Material Didático - Introdução À Psicopedagogia e Inclusão Social
Material Didático - Introdução À Psicopedagogia e Inclusão Social
Material Didático - Introdução À Psicopedagogia e Inclusão Social
MATERIAL DIDÁTICO
INTRODUÇÃO À PSICOPEDAGOGIA E
INCLUSÃO SOCIAL
SUMÁRIO
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO ..................................................................................... 3
UNIDADE 2 – O QUE É PSICOPEDAGOGIA? .......................................................... 6
UNIDADE 3 – O SABER E O FAZER PSICOPEDAGÓGICO .................................. 16
UNIDADE 4 – ASSESSORAMENTO PSICOPEDAGÓGICO ................................... 28
UNIDADE 5 – PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL ........................... 42
UNIDADE 6 – FUNDAMENTOS E PRINCÍPIOS DA INCLUSÃO SOCIAL .............. 48
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 52
ANEXOS – GLOSSÁRIO PSICOPEDAGÓGICO ..................................................... 55
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de
direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios
eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e
recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO
Enquanto a inclusão social tem feito parte da agenda dos governos de países
em desenvolvimento e até mesmo do terceiro setor, se constituindo em um tema
atualizado e carro chefe de políticas sociais, a Psicopedagogia é um campo de
estudo relativamente novo, principalmente no Brasil, entretanto, ambos enfrentam
vários desafios como veremos ao longo deste curso.
Em relação à Psicopedagogia um dos desafios a ser enfrentado está na
construção da identidade do Psicopedagogo e na delimitação do seu campo de
atuação. Isto deve contribuir para que a Psicopedagogia não se constitua em um
modismo passageiro, mas que tenha o seu espaço de atuação e proposta de
trabalho delimitados e, ao mesmo tempo, articulados a outros profissionais.
Concordamos com Porto (2009) que essa forma de ação do Psicopedagogo,
com campo de atuação e proposta de trabalho delimitados o levará a comprometer-
se com os reais problemas vivenciados no cotidiano do processo de ensino-
aprendizagem, propondo especialmente alternativas didático-metodológicas que
visem contribuir para a redução dos altos índices de fracasso escolar e exclusão
social.
Outro desafio da Psicopedagogia é a busca de um trabalho interdisciplinar
comprometido com o fenômeno educativo e que projete uma intervenção
transformadora em benefício do aluno. Com isto, a ação Psicopedagógica passa a
ser ampliada e incorporada aos projetos pedagógicos das unidades escolares,
enriquecendo a metodologia utilizada em sala de aula, o que irá contribuir também
para se repensar o processo avaliativo, especialmente no que diz respeito à
coerência entre o planejamento, os procedimentos metodológicos desenvolvidos e o
processo avaliativo.
Um terceiro desafio e que muitos articulistas acreditam ser o maior deles no
Brasil, é a popularização, deixando de ser uma especialidade restrita a determinada
classe social, a clínicas e instituições particulares. Isso quer dizer torná-la uma
prática comum, disponível nas escolas e instituições públicas atendendo aos mais
diversos segmentos da sociedade.
Falamos em desafios, mas não nos esquecemos das conquistas, uma vez
que a abertura de vários cursos que focam a Psicopedagogia já tem sido uma
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foram elaborados vários documentos explicitando seu campo de atuação, sua área
científica, sua contribuição e seus critérios de formação acadêmica.
A profissão do psicopedagogo não está regulamentada, mas o projeto se
encontra na Comissão de Constituição, Justiça e Redação, na Câmara dos
Deputados Federais, para ser aprovada. Enquanto isso, a formação do
psicopedagogo vem ocorrendo em caráter regular e oficial em cursos de pós-
graduação oferecidos por instituições devidamente autorizadas ou credenciadas.
No que tange ao limite na prática institucional preventiva, por exemplo, um
dos aspectos que merece destaque tem sido a dificuldade dos psicopedagogos em
propor procedimentos de avaliação e de intervenção.
