NBRISO6892-1 - Armadura - Ensaio de Tração
NBRISO6892-1 - Armadura - Ensaio de Tração
NBRISO6892-1 - Armadura - Ensaio de Tração
051/0001-51]
Primeira edição
04.04.2013
Versão corrigida 2
17.09.2018
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Número de referência
ABNT NBR ISO 6892-2:2013
70 páginas
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página
Prefácio Nacional................................................................................................................................iv
Introdução.............................................................................................................................................v
[24.177.051/0001-51]
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Símbolos e suas designações...........................................................................................6
5 Princípio...............................................................................................................................8
6 Corpo de prova....................................................................................................................9
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Anexos
Anexo A (informativo) Recomendações acerca do uso de máquinas de ensaio de tração
controladas por computador...........................................................................................35
A.1 Geral...................................................................................................................................35
A.2 Termos e definições..........................................................................................................35
A.2.1 máquina de ensaio controlada por computador............................................................35
A.3 Máquina de ensaio de tração...........................................................................................35
A.3.1 Projeto................................................................................................................................35
A.3.2 Frequência de amostragem de dados.............................................................................36
A.4 Determinação das propriedades mecânicas..................................................................37
A.4.1 Geral...................................................................................................................................37
A.4.2 Resistência ao escoamento superior..............................................................................37
A.4.3 Resistência de prova na extensão plástica e resistência de prova na extensão
total.....................................................................................................................................37
A.4.4 Extensão total percentual na força máxima...................................................................37
A.4.5 Extensão plástica percentual na força máxima..............................................................37
A.4.6 Extensão total percentual na fratura...............................................................................38
A.4.7 Determinação da inclinação na porção elástica.............................................................39
A.5 Validação do software para a determinação das propriedades à tração....................39
Anexo B (normativo) Tipos de corpos de prova a serem empregados para produtos de pequena
espessura: chapas, tiras e produtos planos de espessura
entre 0,1 mm e 3 mm.........................................................................................................41
B.1 Forma do corpo de prova.................................................................................................41
B.2 Dimensões do corpo de prova.........................................................................................41
B.3 Preparação dos corpos de prova.....................................................................................42
B.4 Determinação da área da seção transversal inicial.......................................................43
Anexo C (normativo) Tipos de corpos de prova a serem empregados para fios, barras e perfis
com diâmetro ou espessura inferior a 4 mm..................................................................44
C.1 Forma do corpo de prova.................................................................................................44
Anexo D (normativo) Tipos de corpos de prova a serem empregados para chapas e produtos
planos de espessura igual ou superior a 3 mm, e para fios, barras e perfis com
diâmetro ou espessura igual ou superior a 4 mm.........................................................45
D.1 Forma do corpo de prova.................................................................................................45
D.2 Dimensões do corpo de prova.........................................................................................45
D.2.1 Comprimento paralelo do corpo de prova usinado.......................................................45
D.2.2 Comprimento do corpo de prova não-usinado..............................................................45
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Figuras
Figura 1 – Definições de extensão....................................................................................................22
Figura 2 – Exemplos de resistência ao escoamento superior e inferior para diferentes
tipos de curvas..................................................................................................................23
Figura 3 – Resistência de prova na extensão plástica, Rp (ver 13.1).............................................24
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Tabelas
Tabela 1 – Símbolos e designações...................................................................................................7
Tabela 2 – Principais tipos de corpos de prova conforme o tipo de produto...............................10
Tabela 3 – Taxa de tensão..................................................................................................................14
Tabela A.1 – Diferenças máximas permitidas entre resultados calculados pelo
computador da máquina e resultados calculados manualmente.................................40
Tabela B.1 – Dimensões dos corpos de prova................................................................................42
Tabela B.2 – Tolerâncias da largura do corpo de prova..................................................................42
Prefácio Nacional
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
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alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR ISO 6892-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB-04), pela Comissão de Estudo de Ensaios Mecânicos Estáticos (CE-004:005.015).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 21.01.2013 a 19.02.2013, com o
número de Projeto 004:005.015-005/1.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 6892-1:2009,
que foi elaborada pelo Technical Committee Mechanical Testing of Metals (ISO/TC 164), conforme
ISO/IEC Guide 21-1:2005.
A ABNT NBR 6892, sob o título geral “Materiais metálicos – Ensaio de Tração
Par te 1: Método de ensaio à temperatura ambiente”, tem previsão de conter
as seguintes par tes:
Esta primeira edição da ABNT NBR ISO 6892-1 cancela e substitui a ABNT NBR ISO 6892:2002.
Scope
This part of ISO 6892 specifies the method for tensile testing of metallic materials and defines the
mechanical properties which can be determined at room temperature.
NOTE Annex A indicates complementary recommendations for computer controlled testing machines.
Introdução
Durante as discussões acerca da velocidade de ensaio na preparação da ABNT NBR ISO 6892,
[24.177.051/0001-51]
decidiu-se recomendar o emprego do controle da taxa de deformação nas futuras revisões da norma.
Nesta parte da ABNT NBR ISO 6892, há disponíveis dois métodos de velocidades de ensaio. O primeiro,
método A, é baseado nas taxas de deformação (inclusive a velocidade de separação do travessão)
e o segundo, método B, é baseado em taxas de tensão. O Método A tem por objetivo minimizar
a variação das velocidades de ensaio no momento em que são determinados os parâmetros sensíveis
à taxa de deformação e, também, minimizar a incerteza de medição dos resultados do ensaio.
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1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR ISO 6892 especifica o método de ensaio de tração de materiais metálicos
e define as propriedades mecânicas que podem ser determinadas à temperatura ambiente.
NOTA O Anexo A apresenta recomendações complementares para máquinas de ensaio controladas por
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computador.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ISO 377, Steel and steel products – Location and preparation of samples and test pieces for mechanical
testing
ISO 2566-1, Steel – Conversion of elongation values – Part 1: Carbon and low alloy steels
ABNT NBR NM ISO 7500-1:2004, Materiais metálicos – Calibração de máquinas de ensaio estático
uniaxial – Parte 1: Máquina de ensaio de tração/compressão – Calibração de sistema de medição
de força
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
comprimento de medida
L
comprimento da porção paralela do corpo de prova cujo alongamento é medido em qualquer momento
do ensaio.
[ISO/TR 25679:2005[3]]
3.1.1
comprimento de medida inicial
Lo
comprimento entre marcações do comprimento de medida (3.1) no corpo de prova, determinado
antes do ensaio, à temperatura ambiente.
3.1.2
comprimento de medida final após ruptura
comprimento de medida final após fratura
Lu
[24.177.051/0001-51]
3.2
comprimento paralelo
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Lc
comprimento da parte paralela da seção reduzida do corpo de prova
[ISO/TR 25679:2005[3]]
NOTA O conceito de comprimento paralelo é substituído pelo conceito de distância entre garras para
corpos de prova não usinados.
3.3
alongamento
aumento no comprimento de medida inicial (3.1.1) em qualquer momento do ensaio
NOTA Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3].
3.4
alongamento percentual
alongamento expresso como uma porcentagem do comprimento de medida inicial, Lo (3.1.1)
[ISO/TR 25679:2005[3]]
3.4.1
alongamento permanente percentual
aumento no comprimento de medida inicial (3.1.1) de um corpo de prova, após a remoção de
uma tensão especificada, expresso como uma porcentagem do comprimento de medida inicial, Lo
[ISO/TR 25679:2005[3]]
3.4.2
alongamento percentual após fratura
A
alongamento permanente do comprimento de medida após fratura, (Lu – Lo), expresso como uma
porcentagem do comprimento de medida inicial, Lo
[ISO/TR 25679:2005[3]]
NOTA Para corpos de prova proporcionais, se o comprimento de medida inicial não for equivalente
a 5, 65 So 1 �, onde So é a área da seção transversal inicial do comprimento paralelo, o símbolo A deve ser
suplementado por um subscrito que denote o coeficiente de proporcionalidade adotado, por exemplo, A11,3
indica um alongamento percentual do comprimento de medida, Lo, de A11,3 = 11, 3 So
Para corpo de prova não proporcionais (ver Anexo B), o símbolo A deve ser suplementado por
um subscrito que denote o comprimento de medida inicial adotado, expresso em milímetros;
por exemplo, A80 mm indica um alongamento percentual de um comprimento de medida, Lo, de 80 mm.
1 5, 65 So = 5 ( 4So / π )
3.5
comprimento de medida extensométrica
Le
comprimento de medida extensométrica inicial utilizado para a medição da extensão por meio de um
[24.177.051/0001-51]
extensômetro
NOTA 1 Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3].
NOTA 2 Para a medição dos parâmetros de resistência ao escoamento e de prova, recomenda-se que
Le englobe o máximo possível do comprimento paralelo do corpo de prova. Idealmente, recomenda-se que
o valor mínimo de Le seja superior a 0,50Lo, mas inferior a aproximadamente 0,9Lc. Espera-se que este critério
assegure que o extensômetro seja capaz de detectar todos os eventos de escoamento que ocorrem no corpo
de prova. Além disto, para a medição dos parâmetros “na” ou “após atingir a” força máxima, recomenda-se
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3.6.1
extensão percentual
“deformação”
extensão expressa como uma porcentagem do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5)
3.6.2
extensão permanente percentual
aumento no comprimento de medida extensométrica após a remoção de uma tensão especificada
do corpo de prova, expresso como uma porcentagem do comprimento de medida extensométrica,
Le (3.5)
[3]
[ISO/TR 25679:2005 ]
3.6.3
extensão percentual no ponto de escoamento
Ae
em materiais com escoamento descontínuo, a extensão entre o início do escoamento e o início
do encruamento uniforme, expressa como uma porcentagem do comprimento de medida
extensométrica, Le (3.5)
NOTA Adaptado de ISO/TR 25679:2005[3].
