Hermisten Maia - Compromisso Com Deus e Com A Doutrina
Hermisten Maia - Compromisso Com Deus e Com A Doutrina
Hermisten Maia - Compromisso Com Deus e Com A Doutrina
INTRODUÇÃO:
A educação é um fenômeno “tipicamente humano”. Os animais podem ser ades-
2
trados, mas, só o homem pode ser educado. No entanto não deixa de ser curiosa a
analogia feita por Deus pela instrumentalidade do profeta Isaías, contemporâneo de
Oséias, indicando a falta de entendimento de Israel:
“Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, ó terra, porque o Senhor é quem fala: Criei filhos, e
os engrandeci, mas eles estão revoltados contra mim. O boi conhece o seu possui-
dor, e o jumento o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento
3 4
(Ҕ҅ҋ)(yaɪda‛), o meu povo não entende (ґҋᚭ) (biɪyn) ” (Is 1.2,3).
Ele toma dois animais difíceis de trato: o boi e o jumento. Mostra que a obtusidade,
a teimosia e a dificuldade de condução destes animais dão-se pela sua própria natu-
reza; no entanto, assim mesmo, eles sabem reconhecer os seus donos, aqueles que
lhes alimentam. O homem, por sua vez, como coroa da criação, cedendo ao pecado
perdeu totalmente o seu discernimento espiritual; já não reconhecemos nem mesmo
5
o nosso Criador; antes lhe voltamos as costas e prosseguimos em outra direção.
Cento e cinqüenta anos depois, antes do cativeiro do Reino do Sul (Judá), Deus,
por meio do profeta Jeremias, fez uma comparação semelhante referindo-se à Judá:
E acrescenta: “...O meu povo está louco, já não me conhece (Ҕ҅ҋ)(yaɪda‛) ....” (Jr
4.22).
No Livro de Oséias, Deus diz: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta
o conhecimento (ҜҔᚯ) (da‛ath) ....” (Os 4.6).
1
Palestra Ministrada no dia 21 de setembro de 2007 durante a Conferência Teo-
lógica promovida pela Igreja Presbiteriana da Praia do Canto, Vitória, ES., no perío-
do de 21 a 23 de setembro de 2007.
2
Vd. Battista Mondin, Introdução à Filosofia, 4ª ed. São Paulo: Paulinas, 1983, p. 105; Hermisten
M.P. Costa, Ser Cristão: Realismo ou Alienação?, São Paulo: 2001.
3
Um dos sentidos da palavra hebraica é o de “levar em consideração”, “considerar” (Ver: Os 13.4-5).
4
O verbo (ґҋᚭ) (biɪyn) e o substantivo (҆Ғҋᚭ) (biɪynaɪh). apresentam a idéia de um entendimento, fruto
de uma observação demorada, que nos permite discernir para interpretar com sabedoria e conduzir
os nossos atos. “O verbo se refere ao conhecimento superior à mera reunião de dados. (...)
Bîn é uma capacidade de captação julgadora e perceptiva e é demonstrada no uso do
conhecimento” (Louis Goldberg, Bîn: In: Laird Harris, et. al., eds. Dicionário Internacional de Teolo-
gia do Antigo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 1998, p. 172).
5
Jones explora com vivacidade a analogia do texto. Veja-se: D.M. Lloyd-Jones, O Caminho de Deus,
não o nosso, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 2003, p. 43-46.
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a) Autor e Data:
oitavo século (Os 1.1), pouco depois de Amós. Amós havia anunciado o juízo de
Deus sobre Israel que se daria por meio de uma nação inimiga. Contudo, não fora
ouvido; antes, considerado como conspirador, foi expulso de sua terra e proibido de
profetizar em Betel (Am 3.10-17). Porém, “em tempo oportuno, Javé preparou
7
uma ação judicial (...) contra Israel”. Agora, Oséias identificou o inimigo como a
Assíria (Os 7.11; 8.9; 10.6; 11.11).
Pouco se sabe a respeito da vida do profeta. Em nenhum outro lugar das Escritu-
ras ele é mencionado. Pela sua profecia, sabemos que ele era filho de Beeri (Os
8
1.1), esposo de Gômer (Os 1.3) e pai de dois filhos e uma filha (Os 1.3,4,6,8,9). “O
que mais contribuiu para a empatia de Oséias foi o sofrimento e a rejeição
9
pelos quais ele mesmo passou”.
Oséias, que profetizou durante algumas décadas (c. 60-70 anos), viveu nos últi-
mos anos do reino norte, iniciando o seu ministério provavelmente no final do reina-
do de Jeroboão II (782-753 a.C.). Depois de Jeroboão, cinco reis governaram Israel
10
no curto período de 33 anos: Zacarias (6 meses) (2Rs 15.8), Salum (1 mês)(2Rs
6
A sua mensagem é dirigida algumas vezes a Efraim, por ser de fato, a maior tribo (Os 5.3,5,11,13).
