Microagulhamento Com Acido Tranexamico para Melasma PDF

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INSTITUTO NACIONAL DE ENSINO SUPERIOR E PESQUISA

CENTRO DE CAPACITAÇÃO EDUCACIONAL

STEPHANE DO NASCIMENTO SILVA

MICROAGULHAMENTO COM USO DE ÁCIDO TRANEXAMICO PARA


O TRATAMENTO DE MELASMA

RECIFE
2018
STEPHANE DO NASCIMENTO SILVA

MICROAGULHAMENTO COM USO DE ÁCIDO TRANEXAMICO PARA


O TRATAMENTO DE MELASMA

Monografia apresentada ao Instituto Nacional de


Ensino Superior e Pesquisa e ao Centro de
Capacitação Educacional – CCE, como parte das
exigências para conclusão do curso de Pós-
Graduação Lato Sensu em Biomedicina Estética.

Orientador: Prof. Esp. Matheus H. Macedo Ferreira

RECIFE
2018
Catalogação na Fonte
Taciana Feijó – CRB/4- 1626

S586q Silva, Stephane do Nascimento, 1985 -

Microagulhamento com uso de ácido tranexamico para o


tratamento de melasma. / Stephane do Nascimento Silva – Recife: O
Autor, 2018.
29p.

Orientador: Prof. Esp. Matheus H. Macedo Ferreira


Monografia (Pós-Graduação Lato Sensu em Biomedicina Estética.) -
Instituto Nacional de Ensino Superior e Pesquisa e ao Centro de
Capacitação Educacional – CCE, Recife, 2018.
Resumo em português e inglês
Inclui Referências e Anexo

1. Melasma. 2. Ácido Tranexâmico. 3. Microagulhamento. I.


Ferreira, Matheus H. Macedo. II. Título.

CDD 616.5
STEPHANE DO NASCIMENTO SILVA

MICROAGULHAMENTO COM USO DE ÁCIDO TRANEXAMICO PARA


O TRATAMENTO DE MELASMA

Monografia apresentada ao Instituto Nacional de Ensino Superior e Centro de


Capacitação Educacional, como exigência do Curso de Pós-Graduação Lato
Sensu em Biomedicina Estética.

EXAMINADOR
Nome: _______________________________________
Titulação: _____________________________________

PARECER FINAL:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
DEDICATÓRIA

Dedico essa
monografia aos meus
pais por todo apoio e
incentivo.
AGRADECIMENTO

Agradeço primeiramente a DEUS, fonte de inspiração e amor eterno, por


estar comigo em todos os momentos e me proporcionar a realização deste sonho.

Aos meus pais, por todo amor, incentivo e carinho. Sem eles eu não teria
chegado até aqui.

Aos meus irmãos e amigos por todo apoio necessário na caminhada até aqui.

Aos professores deste curso de especialização por compartilhar todo


conhecimento.
EPÍGRAFE

“Só se pode alcançar um


grande êxito quando nos
mantemos fiéis a nós mesmos.”
Friedrich Nietzsche
RESUMO

Trata-se o presente estudo de um levantamento bibliográfico acerca da técnica de


microagulhamento associado à utilização do Ácido Tranexâmico (AT) para o
tratamento de melasma. O melasma é uma discromia hipercrômica relacionada ao
aumento da produção de melanina em virtude da ação tanto de agentes internos
quanto de agentes externos, caracterizado por uma hiperpigmentação de cor
acastanhada que acomete áreas fotoexpostas da pele, principalmente a face. O
ácido tranexâmico apresenta efeito clareador das manchas já existentes e impede a
pigmentação induzia pelos raios UV (ultravioleta), evitando, assim, o surgimento de
outras manchas. Associado ao microagulhamento, o ácido tranexâmico visa reduzir
a síntese de melanina, inibir a formação de melanossomas ocasionando na sua
degradação, atuando na pigmentação cutânea, impedindo a melanogênese e o
transporte de melanina para os queratinócitos, ou seja, “quela íons de cobre e ferro
e promove a descamação epidérmica”. Este estudo objetivou reunir dados científicos
que demonstraram a eficácia da utilização do ácido tranexâmico associado à técnica
de microagulhamento no tratamento de melasma.

