Trabalho Hipertensao

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 13

BENEFÍCIOS DE EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA IDOSOS

COM HIPERTENSÃO ARTERIAL

EDVALDO CARVALHO DE MELO JÚNIOR


Prof.ª Orientadora Jalicia Lima Santos Muricy
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso Educação Física (Turma-EFL0286/1) – Trabalho de Graduação
01/11/2019

Resumo

O trabalho de pesquisa visa compreender o desenvolvimento dos idosos que


sofrem de hipertensão e como se comportam nas atividades física, os benefícios
que as atividades proporcionam e se amenizam níveis elevados de pressão
arterial e suas diferentes formas de tratamento. A Hipertensão Arterial Sistêmica
(HAS) é considerada um dos principais problemas de saúde pública no mundo.
É uma doença que compromete órgãos nobres do organismo, sendo um
importante fator de risco para as doenças cardiovasculares. A Hipertensão é
uma doença silenciosa e se caracteriza mais na terceira idade, dessa forma é
aconselhado que se pratique atividade física com acompanhamento no intuito de
ajudar no tratamento da mesma e outras patologias como diabete, obesidade,
colesterol, artrite e artrose. O exercício físico vem promovendo respostas
satisfatórias na prevenção e controle da hipertensão arterial em idosos
hipertensos, tornando-se uma das principais condutas terapêuticas não
farmacológica. O efeito hipotensor do exercício físico na pressão arterial tem
como consequência, a redução dos fatores de risco cardiovasculares, originando
menores índices de mortalidade entre idosos. Para realização desse trabalho,
utilizou-se a metodologia de campo qualitativa, através da observação na
Academia Calmon Fitness, localizada na Rua Alto Santo Antônio, Nº 168, Centro, cidade
de Miguel Calmon – BA, teoricamente o trabalho se fundamenta no pensamento de
alguns teoricos.

Palavras Chave: Hipertensão, Idoso, Atividade Fisica e Saúde.


Summary

The research work aims to understand the development of the elderly suffering
from hypertension and how they behave in physical activities, the benefits that
activities provide and soften high blood pressure levels and their different forms
of treatment. Systemic Arterial Hypertension (SAH) is considered one of the main
public health problems in the world. It is a disease that compromises noble organs
of the body, being an important risk factor for cardiovascular disease.
Hypertension is a silent disease and is characterized more in old age, so it is
advised to practice physical activity with monitoring in order to help treat it and
other conditions such as diabetes, obesity, cholesterol, arthritis and arthrosis.
Physical exercise has been promoting satisfactory responses in the prevention
and control of hypertension in hypertensive elderly, becoming one of the main
non-pharmacological therapeutic approaches. The hypotensive effect of physical
exercise on blood pressure results in a reduction in cardiovascular risk factors,
leading to lower mortality rates among the elderly. To perform this work, the
qualitative field methodology was used, through observation at Calmon Fitness
Academy, located at Rua Alto Santo Antonio, No. 168, Center, city of Miguel
Calmon - BA, theoretically the work is based on the thoughts of some theoretical.

Keywords: Hypertension, Elderly, Physical Activity and Health.