Esta questão também é uma das preocupações de Bossa (2000) ao enfatizar
que uma das dificuldades práticas com que se deparam os psicopedagogos
brasileiros, reside nos procedimentos diagnósticos para a intervenção. Segundo a
autora, a indefinição quanto ao instrumental utilizado no trabalho psicopedagógico
merece ser pensada, de forma que novas perspectivas possam daí surgir e atender
as reivindicações inerentes à atividade psicopedagógica. Ela também acrescenta
que vários autores já se debruçaram sobre esta questão, entretanto enfatiza que
ainda há muito por se fazer (RUBINSTEIN, CASTANHO, NOFFS; 2004; MASINI,
2006).
A Psicopedagogia se apresenta com um caráter multidisciplinar devido à
complexidade dos problemas de aprendizagem, que busca conhecimento em
diversas outras áreas do conhecimento, além da psicologia e da pedagogia. É
necessário ter noções de linguística para explicar como se dá o desenvolvimento da
linguagem humana sobre os processos de aquisição da linguagem oral e escrita.
Requer também conhecimentos sobre o desenvolvimento neurológico, sobre suas
disfunções que acabam dificultando a aprendizagem; de conhecimentos filosóficos e
sociológicos, que nos oferece o entendimento sobre a visão do homem, seus
relacionamentos a cada momento histórico e sua correspondente concepção de
aprendizagem. Portanto, o psicopedagogo deverá ter um embasamento teórico para
o desenvolvimento de sua função (PERES, OLIVEIRA, 2007).
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Código Internacional de Doenças
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carecem de estudos sistemáticos que demonstrem a sua eficácia no que diz respeito
aos aspectos psicológicos de crianças com dificuldade de aprendizagem.
Diversos estudos têm relatado que as crianças com dificuldades de
aprendizagem têm autopercepção mais negativa sobre o seu próprio comportamento
quando comparadas a crianças que têm rendimento satisfatório e quando
comparadas àquelas que têm baixo rendimento, mas não são identificadas como
tendo dificuldade de aprendizagem (BELTEMPO & ACHILE, 1990; CLEVER, BEAR
& JUVONEN, 1992; LEONDARI, 1993; JACKSON & BRACKEN, 1998 apud
CARVALHO, 2009).
Lidar com o insucesso escolar, com o baixo rendimento, com as múltiplas
implicações para a autoavaliação da criança, para a família, professores e
comunidade constitui-se em tarefa complexa e desafiadora para a qual não se tem
ainda uma resposta acabada e pronta, o que aponta para a necessidade de buscar
alternativas que possam minimizar tal situação (OKANO et al, 2003).
Na concepção de Carvalho (2009), as dificuldades muitas vezes são de
fatores externos (ambiental), ou seja, estereótipos criados pela família e também
pela escola/professores. Portanto, os Psicopedagogos precisam conhecer a causa
das dificuldades para encontrar meios de ajudar o aluno e não para excluí-lo.
Acontece que quando o aluno é encaminhado por outro profissional e toma-se
conhecimento do diagnóstico, intrinsecamente a exclusão acontece. “Com este
aluno, fulano já fez de 'tudo' e não deu jeito”! “Ele não sabe nada”, mas: O que é
tudo? Como esse tudo foi realizado? Será que o aluno tem mesmo dificuldade de
aprendizagem ou é dificuldade na ensinagem? questiona Carvalho.
Na concepção de Polity (2002), a pedagogia com enfoque construtivista com
base no Construcionismo social elenca três fatores básicos do processo
educacional: a interdisciplinaridade, a interacionalidade e o pensamento
complexo conduzindo o educando para a prática da transformação social. A autora
faz a relação entre as dificuldades do aluno a as dificuldades do professor no
processo ensino-aprendizagem, interrelacionando-os, até mesmo, nos fracassos.