7
Andrew E. Hill & J.H. Walton, Panorama do Antigo Testamento, São Paulo: Editora Vida, 2006, p.
515.
8
Há verdadeira disputa quanto ao casamento de Oséias com Gômer, como sendo real ou figurado.
Particularmente entendo que isto pouco importa. No entanto, não podemos ignorar a polêmica. Há os
que entendem o casamento como sendo literal: ela era de fato prostituta ou, tornar-se-ia depois de
casada (Cf. Bruce Wilkinson & Kenneth Boa, Descobrindo a Bíblia, São Paulo: Candeia, 2000, p.
256-257; Andrew E. Hill & J.H. Walton, Panorama do Antigo Testamento, São Paulo: Editora Vida,
2006, p. 519.) e outros como uma mera “alegoria fictícia”. Para uma visão esboçada das diversas teo-
rias, vejam-se: Andrew E. Hill & J.H. Walton, Panorama do Antigo Testamento, São Paulo: Editora Vi-
da, 2006, p. 519-521.
9
William S. LaSor, et. al., Introdução ao Antigo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 1999, p. 276. “A
dramatização intensa do amor rejeitado e do amor restaurado no seu casamento se tornou
a base da pregação ao povo adúltero” (Andrew E. Hill & J.H. Walton, Panorama do Antigo Tes-
tamento, p. 516).
10
Em Judá, nesta época, 4 reis governaram por um período aproximado de 103 anos. (Uzias: 52 –
2Cr 26.3); (Jotão: 16 – 2Cr 27.1); (Acaz: 16 – 2Cr 28.1); (Ezequias: 29 – 2Cr 29.1). Isto porque Uzias
e Jotão reinaram juntos durante uns 10 anos. (2Cr 26.21).
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15.13), Menaém (10 anos)(2Rs 15.17), Pecaías (2 anos)(2Rs 15.23) e Peca (20 a-
nos)(2Rs 15.27).
Este livro deve ser a conjugação de várias mensagens do profeta ao longo do pe-
15
ríodo de c. 750-723 a.C.
b) Destinatário:
11
Uzias de Judá e Jeroboão de Israel tiveram um reinado paralelo durante 14 anos (2Rs 14.23; 15.1-
2).
12
“Na metade do século oitavo, as dimensões de Israel e Judá juntos eram quase tão grandes quan-
to as do império de Salomão. E como parece ter sido aproveitada plenamente a posição na qual a re-
gião se encontrava, seguiu-se uma prosperidade desconhecida desde Salomão” (John Bright, Histó-
ria de Israel, São Paulo: Paulinas, 1978, p. 345. Vd. mais detalhes sobre a prosperidade de Israel e
Judá, p. 345s). Hill e Walton chamam o seu período de “‘era de ouro’ do reinado de Jeroboão II” (An-
drew E. Hill & J.H. Walton, Panorama do Antigo Testamento, São Paulo: Editora Vida, 2006, p. 512).
À frente: “A riqueza da monarquia de Jeroboão era demonstrada pelo esplendor arquitetônico, luxo e
fartura agrícola” (Andrew E. Hill & J.H. Walton, Panorama do Antigo Testamento, p. 514).
13
“Em Israel, o século oitavo chegou a seus meados com uma nota terrivelmente dissonante: o Es-
tado de Israel, externamente forte, próspero e confiante no futuro, estava internamente corroído, víti-
ma de uma doença incurável” (J. Bright, História de Israel, p. 356). Vd. também: Bruce Wilkinson &
Kenneth Boa, Descobrindo a Bíblia, São Paulo: Candeia, 2000, p. 254
14
Este período, “era, pelo menos superficialmente, uma época de grande otimismo e de grande con-
fiança nas promessas de Deus para o futuro” (J. Bright, História de Israel, p. 346. Vd. p. 349).
15
Vd. Gleason L. Archer Jr., Merece Confiança o Antigo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 1974,
p. 364. As variáveis obviamente são pequenas: c. 755-710 (Cf. Bruce Wilkinson & Kenneth Boa,
Descobrindo a Bíblia, São Paulo: Candeia, 2000, p. 254). Hill e Walton colocam a composição do Li-
vro como ocorrendo entre cerca de 739-722 (Andrew E. Hill & J.H. Walton, Panorama do Antigo Tes-
tamento, São Paulo: Editora Vida, 2006, p. 514).
16
“Oséias, embora falando de Israel, está cônscio de que Yahwéh fez o pacto com o povo unificado.
