Aula 6 - Classes Farmacológicas - MIPS Ou Principais

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Professionalità

c u r s o s

Atendente
de Farmácia
PROFESSOR(A): Esp. Tuany Bevilaqua
Dr. Liliana Rockenbach

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@professionalitacursos www.professionalita.com.br
CLASSES FARMACOLÓGICAS

Profa. Esp. Tuany Bevilaqua


Profa. Dra. Liliana Rockenbach
Antitérmicos
• São medicamentos utilizados para diminuir a temperatura corporal,
aliviando os estados febris, que podem ser causados por inflamações,
desidratações e moléstias infecciosas.
• Também chamado de: Antipirético, Antifebril ou Febrífugo

• Entretanto, eles não vão afetar a temperatura normal do corpo se um pessoa que não tiver febre ao
ingerir.
• Os medicamentos antitérmicos agem através da inibição da Enzima Ciclooxigenase (COX).
• É importante lembrar que esses medicamentos só impedem que a temperatura corporal suba, mas não
curam o distúrbio que estaria provocando essa elevação.
Antitérmicos
• Permitidos:
M.I.P.
• Paracetamol, Dipirona, AAS, Ibuprofeno.

• Indicações Terapêuticas:
• Febre, Sintomas da gripe, Sintomas do resfriados.

• Medidas não Medicamentosas


• Hidratação oral
• Banho e compressas
• Roupas leves e ambientes com temperatura moderada e boa aeração.
O que é a dor ?

A dor é definida pela Associação Internacional para o


Estudo da Dor como “uma experiência sensorial e
emocional desagradável associada a dano real ou
potencial e que se expressa por uma reação orgânica e
ou emocional”.

✓ Sensação desagradável, que varia desde um desconforto moderado a agonia.


✓ Subjetiva
✓ Relacionada a dano tecidual real ou potencial

✓ Extremamente necessária para a sobrevivência!!


✓ É um sinal de alerta
Como ocorre o estímulo da dor ?

Dor x Nocicepção

Nocicepção: processo que envolve:

Detecção do estímulo nocivo.


Transdução: transformação do estímulo
nocivo em estímulo (impulso) elétrico.
Transmissão desse estímulo pelas fibras
nervosas até a medula e cérebro.
Percepção: impulso integrado,
interpretado como DOR
Tratamentos para a dor
Agem no SNC: inibindo a
percepção da dor:
Analgésicos hipnóticos ou
opióides
•Metadona
•Morfina
•Oxicodona
•Petidina
•Tramadol
Agem na periferia: na causa, como por
exemplo inibindo a inflamação:
Analgésicos ou anti-inflamatórios não
esteroidais (AINES)

•Ácido Acetilsalicílico
•Paracetamol
•Dipirona
•Cetorolaco (Toradol ®)
Anestésicos e
Antidepressivos
Tratamentos para a dor

❖ Analgésicos não narcóticos ou anti-inflamatórios não esteroidais (AINES)

• Ácido Acetilsalicílico (AAS, Aspirina)


• Paracetamol (Tylenol, Dôrico, Saridon, Sedilax)
• Dipirona (Novalgina, Magnopyrol, Anador, Maxiliv)
• Ibuprofeno (Advil, Alivium, Ibupril)
• Cetorolaco (trometamina de cetorolaco) (Toragesic)
• Não produzem sono, nem dependência;
• Também são conhecidos como analgésicos suaves, antipiréticos, anti-inflamatórios;
• Controlam as causas da dor (febre, inflamação), ou interferindo nos mecanismos de transmissão
da mesma;
• Para dores leves e moderadas como cefaléias, mialgia, artralgia e cólicas menstruais.
Tratamentos para a dor e febre
SALICILATOS

•AAS (Aspirina)- Efeitos: Analgésico / Antitérmico / Antiinflamatório

•Salicilatos – Contraindicações

•Insuficiência Renal, hepática ou cardíaca


•Doença Ulcerosa Péptica / Gastrite
•Distúrbios coagulação: Hemofilia, defic. Vitamina K
•Uso de Anticoagulantes Orais (relativa)
•Doença Hepática Grave – Síndrome de Reye
•Último trimestre de gravidez
•Uso cauteloso, por exemplo, em crianças e jovens com virose (influença)
Tratamentos para a dor e febre
DIPIRONA (Novalgina©, Baralgin©...)
Analgésico/Antitérmico
Sem efeito antiinflamatório nas doses usuais.