Ver Figura 7.
3.6.4
extensão total percentual na força máxima
Agt
extensão total (extensão elástica mais extensão plástica) na força máxima, expressa como uma
porcentagem do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5)
Ver Figura 1.
3.6.5
extensão plástica percentual na força máxima
Ag
extensão plástica na força máxima, expressa como uma porcentagem do comprimento de medida
extensométrica, Le (3.5)
Ver Figura 1.
3.6.6
extensão total percentual na fratura
At
extensão total (extensão elástica mais extensão plástica) no momento da fratura, expressa como uma
[24.177.051/0001-51]
Ver Figura 1.
3.7.1
taxa de deformação
eLe
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3.7.2
taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo
eLc
valor do aumento de deformação com o tempo do comprimento paralelo, Lc (3.2), do corpo
de prova, baseado na velocidade de separação do travessão (3.7.3) e no comprimento paralelo
do corpo de prova
3.7.3
velocidade de separação do travessão
vc
deslocamento do travessão com o tempo
3.7.4
taxa de tensão
R
aumento de tensão com o tempo
NOTA A taxa de tensão deve ser usada exclusivamente na parte elástica do ensaio (método B).
3.8
redução de área percentual
Z
variação máxima na área da seção transversal ocorrida durante o ensaio, (So – Su), expressa como
uma porcentagem da área da seção transversal inicial, So:
S − Su
Z= o × 100
So
3.9 Força máxima
NOTA Esta parte da ISO 6892 não define a força máxima, Fm, para o caso dos materiais que apresentam
escoamento descontínuo e que não têm o encruamento estabelecido [ver a nota de rodapé referente
à Figura 8 c)].
3.9.1
força máxima
Fm
(materiais que não apresentam escoamento descontínuo) maior força que o corpo de prova suporta
durante o ensaio
3.9.2
força máxima
Fm
(materiais que apresentam escoamento descontínuo) maior força que o corpo de prova suporta
[24.177.051/0001-51]
3.10
tensão
força dividida pela área da seção transversal inicial do corpo de prova, So, em qualquer momento
do ensaio
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NOTA 2 Todas as referências à tensão, nesta parte da ABNT NBR ISO 6892, referem-se à tensão
de engenharia.
3.10.1
resistência à tração
Rm
tensão correspondente à força máxima, Fm (3.9)
[ISO/TR 25679:2005[3]]
3.10.2
resistência ao escoamento
quando o material metálico exibe um fenômeno de escoamento, a tensão correspondente ao ponto
atingido no ensaio em que ocorre deformação plástica sem qualquer incremento na força
Ver Figura 2.
[ISO/TR 25679:2005[3]]
Ver Figura 2.
3.10.3
resistência de prova, extensão plástica
Rp
tensão em que a extensão plástica é igual a uma porcentagem especificada do comprimento
[24.177.051/0001-51]
NOTA 2 Acrescenta-se um sufixo ao subscrito para indicar a porcentagem prescrita, por exemplo, Rp0,2.
Ver Figura 3.
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3.10.4
resistência de prova, extensão total
Rt
tensão em que a extensão total (extensão elástica mais extensão plástica) é igual a uma porcentagem
especificada do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5)
NOTA 2 Acrescenta-se um sufixo ao subscrito do símbolo para indicar a porcentagem prescrita, por
exemplo, Rt0,5.
Ver Figura 4.
3.10.5
resistência especificada permanente
Rr
tensão em que, após a remoção da força, não foram excedidos um alongamento ou uma extensão
permanentes especificados, expressos respectivamente como uma porcentagem do comprimento
de medida inicial, Lo (3.1.1), ou do comprimento de medida extensométrica, Le (3.5)
[ISO/TR 25679:2005[3]]
Ver Figura 5.
3.11
fratura
fenômeno que se considera que apareça quando ocorre a separação total do corpo de prova
NOTA A Figura A.2 apresenta critérios de ocorrência de fratura, que podem ser empregados em ensaios
controlados por computador.
Corpo de prova
Tabela 1 (continuação)
Velocidades
[24.177.051/0001-51]
Força
Fm N força máxima
Resistência ao escoamento – Resistência de prova – Resistência à tração
E MPab módulo de elasticidade
inclinação da curva tensão-extensão percentual em um dado momento
m MPa
do ensaio
mE MPa inclinação da porção elástica da curva tensão-extensão percentual c
ReH MPa resistência ao escoamento superior
ReL MPa resistência ao escoamento inferior
Rm MPa resistência à tração
Rp MPa resistência de prova, extensão plástica
Rr MPa resistência especificada permanente
Rt MPa resistência de prova, extensão total
a Símbolo empregado em normas de produtos de tubos de aço.
b 1 MPa = 1 N mm2.
c Na porção elástica da curva tensão-extensão percentual, o valor da inclinação pode não representar
necessariamente o módulo de elasticidade. Esse valor pode se aproximar muito do valor do módulo de
elasticidade sob condições de ensaio otimizadas (extensômetros de alta resolução, bilaterais, de média;
alinhamento perfeito do corpo de prova; etc.)
ATENÇÃO O fator 100 é necessário se forem empregados valores em porcentagem.
5 Princípio
O ensaio consiste em deformar um corpo de prova por força de tração, geralmente até a fratura,
para a determinação de uma ou mais propriedades mecânicas definidas no item 3.
O ensaio deve ser realizado à temperatura ambiente, entre 10 °C e 35 °C, salvo se especificado
de outra maneira. Os ensaios realizados sob condições controladas devem ser realizados à temperatura
de 23 °C ± 5 °C.
6 Corpo de prova
6.1.1 Geral
A forma e as dimensões dos corpos de prova podem ser condicionadas pela forma e dimensões dos
produtos metálicos dos quais são extraídos esses corpos de prova.
Em geral, o corpo de prova é obtido por usinagem de uma amostra do produto, por estampagem,
ou ainda por fundição. Produtos de seção transversal uniforme (perfis, barras, fios etc.), bem como
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os corpos de prova fundidos (por exemplo, de ferro fundido ou de ferros-ligas), podem ser ensaiados
sem serem usinados.
A seção transversal do corpo de prova pode ser circular, quadrada, retangular, anular, ou, em casos
especiais, o corpo de prova pode apresentar outro tipo de seção transversal uniforme.
Para corpos de prova não proporcionais, o comprimento de medida inicial, Lo, é independente da área
da seção transversal inicial do comprimento paralelo, So.
As tolerâncias dimensionais dos corpos de prova devem estar de acordo com os requisitos dos Anexos
B a E (ver 6.2).
Outros corpos de prova, como aqueles especificados em normas de produtos ou normas nacionais
relevantes, podem ser empregados sob acordo com o cliente, por exemplo, ISO 3183[1] (API 5L),
ISO 11960[2] (API 5CT), ASTM A370[6], ASTM E8M[7], DIN 50125[10], IACS W2[13], e JIS Z2201[14].
Os corpos de prova usinados devem incorporar um raio de transição entre as cabeças e o comprimento
paralelo, se esses elementos apresentarem dimensões diferentes. As dimensões do raio de transição
são importantes e é recomendado que sejam definidas na especificação do material, desde que não
estejam dadas no anexo apropriado (ver. 6.2).
As cabeças podem ser de qualquer tipo, para se adaptarem às garras da máquina de ensaio. O eixo
do corpo de prova deve coincidir com o eixo de aplicação da força.
O comprimento paralelo, Lc, ou, no caso de o corpo de prova não apresentar raios de transição,
o comprimento livre entre garras deve ser sempre maior que o comprimento de medida inicial, Lo.
Nos casos em que o corpo de prova consista de um segmento não usinado do produto ou de uma barra
de ensaio não usinada, o comprimento livre entre garras deve ser suficiente para que as marcações
[24.177.051/0001-51]
do comprimento de medida estejam a uma distância razoável das garras (ver Anexos B a E)
Os corpos de prova fundidos devem incorporar um raio de transição entre as cabeças e o comprimento
paralelo. As dimensões desse raio de transição são importantes e é recomendado que sejam definidas
na especificação do produto. As cabeças podem ser de qualquer tipo, para se adaptarem às garras
da máquina de ensaio. O comprimento paralelo, Lc, deve ser sempre maior que o comprimento
de medida inicial, Lo.
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6.2 Tipos
Os principais tipos de corpos de prova estão definidos nos Anexos B a E, de acordo com a forma
e o tipo do produto, conforme a Tabela 2. Outros tipos de corpos de prova podem ser especificados
nas normas de produto.
Os corpos de prova devem ser tomados e preparados de acordo com os requisitos das Normas
Internacionais relevantes para os diferentes materiais (por exemplo, ISO 377).
A área da seção transversal inicial, So, é a área média da seção transversal, que deve ser calculada
a partir das medições das dimensões apropriadas.
A exatidão deste cálculo depende da natureza e do tipo de corpo de prova. Os Anexos B a E descrevem
métodos para a determinação de So para diferentes tipos de corpos de prova e contêm especificações
relativas à exatidão da medição.
[24.177.051/0001-51]
As extremidades do comprimento de medida inicial, Lo, devem ser levemente marcadas com traços
ou linhas, mas não com riscos que possam resultar em uma ruptura prematura.
Para corpos de prova proporcionais, o valor calculado do comprimento de medida inicial pode ser
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arredondado para o múltiplo de 5 mm mais próximo, desde que a diferença entre o comprimento
marcado e o calculado seja menor que 10% de Lo. O comprimento de medida inicial deve ser marcado
com exatidão de ± 1%.
