TCC Diovani PDF
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Porto Alegre
2009
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RESUMO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 9
2 OBJETIVOS ............................................................................................................ 11
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA................................................................................ 33
APÊNDICES............................................................................................................... 35
9
1 INTRODUÇÃO
poderá servir como instrumento a ser avaliado por outras entidades públicas de
assistência hospitalar.
11
2 OBJETIVOS
IGREJA OU DENOMINAÇÃO
paciente, por sua vez, fragilizado pela doença e, em sua debilidade física, busca na
assistência religiosa o consolo para aliviar sua condição penosa. Pela
impossibilidade de opção na escolha da entidade que o venha assistir neste
momento, torna-se incapaz de exigir qualquer atendimento diferente daquele
existente no hospital.
Para justificar a existência da assistência religiosa em hospitais
gerais, poderíamos apenas mencionar a existência histórica de grupos de
assistência religiosa. Eles existem praticamente desde a criação dos hospitais,
principalmente por serem instituições ligadas às entidades religiosas.
Por outro lado mais do que o acompanhamento espiritual
independente, existe envolvido neste processo o próprio doente que quase sempre
tem participação extremamente passiva, a ponto de ser chamado paciente.
Neste aspecto, procuramos trazer à cena algumas contribuições
relatadas por Carlos J. Hernandez (2008), psiquiatra argentino, em sua tese de
doutorado. Em seu trabalho salienta os importantes aspectos dos Grupos
Multidisciplinares, dos Grupos Psicossociais e dos Grupos Comunidade.
Hernandez cita as inovações científicas ocorridas a partir do final da
segunda guerra, quando surgem as idéias de Comunidades Terapêuticas de Maxwel
Jones. Estas comunidades eram criadas como resposta a uma grande demanda de
assistência psiquiátrica em função de traumas de guerra.
A Comunidade Terapêutica se define a partir da inclusão de todo o
pessoal do hospital aos pacientes na discussão das estratégias terapêuticas. Esta
discussão passa a ser um marco de um processo conversacional. O paciente passa
a ser parte significativa nas estratégias terapêuticas.
A participação conjunta em diálogos dos pacientes, pessoal de
assistência, terapeutas e voluntários, gera uma transparência nas relações entre os
diversos atores que integram a instituição. Deste modo, as estratégias terapêuticas
resultam de um consenso obtido no processo conversacional.
Quase simultaneamente ao desenvolvimento das comunidades
terapêuticas surge no campo das ciências a Teoria dos Sistemas, que o biólogo
Ludwig von Bertalanffy definiu na década de vinte do século passado. Ele define o
sistema como um conjunto de elementos ou pessoas que se encontram relacionados
uns com os outros, ao longo do tempo. Parte da idéia de que o todo é maior que o
21
somatório das partes, portanto, existe uma organização complexa que governa a
relação entre as partes.
Dentro deste todo se dá a relação médico-paciente, terapeuta-
paciente, cuidador-paciente, todos com causa e efeito de um processo circular. A
compreensão deste fenômeno passa a modificar os critérios de objetividade com os
quais se dirigia a investigação clínica tradicional.
3.3.3 Longevidade
uma vez que são pessoas com maior facilidade de passarem a ter uma vida regrada
quanto aos cuidados alimentares e de educação física.
Nas doenças como o câncer, nota-se maior possibilidade de
prevenção, uma vez que ela se dá pela melhora na qualidade de vida, ausência de
tabagismo e alcoolismo, sexo seguro com pouco risco de doenças transmissíveis.
Estes componentes, presentes na vida dos praticantes de alguma religião também
passam a ser fator preponderante no tratamento das enfermidades.
Nos casos de depressão e ansiedade, a importância da atividade
religiosa tem sido demonstrada em muitos estudos, seja pela prevenção aos riscos
da doença, seja pela menor recorrência e efeitos, naqueles pacientes que têm a
prática religiosa. O Dr. Harold G. Koenig, em 1993 publicou um interessante estudo
que analisou a frequência ao serviço religioso, importância pessoal da religião e
atividade religiosa privada e níveis de ansiedade. Os 3 mil adultos foram ajustados
para sexo, doenças crônicas, eventos negativos da vida e posição sócio-econômica.
Os resultados mostraram que o envolvimento religioso estava associado com a
diminuição na ansiedade entre pacientes jovens (18-39 anos), mas não entre os
mais velhos (60-79 anos). Em outro estudo (Kaczorowski, 1989), analisou os níveis
de ansiedade de 114 pacientes com diagnóstico de câncer. Pacientes com elevados
níveis de bem-estar espiritual tinham menores níveis de ansiedade,
independentemente de sexo, idade, estado marital, diagnóstico, participação grupal e
tempo de diagnóstico de câncer.
Já os pacientes terminais passam a se achegar mais os valores
espirituais, revelando-se mais sensíveis à grave situação que os cerca. Passa a ser
evidente a necessidade de profissionais não só preparados para o atendimento
biomédico, mas também em condições de mostrar compaixão e respeito à dignidade
daqueles que ali se encontram fragilizados.
De toda sorte, nota-se que os pacientes com maior valorização das
atividades religiosas, têm obtido melhores resultados em seus tratamentos de saúde.
4 PROPOSTA DO TRABALHO
4.2 ORÇAMENTO
Recursos materiais
- Papel A4 40,00
- Tinta para impressora 55,00
- Transporte 40,00
- Mídia para gravação 40.00
- Cópias em papel 30,00
- Busca de artigos em banco de dados 15,00
Total parcial: 220,00
4.3 CRONOGRAMA
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º
ETAPAS mês mês mês mês mês mês mês mês mês
Elaboração de
projeto de X X
pesquisa
Revisão da
X X X X X X X X X
literatura
Apresentação do
projeto de X
pesquisa
Apreciação do
X X
CEP
Coleta de dados X
Análise e
interpretação de X X
dados
Elaboração da
X X
Monografia
Apresentação
dos dados à X
comunidade
Implementação
X
da Rotina
32
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BETTO, Frei, Como deixar-se moldar pelo sistema. Caros Amigos, setembro de
2000 - Disponível em: <http://www.geocities.com/tampo_8/politica/frei-betto-
moldar.html>. Acesso em: 20 dez. 2008.
COLLATTO, Patrícia Notte de. Retirada do curativo para unção: tentativa de cura
por parte de religiosos em pacientes hospitalizados no HNSC: depoimento [abr.
2009]. Entrevistador: Diovani Schreiber Pires. Porto Alegre: HNSC, 2009. Entrevista
concedida ao Projeto Assistência Religiosa na hospitalização: uma abordagem
exploratória da atenção espiritual em hospital público.
GIL, Antonio Carlos, Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Atlas, 2002.
SAVIOLI, Roque Marcos. Fronteiras da ciência e da fé, São Paulo, Gaia, 2006.
SIEGEL, Bernie S. Amor, medicina e milagres. São Paulo: Best Seller, 1989.
34
SORG, Letícia. A fé que faz bem à saúde, Revista Época, São Paulo, 21 mar. 2009.
Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI64993-15224,00-
A+FE+QUE+FAZ+BEM+A+SAUDE.html>. Acesso em: 24 mar. 2009.
APÊNDICES
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Entrevistado: _________________________________________________________
Sexo: masculino ( ) feminino ( ) Idade: ________
Sua Formação: _____________________________________________________
Tempo de formado: ____________________
Formação na área Hospitalar: _________________________________________
1) Que materiais são utilizados pelo grupo para realizar seu trabalho:
(instrumentos musicais, livros, bíblias, panfletos, óleo, água benta)
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Data: ___/___/_____
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Assinatura