Palavras-chave: Melasma; Ácido Tranexâmico; Microagulhamento.


ABSTRACT

This study is a bibliographical study about the technique of microneedle removal


associated with the use of Tranexamic Acid (TA) for the treatment of melasma.
Melasma is a hyperchromic dyschromia related to the increase of melanin production
due to the action of both internal and external agents, characterized by a brownish
hyperpigmentation that affects photoexposed skin areas, mainly the face.
Tranexamic acid has a bleaching effect on existing stains and prevents pigmentation
induced by ultraviolet (UV) rays, thus avoiding the appearance of other stains.
Associated with microneedle removal, tranexamic acid aims to reduce the synthesis
of melanin, inhibit the formation of melanosomes, causing in its degradation, it acts in
the skin pigmentation, preventing the melanogenesis and the transport of melanin to
the keratinocytes, that is, "that copper ions and iron and promotes epidermal
desquamation”. This study aimed to gather scientific data demonstrating the efficacy
of tranexamic acid associated with the microneedle technique in the treatment of
melasma.

Keywords: Melasma; Tranexamic acid; Micro-needling.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................... 9
1. MELASMA ................................................................................................. 12
1.1. EPIDEMIOLOGIA ...................................................................................... 12
1.2. FISIOPATOLOGIA ..................................................................................... 12
1.3. CLASSIFICAÇÃO ...................................................................................... 14
1.4. FORMAS DE TRATAMENTO .................................................................... 14
2. MICROAGULHAMENTO ........................................................................... 16
2.1 FUNDAMENTO DO MICROAGULHAMENTO........................................... 16
2.2. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA ...................................................................... 17
2.3. USO DA TÉCNICA NOS TRATAMENTOS ESTÉTICOS .......................... 18
3 ÁCIDO TRANEXÂMICO ............................................................................ 20
3.1. POTENCIALIDADE DE AÇÃO .................................................................. 20
3.2. ÁCIDO TRANEXÂMICO ASSOCIADO AO MICROAGULHAMENTO ....... 21
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 23
ANEXO ............................................................................................................. 27
9

INTRODUÇÃO

Atualmente as alterações da cor da pele tem se destacado como uma


preocupação constante entre a população e os profissionais da área de estética.
Segundo Tedesco, Adriano e Silva (2007), nos últimos anos houve um crescimento
considerável nas pesquisas e no mercado dermo-cosmético, principalmente no que
se refere a cosméticos despigmentantes cutâneos.
Essas alterações associadas à cor da pele, são frequentemente analisados
e demonstrados cientificamente por investigadores, fazendo-se perturbador para os
profissionais da área e pelos indivíduos em geral, em consequência da impressão
negativa no bem-estar e na qualidade de vida, sobretudo por acometer a face,
imagem corporal e o psicológico dos pacientes, comprometendo a autoestima e
repercutindo na vida pessoal e profissional dos pacientes diagnosticados (SALLES;
UNO, 2015).
Várias terapêuticas têm sido atingidas com o intuito de recuperar, regenerar,
clarear e revitalizar a pele. O mercado dos cosméticos está aumentando cada vez
mais e dado esse crescimento, novos procedimentos e ativos estão sendo
empregados. Entretanto, observa-se no exercício clínico que vários pacientes
apresentam uma expectativa sobre o tratamento, o que influencia psicologicamente
em sua resposta final, seja essa, positiva ou negativa (FALCADE; OLIVEIRA, 2017).
Entre as pessoas que apresentam disfunções de pele, calcula-se que pelo
menos um terço apresenta também perturbações emocionais e psicológicos,
principalmente ao que fiz respeito à aparência em que as lesões se apresentam,
pelo fato de serem muito aparentes. Esse obstáculo emocional acaba por vez,
atrapalhando as relações humanas, sejam elas pessoais, sociais ou profissionais de
cada paciente, necessitando de um olhar diferenciado durante a análise dos motivos
que podem afetar a qualidade de vida dos pacientes (MASCENA, 2016).
Segundo Mascena (2016), tais desordens hiperpigmentares reproduzem a
história natural da doença, as características do indivíduo, a área do corpo em que
pode estar localizada a patologia, bem como o diagnóstico inicial da mesma.
Segundo Tedesco, Adriano e Silva (2007), as modificações cutâneas
resultantes das alterações da coloração da pele com baixa pigmentação
10

