Comando e Controle EB
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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
Manual de Campanha
COMANDO E CONTROLE
1a Edição
2015
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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
Manual de Campanha
COMANDO E CONTROLE
1ª Edição
2015
Capít ulo 1 PORTARIA Nº 002-EME, DE 5 DE JANEIRO DE 2015.
PREFÁCIO
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
1.1 Finalidade ...................................................................................................................1-1
1.2 Orientação Básica.......................................................................................................1-1
1.3 Considerações Iniciais.................................................................................................1-1
1.4 Definições Básicas .................................................................................................... 1-2
CAPÍTULO II – FUNDAMENTOS DE COMANDO E CONTROLE (C2)
2.1 Considerações Gerais ............................................................................................... 2-1
2.2 Componentes do C2 .................................................................................................. 2-1
2.3 Relações de Comando .............................................................................................. 2-1
2.4 Princípios de C2 ......................................................................................................... 2-2
2.5 Conceitos Básicos ..................................................................................................... 2-4
2.6 Operação em Rede ................................................................................................... 2-9
2.7 Ligações Necessárias................................................................................................2-13
CAPÍTULO III – A FUNÇÃO DE COMBATE COMANDO E CONTROLE (C2)
3.1 Considerações Gerais ............................................................................................... 3-1
3.2 A Função de Combate C2.......................................................................................... 3-1
3.3 Atividades e Tarefas da Função de Combate C2 ...................................................... 3-2
3.4 Integração do C2 com as Demais Funções de Combate .......................................... 3-7
CAPÍTULO IV – O SISTEMA DE COMANDO E CONTROLE (C2)
4.1 Considerações Gerais ............................................................................................... 4-1
4.2 Interoperabilidade entre os STIC2 ............................................................................. 4-1
4.3 Sistema Militar de Comando e Controle .................................................................... 4-2
4.4 Sistema de Comando e Controle do Exército............................................................ 4-5
4.5 Avaliação da Efetividade Operacional ....................................................................... 4-8
CAPÍTULO V – O COMANDO E CONTROLE (C2) NAS OPERAÇÕES TERRESTRES
5.1 Considerações Gerais .............................................................................................. 5-1
5.2 O C2 nas Operações Conjuntas ................................................................................ 5-1
5.3 O C2 nas Operações Combinadas ou Multinacionais ................................................ 5-3
5.4 O C2 nas Operações em Ambiente Interagências ..................................................... 5-4
5.5 Peculiaridades do C2 nas Operações Terrestres ....................................................... 5-5
PREFÁCIO
O Comando e Controle (C2) é uma expressão variável que tem evoluído ao longo do
tempo e que compreende não só a atuação do comandante e de seu EM, em todos os
níveis, mas também o sistema de comando e controle que lhe dá suporte.
Esse conceito destaca o fato de que a ação do comando não termina com a decisão, mas
se estende ao acompanhamento das ações, de acordo com o velho princípio de que
comandar não é o suficiente, é necessário verificar o cumprimento da ordem.
Assim, percebe-se que esse conceito está fortemente relacionado aos de liderança e de
gestão. Em face da evolução da situação, o comandante poderá expedir novas ordens
(incluindo ordens fragmentárias, condutas, entre outras), devendo considerar inclusive
imposições de caráter político e estratégico.
Em sua estrutura, o presente manual aborda os fundamentos da função de combate
Comando e Controle, os sistemas de C2, o processo de planejamento e condução das
operações, os principais aspectos do C2 em operações conjuntas, combinadas e de apoio
a órgãos governamentais, particularmente nas operações em ambiente interagências.
Diante dessa realidade, esta publicação buscou ampliar o conhecimento acerca dos
princípios e teorias que norteiam o assunto, de forma que as pesquisas em novas
tecnologias, sistemas e processos nos permitam manter sempre uma consciência
situacional, a mais próxima possível da realidade, compartilhada nos diversos escalões de
comando, por meio de variados, porém interoperáveis, sistemas de C² atuando em rede.
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CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
1.1 FINALIDADE
1.1.1 Este Manual de Campanha tem por
finalidade apresentar a função de combate 1.1 FINALIDADE
Comando e Controle (C2), apresentando os 1.2 ORIENTAÇÃO BÁSICA
conceitos básicos e as concepções 1.3 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
operacionais que caracterizam o C2 no âmbito 1.4 DEFINIÇÕES BÁSICAS
do Exército Brasileiro (EB).
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CAPÍTULO II
FUNDAMENTOS DE COMANDO E CONTROLE
2.2 COMPONENTES DO C²
2.2.1 O C2 envolve três componentes imprescindíveis e interdependentes:
a) a autoridade, legitimamente investida, da qual emanam as decisões que materializam o
exercício do comando e para a qual fluem as informações necessárias ao exercício do
controle;
b) o processo decisório, baseado no arcabouço doutrinário, que permite a formulação de
ordens e estabelece o fluxo de informações necessário ao seu cumprimento; e
c) a estrutura, que inclui pessoal, instalações, equipamentos e tecnologias necessários ao
exercício da atividade de comando e controle.
