O Discípulo e o Batismo Nas Águas
O Discípulo e o Batismo Nas Águas
O Discípulo e o Batismo Nas Águas
INTRODUÇÃO
I. A IMPORTÂNCIA DO BATISMO
O batismo em águas é um importante passo dado pelo discípulo, porque
publicamente ele mostra sua disposição de servir a Cristo, além de obedecer à
ordem de Jesus: “Portanto ide, fazei discípulos de todas nações, batizando-os
em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt. 28.19). Observamos
neste texto que Jesus ordenou que o discípulo se batizasse em água.
Antes do batismo, o convertido demonstrava o desejo de servir a Cristo,
agora realmente, ele assume o compromisso de ser um seguidor do Mestre em
todos os momentos de sua vida: aceita o privilégio de discípulo, mas também
compreende os deveres a ele impostos. Outrora, ele era um discípulo no
coração; agora ele declara a si mesmo, à comunidade em que vive, que tomou
a decisão de lutar ao lado de Jesus.
A importância do batismo reside na confissão pública de fé. O crente não
deve contentar-se em ser apenas um discípulo às ocultas; deve alegrar-se de
ser identificado como discípulo do Mestre de tal forma que todos possam ver a
luz que irradia dele. Através do batismo podemos testemunhar ao mundo de
nossa nova fé. O batismo representa a entrada do crente efetivamente na
igreja local.
II. O SIGNIFICADO DO BATISMO
1. Definição
A palavra batismo é uma transliteração do grego, significando “imergir”
ou “submergir”. É o primeiro ato público do novo crente.
2.Conceito
O batismo é uma ilustração daquilo que ocorreu internamente.
Primeiramente, ao receber Jesus como Salvador, a pessoa passou por uma
profunda mudança, ou seja, foi regenerada: recebeu o perdão dos pecados e
começa para ela, uma nova vida. É isto que o ato batismal representa.
Paulo assim se refere ao batismo: “De sorte que fomos sepultados com
ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela
glória do Pai, assim andemos nós em novidade de vida” (Rm. 6.4).No seu
simbolismo, o batismo aponta para o que anteriormente aconteceu; morremos
para o princípio ativo do pecado o qual já não exerce domínio sobre nós: a
antiga vida ficou para trás.
Inicia-se a celebração do batismo propriamente dito: ocorre o mergulho
nas águas; a pessoa é “sepultada nas águas”, “com ele”, simbolizando que
morreu para a vida pecaminosa e o levantar nas águas representa a
ressurreição do indivíduo para viver uma nova forma de vida:”Portanto, se já
ressuscitaste com Cristo, buscai as coisas que sãs de cima, onde Cristo está
assentado à destra de Deus” (Cl. 3.1).
3. Evidência da História
Até o ano 150d.C. o batismo era por imersão:
“Do relato de Atos dos Apóstolos podemos afirmar que a
conversão e o batismo eram considerados como o interior
e o exterior de uma mesma experiência” (O Louvor na
Igreja Primitiva-Ralph P. Martin, citado em Por que Devo
me Batizar-CPAD).
João Calvino, o reformador afirmava que “... é evidente que o termo
batismo significa imergir, e de ser a forma usada na igreja primitiva”.(History of
the Easthern Church, citação em Dicionário Teológico – CPAD).
Julgar que o batismo é para a salvação: a pessoa não se batiza para ser
salva, mas porque já recebeu a salvação;
Batizar-se várias vezes: o batismo foi efetuado em o nome do Pai, Filho e
do Espírito Santo, portanto não há necessidade de um novo batismo: “Um
só Senhor, uma só fé, um só batismo” (Ef. 4.5);
Adiar o batismo sucessivas vezes, por julgar-se fraco: Quando a pessoa
promete no ato do batismo “seguir a Jesus todos os dias da sua vida”, pode
estar confiante de que o Senhor estará a seu lado para ajudá-la a cumprir o
que prometeu;
Submeter-se ao batismo sem estar consciente do seu significado;
Alguns afirmam: “Se você não sentiu o batismo, precisa ser batizado outra
vez”. Ocorre que o batismo é um passo de fé, não necessariamente de sentir.
Julgar que as águas do batismo possuem poder purificador. A Bíblia nos ensina
que “Segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e
da renovação do Espírito Santo” (Tt. 3.5b).
Não batizar-se, observando Lc. 23.43. Ele, talvez, não tenha tido
oportunidade de ser batizado, assim como determinadas pessoas que
recebem a Cristo no leito de enfermidade, antes de sua partida deste
mundo. O discípulo que deseja agradar a seu Mestre obedecerá à prática
do batismo.
5. Fórmula do batismo
Conclusão