Animação Turística Na Gestão de Equipas PDF
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PROJECTO ORGANIZACIONAL
O Contributo da Animação
Turística na Gestão de Equipas:
do Outdoor ao Teambuilding
Maio de 2015
O Contributo da Animação Turística na Gestão de Equipas: do Outdoor ao Teambuilding
O Contributo da Animação
Turística na Gestão de Equipas:
do Outdoor ao Teambuilding
Maio de 2015
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Instituto de Contabilidade e Administração de Coimbra
Mestrado em Gestão Empresarial, Fátima Santos, nº 13206
RESUMO: O Contributo da Animação Turística na Gestão de Equipas: do Outdoor ao
Teambuilding
As atividades de teambuilding tem ganho cada vez mais relevo dentro das organizações,
dadas as melhorias verificadas no ambiente organizacional e, consequentemente
aumento da produtividade. Podem ser realizadas, com o objetivo de aumentar a
motivação dos colaboradores e apoiar avaliação de desempenho, e neste caso a
empresa deve selecionar as que melhor se adequam ao pretendido. São um apoio nas
organizações como estilo de gestão moderno e orientados para a estratégia.
Em termos metodológicos, recorreu-se à apresentação de um conjunto de atividades
realizáveis em contexto outdoor e de teambuilding e à aplicação de um inquérito, assim
como o recurso a pesquisa bibliográfica.
Teambuilding activities have gained more importance within organizations due to the
improvements they make in the organizational environment and hence increased
productivity. They can be performed in order to increase employee motivation and support
performance evaluation. In this case the company should select the activities that best fit
their needs. Teambuilding is a support in organizations, as a modern style of
management that´s strategy oriented.
Speaking in terms of methodology, a set of achievable Outdoor and Teambuilding
activities were displayed, a survey was applied as well as literature search.
AGRADECIMENTOS
À Síntese Azul pela ajuda e cedência de informação sobre os vários eventos que
organiza com diferentes organizações e por permitir implementar o inquérito em um dos
grupos.
Ao Dr. Wander Carvalho, meu orientador neste projeto, pelas orientações dadas no
decorrer do trabalho.
Á minha família por estar presente em todos os momentos importantes e pelo apoio
incondicional sempre!
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ÍNDICE
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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 - O que fazem os líderes eficazes ................................................................ 17
Figura 2 - Modelo Básico da Motivação...................................................................... 22
Figura 3 - Género ........................................................................................................... 50
Figura 4 - Habilitações Literárias ................................................................................ 50
Figura 5 – Respostas às questões sobre a motivação do grupo ............................ 51
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1- Diferenças entre uma equipa funcional e uma equipa disfuncional ............... 19
Tabela 2 - Diferenças entre o Gestor e o Líder ................................................................... 29
Tabela 3 - Princípios facilitadores de uma boa gestão....................................................... 30
Tabela 4 – Análise dos inquéritos ..................................................................................... … 49
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1 ENQUADRAMENTO
INTRODUÇÃO
Uma boa gestão dos recursos humanos deve estar alerta ao momento presente, sendo o
comportamento humano algo complexo assim como o contexto em que se encontra
inserido o individuo.
No presente, a necessidade de aplicar uma vasta gama de competências a trabalhos
cada vez mais complexos dá origem a estruturas organizacionais mais achatadas e ao
recurso a equipas de trabalho, em que as organizações têm optado pela utilização de
equipas como uma estratégia de gestão eficaz: desenvolvimento rápido de
produtos/serviços, respostas personalizadas aos clientes, melhorar a produtividade e por
sua vez a qualidade, redução de custos, comunicação interfuncional, flexibilidade na
distribuição de tarefas, entre muitos outros. Estas tem sido vistas como um meio de
suprimir as necessidades dos colaboradores e por proporcionarem um ambiente mais
significante e simultaneamente facilitar o alcance dos objetivos organizacionais (Peters,
1998 cit. Neuman & Wright, 1999).
A formação em equipa pode ser definida como uma série de estratégias educativas, que
envolvam a criação de um ambiente de aprendizagem, onde os elementos da equipa
podem absorver factos, conceitos, e conhecimento das missões, objetivos, tarefas e
expectativas dentro da equipa.
Deste modo, este projeto inicia-se com a investigação inerente à animação turística,
seguida da gestão e liderança de equipas, e do teambuilding em contexto outdoor e qual
o seu possível contributo na motivação do colaborador e na avaliação de desempenho
dentro de uma organização.
Para cimentar este estudo, foi ainda feito um inquérito num dos eventos a um grupo de
30 participantes entre os 25 e os 40 anos. Após a sua análise foram tecidas as
conclusões possíveis e apresentadas graficamente.
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1.1 Objetivos
1.1.1 Gerais
1.1.2 Específicos
- Relacionar a consultoria em gestão de equipas e a animação turística.
- Compreender a relação entre a gestão de recursos humanos e as várias dinâmicas
apresentadas numa empresa de animação turística (teambuilding).
- Compreender se esta relação é possível e como pode contribuir para melhorar e
conhecer os recursos humanos.
-monitorizar e analisar indicadores de Gestão de Recursos Humanos.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1.1 Definição
Animar vem do latim animare, que provém de anima (alma), em grego psyché (psique),
“espirito”. Tem como sinónimos estimular, inspirar, conduzir. Estas etimologias remetem
para o espirito da Animação Turística, que é atividade de promover, motivar, e facilitar a
participação ativa do individuo em eventos fora do seu modo de vida habitual (Pereira,
et.al. 2012).
Segundo Almeida e Araújo (2012) citando Lopes (2008), "animar o tempo não é ocupar o
tempo", este processo envolve mecanismos de comunicação complexos, englobando as
relações estabelecidas através da arte, da cultura, do lazer, do desporto, entre muitos
outros. Para além do intuito recreativo, poderão ter adicionalmente fatores de
aprendizagem, de crescimento, de autoconhecimento e de desenvolvimento pessoal.
