Fad 8 R01
Fad 8 R01
Fad 8 R01
Esquadrias de Alumínio
Tipologia: esquadrias de correr de perfis
em alumínio com dimensões máximas
de 1,20 m x 1,20 m com duas folhas
móveis de vidro
R. Guaipá, 486, Vila Leopoldina, Proponentes
CEP 05089-000 São Paulo/SP
ABAL – Associação Brasileira do Alumínio
Tel: (11) 2137-9666 Rua Humberto I, nº 220 - 4° andar - Vila Mariana
CEP: 04018-030 - São Paulo - SP SINAT
www.tesis.com.br Tel: (11) 5904-6450 Home page: http://abal.org.br/
Emissão
do Comitê Técnico de 27/11/18 e da Comissão Nacional de
19/12/18, resolveu conceder às “esquadrias de correr de perfis em
FAD
Nº 08
Dezembro de 2018 alumínio com dimensões máximas de 1,20 m x 1,20 m com duas
folhas móveis de vidro” a Ficha de Avaliação de Desempenho Nº
08. Esta decisão é restrita às condições de uso definidas para o
produto.
Para que o desempenho potencial da esquadria seja assegurado, faz-se necessária a utilização de
esquadrias fabricadas por empresas participantes qualificadas ou por empresas atreladas ao
Programa Setorial da Qualidade de Portas e Janelas de Correr de Alumínio (fabricantes
multissistemas), visto que:
1
Essa ficha de avaliação de desempenho trata da adequação do elemento “esquadria” à norma ABNT NBR
15575 Edificações habitacionais – Desempenho. Considerações adotadas na avaliação técnica de esquadrias
de correr de perfis em alumínio com dimensões máximas de 1,20 m x 1,20 m com duas folhas móveis de
vidro:
− Para avaliação das esquadrias, foram considerados todos os requisitos da ABNT NBR 15575-4
Edificações habitacionais – Desempenho Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais
internas e externas — SVVIE aplicáveis às esquadrias de correr com duas folhas móveis de vidro, assim
como as prescrições da ABNT NBR 10821:2017 – Esquadrias para edificações, partes 1, 2, 3 e 4.
− A tipologia analisada – esquadrias de correr de perfis em alumínio com dimensões máximas de 1,20 m x
1,20 m com duas folhas móveis de vidro – foi ensaiada com vidros tipo liso; incolor e simples. A
espessura de vidro para cada janela ensaiada pode variar a depender do sistema de perfis e é
apresentada na Tabela 15, conjuntamente com os resultados obtidos para a configuração de esquadria
que foi testada.
− São apresentados os resultados de desempenho dos sistemas de perfis de alumínio para a tipologia
analisada. O fato de o sistema de perfis ser homologado é condição necessária, mas não suficiente, para
a garantia da qualidade das janelas construídas a partir do sistema avaliado. Para tanto, deverão ser
utilizadas janelas fabricadas por empresas qualificadas ou por empresas atreladas ao Programa Setorial
da Qualidade de Portas e Janelas de Correr de Alumínio (fabricantes multissistemas), divulgadas em
Relatório Setorial emitido trimestralmente.
− A estanqueidade das esquadrias, como estabelece a ABNT NBR 15575-4, foi determinada de acordo
com a ABNT NBR 10821, partes 2 e 3.
− Como estabelecido na ABNT NBR 15575-4, o desempenho estrutural das esquadrias foi avaliado por
meio do ensaio de resistência às cargas uniformemente distribuídas, prescrito na ABNT NBR 10821-3.
− O desempenho acústico foi avaliado de acordo com a ABNT NBR 10821-4. Os resultados dos ensaios de
isolação sonora apresentados nesta Ficha de Avaliação de Desempenho poderão ser utilizados como
referência para esquadrias de diferentes dimensões e constituição de vidros, desde que:
− O resultado de isolação sonora da esquadria será utilizado para calcular a isolação sonora da fachada e
confrontá-lo com o especificado na ABNT NBR 15575-4, para cada condição de exposição do
empreendimento. Um exemplo deste cálculo é mostrado no item 7.5.
− A avaliação da durabilidade e manutenibilidade considerou a vida útil estabelecida na ABNT NBR 15575-
4 e a vida útil dos perfis de alumínio (ABNT NBR 12609 e ABNT NBR 14125), das roldanas (ABNT NBR
15969-1:2011), dos fechos (ABNT NBR 15969-3:2011), das gaxetas e dos parafusos.
2
1 Descrição do produto
A descrição das esquadrias de alumínio objeto desta Ficha de Avaliação de Desempenho é apresentada na
Figura 1.
2 Objetivo
Esta Ficha de Avaliação de Desempenho tem por objetivo apresentar os requisitos, critérios e resultados da
avaliação das esquadrias de correr em perfis de alumínio com dimensões máximas de 1,20 m x 1,20 m, com
duas folhas móveis de vidro, em atendimento à norma ABNT NBR 15575-4 – Edificações habitacionais –
Desempenho – Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas — SVVIE e
ABNT NBR 10821:2017 – Esquadrias para edificações – Partes 1, 2, 3 e 4.
