Portifolio 1 Preparação Física Geral

Fazer download em doc, pdf ou txt
Fazer download em doc, pdf ou txt
Você está na página 1de 4

Rosângela Quatrin Ponciano

8097680

Disfunções Orgânicas, Atividade Física e Saúde

Primeiro Portfólio

Trabalho apresentado ao Claretiano - Centro Universitário para a


disciplina: Disfunções Orgânicas, Atividade Física e Saúde como
requisito parcial para obtenção de avaliação, ministrado pelo
Professor / Tutor a Distância / Professor Responsável:
Servio Antonio Bucioli

Polo de Passo Fundo/RS


2019
Descrição da atividade
Embasado no material de estudo, retome a leitura sobre os Princípios Científicos
do Treinamento e responda as questões utilizando suas palavras:

1) Sabemos que o Princípio Científico da Individualidade Biológica é de


grande importância na elaboração do treinamento. Leia sobre este princípio e
responda como você o aplicaria dando um exemplo prático em um programa de
Preparação Física.

Princípio Científico da Individualidade Biológica estabelece que cada pessoa é um ser


individualizado, ou seja, ele afirma que não existem duas pessoas iguais.

Quando observamos essa afirmação do âmbito do condicionamento físico temos que se um


grupo de pessoas praticar o mesmo exercício, na mesma intensidade, na mesma duração e na
mesma frequência o efeito no corpo de cada uma delas vai ser diferente. Alguns fatores
podem influenciar isso, como: sexo, idade, capacidade máxima, experiência prévia e técnica
de execução. Assim, quando definimos um programa de preparação física para alguém
devemos nos atentar as individualidades de resposta de cada pessoa, assim, é necessário
realizarmos alguns exames clínicos. Por exemplo, ao iniciarmos um programa de natação para
uma comunidade devemos ter sessões de alongamento, séries e modos de nado diferentes para
uma criança, um adulto e uma pessoa de idade, respeitando o ritmo e limite de cada uma
delas, principalmente se alguma dessas pessoas possuir algum problema de saúde, como
cardiopatias.

2) Ao conhecer o Princípio Científico da Adaptação estudamos alguns termos


que descrevem o desgaste orgânico, cansaço, fadiga, sobre treinamento e exaustão. Leia
no material estas definições e dê um exemplo prático de como é possível detectar cada
uma as fases em nossos alunos ou em atletas.

É possível detectar características como cansaço, fadiga, sobre treinamento e exaustão de


modo empírico, observando diariamente o comportamento dos atletas de um modo geral.
O desenvolvimento físico deve ter como base a dedicação, o intenso treinamento, mas
também o descanso de modo que é bastante importante que o aluno esteja de fato em
condições de realizar determinadas tarefas pois só assim será possível ter um
desenvolvimento do mesmo.

3) No Princípio da Sobrecarga estudamos a Síndrome Geral de Adaptação, em suas três


fases: reação de alarme, fase de resistência ou adaptação e fase de exaustão. Explique
com suas palavras (sem copiar do material) cada uma destas fases dando um exemplo de
cada fase durante a Preparação Física.

Reação de alarme: nessa fase os mecanismos auxiliares são mobilizados para manter ativa
para que a reação dela não se dissemine, ou seja, continue. Essa fase é marcada pelo
desconforto e está dividida em duas partes choque (que é a resposta inicial do organismo a
estímulos que ele não está adaptado como queda da pressão sanguínea) e contrachoque (que é
o oposto do choque, por exemplo, nela ocorre um aumento da pressão sanguínea)

Fase de resistência ou adaptação: essa fase é marcada pela dor e pela ação do organismo
resistindo ao agente estressante inicial (como uma atividade física). Ela é a mais importante
para o treinamento desportivo porque é nela que ocorre o desenvolvimento dos canais
específicos de defesa do corpo.

Fase da exaustão: nela as reações se disseminam por causa da saturação dos canais
apropriados de defesa. Ela é marcada pela presença do colapso, podendo chegar até a morte,

4) Ao ler o Princípio Científico da Interdependência Volume – Intensidade


nos deparamos com a seguinte citação:
“Quando empregamos esse princípio no alto nível, podemos afirmar que a escolha do
volume e da intensidade estará sempre pautada em dois critérios:

• A qualidade física preconizada (o que se pretende treinar).

