Confragens/Pontes
Confragens/Pontes
Confragens/Pontes
Capítulo 7
Estruturas Provisórias de apoio à execução de obras:
- Cofragens e cimbres
- - Escoramentos e entivações
- Plataformas, andaimes e cob. provisórias
Lajes aligeiradas de
vigotas pré-esforçadas
Cofragens – noções de dimensionamento
Exercício 1
Desprezando efeitos normativos faça um cálculo simples, sabendo que:
Supondo que tem de apresentar um estudo do número de prumos para uma
cofragem de uma laje maciça com 8x10m. As vigas dos extremos são embebidas,
tendo a laje 25cm de espessura e distando a parte inferior da mesma cerca de 4m do
pavimento térreo.
Exercício 2
Faça um desenho esquemático do suporte de uma viga pendurada em betão
armado.
MEC- Mestrado Engenharia da Construção
Uc: Tecnologia e Processos de Construção
Capítulo 8
Processos de construção de pontes e viadutos:
- Soluções construtivas;
- Medidas de controlo.
Pontes versus Viaduto????
Definições gerais
• Obras de Arte Especiais é uma estrutura executada para vencer algum
obstáculo sem interrompê-lo totalmente. Esse obstáculo pode ser uma
via, uma depressão, montanhas ou um curso d’água.
Ponte é quando o Viaduto é quando o Passarelas são obras Túnel são destinadas
obstáculo é obstáculo é um via ou de arte especiais a uma passagem,
constituído de curso um vale sem existir a destinadas ao tráfego podendo ser
de água ou um lago. presença de água. de pedestres e ao de subterrânea ou
ciclistas, para separar subaquáticos, que
o cruzamento de permite o acesso a
tráfego de veículo e um determinado
pedestres. local.
Histórico
• Os primeiros materiais a serem empregados em construção de pontes foram a
pedra e depois a madeira.
Usado a técnica dos arcos Júlio César fez no início do verão do ano 55
aprendida com os etruscos.
Roma, Fabrício (62 a.C.). aC. uma ponte longa sobre o rio Reno de 400 m.
Histórico
Ponte do Castelo Chazelet – Monier 1875 Logo após o final da Segunda Guerra Mundial,
Eugène Freyssinet construiu a concreto protendido
sobre o rio Marne, a Ponte de Luzancy, (França).
Segurança
• A ponte deve ter seus materiais constituintes solicitados por esforços que neles provoquem
tensões menores que as admissíveis ou que possam provocar ruptura, apresentando um certo
conforto quando da passagem de cargas dinâmicas.
Estética
• Deve se inserir e se adaptar ao meio em que for executada, não apresentando contrastes com
elementos naturais existentes no local.
Economia
• Deve ser realizados vários estudos comparativo de várias soluções a fim de se escolher a estrutura
mais econômica dentro das exigências e limitações de cada obra.
Durabilidade
• A obra deve atender às exigências de uso durante um certo período previsto.
CLASSIFICAÇÃO
Quanto ao esquema estrutural
Ponte em arco de
montantes comprimidos
CLASSIFICAÇÃO
Quanto ao esquema estrutural
treliçadas ancoradas
CLASSIFICAÇÃO
Quanto à natureza do Quanto à seção transversal
tráfego Maciça
Laje
• Rodoviárias;
Vazada
Seção T
• Ferroviárias; Viga Tabuleiro
normal Seção
celular
Tabuleiro
• Passarelas; rebaixado
Rebaixado
• Aeroviárias;
• Aquedutos;
• Mistas.
CLASSIFICAÇÃO
Quanto ao comprimento Material da superestrutura
Horizontal Ortogonais
•Retas •Retas
diagonais
Em rampa
•Curvas
Tabuleiro convexo
•Curvas
Tabuleiro côncavo
Ortogo Esconsas
nal
Ponte Curva
CLASSIFICAÇÃO
Gabaritos de passagem
• Vias navegáveis:
• Vias não navegáveis
Pequeno porte
Vias Grande porte
navegáveis Transceânicas
Pequeno porte:
CLASSIFICAÇÃO
• ESTRADAS
GRANDE
PORTE: a) Rodagem: hmin=5,50 m ; Larg. Mín.=7,00 m
b) Ferroviária: hmin=7,25 m; Largura mínima:
LINHA SIMPLES:
- Bitola estreita: 1,00 M – L=4,00 M
- Bitola larga: 1,60 M – L=4,90 M
TRANSOCEÂNIC
LINHA DUPLA:
AS:
- Bitola estreita: 1,00 M – L=7,75 M
- Bitola larga: 1,60 M – L=9,15 M
Nomenclatura
As pontes podem ser subdivididas nos seguintes elementos:
Pilares
MESOESTRUTURA Aparelhos de apoio
Estruturas de contenção
INFRAESTRUTURA Fundações
Esquema ilustrativo da composição
das pontes. (Debs e Takeya, 2009)
Nomenclatura
Com relação à seção transversal
Via de rodagem- largura disponível para o
tráfego normal dos veículos, que pode ser
subdividida em faixas;
Berma - largura adicional à pista de rolamento
destinada à utilização em casos de
emergência, pelos veículos;
New Jersey - elemento de proteção aos
veículos, colocado lateralmente ao
acostamento;
Passeio - largura adicional destinada
exclusivamente ao tráfego de pedestres;
Lancil - elemento destinado a impedir a
invasão dos passeios pelos veículos;
Guarda corpo ou rail- elemento de proteção
aos pedestres.