Segundo Carvalho, Polity cria essa nova abordagem com a interdependência
interativa entre a subjetividade de ambos – professor/aluno. É a mescla entre ensino
e aprendizagem como um conjunto. Com essas perspectivas surge o conceito de
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O caminhar do Psicopedagogo
O psicopedagogo, no papel de agente corretor, de acordo com Visca (1987),
deve priorizar o "conhecimento" do paciente, mesmo que para tal, tenha de realizar
encaminhamentos a outros profissionais.
De acordo com Chamat (2008), seu papel é de focalizar a problemática dentro
do contexto causa/sintoma e atuar sobre eles. Deve planejar sua atuação desde o
contato telefônico. Este, muitas vezes, fornece dados de como estão as relações
vinculares familiares.
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Parece que estamos avançando demais colocando questões sobre diagnóstico e intervenção num
momento em que a proposta básica é discorrer sobre a Psicopedagogia de modo geral, mas
acreditamos que esses momentos em que mesclamos a teoria com a prática contribuem para irem se
acostumando e assimilando todo o fazer do profissional. Exemplos acontecerão ao longo de todo o
curso.
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tanto com os pais como com a criança, despertam muitas ansiedades em todos os
envolvidos. Também, acontece com a professora, pelo temor à avaliação.
Além do exposto, faz-se de extrema importância que o agente corretor, se
submeta a um processo psicoterápico para lidar com as frustrações e, a uma
supervisão. Assim, estará melhor subsidiado, aprendendo a separar as suas
emoções das dos seus pacientes. Esse procedimento evitará a "contaminação" e a
"inundação", favorecendo o "olhar clínico" (VISCA, 1987).
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Argentino e graduado em Ciências da Educação, fundou os Centros de Estudos Psicopedagógicos
de Buenos Aires, de Misiones, do Rio de Janeiro, de Curitiba, de São Paulo e de Salvador. Publicou
seu primeiro livro - Clínica psicopedagógica - em 1985, traduzido para o português em 1987. Criador
da Epistemologia Convergente, linha que propõe um trabalho clínico utilizando-se da integração de
três linhas da Psicologia: Escola de Genebra (Psicogenética de Piaget), Escola Psicanalítica (Freud)
e Psicologia Social (Enrique Pichon Rivière). Faleceu em 2000.
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aportes que nos permitam fazer diversas travessias pelo fio do conhecimento. Neste
movimento, saber que tempo, medos, frustrações, envolvimentos, sentimentos,
dores, prazeres, jogos lúdicos, sonhos, desejos investigações, conexões, intenções,
apropriações e desapropriações mesclam-se na autopoiese, no caos, no
desequilíbrio ótimo piagetiano, na desordem do não-saber, do ignorar, na delícia de
aprender, de constituir-se sujeito (BEAUCLAIR, 2009).
Avelar (2004), em texto "prosopoético", brinda-nos com um aporte essencial
para o fazer psicopedagógico atual. Quando nos afirma que, quando falamos deste
sujeito, essencial é fugirmos de tudo que é padronização. A palavra sujeito remete-
nos à subjetividade e, desta forma, a vicissitudes, a percursos imprevisíveis,
impredizíveis, irreproduzíveis.
A palavra sujeito remete-nos a possibilidades, particularidades, à tecitura
singular de aprendizagens. Daí, termos que falar do sujeito do desenhar e não do
desenho. Olhar-ler-falar do sujeito de desenhar é abrir espaço da produção de
sentido e simultaneamente jogar-se em busca de sentidos, sabendo de antemão que
eles nunca se esgotam. Um desenho não esgota o sentido, o gesto também não; a
palavra também não. Não é o sujeito leitor que vai esgotar o sentido, tampouco o
sujeito autor. Os sujeitos estão se transformando e transformando as situações. As
situações não são estáticas, como as radiografias. Portanto, não podemos
padronizar nosso olhar, padronizando os elementos gráficos. Uma só jogada não
esgota o jogo, uma só questão também não, uma só lógica também não
(BEAUCLAIR, 2009).
A autoria de pensamento é uma possibilidade de interpretação, mas não se
esgota, pois sempre necessitaremos de movimentos e relações de aberturas e de
complementaridades, visando a novas e permanentes possibilidades.