Almeida e Araújo (2012) afirmam ainda que a animação é considerada hoje como um
fator determinante de melhoria de vida, sendo um estimulo mental e emocional, serve de
incentivo à realização de várias atividades que contribuem para a expansão do individuo,
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A Animação Turística pode ainda ser definida como um conjunto de ações e técnicas
previamente planeadas, que têm por objetivo motivar, promover e facilitar, uma maior e
mais ativa participação do turista na utilização do seu tempo de lazer.
Ou ainda, segundo Chaves e Mesalles (2001) "A animação turística é, entre outros
aspetos, o conjunto de atividades culturais, lúdicas, de formação, desportivas, de difusão,
de convívio e de recreio, que são oferecidas aos turistas por entidades públicas ou
privadas, pagas ou não pagas, com caracter de restabelecer o equilíbrio físico e psíquico,
aniquilando a monotonia, o excesso de tensão e o stress".
Devido ao seu caracter transversal confere-lhe um amplo espaço de atuação, assim,
segundo Quintas (1998) e Almeida (2004) a animação turística:
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- Métodos não diretivos são considerados métodos de integração e de participação do individuo
no grupo.
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Por outro lado, dentro das empresas de animação turística podemos encontrar a
organização de atividades de teambuilding em contexto outdoor, apresentadas
posteriormente, sendo a junção do referido anteriormente, com a ligação à gestão e
motivação de equipas.
2- Na animação desportiva, são os especialistas em determinados jogos, como o golfe, mergulho, entre
outros.
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O estudo da liderança desenvolveu-se a partir dos anos 40, após a II Guerra Mundial,
provavelmente devido às demonstrações de liderança de indivíduos que enfrentaram
enormes responsabilidades no caos do conflito a nível mundial (Hooper e Potter, 2005).
A liderança foi, é e será sempre uma questão global e que envolve todas as pessoas,
seja qual for o cenário organizacional ou social.
Segundo Araújo e Garcia (2010) no mundo empresarial há conceitos que tem ganho
importância estratégica, como: a flexibilidade do gestor, a capacidade de prever, a
capacidade de inovar, a antecipação à concorrência e a capacidade de reagir.
Adicionalmente, o fator humano passou a ter cada vez mais importância, dai a
importância da gestão de equipas e de pessoas dependa de aspetos tão importantes
como o carisma do gestor, o estilo de gestão forte e a cultura organizacional.
Ainda, segundo mesmo autor, o sucesso de qualquer liderança assenta sobretudo:
- Numa clara definição dos objetivos parciais e globais atingir;
- Na regulação das atitudes e comportamentos;
- Colaboradores permanentemente enquadrados, e apoiados por via de retornos
constantes sobre o que fazem de bem e de mal e envolvidos na defesa dos interesses e
objetivos da equipa e da organização;
- Envolvimento de tudo e de todos no processo de tomada de decisão;
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Uma liderança eficaz pressupõe que o líder seja uma pessoa com elevada auto-
motivação, capaz de motivar a sua equipa; com uma perceção do que é justo ou injusto
nas diretrizes e decisões a tomar relativamente à equipa; que tenha planos bem definidos
e sejam implementados com firmeza; possua uma elevada empatia com os seus
colaboradores, seja respeitado, assim como uma atitude positiva, com o domínio pelos
detalhes da área que domina.
Uma liderança eficaz pressupõe que existam atributos (importantes quando bem
desenvolvidos, caso contrario podem comprometer a eficácia do líder) e os resultados
(Ulrich, 2000).
Ainda segundo o mesmo autor, os atributos da liderança podem ser considerados os
seguintes:
1 - Ousadia nas tarefas, ou seja, fazer-se valer das oportunidades;
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Dentro da liderança podemos identificar alguns estilos de liderança, que por sua vez
dentro de uma organização deverão ser conjugados entre si, segundo a necessidade do
momento de modo a orientar os seus colaboradores aos objetivos da empresa.
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Neste tipo de estilo, o líder toma decisões e comunica-as, sem qualquer participação da
equipa. Este líder caracteriza-se por ser dominador, diretivo, subjetivo nas críticas e nos
elogios que faz ao trabalho de cada colaborador. Proporciona uma elevada produtividade,
no entanto, tem como consequências menos positivas, a barreira à criatividade, iniciativa
pessoal, espontaneidade; pode também proporcionar altos níveis de insatisfação na
realização das tarefas delegadas. Desencadeia uma dependência relativamente ao
chefe. O comportamento do grupo mostra forte tensão, frustração. Apesar de
aparentarem gostar das tarefas, não demonstram satisfação com relação à situação.
Este tipo de líder intimida e causa desconforto na equipa, havendo certos atributos que
podem ser detetados e que caraterizam este estilo de gestão. Não estimula a
criatividade, a autonomia e o desenvolvimento da equipe (Rego, A., 1998)
Este estilo, também ser designado por laissez-faire, deixa á responsabilidade da equipa a
tomada de todas as decisões inerentes á atividade.
O líder só toma decisões em casos extremos, quando obrigado. Quando isto não
acontece, é a equipa que toma a iniciativa de dividir as tarefas, como também de formular
os problemas, discuti-los, analisar e tomar as decisões para a sua resolução. Como
resultado, este estilo conduz a resultados pouco satisfatórios e leva ao incumprimento
dos objetivos, que são oriundos da desorganização, falta de coordenação do trabalho e
desmotivação dos elementos da equipa. A equipa desperdiça tempo com discussões
mais voltadas para motivos pessoais o que com questões laborais em si. Nota-se pouco
respeito pelo líder (Rego, A., 1998)
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Para além dos estilos apresentados acima, podem ainda considerar-se o líder paternalista e o idealista.