Nomenclatura
Com relação à seção longitudinal
Comprimento da ponte (também denominado
de vão total) - distância, medida
horizontalmente segundo o eixo longitudinal,
entre as seções extremas da ponte;
Vão (também denominado de vão teórico e de
tramo) - distância, medida horizontalmente,
entre os eixos de dois suportes consecutivos;
Vão livre - distância entre as faces de dois
suportes consecutivos;
Altura de construção - distância entre o ponto
mais baixo e o mais alto da superestrutura;
Altura livre - distância entre o ponto mais baixo
da superestrutura e o ponto mais alto do
CONSIDERAÇÕES
Os elementos principais de campo necessários para processos de execução de
obra-de-arte-especial são:
Cimbramento Fixos
Execução por cimbramento Cimbramento Móveis
Viga de lançamento
SUPERESTRUTURA
Balanços sucessivos
Lançamento por incrementos modulados
Métodos construtivos
Execução por cimbramento
• O processo de execução sobre
escoramentos pode ser
constituído por escoramento
fixo ou pela combinação de
escoramento móvel com
confragens deslizantes.
- O escoramento fixo pode ser
contínuo, somente através de
pontaletes, ou misto, com
torres e perfis ou treliças. visto
que, solicitam-se as peças ao
máximo, trabalhando, quase
sempre, no limite e com
deformações excessivas.
• A vantagem mais importante deste processo é a ausência de cimbres e escoramentos, libertando todo o
espaço debaixo da ponte. Este método tem bastante utilidade em obras com pilares altos e
atravessando vales largos e profundos, onde o escoramento é oneroso e em obras sobre rios com
correntes fortes e variáveis onde o escoramento pode ser perigoso. Existem outras vantagens como a
utilização de poucas cofragens e o seu aproveitamento ao longo de toda a obra, bom rendimento de
mão-de-obra devido à mecanização do processo e possibilidade de acelerar o processo utilizando
diversas frentes de trabalho (Miguel Ferraz 2001).
• Devido ao grau de dificuldade inerente a este processo construtivo, uma das principais desvantagens é a
grande capacidade técnica exigida ao empreiteiro responsável pela obra. A meticulosidade da operação
de avanço da cofragem e o rigor exigido no controlo geométrico da obra são dois bons exemplos da
necessidade de um elevado nível de preparação (Miguel Ferraz 2001).
Métodos construtivos
Lançamento por incrementos
modulados
• O processo consiste na pré-
fabricação dos segmentos atrás
de um dos encontros da ponte,
sendo cada segmento betonado
e tensionado diretamente contra
o anterior. Após a sua cura, o
conjunto todo é empurrado para
a frente na distância de 1
segmento. Sua principal 3 2 1
característica está na eliminação
de cimbramento, facilidade de
lançamento e substancial
redução do prazo de construção.
Construção por incrementos modulados
Métodos construtivos
Estudo de caso
Métodos construtivos
inferior o vão tipo é até 60 m.
Pontes retas ou
Sim Não circulares em planta e
altura constante Sim Não
avaliação detalhada
Necessidade de Balanço sucessivo
Necessidade de
capacidade resistente
avaliação técnico-
(misto)
Sim econômica detalhada
Seção do tabuleiro
constante
Sim Elemento pré-moldado Sim
Não
Não Sim
Local de fácil acesso, Capacidade técnica
Cimbramento móvel
pouco acidentado e Sim do empreiteiro Não
e deslocamentos
sem cursos de água adequada
Inclinações longitudinais sucessivos pouco Área livre num dos
Superiores a 2.3% até adequadas encontros para criar a
6% Não zona de trabalho
Sim
Altura máxima do
Vão inferior a 25 m Vão superior a 60 m
tabuleiro com o solo 40 m
Sim Sim
Sim Não Sim
Figura 4. 3 - Diagrama base de aplicação do método construtivo de tabuleiro (Rodrigues, Rodolfo Adaptado)