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plenamente exercida.
2.3.2 Nessas relações estão estabelecidas as relações de subordinação e a
hierarquização de responsabilidades e atribuições que delimitarão as relações do
comandante com seus subordinados e superiores.
2.3.3 A fim de solucionar os inconvenientes de um possível conflito de autoridade, as
relações de comando deverão ser claras e previamente estabelecidas.
2.3.4 A responsabilidade do comando para o cumprimento da missão é indivisível e
indelegável. Entretanto, a delegação de autoridade poderá ser necessária ou desejável,
devendo os comandantes, em todos os níveis, ao delegar autoridade, estabelecer
claramente as suas intenções, designar os objetivos a atingir e prover os recursos
necessários para que os subordinados cumpram as suas tarefas.
2.3.5 Ao manifestar suas intenções, o comandante outorgará liberdade de ação a seus
subordinados para atuarem dentro dos limites por ele estabelecidos, de modo que
possam reagir com rapidez à evolução imprevista da situação ou explorarem
oportunidades favoráveis.
2.3.6 Uma delegação de autoridade bem sucedida deverá atender a dois pré-requisitos:
a) o comando delegante deverá, a todo o momento, possuir consciência situacional da
área de operações e confiar nas capacidades de seus subordinados; e
b) o comando subordinado ao qual a autoridade foi delegada deverá compreender
plenamente as intenções do seu superior e mantê-lo informado.
2.4 PRINCÍPIOS DE C²
2.4.1 São pressupostos básicos que deverão ser observados no planejamento e na
execução da atividade de C².
2.4.2 São genéricos e sua aplicabilidade e validade extrapolam o escopo da atividade de
C², prestando-se também a outras atividades ou áreas de conhecimento.
2.4.3 Dependendo da situação operacional, os comandantes poderão atribuir maior
importância a alguns princípios em detrimento de outros.
2.4.4 UNIDADE DE COMANDO
2.4.4.1 Atualmente, a guerra não admite mais o emprego de FA em campanhas isoladas.
Assim, a combinação dos meios e a convergência de esforços são indispensáveis para
que seja obtida a eficácia no emprego das forças disponíveis.
2.4.4.2 Nesse sentido, a unidade de comando, desde o mais alto escalão, considerando-
-se as especificidades, possibilidades e limitações das forças empregadas nas operações
militares, é essencial para o cumprimento da missão.
2.4.4.3 A unidade de comando compreende os seguintes aspectos básicos:
a) cadeia de comando bem definida, com clara divisão de responsabilidades;
b) sistema de comunicações seguro e confiável entre as forças em operação;
c) doutrina operativa bem compreendida, aceita e praticada pelos comandantes em todos
os escalões;
d) programas de adestramento que visem à produção de padrões de eficiência, à
obtenção de moral elevado e de espontânea unidade de esforços;
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NÍVEL POLÍTICO
NÍVEL ESTRATÉGICO
NÍVEL OPERACIONAL
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2.6.4.2 Para melhor entender a GCR e o aumento do poder de combate que ela
proporciona, devem-se explorar os seus quatro domínios: físico, da informação, cognitivo
e social.
2.6.4.3 Domínio Físico
2.6.4.3.1 Para a F Ter este domínio é representado pelo ambiente onde ocorrerá o
conflito, no qual as forças buscarão exercer influência e onde ocorrerão as ações de
ataque, de defesa e de manobra nos ambientes terrestre, eletromagnético e cibernético,
de forma coordenada com as ações nos ambientes marítimos e aéreo, de
responsabilidade das demais forças singulares. Nesse domínio, residem as plataformas
de combate e as redes que as interconectam.
2.6.4.3.2 Existe apenas uma realidade, um domínio físico, o qual será convertido em
dados, informações e conhecimento pelos sistemas de C² que compõem o domínio da
informação.
2.6.4.4 Domínio da Informação
2.6.4.4.1 É o domínio em que a informação propriamente dita será criada, manipulada e
compartilhada. Permite o fluxo de informações entre combatentes e entre as forças
empregadas nas operações, transmitindo as intenções do comandante.
2.6.4.4.2 Devido à importância desse domínio, torna-se necessário protegê-lo e defendê-
lo, a fim de manter a capacidade da própria força em aumentar o poder de combate em
relação ao oponente. Nesse sentido, a busca pela superioridade de informação deve ser
constante.
2.6.4.5 Domínio Cognitivo
2.6.4.5.1 Este domínio se encontra nas mentes das pessoas, abrangendo aspectos
intangíveis como a liderança, os entendimentos, o nível de treinamento, a experiência, e a
consciência situacional. É nesse domínio que residem as intenções do comandante, a
doutrina, a tática, as técnicas e os procedimentos.