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quanto à divisão do trabalho e técnicas a utilizar, sempre com o apoio do líder que
apresenta sugestões ou alternativas ao que a equipa define. O líder ouve os
colaboradores e pede a sua opinião para a resolução dos problemas, integrando-se
também ele na equipa de modo a colaborar e não impor o seu poder, deste modo, origina
altos níveis de motivação (Hunter, 2004).
Este estilo conduz a ótimos resultados produtivos e desenvolve o sentido de
responsabilidade e envolvimento pessoal de cada elemento da equipa na obtenção de
melhores resultados e no cumprimento dos objetivos, na medida em que o líder toma
uma atitude participativa. Neste caso, também permite que a equipa comunique de forma
espontânea, fomentando assim o espírito de equipa.
O líder e os seus subordinados passaram a desenvolver comunicações espontâneas,
francas e cordiais, o trabalho é desenvolvido em um ritmo suave e seguro e sem sofrer
alterações quando o líder se ausenta. Existe responsabilidade e comprometimento
pessoal (Rego, A., 1998 & Chiavenato, 2004).
O estilo de liderança adotado pelo líder é fundamental para o sucesso da equipa. Há que
salientar que numa organização, os líderes não utilizam sempre o mesmo estilo de
liderança, adaptam-se ao estilo de acordo com os objetivos, os membros da equipa, as
tarefas a realizar e também às circunstâncias em que se encontram. O importante é que
seja adotado o estilo mais adequado a cada situação de modo a que sejam cumpridos os
objetivos a que se propõem.
Um líder eficaz deve ter entusiasmo, ser motivado e participativo, deverá ter espirito de
equipa e acima de tudo saber delegar tarefas e por sua vez cobrar resultados.
Na figura 1 encontra-se um quadro resumo dos atributos e características de um líder
eficaz.
Um líder eficaz precisa de definir uma direção atrativa com uma visão clara dos objetivos,
assim como um plano de ação rigoroso, nomeadamente (Parreira):
- Saber interpretar o terreno competitivo;
- Estar focado no futuro;
- Ter uma estratégia clara;
- Ser inovador como meio de vantagem competitiva;
- Ser empreendedor;
- Enfrentar riscos;
- Transmitir de forma a motivar e inspirar;
- Perseguir objetivos de forma determinada;
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Um gestor para poder gerir um grupo ou equipa deverá possuir características holísticas
como complexidade cognitiva (empatia, escuta ativa e sentido de humildade), estrutura
emocional (autoconsciência emocional, resiliência emocional, aceitação dos riscos,
desenvolvimento e apoio emocional à família) e maturidade psicológica (curiosidade em
apreender, orientação temporal apropriada e moralidade pessoal) (Kinicki, 2003).
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Segundo Pastor e Bréard (2005), uma boa gestão estratégica inclui equipas auto
dirigidas, com rotação de funções, equipas que permitam uma rápida resolução de
problemas e uma gestão de qualidade eficaz.
Contudo, as melhores organizações são aquelas que encontram o melhor equilíbrio e as
soluções mais vantajosas para a organização, para as pessoas que nela trabalham e
para os demais stakeholders (Cunha, 2004). Equipas que consigam gerir bem o seu
funcionamento interno poderão estar habilitadas a trabalhar eficazmente (Tjosvvold,
Tang, & West, 2001; LePine, Piccolo, Jackson & Saul, 2008).
Costa, define uma equipa como um conjunto de pessoas que interagem entre si
desempenhando diferentes papeis, tem valores e atitudes semelhantes, alinhados com a
cultura organizacional e que tem como finalidade a concretização dos mesmos objetivos
Uma equipa é constituída por dois ou mais indivíduos, com uma elevada
interdependência nas tarefas e na responsabilidade e diferenciação na tarefa, assim
como, uma identidade própria que lhe é inerente. Cada elemento da equipa detém
conhecimento e competências especializadas de modo a interagir com os outros
membros da equipa sequencialmente ou em simultâneo, de modo atingirem objetivos
específicos, Mussnug e Hughey (1998); Sundstrom, de Meuse, & Futrell, (1990). Apesar
de alguns autores distinguirem grupo e equipa, ao longo deste trabalho não será feita a
distinção, uma vez que não tem sido reconhecida por todos os autores (Sundstrom &
Associates, 1999).
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elementos da equipa. Tem elevada flexibilidade e pode ser rápida em situações que as
tarefas devam ser realizadas num curto período de tempo.
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Pode-se definir comportamento como um conjunto de operações fisiológicas, motoras, verbais e mentais,
que vão determinar ações, atitudes e relações no individuo, por força de um impulso motivacional de natureza
psicológica (ROSA, 1994).
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podem trazer novamente muitas questões o que pode gerar o abandono do “projeto”.
Essa fase exige muito esforço, saúde mental e apoio do líder e até da família e seus
amigos. Nesta fase muitas vezes aparece uma pergunta: está ou não a valer a pena?
5 – Por último, a quinta e última etapa é avaliação dos resultados5.
5
Por exemplo: o diploma foi obtido? As necessidades foram satisfeitas ou é necessário rever alguma coisa?
Se for necessário rever, será coletivamente ou individualmente?
6
Cada ser individuo possui características particulares, traços de personalidade e mecanismos motivacionais
e as suas próprias preferências, as teorias motivacionais aplicam-se de maneira diferente, às diferentes
visões humanas, elas complementa-se e contribuem para um estudo mais vasto do ser humano.