(hipocromia), ausência total de pigmento (acromia), ou mesmo a alta formação de


pigmento na pele (hipercromia), são conhecidas como discromias.
A discromia pode estar situada em diferentes camadas, conforme a
profundidade do pigmento é determinado o nível da mancha, definindo-a em
epidérmica, dérmica, mista ou indefinida, esse diagnóstico pode ser realizado
através da lâmpada de wood (CASAVECHI, SEVERINO, et al, 2015).
Para Faria e Lubi (2017), estas colorações são resultantes de fatores
externos como a exposição solar excessiva, traumas na superfície cutânea ou
mesmo a utilização de certos medicamentos, tais como os contraceptivos orais.
Entre os fatores internos, destacam-se os de natureza genética, distúrbios
endócrinos ou mesmo características raciais.
Para Tedesco, Adriano e Silva (2007), dentre as discromias, a mais frequente
é a hipercromia que tem origem numa produção exagerada de melanina. De acordo
com faria e Lubi (2017), “para os profissionais da área de estética, destaca-se o
melasma, também conhecido como cloasma. Pode estar localizado em áreas como
a região centro facial, mentoniana, buço, malar e até mesmo em todo o rosto”.
Podem surgir devido a fatores como envelhecimento, alterações hormonais,
inflamações, alergias, exposição solar, dentre outros. Pode ser tratado com, sendo
fundamental o uso de protetores solares durante e após o tratamento estético. Para
o tratamento deste tipo de discromias utilizam-se produtos cosméticos com
aplicação local de ácidos e despigmentantes que são preparações utilizadas com a
finalidade de reduzir a hipercromia.
De acordo com Zhou (2017) e Ponzio (2005), o Melasma trata-se de uma
hipermelanose que afeta áreas fotoexpostas, principalmente a região frontal e malar
sendo mais observado em mulheres em idade fértil. É um distúrbio pigmentar que
acomete indivíduos de ambos os sexos e de todas as raças em que pouco se sabe
as causas, mas existem terapias alternativas de ação. Se classificam através de
analise clínica em: centro-faciais, malares e mandibulares e, pelo exame à lâmpada
de Wood em: epidérmicos, dérmicos.
Para Mascena (2016), a terapêutica para o melasma pode apresentar-se
traumatizante para os pacientes, podendo levar a estresses emocionais, como
também preocupa os profissionais esteticistas, devido a dificuldade no clareamento
das manchas com aplicações de diversos ativos dermatológicos e métodos, tendo
11

apenas uma pequena melhora no clareamento das manchas hiperpigmentadas na


maioria das vezes.
Este estudo trata-se de um levantamento bibliográfico realizado durante o ano
de 2018, utilizando base de dados multidisciplinar e bases específicas para a área
da saúde, tais como Scielo, LILACS, MEDLINE, BVS, bem como bibliografias de
autores diversos.
Logo, foi realizado um estudo de revisão bibliográfica, objetivando-se
investigar o uso do ácido tranexâmico com o microagulhamento para o tratamento
de melasma, bem como descrever o Melasma, suas principais formas tratamento,
caracterizar a técnica de microagulhamento associado ao tratamento de melasma,
avaliar a potencialidade do ácido tranexâmico no tratamento de melasma e estudar a
associação do microagulhamento com o ácido tranexâmico para o tratamento.
12

1. MELASMA

1.1. EPIDEMIOLOGIA

De acordo com Lima, Lima e Takano (2013), o melasma é uma


hipermelanose comum, caracterizada por máculas com bordas irregulares claras a
escuras nas áreas da pele do rosto que ficam expostas ao sol, principalmente as
bochechas, a testa, o lábio superior, o nariz e o queixo e que afetam principalmente
mulheres em idade fértil.