1. Introdução

O envelhecimento é uma fase de vida que apresenta inúmeros


casos de doenças que comprometem a saúde deixando as pessoas da terceira
idade mais distantes das outras, chegando até a se sentirem excluídos da
sociedade. A hipertensão é um desses males que afeta muito nessa fase da vida
além de formas de adquirir como a genética por exemplo. Sabendo que um
número considerável de idosos sofre dessa doença escolhi esse tema para
pesquisa. A investigação foi baseada em observação aos idosos que frequentam
a Academia da minha Cidade que praticam atividades físicas no intuito de tratar
algumas patologias, porem o objetivo desse estudo é verificar se as atividades
físicas estão sendo favoráveis ao tratamento da hipertensão e que atividades
são desenvolvidas.
O objetivo maior é verificar que tipo de atividade físicas pessoas
idosas estão praticando e se realmente elas estão fazendo efeito no tratamento
da hipertensão, pois segundo a literatura as atividades para as pessoas da
terceira idade tendem a ser leves e moderas, pois segundo M cardle (2008) as
capacidades fisiológicas relacionadas com o exercício das pessoas mais idosas
em geral são classificadas abaixo daquelas de seus congêneres mais jovens e
ainda diz:
Agora os cidadãos mais velhos praticam sistematicamente em uma
ampla gama de atividades físicas e de programas com exercícios
físicos. A manutenção de um estilo de vida ajuda os adultos mais
velhos a conservar um nível relativamente alto de capacidade
funcional. Além disso, o exercício regular proporciona considerável
proteção e toma possível a reabilitação após uma grande variedade de
incapacidade doenças e fatores de risco, particularmente aqueles
relacionados com a saúde cardiovascular. (M cardle 2008, p. 885).

A manutenção de um estilo de vida nas fases mais avançadas


da vida ajuda os adultos mais velhos a conservar um nível relativamente alto de
capacidade funcional. Além disso, o exercício regular proporciona considerável
Proteção e torna possível a reabilitação após uma grande
variedade de incapacidades doenças e fatores de risco, particularmente aqueles
relacionados com a saúde cardiovascular (M cardle 2008, p. 885). A hipertensão
arterial atinge um número elevado de pessoas devido a vários fatores como o
envelhecimento, a hereditariedade, a ingestão de cloreto de sódio fora da medida
adequada e outros motivos, mas esses três são os que mais fazem a doença se
acentuar nas pessoas.
Os exercícios físicos atualmente estão entre as melhores
estratégias de intervenção em saúde pública, principalmente por atuarem na
prevenção de várias doenças crônicas degenerativas com hipertensão, diabetes
e outras cardiopatias.
A pesquisa pode contribuir para conhecer melhor as doenças em
pessoas idosas e assim possa haver mais intervenção das atividades físicas no
seu cotidiano. Espera-se que com os resultados positivos e benefícios da prática
de atividades físicas no controle e tratamento da hipertensão através dos
exercícios aeróbicos com dança e caminhadas, a coreografia, iniciação da
musculação haja uma aceitação maior e outras pessoas se sensibilizem e
passem a ser adeptas desse estilo de vida e melhorem a qualidade de vida
baseada em práticas de atividades físicas.
É direito de cada cidadão buscar meios para melhores condições
de vida e dever das autoridades competentes criar políticas sociais voltadas para
programas sociais que venham contribuir para que as pessoas, principalmente
aquelas que já contribuíram tanto com a sociedade, que são as pessoas idosas,
vivam dias melhores e com mais expectativa de vida.

2. Revisão Bibliográfica

2.1 Hipertensão Arterial

É sabido que as doenças crônicas não transmissíveis são


responsáveis por mais de 2 milhões de mortes a cada ano, em todo o mundo.
Dados do ministério da saúde (2001) apontam que, na decada de 80, mais
precisamente no ano de 1988, quase 60% das mortes em todo o mundo foram
provocadas por doenças. Outro dado lastimável indica que em, 2020, esse
quadro pode se agravar, chegando a 73% das mortes provocadas pelas doenças
crônicas não transmissíveis. Trata-se de uma epidemia moderna, em nível
nacional e internacional. Ela tem se expandido mais, segundo levantamento do
Ministério da Saúde, em populações pobres e desfavorecidos dos países em
desenvolvimento. Esse fato pode ser comprovado já no 1998, quando 77% das
mortes atribuídas as doenças crônicas não transmissíveis ocorreram nos países
em desenvolvimento.
Neste contexto, a hipertensão arterial aparece como uma das
mais graves enfermidades entre as doenças crônicas não transmissíveis, sendo
responsável direta ou indiretamente por um elevado número de óbitos no mundo
moderno. O estudo de Melo Neto (2006) apresenta a hipertensão arterial como
um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças
cardiovasculares conforme apontam os estudos de (Duncan et al. 1993 apud
Melo Neto 2006) e que pode ocorrer associada a outros fatores de risco que são
independentes associados a doenças cardiovasculares como os fatores sócio
demográficos, comportamentais e clínicos.
De acordo com Rolim (2005), estima-se que 30% da população
brasileira acima de 40 anos possa ter a pressão arterial elevada. Trata-se de um
dado preocupante, pois, tal enfermidade oferece riscos para o agravamento de
outras doenças. Ressalta ainda:

Observa-se a transformação progressiva deste quadro num dos mais


graves problemas de saúde pública, principalmente pela
complexibilidade dos recursos necessários para seu controle e pelo
impacto a saúde das populações, uma vez que oferece risco para a
instalação ou agravamentos de outras doenças. (Rolim, p.35 2005)

De acordo com o documento “Plano de Reorganização da


atenção a Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus”, de 2002, elaborado pelo
ministério da saúde, a hipertensão arterial e o diabetes representam dois
principais fatores de risco das doenças cardiovasculares (principal causa de
risco de mortalidade na população brasileira), contribuindo decisivamente para
o agravamento deste cenário, em nível nacional.
Este mesmo documento traz dados estatísticos que comprovam
que a hipertensão afeta cerca de 11 aa 20% da população adulta com mais de
20 anos. Outro dado importante indica que aproximadamente 85% dos pacientes
que sofrem de acidente vascular encefálico (AVE) e 40% das vítimas de infarto
miocárdio apresentam hipertensão associada. O documento do Ministério da
Saúde “Relatório Técnico da Campanha Nacional de Detecção de suspeitos de
Diabetes Mellitus”, de 2001, apresenta dados do Instituto Nacional de Seguro
Social (INSS), que comprovam que 40% das aposentadorias precoces do pais
são decorrentes do controle inadequado dos níveis de pressão arterial, que por
sua vez acarretam graves complicações tais como a aterosclerose, o infarto do
miocárdio, o acidente vascular cerebral, a insuficiência cardíaca congestiva. Só
em 2001, tais complicações resultaram em um elevado índice de mortalidade de
adultos, fato esse que pode ser comprovado através do Datasus (2001), que
afirma que, nesse ano, 32% das mortes de adultos foram decorrentes desses
agravos.
O mesmo documento supracitado do Ministério da saúde aponta
que hipertensão arterial é responsável por 60% dos casos de infarto do miocárdio
e 80% dos casos de acidente vascular encefálico (AVE). De acordo com o
Caderno de Atenção Básica, dedicado a Hipertensão Arterial, do Ministério da
saúde, de 2006, a hipertensão arterial sistemática (HAS) vem a ser: (...) um
problema grave de saúde pública no Brasil e no mundo. Ela é um dos mais
importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças
cardiovasculares, cerebrovasculares e renais, sendo responsável por pelo
menos 40% das mortes por acidente vascular cerebral, por 25% das mortes por
doença arterial coronariana e, em combinação com o diabete, 50% dos casos de
insuficiência renal terminal. (Caderno de Atenção Básica – nº 15, p. 9,2006).
A hipertensão arterial, conforme Porto (2005), é considerada
uma síndrome que se caracteriza basicamente por um aumento dos níveis
pressóricos, tanto sistólico, quanto diastólico.