Se o comprimento paralelo, Lc, for muito maior que o comprimento de medida inicial, como
por exemplo, em corpos de prova não usinados, podem ser marcados vários comprimentos de medida
originais parcialmente sobrepostos.
Em alguns casos, pode ser útil traçar, na superfície do corpo de prova, uma linha paralela ao eixo
longitudinal, ao longo da qual se marcam os comprimentos de medida originais.
O sistema de medição de força da máquina de ensaio deve ser calibrado de acordo com
a ABNT NBR NM ISO 7500-1 e deve ser de classe 1, ou melhor.
Para a determinação da resistência de prova (na extensão plástica ou total), o extensômetro empregado
deve estar de acordo com os requisitos da ISO 9513, classe 1, ou melhor, na faixa em que for
utilizado. Para a determinação de outras propriedades (com extensões maiores), pode ser empregado
um extensômetro ISO 9513, classe 2.
10 Condições de ensaio
O sistema de medição de força deve ser zerado após o corpo de prova ter sido montado na máquina
de ensaio, porém antes de ser fixado em ambas as extremidades. Uma vez que o ponto de força zero
tenha sido estabelecido, o sistema de medição de força não pode ser alterado em nenhum momento
durante o ensaio.
NOTA O emprego deste método garante que, por um lado, o peso do sistema de fixação seja compensado
na medição da força; e, por outro lado, que qualquer força resultante da operação de fixação não afete
esta medição.
Os corpos de prova devem ser fixados por meios adequados, como por exemplo, cunhas, extremidades
roscadas, garras planas ou ombreadas.
[24.177.051/0001-51]
Todo o cuidado deve ser tomado para garantir que os corpos de prova sejam fixados à máquina de tal
maneira que a força seja aplicada o mais axialmente possível, para minimizar o surgimento de forças
parasitas de dobramento (por exemplo, a norma ASTM E1012[8] fornece mais informações). Isto
é muito importante quando se ensaiam materiais frágeis ou quando se determina a resistência
de prova na extensão plástica, a resistência de prova na extensão total, ou a resistência ao escoamento.
Para se obter um corpo de prova reto e assegurar o alinhamento entre o corpo de prova e o sistema
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de fixação, uma força preliminar pode ser aplicada, desde que não exceda o valor correspondente
a 5 % da resistência ao escoamento especificada ou esperada.
O valor da extensão deve ser corrigido para levar em conta o efeito da força preliminar.
10.3.1 Geral
O método A tem como propósitos minimizar a variação das velocidades de ensaio no momento
da determinação das propriedades que dependam dessas velocidades e minimizar a incerteza
dos resultados do ensaio.
Esta seção descreve dois tipos de controle de taxa de deformação. O primeiro é o controle direto
da taxa de deformação, eLe, com base no sinal produzido por um extensômetro. O segundo
é o controle da taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo, eLc, que é alcançado por
meio do controle da velocidade de separação do travessão a um valor igual à taxa de deformação
especificada multiplicada pelo comprimento paralelo.
a) Na faixa até, e inclusive a determinação de ReH, Rp ou Rt, deve ser aplicada a taxa de deformação
especificada, eLe (ver 3.7.1). Nessa faixa, para eliminar a influência da deformabilidade da máquina
de ensaio, é necessário o emprego de um extensômetro acoplado ao corpo de prova para que
se estabeleça um controle mais exato da taxa de deformação (quando se empregam máquinas
de ensaio com as quais seja impossível o controle da taxa de deformação, pode ser adotado
o controle da taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo, eLc).
b) No escoamento descontínuo, deve ser empregada a taxa de deformação estimada sobre
o comprimento paralelo, eLc(ver 3.7.2). Nessa faixa, é impossível controlar a taxa de deformação
por meio de um extensômetro acoplado ao corpo de prova, porque o escoamento pode ocorrer
em uma seção que esteja fora dos limites do comprimento de medida do extensômetro. O valor
especificado da taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo pode ser mantido
suficientemente exato nessa faixa, estabelecendo-se uma velocidade constante de separação
do travessão, vc (ver 3.7.3);
v c = Lc eLc
[24.177.051/0001-51]
(1)
onde
Lc é o comprimento paralelo.
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c) Na faixa além de Rp ou Rt, ou após o fim do escoamento (ver 3.7.2), eLe ou eLc podem ser usadas.
Recomenda-se o uso de eLc para evitar problemas de controle que possam advir da ocorrência
de estrição em seção que esteja fora dos limites do comprimento de medida do extensômetro.
As taxas de deformação especificadas nas seções 10.3.2 a 10.3.4 devem ser mantidas durante
a determinação da propriedade de interesse do material (ver também a Figura 9).
Durante a mudança para uma nova taxa de deformação ou para um novo modo de controle, não
podem ser induzidas descontinuidades na curva tensão-deformação que possam distorcer os valores
de Rm, Ag ou Agt (ver Figura 10). Este efeito indesejado pode ser adequadamente reduzido pela
mudança gradual entre taxas.
A forma da curva tensão-deformação na faixa de encruamento pode também ser influenciada pela
taxa de deformação. A taxa de ensaio deve ser documentada (ver 10.6).
A taxa de deformação, eLe, deve ser mantida o mais constante possível até e inclusive a determinação
de ReH ou Rp ou Rt. Durante a determinação destas propriedades do material, a taxa de deformação,
eLe, deve estar em uma das seguintes faixas especificadas (ver também Figura 9).
Faixa 2: eLe = 0,000 25 s−1, com tolerância relativa de ± 20 % (recomendada, salvo especificação
em contrário)
Se a máquina de ensaio não for capaz de controlar diretamente a taxa de deformação, deve ser
empregada a taxa de deformação estimada sobre o comprimento paralelo, eLc, ou seja, velocidade
constante de separação do travessão. Esta taxa deve ser calculada com a Equação (1).
A taxa resultante de deformação do corpo de prova será menor que a taxa de deformação especificada,
por não ser considerada a deformabilidade da máquina de ensaio. Uma explicação é apresentada
no Anexo F.
Faixa 3:
Faixa 4: eLc = 0,006 7 s−1, com tolerância relativa de ± 20 % (0,4 min−1, com tolerância relativa
de ± 20 %) (recomendada, salvo especificação em contrário)
Se o propósito do ensaio de tração for somente determinar a resistência à tração, então uma taxa
de deformação estimada sobre o comprimento paralelo, de acordo com a Faixa 3 ou 4, pode ser
aplicada para todo o ensaio.
10.4.1 Geral
As velocidades de ensaio devem estar de acordo com os requisitos a seguir, dependendo da natureza
do material. Exceto nos casos especificados em contrário, qualquer velocidade conveniente de ensaio
pode ser usada até a tensão equivalente à metade da resistência ao escoamento especificada.
As velocidades de ensaio acima desse ponto são especificadas abaixo.
A velocidade de separação do travessão deve ser mantida tão constante quanto possível e dentro
dos limites correspondentes às taxas de tensão apresentadas na Tabela 3.
NOTA A título de informação, materiais que apresentam módulo de elasticidade tipicamente menor
que 150 000 MPa incluem magnésio, ligas de alumínio, latão e titânio. Materiais que apresentam módulo
de elasticidade tipicamente maior que 150 000 MPa incluem ferro fundido, aço, tungstênio e ligas de níquel.
Tabela 3 – Taxa de tensão
Nos casos em que somente a resistência de escoamento inferior é determinada, a taxa de deformação
durante o escoamento do comprimento paralelo do corpo de prova deve se situar entre 0,000 25 s−1
[24.177.051/0001-51]
e 0,002 5 s−1. A taxa de deformação sobre o comprimento paralelo deve ser mantida tão constante
quanto possível. Se essa taxa não puder ser controlada diretamente, deve ser fixada por meio
do controle da taxa de tensão imediatamente antes do início do escoamento. A partir daí, os controles
da máquina não podem ser ajustados até o fim do escoamento.
Em nenhum caso, a taxa de tensão na porção elástica deve exceder as taxas máximas apresentadas
na Tabela 3.
Na porção elástica, a velocidade de separação do travessão deve ser mantida tão constante quanto
possível e dentro dos limites correspondentes às taxas de tensão estabelecidas na Tabela 3.
Na porção plástica e até a resistência de prova na extensão plástica ou na extensão total, a taxa
de deformação não pode exceder a 0,002 5 s−1.
Quando a máquina de ensaio não for capaz de medir ou controlar a taxa de deformação, deve ser
estabelecida, até o fim do escoamento, uma velocidade de separação do travessão equivalente à taxa
de tensão dada na Tabela 3.
10.4.2.6 Resistência à tração, Rm, alongamento percentual após fratura, A, extensão total
percentual na força máxima, Agt, extensão plástica percentual na força máxima, Ag, e redução
percentual de área, Z
Se apenas a resistência à tração do material for medida, pode ser adotada uma única taxa
de deformação para todo o ensaio, que não pode exceder 0,008 s−1.
ABNT NBR ISO 6892 Annn, ou ABNT NBR ISO 6892 Bn em que ‘A’ indica o emprego do método A
(controle da taxa de deformação) e ‘B’, o emprego do método B (baseado na taxa de deformação).
Os símbolos ‘nnn’ representam uma série de até 3 caracteres que se referem às taxas adotadas
durante cada fase do ensaio, como definido na Figura 9, e ‘n’ pode ser usado para indicar a taxa
de tensão (em MPa s−1) adotada durante o carregamento elástico.