A idade média dos pacientes com melasma é de aproximadamente 30 anos.


É considerado mais comum em hispânicos, asiáticos e latinos que vivem em áreas
com alta exposição à radiação ultravioleta. Numa visão local, não se tem
conhecimento de prevalência no Brasil (IKINO, 2013).

Ikino (2013), aborda em seu estudo que em uma pesquisa realizada com 932
dermatologistas brasileiros, as manchas de pele foram responsáveis por 8,4% das
consultas. Em outra pesquisa, o autor aborda ainda que 1500 pessoas em 11
cidades brasileiras demonstraram que 19,2% têm ou já tiveram manchas na pele.
Em gestantes a prevalência de melasma foi de 10,7% no Rio Grande do Sul.

Segundo Handel (2013), acomete especialmente fenótipos mais pigmentados


e acredita-se que 15-35% das mulheres adultas brasileiras sejam portadoras da
doença. Por manifestar-se principalmente na face, o melasma confere importante
impacto à imagem corporal, causando estresse psicológico, alterando a qualidade
de vida dos pacientes, além de gastos relacionados aos tratamentos.

1.2. FISIOPATOLOGIA

Quando há a pigmentação irregular da melanina, caracteriza-se o melasma.


Segundo Purim e Avelar (2012), ocorre geralmente na face, em mulheres na idade
fértil e de pele mais pigmentada, podendo também ter seu início durante o primeiro
ou segundo trimestre da gestação, porém, pode também acometer mulheres que
fazem uso de anticoncepcionais hormonais e homens, não sendo exclusivo do ciclo
gravídico-puerperal.
13

A luz solar e a predisposição genética são os fatores etiológicos


considerados mais importantes para a etiologia do melasma. Altos
níveis de hormônio estimulante dos melanócitos (MSH) parecem
estar envolvidos no desenvolvimento do melasma, bem como,
características raciais, medicações, cosméticos e endocrinopatias
(PURIM; AVELAR, 2012)
De acordo com Gaedtke (2011), o fator ambiental mais importante para o
desenvolvimento do melasma é a exposição à luz solar. Fisiologicamente, a
Radiação ultravioleta pode causar peroxidação dos lipídios nas membranas
celulares, levando à geração de radicais livres, que podem estimular os melanócitos
a produzir excesso de melanina.
Nos estudos de Gaedtke (2011), sugere-se que após a exposição aos raios
UVB, os queratinócitos produzem Interleucina 1 (IL-1), endotelina 1, MSH e
Hormônio Adrenocorticotrópico (ACTH), que levam a uma alta proliferação e/ou
melanogênese dos melanócitos humanos e que consequentemente causa um
espessamento epidermal normal.
As áreas de hiperpigmentação no melasma exibem aumento do
depósito de melanina na epiderme, especialmente na camada basal
e na derme. Além de um aumento relativo no número dos
melanócitos, eles também estão mais largos. Protetores solares que
primariamente bloqueiam a radiação UVB são insatisfatórios porque
comprimentos de onda maiores (UVA e radiação visível) também
estimulam os melanócitos a produzir melanina (GAEDTKE, 2011).
De acordo com Furtado e Oliveira (2017), dentre os fatore que influenciam a
melanogênese encontra-se:
 Fator genético: em que todos os estágios da melanogênese estão sob
controle genético. As características dos melanossomas são codificadas pelos
genes de pigmentação.
 Fator hormonal: A MSH, hormônio hipofisário, estimula a melanogênese. Os
estrogênios e a progesterona provocam a hiperpigmentação do rosto e da
epiderme genital.
 Ação dos raios UV: A ação dos raios UV-B multiplica os melanócitos ativos e
estimula a enzima tirosinase; a produção aumentada de melanina é uma
reação defensiva da pele, promovendo a formação do eritema actínico
14

(pigmentação indireta). A radiação UV-A oxida e escurece os precursores


incolores da melanina, promovendo uma pigmentação sem eritema
(pigmentação direta).