Consideram-se os trabalhos de Maslow (Hierarquia da necessidade – auto-realização, ego, posição social e
consideração, social, segurança e proteção e fisiológica), Herzberg (teoria dos dois fatores - Motivadores e
Fatores de higiene) e Alderfer (Teoria de ERG - desenvolvimento, relacionamento e existência), teoria das
expectativas de Vroom – o processo de motivação é explicado em função dos objetivos e das escolhas de
cada pessoa para atingir esses mesmos objetivos.
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Um dos maiores desafios de um gestor é motivar as pessoas, fazer com que elas sejam
confiantes, determinadas e comprometidas a alcançar os objetivos propostas. Estimula-
las, o suficiente para que possam ser bem-sucedidas através do seu empenho, do seu
trabalho dentro da organização. O conhecimento da motivação humana e uma boa
comunicação é imprescindível para que o gestor possa contar com a colaboração
incondicional dos seus colaboradores.
Uma das críticas mais comuns nas empresas diz respeito à melhoria da comunicação.
Segundo Hooper e Potter (2005) o problema não é apenas a comunicação mas sim a
necessidade que os indivíduos sentem de ser informados ou consultados sobre assuntos
que os afetam pessoalmente.
Ricardo, 2006 afirma uma boa comunicação organizacional necessita seguir os cinco
princípios fundamentais:
- Identificar as partes interessadas;
- Planear as formas de comunicação;
- Distribuir a informação;
- Gerir as expectativas das partes interessadas;
- Reportar o desempenho dos intervenientes.
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No entanto, Kunsch (1997, cit. in Tavares, 2005) indica quatro interferências que podem
existir na comunicação:
1- Pessoas – estas podem facilitar ou dificultar a comunicação dentro das organizações,
dependendo sempre de fatores como a personalidade, o estado de espírito, as emoções,
os valores e a forma como cada indivíduo se comporta perante diferentes contextos.
2- Administrativas - resultam da forma como as organizações atuam e processam as
informações, neste campo podem surgir dificuldades com as relações de poder,
autoridade de status e posse de informações.
3 - Excesso de informação - é uma das barreiras mais frequentes nas organizações
pela falta de seleção de informação, o que leva à sobrecarga das pessoas com excesso
de informação, resultando muitas vezes em reuniões desnecessárias e num número
crescente de novos meios impressos.
4 - As comunicações incompletas e/ou parciais – este tipo de informação chega às
pessoas distorcida, sem um entendimento claro, originando dúvidas nos recetores.
a produtividade. Os serviços devem garantir que a informação que está a ser dada aos
outros departamentos da organização é de confiança para ajudar a melhorar a eficiência
operacional.
No entanto, as empresas continuam a deparar-se com dificuldades de coordenação e
comunicação interdepartamental, Cunha et al., (2007) afirma que esta situação resulta de
cinco características dos departamentos:
- Por norma, desempenham funções distintas;
- Encontram-se fisicamente separados;
- Departamentos como os de contabilidade e faturação estão também separados;
- Os colaboradores de diferentes departamentos normalmente estão separados
pela estrutura de autoridade;
- O objetivos de um determinado departamento, por vezes é condicionado e
adulterado, tendo em conta os objetivos organizacionais.
7 Em antropologia, cultura significa que todo o homem produz ao construir a sua existência, as práticas, as
teorias, as instituições, os valores materiais e espirituais. A cultura é um conjunto de símbolos elaborados por
um povo em determinado tempo e lugar.
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Por exemplo, a organização colaborar em projetos como por exemplo carbono zero, contribuição financeira
junto de instituições como o Ninho (lar de apoio a criança e mães solteiras), IPO, entre muitas outras.
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reação social e sensibilidade social, que por sua vez se traduzem por uma atitude
imobilizada pelo cumprimento legal, por uma atitude reativa perante problemas que põem
em causa a qualidade de vida na sociedade em que insere e por uma atitude de
compromisso com questões importantes para a melhoria da qualidade de vida nas
organizações e na sociedade em que estão envolvidas.
Segundo Silva et. al. (2011), as organizações devem habilitar as pessoas para a
resolução de problemas complexos, assim como, detetar oportunidades de modo a
incrementar a criatividade, desenvolver novos produtos, serviços e /ou processos.
A criatividade, enquanto atividade de gestão de pessoas, pode ser desenvolvida, por
treinos, orientação, estimulo à participação e acompanhamento dos colaboradores, com o
objetivo da criação de processos mentais básicos de perceção e sensibilidade, que
podem vir a ser uma mais-valia na resolução de problemas de grande complexidade.
Caetano (2010), aponta que as seguintes características para a criatividade: flexibilidade,
elaboração, originalidade, persistência, concentração, conhecimentos e memória criativa
e a capacidade de análise e síntese.
Uma boa capacidade de decisão requer uma mistura de competências que vai desde o
desenvolvimento criativo e identificação de opções, clareza de julgamento, a segurança
de decisão e implementação efetiva da decisão.
Relatório dissertativo (opcional): Realizado pelo consultor com base nos resultados da
participação da equipa, nas avaliações comportamentais dos participantes, entre outros
fatores que são minuciosamente acordados na customização do que deverá ser
observado. Este relatório é ideal para processo de seleção de trainning, para avaliação
de performance para futuras promoções ou outras de interesse para a organização.
A liderança pode ser definida como um processo de gestão, em que, para atingir os
objetivos pretendidos o gestor tem de controlar, motivar, liderar, planear e organizar.
Assim, pode-se definir liderança como sendo o processo de influência através do qual o
líder consegue gerar alterações nas atitudes dos seus colaboradores, levando-os a
adotar comportamentos com vista a atingir os objetivos da organização.