2.6.4.6 Domínio Social
2.6.4.6.1 É o domínio em que os seres humanos interagem, trocam informações, formam
a consciência compartilhada e tomam decisões colaborativas. Abrangem, ainda, aspectos
relacionados a valores, a moral e a coesão das unidades.
2.6.5 AMPLIAÇÃO DO PODER DE COMBATE
2.6.5.1 A GCR proporciona a ampliação da capacidade de C², por meio da interação das
capacidades específicas nos três domínios apresentados, o que facilita a coordenação
das forças em presença.
2.6.5.2 A GCR agrega rapidez e qualidade aos ciclos de C² e, consequentemente, a
vantagem da iniciativa das ações, o que proporciona o aumento do poder de combate das
forças que operam empregando seus conceitos.
2.6.5.3 Nesse sentido, as forças devem estar prontas para atuar nos quatro domínios
mencionados, de modo a obter efeitos multiplicadores da sincronização deles. Uma força
que empregue os fundamentos da GCR é capaz de gerar mais poder de combate por
meio da melhor sincronização de efeitos no espaço de batalha, da maior velocidade e da
qualidade no ciclo de C² e, como consequência, do aumento da capacidade de
sobrevivência, de reação e de letalidade.
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2.6.5.4 A Fig 2-5 apresenta a interação sinérgica dos domínios em que a GCR atua,
proporcionando vantagem em relação aos oponentes que não tenham a capacidade de
operar em rede.
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2.7.5.5 Na representação das ligações necessárias da Fig 2-6, pode não se conhecer com
precisão a posição do oponente, uma vez que este pode estar difuso no seio da
população. Essa é uma das características, por exemplo, do combate não linear. Nesse
caso, não haverá vizinho da direita nem da esquerda. Entretanto, as demais ligações
necessárias, que não envolvam o escalão considerado e seus vizinhos, continuam
válidas.
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CAPÍTULO III
FUNÇÃO DE COMBATE COMANDO E CONTROLE
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atividades podem ocorrer antes, durante ou depois de outras ações militares. Elas podem
também ocorrer, se assim for orientado, na ausência de outras operações militares.
3.3.5.3 As operações cívico-militares podem ser realizadas por grupos de assuntos civis
designados, por outras forças militares ou por uma combinação de assuntos civis e outras
forças.
3.3.5.4 Essa atividade abrange as seguintes tarefas:
a) proporcionar uma interface ou ligação com organizações civis;
b) localizar e identificar áreas humanizadas;
c) identificar as possibilidades de aproveitamento dos recursos locais;
d) assessorar os comandantes sobre o apoio à população local; e
e) buscar o emprego coordenado com agências e outros órgãos do governo;
f) planejar e conduzir ações de assuntos civis;
g) integrar um centro de coordenação de operações (interagências);
h) planejar e conduzir ações de assuntos civis e ações cívico-militares.
3.3.6 ESTABELECER E MANTER A DISCIPLINA
3.3.6.1 As atribuições de comando são aquelas constantes das normas do Exército. Em
alguns casos, a doutrina também pode abordar aspectos dessas atribuições.
3.3.6.2 Incluem as seguintes tarefas:
a) promover e manter ações dirigidas ao moral e ao bem-estar do pessoal;
b) manter o registro histórico ou de interesse para a doutrina militar terrestre e preservar a
memória da organização militar;
c) conduzir cerimonial militar e eventos especiais; e
d) apoiar a conservação ambiental em áreas sob administração militar.
3.3.7 COORDENAR AÇÕES PARA INFORMAR E INFLUENCIAR
3.3.7.1 Os EM aplicam a ciência do controle para assessorar o comandante por meio da
atividade de informar e influenciar. A tarefa de informar apoia e melhora a doutrina
conjunta das operações de informação. Ela não só incide sobre o adversário, mas se
expande para enfocar todos os públicos no ambiente operacional – amigo, neutro, inimigo
e não definido. Os EM completam a atividade de informar e influenciar no trabalho de
estado-maior.
3.3.7.2 As atividades de informar e de influenciar se referem à integração de informações
relacionadas a determinadas capacidades a fim de sincronizar temas, mensagens e
ações com as operações para informar os públicos brasileiro, estrangeiro e mundial, além
de afetar a tomada de decisões inimiga.
3.3.7.3 Diante do ambiente operacional em contínua transformação, no qual a tecnologia
infunde, na área da informação, junto à sociedade, mudanças cada vez mais rápidas, as
Op Info passam a ser uma aptidão essencial como instrumento integrador de capacidades
relacionadas à informação, reunindo diversos vetores destinados a informar audiências
amigas e influenciar públicos-alvo adversários e neutros nas operações no amplo
espectro.