[24.177.051/0001-51]
EXEMPLO 1 ABNT NBR ISO 6892-1:2012 A224 indica um ensaio baseado na taxa de deformação,
usando-se as faixas 2, 2 e 4.
EXEMPLO 2 ABNT NBR ISO 6892-1:2012 B30 indica um ensaio baseado na taxa de tensão, realizado
à taxa nominal de tensão de 30 MPa s−1.
EXEMPLO 3 ABNT NBR ISO 6892-1:2012 B indica um ensaio baseado na taxa de tensão, realizado a uma
taxa nominal de tensão conforme a Tabela 3.
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Para efeitos de produtividade dos ensaios, ReL pode ser relatada como a menor tensão que ocorra
nos primeiros 0,25 % de deformação após ReH, desconsiderando-se quaisquer efeitos transientes
iniciais. Após a determinação de ReL segundo este procedimento, a velocidade de ensaio pode
ser aumentada, observados os requisitos de 10.3.4. O uso deste procedimento abreviado deve ser
registrado no relatório de ensaio.
NOTA Esta cláusula se aplica somente para materiais que apresentem escoamento, nas situações
em que Ae não seja determinada.
Se a porção reta da curva força-extensão não estiver claramente definida, impedindo assim que a linha
paralela seja traçada com suficiente precisão, recomenda-se o seguinte procedimento (ver Figura 6).
Quando a resistência de prova presumida é excedida, a força é reduzida para um valor de cerca
de 10 % da força obtida. A força é então aumentada de novo, até que exceda o valor inicialmente
obtido. Para determinar a resistência de prova desejada, traça-se a diagonal do ciclo de histerese.
Traça-se então uma linha paralela a essa diagonal, a uma distância da origem corrigida da curva
força-extensão de extensão da força, medida sobre o eixo das abscissas, igual à extensão plástica
percentual especificada. A interseção da linha paralela com a curva força-extensão de extensão
da força dá a força correspondente à resistência de prova. O valor dessa resistência é obtido dividindo-se
a força pela área da seção transversal inicial do corpo de prova, So (ver Figura 6).
[24.177.051/0001-51]
NOTA 1 Há vários métodos para definir a origem corrigida da curva força-extensão de extensão da força.
Um desses métodos consiste em construir uma linha paralela à diagonal do ciclo de histerese, de tal forma
que tangencie a curva força-extensão. O ponto em que essa linha intercepta o eixo das abscissas é a origem
corrigida da curva força-extensão (ver Figura 6).
NOTA 2 A deformação plástica no ponto inicial de redução de força é apenas ligeiramente superior
à extensão plástica especificada de Rp. Pontos iniciais de redução de força estabelecidos a valores
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NOTA 3 Exceto nos casos especificados em normas de produto, ou em caso de acordo com o cliente,
é inadequado determinar resistência de prova durante e após escoamento descontínuo.
13.2 A propriedade pode ser obtida sem o recurso ao desenho da curva força-extensão, empregando-se
dispositivos automáticos (microprocessador, etc.). Ver Anexo A.
14.2 A propriedade pode ser obtida sem o recurso ao desenho da curva força-extensão, empregando-se
dispositivos automáticos (ver Anexo A).
NOTA Este ensaio é do tipo passa/não passa e, em geral, não é realizado como parte de um ensaio
de tração normalizado. A tensão aplicada ao corpo de prova e a extensão ou alongamento permanente
permissível são especificados ou pela especificação do produto ou pelo solicitante do ensaio. Por exemplo:
relatar “Rr0,5 = 750 MPa Passa” indica que uma tensão de 750 MPa foi aplicada ao corpo de prova e que
a deformação permanente foi menor ou igual a 0,5 %.
A extensão no início do encruamento uniforme é definida pela interseção de uma linha horizontal
que passe pelo último ponto mínimo local, ou da reta de regressão ajustada aos pontos da faixa
de escoamento, antes do encruamento uniforme, e uma linha correspondente à maior inclinação
da curva no início do encruamento uniforme (ver Figura 7). A propriedade é expressa como uma
[24.177.051/0001-51]
O método empregado [ver Figura 7 a) ou b)] deve ser registrado no relatório de ensaio.
Calcular a extensão plástica percentual na força máxima, Ag, com a Equação (2):
∆L R
Ag = m − m × 100 (2)
Le mE
em que:
Rm é a resistência à tração;
NOTA Para materiais que apresentem um patamar na força máxima, a extensão plástica percentual
na força máxima é a extensão no ponto médio desse patamar (ver Figura 1).
NOTA Para materiais que apresentem um patamar na força máxima, a extensão plástica percentual
na força máxima é a extensão no ponto médio desse patamar (ver Figura 1).
em que:
20.1 O alongamento percentual após fratura deve ser determinado de acordo com a definição
apresentada em 3.4.2.
Para essa finalidade, as duas partes rompidas do corpo de prova devem ser cuidadosamente ajustadas,
de tal forma que os seus eixos estejam alinhados.
Devem ser tomadas precauções especiais para garantir um contato adequado entre as duas partes
rompidas do corpo de prova, durante a medição do comprimento de medida final após fratura. Essas
precauções são particularmente importantes para corpos de prova de pequena seção transversal
e corpos de prova que apresentem pequenos valores de alongamento.
O alongamento após fratura, Lu – Lo, deve ser determinado em múltiplos de 0,25 mm ou menos,
empregando-se um instrumento de medição com resolução suficiente.
Se o alongamento percentual mínimo especificado for menor que 5 %, é recomendado que sejam
tomadas precauções especiais (ver Anexo G). O resultado desta determinação é válido somente se a
distância entre a fratura e a marcação do comprimento de medida inicial mais próxima não for inferior
a Lo/3. Entretanto, a medição é válida, independentemente da posição da fratura, se o alongamento
percentual após fratura for igual ou maior que o valor especificado.
20.2 Quando a extensão na fratura é medida com um extensômetro, não é necessário marcar
comprimentos de medida. O alongamento é medido como a extensão total na fratura e, desta forma,
é necessário deduzir a extensão elástica de modo a obter o alongamento percentual após fratura.
Para obter valores comparáveis com o método manual, devem ser aplicados ajustes adicionais (por
exemplo, ajuste do extensômetro para largura de banda e frequência suficientemente altas; ver A.3.2).
20.3 Se o alongamento for medido sobre um dado comprimento fixo, ele pode ser convertido para
um comprimento proporcional, usando-se tabelas ou fórmulas de conversão, quando acordado antes
do ensaio (por exemplo, como apresentado na ISO 2566-1 e ISO 2566-2).
Se necessário, as duas partes rompidas do corpo de prova devem ser cuidadosamente ajustadas,
de tal forma que os seus eixos estejam alinhados.
NOTA Pode não ser possível medir Su com uma exatidão de ± 2 % em corpos de prova redondos
de pequeno diâmetro, ou em corpos de prova com seção transversal de outras formas geométricas.
22 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve conter pelo menos as seguintes informações, salvo acordo prévio entre
as partes interessadas:
a) referência a esta parte da ABNT NBR ISO 6892, estendida para indicar as condições de ensaio
especificadas em 10.6; por exemplo, ABNT NBR ISO 6892-1 A224;
f) modo(s) de controle e velocidade(s) de ensaio ou faixa(s) de velocidade de ensaio (ver 10.6),
se forem diferentes dos métodos e valores recomendados em 10.3 e 10.4;
Os resultados devem ser arredondados para as seguintes precisões numéricas ou melhor, salvo nos
casos especificados em contrário pelas normas de produto:
23 Incerteza de medição
23.1 Geral
A análise da incerteza de medição é útil para identificar as principais fontes de inconsistência dos
resultados de medição.
As condições de ensaio e os limites definidos nesta seção da ABNT NBR ISO 6892 não podem ser
ajustados para levar em consideração as incertezas de medição, a menos sob instrução específica
em contrário emitida pelo cliente.
As incertezas estimadas não podem ser combinadas com os resultados do ensaio para avaliar
a conformidade com especificações de produto, a menos sob instrução específica em contrário emitida
pelo cliente.
Para a análise de incertezas, ver Anexos J e K, que apresentam diretrizes para a determinação
de incertezas relacionadas aos parâmetros metrológicos e valores obtidos de ensaios interlaboratoriais
de um grupo de ligas de aço e alumínio.
∆e
∆e/2
[24.177.051/0001-51]
R
∆e/2
mE
Rm
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0 e
Ag
Agt
At
Legenda
A alongamento percentual após fratura [determinado pelo sinal do extensômetro ou diretamente por
medição do corpo de prova (ver 20.1)]
Ag extensão plástica percentual na força máxima
Agt extensão total percentual na força máxima
At extensão total percentual na fratura
e extensão percentual
mE inclinação da porção elástica da curva tensão-extensão percentual
R tensão
Rm resistência à tração
De porção de patamar (para a determinação de Ag, ver Cláusula 17; para a determinação de Agt,
ver Cláusula 18)
R
R
[24.177.051/0001-51]
a a
ReH
ReH
ReL
ReL
e 0 e
0
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a) b)
R
R
ReH
ReL
ReL
0 e 0 e
c) d)
Legenda
e extensão percentual
R tensão
ReH resistência ao escoamento superior
ReL resistência ao escoamento inferior
a efeito transiente inicial.