2.2 Exercício físico no controle da hipertensão

No decorrer do tempo, enquanto o exercício é repetido,


evidencias crescentes surgem que pode ocorrer uma redução de longa duração
da pressão arterial de repouso. Em outras palavras, a pratica de exercícios
podem diminuir a pressão arterial pelos efeitos benéficos e aditivos das sessões
regulares das atividade física.
Desta forma, a queda da pressão arterial depois de uma sessão
de exercícios é provocada pela vasodilatação dos vasos sanguíneos, bem como
pela função de redução do debito cardíaco e a redução vascular periférica, pode
ser maior à medida que se prolonga o tempo gasto em atividade física.
Portanto, o exercício físico mais prolongado possui efeitos
hipotensores maiores e ao mesmo tempo mis duradouros (BRUM, 2004). Com
isso, o diferente nível de intensidade aplicado na pratica de um determinado
exercício físico proporciona ao corpo diferentes respostas frente a ele.
Rodon (2003, p. 135) destaca que “a intensidade de exercício
menor que 0% do consumo máximo de oxigênio é mais efetiva em diminuir a
pressão arterial”. Concordando com a ideia de realizar a pratica de exercício
físico com intensidade moderada, tem se obtido resultados melhores do que se
realizado com intensidade alta. Entretanto, além desse critério que se deve levar
em consideração é fato da pratica de atividades diárias auxiliarem em manter os
efeitos benéficos obtidos obre a diminuição da pressão arterial. Como discutido
anteriormente Nieman (1999, p. 201) ressalta que:

[...] cada sessão de exercício relaxa os vasos sanguíneos, causando


uma diminuição da pressão arterial pós-exercícios. No decorrer do
tempo, o exercício pode “afrouxar” um pouco os vasos sanguíneos,
diminuindo a pressão arterial de repouso, da mesma maneira que o
alargamento de um cano de água diminui a pressão da água. Nieman
(1999, p. 201).

Alterações funcionais como diminuição da pressão arterial,


ocasionada devido a pratica de exercício físico regular, tem se destacado em
vários estudos que tentam entender o que se faz a pressão arterial sofrer queda.
Como ressaltado anteriormente, a maior parte dos estudos encontraram
respostas semelhantes, embora ainda se procurem outros resultados sobre o
fato de diminuir a pressão pós exercício.
Destaca-se em geral, a diminuição do debito cardíaco em
consequência do decréscimo da frequência cardíaca em repouso, bem como a
baixa na resistência vascular periférica. A redução do debito cardíaco é
ocasionada, pelo fato de que em repouso o organismo tende a resultar numa
queda frequência cardíaca, em seguida uma diminuição no tônus simpático do
coração (GONÇALVES, 2007).
Portanto, o exercício físico praticado com níveis de intensidade
baixo ou moderado, serve para melhorar o condicionamento físico tanto de
pessoas sem hipertensão como as com hipertensão. Nos indivíduos sem
hipertensão tem um efeito benéfico que pode resultar em uma prevenção para
não obter complicações futuras e nos hipertensos tem uma importância no
tratamento não medicamentoso; espera-se com o tempo de pratica que o
indivíduo possa diminuir as complicações originadas pela hipertenso arterial.
Os efeitos benéficos da pratica regular de exercício físico são
oriundos de certos cuidados precauções que devem ser respeitados na hora de
praticar determinado tipo de exercício; exercícios praticados com intensidade e
quantidade inadequadas terão complicação adversas dessa pratica, pondo em
risco a vida de pacientes com hipertensão arterial sistêmica.
O exercício físico praticado das diferentes formas e intensidades
propõem alterações distintas em nosso corpo, como observado anteriormente,
são inúmero os benefícios que a pratica com regularidade proporciona a saúde.
Os efeitos benéficos do exercício físico, encontra-se dentre eles a importância
do treinamento de força em prol do tratamento pessoas com hipertensos,
mensurando o treinamento de força aos ser praticado de forma adequada,
obtém-se alterações fisiológicas importantes no tratamento do mesmo.