3 Referências Normativas
− ABNT NBR 8117:2011 – Alumínio e suas ligas – Arames, barras, perfis e tubos extrudados – Requisitos;
− ABNT NBR 10821-1:2017 – Esquadrias para edificações – Parte 1: Esquadrias externas e internas –
Terminologia;
− ABNT NBR 10821-2:2017 – Esquadrias para edificações – Parte 2: Esquadrias externas – Requisitos e
classificação;
− ABNT NBR 10821-3:2017 – Esquadrias para edificações – Parte 3: Esquadrias externas e internas –
Métodos de Ensaio;
− ABNT NBR 10821-4:2017 – Esquadrias para edificações – Parte 4: Esquadrias externas – Requisitos
adicionais de desempenho;
− ABNT NBR 10821-5:2017 – Esquadrias para edificações – Parte 5: Esquadrias externas – Instalação e
manutenção;
3
− ABNT NBR 12609:2017 – Alumínio e suas ligas – Tratamento de superfície – Anodização para fins
arquitetônicos – Requisitos;
− ABNT NBR 13756:1996 – Esquadrias de alumínio – Guarnição elastomérica em EPDM para vedação –
Especificação;
− ABNT NBR 14037:2011 – Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das
edificações – Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos;
− ABNT NBR 14125:2016 – Alumínio e suas ligas – Tratamento de superfície – Revestimento orgânico
para fins arquitetônicos – Requisitos;
− ABNT NBR 14622:2006 – Alumínio e suas ligas – Tratamento de superfície – Determinação da
aderência da pintura – Método de corte em X e corte em grade;
− ABNT NBR 15215-3:2005 – Iluminação natural – Parte 3: Procedimento de cálculo para a determinação
da iluminação natural em ambientes internos;
− ABNT NBR 15220-3:2005 – Desempenho térmico de edificações – Parte 3: Zoneamento bioclimático
brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social;
− ABNT NBR 15969-1:2011 – Componentes para esquadrias – Parte 1: Roldana - Requisitos e métodos
de ensaio;
− ABNT NBR 15969-2:2011 – Componentes para esquadrias – Parte 2: Escova de Vedação – Requisitos
e Métodos de Ensaio;
− ABNT NBR 15969-3:2011 – Componentes para esquadrias – Parte 3: Fecho - Requisitos e métodos de
ensaio;
− ISO 140-5:1998 – Acoustics – Measurement of sound insulation in buildings and of building elements –
Part 5: Field measurements of airborne sound insulation of façade elements and façades
(substituída pela ISO 16283-1:2014);
− ISO 717-1:2013 – Acoustics – Rating of sound insulation in buildings and of building elements – Part 1:
Airborne sound insulation;
As condições de utilização das esquadrias externas são determinadas em função da região de localização da
edificação e da altura do pavimento de instalação da esquadria, uma vez que estes dois fatores estão
relacionados à velocidade do vento ao qual a esquadria estará sujeita, conforme a ABNT NBR 6123 – Forças
devidas ao vento em edificações. As regiões utilizadas para a classificação em função das velocidades
básicas de vento podem ser observadas na Figura 2 (extraída da ABNT NBR 10821-2), e foram definidas
segundo índices pluviométricos, características das chuvas, umidade relativa do ar, direção predominante dos
ventos e pressão do vento (velocidade das rajadas).
4
Figura 2 – Gráfico das isopletas da velocidade básica do vento;
“V0”, em m/s, no Brasil, conforme a ABNT NBR 6123
A condição de desempenho a ser atendida para o empreendimento será a da janela mais alta, conforme
Figura 3.
Figura 3 – Altura a ser considerada em relação ao ponto mais baixo do terreno e à esquadria mais alta
da edificação
Considera-se, para utilização da Tabela 1 da norma ABNT NBR 10821-2 – Esquadrias para edificações.
Parte 2: Esquadrias externas – Requisitos e classificação –, as seguintes condições:
5
a) até dois pavimentos: esquadrias instaladas em edifícios até dois pavimentos e altura máxima de 6 m;
b) até cinco pavimentos: esquadrias instaladas em edifícios até cinco pavimentos e altura máxima de 15 m;
c) até dez pavimentos: esquadrias instaladas em edifícios até dez pavimentos e altura máxima de 30 m;
d) até vinte pavimentos: esquadrias instaladas em edifícios até vinte pavimentos e altura máxima de 60 m;
e) até trinta pavimentos: esquadrias instaladas em edifícios até trinta pavimentos e altura máxima de 90 m.
A classificação apresentada na norma ABNT NBR 10821-2 e na presente FAD só é aplicável para
esquadrias instaladas na posição vertical, em edifícios retangulares de caráter residencial ou
comercial. Para esquadrias instaladas em posição diferente da vertical, em edifícios de forma não
retangular e/ou em edifícios com especificações, localização, necessidades e exigências especiais de
utilização, deve ser consultada a ABNT NBR 6123 – Forças devidas ao vento em edificações – para a
informação da pressão de projeto/pressão dinâmica (Pp) e cálculo da pressão de ensaio (Pe). As
pressões de segurança (Ps) e de estanqueidade à água (Pa) devem ser obtidas na sequência,
prevalecendo como mínimo os valores definidos na Tabela 1 da ABNT NBR 10821-2.
Em casos especiais de edifícios simulados em túnel de vento, a pressão resultante deverá ser
utilizada como pressão de segurança (P s). Devem ser informadas as pressões de ensaio (Pe) e de
estanqueidade à água (Pa), prevalecendo como mínimo os valores definidos na Tabela 1 da ABNT NBR
10821-2.
Esquadrias instaladas em edifícios com número coincidente de pavimentos, mas localizados nas diferentes
regiões definidas no gráfico das isopletas da velocidade básica do vento, conforme ABNT NBR 6123, estarão
submetidas a diferentes condições climáticas e, portanto, deverão resistir a diferentes pressões de vento, de
segurança e de água.