Por outro lado, a gestão de equipas requer a capacidade para lidar com diferentes tipos
de personalidades e desafios. Neste tipo de estrutura, a liderança requer uma capacidade
forte de transmissão de ideias mas também de aceitação de opiniões diferentes do líder
formal da equipa. Segundo Bateman e Snell (2007), com uma liderança participativa, as
empresas podem contar com uma verdadeira equipa, onde os membros se
complementam entre si, estando comprometidos com um propósito, metas de
desempenho e abordagens em comum, responsabilizando-se uns pelos outros. Na
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mesma linha de pensamento, temos Katzenbach e Smith (1993), citado por Kinicki e
Kreitner (2003), que referem que “a essência de uma equipa é o compromisso comum,
sem ele, os grupos desempenham-se como indivíduos; com ele tornam-se uma unidade
poderosa de desempenho coletivo”.
Por outro lado, a gestão debruça-se sobre o planeamento, a organização e o controlo, o
que implica lidar com recursos financeiros e materiais, assim como com pessoas. Já a
liderança prende-se com estabelecer direções, alinhar pessoas - motivá-las e inspira-las.
É totalmente relacionada com pessoas (Hooper & Potter, 2005).
Assim, tendo em conta o referido anteriormente, na tabela 2 é apresentada uma breve
apresentação do que representam um gestor e um líder numa equipa, numa empresa e
na sua cultura.
GESTOR LIDER
Administra os recursos Inova
Mantém É original
Centra-se nos sistemas Desenvolve
Visão de curto alcance Centra-se nas pessoas
Desperto para a base Inspira confiança
Imita Visão de longo alcance
Aceita o status quo Desafia o status quo
Recebe formação Aprende
Planeia Processos Autocontrolo
Faz a gestão financeira Empatia
Comunica interna e
Foca-se em questões técnicas
externamente
Os gestores operam dentro da
Os líderes criam a cultura
cultura
Baseado no livro On Becoming a Leader (BENNIS, Warren)
O líder que consegue influenciar os outros a atingir metas, tem que ter visão, uma vez
que, cabe-lhe a ele conduzir as pessoas e as organizações. Uma liderança eficaz e
eficiente consegue o comprometimento espontâneo dos liderados e com esse sucesso a
meta que se pretende atingir.
Nas organizações o poder decorre na maioria das vezes dos cargos ocupados, o que
significa “poder de posição”, pode também ser oriundo da característica pessoal que
determinada pessoa possui, característica essa que desperta o respeito e a admiração de
outras pessoas: o seu “poder pessoal”. O gestor que possui o “poder de posição” e o
“poder pessoal” é o líder ideal para o sucesso de uma organização (Bateman, 2007).
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3 PROJETO
A formação nas empresas direciona-se cada vez mais para uma aprendizagem prática
(by the skin) do que apenas a aquisições teóricas (by the book). A formação em contexto
outdoor surge no mundo empresarial como uma oportunidade de as empresas motivarem
e formarem os seus quadros num ambiente mais atrativo do que a tradicional formação
em sala. Esta metodologia do trainning, aprender fazendo, em formato teambuilding
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Primeira etapa - O Briefing tem como efeito, apresentação da equipa de monitores que
vão acompanhar o grupo e apresentação do material técnico necessário à realização da
atividade, assim como, do seu funcionamento. São apresentadas as dinâmicas ou os
pressupostos a serem compridos, necessários à segurança da atividade e à execução da
mesma. Este processo repete-se em cada uma das atividades a serem executadas.
Posteriormente, é dada à equipa um tempo de planeamento da atividade (de 5 a 10
minutos), para seguidamente se dar o início da mesma, estas por norma também tem um
tempo de execução, passado este tempo, o objetivo é não cumprido ou será descontado,
por exemplo, pontuação à equipa, ou serão penalizados segundo os critérios estipulados
logo de início.
Dependendo do número de pessoas do evento, pode ser feito um sistema de rotação em
que há várias equipas e cada uma delas está numa atividade diferente. Passado um
determinado período de tempo mudam de atividade.
3.2 O TEAMBUILDING
As atividades de teambuilding estão a tomar cada vez mais importância no seio das
organizações, por alegadamente, assegurarem a melhoria do ambiente de trabalho e
conduzirem a uma maior produtividade por parte dos seus colaboradores. Estas, têm por
objetivo melhorar a eficácia dos grupos de trabalho, fortalecendo a coesão e o
conhecimento entre os seus membros. Sem as restrições de um ambiente de trabalho, é
possível desenvolver o nível de motivação e resolver diversos problemas, como a falta de
produtividade, de iniciativa, de espírito inovador e até mesmo a existência de conflitos. As
atividades de teambuilding são utilizadas por diversas empresas, para fomentar o espírito
de equipa e promover a integração dos diferentes membros num só grupo. A construção
de um processo articulado e de processos de trabalho integrados passa pelo
aprofundamento dos elos sociais. O objetivo concretiza-se de forma mais rápida e eficaz
9
Seja em produtos vendidos, ou em serviços que fornecem, nos processos que desenvolvem ou na
abordagem comercial.
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através da realização de atividades lúdicas, fora do espaço empresa, num local onde o
ambiente informal predomine. Segundo alguns autores, as atividades de teambuilding
têm efeitos positivos na união de uma equipa (Carron, Spink, 1995) e intensificam o
sentimento que os elementos nutrem pela sua equipa (Johnston, 2007).
Assim, pode-se definir o teambuilding como um conjunto de atividades que podem ser
utilizadas para alcançar diversos objetivos, quer sejam motivacionais, de integração, de
assimilação de informações específicas sobre determinadas tarefas da empresa (Moraes,
2008). Pode-se afirmar que este é visto como uma metodologia que alinha as
competências e a diversidade do grupo aos objetivos da empresa. Energiza e fortalece o
grupo, e incentiva-o a procurar soluções diferentes para problemas do dia-a-dia, de forma
participativa. Trata-se de um processo baseado na recolha de informações que procuram
ajudar a trabalhar questões relativas à satisfação e ao desempenho dos colaboradores.