2.3 Treinamento de força e hipertensão

O treinamento de força existe desde o início dos tempos. Em


torno de 2000 a.c., o treino acontecia em campos abertos onde os egípcios
carregavam sacos de areia como forma de exercer um trabalho de força.
Stoppani (2008, p. 07) afirma que “no entanto, a associação
histórica com a qual as pessoas estão mais familiarizadas é com os gregos
antigos”. O treinamento de força é praticado na atualidade por um imenso grupo
de pessoas tendo em mente diversas finalidades. Na grande maioria dos casos,
utilizam para ganho de força e massa muscular, outros para fortalecimento
muscular, visando buscar uma melhora na qualidade de vida (STOPPANI, 2008),
O treinamento de força pode ser considerado uma concentração
muscular, por exercer uma relativa carga ao sistema cardiorrespiratório. Com
essa carga, podem-se obter mudanças na pressão arterial, frequência cardíaca
e duplo produto. Esse treinamento praticado por hipertensos tem como finalidade
principal uma redução da pressão arterial.

2.4 Efeitos do Exercício Físico no Controle da Hipertensão do idoso.

Não existem dúvidas de que os cuidados médicos e o tratamento


farmacológico são de extrema importância para o controle da hipertensão entre
os idosos. O exercício físico contribui para o controle dos níveis da pressão
arterial, as respostas cardiovasculares frente ao exercício podem ser
classificadas quanto ao efeito agudo ou crônico dos exercícios.
Os idosos hipertensos podem experimentar, também, outros
benefícios pela simples pratica de atividade física regular. Dias et al. (2007)
analisaram a percepção da influência da atividade física na vida de idosos que
praticam atividade física regular. Além da melhoria no aspecto físico, há também
as melhorias adicionais no aspecto cognitivo e afetivo, um aumento da
socialização e até mesmo redução dos sintomas de algumas doenças, incluindo
a hipertensão. Embora o exercício físico seja algo muito aconselhável ao
tratamento da hipertensão dos idosos, contudo, eles devem ser prescritos de
maneira correta para cada indivíduo, para que não se torne uma nova fonte de
problemas. Cardoso; Tavares; Plavnik (2008) realizaram um estudo para avaliar
as condições osteo articulares de pacientes que receberam orientação para a
pratica de atividade física, e verificaram alterações nas articulações dos quadris
e joelhos, com incidência maior em homens.

3 Metodologia

Este trabalho foi realizado a partir das observações dos


exercícios físicos orientados para idosos e pessoas com hipertensão arterial. A
s informações a serem obtidas foram sistematizadas iniciando pela seleção dos
sujeitos, acompanhamento e observação da participação nos exercícios
orientados, na Academia Calmon Fitness, seguindo os parametros de um
trabalho cientifico, de acordo com os referenciais teoricos que embasaram essa
pesquisa.

5 Resultado e Discussão

Como objeto desse trabalho foi verificar os benefícios


alcançados pelos idosos hipertensos, e através das observações desse público
na academia local, e conforme a literatura, o tratamento da hipertensão pode ser
feito com ou sem medicamento. De acordo com as respostas desse público alvo,
são utilizadas duas formas como prevenção e tratamento da doença, sendo que
utilizam-se de medicamentos e afere a pressão arterial com frequência porem
fazem atividades físicas que vem contribuir muito com sua qualidade de vida.
A prática de atividade física vem prevenir contra doenças como
a hipertensão e outras, pois segundo Gravina et al (2007, p. 2) abordam que as
pessoas sedentárias apresentam maior probabilidade de desenvolver
hipertensão quando comparadas a pessoas fisicamente ativas, comprovados
também em idosos.
Mesmo sabendo dos benefícios da atividade física como forma
de prevenção e tratamento da hipertensão e demais doenças, para uma
qualidade de vida saudável, ainda falta motivação para que as pessoas que
sofrem dessas doenças se dediquem mais a pratica de atividades físicas.
Como pode-se observar na literatura, os resultados deste
trabalho estão de acordo com a mesma, pois houve uma melhora e diminuição
nos níveis da pressão arterial nos idosos após a pratica de atividades físicas. Só
não se pode afirmar que a atividade física cura totalmente a hipertensão dessas
pessoas, porém contribuem bastante para melhoria da qualidade de vida dos
mesmos.