Analogamente, esquadrias instaladas em regiões coincidentes, mas em edifícios com número distinto de
pavimentos, serão solicitadas de forma distinta – função do aumento da velocidade do vento com a elevação
da altura –, apesar de submetidas a condições climáticas comuns. Portanto, deverão resistir a diferentes
pressões de vento, de segurança e de água.
A Tabela 6 apresenta os prazos de Vida Útil de Projeto (VUP) estabelecidos na norma ABNT NBR 15575-
1:2013 (Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 1: Requisitos gerais) para estrutura e demais
elementos da edificação, e a Tabela 7 apresenta os prazos de Vida Útil de Projeto (VUP) aplicando os
conceitos do Anexo C da ABNT NBR 15575-1 (Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 1: Requisitos
gerais) para esquadrias externas e complementos.
Os critérios de segurança estrutural estabelecidos na norma ABNT NBR 15575-4, itens 7.1, 7.2, 7.3, 7.4, 7.5,
7.6 e 7.7, não se aplicam à caixilharia (entre vãos) de edifícios, exceto a fachadas autoportantes.
Os critérios de segurança contra incêndio estabelecidos na norma ABNT NBR 15575-4, itens 8.2, 8.3 e 8.4,
não se aplicam à caixilharia (entre vãos) de edifícios, exceto a fachadas autoportantes.
6
Tabela 1 – SEGURANÇA NO USO E NA OPERAÇÃO
Requisitos para SVVIE, estabelecidos na ABNT NBR 15575-4:2013
Análise de projeto ou
ABNT NBR
Segurança das A edificação habitacional deve atender aos requisitos das inspeção em protótipo
10821 – Partes
instalações normas específicas. ABNT NBR 15575-1
1, 2, 3 e 4
ABNT NBR 15575-4
Tabela 2 – ESTANQUEIDADE
Requisitos para SVVIE, estabelecidos na ABNT NBR 15575-4:2013
7
Tabela 4 – DESEMPENHO ACÚSTICO
Requisitos para SVVIE, estabelecidos na ABNT NBR 15575-4:2013
Método de
Requisito Critério Atendimento
ensaio
≥ 20 Mínimo
Habitação localizada distante
I de fontes de ruído intenso de ≥ 25 Intermediário
quaisquer naturezas
≥ 30 Superior
ABNT NBR
≥ 25 Mínimo 15575-4
Habitação localizada em ISO 140-5
áreas sujeitas a situações de ISO 717-1
II ≥ 30 Intermediário
ruídos não enquadráveis nas
classes I e III
≥ 35 Superior
Classe Rw Nível de
Localização da habitação
de ruído dBa desempenho
≥ 25 Mínimo
Habitação localizada distante
I de fontes de ruído intenso de ≥ 30 Intermediário
quaisquer naturezas
≥ 35 Superior
ABNT NBR
≥ 30 Mínimo 15575-4
Habitação localizada em ISO 10140-2
áreas sujeitas a situações de ISO 717-1
II ≥ 35 Intermediário
ruídos não enquadráveis nas
classes I e III
≥ 40 Superior
8
Tabela 5 – DESEMPENHO LUMÍNICO
Requisitos para edificações habitacionais, estabelecidos na ABNT NBR 15575-4:2013
Método de
Requisito Critério Atendimento
ensaio
− Simulação: níveis mínimos de iluminância natural
− Contando unicamente com iluminação natural, os níveis gerais de
iluminância nas diferentes dependências das construções habitacionais
devem atender aos valores mínimos especificados.
−
Análise de
ABNT NBR
projeto de cada
15215-3
Iluminação empreendimento,
ABNT NBR
natural confrontando
15575-1
com o vão luz da
Anexo E
janela
−
A norma ABNT NBR 15575-1:2013 (Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 1: Requisitos gerais)
estabelece para sistemas de vedação vertical externa – partes da edificação habitacional que limitam
verticalmente a edificação, como fachadas – o prazo de Vida Útil de Projeto (VUP) mínima equivalente a 40
anos, conforme apresentado na Tabela 6.
Tabela 6 – Vida Útil de Projeto (VUP) mínima e superior a
VUP
anos
Sistema
Mínimo Intermediário Superior
Estrutura ≥ 50 ≥ 63 ≥ 75
Pisos internos ≥ 13 ≥ 17 ≥ 20
Vedação vertical externa ≥ 40 ≥ 50 ≥ 60
Vedação vertical interna ≥ 20 ≥ 25 ≥ 30
Cobertura ≥ 20 ≥ 25 ≥ 30
Hidrossanitário ≥ 20 ≥ 25 ≥ 30
a
considerando periodicidade e processos de manutenção segundo a ABNT NBR 5674 e especificados no respectivo
manual de uso, operação e manutenção entregue ao usuário elaborado em atendimento à ABNT NBR 14037
A norma ABNT NBR 15575-1:2013 estabelece, ainda, prazos de Vida Útil de Projeto (VUP) mínima para
esquadrias entre vãos, segundo seu local de instalação – internamente ou externamente à unidade
habitacional –, conforme apresentado na Tabela 7.
Os produtos apresentados na Tabela 7, quais sejam, as esquadrias e seus componentes, para uso nas
fachadas ou paredes internas, são o objeto da presente FAD.
9
A Tabela 8, a seguir, apresenta os requisitos considerados para caracterização e avaliação do desempenho e
durabilidade dos componentes da esquadria.