Nesse sentido, os maiores benefícios, consistem no esclarecimento dos valores
principais e dos objetivos da equipa e no desenvolvimento de competências individuais
importantes para uma boa interação da equipa (Stevens e Campion,1994).
O teambuilding tem como principal objetivo melhorar os níveis de motivação individual, de
modo a atingir, consequentemente, resultados positivos a nível coletivo. "Levar os
colaboradores de uma empresa para fora das suas instalações, ajuda os membros do
grupo a quebrar algumas barreiras pessoais e organizacionais” (Cunha, 2007).
Pode ser apresentado na realização de atividades, que podem ir desde simples
exercícios até simulações mais complexas, nos quais são realizadas dinâmicas de grupo.
Os programas têm como principal objetivo proporcionar momentos lúdicos, que
contribuem para "quebrar" a rotina do dia-a-dia do ambiente profissional, e desse modo,
entusiasmar e motivar os colaboradores, proporcionando uma nova energia, que
posteriormente se irá refletir na sua produtividade e atitude positiva no trabalho.
Estas atividades são projetadas como meio para motivar os participantes a revelar os
seus talentos e a descobrir o seu potencial, criando as condições necessárias, para que
possam desempenhar as suas atividades da melhor forma possível.
Mayo (1993) mencionou que para o surgimento do espirito de equipa entre os
colaboradores, deverão aparecer determinadas condições:
- Interesse pessoal por cada pessoa dentro do grupo;
- Orgulho na produtividade do grupo;
- Ajudar o grupo a definir as suas próprias condições de trabalho;
- Apresentação de feedback, após a realização de cada atividade e procura de
novos meios de melhorar o desempenho dos funcionários;
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A dinâmica de grupo está ligada com a natureza interna dos grupos, isto é, como se
formam, como se estruturam e processam, assim como trabalham e atingem cada um
dos elementos, os grupos ou mesmo a organização. A eficácia do grupo, primeiramente
remete para a produtividade, mas também para a satisfação dos elementos, o que é
muito importante visto ser um suporte estável para a organização. As organizações
devem equilibrar estas duas componentes, se só se verificar a produtividade isso levará a
um ambiente demasiado competitivo entre os membros provocando o abandono de
alguns devido à pressão dessa competitividade.
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Das várias abordagens que existem ao teambuilding as mais comuns dizem respeito à
formação outdoor10.
Esta, caracteriza-se por situações, nas quais os elementos da equipa tem de trabalhar
em conjunto para resolver dificuldades que individualmente não seriam capaz de
resolver, desenvolvendo características como confiança e espirito de equipa.
Este tipo de formação é realizada em espaço aberto. Os participantes são colocados na
prática de atividades desafiantes, por vezes em estado de tensão, sendo a meta derrubar
“barreiras”, assim como colaborar para obter resultados.
As atividades de teambuilding, enquanto parte integrante da gestão oferece um contexto
apropriado no qual se podem discutir procedimentos, processos e comportamentos
individuais. Ao se adotar uma abordagem estruturada e não se iniciar uma abordagem de
foro pessoal, poderá conduzir a empresa aos resultados ambicionados sendo a relutância
dos colaboradores menor.
Em suma, as atividades de teambuilding, visam melhorar a performance e os resultados
dos colaboradores e consequentemente da organização, permitem fazer um melhor uso
das forças individuais e coletivas e resolve problemas que são competência da equipe
envolvida. O objetivo primordial é melhorar a performace e os resultados.
A denominação trabalho em equipa surgiu após a Primeira Guerra Mundial, sendo este
método muitas vezes usado no âmbito político e económico como um sistema para
resolver problemas.
A forte turbulência social e económica colocam as empresas constantemente em
desafios exigindo um flexibilidade organizacional constante, e por sua vez a estruturarem
equipas de trabalho.
O trabalho em equipa bem estruturado e com objetivos bem definidos e claros pode ser
um fator decisivo e fundamental, sendo uma ferramenta de gestão altamente eficaz para
o alcance de estados de motivação, criatividade, melhoria continua e rapidez na
resposta11 (Costa).
Pode-se, assim afirmar, que o trabalho em equipa é essencial no contexto empresarial, e
que os projetos podem apresentar melhores resultados quando são desenvolvidos por
uma equipa e não apenas por um indivíduo.
10
Formações outdoor são levadas a cabo por formadores ou consultores (interno ou externo), o principal
objetivo é conduzir a equipa a descortinar informação, assim como analisar o leque de possibilidades de
solução de problemas identificados (cunha, et. Al. 2007).
11
Exemplos de empresas - rank Xerox, Ford, General electric, Apple, entre outras.
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Segundo, Cohen & Bailey (1997), na década de 90, a utilização das equipas de trabalho,
tornou-se de tal modo comum, que os gestores passaram a distinguir os diversos tipos
existentes, cada uma delas diferenciada pelos métodos e objetivos e ainda atuais
presentemente: Equipas de Ação e Desenvolvimento; e Equipas Consultoras; Equipas de
Produção; Equipas de Serviços; Equipas de Gestão; Equipas de Projeto; (Cohen &
Bailey, 1997, Sundstrom & Associates, 1999).
É frequente em contexto de trabalho requer-se dos trabalhadores interação mútua. A
coesão do grupo reflete-se pela participação ativa de cada um dos elementos dentro do
grupo e da relação criada entre os elementos dentro do mesmo grupo. Segundo Jardim
(2003) podem ser indicados dois fatores essenciais que estão na origem da coesão de
um grupo:
Personalidade dos grupos – a coesão entre os vários indivíduos é tanto mais real
quanto mais definida estiver a personalidade do grupo.
Necessidades individuais – quanto mais o grupo conseguir satisfazer as necessidades
individuais de cada elemento, mais completa será a interação das pessoas no grupo.