R
[24.177.051/0001-51]
Rp
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0 e
ep
Legenda
e extensão percentual
ep extensão plástica percentual especificada
R tensão
Rp resistência de prova na extensão plástica
0 e
et
Legenda
e extensão percentual
et extensão total percentual especificada
R tensão
Rt resistência de prova na extensão total
R
[24.177.051/0001-51]
Rr
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0 e
er
Legenda
0 e
ep
Legenda
e extensão percentual
ep extensão plástica percentual especificada
R tensão
Rp resistência de prova na extensão plástica
R
c c
[24.177.051/0001-51]
Ae Ae
a b
ReH
ReH
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0 e 0 e
a) Método da linha horizontal b) Método da reta de regressão
Legenda
R
R
[24.177.051/0001-51]
Rm
ReH
Rm
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0 e 0 e
0 e
Legenda
e extensão percentual
R tensão
ReH resistência ao escoamento superior
Rm resistência à tração
a Para os materiais que apresentem este comportamento, a resistência à tração não é definida conforme
esta seção da ABNT NBR ISO 6892. Se for necessário, podem ser feitos acordos em separado entre as partes
interessadas.
e/s-1
R/ MPa s-1
e/s-1
10-2 10-2
4a
[24.177.051/0001-51]
103
10-3 10-3
102
2a 2
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10-4 10-4 b
1
101
10-5 10-5
tec tc
100
ReH ReL Rm t tel t tel tpl tf t
Rp Agt’ Ag ReH ReH ReL Rm
Rt At’ A Rp Rp Rp Agt’ Ag
Z Rt Rt Rt At’ A
Z
a) Método A a) Método B
Legenda
e taxa de deformação
R taxa de tensão
t tempo de ensaio
tc tempo de controle do travessão
tec tempo de controle do extensômetro ou tempo de controle do travessão
tel faixa de tempo (comportamento elástico) para a determinação dos parâmetros listados (ver Tabela 1
para as designações)
tf faixa de tempo (normalmente, até a fratura) para a determinação dos parâmetros listados (ver Tabela 1
para as designações)
tpl faixa de tempo (comportamento plástico) para a determinação dos parâmetros listados (ver Tabela 1
para as designações)
1 faixa 1: e = 0,000 07 s−1, com tolerância relativa de ± 20 %
2 faixa 2: e = 0,000 25 s−1, com tolerância relativa de ± 20 %
3 faixa 3: e = 0,002 s−1, com tolerância relativa de ± 20 %
4 faixa 4: e = 0,006 7 s−1, com tolerância relativa de ± 20 % (0,4 min −1, com tolerância relativa de ± 20 %)
a Recomendado.
b Faixa expandida para taxas menores, se a máquina de ensaio não for capaz de medir ou controlar a taxa
de deformação (ver 10.4.2.5).
NOTA A taxa de deformação na porção elástica para o método B é calculada a partir da taxa de tensão,
tomando um valor para o módulo de Young de 210 000 MPa (aço).
Figura 9 – Ilustração das taxas de deformação a utilizar no ensaio de tração, quando são
determinados ReH, ReL, Rp, Rt, Rm, Ag, Agt, A, At e Z
R
b
Rma
Rm
[24.177.051/0001-51]
Rp0,2
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a a
0 Ag Agt Ag Agt e
Legenda
e extensão percentual
R tensão
a Valores falsos resultantes de um aumento abrupto da taxa de deformação.
b Comportamento tensão-deformação quando a taxa de deformação é abruptamente aumentada.
NOTA Para as definições dos parâmetros, ver Tabela 1.
So ao 1
[24.177.051/0001-51]
bo
Lo
Lc
Lt
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a) Antes do ensaio
Lu
b) Após o ensaio
Legenda
So
[24.177.051/0001-51]
So
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So
Lo
Legenda
So
[24.177.051/0001-51]
Lo
do
Lc
Lt
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a) Antes do ensaio
Su
Lu
b) Após o ensaio
Legenda
Lt
ao
[24.177.051/0001-51]
Do
Lo
So
a) Antes do ensaio
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Su
Lu
b) Após o ensaio
Legenda
So 1
ao
[24.177.051/0001-51]
bo
Lo
Lc
Lt
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a) Antes do ensaio
Su
Lu
b) Após o ensaio
Legenda
ao espessura inicial da parede de um tubo
bo largura média inicial da tira longitudinal tomada de um tubo
Lc comprimento paralelo
Lo comprimento de medida inicial
Lt comprimento total do corpo de prova
Lu comprimento de medida final após fratura
So área da seção transversal inicial do comprimento paralelo
Su área da seção transversal mínima após fratura
1 cabeças de fixação
NOTA A forma das cabeças do corpo de prova é apresentada simplesmente como guia.
Anexo A
(informativo)
[24.177.051/0001-51]
A.1 Geral
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Estas recomendações estão relacionadas ao projeto, ao software da máquina e sua validação, bem
como às condições operacionais do ensaio de tração.
A.2.1
máquina de ensaio controlada por computador
A.3.1 Projeto
A máquina deve ser projetada de modo a fornecer sinais de saída analógicos, não processados pelo
software. Se esses sinais de saída não forem fornecidos, o fabricante da máquina deve fornecer dados
digitais brutos, com a informação de como esses dados digitais tenham sido obtidos e tratados pelo
software. Os dados devem ser fornecidos em unidades do SI, referentes à força, extensão, velocidade
de separação do travessão, ao tempo e às dimensões dos corpos de prova. A Figura A.1 apresenta
um exemplo de arquivo de dados adequado.
⋅
“ao”;0.711; “mm”
“bo”;19.93; “mm”
“So”;14.17; “mm2”
“Le”;80.00; “mm”
“Lc”;120.00; “mm”
B “N”;2912
“M”;4
“Hs”;0
“He”;0
“Cs”;0
⋅
⋅
“time”;“crosshead”; “extensometer”; “force”
“s”;“mm” “mm”; “kN”
⋅
⋅
0.40;0.0012;0.0000;0.12694
0.42;0.0016;0.0000;0.12992
0.44;0.0020;0.0001;0.13334
0.46;0.0024;0.0002;0.13699
0.48;0.0029;0.0003;0.14114
C 0.50;0.0035;0.0004;0.14620
0.52;0.0041;0.0006;0.15124
0.54;0.0047;0.0007;0.15669
0.56;0.0054;0.0008;0.16247
0.58;0.0060;0.0009;0.16794
0.60;0.0067;0.0012;0.17370
0.62;0.0074;0.0013;0.17980
0.64;0.0082;0.0014;0.18628
⋅
⋅
Legenda
A cabeçalho
B parâmetros de ensaio e dimensões do corpo de prova
C dados
A largura de banda de frequência de cada um dos canais de medição, bem como a frequência
de amostragem, deve ser suficientemente alta para registrar as características do material a serem
medidas. Por exemplo, para capturar o valor de ReH, a Equação (A.1) deve ser usada para determinar
a frequência mínima de amostragem, fmín, em segundos recíprocos:
eE
fmín = × 100 (A.1)
ReHq
onde:
O emprego de ReH na Equação (A.1) é devido ao fato de que esse parâmetro corresponde a uma
característica transiente no decorrer do ensaio. Se o material ensaiado não apresentar escoamento,
a resistência de prova Rp0,2 deve ser empregada e a frequência de amostragem mínima requerida
pode ser dividida por dois.
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Se for utilizado o método B (baseado na taxa de tensão), a frequência mínima de amostragem deve
ser calculada empregando-se a Equação (A.2):
R
fmín = × 100 (A.2)
ReHq
onde R é a taxa de tensão, em megapascal por segundo.
A.4.1 Geral
ReH (3.10.2.1) deve ser considerada como a tensão correspondente ao valor mais alto de força antes
de uma redução de pelo menos 0,5 % da força, seguido de uma porção em que a força não pode
exceder o valor máximo anterior, para uma faixa de deformação de no mínimo 0,05 %.
Rp (3.10.3) e Rt (3.10.4) podem ser determinados por interpolação entre pontos adjacentes da curva.
Para alguns materiais, é necessário suavizar a curva tensão-deformação, casos em que se recomenda
o emprego de regressão polinomial. A faixa suavizada pode ter influência sobre o resultado. A curva
suavizada deve ser uma representação razoável da parte relevante da curva tensão-deformação inicial.
Para alguns materiais, é necessário suavizar a curva tensão-deformação, casos em que se recomenda
o emprego de regressão polinomial. A faixa suavizada pode ter influência sobre o resultado. A curva
suavizada deve ser uma representação razoável da parte relevante da curva tensão-deformação inicial.
Considera-se que a fratura tenha ocorrido quando a força entre dois pontos consecutivos decresce:
a) mais que cinco vezes a diferença entre os valores dos dois pontos anteriores, seguida
de um decréscimo subsequente de mais de 2 % da força de tração máxima;
Outro método útil para se determinar a fratura do corpo de prova é monitorar a tensão ou a corrente
elétrica que passa pelo corpo de prova e considerar os valores medidos no momento anterior
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∆Fn,n-1
F
Fm
∆Fn+1,n
0 t
Fn+1
Legenda
F força
Fm força máxima
Fn+1 força no ponto de medição n + 1
DFn,n−1 diferença das forças nos pontos de medição n e n – 1
DFn+1,n diferença das forças nos pontos de medição n + 1 e n
t tempo
1 fratura
Ο ponto de amostragem de dados
Critérios de fratura
|DFn+1,n| > 5|DFn,n−1|
e/ou
A.4.6.2 Se o extensômetro for mantido acoplado ao corpo de prova e a extensão for medida até
a fratura, determinar At no ponto 1 na Figura A.2.
da fratura, mas após a força máxima, Fm, então é permitido empregar o deslocamento do travessão
para determinar a extensão adicional antes da remoção do extensômetro e da ocorrência da fratura.
O método empregado deve ser comprovável.