Tabela 8 – Requisitos para avaliação dos componentes da esquadria
Requisito Especificação
Conforme ABNT NBR 15969-1
10
A Tabela 9, a seguir, apresenta os requisitos considerados para caracterização e avaliação do desempenho e
durabilidade dos perfis de alumínio e de seu tratamento superficial.
Tabela 9 – Requisitos para avaliação dos perfis de alumínio e de seu tratamento superficial
Requisito Especificação
Conforme ABNT NBR 8117
Determinação do limite de
Conforme liga e têmpera informadas no projeto
escoamento
anódica
11 a 15 µm 16 a 20 µm 21 a 25 µm
Anodização
Resistência à corrosão Sem sinais de corrosão após 300 horas em névoa salina acética
Verificação da aderência do
X0, Y0 ou Gr0 segundo ABNT NBR 14622
revestimento orgânico
Pintura
A Tabela 10, a seguir, apresenta os requisitos considerados para caracterização e avaliação do desempenho
das esquadrias objeto desta FAD.
11
Tabela 10 – Requisitos para avaliação de esquadrias de alumínio
Requisito Especificação
Desempenho
É permitido
permeabilidade inicial
Não é permitido PI.
(PI).
É permitida a presença
É permitida a presença de
de água no perfil inferior
Estanqueidade à água água no perfil inferior do Não é permitido PI.
do marco, desde que
marco ou água originada
ocorra escoamento, Não é permitida a
do PI, desde que ocorra
após o término da
Conforme ABNT NBR 10821 – Partes 2, 3 e 4
presença de água
Caracterização das esquadrias de alumínio
escoamento após o
aplicação da vazão de na face interna da
término da aplicação da
água com pressão. esquadria.
vazão de água com
pressão. Não é permitido que a
água ultrapasse o plano
Não é permitido que a
interno do marco.
água ultrapasse o plano
interno do marco.
Desempenho
D C B A
Índice de redução sonora ponderado
Rw (dB)
12
6 Tipologia das esquadrias avaliadas
Para a elaboração desta FAD, foram consideradas as esquadrias de correr de alumínio com dimensões
máximas de 1,20 m x 1,20 m com duas folhas móveis de vidro (Figura 1), homologadas no âmbito do
Programa Setorial da Qualidade de Portas e Janelas de Correr de Alumínio.
Os vidros das esquadrias são do tipo simples, de espessura mínima equivalente a 3 mm.
A norma ABNT NBR 7199:2016 – Vidros na construção civil – Projeto, execução e aplicações, estabelece o
que segue com relação à espessura dos vidros a serem utilizados em esquadrias:
Peças de vidro float ou impresso a serem utilizadas em esquadrias, para formar um conjunto, devem
atender aos requisitos especificados na ABNT NBR 10821-2, para as pressões de vento aplicadas
conforme altura da edificação e a região do país, e desta forma podem apresentar espessuras menores do
que os valores obtidos no cálculo, conforme 4.7.1.
A espessura nominal mínima de vidro float ou impresso é de 3 mm, mesmo que os resultados da aplicação
da fórmula e os resultados dos ensaios em esquadrias indiquem espessuras menores.
Os ensaios das esquadrias objeto desta FAD são realizados considerando os requisitos da norma de
desempenho ABNT NBR 15575-4 aplicáveis aos produtos, bem como a norma ABNT NBR 10821, Partes 1 a
4, utilizando amostras das tipologias detalhadas no item 1 e no item 6.
13
7.1 Desempenho Estrutural
14
7.2.2 Resistência ao esforço horizontal com um canto imobilizado
O ensaio de resistência ao esforço horizontal, no plano da folha, com um canto imobilizado é realizado
conforme ABNT NBR 10821-3 – Anexo G. A disposição esquemática dos relógios comparadores e a
execução do ensaio são apresentadas na Figura 6.
O ensaio de resistência ao esforço horizontal, no plano da folha, com dois cantos imobilizados é realizado
conforme ABNT NBR 10821-3 – Anexo I. O desenho esquemático do ensaio para esquadrias de correr e a
execução do ensaio são apresentados na Figura 7.
Figura 7 – Esquema do ensaio para esquadrias de correr (esquerda) e execução do ensaio (direita)
O ensaio de resistência à flexão é realizado conforme ABNT NBR 10821-3 – Anexo J. O desenho
esquemático do ensaio para esquadrias de correr e a execução do ensaio são apresentados na Figura 8.
15
Figura 8 – Esquema do ensaio para esquadrias de correr (esquerda) e execução do ensaio (direita)
A norma ABNT NBR 10821-2 – Esquadrias para edificações. Parte 2: Esquadrias externas – Requisitos e
classificação – estabelece níveis de desempenho para as esquadrias, conforme resultados de vazão por área
e vazão por comprimento obtidos no ensaio de determinação da permeabilidade ao ar. A Tabela 11 apresenta
tais níveis de desempenho, conforme item 6.2 da ABNT NBR 10821-2.
16
Tabela 11 – Classificação do nível de desempenho de esquadrias conforme o resultado de
permeabilidade ao ar
Nível de desempenho
Requisito
– Mínimo Intermediário Superior
Vazão de alimentação (Qa): volume de ar que alimenta a câmara de ensaio, determinado com a esquadria vedada, por
unidade de tempo, expresso em metros cúbicos por hora (m³/h).
Vazão de ar (Q): volume de ar perdido entre a câmara de ensaio e o corpo de prova, determinado sem a vedação com o
filme plástico, ou outro dispositivo, por unidade de tempo, expresso em metros cúbicos por hora (m³/h).