Para que a formação da equipa para além da relação e dos laços criados, é necessário
haver uma comunicação dentro da equipa para haja uma boa compreensão do contexto e
do trabalho a executar dentro da organização.
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Exemplo disso, são os “Low Ropes Course”- estes são atividades de exterior (por norma
com grau de dificuldade de baixa Intensidade), que incitam os participantes a focarem-se
12 Definição de challenger – conjunto de atividades que permitem que o participante colabore, interaja e se
sinta na necessidade de entreajudar a equipa, num conjunto de atividades propostas, estas por norma estão
sujeitas a pontuações e cronometradas.
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Escalada - este tipo de atividade poderá ser feito isoladamente ou em equipa, e neste
último caso, poderá ser a dois ou a três elementos, em que para avançar determinado
patamar, terão que ter os elementos num patamar previamente definido, sendo este tipo
de regras definidas durante o briefing da atividade. Neste caso a concentração, a
resistência física, estratégia e a destreza, são os grandes aliados à execução desta
atividade. A parede terá entre 10 e 12 metros, o objetivo é no menor tempo possível
chegar o topo.
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Slide – pode ser avaliado individualmente ou em grupo, neste caso podem ser “lançados”
desafios às equipas que pode ser a execução da atividade com o transporte de um objeto
para um alvo (pontaria) ou determinado número de elementos executar atividade em 15
min (por exemplo).
Jogos de Estratégia – a equipa precisa de comunicar entre si para criar uma estratégia
que permita superar o desafio proposto, as soluções podem ser várias cada equipa cria a
sua estratégia.
Maxi-skis – cada par de alberga 6 pessoas, estas tem um percurso previamente
delimitado, terão de comunicar entre si para que consigam mover-se ao mesmo tempo,
sem cair e fazer o percurso no menor tempo possível, por norma é feito em competição
entre duas equipas, também neste caso existe um tempo máximo de execução.
Orientação – a cada equipa serão dadas cartas militares com pontos específicos
marcados. Terão que procurar esses pontos e capacidade de leitura de um mapa militar,
orientação no espaço de modo a procurar os pontos assinalados, e adquirir as
pontuações de cada ponto. Trabalho de equipa é fundamental e rapidez de execução é
importantíssimo.
Todas as atividades referidas anteriormente, podem ser executadas num modelo score
100, ou seja, no início da atividade é dado uma mapa a cada uma das equipas, nesse
mapa estão assinalados pontos, cada ponto tem uma dada pontuação, o objetivo é somar
100 pontos sendo que não pode estar duas equipas num mesmo ponto, tem alguns
pontos obrigatórios de passagem. Este modelo pode ser usado num dia inteiro ou apenas
em algumas horas, por norma os participantes tem de ser proactivos, rápidos a pensar e
a executar as atividades (Anexo I).
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Tanto a nível académico como a nível empresarial que a avaliação de desempenho tem
vindo cada vez mais a despertar o interesse (P. Taticchi & Balachandran, 2008).
O recurso à avaliação de desempenho não é um assunto recente, desde que o homem
começou a trabalhar em grupo, que o seu desempenho passou a ser medido e avaliado,
mesmo que de forma informal (Chiavenato, 1990).
Armstrong (2003) e Chiavenato (2004) afirmam que os sistemas de gestão de recursos
humanos podem tornar-se mais eficazes se baseados num sistema de avaliação preciso
e transparente.
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O acompanhamento por parte do líder de equipa permite aos colaboradores que sintam
mais proximidade, assim como, sintam uma resposta relativamente ao seu desempenho,
perceber que existe um feedback13 do seu empenho, e do contributo na empresa.
O feedback essencial para o colaborador, pois responde a necessidades de segurança,
de reconhecimento e por vezes de orgulho pessoal.
O feedback indica a quantidade e a qualidade da informação sobre o progresso do
individuo na execução do trabalho ou da tarefa a desempenhadar e os níveis alcançados
de desempenho. As chefias deverá aproveitar para elogiar o contributo e o esforço do
colaborador, de modo a reforçar positivamente, o reconhecimento pela organização do
investimento individual (Rego & Cunha, 2009).
13
Feedback – adquirido do inglês significa retroação e reafirmação.
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Ainda segundo o mesmo autor quando não existe feedback, por parte da chefia, isto é
levado como uma falta de reconhecimento do esforço o que pode ter como
consequências:
- As pessoas sentem que a chefia tem um conhecimento deficiente sobre o
trabalho delas;
- Sentem pouco interesse por parte da chefia pelo seu trabalho;
- Percecionam que o seu esforço não é percebido nem reconhecido.
O reconhecimento do esforço visa minimizar estas desvantagens, ao mesmo tempo, que
demonstram atenção por parte da chefia em relação ao trabalho dos seus subordinados,
sempre e não em momentos formais de avaliação de desempenho.
Para quem recebe este reforço é instrutivo (quando clarifica papéis e sugere alterações
de comportamento) e motivacional (que poderá ser por recompensas).
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Motivação é uma das poucas palavras que pode fazer a diferença entre o sucesso e o
fracasso de qualquer organização em qualquer hierarquia. Os incentivos aos
colaboradores, nomeadamente os financeiros, não devem limitar-se a prémios anuais ou
aumento salarial, mas também por prémios intangíveis tais como elogios,
reconhecimento ou ascensão hierárquica.
3.5 METODOLOGIA
Este estudo, teve como finalidade aproveitar uma empresa de animação turística como
meio de estudo e de apoio a organizações ou empresas consultoras, na utilização do
teambuilding em contexto outdoor e entender sua utilidade como apoio à motivação e à
avaliação de desempenho dos seus colaboradores.