Para ser válido para corpos de prova de características desconhecidas, o método usado não pode ser
baseado em um limite de tensão predefinido, a menos que este limite seja dado pela norma do produto
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NOTA Se a porção linear da curva força-extensão não for claramente definida, ver 13.1.
A inclinação da curva na porção elástica corresponde à inclinação média em uma porção em que
as seguintes condições são atendidas:
Em qualquer caso, deve ser recomendado que os limites pertinentes da porção possam ser selecionados
pelo usuário, para eliminar valores não representativos da inclinação da curva na porção elástica.
Referências a estes e a outros métodos aceitáveis são encontradas nas referências bibliográficas [5],
[17], [18], [19].
—— para obter dados mais exatos para Rp0,2, a porção elástica deve ser verificada e, se necessário,
recalculada com outros limites.
tradicional, por exame/cálculo a partir de gráficos de dados analógicos ou digitais. Os dados que
provêm diretamente de transdutores ou amplificadores da máquina devem ser coletados e processados
com o emprego de equipamentos de largura de banda de frequência, de amostragem e incerteza
ao menos iguais àqueles empregados para gerar os resultados calculados pelo computador
[24.177.051/0001-51]
da máquina de ensaio.
Pode-se ter confiança no processamento dos dados realizado pelo computador da máquina de ensaio
se forem observadas diferenças pequenas entre valores calculados por esse meio e os respectivos
valores calculados manualmente para um mesmo corpo de prova. Para a finalidade de se estabelecer
a aceitabilidade dessas diferenças, devem-se ensaiar cinco corpos de prova similares e a diferença
média para cada propriedade relevante deve se situar entre os limites apresentados na Tabela A.1.
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NOTA 1 Este procedimento somente gera uma confirmação de que a máquina é capaz de determinar
as características de um material para uma dada forma de corpo de prova em particular, o material ensaiado
e as condições de ensaio. O procedimento não gera a confiança de que as propriedades do material ensaiado
estejam corretas ou sejam adequadas a uma determinada finalidade.
Se forem empregados outros métodos, por exemplo, a inserção de um conjunto de dados referentes
a um material conhecido, com um nível reconhecido de garantia da qualidade, as diferenças devem
atender aos requisitos mencionados acima, além daqueles estabelecidos pela Tabela A.1.
NOTA 2 Como parte do projeto TENSTAND (GBRD-CT-2000-00412), financiado pela EU, foram produzidos
arquivos de dados em formato ASCII com valores aceitos de propriedades à tração, que podem ser usados
para validação de software. [Disponíveis (2009-07-23) em http://www.npl.co.uk/tenstand]. Outros detalhes
podem ser encontrados nas Referências [21] e [22].
Da sb
Parâmetro c c c
Relativa Absoluta Relativa Absoluta c
Rp0,2 ≤ 0,5 % 2 MPa ≤ 0,35 % 2 MPa
Rp1 ≤ 0,5 % 2 MPa ≤ 0,35 % 2 MPa
ReH ≤1% 4 MPa ≤ 0,35 % 2 MPa
ReL ≤ 0,5 % 2 MPa ≤ 0,35 % 2 MPa
Rm ≤ 0,5 % 2 MPa ≤ 0,35 % 2 MPa
A – ≤2% – ≤2%
a n
1
D=
n ∑ Di .
i =1
b n
1
s=
n − 1 i =1 ∑
(Di − D )2
em que
Di é a diferença entre o resultado calculado manualmente, Hi, e o resultado de um cálculo por computador
de máquina de ensaio, Ri, para um corpo de prova (Di = Hi – Ri);
n é o número de corpos de prova idênticos para uma amostra (W 5).
c Devem ser considerados os maiores valores relativos e absolutos.
Anexo B
(normativo)
[24.177.051/0001-51]
NOTA Para produtos de espessura inferior a 0,5 mm, pode ser necessário tomar precauções especiais.
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Conforme acordo, o corpo de prova pode também consistir em uma tira com lados paralelos (corpo
de prova de lados paralelos). Para produtos com largura igual ou menor que 20 mm, a largura do corpo
de prova pode ser a mesma que aquela do produto.
Em caso de disputa, o comprimento Lo + 2bo deverá ser usado, a menos que o material seja insuficiente.
Para corpos de prova de lados paralelos de largura menor que 20 mm, e a menos que seja especificado
em contrário pela norma do produto, o comprimento de medida inicial, Lo, deve ser igual a 50 mm. Para
este tipo de corpo de prova, o comprimento livre entre garras deve ser igual a Lo + 3bo.
Ao serem medidas as dimensões de cada corpo de prova, aplicam-se as tolerâncias de forma dadas
na Tabela B.2.
Para corpos de prova em que a largura é a mesma que a largura do produto, a área da seção transversal
inicial, So, deve ser calculada com base nas dimensões medidas do corpo de prova.
Pode ser empregada a largura nominal do corpo de prova de modo a se evitar medir a largura do corpo
de prova no momento do ensaio, desde que as tolerâncias de usinagem e as tolerâncias de forma
dadas na Tabela B.2 sejam atendidas.
1 12,5 ± 1 50 57 75 87,5
2 20 ± 1 80 90 120 140
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Esses corpos de prova são predominantemente retirados de chapas ou tiras. Se possível, as superfícies
laminadas não devem ser removidas.
NOTA A preparação desses corpos de prova por estampagem pode resultar em alterações significativas
nas propriedades do material, especialmente na resistência ao escoamento/resistência de prova (devido
ao encruamento mecânico). Materiais que apresentem alto encruamento mecânico devem, em geral,
ser preparados por fresamento, retificação, etc.
Para materiais de espessura muito reduzida, é recomendado que sejam cortadas tiras de larguras
idênticas, a serem montadas em pequenos pacotes, entremeadas com papel resistente a óleo
de usinagem e guarnecidas com tiras mais espessas de cada lado, antes da usinagem até
as dimensões finais do corpo de prova.
A tolerância dada na Tabela B.2, por exemplo, ± 0,05 mm para uma largura nominal de 12,5 mm,
[24.177.051/0001-51]
significa que nenhum corpo de prova deve ter largura fora dos limites apresentados abaixo,
se o valor nominal da área da seção transversal inicial, So, for empregado para os cálculos, em lugar
do valor medido:
O erro na determinação da área da seção transversal inicial não pode exceder ± 2 %. Visto que a maior
influência a esse erro tem origem na medição da espessura do corpo de prova, o erro da medição
da largura não pode exceder ± 0,2 %.
Para que os resultados obtidos apresentem pequenas incertezas de medição, é recomendado que
a área da seção transversal inicial seja determinada com exatidão de ± 1 %, ou melhor. Para materiais
de espessura reduzida, pode ser necessário o emprego de técnicas especiais de medição.
Anexo C
(normativo)
[24.177.051/0001-51]
O corpo de prova consiste, em geral, em um segmento não usinado do produto (ver Figura 12).
Se o alongamento percentual após fratura não for determinado, deve ser usada uma distância entre
garras de no mínimo 50 mm.
Para produtos de seção transversal circular, a área da seção transversal inicial pode ser calculada
como sendo a média aritmética de duas medições efetuadas em duas direções perpendiculares.
A área da seção transversal inicial, So, em milímetros quadrados, pode ser determinada a partir
da massa de um comprimento conhecido e da massa específica do material, conforme
a Equação (C.1):
1000m
So = (C.1)
ρLt
onde
Anexo D
(normativo)
[24.177.051/0001-51]
a) 0,75do, onde do é o diâmetro do comprimento paralelo, para corpos de prova cilíndricos;
Perfis, barras, etc., podem ser ensaiadas sem que sejam usinadas, se solicitado.
A seção transversal do corpo de prova pode ser circular, quadrada, retangular, ou, em casos especiais,
pode ter outra forma.
Para corpos de prova com seção transversal retangular, é recomendado que a relação largura/
espessura não seja superior a 8:1.
Em geral, o diâmetro do comprimento paralelo de peças cilíndricas usinadas não pode ser inferior
a 3 mm.
O comprimento livre entre as garras da máquina de ensaio deve ser adequado para que as marcações
do comprimento de medida estejam a uma distância de pelo menos So das garras.
Como regra geral, os corpos de prova proporcionais são empregados nas situações em que Lo esteja
relacionado à área da seção transversal inicial, So, pela Equação (D.1):
Lo = k So (D.1)
Corpos de prova de seção transversal circular devem, preferencialmente, apresentar um dos conjuntos
de dimensões apresentados na Tabela D.1.
Comprimento de Comprimento
Coeficiente de Diâmetro
medida inicial paralelo mínimo
proporcionalidade d Lo = k So Lc
k mm mm mm
20 100 110
14 70 77
5,65
10 50 55
5 25 28
Corpos de prova não proporcionais podem ser empregados desde que especificado na norma
do produto.
O comprimento paralelo, Lc, não pode ser menor que Lo + bo/2. Em caso de disputa, o comprimento
paralelo Lc = Lo + 2bo deve ser usado, a menos que o material seja insuficiente.
D.3.1 Geral
[24.177.051/0001-51]
As tolerâncias das dimensões transversais de corpos de prova usinados são dadas na Tabela D.3.
O valor dado na Tabela D.3, por exemplo ± 0,03 mm para um diâmetro nominal de 10 mm, significa
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que nenhum corpo de prova poderá ter um diâmetro fora da faixa estabelecida pelos limites abaixo,
se o valor nominal da área da seção transversal inicial, So, for empregado para os cálculos, em lugar
do valor medido:
10 mm + 0,03 mm = 10,03 mm
10 mm – 0,03 mm = 9,97 mm
O valor dado na Tabela D.3 significa que, para um corpo de prova com diâmetro nominal 10 mm que
satisfaça as condições de usinagem dadas acima, o desvio entre o menor e o maior diâmetro medido
não pode ser maior que 0,04 mm.