Não havia dois pactos nem dois povos do pacto. Portanto, quando ele fala a Israel, põe diante dos is-
raelitas seu pecado de separar-se de Judá e trazer divisão à família do pacto. Ele faz repetidas vezes
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“O tema deste livro é um testemunho sério contra o Reino do Norte por causa
da sua apostasia da Aliança e sua corrupção, em grande escala, em assuntos parti-
culares e públicos. O propósito do autor é convencer seus compatriotas da sua ne-
cessidade de se arrepender e voltar ao seu tão paciente e amoroso Deus. Tanto a
ameaça como a promessa se apresentam do ponto de vista do amor de Deus por Is-
17
rael, como Sua prole amada, como sua esposa pela Aliança”.
“Seu propósito predominante é revelar o amor de Deus para com uma nação pe-
18
caminosa e rebelde”.
A mensagem de Oséias é uma intimação ao povo para que considere o amor mi-
sericordioso de Deus e volte para Deus em fidelidade:
d) Entregaram-se à idolatria: 2.5; 3.1; 4.12,13; 8.4,11; 9.1; 10; 10.1,2,8; 11.2;
referência a Judá, porque Judá é também culpado dos mesmos pecados. Além disso, a restauração
do pacto deve ser iniciada por Yahwéh, cujo agente representativo estava no trono de Judá” (Gerard
Van Groningen, Revelação Messiânica no Velho Testamento, Campinas, SP.: Luz para o Caminho,
1995, p. 439).
17
Gleason L. Archer Jr., Merece Confiança o Antigo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 1974, p.
362. “O tema da Profecia de Oséias é O Amor Imutável do Senhor” (A.R. Crabtree, O Livro de
Oséias, Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista, 1961, p. 5). (Do mesmo modo, Walter C. Kaiser,
Jr., Teologia do Antigo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 1980, p. 204).
18
E.J. Young, Una Introducción al Antiguo Testamento, Grand Rapids, Michigan: T.E.L.L., 1977, p.
286.
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13.2. Quebraram a Aliança: 8.1. “Oséias pronuncia cerca de 150 declarações
concernentes aos pecados de Israel, e mais da metade trata especificamente da
20
idolatria”.
e) Buscaram auxílio no Egito e pacto com a Assíria; isto de nada lhes valeu:
5.13; 7.11; 8.9; 12.1. Não reconheceram a salvação que pertence unicamente a
Deus: 13.4, 9. O bezerro que construíram tornando-o seu “deus” seria levado cati-
vo: 8.5-6; 10.6; 13.2.
h) Maliciosos: 7.3
Os sacerdotes não ensinavam mais a Lei e o povo ao longo dos anos prosseguia em
seu caminho de desobediência. Os sacerdotes falhavam em sua função principal.
Mais tarde, por meio de Malaquias, Deus advertiria aos sacerdotes: “Porque os lá-
bios do sacerdote devem guardar o conhecimento (ҜҔᚯ) (da‛ath), e da sua boca
devem os homens procurar a instrução, porque ele é mensageiro do SENHOR
dos Exércitos” (Ml 2.7).
19
Vd. J. Bright, História de Israel, p. 348ss.
20
Bruce Wilkinson & Kenneth Boa, Descobrindo a Bíblia, São Paulo: Candeia, 2000, p. 255.
21
“O conhecimento de Deus deriva daqueles acontecimentos históricos em que Deus deu provas de
si mesmo e revelou-se a indivíduos escolhidos, tais como Abraão e Moisés. Essas revelações devem
ser ensinadas a outros” (Jack P. Lewis & Paul R. Gilchrist, yãhab: In: R. Laird Harris, et. al., eds. Di-
cionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 1998, p. 598). Esta
palavra é a mesma que ocorre em Gn 2.9,17.
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Por outro lado, o povo tornara-se surdo ao apelo divino: “Embora eu lhe escreva a
minha lei em dez mil preceitos, estes seriam tidos como coisa estranha” (Os 8.12).
Em Os 4.2, temos uma amostragem dos pecados de Israel; aqui cinco dos dez
mandamentos são quebrados.
Paulo rende graças a Deus porque a mensagem do Evangelho foi recebida pelos
tessalonicenses: "Outra razão ainda temos nós para incessantemente dar graças a
Deus: é que, tendo vós recebido a palavra que de nós ouvistes, que é de Deus, aco-
22
Apud Ph. J. Spener, Pia Desideria, São Bernardo do Campo, SP.: Imprensa Metodista, 1985, p.
27.
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A Josué, quando inicia o seu comando sobre o povo de Israel, Deus ordena: “Não
cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas
cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu
caminho e serás bem-sucedido” (Js 1.8).
