Pre-Modernismo e Vangardas Europeias
Pre-Modernismo e Vangardas Europeias
Pre-Modernismo e Vangardas Europeias
De acordo com estudiosos, por ter obras com características distintas, o pré-modernismo não
pode ser considerado uma escola literária que sucedeu ao simbolismo. Na realidade, esse
período (início do século XX até a Semana de Arte Moderna, em 1922) foi uma transição entre
o simbolismo e o modernismo.
Podemos dizer que ele aglutinou características de outras correntes literárias, como o
neorrealismo, neoparnasianismo e neossimbolismo.
No início do século XX, o Brasil vivia uma intensa transformação política com a consolidação do
regime republicano. A esperança de um Brasil moderno — com condições sociais mais justas,
de igualdade perante à lei e a participação política popular — foi frustrada. Surgiram vários
conflitos sociais, de contestação e reprovação das novas políticas republicanas, como a greve
dos operários em São Paulo, a Revolta da Chibata, a Guerra de Canudos e a Revolta da Vacina.
Características do pré-modernismo
Como já vimos, esse período da literatura não pode ser considerado uma escola literária por
não ter características próprias, mas sim o sincretismo de valores de estilos anteriores. São
consideradas características do pré-modernismo:
Monteiro Lobato: Urupês; Idéias de Jeca Tatu; A Menina do Narizinho Arrebitado; O Pica-Pau
Amarelo.
Lima Barreto: Recordações do Escrivão Isaías Caminha; Triste Fim de Policarpo Quaresma;
Numa e Ninfa; Morte e M. J. Gonzaga de Sá; Os Bruzundangas; Clara dos Anjos.
Augusto dos Anjos: Saudade; Eu e Outras Poesias (único livro de poemas); Psicologia de um
Vencido; Versos íntimos.
Graça Aranha: Canaã; A Estética da Vida; Espírito Moderno; A Viagem Maravilhosa; Malazarte
(Teatro).
Simões Lopes Neto: Cancioneiro Guasca; Contos Gauchescos; Lendas do Sul; Casos do
Romualdo.
Vanguardas Europeias
As Vanguardas Europeias representam um conjunto de movimentos artísticos-culturais que
ocorreram em diversos locais da Europa a partir do início do século XX.
Juntos, esses movimentos influenciaram a arte moderna mundial desde pintura, escultura,
arquitetura, literatura, cinema, teatro música, etc.
As vanguardas artísticas ultrapassaram o limite até então encontrado nas artes, propondo
assim, novas formas de atuação estética ao questionar os padrões impostos.
No Brasil, elas influenciaram diretamente o movimento modernista, que teve início com a
Semana de Arte Moderna de 1922.
Contexto Histórico das Vanguardas Europeias
Com o advento da Revolução Industrial no século XIX e da Primeira Guerra Mundial no início
do século XX, a sociedade passava por diversas transformações.
Nesse sentido, a arte demostrou a necessidade de propor novas formas estéticas e de fruição
artística, pautadas na realidade vigente.
Dessa forma, os movimentos artísticos europeus surgidos no fervor dos ideais da época foram
diretamente contra os ideais da guerra.
Fauvismo
O fauvismo foi um estilo de pintura baseado na intensidade cromática, simplificação
das formas e utilização de cores puras, além de usá-las arbitrariamente, sem
compromisso com as cores reais. Alguns nomes importante do fauvismo são: André
Derain, Maurice de Vlaminck, Othon Friesz e Henri Matisse, o mais conhecido.
Cubismo
O cubismo foi um movimento artístico pautado na geometrização das formas e no
abstracionismo. Foi iniciado em 1907 pelo pintor espanhol Pablo Picasso
Futurismo
Suas principais características eram a exaltação da tecnologia, das máquinas, da
velocidade e do progresso. O movimento futurista foi encabeçado pelo poeta italiano
Filippo Marinetti
Dadaísmo
As principais características do dadaísmo são: a espontaneidade da arte pautada na
liberdade de expressão, no absurdo e irracionalidade. pintor e escultor francês Marcel
Duchamp foi uma das figuras mais emblemáticas do movimento
Surrealismo
O surrealismo, liderado pelo artista André Breton, despontou em Paris em 1924.
Pautado no subconsciente, esse movimento era caracterizado por uma arte impulsiva,
fantástica e onírica.
Alguns artistas que merecem destaque são Giorgio de Chirico, Max Ernst, Joan Miró,
René Magritte e Salvador Dalí.