3.3.7.4 Tais capacidades também se destinam a desgastar a tomada de decisão de
potenciais oponentes, degradando a sua liberdade de ação, ao mesmo tempo protegendo
o nosso processo decisório, visando ainda a evitar, a impedir ou a neutralizar os efeitos
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2
Fig 3-1 Relações do C com as Demais Funções de Combate
3.4.2 MOVIMENTO E MANOBRA
3.4.2.1 A função de combate movimento e manobra relaciona-se com as tarefas que
permitem à força operativa alcançar uma posição vantajosa sobre o inimigo. O C2
juntamente com o movimento e manobra são atividades extremamente intrínsecas na
dinâmica do combate, já que a suas aplicações conjuntas requerem uma integração
completa.
3.4.2.2 Integradas, elas possibilitam a atuação com máximo de eficiência sobre as forças
inimigas ou oponentes, possibilitando o emprego maciço e preciso das forças.
3.4.2.3 O C2 é o conjunto de atividades, tarefas e sistemas inter-relacionados que
permitem aos comandantes o exercício da autoridade e a direção das ações. Assim
sendo, ao movimento e manobra caberá se alinhar com as diretrizes emanadas.
3.4.2.4 Sem esta integração, ficará impossibilitada qualquer ação na área de operações.
A ordem não chegará a ponta da linha, que não saberá o que deverá ser feito. Tampouco
o comando saberá aquilo que se passa nos escalões menores, inviabilizando uma
decisão acertada.
3.4.2.5 Com a constante evolução tecnológica, essa interação das funções mencionadas
se estabelece com maior rapidez e precisão dos dados, já que uma influi na outra no
processo decisório. É premente que se estabeleça, o mais cedo possível, toda a rede de
comunicações necessária ao exercício do comando e controle, justamente propiciando ao
movimento e manobra a correta condução das operações.
3.4.3 INTELIGÊNCIA
3.4.3.1 A função de combate inteligência constitui um conjunto de sistemas e tarefas que
facilitam a compreensão da situação sobre o inimigo, o terreno e as considerações civis,
facilitando a ação do decisor e a designação de objetivos.
3.4.3.2 As duas funções de combate (C2 e Inteligência) devem manter a estreita ligação
entre elas. Isso denotará tanto no comando quanto no controle, culminando em decisões
firmemente baseadas nas informações levantadas pela inteligência, bem como ter noção
das atividades oponentes, permitindo que o comandante se antecipe ou modifique nas
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CAPÍTULO IV
SISTEMAS DE COMANDO E CONTROLE
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2
Fig 4-2 SISMC e os Comandos Singulares
4.3.1.6 Os CC², quando convenientemente apoiados por enlaces de comunicações e
pelos processos de C², propiciam as ligações necessárias entre os escalões superiores,
de mesmo nível e subordinados.
4.3.1.7 Essas ligações são obtidas pelos contatos diretos ou não, que devem ser
estabelecidos entre um determinado escalão e outros envolvidos em uma operação
militar, indispensáveis para o exercício do comando e controle.
4.3.1.8 As ligações necessárias permitem:
a) o exercício do comando e controle no âmbito do escalão considerado;
b) a integração ao sistema de comando e controle do escalão superior; e
c) a conexão com os elementos subordinados, vizinhos, apoiados, em apoio, e sistemas
de C² de outros órgãos governamentais e não governamentais, quando necessário.
4.3.1.9 O planejamento de C² tem por propósito viabilizar a ativação de estruturas de C²,
organizar e gerenciar a operação dos sistemas de TIC, bem como estabelecer parâmetros
e uniformizar a condução dos processos de C², a fim de propiciar o emprego adequado do
SISMC² nas operações. Nesse sentido, deverão ser observadas as seguintes premissas:
a) empregar a estrutura de TIC existente;
b) complementar, nos níveis operacional e tático, a estrutura de TIC existente;
c) empregar as redes e sistemas de TIC das FA em apoio às operações; e
d) conciliar a necessidade de economia de meios com a necessidade de manter a
redundância e a robustez da rede de C².
4.3.2 SISTEMA DE COMUNICAÇÕES MILITARES POR SATÉLITE (SISCOMIS)
4.3.2.1 É o principal sistema de comunicações que compõe a estrutura do SISMC². A
estrutura permanente do SISCOMIS compreende os enlaces de longa distância,
4-3
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estabelecidos por satélites ou por fibra ótica e as redes metropolitanas, cujas conexões
são obtidas por fibra ótica ou por radiocomunicação.
4.3.2.2 Os meios móveis do SISCOMIS são: terminais rebocáveis (TR), terminais
transportáveis (TT), terminais leves (TL), terminais portáteis (TP) e terminais móveis
navais (TMN).
