer a sua segurança,
nele incluídos peças e componentes da estrutura do edifício, tais como lajes, pilares,
vigas, estruturas de fundação, contenções e arrimos.
Auto de Conclusão – documento público expedido pela Prefeitura do município onde
se localiza a construção, confirmando a conclusão da obra nas condições do projeto
aprovado.
Manutenção – conjunto de atividades a serem realizadas para conservar ou
recuperar a capacidade funcional da edificação e de suas partes constituintes para
atender as necessidades e segurança de seus usuários de acordo com os padrões
aceitáveis de uso, de modo a preservar a utilidade e seu valor. A manutenção deve ser
feita tanto nas unidades autônomas, quanto nas áreas comuns.
Manutenção Preventiva – compreende a Manutenção Rotineira que é caracterizada
pela realização de serviços constantes e simples que possam ser executados pela
equipe de Manutenção Local e a Manutenção Planejada cuja realização é organizada
antecipadamente, tendo por referência solicitações dos usuários, estimativas de
durabilidade esperada dos componentes das edificações em uso ou relatórios de vistorias
técnicas (inspeções) periódicas sobre o estado da edificação.
Manutenção Corretiva – caracteriza-se pelos serviços não previstos na manutenção
preventiva, incluindo a manutenção de emergência, caracterizada por serviços que
exigem intervenção imediata para permitir a continuidade do uso das edificações e evitar
graves riscos ou prejuízos pessoais e patrimoniais aos seus usuários ou
proprietários.
Equipe de Manutenção Local – é constituída pelo pessoal permanente
disponível no empreendimento, usualmente supervisionada por um zelador. Esta
equipe deve ser adequadamente treinada para a execução da manutenção rotineira.
Código do Consumidor – é a lei 8078/90 que institui o Código de Proteção e
Defesa do Consumidor, melhor definindo os direitos e obrigações de consumidores e
fornecedores, como empresas construtoras e/ou incorporadoras.
Código Civil Brasileiro – É a lei 10406/02 que regulamenta a legislação
aplicável às relações civis.
ABNT NBR 5674 – É a Norma Brasileira número 5674 da Associação Brasileira de

81
Normas Técnicas, que regulamenta, define e obriga a manutenção de edificações.
Lei 4591, de 16 de dezembro de 1964 – É a lei que dispõe sobre o condomínio em
edificações e as incorporações imobiliárias. Nela são estabelecidas as diretrizes para a
elaboração da Convenção do Condomínio e também contempla os aspectos de
responsabilidades, uso e administração das edificações.
Alvenaria– Assentamentos de lajotas cerâmicas, tijolos, blocos de concreto, ou
pedras, ligados com argamassa, para a elevação de paredes ou muros.
Arquitetura– Disposição dos espaços de uma edificação.
Disjuntor– Dispositivo que estabelece ou interrompe a corrente elétrica, atendendo ao
comando manual ou ao desarme automático de proteção ao circuito, no caso de
sobrecargas.
Esgoto– Instalações de esgoto. Sistema de tubulações destinado a coleta, condução e
despejo de águas servidas e dejetos.
Estrutura– Composição de peças (lajes, vigas, pilares e outras) dispostas e integradas
de forma a garantirem a sustentação e o equilíbrio das partes de uma edificação.
Hidráulica– Instalações hidráulicas. Sistema de reservatórios, bombas, canalizações e
registros para o fornecimento de água potável.
Laje– Plano da estrutura que atende a pisos, tetos e rampas.

82
ANEXO C – COMO AGIR EM CASO DE INCÊNDIO

Princípio de incêndio

No caso de princípio de incêndio, informar a portaria aonde se encontra o foco


inicial (o porteiro deve informar primeiramente os integrantes do corpo de
bombeiros e na sequência os outros moradores).
Caso não seja possível o combate, evacuar o local utilizado como rota de fuga a
escada, fechando as portas dos ambientes.
Nunca utilize os elevadores nesta situação, sempre utilize as escadas!

Em situações extremas:
Não procure combater o incêndio, a menos que você saiba manusear o
equipamento de combate.
Uma vez que tenha conseguido escapar não retorne.
Se você ficar preso em meio a fumaça, respire através do nariz, protegido por
lenço molhado e procure rastejar para a saída.
Antes de abrir qualquer porta, toque- a com as costas da mão. Se estiver quente
não abra.
Em ambientes esfumaçados, fique junto ao piso, onde o ar é sempre melhor.
Mantenha-se vestido, molhe suas vestes.
Se estiver preso dentro de uma sala, jogue pela janela tudo que puder queimar
facilmente.
Não tente salvar objeto, primeiro tente salvar- se.
Ajude e acalme as pessoas em pânico.
Fogo nas roupas: não corra se possível envolva-se num tapete, coberta ou tecido
qualquer e role no chão.
Quando usar a escada do Corpo de Bombeiros, desça com o peito voltado para a
escada, olhando para cima.

EXTINTORES
TIPOS DE MANGUEIRA DE
INCÊNDIO ÁGUA
Água Pressurizada Gás Carbônico Pó químico seco

Em madeira, papel, pano, POUCO


borracha etc. ÓTIMO ÓTIMO EFICIENTE SEM EFICIÊNCIA

CONTRA CONTRA
Em gasolina, óleo, tintas, INDICADO INDICADO BOM
graxa, gases etc. espalha o fogo espalha o fogo ÓTIMO

CONTRA CONTRA BOM


Em equipamento elétrico INDICADO INDICADO ÓTIMO pode causar danos em
conduz eletricidade conduz eletricidade equipamentos delicados

Em metais e produtos
químicos CONTRA INDICADO - não apaga e pode
aumentar o fogo

OBS: Lembre-se o uso de extintor é só para principio de incêndio, caso o


fogo já esteja forte uso o sistema de hidrante (apenas se souber utilizar) ou ligue
para o corpo de bombeiro 193 e saia da edificação seguindo a sinalização de
emergência.
Como usar o sistema de hidrantes:

Caso o edifício esteja em chamas você deve utilizar o hidrante para tentar apagar
o incêndio se você for capaz de utilizar o mesmo. Para isto você vai ate o hidrante
localizado no hall de cada pavimento, (figura 15) abra a porta do hidrante, conecta a
mangueira no tubo de ferro galvanizado e abra o registro. Assim que o registro for
aberto a bomba de incêndio ligará automaticamente e fornecerá água com pressão
suficiente para tentar apagar o incêndio. Caso não consiga apagar o incêndio saia da
edificação utilizando sempre as escadas e nunca os elevadores.

Figura 15

Teresina(PI), 30 de Novembro de 2015.

84

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