Com isso, podemos afirmar que o universo da aprendizagem vincula-se não
somente aos conteúdos concretos, mas também aos mundos psíquico e simbólico
do ser cognoscente. E aqui, surge um ponto de reflexão fundamental: de que modo,
dentro do estudo da Psicopedagogia, estes mundos (simbólico e psíquico) se
relacionam com a dinamicidade da complexa realidade externa que todos nós temos
efetiva interlocução?
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frases, cortando-as antes de terminá-Ias. Então, não nos deteremos nem na casa,
nem no significado do cachorro cortado, mas no cortar.
Marisa (7 anos) omite o "r". Escreve "boto" em vez de "broto", diz a mãe; a
professora reafirma: "Não aprende os grupos consonantais. Escreve "bo" por "bro";
"ta" por "tra", etc". Para efeito de analisar o significado para o aprender, o principal é
a omissão em si mesma, independentemente do omitido. Podemos suspeitar por
que a mãe escolhe esse exemplo. A menina não pode crescer-brotar, podemos
observar a articulação fonatória, a lateralidade, etc. Mas se a análise se detém ali,
perderemos de vista a ação de omitir, sobre a qual se trasladaram significações de
outras omissões que se calam no grupo familiar (FERNÁNDEZ, 2008).
O nome da menina é Marisa Etelvina, mas a chamam "Etel, porque é mais
curto". Durante todo o motivo de consulta os pais deixaram de chamar Marisa
Etelvina por seu nome.
Juan, 7 anos, escreve "bar" em lugar de "bra", "tar" em lugar de "tra". Embora
esteja envolvido o erre, como na omissão de Marisa, aqui se trata de uma alteração,
por isso nos perguntamos em que outro aspecto da vida familiar apresenta-se a
alteração. No caso de Marisa, trataremos de observar o valor e o lugar da omissão
dentro do grupo familiar, que omissões está ocultando a menina com a omissão do
"r". Que aspectos da realidade se omitem à Marisa Etelvina, que informações são
mantidas em segredo, em que medida ela está omitida dentro do grupo familiar.
Os esquemas de ação seriam, nestes casos, omitir ou alterar. Interessam-
nos mais os esquemas de ação do que o conteúdo das ações. Aos efeitos da
análise, o terapeuta poderá deter-se nos inumeráveis esquemas de ação atuantes,
mas somente empregará alguns, aqueles que persistem.
Beauclair imagina a produção do paciente como uma esfera, e o
psicopedagogo tentando chegar ao centro com uma agulha; por qualquer um dos
infinitos pontos da superfície da esfera em que se introduza a agulha, pode-se
chegar ao centro, mas para isto, uma vez que se começou a penetrar, dever-se-á
insistir e continuar entrando.
Se vários terapeutas observam uma mesma produção, talvez cada um deles
se detenha em um esquema de ação diferente. Não seriam análises equivocadas
por serem diferentes, mas indicariam diferentes pontos de entrada.
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quando, o que e por que a apresenta; para também perfilar a resposta que se
oferece: como, quando, quem e por que se dá.
Em um âmbito muito geral, teríamos de situar a demanda de assessoramento
e orientação psicopedagógica em um contexto histórico recente no mundo da
educação, onde se aposta em um modelo inclusivo, no qual o ensino se ajusta às
diferentes necessidades educacionais dos alunos, ao mesmo tempo em que são
considerados os interesses e as necessidades dos docentes. Há menos de três
décadas o assessoramento psicopedagógico foi introduzido nas escolas de modo
generalizado e com uma força surpreendente (BONALS; GONZÁLEZ, 2008).