4.3.2.3 O SISCOMIS é gerenciado pela subchefia de C² do EMCFA. O Ministro da
Defesa, por intermédio do Ch do EMCFA, pode adjudicar meios do SISCOMIS aos C Op
ativados, de acordo com a disponibilidade, quando necessário e de acordo com os
planejamentos realizados.
4.3.2.4 Os C Op ativados devem organizar os meios adjudicados e conduzir suas
operações, de acordo com as orientações recebidas, mantendo o EMCFA informado
sobre as ações realizadas.
4.3.3 SISTEMA TÁTICO DE ENLACE DE DADOS (SISTED)
4.3.3.1 O SISTED visa a efetuar a interoperabilidade entre as Forças, de forma
padronizada e parametrizada ao longo de todo o trâmite, a fim de assegurar que as ações
em cenários táticos interforças sejam conduzidas com eficiência, eficácia, segurança e
sem interferências mútuas.
4.3.3.2 Para atingir tal finalidade está concebido como um sistema de sistemas que
integra os STIC2 das Forças, no preparo e no emprego, sendo constituído por quatro
subsistemas: governança de interoperabilidade, gerência de configuração, gerência de
engenharia de sistemas e de capacidades operacionais. Esses subsistemas gerenciam
seis macrofunções: gerenciamento de rede, gerenciamento de espectro eletromagnético,
gerenciamento de dados, gerenciamento de desempenho, gerenciamento de segurança e
gerenciamento de endereçamento e roteamento.
4.3.4 SISTEMA DE PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES MILITARES (SIPLOM)
4.3.4.1 O SIPLOM promove o acompanhamento das unidades da Marinha, do Exército
Brasileiro e da Força Aérea Brasileira nas operações conjuntas.
4.3.4.2 Apresenta-se como ferramenta de grande importância no apoio à decisão,
provendo aos comandantes a consciência situacional e a visão precisa e em tempo real
das ações desenvolvidas, o que permite ajustes oportunos do que foi previamente
planejado.
4.3.5 REDE OPERACIONAL DE DEFESA (ROD)
4.3.5.1 É uma rede segregada, estabelecida pela EMCFA, com base nos meios do
SISCOMIS, que proporciona grande segurança para o fluxo de informações necessário à
condução de operações conjuntas e propicia interoperabilidade às forças participantes.
4.3.5.2 A ROD proporciona o acesso aos sistemas e aos serviços hospedados no CC²MD.
O acesso aos demais CC² do SISMC², quando for o caso, será obtido por intermédio das
redes das Forças.
4.3.5.3 Os CC² dos C Op ativados e os CC² de suas F Cte devem funcionar integrados à
ROD. Esta é a via por meio da qual as redes internas das Forças se integram.
4.3.6 Os principais serviços e sistemas hospedados no CC²MD são:
a) acesso à ROD;
b) voz sobre IP (VoIP);
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2
Fig 4-3 Concepção Lógica do SC Ex
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2
Fig 4-4 Concepção do SC Ex
4.4.3.2.6 O SINFORGEx está diretamente relacionado ao SEC²Ex e o SINFOTer ao
SC²FTer.
4.4.3.2.7 SINFORGEx
a) Gerencia a informação organizacional, cujo objetivo geral é produzir, integrar e
disponibilizar as informações necessárias à condução das atividades administrativas do
EB.
b) É resultante da integração dos sistemas de informações organizacionais das áreas de
atividades do Exército relacionadas aos ODS e aos OADI do Cmt do Exército (Fig. 4-5).
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c) letalidade.
4.5.2 A medida de efetividade operacional é uma medida quantitativa ou qualitativa do
desempenho de um sistema, podendo ser, ainda, uma característica que indique em que
nível o sistema consegue realizar determinada tarefa em condições de operação tão reais
quanto possíveis.
4.5.3 De forma a medir essa efetividade, é necessário o estabelecimento de métricas para
avaliação dos sistemas de C², como forma de determinar se estes atendem aos objetivos
a que se destinam. Dessa forma, devem ser estabelecidas métricas que verifiquem a
qualidade do C2, medindo o grau em que as tarefas de C² são desempenhadas, e como
os STIC2 contribuem para isso.
4.5.4 Assim, as tarefas de C² podem ser medidas segundo critérios cujas escalas podem
ser baseadas, por exemplo, em parâmetros como tempo, porcentagem, ou atendimento
de determinado atributo.
4.5.5. As métricas serão coletadas durante as operações militares pelo órgão de C² dos
Centros de Coordenação de Operações (CCOP) e tratarão da avaliação dos sistemas de
software e de hardware que darão suporte aos processos decisórios e à comunicação no
Sistema de C².
4.5.5 Devido à importância do processamento, da organização e da disseminação das
informações que fluirão pelos STIC², será necessário determinar a qualidade da
informação que por ele fluirá, por ser a informação a essência para a tomada de decisão
do comandante.