Como consequência, se o diâmetro mínimo desse corpo de prova for 9,99 mm, seu diâmetro máximo
não poderá ser superior a 9,99 mm + 0,04 mm = 10,03 mm.
Dimensão Tolerância de
Tolerância
Designação transversal usinagem da
de forma b
nominal dimensão nominal a
≥3
± 0,02 0,03
≤6
Diâmetro de corpos de prova
>6
usinados, de seção transversal ± 0,03 0,04
circular e dimensões transversais ≤ 10
de corpos de prova de seção > 10
transversal retangular, usinados ± 0,05 0,04
≤ 18
em todos os quatro lados.
> 18
± 0,10 0,05
≤ 30
Dimensão Tolerância de
Tolerância
Designação transversal usinagem da
de forma b
[24.177.051/0001-51]
± 0,05 0,06
transversal retangular, usinados ≤ 18
em somente dois lados opostos.
> 18
± 0,10 0,12
≤ 30
> 30
±, 0,15 0,15
≤ 50
a Estas tolerâncias são aplicáveis se o valor nominal da área da seção transversal inicial, So, for empregado
para os cálculos, em lugar do valor medido. Se as tolerâncias de usinagem não forem atendidas,
é essencial que se meça cada corpo de prova individualmente.
b Máximo desvio entre as medições de uma dimensão transversal especificada, ao longo de todo
o comprimento paralelo, Lc, do corpo de prova.
Anexo E
(normativo)
[24.177.051/0001-51]
do tubo, que apresente a espessura total da parede do tubo (ver Figuras 14 e 15), ou ainda de um
corpo de prova de seção circular usinado da parede do tubo.
Os corpos de prova usinados, transversais, longitudinais e de seção transversal circular estão descritos
no Anexo B, para tubos com espessura de parede menor que 3 mm, e no Anexo D, para espessura
igual ou maior que 3 mm. A tira longitudinal é geralmente empregada para tubos com espessura
de parede maior que 0,5 mm.
O segmento de tubo pode ser provido de insertos em ambos os lados. O comprimento livre entre
cada inserto e a marcação do comprimento de medida inicial mais próxima deve ser maior que Do/4.
Em casos de disputa, o valor Do deve ser usado, se houver material em quantidade suficiente.
O comprimento da parte do inserto projetada desde uma garra da máquina de ensaio em direção
às marcações do comprimento de medida não pode ser maior que Do e sua forma deve ser tal que não
interfira com a deformação do comprimento de medida.
O comprimento paralelo, Lc, das tiras longitudinais ou transversais não poderá ser achatado, mas
as cabeças poderão ser achatadas para propiciar o acoplamento às garras da máquina de ensaio.
A norma de produto pode especificar dimensões diferentes daquelas dadas nos Anexos B e D para
os corpos de prova em forma de tira longitudinal ou transversal.
Devem ser tomadas precauções especiais ao se endireitarem corpos de prova em forma de tira
transversal.
A área da seção transversal inicial, So, em milímetros quadrados, do segmento de tubo ou da tira
longitudinal ou transversal, pode ser determinada a partir da massa do corpo de prova, o comprimento
medido e a massa específica do material, conforme a Equação (E.1):
1000m
[24.177.051/0001-51]
So =
ρLt (E.1)
onde
A área da seção transversal inicial, So, de um corpo de prova em forma de amostra longitudinal deverá
ser calculada de acordo com a Equação (E.2):
b 1 2 Do2 b b 1 2 D − 2ao 2 bo
4
(
So = o Do2 − bo2 )+
4
arcsin o − o (Do − 2ao )2 − bo2 − o
Do 4 2
arcsin (E.2)
Do − 2ao
onde
Anexo F
(informativo)
[24.177.051/0001-51]
A Equação (1) não leva em consideração qualquer deformação elástica do equipamento de ensaio
(pórtico, célula de carga, garras, etc.). Isto significa que a deformação pode ser dividida em deformação
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elástica do equipamento de ensaio e deformação do corpo de prova. Somente uma parte da velocidade
de separação do travessão é transferida para o corpo de prova. A taxa de deformação resultante
do corpo de prova, e m, em segundos recíprocos, é dada pela Equação (F.1) (ver Referência [39]):
mSo
em = v c + Lc (F.1)
CM
onde
A Equação (1) não compensa os efeitos da deformabilidade (ver 10.3.1). Uma melhor aproximação
da velocidade de separação do cabeçote, vc, em milímetros por segundo, necessária para impor
a taxa de deformação resultante ao corpo de prova, e m, em torno do ponto de interesse, pode ser
obtida a partir da Equação (F.2) (ver Referência [40]):
mSo
v c = em + Lc (F.2)
CM
Anexo G
(informativo)
[24.177.051/0001-51]
Devem ser tomadas precauções ao se medir o alongamento percentual após fratura, se o valor
especificado for menor que 5 %.
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Antes do ensaio, uma marca muito pequena deve ser feita nas proximidades de cada uma das
extremidades do comprimento paralelo. Utilizando-se um compasso divisor com pontas secas, com
abertura igual ao comprimento de medida, descreve-se um arco com centro nessa marca. Após
a fratura, o corpo de prova fraturado é colocado sobre um apoio e uma força de compressão axial
é aplicada, preferencialmente com o auxílio de uma morsa, suficiente para manter as partes firmemente
juntas durante a medição. Um segundo arco de mesmo raio é então traçado, tendo como centro
a marca inicial mais próxima da fratura, e a distância entre as duas marcações feitas com o compasso
é medida com um microscópio de medição ou outro instrumento adequado. Para tornar mais visíveis
as finas marcações feitas com o compasso, pode ser aplicada tinta para realçá-las antes do ensaio.
NOTA Outro método é descrito em 20.2 (medição da extensão na fratura com o emprego
de um extensômetro).
Anexo H
(informativo)
[24.177.051/0001-51]
Para evitar a rejeição de corpos de prova em que a posição da fratura não atenda às condições
estabelecidas em 20.1, pode-se empregar o seguinte método, desde que submetido a acordo:
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a) antes do ensaio, subdividir o comprimento de medida inicial, Lo, em N intervalos iguais, espaçados
de 5 mm (recomendado) a 10 mm;
b) após o ensaio, utilizar o símbolo X para denotar a marcação do comprimento de medida inicial
que esteja sobre parte fraturada mais curta do corpo de prova e o símbolo Y para a marcação
sobre a parte mais longa que se situar à mesma distância da fratura com a marcação X.
1) Se N – n for um número par [ver Figura H.1 a)], medir a distância entre X e Y, l XY, e a distância
de Y até a marcação de intervalo Z, l YZ, localizada a (N – n)/2 intervalos além de Y.
N
[24.177.051/0001-51]
n (N-n)/2
lXY’’ lYZ
X Y Z
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n (N-n-1)/2
lXY lYZ’ 1
lYZ’’
X Y Z’ Z’’
Legenda
Anexo I
(informativo)
[24.177.051/0001-51]
Este método se aplica à parte mais longa de um corpo de prova rompido à tração.
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Antes do ensaio, são feitas marcações equidistantes no comprimento de medida, com distância entre
duas marcações sucessivas iguais a uma fração do comprimento de medida inicial, L’o. O comprimento
de medida inicial, L’o, deve ser marcado com exatidão de ± 0,5 mm. A medição do comprimento
de medida final após fratura, L’u, é realizada sobre a parte mais longa de um corpo de prova rompido
e sua exatidão deve ser de ± 0,5 mm.
Para que a medição seja válida, as duas seguintes condições devem ser observadas:
a) a zona de medição deve estar situada entre 5do da fratura e 2,5do da garra;
b) o comprimento de medida deve ser pelo menos igual ao valor especificado na norma de produto.
Anexo J
(informativo)
[24.177.051/0001-51]
J.1 Introdução
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Este anexo orienta sobre como estimar a incerteza dos valores determinados de acordo com esta
parte da ABNT NBR ISO 6892. Deve ser notado que não é possível apresentar uma declaração
absoluta de incerteza para este método de ensaio porque há contribuições à declaração de incerteza
que são dependentes, assim como há outras que são contribuições independentes do material.
O ISO/IEC Guia 98-3[4] é um documento abrangente, de mais de 90 páginas, baseado em métodos
estatísticos rigorosos para o somatório de incertezas de diversas fontes. Sua complexidade motivou
diversas organizações a produzirem versões simplificadas (ver NIS 80[15], NIS 3003[16], Referência [23]).
Todos estes documentos fornecem orientações sobre como estimar a incerteza de medição, com base
no conceito da planilha de incerteza. Para descrições detalhadas, ver EN 10291[11] e Referência [24].
Informações adicionais sobre a estimação da incerteza estão disponíveis nas Referências [25] e [26].
A incerteza de medição aqui apresentada não descreve a dispersão resultante da heterogeneidade
do material, por exemplo, de um lote, do início e do fim de um perfil extrudado, ou de uma bobina
laminada, ou de posições diferentes de uma peça fundida. A incerteza resulta da dispersão dos dados
obtidos de diferentes ensaios, diferentes máquinas de ensaio ou diferentes laboratórios, a partir
de um material idealmente homogêneo. A seguir, as diferentes influências serão descritas e será dada
orientação para a determinação das incertezas.
NOTA Os valores de reprodutibilidade usados nas Tabelas J.2 a J.4 são intervalos de meia-largura,
conforme o ISO/IEC Guia 98-3[4], e devem ser interpretados como valores de mais ou menos (±) tolerâncias
de dispersão.