Vazão de permeabilidade (Qp): volume de ar que atravessa o corpo de prova, por unidade de tempo, expresso em
metros cúbicos por hora (m³/h). É a diferença entre a vazão de ar (Q) e a vazão de alimentação (Q a) → Qp = Q - Qa
O ensaio de verificação da estanqueidade à água é realizado conforme a ABNT NBR 10821-3. A execução
do ensaio e o detalhe da aspersão do jato são apresentados nas Figuras 10 e 11, respectivamente.
17
A norma ABNT NBR 15575-4 – Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 4: Requisitos para os
sistemas de vedações verticais internas e externas – SVVIE – estabelece que as esquadrias devem atender à
norma ABNT NBR 10821-2, conforme apresentado na Figura 12.
Figura 12 – Percentual máximo de manchas na face oposta à incidência da água de vedações verticais
externas (fachadas) e esquadrias
Conforme estabelece o item 6.2.2 da norma ABNT NBR 10821-2:2017 – Esquadrias para edificações. Parte
2: Esquadrias externas – Requisitos e classificação –, a janela não pode apresentar vazamentos que
provoquem o escorrimento de água pelas paredes ou componentes sobre os quais esteja fixada, quando
submetida à vazão de água (Qa) de (2 ± 0,2) L/min por bico e às pressões de ensaio correspondentes às
regiões do Brasil onde é utilizada. A classificação de desempenho conforme o resultado deste ensaio é
apresentada na Tabela 12.
É permitido PI.
Não é permitido PI.
É permitida a presença de água no
É permitida a presença de água no
perfil inferior do marco ou água
perfil inferior do marco, desde que Não é permitido PI.
originada do PI, desde que ocorra
ocorra escoamento, após o término da
escoamento após o término da Não é permitida a presença de água
aplicação da vazão de água com
aplicação da vazão de água com na face interna da esquadria.
pressão.
pressão.
Não é permitido que a água ultrapasse
Não é permitido que a água ultrapasse
o plano interno do marco.
o plano interno do marco.
Permeabilidade Inicial (PI): vazamento, escorrimento ou borbulhamento de água no interior da esquadria ou das partes,
ocorrido a qualquer tempo, desde que a água não ultrapasse o plano interno do marco da esquadria, sem molhar o peitoril
da alvenaria ou a face interna da parede. O PI determina o nível de desempenho da esquadria, não aprova ou reprova. É
permitida bolha de equalização nos primeiros 30 s iniciais da aplicação de cada pressão.
Permeabilidade Excessiva (PE): todo e qualquer vazamento de água que ultrapasse o plano interno do marco da
esquadria. Neste caso, a esquadria é reprovada.
18
7.5 Desempenho acústico
A câmara de ensaio de isolação sonora e a esquadria instalada no pórtico de ensaio (vistas a partir das
câmaras de emissão e de recepção) são apresentadas nas Figuras 13 e 14.
19
O Anexo F da norma ABNT NBR 15575-4 estabelece requisitos para isolação sonora de fachadas,
constantes na Figura 15, a seguir. Os valores de referência apresentados referem-se ao índice de redução
sonora ponderado da fachada como um todo, considerando ensaios realizados em laboratório, pelo método
de precisão, em componentes, elementos e sistemas construtivos.
Para a classe de ruído correspondente à localização da habitação em que a esquadria é utilizada, necessita-
se que a fachada de instalação da esquadria atinja, pelo menos, o nível de desempenho mínimo (M).
Como o ensaio de isolação sonora previsto na norma ABNT NBR 10821-4 fornece o índice de redução
sonora ponderado da esquadria, o resultado obtido neste ensaio não pode ser comparado diretamente com
os valores de referência estabelecidos no Anexo F da norma ABNT NBR 15575-4, relativos à fachada como
um todo. Para avaliação de um projeto com diversos elementos, é necessário ensaiar cada um destes
elementos, obtendo-se cada respectivo índice de redução sonora ponderado, que será utilizado para o
cálculo do isolamento global do conjunto, conforme expressão subsequente.
Onde:
Um exemplo de cálculo do isolamento global de projeto com diversos elementos é apresentado a seguir.
20
Hipóteses adotadas
• Parede;
• Janela de correr de perfis de alumínio.
Rw;Parede = 45 dB Rw;Janela = 25 dB
Área [Parede] = 9,76 m² Área [Janela] = 1,44 m²
Rw (global) = 34 dB
21
7.6 Desempenho térmico
O item 11.3 da ABNT NBR 15575-4 – Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 4: Requisitos para os
sistemas de vedações verticais internas e externas – SVVIE – estabelece que ambientes de longa
permanência – salas e dormitórios – devem apresentar aberturas, nas fachadas das habitações, com
dimensões adequadas para proporcionar a ventilação interna dos ambientes.
A área mínima de ventilação em dormitórios e salas de estar é apresentada na Figura 16 (extraída da norma
ABNT NBR 15575-4). São estabelecidas as aberturas de ventilação (A) requeridas para cada uma das zonas
bioclimáticas brasileiras. O zoneamento bioclimático brasileiro compreende oito diferentes zonas,
estabelecidas na norma ABNT NBR 15220-3 – Desempenho térmico de edificações – Parte 3: Zoneamento
bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social –, e
apresentadas na Figura 17 (extraída da ABNT NBR 15220-3).