4.5.6 Após as considerações sobre interoperabilidade e sobre a visão sistêmica do
SC2Ex, incluindo seus componentes e interfaces com outros sistemas, pode-se perceber
que o Sistema de C2 não tem um fim em si mesmo, mas visa a proporcionar a
infraestrutura necessária ao C2, agregando valor de combate às tropas amigas e
aumentando-lhes a efetividade no cumprimento da missão.
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CAPÍTULO V
O COMANDO E CONTROLE NAS OPERAÇÕES TERRESTRES
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d) sistemas de Informações;
e) switches e terminais de voz e de dados;
f) sistema de celulares e pagers; e
g) comunicações por satélite.
5.3.3 O C2 EM OPERAÇÕES DE PAZ
5.3.3.1 As Operações de Paz (Op de Paz) são um tipo de operações combinadas.
Poderão ser constituídas com respaldo em resoluções emanadas da Organização das
Nações Unidas (ONU) ou de organismos regionais, mediante acordos entre países ou
blocos de países.
5.3.3.2 A ONU exercerá o controle operacional das Forças de Paz, contudo, os países
que enviarem contingentes mantém a autoridade final sobre suas forças militares
empregadas sob a bandeira das Nações Unidas.
5.3.3.3 As Op de Paz constituídas sob a égide de organismos regionais e, também,
aquelas que decorrem de acordos multilaterais, são regidas por regras específicas
definidas pelo organismo que as constituir ou por meio de consenso entre os países
integrantes da coalizão.
5.3.3.4 A fim de preservar o atendimento ao princípio da unidade de comando, as Op de
Paz, geralmente, serão operações conduzidas sob a autoridade de um comando único,
cuja designação será efetivada mediante consenso entre os países contribuintes.
5.3.3.5 O sistema de TIC a ser empregado é o que melhor se adequar às particularidades
da operação, podendo ser eleito qualquer um dos utilizados pelas Forças dos países
contribuintes ou mesmo, um especificamente desenvolvido para a operação, no qual deve
ser dedicada especial atenção à questão da interoperabilidade das Forças de Paz.
5.3.3.6 As Op de Paz requerem medidas especiais de coordenação pelo fato de
abrangerem, para sua execução, Forças oriundas de diversos países, com material e
procedimentos operacionais distintos.
5.3.3.7 No nível tático, o comando do contingente brasileiro de Força de Paz empregará
os próprios recursos de C² nas ligações com seus elementos subordinados, reforçados
por outros sistemas de C², quando necessário.
5-4
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INTERAGÊNCIAS
5.4.2.1 As relações entre militares e civis devem seguir paradigmas distintos das relações
de comando, adotadas no ambiente militar.
5.4.2.2 Nas operações militares, a unidade de esforços é assegurada por meio da
unidade de comando, que é baseada na designação de um único comandante com a
autoridade para dirigir e coordenar os esforços de todas as forças subordinadas em busca
de um objetivo comum.
5.4.2.3 Nas operações desencadeadas no ambiente interagências que envolvem
parceiros e outros vetores, em que o comandante militar não comanda todos os atores em
presença, ele busca a cooperação e constrói o consenso para alcançar a almejada
unidade de esforços, por meio da coordenação interagências.
5.4.2.4 Nesse contexto, a coordenação é o processo pelo qual se busca conciliar
interesse e conjugar esforço para a consecução de um objetivo, tarefa ou propósito
comum no ambiente interagências. Compreende a autoridade e a responsabilidade para
articular todos os envolvidos no cumprimento de uma determinada tarefa.
5.4.2.5 O coordenador das ações não é necessariamente militar. Ele deve ser legalmente
constituído, cabendo-lhe transmitir sua intenção aos vetores (civis e militares), conciliar
interesses e conjugar esforço das agências envolvidas numa determinada operação.
5.4.2.6 O controle caracteriza-se pelo acompanhamento efetivo pelo coordenador das
ações (auxiliado por assessores) das atividades dos vetores participantes de uma
determinada operação no ambiente interagências, confrontando os resultados da
execução com os objetivos que foram previstos no planejamento ou com o que foi
acordado mediante diploma legal.
5.4.2.7 No nível estratégico e no operacional, quando o coordenador for militar, a
coordenação será exercida pelo MD. No nível tático, essa coordenação fica a cargo do
comandante operativo.
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5.5.2.2 Durante o ataque o comando tem que estar permanentemente informado de suas
ações, reações do inimigo e da situação em que se encontram as unidades subordinadas
e, para isso, deverá dispor de um sistema de C2.
5.5.2.3 Com o desenrolar do ataque, o comandante poderá descentralizar o controle nos
comandos subordinados, permitindo-lhes reagir mais rapidamente às mudanças de
situação. De acordo com o comando superior e tendo presente sua missão, os
comandantes das unidades subordinadas exercerão sua iniciativa, modificando seus
planos quando for necessário para alcançar seu objetivo.