O conceito de alunos com dificuldades de aprendizagem também evoluiu,
mas com menos força do que seria realmente desejável. Daquele que há quarenta
anos era um aluno "deficiente", que não servia para estudar ou que precisava de
"disciplina", começou a nascer o aluno com necessidades educacionais específicas;
a diversidade cultural, social, de modos de ser, de fazer, de relacionar-se e de
aprender; o modelo educacional que diferenciava quem "servia" de quem "não
servia" para estudar deu lugar a um modelo inclusivo que manifesta a conveniência
de se adaptar a ritmos, níveis, interesses e motivações da diversidade dos alunos;
da exigência de que os estudantes se adaptassem aos processos de ensino, surgiu
a evidência de que é preciso ajustar os processos de ensino-aprendizagem às
características de todos os alunos.
As formas diferentes de entender e praticar a educação nos aproximaram de
outras, nas quais a psicopedagogia tem um papel relevante.
Sem dúvida, em determinadas situações ainda sentimos a carga, manifesta
ou encoberta, das propostas que respondem a modelos não-inclusivos, elitistas e
excludentes.
Uma parte importante da contribuição psicopedagógica à educação atual é
dada como resposta às demandas que recebemos das escolas. Eis uma razão a
mais para que essas respostas se fundamentem em profunda compreensão do que
as gera e evitem a precipitação ou a ingenuidade das ações originadas de pouca
reflexão. A análise de cada uma dessas demandas de intervenção deve servir
igualmente para diferenciar as atuações convenientes daquelas que não podemos
nos permitir sem redefini-las previamente (BONALS; GONZÁLEZ, 2008).
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mas apenas transmissão de uma queixa. Se uma pessoa reclama, e se aquilo que
comunica não vai além disso, ela não está pedindo nada; porém, se conseguir
formular uma demanda, já não será apenas uma queixa (BONALS; GONZÁLEZ,
2008).
A resposta de assessoramento a uma pessoa que se queixa não pode ser a
mesma que oferecemos a quem formula uma demanda.
Devemos considerar também que, após um trabalho prévio, uma reclamação
pode se converter em demanda. Há ocasiões em que as comunicações que os
assessores recebem assumem a forma de encargo: provêm de Secretarias de
Educação, visando coletar informações da área ou regular determinados processos.
A resposta dada a cada um desses pedidos tem de se ajustar a cada situação.
Inicialmente, como assessores psicopedagógicos não podemos esquecer que
também podemos fazer propostas, e não apenas receber demandas ou encargos.
Entendemos por demanda de assessoramento de casos os pedidos feitos às
equipes de assessoramento psicopedagógico (EAP) para colaborarem, no âmbito da
escola, na atenção aos alunos que manifestam algum tipo de problemática
específica. A demanda surge de um desejo, de uma necessidade, de um interesse
de melhorar uma situação na qual se identificam carências de natureza diversa e
que se prevê como potencialmente passível de melhora.
A demanda pode vir diretamente dos professores, das famílias, dos próprios
alunos ou de um profissional envolvido direta ou indiretamente no caso.
Independentemente de quem a formule, em cada situação é preciso ter presentes as
pessoas envolvidas e aquelas que devem estar informadas (BONALS; GONZÁLEZ,
2008).
O encargo, ao contrário, entendemos como uma prescrição concreta que nos
é feita pela própria administração e que temos de assumir pelas funções
estabelecidas.
O encargo não responde a uma necessidade sentida pelos docentes, pelos
pais ou pelos alunos, mas sim a um interesse da Secretaria de Educação, que passa
por quantificar dados, prestar contas ou planejar recursos.
Este não reúne os requisitos da demanda, nem se enquadra em relações de
colaboração, nem surge de uma necessidade sentida pelos profissionais, com a
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determinação de
variáveis.
Reavaliação constante
dos itens acima.
TRATAMENTO E Familiar em relação ao Fragmentação de
ASSESSORIA processo de aprendizagem. conhecimentos.
Orientação junto à escola, Informação sobre atitudes
de aspectos evidenciados pedagógicas com
no diagnóstico e/ou dificuldades de
tratamento. elaboração a todos os
níveis.
Implantação de recursos
preventivos.