Ressalta-se que o Zoneamento bioclimático da ABNT NBR 15220-3 é a referência utilizada nas
considerações de Desempenho Térmico da ABNT NBR 15575 Edificações habitacionais – Desempenho.
22
Conforme estabelece o item 11.3.1.1 da ABNT NBR 15575-4, as aberturas para ventilação, para cada
ambiente de longa permanência, são calculadas segundo a relação explicitada a seguir:
Onde:
AA é a área efetiva de abertura de ventilação do ambiente, com desconsideração das áreas de perfis, vidros e
demais obstáculos;
A norma ABNT NBR 15575-1 – Edificações habitacionais – Desempenho – Parte 1: Requisitos gerais –
prevê, no item 14.2.4, a avaliação da durabilidade do edifício e seus sistemas pela comprovação da
durabilidade de seus elementos e componentes, bem como de sua correta utilização, conforme as Normas a
eles associadas, que tratam de especificações, aplicações e métodos de ensaios.
Solicita-se, conforme apresentado nas Tabelas 6 e 7 deste documento, vida útil de projeto equivalente a 20
anos para esquadrias externas, e vida útil de projeto equivalente a 4 anos para acessórios, ferragens e
demais componentes passíveis de substituição. A verificação da durabilidade dos perfis de alumínio e dos
componentes metálicos das esquadrias é realizada conforme os itens 7.7.1 e 7.7.2, respectivamente. Os
ensaios de vida útil apresentados referem-se às normas específicas dos componentes da esquadria.
O item 4.4.1 da norma ABNT NBR 10821-2 – Esquadrias para edificações – Parte 2: Esquadrias externas –
Requisitos e classificação – estabelece que os perfis de alumínio sejam protegidos por anodização ou pintura,
conforme especificado nas normas ABNT NBR 12609 e ABNT NBR 14125.
A Figura 18, extraída da norma ABNT NBR 12609 – Alumínio e suas ligas – Tratamento de superfície –
Requisitos para anodização para fins arquitetônicos –, estabelece a espessura mínima da camada anódica do
perfil de alumínio segundo o nível de agressividade do ambiente onde a edificação está localizada.
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A Figura 19, extraída da norma ABNT NBR 14125 – Alumínio e suas ligas – Tratamento de superfície –
Requisitos para revestimento orgânico para fins arquitetônicos –, estabelece a espessura mínima do
revestimento orgânico do perfil de alumínio segundo sua classe, para revestimentos com tinta em pó.
Figura 19 – Espessura mínima do revestimento orgânico, segundo sua classe (revestimentos com
tinta em pó)
A espessura do revestimento orgânico dos perfis de alumínio deve ser equivalente ou superior a 60 µm,
independentemente da localização do empreendimento.
As roldanas, fechos e parafusos utilizados nas esquadrias de alumínio são avaliados quanto ao atendimento
às normas específicas, com foco na avaliação da vida útil por meio da realização de ensaios de verificação da
resistência à corrosão após exposição em câmara de névoa salina neutra. A câmara de névoa salina neutra
utilizada para essa avaliação é apresentada na Figura 20.
Figura 20 – Detalhe da câmara de névoa salina neutra onde roldanas, fechos e parafusos são
submetidos ao ensaio de verificação da resistência à corrosão
Conforme especificado no item 5.2.1 da norma ABNT NBR 15969-1 – Componentes para esquadrias – Parte
1: Roldana – Requisitos e métodos de ensaio –, as roldanas devem resistir a 72 horas sem o aparecimento
de nenhum ponto de corrosão (branca ou vermelha) quando submetidas à névoa salina neutra. O ensaio é
realizado conforme a norma ABNT NBR 8094 – Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por
exposição à névoa salina – Método de ensaio. Corpos de prova submetidos ao ensaio são apresentados na
Figura 21.
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Figura 21 – Roldanas submetidas ao ensaio de verificação da resistência à corrosão
Conforme especificado no item 5.2.1 da norma ABNT NBR 15969-3 – Componentes para esquadrias – Parte
3: Fecho – Requisitos e métodos de ensaio –, os fechos devem resistir a 72 horas sem o aparecimento de
qualquer ponto de corrosão (branca ou vermelha) quando submetidos à névoa salina neutra. O ensaio é
realizado conforme a norma ABNT NBR 8094 – Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por
exposição à névoa salina – Método de ensaio. Corpo de prova submetido ao ensaio é apresentado na Figura
22.
Parafusos, quando não constituídos por aço inoxidável de estrutura austenítica conforme ABNT NBR 5601 –
Aços inoxidáveis – Classificação por composição química –, devem resistir a 240 horas em câmara de névoa
salina neutra. O ensaio é realizado conforme a norma ABNT NBR 8094 – Material metálico revestido e não
revestido – Corrosão por exposição à névoa salina – Método de ensaio. Corpos de prova submetidos ao
ensaio são apresentados na Figura 23.
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Figura 23 – Parafusos submetidos ao ensaio de verificação da resistência à corrosão
8.1 Armazenamento
Conforme especificado no item 6 da norma ABNT NBR 10821-5 – Esquadrias para edificações – Parte 5:
Esquadrias externas – Instalação e manutenção –, o armazenamento das esquadrias deve ser feito em local
seguro, afastado da circulação de pessoas e equipamentos, seco, coberto, livre de poeiras, sem incidência de
sol, sobre estrados fora do contato com o piso e livre de alagamentos. Para obtenção de informações
adicionais relativas ao manuseio e armazenamento de esquadrias, consultar item 14 do Caderno “Esquadrias
para edificações, desempenho e aplicações: orientações para especificação, aquisição, instalação e
manutenção”, desenvolvido pela CBIC.