5.5.2.4 Os postos de comando (PC) serão estabelecidos inicialmente o mais à frente
possível, com o objetivo de diminuir os lanços e, conforme o ataque vá progredindo, se
deslocarão para possibilitar ao comandante continuar o exercício do comando.
5.5.2.5 Os movimentos dos PC, para fazer frente às necessidades do comando, devem
estar previstos e planejados com antecedência, de modo que se possam realizar os
reconhecimentos necessários e selecionar os locais adequados para os meios de
transmissões.
5.5.2.6 As medidas de controle permitirão ao comandante coordenar a manobra e
introduzir as modificações que julgue pertinentes. Caso seja necessário, unidades e
apoios trocarão equipes de ligação para assegurar a coordenação de determinadas ações
e a unidade de esforços.
5.5.2.7 A organização das comunicações estará concebida para apoiar o conceito da
operação do comando. A complexidade das redes e sua rápida adaptação ao
desenvolvimento das ações exigem um minucioso planejamento para se obter a
necessária flexibilidade e, para isso, se empregará todo tipo de meios dos quais disponha
com o objetivo criar vias alternativas para assim assegurar a ligação.
5.5.2.8 O bom funcionamento do sistema de C2 e das comunicações será essencial para
um eficaz exercício de C2 durante o ataque, por isso a segurança terá maior importância,
sendo previstas soluções alternativas para o caso de falhas. Num momento determinado o
comando poderá variar a estrutura de C2, a organização operativa ou constituir
agrupamentos com missões específicas.
5.5.3 O C2 NAS OPERAÇÕES DEFENSIVAS
5.5.3.1 Quando se realiza uma operação defensiva, o comandante da força que a efetua
normalmente mantém sob seu controle tanto a força de cobertura, que guarnece a área de
segurança, quanto as forças da ação principal na área de defesa. Na defesa móvel,
também controlará as ações de retardamento, as reservas e o contra-ataque da força de
reação para assegurar a sincronização e unidade de esforço.
5.5.3.2 Na defesa móvel, o comando da defesa informa ao comandante da força de
reação o objetivo e as áreas do terreno nas quais ele deseja que a força de reação
destrua o inimigo.
5.5.3.3 A manutenção do C2 numa operação sempre é crítica, porém, em uma defesa
móvel, pelo seu caráter fundamental no fluxo da informação, na tomada de decisões
rápidas e na difusão das ordens, bem como na coordenação de todas as funções de
combate em tempo e espaço, fazem com que essa função junto com a inteligência, sejam
vitais.
5.5.3.4 Para uma defesa eficaz é fundamental contar com boas comunicações e um
estreito enlace entre o comando da defesa e seus comandos subordinados e para isso:
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GLOSSÁRIO
PARTE I – ABREVIATURAS E SIGLAS
A
Abreviaturas/Siglas Significado
AC Assuntos Civis
ANATEL Agência Nacional de Telecomunicações
C
Abreviaturas/Siglas Significado
C2 Comando e Controle
Centro de Comando e Controle/ Célula de Comando e
CC²
Controle
CC² COp Centro de Comando e Controle do Comando Operacional
CC² FPaz Centro de Comando e Controle da Força de Paz
CC²MD Centro de Comando e Controle do Ministério da Defesa
CCOp Centro de Coordenação de Operações
C4IVRBA Comando, Controle, Computadores, Comunicações,
Inteligência, Vigilância, Reconhecimento e Busca de Alvos
CIMIC Cooperação Civil-Militar
Communications Information System - Sistemas de
CIS
Informação e Comunicações
CLTO Comando Logístico do Teatro de Operações
CN Centros Nodais
COC Centro de Operações Conjuntas
CODA Centro de Operações de Defesa Aérea
E
Abreviaturas/Siglas Significado
EETer Estruturas Estratégicas Terrestres
EMCj Estado-Maior Conjunto
G
Abreviaturas/Siglas Significado
GCR Guerra Centrada em Redes
I
Abreviaturas/Siglas Significado
IEM Interferência Eletromagnética
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M
Abreviaturas/Siglas Significado
MAE Medidas de Ataque Eletrônico
MAGE Medidas de Apoio de Guerra Eletrônica
MC Manual de Campanha
MCOE Metodologia de Concepção Operativa do Exército
MPE Medidas de Proteção Eletrônica
O
Abreviaturas/Siglas Significado
OODA Observar, orientar-se, decidir e agir
Op Cj Operações Conjuntas
P
Abreviaturas/Siglas Significado
PC Postos de Comando
PC Altn Posto de Comando Alternativo
PCOT Processo de Condução das Operações Terrestres
PCR Posto de Comando Recuado
PCT Posto de Comando Tático
Processo de Integração do Terreno, Inimigo, Condições
PITCIC
Climáticas e Meteorológicas e Considerações Civis
PPC Processo de Planejamento Conjunto
R
Abreviaturas/Siglas Significado
RF Radiofrequência
ROD Rede Operacional de Defesa
S
Abreviaturas/Siglas Significado
SC2 Sistemas de Comando e Controle
SC2Ex Sistema de Comando e Controle do Exército
SC²FTer Sistema de Comando e Controle da Força Terrestre
SEC Sistema Estratégico de Comunicações
SEC2Ex Sistema Estratégico de Comando e Controle do Exército
SE-EB Sistema de Excelência Gerencial do Exército Brasileiro
SIGELEX Sistema de Guerra Eletrônica do Exército
SINFOEx Sistema de Informações do Exército
SINFOTER Sistema de Informações Operacionais Terrestre
SINFORGEx Sistema de Informações Organizacionais do Exército
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T
Abreviaturas/Siglas Significado
TI Tecnologia da Informação
TIC Tecnologias de Informação e Comunicações
TMN Terminais Móveis Navais
TL Terminais Leves
TO Teatro de Operações
TP Terminais Portáteis
TR Terminais Rebocáveis
TT Terminais Transportáveis
Metadados – O vocábulo popularizou-se como “os dados sobre o dado”. Com a utilização
crescente da rede mundial de informação (Internet), a busca por dados e informações tem
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Sensor – Dispositivo ou aparelho sensorial que capta e registra, sob a forma de imagem,
a energia refletida ou emitida pela configuração do terreno, objetos e fenômenos,
incluindo os acidentes artificiais e naturais, bem como as atividades do homem.
ÍNDICE REMISSIVO
REFERÊNCIAS
_______. Department of the Army. Mission Comand ADRP 6-0. Washington, 2012.
LISTA DE DISTRIBUIÇÃO
c. Unidades
Infantaria ................................................................................................ 04
Cavalaria................................................................................................ 04
