Relatório Experimental - Dilatação Térmica

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 9

Disciplina: Física II

Relatório de Atividade Experimental


Engenharias

Prática Experimental II – Dilatação Térmica

Elias Douglas Prochnow mat.: 0256944


Fábio Lopes Chaves mat.: 0240719
Gabriel Abbady Jardim mat.: 0257514
Henrique Santini de Castilhos mat.: 0247574
Leandro Venturin mat.: 22373772

Prof.ª Andréa Timm

29 de novembro de 2019

1. Objetivo

Determinar o coeficiente de dilatação linear α de diferentes materiais em função da variação


de temperatura.

2. Introdução Teórica

Um dos principais ramos da física e da engenharia é a termodinâmica, que estuda a energia


térmica dos sistemas. Um dos conceitos centrais da termodinâmica é da temperatura. Basicamente,
em toda a nossa experiência cotidiana, temos um conhecimento prático dos conceitos de temperatura
e energia térmica. Sabemos por exemplo, que é preciso tomar cuidado com alimentos e objetivos
quentes e que a carne e o peixe devem ser guardados na geladeira. Sabemos, também que a
temperatura no interior de uma casa e de um automóvel deve ser mantida dentro de certos limites e
que devemos nos proteger do frio e do calor excessivos. (HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2009).
Algumas propriedades da matéria dependem da temperatura. Por exemplo, as mudanças de
estado físico da água, na solidificação ou na vaporização ou ebulição sempre ocorrem a uma
determinada temperatura. Por isso pode-se associar um valor numérico para esses pontos de fusão ou
vaporização, que será uma medida de temperatura. Outra propriedade é a pressão de um gás. Como a
temperatura é medida da energia cinética das moléculas do gás, quanto maior a temperatura de um
gás, maior é a pressão exercida por ele. Pode-se fazer, portanto, uma correlação entre a medida de
pressão e a temperatura. Em outras palavras, a pressão pode ser uma grandeza termométrica, ou seja,
uma grandeza que permite a medida de temperatura (TELLES, NETTO, 2015).
Dois corpos com temperatura inicial diferente eventualmente atingirão uma temperatura
intermediária quando colocados em contato um com o outro. Por exemplo, quando se mistura água
quente e fria em uma banheira, a energia é transferida da água quente para a fria, e a temperatura final

1
Disciplina: Física II
Relatório de Atividade Experimental
Engenharias

da mistura fica entre ambas as temperaturas. Imagine que dois corpos são colocados em um recipiente
isolado de modo que interajam um com o outro, mas não com o ambiente. Se os corpos estão em
temperaturas diferentes, energia é transferida entre eles, mesmo que inicialmente não estejam em
contato físico um com o outro. A Lei Zero da Termodinâmica explica que se os corpos A e B estão
separadamente em equilíbrio térmico com um terceiro corpo, C, então A e B estão em equilíbrio
térmico um com o outro (JEWETT, RAYMOND, 2017).
Os materiais sólidos são constituídos de átomos que mantêm coesão por meio de ligações
químicas. As ligações não são rígidas, mas oscilam tal qual um conjunto de molas e a temperatura é
uma medida da vibração dessas ligações.
Quanto maior a temperatura, maior será a amplitude de oscilação dos átomos, fazendo com
que o espaço ocupado pelos átomos seja maior e o efeito macroscópico será o aumento das dimensões
do corpo material. Por outro lado, quanto menor a temperatura, o efeito é o oposto: menor será a
amplitude de oscilação dos átomos e, consequentemente, menor será o espaço ocupado pelos mesmos,
manifestando macroscopicamente a contração do corpo. Esta mudança nas dimensões é denominada
dilatação térmica. Tratando a dilatação em uma única direção, tal como o que ocorre em uma barra
comprida e homogênea, percebe-se, empiricamente, que a barra sofre aumento do comprimento dado
pela seguinte expressão (Eq. 01):

𝛥𝐿 = 𝐿0 𝛼𝛥𝑇 (01)