1.3. CLASSIFICAÇÃO

De acordo com Hammerschmidt, et al (2012), o melasma pode ser


classificado, através da lâmpada de Wood e da dermatoscopia, em epidérmico,
dérmico e misto. Outros métodos de avaliação são o MASI e o MELASQol.
Através desses métodos (lâmpada de Wood e dermatoscopia) pode-se
classificar o melasma em epidérmico, dérmico e misto. Essa classificação é
essencial e possui grande importância para o prognóstico e para a busca do
tratamento mais adequado, visto que os melhores resultados terapêuticos são
normalmente alcançados no melasma epidérmico, o subtipo menos severo
(HAMMERSCHMIDT, et al, 2012).
De acordo com Ponzio (1995), os melasmas são classificados através do
exame sob a lâmpada de Wood, em epidérmicos, dérmicos, mistos e inaparentes.
Quando submetidos a essa iluminação:
 Epidérmicos: tornam-se mais aparentes e contrastados;
 Dérmicos: mostram-se menos evidentes.
 Mistos: apresentam aspectos variados, compatíveis ora com os
epidérmicos, ora com os dérmicos, conforme o local examinado.
 Inaparentes: próprios das pessoas de pele negra que, por absorverem as
radiações recebidas, não as refletem, tornando o melasma indetectável no
comprimento de onda emitido por essa fonte luminosa.

1.4. FORMAS DE TRATAMENTO

Segundo Steiner, et al (2009), devido ao aumento gradual da prevalência do


melasma, muitos estudos surgiram para intensificar as opções de tratamento do
melasma, principalmente devido à impressão psicológica negativa e complexidades
de tratamento pelo curso recorrente e refratário.
15

Observa-se que de acordo com os estudos de Steiner, et al (2009), não há


terapia com resultados totalmente satisfatórios, tais como o uso de protetor solar de
amplo espectro associado a cremes de despigmentação, como hidroquinona
(associada ou não à tretinoína), que constitui a base fundamental do tratamento, e
novas opções terapêuticas têm surgido, o que demanda estudos mais profundos
para avaliar sua eficácia.
Para Nicolaidou e Katsambas (2014), a combinação de tratamentos
constantemente utilizada a fim de potencializar os resultados em casos difíceis
através do poder das substâncias e da redução dos efeitos colaterais.
O tratamento tópico com uma combinação de hidroquinona, tretinoína, e um
esteróide parece ser o tratamento inicial mais eficaz. A terapia com laser fracionado
é o único tratamento a laser para melasma aprovado pela Food and Drug
Administration (EUA), e pode ser utilizado como uma terceira linha de tratamento,
em casos graves, que não responderam a outros tratamentos e que estão dispostos
a aceitar o risco de pós-procedimento hiperpigmentação (NICOLAIDOU e
KATSAMBAS, 2014).
16