• USO ABOLIDO EM DIVERSOS PAÍSES DEVIDO A SEUS EFEITOS COLATERAIS GRAVES.


Efeitos colaterais: cefaleia, cansaço, sonolência ---- Reações de hipersensibilidade (rash cutâneo, anafilaxia) e aplasia
medular (0,8 - 23,7%)- medula óssea apreesenta falência na produção de células sanguíneas.

• Contraindicações

• A Dipirona está contraindicada na gravidez, amamentação e em pessoas com alergia à dipirona sódica ou a
qualquer um dos componentes da fórmula e asma (broncoespasmos- sintomas nasais, espasmos da laringe..)
• Pacientes que tenham desenvolvido broncoespasmo ou outras reações anafiláticas com analgésicos, tais como
salicilatos, paracetamol, diclofenaco, ibuprofeno, indometacina e naproxeno, também não devem ingerir
dipirona sódica.
Tratamentos para a dor e febre

Derivados do Para-aminofenol

•PARACETAMOL – ACETAMINOFEN: Analgésico/Antipirético


•SEM ATIVIDADE ANTIINFLAMATÓRIA

Praticamente sem efeitos colaterais nas doses usuais.


•Considerado o analgésico/antitérmico mais seguro, com pouquíssimos
efeitos adversos, como erupções cutâneas, urticária, angioedema e
anafilaxia.
•Uso prolongado pode ocasionar nefrotoxicidade (rins).
Tratamentos para a dor e febre

Ibuprofeno
Analgésico/Antipirético e antiionflamatório (AINE);

•Os efeitos colaterais mais comuns são azia, erupção cutânea, gastrite, náuseas, sonolência e tonturas.
•Aumenta os riscos de insuficiência cardíaca, insuficiência hepática e insuficiência renal, e em casos de uso crônico,
existe risco de complicações cardiovasculares.
• Todos os anti-inflamatórios não esteroides (como o Ibuprofeno) podem provocar efeitos adversos
gastrintestinais = contra-indicados em pessoas com úlcera péptica ativa.

•Contraindicações
•Doenças hepáticas (como cirrose), gastrite, hipertensão, insuficiência cardíaca ou com risco de infarto ou doenças
cardiovasculares, insuficiência renal, trombocitopenia (nível sanguíneo de plaquetas muito baixo), úlcera péptica e mulheres
grávidas (pois aumenta o risco de hipertensão e diminui as contrações uterinas) ou no período de lactação (que estejam
amamentando).
•Quem já está fazendo uso de outro anti-inflamatório também não deve tomar o Ibuprofeno simultaneamente, devido aos
efeitos colaterais causadas por superdosagem.
I
N
F
L
A
M
A
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O que é inflamação?
• É um MECANISMO DE DEFESA empregado pelo organismo para combater uma
agressão.

Esta agressão pode ser:

• física (trauma mecânico, radiação, calor,


frio, contusão)

• química (substâncias irritantes, álcalis, ácidos)

• por um agente “vivo” (bactérias, vírus, fungos...) Neste ÚNICO caso


temos uma INFECÇÃO!

• Quando temos uma infecção, normalmente organismo gera uma inflamação.


As manifestações da inflamação:

• Edema (inchaço, devido ao aumento da permeabilidade vascular)

• Rubor (coloração avermelhada-vasodilatação)

• Dor (sinalização
as terminações nervosas)

• Febre (calor)
Se a inflamação é um mecanismo de defesa, benéfico para o organismo
por que tomamos anti-inflamatórios?

O desconforto, a dor e efeitos indesejáveis são comuns.

Em muitos casos, a resposta inflamatória


pode ser excessiva e causar lesão tecidual
progressiva.

d e m s er
t ó r io s po
in f la m a c e s s o
s ant i - a r op ro
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ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO – ESTEROIDAIS (AINEs)
• Inibem a enzima COX (ciclooxigenase) responsável pela síntese de prostaglandinas
(substâncias responsáveis pela inflamação).
• Efeito “AAA”: Antiinflamatório, Antipirético e Analgésico.