Onde 𝜶 é o coeficiente de dilatação linear, dependente do material, 𝐿0 é o comprimento inicial


da barra e 𝛥𝑇 = 𝑇𝑓 − 𝑇𝑖 é a diferença entre a temperatura final e a temperatura inicial. Note, pela
equação, que, se a temperatura final for menor do que a inicial, 𝛥𝐿 será negativo, indicando contração
do material, e se a temperatura final for maior do que a inicial, 𝛥𝐿 será positivo, indicando dilatação
da barra.
O coeficiente 𝛼 depende do material pois é o coeficiente de proporcionalidade entre a
dilatação e a variação da temperatura, para barras de mesmo comprimento 𝐿0 inicial. Alguns materiais
dilatam mais do que outros e 𝛼 é o parâmetro que indica a “dilatabilidade” do material em questão
(TELLES, NETTO, 2015).
Conhecendo os conceitos de temperatura e dilatação térmica, através de um roteiro, foi
realizado em laboratório, uma prática experimental que permitiu aplicar, observar e compreender a
dilatação térmica em dois metais diferentes (alumínio e latão), através do aquecimento à vapor.

3. Descrição da Atividade

3.1. Materiais.

Para a realização das atividades propostas foram utilizados os seguintes materiais:

Tabela 1: Materiais utilizados nas atividades experimentais.

Dilatômetro linear

2
Disciplina: Física II
Relatório de Atividade Experimental
Engenharias

Balão volumétrico de 250 ml

Barra de alumínio (tubo)

Barra de latão (tubo)

Béquer de 400 ml

Fogareiro elétrico - 800 W 220 V

Relógio comparador - 0,01 mm

Dois termômetros de mercúrio - 10°C – 110°C

Par de luvas térmicas

Suporte para balão volumétrico

Duas rolhas furadas

3
Disciplina: Física II
Relatório de Atividade Experimental
Engenharias

Mangueira flexível

3.2. Metodologia

3.2.1. Etapa I – Dilatação do alumínio.

Na primeira etapa do procedimento, inicialmente, foi separado os componentes do


equipamento e, antes do processo de montagem do dilatômetro, foi anotada a temperatura inicial da
barra (indicada pelo termômetro) e, então, foi feita a medição do comprimento inicial da barra de
alumínio, que serviu de corpo de prova. Os resultados destas conferências, foram anotados na tabela
de dados.
No processo de montagem, primeiramente, a barra de alumínio (corpo de prova) foi fixada,
de maneira que a saída de vapor da barra ficasse no sentido horizontal (figura 1):

Figura 1: Posição correta de fixação da barra no equipamento.

Posteriormente, com o auxílio do suporte, cuidadosamente foi feita a montagem do balão


volumétrico com 250 ml de água, de maneira que o balão volumétrico ficasse sobre o fogareiro. Em
seguida foi feita a montagem das rolhas nas duas extremidades do tubo (entrada e saída de vapor). As
rolhas servem como conectores para a fixação da mangueira e dos termômetros. Assim, foi fixado,
primeiramente, a mangueira vinda do balão volumétrico, na primeira extremidade do tubo (entrada
de vapor). Logo após, foi fixada a segunda rolha na saída de vapor. Assim que, feita a fixação das
rolhas, foram encaixados os termômetros no furo superior das rolhas, de maneira em que os
termômetros estivessem em contato com a barra. Por último, depois que todas as etapas anteriores
estavam concluídas e ajustadas, o relógio comparador foi posicionado e zerado, cuidadosamente, na
extremidade maciça da barra, concluindo o processo de montagem do dilatômetro (figura 2):

4
Disciplina: Física II
Relatório de Atividade Experimental
Engenharias

Figura 2: Montagem do dilatômetro.

Depois de concluída a montagem do equipamento, o fogareiro foi ligado para aquecer a água
contida no balão volumétrico. Ao entrar em ebulição, o vapor da água que saiu do balão volumétrico,
deslocou-se em todo o comprimento da barra até a extremidade de saída do vapor. Assim, foi
aguardado o aumento e estabilidade das temperaturas marcadas nos termômetros. No momento em
que as temperaturas se estabilizaram, foi calculado e anotado a média da variação de temperatura dos
termômetros. Foi anotado também, a variação no comprimento total da barra, através da alteração
ocorrida no ponteiro do relógio comparador.
Em seguida, com os dados obtidos, foi calculado o coeficiente de dilatação linear α do
material. O resultado obtido, assim como os dados, foi anotado na tabela de resultados.