2. MICROAGULHAMENTO

2.1 FUNDAMENTO DO MICROAGULHAMENTO

Segundo Lima, Lima e Takano (2013), os primeiros a usarem a técnica de


microagulhamento foram Orentreich e Orentreith com a utilização de agulhas com o
objetivo de estimular a produção de colágeno no tratamento de cicatrizes deprimidas
e rugas, técnica difundida com o nome de subincisão.
Mais recentemente tem sido proposta a utilização de um sistema de
microagulhas aplicado à pele com o objetivo de gerar múltiplas micropunturas,
longas o suficiente para atingir a derme e desencadear, com o sangramento,
estímulo inflamatório que resultaria na produção de colágeno (LIMA; LIMA;
TAKANO, 2013).
A indução percutânea de colágeno (IPC), como foi denominada, inicia-se com
a perda da integridade da barreira cutânea, tendo como alvo a dissociação dos
queratinócitos, que resulta na liberação de citocinas como a interleucina -1a,
predominantemente, além da interleucina- 8, interleucina-6, TNF-a e GM-CSF,
resultando em vasodilatação dérmica e migração de queratinócitos para restaurar o
dano epidérmico (LIMA; LIMA; TAKANO, 2013).
Três fases do processo de cicatrização, seguindo o trauma com as agulhas,
podem ser bem delineadas, didaticamente: na primeira, a de injúria, ocorre liberação
de plaquetas e neutrófilos responsáveis pela liberação de fatores de crescimento
com ação sobre os queratinócitos e os fibroblastos como os fatores de crescimento
de transformação a e ß (TGF-a e TGF-ß), o fator de crescimento derivado das
plaquetas (PDGF), a proteína III ativadora do tecido conjuntivo e o fator de
crescimento do tecido conjuntivo (LIMA; LIMA; TAKANO, 2013).
De acordo com Lima, Souza e Grignoli (2015), trata-se de um equipamento
utilizado pela área de dermatologia e estética com o objetivo de estimular a
produção de colágeno através da via percutânea, ou seja, as micropunturas
provocadas na pele pela ação das agulhas que são longas o suficiente para atingir a
derme e desencadear, com o sangramento e o estímulo inflamatório local, aumenta
a proliferação celular (principalmente dos fibroblastos) resultando na síntese de
colágeno, elastina e outras substâncias presentes no tecido dérmico e epidérmico,
fazendo com que a pele seja restituída.
17

Em estudos de Chawla (2014) foi realizada uma comparação sobre os


resultados da técnica de microagulhamento combinado com Plasma Rico em
Plaqueta (PRP) versus o microagulhamento com Vitamina C tópica para tratar
cicatrizes atróficas de acne. Verificou-se após quatro sessões de tratamento de
ambos, com quatro semanas de intervalo entre as sessões, que o microagulhamento
associado à Vitamina C não foi tão eficiente quanto à técnica associada com o PRP.
O PRP auxilia na cicatrização natural por conta dos vários fatores de crescimento
que possui, sendo, portanto, uma alternativa de tratamento mais eficaz quando
comparada ao microagulhamento com Vitamina C.

2.2. DESCRIÇÃO DA TÉCNICA

Sabe-se que o microagulhamento incita a produção de colágeno na pele a


partir de um estímulo mecânico, por meio de um rolo composto por microagulhas.
Esse rolo é constituído de polietileno e formado por agulhas de aço inoxidável e
estéreis, as quais são dispostas proporcionalmente em fileiras, numa quantidade
que varia entre 192 e 540 unidades, a depender do resultado e finalidade do
tratamento. O comprimento das microagulhas podem variar de 0,25 mm a 2,5 mm
de diâmetro (PIATTI, 2013).
Para Costa (2016), durante o procedimento, o rolo é passado algumas vezes
sobre a pele com movimentos de vai e vem, guiando-se por padrão uniforme de
petéquias em toda área tratada, através de aproximadamente 15 passadas nas
direções horizontais, verticais e diagonais, formando quatro cruzamentos das áreas
de rolagem, conforme o desenho da Figura 1. Ocorre um quadro de hiperemia até a
um leve sangramento, que pode ser espontaneamente controlado. A técnica dura de
15 a 20 minutos, de acordo com a dimensão da área a ser tratada.
18

Figura1. Representação da técnica de microagulhamento.

Fonte: COSTA (2016).