Na horizontal, as esquadrias devem ser armazenadas em pilhas de dez a quinze peças, no máximo,
afastadas do chão, com proteção para evitar contato de fechos, dobradiças e fechaduras com os requadros,
conforme Figura 24.
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8.1.2 Armazenamento vertical
Na vertical, as esquadrias devem ter apoio total, com ângulo de aproximadamente 15º em relação à vertical,
afastadas do chão, sem empilhamento adicional, com proteção para evitar contato de fechos, dobradiças e
fechaduras com os requadros, conforme Figura 25.
8.2 Instalação
A instalação de esquadrias de correr de perfis em alumínio, com contramarco, deve ser feita segundo os
procedimentos apontados no item 15.2.1 do Caderno “Esquadrias para edificações, desempenho e
aplicações: orientações para especificação, aquisição, instalação e manutenção”, desenvolvido pela CBIC, e
apresentados na Tabela 14.
É importante que a obra receba um projeto de instalação do contramarco para que o seu
Check list de
posicionamento seja correto, levando em consideração os revestimentos a serem utilizados
instalação
para que as distâncias sejam obedecidas na sua instalação.
Conferir o vão da Os vãos livres devem obedecer às medidas de fabricação das esquadrias (já inclusas as
janela e verificar os folgas necessárias para fixação).
níveis da obra Verificar os níveis da obra para alinhamento das esquadrias, com os prumos e taliscas.
Posicionar o contramarco deixando uma folga em torno de 3 cm para cada lado em todo o
seu perímetro (Figura 26).
Posicionar o Verificar a orientação de face (interno ou externo), já com as grapas de fixação colocadas,
contramarco utilizando como referência as faces marcadas pelas taliscas.
Nota: a quantidade de grapas deverá ser suficiente para que haja união perfeita entre o contramarco e
alvenaria. Deverá ser posicionada em todas as faces (no mínimo 2 por face). Observar as distâncias
mínimas na colocação das grapas, sendo 100 mm em sua extremidade e 400 a 500 mm entre elas.
Continua.
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Tabela 14 – Roteiro para instalação de esquadrias de alumínio, com contramarco
Continuação.
Nos locais onde se encontram os chumbadores (grapas), o contramarco deverá ser fixado
com argamassa de traço mais forte.
Chumbamento do Para garantir a fixação da esquadria, todo o espaço interno dos perfis do contramarco
contramarco deverá ser completamente preenchido com argamassa, no mesmo traço utilizado para
assentamento da alvenaria.
Acabamento interno
O acabamento de emboço interno somente deverá ser executado após secagem completa
da massa no
da fixação e verificação do preenchimento (Figura 32).
contramarco
Antes da entrega definitiva da obra, é conveniente fazer uma revisão geral nas esquadrias,
Revisão final verificando funcionamento, travamento das folhas, arremates, integridade dos vidros e
acabamentos dos perfis, e a esquadria deverá estar limpa.
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Figura 26 - Imagem cedida pela AFEAL Figura 27 - Imagem cedida pela AFEAL
Figura 28 - Imagem cedida pela AFEAL Figura 29 - Imagem cedida pela AFEAL
Figura 30 - Imagem cedida pela AFEAL Figura 31 - Imagem cedida pela AFEAL
Figura 32 - Imagem cedida pela AFEAL Figura 33 - Imagem cedida pela AFEAL
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Figura 34 - Imagem cedida pela AFEAL Figura 35 - Imagem cedida pela AFEAL
As esquadrias devem ser manuseadas com cuidado, evitando seu fechamento abrupto.
Os drenos e trilhos inferiores devem ser mantidos sempre limpos, conforme especificações do item 8.4.,
sobretudo em épocas de chuva intensa, visto que o acúmulo de sujeira costuma ser a principal causa do
escoamento de água para ao interior do ambiente.
As guarnições devem ser mantidas sempre limpas, as guias devem ser mantidas sempre travadas e os
fechos devem estar sempre regulados.
8.4 Limpeza
Conforme especificado no item 9 da norma ABNT NBR 10821-5 – Esquadrias para edificações – Parte 5:
Esquadrias externas – Instalação e manutenção –, a limpeza das esquadrias deve ser feita com solução de
água e detergente neutro, a 5%, com auxílio de esponja ou pano macio, observando-se os intervalos de
tempo a seguir:
O marco inferior das esquadrias de correr deve ser constantemente limpo, a fim de evitar o acúmulo de
poeira, que se compacta pela ação de abertura e fechamento, e compromete o desempenho das roldanas,
exigindo sua precoce substituição.
Não devem ser utilizados para limpeza de esquadrias de correr de perfis em alumínio:
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9 Resumo das avaliações das esquadrias de correr de perfis em alumínio
A Tabela 15, apresenta um resumo das avaliações realizadas nos sistemas para esquadrias de correr de
perfis em alumínio de dimensões nominais até (inclusive) 1,20 m x 1,20 m (altura x largura), com duas folhas
móveis de vidro liso e incolor, simples, homologados no âmbito do Programa Setorial da Qualidade de Portas
e Janelas de Correr de Alumínio, bem como as referências aos documentos técnicos que apresentam
detalhes dos resultados de ensaio.