3.2.2. Etapa II – Dilatação do latão.

Nesta etapa, repetiu-se o procedimento anterior utilizando a barra de latão como corpo de
prova do teste. Primeiramente, com as medições e anotações iniciais, em seguida, a desmontagem e
montagem do dilatômetro e seus componentes, então o aquecimento da água com o fogareiro, depois,
a anotação dos resultados de variação de temperatura e dilatação, e por último, o cálculo do
coeficiente de dilatação linear do latão. Os dados obtidos desta etapa também foram anotados na
tabela de resultados.

4. Análise dos Resultados

Conforme o procedimento, tínhamos que preencher uma tabela com os dados obtidos durante
os experimentos realizados em laboratório. A seguir, na Tabela 2, os resultados obtidos
experimentalmente:

Tabela 2: Valores obtidos experimentalmente das variáveis relativas à dilatação linear.

Material 𝑻𝟎 (℃) 𝑻𝑭 𝒎é𝒅𝒊𝒂 (℃) ∆𝑻 (℃) 𝑳𝟎 (𝒎𝒎) ∆𝑳 (𝒎𝒎) 𝛂 (℃−𝟏 )


Alumínio 22 64,5 42,5 651,5 1,01 3,648 * 10-5

5
Disciplina: Física II
Relatório de Atividade Experimental
Engenharias

Latão 22 64,5 42,5 646,5 0,76 2,766 * 10-5

4.1. Etapa I – Dilatação do alumínio.

Conforme o procedimento descrito anteriormente, primeiramente, determinou-se que o


material que iniciaria os testes seria o ALUMÍNIO e o primeiro passo era descobrir a medida do
comprimento inicial da barra do material utilizado (𝐿0 ), na temperatura ambiente, que era 22ºC, e
obteve-se uma medida de 651,5 mm.
Após a primeira etapa, colocou-se o material no dispositivo e iniciou-se os testes de dilatação.
Para isso, colocou-se água no recipiente fazendo as ligações conforme o procedimento, então zerou-
se o relógio comparador, que indicava o alongamento do material. Além disso, tinha-se dois
termômetros sendo monitorados durante todo o experimento realizado, para melhor precisão dos
resultados obtidos.
A água, contida no balão volumétrico, ao receber calor da serpentina do fogareiro elétrico,
sofreu um aumento de temperatura e, após um intervalo de tempo, entrou em ebulição, ocorrendo a
troca de estado físico. O vapor de água quente percorreu a extensão da mangueira conectada à rolha,
e então passou inicialmente pelo primeiro termômetro, e este indicou a temperatura inicial do vapor.
Após passar pelo primeiro termômetro, o vapor de água quente percorreu toda a extensão do interior
da barra e saiu pela sua outra extremidade, onde estava posicionado o segundo termômetro, que
indicou a temperatura final do vapor. No processo, o vapor de água quente, pela lei zero da
termodinâmica, forneceu calor para a barra de alumínio, e esta sofreu um acréscimo de temperatura,
o que fez com que a barra se dilatasse em todas as dimensões. No entanto, a dimensão de interesse
para o presente experimento é o comprimento, pois é o que varia com maior intensidade e, portanto,
com maior significância. O relógio comparador registrou, com o passar do tempo, a variação de
comprimento, ou dilatação linear da barra de alumínio.
A temperatura final do sistema e da barra foi de aproximadamente 64,5ºC, e é equivalente à
média aritmética entre a temperatura obtida no primeiro termômetro (𝑇𝐹1 ), 70ºC, e a temperatura
obtida no segundo termômetro (𝑇𝐹2 ), 59ºC. Calculou-se a temperatura média final (𝑇𝐹 𝑚é𝑑𝑖𝑎 ) da
seguinte forma:

𝑇𝐹1 + 𝑇𝐹2
𝑇𝐹 𝑚é𝑑𝑖𝑎 = (02)
2

70 + 59
𝑇𝐹 𝑚é𝑑𝑖𝑎 = = 64,5℃ (03)
2

Conhecendo-se a temperatura inicial da barra de alumínio (𝑇0 ) de 22ºC, e a sua temperatura


final média (𝑇𝐹 𝑚é𝑑𝑖𝑎 ) de 64,5 ºC, foi possível calcular a variação de temperatura (∆𝑇) que a barra
sofreu, encontrou-se uma variação de 42,5ºC. Como a variação de temperatura é equivalente à
diferença entre a temperatura final e a inicial, procedeu-se da seguinte forma:

∆𝑇 = 𝑇𝐹 𝑚é𝑑𝑖𝑎 − 𝑇0
(04)
∆𝑇 = 64,5 − 22 = 42,5 ℃ (05)

A variação de comprimento, ou dilatação linear (∆𝐿) da barra de alumínio, obtida no relógio


comparador, foi de 1,01 mm. Desta forma, conhecendo-se a variação de temperatura sofrida pela
6
Disciplina: Física II
Relatório de Atividade Experimental
Engenharias

barra, seu comprimento inicial e sua dilatação linear, foi possível calcular, através da Eq. (01), o
coeficiente de dilatação linear do alumínio (𝛼Al ):

𝛥𝐿 = 𝐿0 𝛼𝛥𝑇

𝛥𝐿
𝛼Al =
𝐿0 𝛥𝑇 (06)

1,01
𝛼Al =
651,5 ∗ 42,5 (07)

𝛼Al = 3,648 ∗ 10−5 ℃−1 (08)

O coeficiente de dilatação linear do alumínio, obtido através de variáveis com valores


experimentais, foi de aproximadamente 3,648 ∗ 10−5 ℃−1 . Desta forma, comparou-se este valor,
dito experimental (𝑉𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 ), com o valor real tabelado (𝑉𝑟𝑒𝑎𝑙 ) de 2,4 ∗ 10−5 ℃−1 e, para isso,
realizou-se o cálculo do erro relativo percentual (𝐸𝑅%) existente entre estes valores. O erro relativo
encontrado foi de 52%, e calculou-se da seguinte forma:

𝑉𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 − 𝑉𝑟𝑒𝑎𝑙
𝐸𝑅% = ∗ 100
𝑉𝑟𝑒𝑎𝑙 (09)

3,648 ∗ 10−5 − 2,4 ∗ 10−5


𝐸𝑅% = ∗ 100 (10)
2,4 ∗ 10−5

𝐸𝑅% = 52% (11)

4.2. Etapa II – Dilatação do Latão

Já para a execução do teste com o LATÃO, procedeu-se de forma análoga ao processo


anterior. Mediu-se o comprimento inicial da barra (𝐿0 ) e obteve-se um valor de 646,5 mm. A
temperatura inicial da barra de latão (𝑇0 ) foi a mesma temperatura ambiente de 22ºC. A temperatura
do vapor, medida no primeiro termômetro (𝑇𝐹1 ), foi de 70ºC. E a temperatura, medida no segundo
termômetro (𝑇𝐹2 ), foi de 59ºC, ambas, coincidentemente, iguais às temperaturas medidas no teste
com a barra de alumínio. É de se esperar que as temperaturas sejam iguais, pois trata-se do mesmo
líquido e das mesmas condições de temperatura e pressão do teste anterior. Como as temperaturas,
medidas nos dois termômetros, são iguais às temperaturas obtidas no primeiro teste, então a
temperatura final média (𝑇𝐹 𝑚é𝑑𝑖𝑎 ) da barra de latão é igual a temperatura final média da barra de
alumínio, ou seja, igual a 64,5ºC.
Então, se a temperatura inicial da barra de latão (𝑇0 ) foi de 22ºC, e a sua temperatura final
média (𝑇𝐹 𝑚é𝑑𝑖𝑎 ) de 64,5 ºC, a variação de temperatura (∆𝑇), sofrida pela barra de latão, é igual a
variação de temperatura sofrida pela barra de alumínio, ou seja, igual a 42,5ºC.
A variação de comprimento, ou dilatação linear (∆𝐿) da barra de latão, obtida no relógio
comparador, foi de 0,76 mm. Desta forma, conhecendo-se a variação de temperatura sofrida pela
barra, seu comprimento inicial e sua dilatação linear, foi possível calcular, através da Eq. (01), o
coeficiente de dilatação linear do latão (𝛼Latão ):
7
Disciplina: Física II
Relatório de Atividade Experimental
Engenharias