A obediência a Deus deve ser exercitada diariamente: "Quanto às ações dos ho-
mens, pela palavra dos teus lábios eu me tenho guardado dos caminhos do violento.
Os meus passos se afizeram às tuas veredas, os meus pés não resvalaram” (Sl
17.4-5). "Bem-aventurados os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na lei do
Senhor" (Sl 119.1). (Vejam-se: Dt 30.14; Rm 2.13; Tg 1.22-25).
“Ouvi a palavra do SENHOR, vós, filhos de Israel, porque o SENHOR tem uma
contenda com os habitantes da terra, porque nela não há verdade, nem amor, nem
conhecimento de Deus” (Os 4.1).
“Não castigarei vossas filhas, que se prostituem, nem vossas noras, quando adulte-
ram, porque os homens mesmos se retiram com as meretrizes e com as prostitutas
cultuais sacrificam, pois o povo que não tem entendimento corre para a sua perdi-
ção” (Os 8.14).
Israel se rebelara contra a Lei de Deus e, no entanto, dizia conhecê-Lo: “.... trans-
grediram a minha aliança e se rebelaram contra a minha lei. A mim, me invocam:
Nosso Deus! Nós, Israel, te conhecemos (Ҕ҅ҋ)(yaޛda‛)” (Os 8.1-2).
23
A.W. Pink, Deus é Soberano, São Paulo: FIEL., 1977, p. 137.
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Todas as vezes que não usamos os nossos talentos, tempo, recursos e inteligên-
cia a serviço do Reino, estamos cometendo o mesmo equívoco.
A Igreja mais do que nunca está precisando ter uma perspectiva correta da santi-
dade e da majestade de Deus. O conhecimento de Deus, conforme nos revela a Bí-
blia, é algo que ultrapassa em muito a nossa "vã filosofia"; e esta experiência pesso-
al e intransferível é transformadora.
24
O povo preferia crer nos deuses cananitas, por serem em geral considerados deuses da fertilidade.
25
Comentando Dn 3.28 – quando Nabucodonosor admite que Sadraque, Mesaque e Abedenego pre-
feriram obedecer a Deus ao decreto real –, Calvino escreve: “Toda e qualquer pessoa que olha
para Deus, facilmente menospreza a todos os mortais e a tudo o que se afigura esplêndido
e majestoso no mundo inteiro” [João Calvino, O Profeta Daniel: 1-6, São Paulo: Parakletos, 2000,
Vol. 1, (Dn 3.28), p. 228].
26
João Calvino, As Pastorais, São Paulo: Paracletos, 1998, (1Tm 1.17), p. 46.
27
“Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mt 22.29).
“Ouvi a palavra do SENHOR, vós, filhos de Israel, porque o SENHOR tem uma contenda com os ha-
bitantes da terra, porque nela não há verdade, nem amor, nem conhecimento de Deus. (...) O meu
povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o co-
nhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te es-
queceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos” (Os 4.1,6).
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28
Documento capturado em 22/07/06 no site: www.alliancenet.org
29
D.M. Lloyd-Jones, A Vida no Espírito: no Casamento, no Lar e no Trabalho, São Paulo: PES.
1991, p. 133.
30
J.I. Packer, O Conhecimento de Deus, São Paulo: Mundo Cristão, 1980, p. 15. Vd. Gerard V.
Groningen, Revelação Messiânica no Velho Testamento, p. 63-64.
31
J. Calvino, As Institutas, I.12.1.
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Paulo considerou todas as outras coisas como perda, diante da realidade sublime
do conhecimento de Cristo; conhecer a Cristo era a sua prioridade; ele declara:
"Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do co-
nhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coi-
sas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo” (Fp 3.8).
Ignorância e insensibilidade:
De fato, “Não nós é possível servir nem adorar a um Deus desconhecido, nem
33
depositar nEle a nossa confiança”.
32
J. Calvino, O Livro dos Salmos, São Paulo: Paracletos, 1999, Vol. 2, (Sl 48.14), p. 368.
33
A.W. Pink, Os Atributos de Deus, São Paulo: PES., 1985, p. 5.
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O povo de Israel dizia conhecer a Deus, contudo suas obras negavam isto: “A
mim, me invocam: Nosso Deus! Nós, Israel, te conhecemos (Ҕ҅ҋ)(yaɪda‛). Israel
rejeitou o bem....” (Os 8.2,3a).
ANOTAÇÕES FINAIS:
1) Deus deu-nos a Sua Palavra para que meditemos nela a fim de conhecer a Sua
vontade para nós;
2) A Palavra de Deus deve ser o nosso manual de vida: de todo o pensar e agir, em
todas as esferas;
5) O culto que oferecemos a Deus tem que ser agradável a Deus. O nosso gosto e
senso estético devem ser subordinados às prescrições divinas;