J.2.1 Geral
n é o número de observações das quais foi calculada a média para o relato do resultado
da medição, sob circunstâncias normais.
Aqui, o valor verdadeiro tem a mesma probabilidade de ocorrer em qualquer ponto de um intervalo
[24.177.051/0001-51]
definido, e por isso a distribuição é descrita como retangular ou uniforme. Aqui, a incerteza padrão
é dada pela Equação (J.2):
a
u=
3 (J.2)
onde a é a meia-largura do intervalo no qual se admite que esteja o valor da grandeza.
u (y ) = (u ( x1)2 + u ( x2 )2 + … + u ( xn )2 ) (J.3)
onde u(x1) é a incerteza do parâmetro x1, etc.
Resultados de ensaios
Parâmetro
ReH ReL Rm Rp A Z
Força x x x x – –
Extensão – – – x x –
Comprimento
– – – x x –
de medida
So x x x x – x
Resultados de ensaios
Parâmetro
ReH ReL Rm Rp A Z
[24.177.051/0001-51]
Su – – – – – x
NOTA
x relevante
— irrrelevante
A incerteza dos resultados de ensaio listados na Tabela J.1 pode provir dos certificados de calibração
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dos dispositivos empregados para a determinação dos resultados de ensaio. Por exemplo, o valor
da incerteza-padrão para a força, com o emprego de uma máquina com incerteza certificada
de 1,4 %, seria 1,4/2 ou 0,70 %. Deve ser notado que uma classificação como Classe 1,0 (para a
máquina de ensaio à tração ou para o extensômetro) não necessariamente garante uma incerteza
de 1 %. A incerteza poderia ser significativamente maior ou menor (para o exemplo de força, ver
ABNT NBR NM ISO 7500-1), e o certificado do equipamento deverá ser cuidadosamente analisado.
Contribuições para a incerteza de fatores, como deriva do equipamento desde a sua calibração e seu
uso sob diferentes condições ambientais, também devem ser levados em conta.
Tabela J.2 – Exemplos de contribuição para a incerteza para diferentes resultados de ensaio,
devido aos dispositivos de medição
A incerteza combinada de Z, uZ, expressa como porcentagem, é dada pela Equação (J.4):
2 2
aS aS 1 2 2 2
uZ = o + u = + = 0, 5772 + 1,1552 = 0, 33 + 1, 33 = 1, 29 (J.4)
3 3 3 3
[24.177.051/0001-51]
%
ReH ReL Rm A Z
De acordo com o ISO/IEC Guia 98-3[4], a incerteza expandida total é obtida multiplicando-se
a incerteza-padrão combinada por uma função de abrangência, k. Para o nível de confiança de 95 %,
k = 2.
ReH ReL Rm A Z
Podem ser combinadas no cálculo apresentado somente as contribuições para a incerteza que tenham
a mesma unidade de medida. Para mais informações e para informações mais detalhadas sobre
incerteza de medição no ensaio de tração, ver CWA 15261-2[9] e Referência [27].
É altamente recomendado que sejam realizadas amostragens periódicas e que sejam mantidos
gráficos de controle do desvio-padrão dos resultados de ensaios referentes a um material em particular.
O desvio-padrão resultante dos dados dos ensaios amostrais ao longo do tempo pode indicar
se a incerteza dos dados dos ensaios permanece conforme esperado.
d) o método empregado para acoplar o corpo de prova à máquina e a axialidade da força aplicada;
a abordagem seguinte.
1) O usuário deverá identificar todas as possíveis fontes adicionais que possam, direta ou
indiretamente, ter um efeito no parâmetro de ensaio a ser determinado.
2) As contribuições relativas poderão variar, de acordo com o material ensaiado e as condições
especiais de ensaio. Os laboratórios são estimulados a preparar uma lista das possíveis fontes
de incerteza e a avaliar sua influência sobre o resultado. Se for determinada uma influência
significativa, essa incerteza, ui, deverá ser incluída no cálculo. A incerteza ui é a incerteza
da fonte i sobre o valor a ser determinado como porcentagem, como descrito pela Equação (J.3).
Deverá ser identificada a função de distribuição do parâmetro específico (normal, retangular,
etc.) para ui . Então, a influência sobre o resultado ao nível um-sigma deverá ser determinado.
Isto é a incerteza-padrão.
Podem ser utilizados ensaios interlaboratoriais para determinar a incerteza global dos resultados,
obtidos sob condições próximas àquelas de laboratórios industriais, mais esses ensaios não são
capazes de separar os efeitos relacionados à heterogeneidade do material daqueles que podem ser
atribuídos ao método de ensaio (ver Anexo K).
Deve ser considerado que, uma vez que haja materiais de referência em disponibilidade, haverá um
meio de se estimar a incerteza de medição para qualquer máquina de ensaio, incluindo a influência das
garras, flexão, etc., que atualmente são difíceis de quantificar. Um exemplo de material de referência
[9]
certificado é o BCR-661 (Nimonic 75), disponível no IRMM (ver CWA 15261-2 ).
Alternativamente, para fins de controle da qualidade, é recomendado que sejam realizados ensaios
regulares com materiais próprios do laboratório, que apresentem baixo nível de dispersão de suas
propriedades (materiais de referência não certificados); ver Referência [28].
Há alguns exemplos para os quais é muito difícil fornecer valores de incerteza confiáveis sem o emprego
de materiais de referência. Quando é importante que se tenham valores de incerteza confiáveis,
em alguns casos, é recomendado o uso de materiais de referência certificados ou de materiais de
referência não certificados para confirmar a incerteza estimada. Se não forem empregados materiais
de referência, será necessário que se estabeleçam programas de intercomparação apropriados; ver
Referências [21] e [30].
Anexo K
(informativo)
[24.177.051/0001-51]
As Tabelas K.1 a K.4 apresentam uma indicação da dispersão típica observada em resultados
de ensaios de tração, para vários materiais, como relatado em programas de comparação
interlaboratorial, inclusive a dispersão própria do material e a incerteza de medição. Os valores
de reprodutibilidade, expressos como porcentagens, são calculados multiplicando-se por 2 o desvio-
padrão do respectivo parâmetro, por exemplo Rp Rm, Z, e A, e dividindo-se o resultado pelo valor
médio do parâmetro, resultando assim nos valores de reprodutibilidade ao nível de confiança 95 %,
de acordo com as recomendações do ISO/IEC Guia 98-3[4], que podem ser diretamente comparados
com os valores de incerteza expandida calculados segundo métodos alternativos.
Resistência Reprodutibili-
ao escoa- dade
Material Código mento ± Referência
MPa %
Alumínio
Chapa AA5754 105,7 3,2 [31]
Chapa AA5182-O 126,4 1,9 [20]
Chapa AA6016-T4 127,2 2,2 [20]
EC-H 19 158,4 4,1 [33]
2024-T 351 362,9 3,0 [33]
Aço
Chapa DX56 162,0 4,6 [31]
Baixo carbono, placa HR3 228,6 8,2 [34]
Chapa ZStE 180 267,1 9,9 [31]
AISI 105 P245GH 367,4 5,0 [34]
C22 402,4 4,9 [33]
Placa S355 427,6 6,1 [31]
Resistência Reprodutibili-
ao escoa- dade
Material Código mento ± Referência
[24.177.051/0001-51]
MPa %
Aço inoxidável austenítico SS316L 230,7 6,9 [31]
Aço inoxidável austenítico X2CrNi18-10 303,8 6,5 [34]
Aço inoxidável austenítico X2CrNiMo18-10 353,3 7,8 [34]
AISI 316 X5CrNiMo17-12-2 480,1 8,1 [33]
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Aço inoxidável
X12Cr13 967,5 3,2 [33]
martensítico
Alta resistência 30NiCrMo16 1 039,9 2,0 [34]
Ligas de níquel
INCONEL 600 NiCr15Fe8 268,3 4,4 [33]
Nimonic 75 (BCR-661) 298,1 4,0 [29]
Nimonic 75 (BCR-661) 302,1 3,6 [31]
Rpr/%
12
10
8
6
4
2
0
0 200 400 600 800 1 000 1 200
Rp/MPa
ReH/MPa
Legenda
à tração ±
MPa %
Alumínio
Chapa AA5754 212,3 4,7 [31]
Chapa AA5182-0 275,2 1,4 [20]
Chapa AA6016-T4 228,3 1,8 [20]
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Aço inoxidável
martensítico
Alta resistência
Ligas de níquel
INCONEL 600 NiCr15Fe8 695,9 1,4 [33]
Nimonic 75 (BCR-661) 749,6 1,9 [29]
Nimonic 75 (BCR-661) 754,2 1,3 [31]
Rpr/%
[24.177.051/0001-51]
0
0 500 1 000 1 500
Rm/Mpa
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Legenda
Rm resistência à tração
Rpr reprodutibilidade
Aço inoxidável
SS316L 60,1 27,6 [31]
austenítico
A %a
%
Aço inoxidável
X2CrNi18-10 52,5 12,6 [34]
austenítico
Aço inoxidável
X2CrNiMo18-10 51,9 12,7 [34]
austenítico
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30
25
20
15
10
5
0
0 20 40 60 A/%
Legenda
Z ±
% %a
Alumínio
EC-H 19 79,1 5,1 [33]
2024-T 351 30,3 23,7 b [33]
Aço
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Rpr/%
25
20
[24.177.051/0001-51]
15
10
5
0
20 30 40 50 60 70 80 Z/%
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Legenda
Rpr reprodutibilidade
Z redução de área
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