6 Conclusão

Este trabalho teve como objetivos identificar os exercícios físicos


orientados aplicados aos idosos hipertensos, a forma de participação de cada
um nas atividades propostas, como eles se envolvem nos exercícios físicos para
obtenção da saúde, o entusiasmo, a vontade de querer buscar uma melhor
qualidade de vida através da pratica de atividades físicas.
Discorre também sobre as práticas físicas na prevenção de
doenças e apresentar os resultados obtidos através dos exercícios físicos para
benefício desse grupo. Sabe-se que a pratica de atividades físicas é uma forma
alternativa de prevenção de doenças para pessoas que sofrem de hipertensão e
demais doenças crônicas degenerativas, além do uso de medicamentos que
muitas vezes contem efeitos colaterais e a pessoa hipertensa nem sempre
consegue dar continuidade ao tratamento por ter custos financeiros e muitas
vezes a pessoa com problemas de doença, passa despercebido na hora de
ingerir o remédio. Geralmente pessoas hipertensas também sofre outro tipo de
patologia como diabetes mellitus, colesterol, obesidade e até problema nos
ossos como artrose, artrite e chegando até a complicação mais grave na coluna
vertebral. Através do projeto de intervenção e a pesquisa cientifica no intuito de
constatar realmente se a atividade física contribui ou não no tratamento e
prevenção de hipertensão das pessoas idosas que residem na minha Cidade.
Os resultados desse trabalho feito com observação, análise e
discussão dos dados, conclui-se que a pratica de atividades física ajudou
bastante os idosos melhorarem sua qualidade de vida, visto, que os benefícios
da mesma foram percebidos na comparação feita entre os dados obtidos.
Esses efeitos foram vistos nas variáveis pressão arterial, e as
avaliações antropométricas através do IMC (Índice de Massa Corporal) e o IRCQ
(Índice de Relação Cintura Quadril).
Através dos testes da aferição da pressão e das avaliações
antropométricas 60 % deles tiveram um nível pressão arterial mais baixo e 70%
tiveram índice de massa corporal reduzido através da diminuição do peso, além
de outros benefícios que foram constatados através dos relatos dos idosos como
diminuição das dores causadas por artrite e artrose e o aumento de disposição
para coma s obrigações da vida diária.
Embora as evidencias mostrarem os benefícios da atividade
física em relação as doenças causadas principalmente pelo envelhecimento,
vale ressaltar que maiores benefícios poderiam ser alcançados se as pessoas
forem mais perseverantes na pratica de atividade físicas.
O pesquisador deste trabalho buscou apoio cientifico para
fundamentar sua pesquisa em outros pesquisadores com temas semelhantes e
apresentaram os benefícios da atividade física para pessoas da terceira idade
que sofrem de doenças patológicas decorrentes com resultados significativos,
contribuindo assim para uma qualidade de vida melhor e mais saudável para
essas pessoas.

7. Referencias

ALMEIDA, Luís Fernando Oliveira; SIQUEIRA, Renalva. Níveis de atividade e


aptidão física relacionados à saúde em indivíduos da terceira idade,
Sergipe, 17 set. 2009. Disponível em:
http://www.cdof.com.br/ARTIGOS/Luis%20Fernandes%20e%20Renalva%20-
%20Artigo%20_17-09-2009%20atualizado%20em%2021-05-2011_.pdf. Acesso
em: 10 maio 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Hipertensão (pressão alta): causas, sintomas,


diagnóstico, tratamento e prevenção. 2019. Disponível em:
http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/hipertensao Acesso em: 02 de abril
de 2019.
BORELLI, Flávio A. O. et al. Hipertensão arterial no idoso: importância em se
tratar. Revista Brasileira de Hipertensão, São Paulo, vol.15, 2008. Disponível
em: departamentos.cardiol.br/dha/revista/15-4/18-caso-clinico%20.pdf. Acesso
em: 19 maio 2012.