• O período de treinamento (em que fase do treinamento se encontra o atleta/aluno) ”


(TUBINO, 2003 apud BUCIOLI, 2015 p. 53)

Retome a leitura deste princípio e explique a citação.


Findamos nossos estudos, sobre os Princípios Científicos conhecendo o Princípio
da Saúde. Apesar de ser conceitualmente um princípio sucinto é imprescindível para
a Preparação Física Geral. Diante disso, após estudar a teoria, como você colocaria este
princípio em prática?

De uma forma prática, podemos exemplificar:

• Em uma atividade de ginástica localizada, podemos trabalhar com mais intensidade,


aumentando a carga (peso) e diminuindo o número de repetições (volume) do exercício;
• Também em uma atividade de ginástica localizada, podemos trabalhar com mais volume,
aumentando o número de repetições e diminuindo a carga (intensidade).
Portanto, percebemos que existe uma alternância entre essas duas conjugações:
• Maior quantidade (volume) - baixa intensidade;
• Menor quantidade (volume) - alta intensidade.

O volume pode se referir a um:

• Maior número de Séries;


• Maior número de percursos;
• Maior número de exercícios;
• Maior número de repetições.

Já a intensidade pode se referir a um:


• Aumento do peso nos exercícios;
• Aumento da velocidade de execução;
• Diminuição do intervalo entre as séries;
• Aumento da amplitude de movimento

REFERÊNCIAS
Sites pesquisados DANTAS, E. H. M. A prática da preparação física. 5. ed. Rio de Janeiro:
Shape, 2003. Disponível em: <https://docs.google.com/folderview?id=0B02-
rtNfmjFOYjg1OWFl
ZGQtMTE4Ny00OGIwLThlNzYtMTU3ZTVhNjhmOTQx&usp=drive_web&hl=pt_BR>.
Acesso em: 16 mar. 2016.

TUBINO, M. J. G. Metodologia científica do treinamento desportivo. 13. ed. Rio de Janeiro:


Shape, 2003. Disponível em: <https://www.worldcat.org/title/metodologiacientifica-do-
treinamento-desportivo/oclc/77541792>. Acesso em: 12 mar. 2019.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASTRAND, P. O.; RODAHL, K. Tratado de Fisiologia do Exercício. 2. ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 1987.

BARBANTI, V. Aptidão física: um convite à saúde. Barueri: Manole, 1990. BITTENCOURT,


N. Musculação: uma abordagem metodológica. 2. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1986. BOMPA,
T. O. A periodização no treinamento desportivo. Barueri: Manole, 2001.

DANTAS, E. H. M. A prática da preparação física. 5. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003.

______. Flexibilidade: alongamento e flexionamento. 2. ed. Rio de Janeiro: Shape, 1991.


FOX, E. L. et al. Bases fisiológicas da Educação Física e dos Desportos. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1991.

COSTA, Marcelo Gomes da. Ginastica localizada. 2 ed Rio de Janeiro: Sprint, 1998

MATVEEV, L. P. Preparação desportiva. Londrina: CID, 1996. PLATONOV. V. N. Teoria


Geral do Treinamento Desportivo Olímpico. Porto Alegre: Artmed, 2004.

______. Teoria geral do treinamento desportivo olímpico. Porto Alegre: Artmed, 2008.
POWERS, S. K.; HOWLEY, E. T. Fisiologia do Exercício: teoria e aplicação ao
condicionamento e ao desempenho. Barueri: Manole, 2000.

TRITSCHLER, K. A. Medida e avaliação em Educação Física e Esportes de Barrow &


McGee. Barueri: Manole, 2003.

TUBINO, M. J. G. Metodologia Científica do Treinamento Desportivo. 13. ed. Rio de


Janeiro: Shape, 2003.

VERKHOSHANSKI, I. V. Força: treinamento de potência muscular. Londrina: CID, 1996.

WEINECK, J. Treinamento ideal. Barueri: Manole, 2003. ZAKHAROV, A.; GOMES, A. C.


Ciência do Treinamento Desportivo. Rio de Janeiro: Grupo Palestra, 1992.

Você também pode gostar