INVESTIGAÇÃO Métodos clínicos: Diferentes metodologias:
-Trabalho com hipótese; a)sócio-pedagógica,
-Processamento clínico da histórica antropológica e
entrevista; etnológica-educativa;
-Seleção de amostras; b)Estatístico analítica do
-Tratamento estatístico campo de atuação.
(optativo);
-Supervisão. Sugestões de temas para
pesquisa:
. da imagem que o
professor tem do aluno e
vice-versa.
. sobre a ideologia da
realidade (mitos,
símbolos, etc).
Fonte: Revista Psicopedagogia nº 14 (32): 21-27, 1995
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Para alguns estudiosos, falar de inclusão social nos remete ao seu reverso,
ou seja, a exclusão social, e embora concordemos que refletir criticamente sobre a
exclusão seja importante, optamos por enaltecer a inclusão, mostrar seus
benefícios, sua importância e relação com a Psicopedagogia.
Melhores condições de vida, igualdade de oportunidades para todos os seres
humanos e levar principalmente os sujeitos que estão ativamente participando do
ambiente educacional para a construção de valores éticos socialmente desejáveis é
uma maneira de enfrentar a situação da exclusão e um bom caminho para um
trabalho que visa à democracia e à cidadania.
O texto de Stainback, intitulado “as raízes do movimento de inclusão”
publicado na Revista Pátio (nº 5, 2002) é nosso mote para introduzir o desafio da
inclusão social que começa no ambiente escolar:
Têm sido grandes os progressos nas áreas de diversidade e equidade, com
melhores oportunidades educacionais e maior disponibilidade de informações
necessárias a educadores que ensinam grupos de estudantes diversos. Entretanto,
a promoção de ambientes educacionais flexíveis e sensíveis às necessidades
singulares de todo aluno não é uma tarefa fácil no âmbito da educação tradicional.
“Praticamente em toda a história da civilização a educação tem sido para a
elite, e as práticas educacionais têm refletido a orientação elitista” (Blankenship e
Lilly, 1981). Há quase um século, houve o reconhecimento dessa situação na
educação, e grupos de defensores uniram forças e começaram a se organizar para
contrabalançar tal injustiça. Diversas pessoas comprometidas com o futuro reuniram-
se para discutir e melhorar as oportunidades disponíveis às crianças e a todas as
pessoas com necessidades e características diversas.
As mudanças na educação ao longo dos anos assumiram muitas formas e
progressos graduais foram feitos. Os desenvolvimentos têm sido cada vez mais
progressistas rumo a critérios educacionais e sociais mais inclusivos. Na educação,
o movimento tem-se manifestado em mudanças como: da educação dos
“privilegiados” para a educação da população geral; para o desenvolvimento de
classes e escolas especiais; para o enfoque nos direitos de todas as crianças de
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REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
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CÓDIGO DE ÉTICA DA ABPP, In: Revista Psicopedagogia. São Paulo. v.12, Nº25,
p.36-37, ABPp, 1993.
MACIEL, Ira Maria (org.). Psicologia e Educação: novos caminhos para a formação.
Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001.
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SCOZ, Beatriz. Por que a alteridade é uma questão central para a psicopedagogia?
In: PINTO, Silvia Amaral de Mello, (coord.) e SCOZ, Beatriz Judith Lima et aI. (orgs.)
Psicopedagogia: contribuições para a educação pós-moderna. Petrópolis (RJ):
Editora Vozes, 2004.
TELES, Antonio Xavier. Psicologia moderna. 23 ed. São Paulo: Ática, 1983.
WEISS, Maria Lucia Lemme. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica. Porto
Alegre: Artes Médicas, 2001.
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4. Conceitos de D. Winnicott;
5. Conceitos de Freud;
6. Conceitos de Vygotsy, e;
Amnésia Infantil: Esquecimento dos fatos dos primeiros anos da vida pela criança.