COX → prostaglandinas → inflamação

Principais grupos:
• Diclofenaco, Indometacina
• Profenos
• Fenamatos X
• Oxicans
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO – ESTEROIDAIS (AINEs)

• Podem inibir tanto Cox 1, como Cox2


• Qual a diferença?

X
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO – ESTEROIDAIS (AINEs)

• Existem AINEs não seletivos:


inibem COX1 e COX2.

• AINEs inibidores seletivos da COX2


ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO – ESTEROIDAIS (AINEs)
Anti-inflamatórios
• Riscos do Uso de AINES
• Aumenta o risco de formação de gastrite e úlceras
• É uma das principais causas de hemorragia digestiva
• São contraindicados em pacientes com insuficiência renal
• Hepatite medicamentosa

• Indicações Terapêuticas:
• Lombalgia, Torcicolo, Dor articular (artralgia), Inflamação da garganta, Dor
muscular, Dor na perna, Dor varicosa, Contusão

• Permitidos:
• Naproxeno, Ibuprofeno, Cetoprofeno..

M.I.P.
Cuidados no emprego dos AINES

• não se recomenda seu uso por períodos superiores a 14 dias consecutivos

• evitar usar dois ou mais AINES simultaneamente

• cuidado em pacientes idosos, pois quase todos interagem com medicamentos


anticoagulantes, diuréticos, antihipertensivos, hipoglicemiantes

• evitar seu emprego em pacientes com complicações respiratórias como asma, bronquite

• evitar na gestação e em pacientes que irão submeter-se a intervenções cirúrgicas


Antigripais
• Só tratam os sintomas

• A gripe é uma doença provocada por vírus, que causa uma infecção aguda do aparelho
respiratório e caracteriza-se por congestão nasal, tosse seca, inflamação na garganta, dores
musculares, cansaço, fraqueza, dor de cabeça e febre. O tratamento é sintomático, ou seja,
se restringe a reduzir os sintomas.

• Gripe e resfriado são doenças diferentes pois são causadas por vírus diferentes. O resfriado
pode ser causado por uma variedade de mais de 200 tipos de vírus, sendo o mais comum o
rinovírus. Já a gripe é causada pelos vírus influenza.
Antigripais – Tratamento Sintomático da Gripe
• São combinações de vários medicamentos com ação analgésica,
antipirética, descongestionante nasal e antitussígena, que aliviam
temporariamente os sintomas dos resfriados e gripes, enquanto o
organismo combate a infecção.

M.I.P.
• Geralmente associados
• Analgésicos, antitérmicos, anti-histamínicos, vitamina C e descongestionantes nasais.
Antigripais
Antigripais
• Cuidado com associações que contenham paracetamol.
• A dose máxima que pode ser ingerida por um adulto saudável é de 4g. Doses superiores à essa podem
causar problemas hepáticos graves (hepatite medicamentosa).

• Nunca tome antigripais de forma preventiva;

• Descongestionantes nasais podem causar taquicardia e hipertensão


arterial.
Antigripais
• Antigripais não são indicados para crianças, nem para gestantes;

• Medidas não medicamentosas


• Ingerir muito líquido;
• Repouso;
• Boa alimentação;
• Evitar mudanças bruscas de temperatura;
• Evitar multidões em ambientes fechados;
• Procurar atendimento médico na persistência dos sintomas.
Antiflatulentos/Antifiséticos M.I.P.

Os gases são formados normalmente no processo de digestão dos alimentos.


Em alguns casos, há formação exagerada de gases devido a problemas associados à
alimentação errada, mal funcionamento do estômago e intestinos e, ainda, mastigação
incorreta dos alimentos.

• São medicamentos utilizados para a diminuição e eliminação dos gases formados pelo
trato gastrointestinal.
• Diminui a tensão superficial das bolhas de gás presentes no trato gastrintestinal, facilitando
sua eliminação ;
• Tornam os líquidos digestivos menos viscosos e menos propensos a formarem bolhas.

•Ao evitar a formação de bolhas, faz com que os gases


ocupem menos volume, aliviando a distensão abdominal.
Antiflatulentos/Antifiséticos M.I.P.

• Indicações Terapêuticas:
• Eructação, Flatulência, Estufamento
Antiespasmódicos M.I.P.