BORTH, Jaciele Friguetto; SARTORI, Leidimara Inês Mariani; SIQUEIRA,


Patricia Carlesso Marcelino. Os benefícios da atividade física para
hipertensos. Revista Digital, Buenos Aires, vol.15 n.147, ago. 2010. Disponível
em: http://www.efdeportes.com/efd147/atividade-fisica-para-hipertensos.htm.
Acesso em: 22 set. 2012.

BARROSO, Wemar Kunz Seba et al. Influência da atividade física


programada na pressão arterial de idosos hipertensos sob tratamento não
farmacológico. Revista da Associação Médica Brasileira, Goiânia, vol.54 no.4,
ago. 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-
42302008000400018&script=sci_arttext. Acesso em: 18 jun. 2012.

CARVALHO, Fernanda; JUNIOR, Rodolfho Telarolli; MACHADO, José Candido


Monteiro da silva. Uma investigação antropológica na terceira idade:
concepções sobre a hipertensão arterial. Cadernos de Saúde Pública, Rio de
Janeiro. Jul/set 1998. Disponível em: www.scielosp.org/pdf/csp/v14n3/0099.pdf.
Acesso em: 13 jun. 2012.

FILHO, Wilson Jacob. Atividade física e envelhecimento saudável. Revista


Brasileira Educação Física Esp., São Paulo, vol.20 p.73-77, Set. 2006.

GONÇALVES, Sabrina et al. Hipertensão arterial e a importância da atividade


física. Estud. Biol. abr/jun: 29(67), p.205-213, 2007
GASPAR, Pedro João. Efeitos do sedentarismo a nível cardiovascular: a
importância da atividade física na manutenção da vida. Universidade de
Aveiro, Portugal, 2004. Disponível em:
iconline.ipleiria.pt/bitstream/10400.8/110/4/sedentarismo.pdf. Acesso em: 24 jul.
2012.

GRAVINA, Cláudia F; GRESPAN Stela Maris; BORGES, Jairo L. Tratamento


não medicamentoso da hipertensão em idoso. Revista Brasileira de
Hipertensão Vol 14. 2007. Disponível em:
www.portalsaudebrasil.com/artigospsb/idoso133.pdf. Acesso em: 21 set. 2012.

JUNIOR, Divaldo Pereira de Lira et al. A farmacoterapia no idoso: Revisão sobre


abordagem multiprofissional no controle da hipertensão arterial sistêmica.
Revista Latino Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, vol.14 n.3.
maio/junho 2006. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
11692006000300019. Acesso em: 20 maio 2012.

MCARDLE, William D; KATCH, Frank I; KATCH, Victor L: Fisiologia do


exercício: Nutrição, Energia e Desempenho Motor. 6ª ed. Guanabara
Koogan. Rio de Janeiro 2008.
MCARDLE, William D; KATCH, Frank I; KATCH, Victor L. Fisiologia do
exercício: Nutrição, Energia e Desempenho Motor. 7ª ed. Guanabara
Koogan. Rio de Janeiro 2011.

NIEMAN, David C. Exercício e saúde. 1ªEd. Editora Manole Ltda,1999.

RONDON, Maria U.P.B. –BRUM, Patricia C. Exercício físico como tratamento


não farmacológico da hipertensão arterial. Rev. Bras. Hipertensão, 10: p.134-
139, 2003.

STOPPANI, Jim. Enciclopédia de musculação e força. 1aEd. Editora


ARTMED S.A, 2008.

ZAITUNE, M. P. A. et al. Hipertensão arterial em idosos: prevalência, fatores


associados e práticas de controle no Município de Campinas, São Paulo,
Brasil.Cad. Saúde Pública [online]. v..22, n.2, p. 285-294. 2006.

Você também pode gostar