(CCDA)
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Ato falho: Ato em que o resultado explicitamente visado não é atingido, mas se vê
substituído por outro. Não designam o conjunto das falhas da palavra, da memória e
da ação, mas ações que habitualmente o sujeito consegue realizar bem e cujo
fracasso tende atribuir apenas à sua distração ou ao acaso. Freud demonstrou que
os atos falhos eram, assim como os sintomas, formação de compromisso entre a
intenção consciente do sujeito e o recalcado. (Freud)
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Conservação: Forma de pensamento adquirido por crianças entre seis e onze anos
em que os objetos permanecem os mesmos em aspectos fundamentais – como em
peso ou número – apesar das modificações que sofrem do ponto de vista aparente
ou externo. (Piaget)
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Conteúdo Manifesto: Ação, conjunto de atos, ideias que são mostrados, expostos.
(Freud)
Delírios: São crenças falsas que são sustentadas por uma pessoa mesmo que
estejam visivelmente fora da realidade. (CCDA)
Desejo: Algo que falta. De acordo com Freud, é um dos pólos de um conflito.
(CCDA)
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Escuta: Permissão à pessoa em terapia para falar e ser ouvido, reconhecido para
que o analista possa interpretar a natureza das questões que a ele são
apresentadas. A escuta faz do analista a testemunha que legaliza a palavra da
pessoa em terapia e ainda outorga valor e sentido à palavra daquele que fala.
(CCDA – com auxílio da obra de Alicia Fernandez)
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Fase anal: Segunda fase da evolução da energia sexual que se situa entre,
aproximadamente, dois e quatro anos. Organiza-se em torno da região anal e ao
valor das fezes. (Freud)
Fase fálica: Fase de organização da energia sexual (libido) que vem depois das
fases oral e anal e se caracteriza por uma unificação das atenções para os órgãos
genitais. A criança, nesta fase, reconhece apenas o falo como órgão genital. A
relação entre meninos e meninas é a mesma que fálico X castrado. À fase fálica,
corresponde o momento culminante e ao declínio do Complexo de Édipo. (Freud)
Fase oral: Primeira fase da organização sexual. O prazer está ligado à cavidade
bucal e dos lábios que acompanham a alimentação. (Freud)
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Id: Uma das três instâncias que compõe o aparelho psíquico. Reservatório de
pulsões. Lado hereditário, características inatas, instintos. (Freud)
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Negação: Processo pelo qual uma pessoa nega a existência de alguns de seus
desejos, sentimentos ou pensamentos. (Freud)
Objeto: A- Objetivo a ser alcançado pela pulsão, pode ser uma pessoa, um objeto
real ou fantasístico. B- No campo do amor ou do ódio, trata-se de uma pessoa total.
(CCDA)
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Patologia: Parte da Medicina que estuda as doenças, seus sintomas e natureza das
modificações que elas provocam no organismo. (CCDA)
Período Operacional Formal: Período da vida humana que se inicia por volta dos
onze anos e continua por toda a vida. Desenvolvimento e predomínio do
pensamento lógico, matemático, sistemático e de ideias abstratas. (Piaget)
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Psicanálise: Ciência e terapia fundada por S. Freud no final do século XIX que
enfatiza a recuperação de conflitos emocionais por meio, especialmente, da
transferência e da livre-associação. É uma disciplina composta por: método de
investigação, método psicoterápico e um conjunto de teorias psicológicas. (CCDA)
Pulsão: Processo dinâmico que consiste numa pressão que faz o organismo dirigir-
se a um objetivo. (Freud)
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Reação circular: Ação qualquer que a criança executa por acaso provocando uma
satisfação e, por isso, reproduz esta mesma ação. (Piaget)
Relação com/ de objeto: Experiência do sujeito que pode ser descrita em função do
indivíduo, como ser isolado. Primeiro momento da criação que antecede o uso do
objeto que se torna significativo, no qual o sujeito permite que se efetuem certas
alterações do self através de mecanismos de projeção e identificações. (Winnicott)
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Sobrevivência: Fuga da morte pelo bebê que pode ser satisfeita pela dependência
aos pais. Significa “não retaliar”. (Winnicott)
Super-ego: Uma das instâncias da personalidade que atua como juiz ou sensor do
ego. (Freud)
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