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Tabela 15 – Potencial Desempenho das Esquadrias de Correr de Alumínio da Linha UNNION da Empresa PERFIL ALUMÍNIO DO BRASIL S/A
Janela de correr de perfis em alumínio, dimensões 1200 mm x 1200 mm, com 2 folhas móveis de vidro simples
DESCRIÇÃO DA JANELA
de 4 mm de espessura e perfis com acabamento pintado ou anodizado
LINHA UNNION
Nota 1: os sistemas homologados são aqueles que obtiveram resultados de aprovação em relação às exigências normativas eliminatórias descritas nas Tabelas 8, 9 e 10
e foram aprovados nos ensaios classificatórios nos níveis indicados na Tabela 15.
Nota 2: para garantia de desempenho do sistema, devem ser utilizados produtos fornecidos por fabricantes de esquadrias com linhas qualificadas, divulgadas nos
Relatórios Setoriais emitidos trimestralmente.
Nota 3: entende-se por área para ventilação natural a área passível de ventilação do exterior, correspondente à área de abertura da janela, com desconsideração das
áreas de perfis, vidros e demais obstáculos.
Nota 4: entende-se por área para iluminação natural a área passível de iluminação direta ou indireta do exterior, correspondente à área das folhas de vidro da janela, com
desconsideração de perfis e gaxetas.
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Os sistemas homologados são aqueles que obtiveram resultados de aprovação em relação às exigências
normativas descritas nas Tabelas 8, 9 e 10.
O fato de um sistema estar homologado não garante a qualidade da esquadria que será
disponibilizada ao consumidor. Para tanto o Programa Setorial da Qualidade de Portas e Janelas de
Correr de Alumínio, em seu Relatório Setorial emitido trimestralmente, divulga as empresas que
podem fornecer esquadrias em conformidade, construídas a partir de sistemas de perfis homologados
pelo PSQ (empresas fabricantes de esquadrias qualificadas e empresas fabricantes de esquadrias
atreladas ao PSQ – fabricantes multissistemas).
− Realiza auditorias trimestrais não advertidas nas unidades fabris dos fabricantes de esquadrias
participantes, de forma a avaliar continuamente a qualidade dos perfis e componentes utilizados na
fabricação das esquadrias, bem como a manutenção das características verificadas nos sistemas
homologados, resultando na relação de fabricantes de esquadrias com linhas qualificadas, divulgadas
nos Relatórios Setoriais emitidos trimestralmente.
− Realiza auditorias dos produtos que serão entregues em fornecimentos específicos, desde que
produzidos a partir de sistemas de perfis homologados, para empresas fabricantes de esquadrias
atreladas ao Programa Setorial da Qualidade (fabricantes multissistemas). Tais auditorias, realizadas
pela EGT – Entidade Gestora Técnica – do Programa Setorial da Qualidade, resultam em análises da
qualidade dos perfis e componentes, e avaliações da conformidade das características dos produtos
utilizados aos sistemas homologados. Os resultados da avaliação são válidos unicamente para a obra
objeto da auditoria. A relação de fabricantes de esquadrias atrelados ao PSQ é divulgada nos
Relatórios Setoriais emitidos trimestralmente.
Destaca-se que os resultados desta FAD e, particularmente, os resultados dos ensaios de isolação sonora
poderão ser utilizados em esquadrias de diferentes dimensões e constituição de vidros, desde que:
1. O fabricante de esquadrias esteja contemplado na relação de empresas capazes de fornecer
esquadrias em conformidade, construídas a partir de sistemas de perfis homologados pelo
Programa Setorial da Qualidade (empresas fabricantes de esquadrias qualificadas e empresas
fabricantes de esquadrias atreladas ao PSQ – fabricantes multissistemas –, divulgadas
trimestralmente no Relatório Setorial);
10 Considerações Finais
As esquadrias nas tipologias avaliadas atendem às exigências da ABNT NBR 15575 – Edificações
habitacionais – Desempenho e da ABNT NBR 10821-2:2017 – Esquadrias para edificações – Parte 2:
Esquadrias externas – Requisitos e classificação.
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O desempenho das esquadrias de correr de perfis em alumínio apresentado no presente documento é
periodicamente apresentado através do Relatório Setorial elaborado no âmbito do Programa Setorial da
Qualidade, onde consta a relação de Empresas Qualificadas e de Empresas Fabricantes de Esquadrias
Atreladas ao PSQ (fabricantes multissistemas), atualizada trimestralmente. A análise da qualificação das
empresas é feita considerando os sistemas de perfis de alumínio homologados no âmbito do Programa
Setorial da Qualidade de Portas e Janelas de Correr de Alumínio e fabricados ou comercializados pelas
empresas participantes do Programa, em todas as suas unidades fabris.
http://pbqp-h.cidades.gov.br/projetos_simac_psqs.php
Ressalta-se que os resultados de avaliação dos sistemas de perfis de alumínio homologados constam em
uma ficha com os resultados de avaliação das esquadrias inserida no catálogo de Desempenho Técnico para
HIS (Habitações de Interesse Social) criado pelo Ministério das Cidades em parceria com a Caixa Econômica
Federal, que pode ser acessada pelo site:
http://app.cidades.gov.br/catalogo/
http://app.cidades.gov.br/caderno3/
11 Fontes de Informação
Os documentos técnicos que detalham os resultados das avaliações realizadas nos sistemas para esquadrias
de correr de perfis em alumínio apresentados nesta FAD são apontados nos tópicos subsequentes:
− Relatório de Ensaio Nº 1 100 282-203 – Determinação da isolação sonora de janela de correr de alumínio
com duas folhas de vidro da linha Unnion.
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