Artilharia ................................................................................................ 04
Engenharia ................................................................................................ 04
Comunicações............................................................................................ 04
BPE............................................................................................................ 02
BGP ........................................................................................................... 02
B Log ................................................................................................ 04
B Av Ex ................................................................................................ 04
BMA ........................................................................................................... 02
B Mnt Sup Av Ex ........................................................................................ 02
BF Esp, BAC .............................................................................................. 04
BDOMPSA ................................................................................................ 02
B Av T ................................................................................................ 02
B Adm Ap 1ª/2ª/3ª RM ................................................................................ 01
B Adm Bda Op Esp .................................................................................... 01
B Sup, D Sup ............................................................................................. 02
P R Mnt ................................................................................................ 02
GLMF ................................................................................................ 04
BF Paz “HAITI” ........................................................................................... 04
e. Estabelecimento de Ensino
ECEME ................................................................................................ 80
EsAO ................................................................................................ 40
AMAN................................................................................................ 20
EsSA .......................................................................................................... 10
IME ............................................................................................................ 02
EsCom, EsEFEx , EsACosAAe, EsIE, EsIMEx, EsPCEx, EsFCEx,
EASA, EsSEx, EsEqEx, EsSLog, CEP, CIGS, CIAvEx, CIGE,
CI Op Esp, CI Pqdt GPB, CI Bld, CAAdEx e CCOPAB ................................ 03
CPOR ................................................................................................ 03
NPOR ................................................................................................ 01
f. Outras Organizações
Arquivo Histórico do Exército ................................................................ 01
Arsenais de Guerra RJ / RS / SP ............................................................... 01
Bibliex ................................................................................................ 01
Campo de Instrução ................................................................................... 01
CECMA ................................................................................................ 02
CDE ........................................................................................................... 01
CRO ........................................................................................................... 01
CSM ........................................................................................................... 01
DC Armt ................................................................................................ 01
DC Mun ................................................................................................ 01
DL .............................................................................................................. 01
ECT............................................................................................................ 01
EGGCF ................................................................................................ 01
Hospitais Gerais, Militares de Área e de Campanha ................................ 01
Policlínicas ................................................................................................ 01
ICFEx ................................................................................................ 01
IBEx ........................................................................................................... 01
IPCFEx ................................................................................................ 01
LQFEx ................................................................................................ 01
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2. ÓRGÃOS EXTERNOS
ADIEx/Paraguai .............................................................................................. 02
CFN ................................................................................................................ 02
COMDABRA ................................................................................................ 02
EAO (FAB) ................................................................................................ 02
ECEMAR ................................................................................................ 02
EGN ............................................................................................................... 02
EMA ............................................................................................................... 02
EMAER .......................................................................................................... 02
ESG ............................................................................................................... 02
Ministério de Defesa (EMCFA) ................................................................ 04
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
CENTRO DE DOUTRINA DO EXÉRCITO
Brasília, DF, 15 de janeiro de 2015
www.exercito.gov.br