𝛥𝐿 = 𝐿0 𝛼𝛥𝑇

𝛥𝐿
𝛼Latão =
𝐿0 𝛥𝑇 (12)

0,76
𝛼Latão =
646,5 ∗ 42,5 (13)

𝛼Al = 2,766 ∗ 10−5 ℃−1 (14)

O coeficiente de dilatação linear do latão, obtido através de variáveis com valores


experimentais, foi de aproximadamente 2,766 ∗ 10−5 ℃−1 . Desta forma, comparou-se este valor,
dito valor experimental (𝑉𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 ), com o valor real tabelado (𝑉𝑟𝑒𝑎𝑙 ) de 2 ∗ 10−5 ℃−1 e, para
isso, realizou-se o cálculo do erro relativo percentual (𝐸𝑅%) existente entre estes valores. O erro
relativo encontrado foi de 38,3%, e calculou-se da seguinte forma:

𝑉𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 − 𝑉𝑟𝑒𝑎𝑙
𝐸𝑅% = ∗ 100
𝑉𝑟𝑒𝑎𝑙

2,766 ∗ 10−5 − 2 ∗ 10−5


𝐸𝑅% = ∗ 100 (15)
2 ∗ 10−5

𝐸𝑅% = 38,3% (16)

Analisando os valores obtidos, nota-se uma significante diferença entre os valores


experimentais e valores reais. Ao analisar os erros relativos, obtidos em ambos os testes, nota-se um
valor de erro percentual grande, principalmente para os resultados obtidos no teste com a barra de
alumínio. Estes erros podem estar relacionados a diversos fatores, fatores como precisão e exatidão
das medidas realizadas. É também importante destacar que o vapor de água quente sofre dissipação
térmica durante o processo e, ainda, como o sistema não estava isolado, as barras trocam calor com
o ambiente, o que prejudica as medidas reais das dilatações dos materiais e das temperaturas que, por
consequência, interferem nos valores dos coeficientes de dilatação obtidos.

5. Conclusão

Portanto, Dilatação Térmica é a variação que acontece nas dimensões de um corpo quando
exposto a uma variação de temperatura. De maneira geral, os corpos, sólidos, líquidos ou gasosos,
aumentam suas dimensões quando a temperatura sobe. Essa dilatação sofrida por um corpo depende
do material que o compõe. Assim, no cálculo da dilatação é levado em consideração a substância de
que o material é feito, através do coeficiente de dilatação linear (α).
Com base nisso, atingimos o objetivo da pratica experimental, compreendendo o que foi
proposto, onde descobrimos os coeficientes dos materiais disponíveis, através dos cálculos e teorias
apresentadas em aula, tornando o conhecimento adquirido mais palpável em uma visão pratica,
facilitando o conhecimento e onde serão aplicadas essas situações durante a carreira profissional de
cada integrante do grupo.
8
Disciplina: Física II
Relatório de Atividade Experimental
Engenharias

6. Referências Bibliográficas

CUTNELL, John D., JOHNSON, Kenneth W. Física - Vol.1, 9ª edição. [Minha Biblioteca].

HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J., Fundamentos de física. 10ª edição, vol. 2, editora
LTC, 2009. [Minha Biblioteca]

JEWETT, John W., Jr. | RAYMOND Serway. Física para Cientistas e Engenheiros - Volume 2 -
Oscilações; Ondas e Termodinâmica - Tradução da 9ª edição norte-americana. [Minha Biblioteca].

TELLES, Dirceu D., ALKMIN, Mongelli Netto, João. Física com aplicação tecnológica 1ª Edição.
[Minha Biblioteca].

Você também pode gostar