• São medicamentos utilizados para diminuir a frequência e a força de


contração da musculatura lisa (movimentos involuntários), aliviando
assim a dor.
• Espasmos são contrações involuntárias da musculatura lisa (estômago, intestino, útero e
bexiga)

• Indicações Terapêuticas:
• Cólica, Cólica menstrual, Desconforto pré-menstrual, Cólica biliar, Cólica renal e Cólica
intestinal
Antidiarreicos M.I.P.

• São medicamentos usados no tratamento da diarreia resultante de


infecções, ingestão de alimentos estragados, alergias, etc.

• Diarreia é a eliminação das fezes numa consistência mais líquida.

• A grande maioria das diarreias é auto limitante, não necessitando de nenhum medicamento
para controle, ainda mais que, a maioria é de origem viral.
• Não existem tratamentos curativos para a grande maioria das doenças de origem viral,
sendo a maioria dos tratamentos apenas de suporte.
• Daí, conclui-se que o mais importante, na verdade, é a hidratação.
Antidiarreicos M.I.P.

Indicações Terapêuticas:
• Diarréia, Desinteria
Tipos:
Antibióticos
• eliminam microorganismos causadores das infecções do trato gastrointestinal
Modificadores da mobilidade intestinal
• Diminuem a mobilidade intestinal
• Opiáceos - Codeína, elixir paregórico (tintura de ópio), difenoxilato, loperamida
Substitutos da flora intestinal
• Lactobacillus casei, Lactobacillus acidophilus
• Saccharomyces boulardii, Saccharomyces cerevisiae
Fluídos rehidratantes
Recupera a Recupera a Flora Diminui a motilidade intestinal (Diarreias de
consistência do Intestinal origem emocional ou não-infecciosa)
Bolo Fecal
Antieméticos M.I.P.

• São medicamentos que possuem como principal característica o alívio


dos sintomas relacionados com o enjoo, as náuseas e os vômitos
(êmeses).

• Em geral, são prescritos para o tratamento dos efeitos colaterais de outras drogas
• O vômito é um mecanismo normal de defesa do organismo.
• Substâncias tóxicas exógenas ingeridas
• Conteúdo gástrico refluido do intestino
• Resíduos metabólicos tóxicos endógenos
• EM GERAL O VÔMITO É PRECEDIDO DE NÁUSEAS
Antieméticos M.I.P.

• Principais causas de Náuseas, enjoo e Vômitos

• Odores desagradáveis, Distúrbios emocionais


• Quimioterapia do câncer, Radioterapia, Analgésico opióides, Nicotina, Antibióticos
• Gravidez, Labirintites, Meningites, Gastroenterites, Enxaquecas, Bulimia nervosa
• Pós-operatórios – Pelo uso de anestésicos, analgésicos, pelo procedimento em si.
Os antieméticos agem através de uma ampla gama de mecanismos. Algumas agem nos centros de controle medular (centro
do vômito e zona de disparo quimiorreceptora) enquanto outras afetam os receptores periféricos.
Anti-eméticos M.I.P.

• Indicações Terapêuticas:
• Enjoo, Náusea, Vômito.

• EX:
• Metoclopramida, Bromoprida, Mebeverina
• Em caso de vômito e diarreia concomitantemente dá-se preferência à metoclopramida, por
ter efeito estimulante sobre o trato gastrointestinal, isto é, dificulta o vômito mas facilita o
funcionamento intestinal, não prejudicando assim o esvaziamento gástrico.
Catárticos (Laxantes e Purgativos) M.I.P.

• São medicamentos que facilitam a eliminação das fezes através de


mecanismos variados.
• Do grego kathartikós, «próprio para purificar», latim cathartĭcu-, «purgante»

• Laxantes
• quando causam a eliminação de fezes de consistência normal

• Purgantes
• quando causam a eliminação de fezes de consistência diarreica

• Alguns dependendo da dosagem podem ser Laxativo ou Purgativo


Catárticos (Laxantes e Purgativos) M.I.P.

Constipação:

•Dificuldades na defecação: de força, e/ou diminuição na frequência da passagem das fezes:


• Ressecamento: diminuição ou lentidão dos movimentos peristálticos do intestino

• 20% prevalência:
•Mais frequente queixa GI observada em consultórios médicos > mulher.
Catárticos (Laxantes e Purgativos) M.I.P.