Para Lima, Souza e Grignoli (2015), recomenda-se um intervalo de seis
semanas entre uma sessão e outra, visto que leva determinado tempo para a
constituição do colágeno. Garcia, et al (2017) afirma que a familiarização com o
aparelho utilizado no microagulhamento e o domínio da técnica são fatores que
influenciam diretamente o resultado final do tratamento.
Garcia, et al (2017), ressalta em seu estudo que a pressão exercida pelo roller
não deve ultrapassar força de 6 N, pois poderá causar dor além de provocar danos
em estruturas anatômicas mais profundas da pele. O padrão de petéquias será
atingido ao longo do tempo e sofrerá variações de acordo com a espessura da pele
tratada e o comprimento da agulha utilizada, ou seja, a pele mais fina e frouxa
apresentará padrão uniforme mais rapidamente do que a pele espessa e fibrosada.

2.3. USO DA TÉCNICA NOS TRATAMENTOS ESTÉTICOS

Ao longo dos séculos o forte pensamento de melhoria da aparência, padrões


de beleza transmitidos pela mídia, relacionado ao desejo da juvenilidade infinita, tem
aumentado o mercado da estética e a demanda de produtos cosméticos e
tratamentos, bem como a procura de tecnologias e produtos avançados que possam
oferecer a aparência perfeita a gerações de homens e mulheres (SCHMITZ, et al,
2010).
Segundo Bergmann, Bergmann e Silva (2014), o microagulhamento se
apontou eficácia no tratamento de melasma e envelhecimento associado ao uso de
ativos cosméticos. Segundo os autores, foi possível observar uma melhora
significativa nas duas disfunções após duas sessões de microagulhamento
19

associado a 2ml de fatores de crescimento EGF e TGF e ácido tranexâmico em


solução. Associada a essa técnica, também foram realizadas, alternadamente, duas
sessões de peeling com ácido retinóico a 5% em intervalos de 21 dias entre as
sessões. No entanto, são necessários mais estudos sobre a associação dessas
técnicas, visto que foi realizado apenas um estudo de caso.
20

3 ÁCIDO TRANEXÂMICO

3.1. POTENCIALIDADE DE AÇÃO

O ácido tranexâmico (AT) é comumente usado como agente antifibrinolítico e


tem sido analisado como possibilidade como recurso terapêutico do melasma. Esse
ácido possui habilidade de impossibilitar a transformação do plasminogênio
(presente nas células basais epidérmicas) em plasmina, através da inibição do
ativador de plasminogênio (LEMMA, 2014).
Através do estímulo da secreção de precursores da fosfolipase A2, a
plasmina atua na produção do ácido araquidônico e induz a liberação de fator de
crescimento de fibroblasto (bFGF) - potente fator de crescimento de melanócito. Já o
ácido araquidônico é precursor de fatores melanogênicos, como, por exemplo,
prostaglandinas e leucotrienos. O ativador de plasminogênio é gerado pelos
queratinócitos e aumenta a atividade dos melanócitos. O bloqueio dessa substância
impede a hiperpigmentação do melasma (LEMMA, 2014).
De acordo com Steiner, et al (2009), o aumento da atividade dos melanócitos
in vitro ocorrerá através dos ativadores de plasminogênio, uma vez constituído pelos
queratinócitos. Esses ativadores demonstram níveis séricos aumentados com o uso
de anticoncepcionais orais e na gravidez. O bloqueio dessa substância pode ser por
mecanismo parácrino, por meio do qual o AT reduz a hiperpigmentação do
melasma.
Segundo Lopes e Silva (2017), o primeiro relato que manifestou a utilização
do AT no tratamento do melasma foi publicado em 1979. Esses autores abordam em
seu estudo que no decorrer dos anos, existiu um melhor entendimento acerca da
associação existente entre o melasma e o mecanismo de ação do ácido tranexâmico
em seu tratamento, visto que O ácido tranexâmico é conhecido por apresentar efeito
clareador da pele e tem sido utilizado de forma tópica, injetável e, recentemente, por
via oral. Vale ressaltar que ele tem apresentado resultados favoráveis no tratamento
do melasma.
Steiner, et al (2009), compararam a eficácia do AT tópico versus o injetável no
tratamento do melasma em 18 mulheres, fototipos II a IV, segundo classificação de
Fitzpatrick. O estudo durou 12 semanas, e as pacientes foram divididas em dois
grupos: A no qual aplicou-se AT à 3%, topicamente, duas vezes ao dia, e o grupo B,
21

que recebeu AT intradérmico 4mg/mL. Observou-se que no grupo A ocorreu melhora


do melasma em 12,5% dos casos, e em 37,5% não houve melhora alguma. No
grupo B, ocorreu melhora em 66.7% e 22,2% sem melhoria. Os efeitos colaterais
presentes foram eritema, equimose e ardência local. Os dois tratamentos revelaram-
se eficazes, entretanto, o tratamento injetável demostrou ser mais eficiente.
Concluiu-se, então, que o AT apresenta-se como uma nova e promissora opção
terapêutica para o melasma, podendo ser utilizado tanto na forma de creme como de
solução injetável.

3.2. ÁCIDO TRANEXÂMICO ASSOCIADO AO MICROAGULHAMENTO

Segundo Lopes e Silva (2017), o tratamento para o melasma é um desafio,


visto que ele expõe por várias vezes curso refratário e recorrente (MAGALHÃES, et
al., 2011). De acordo com estes autores esse tipo de tratamento visa reduzir a
síntese de melanina, inibir a formação de melanossomas e ocasionar a sua
degradação, utilizando-se de substâncias que possam atuar na pigmentação
cutânea, impedir a melanogênese e o transporte de melanina para os queratinócitos,
ou seja, “quelar íons de cobre e ferro e promover a descamação epidérmica, como é
o caso dos ácidos” (LOPES; SILVA, 2017).
Steiner, et al., (2009), realiza uma comparação em seu estudo entre a eficácia
do uso de AT tópico com a do uso de AT injetável que ambos apresentaram
resultados importantes no tratamento de melasma, sem diferença estatística entre
eles.
Já Na et al., (2012), realizaram um estudo clínico com 25 mulheres a fim de
avaliar o efeito do AT sobre o melasma, em que foram submetidas à ingestão de
três comprimidos, três vezes ao dia, e aplicaram o AT em toda a face, duas vezes ao
dia, durante oito semanas. Foi observado, ao final, que houve diminuição da
pigmentação epidérmica, assim como da vascularidade e do número de mastócitos.
Budamakuntla et al. (2013), compararam microinjeções de AT com a
associação do ácido e o microagulhamento em pacientes com melasma. Houve
maiores resultados nos pacientes tratados com a associação do microagulhamento,
embora a diferença não seja estatisticamente significativa. Concluíram, deste modo,
que o AT é eficaz, seguro e promissor no tratamento do melasma.
22

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esse estudo permitiu observar que a técnica de microagulhamento mostrou-


se efetiva em diversos tratamentos estéticos, seja pela permeação de ativos ou pela
estimulação de colágeno, quando este é utilizado isoladamente. Além disso, pode-se
dizer que a associação da técnica com diversos ativos proporcionou a otimização
dos resultados, bem como baixo custo e fácil aplicação se comparada aos demais
tratamentos existentes no mercado. No entanto, vale ressaltar aqui a necessidade
de mais pesquisas sobre o tema.
O tratamento para o melasma demonstra tanto a necessidade de
conhecimento sobre a utilização do ácido tranexâmico, como da utilização da técnica
do microagulhamento, em que ambos devem ser associados e realizados por
profissional capacitado, dentro da área estética, tornando-o um profissional
diferenciado, capaz de proporcionar o bem-estar físico, social e emocional de
pacientes que buscam na estética uma terapêutica saudável, harmônica e
satisfatória.
Espera-se que este levantamento bibliográfico possa estimular o biomédico a
buscar áreas empreendedoras com o objetivo de crescimento profissional de forma
independente, capaz de contribuir com a boa utilização dos métodos aqui
apresentados, desde que bem indicado, possibilitando assim, uma boa resposta
terapêutica ao tratamento do melasma.
23

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ANEXO

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