Constipação – causas:

• Má alimentação
•Carência de fibras e líquidos
• Postergação do momento de evacuar
• Falta de atividade física
• Efeito colateral de algum medicamento
• Estresse
• Depressão
• Ansiedade
• Doenças relacionadas ao cólon ou a o reto
Catárticos (Laxantes e Purgativos) M.I.P.

4 tipos principais:

•Formadores de bolo fecal

•Osmóticos ou salinos

•Emolientes ou lubrificantes

•Estimulantes ou irritantes
1. Formadores de bolo fecal
• Polímeros polissacarídeos não destruídos pela digestão normal. São polissacarídeos naturais,
semi-sintéticos e celulose obtida a partir de sementes, casca de sementes (farelos), algas
(fibras) e também resina sintética.

• Aumentam a massa fecal

• Tem ação hidrofílica: distendem as paredes do TGI e ↑ peristaltismo.


Formadores de bolo fecal
• Efeito laxante ocorre após alguns dias (!!!)

• Pode ser utilizado por longo tempo

• Administração distante de outros medicamentos


• Inibição da absorção

• Ingestão de água
• Evitar a compactação e obstrução intestinal
Formadores de bolo fecal
• Vantagens:
• ação : fisiológica
• reduz o tempo de trânsito

• Desvantagens:
• distensão abdominal, flatulência;
• ação lenta, 2 a 3 dias após o uso.
Formadores de bolo fecal
• Sementes maduras de Plantago ovata

• Farelos de cereais
2. Osmóticos ou salinos
• Solutos pouco absorvidos:
• mantém grande volume de água no intestino, acelerando a transferência do conteúdo intestinal
para o cólon

• ↑ o volume no TGI ➙distende do cólon ➙estimula a ação motora intestinal

• ação em 1 a 2 horas: dependendo da dose: ação purgativa


Osmóticos

Leite de magnésia: reação com o HCl do suco Lactulose: não é absorvida pelo TGI e nem é hidrolisável pelas
gástrico, formando cloreto de magnésio - MgCl2 = enzimas intestinais, devido à ausência da enzima específica - a
absorve muita umidade, chegando até mesmo a se lactulase. Chega ao cólon inalterada, onde é fermentada pelas
bactérias, acidificando o meio = acidificação do conteúdo
dissolver na água absorvida do meio. Desse modo,
intestinal e o aumento na pressão osmótica causam um afluxo de
lubrifica-se os intestinos, neutralizando a prisão de líquidos para o interior do cólon, o que resulta em aumento e
ventre. amolecimento do bolo fecal, acelerando dessa forma o trânsito
intestinal.
3. Emolientes fecais ou lubrificantes
• Óleo mineral

• Não são absorvíveis, causam um aumento do bolo fecal e seu amolecimento.

• Lubrificação do bolo fecal = reduz a consistência


Emolientes fecais

• Docusato de sódio

• Mecanismo de ação:
• É um detergente: permite a penetração da água e amolecimento fecal, facilitando assim a
defecação;

• Ação em 1 a 2 dias
Emolientes fecais
4. Estimulantes ou irritantes
• Efeito rápido: seis a oito horas (vo), 15 a 30 minutos (retal).

• Devem ser administradas pelo menor tempo e dosagem efetiva: evitar abuso

• Uso abusivo: cólon atônico;

• Mecanismo de ação:

• Induzem uma resposta inflamatória limitada e de baixo grau na mucosa intestinal;

• Estimulam a secreção de água e eletrólitos para luz;

• São irritantes da mucosa estimulando os reflexos mioentéricos.


Estimulantes ou irritantes
• Uso crônico:
• Diarreia crônica
• Esteatorreia
• Perda de capacidade da musculatura intestinal para evacuação
• Câncer
• Agressão à mucosa:
• Altera a flora intestinal
• Inflamações na mucosa
• Prurido anal
Mucosa normal Melanosis coli
Estimulantes ou irritantes
Tratamento não-farmacológico

• Substituição de alimentos refinados > dieta rica em fibras

• Aumento da ingestão de água

• Prática de exercícios

• Obedecer, sempre que possível, à vontade de evacuar.


Azia e/ou má digestão
Cuidado: causa - efeito

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