Inicialmente foi feito o levantamento das atividades mais utilizadas para eventos
empresariais e que mais podiam contribuir para eventos de teambuilding, foram descritos
os modos de execução e por fim para complementar este estudo, num dos eventos, foi
elaborado um inquérito e dado ao grupo de formação, de modo a entender como a
comunicação é importante dentro da equipa e como esta pode influenciar a motivação de
uma equipa de trabalho.
Assim, de modo a entender como as organizações se servem da animação turística na
gestão das suas equipas, foram elaborados inquéritos a um grupo de uma consultora de
formação a Síntese Azul 14 . Esta mediante o objetivo do cliente organiza eventos de
teambuilding fora do ambiente natural e empresarial, por norma em contexto outdoor e
em empresas de animação turística, em que o principal objetivo é passarem o dia fora do
ambiente natural de trabalho, organizados em equipas e a desempenhar atividades que
apenas em equipa podem ser executadas.
A proposta a fazer é apresentação de um conjunto de atividades que permitam
desenvolver o espirito de equipa, em formato challenger, permitindo ao grupo empresarial
14
Síntese Azul - Consultora de formação atua em eventos de coaching, empreendedorismo, inovação,
teambuilding entre outros, na sua maioria a formação é em sala, no final dessa formação fazem um treino de
teambuilding em contexto outdoor.
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3.5.1 Inquérito
Como referido anteriormente, como meio de avaliar e dar resposta aos objetivos
propostos e como instrumento de recolha de dados, foi realizado um questionário (ver
anexo IV) estruturado em 11 perguntas, todas de resposta fechada. O questionário
aplicado é composto por 10 perguntas relacionadas com a comunicação dentro da equipa
numa organização e 1 sobre a importância que os intervenientes dão às atividades de
teambuilding na equipa e o seu contributo para a organização.
Inicialmente fez-se perguntas gerais sobre o inquirido, desejando obter a caracterização
social dos participantes inquiriu-se o género, a idade e as habilitações literárias.
Seguidamente foram aplicadas perguntas simples atingindo diretamente esses objetivos:
a população-alvo é constituída por 30 indivíduos que participaram no evento de
teambuilding realizado em Abril de 2015, sendo que todos foram inquiridos.
Para ter uma visão mais clara e objetiva dos resultados, seguidamente são apresentados
graficamente os resultados, de modo, a interpretar mais facilmente as respostas e obter
opiniões concretas dos participantes.
15Campo Aventura - Empresa de animação turística, com o alvará nº 1, existente desde 1998, atua em
várias vertentes: na área infanto-juvenil (programas escolares e campos de férias), no teambuilding (eventos
empresariais) e na área internacional (Alpine Summer Camp na Suiça) (ver flyers no anexo III).
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Mediante análise da tabela, pode-se verificar que dos 30 elementos inquiridos 5 são do
sexo feminino e 25 do sexo masculino, 20 deles possuem o ensino superior. A idade dos
colaboradores situa-se entre os 25 e os 50 anos.
Feminino Masculino
Género 5 25
Escala 1 2 3 4 5
Questão 1 2 3 11 10 4
Questão 2 0 0 2 23 5
Questão 3 0 1 10 13 9
Questão 4 1 0 5 12 13
Questão 5 0 0 6 13 11
Questão 6 0 0 5 13 12
Questão 7 0 1 11 16 3
Questão 8 0 2 4 16 8
Questão 9 1 3 9 10 9
Questão 10 3 3 14 10 0
Questão 11 1 1 13 10 5
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5; 17%
Feminino
Masculino
25; 83%
Figura 3 - Género
0; 0%
4; 13% Escolaridade
6; 20% obrigatória
Curso secundário
Curso Superior
lúdicas, fora do espaço empresa, num local onde predomine um ambiente informal.
Segundo alguns autores, as atividades de Team Building têm efeitos positivos na união
de uma equipa (Carron, Spink, 1995) e intensificam o sentimento que os elementos
nutrem pela sua equipa (Johnston, 2007).
Na figura 5 estão apresentadas as várias questões e o nível de resposta dada por cada
um dos inquiridos. A escala aplicada varia entre o 1 e o 6, e pretende medir o grau de
importância dada à comunicação entre os elementos de uma equipa e como isso se pode
traduzir em termos de motivação e desempenho do grupo de trabalho, bem como a
importância dada a eventos de atividades outdoor de teambuilding e os efeitos na
motivação dos colaboradores.
O inquérito foi aplicado após um dia de atividades outdoor, como referido anteriormente,
sendo que a ideia do dia de atividades pretendia, trabalho em equipa, planeamento,
diversão e ao mesmo tempo permitir treinar vertentes como a liderança, comunicação e
planeamento, entreajuda, gestão de equipa e partilha de informação, assim como
entender a importância dada pelos elementos da equipa.
25
20
15
10
0
Questão Questão Questão Questão Questão Questão Questão Questão Questão Questão Questão
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
51
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Após análise do inquérito pode-se verificar que 77% dos inquiridos concorda que a
partilha de informação na equipa é importante. Logo, entende-se que a interação entre os
membros da equipa é fundamental como método de aprendizagem e contribui para um
bom entendimento entre elementos de grupo e por sua vez a melhores resultados.
Uma equipa eficaz, idealmente, deverá ter a capacidade de compreender as opiniões dos
outros, assim como, de aceitar pontos de vista diferentes, assim o que se pretende com
esta questão é perceber se diferentes elementos conseguem aceitar facilmente a opinião
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dos outros elementos ou, se por outro lado, contra-argumenta ou simplesmente não
aceita.
Após análise, pode-se verificar que 41% concorda que é importante aceitar e
compreender as opiniões das equipas, logo seguido de 31% que nem concorda nem
discorda. Logo verifica-se que apesar de ser importante não é fundamental dentro de um
grupo.
No gráfico pode-se ver que 42% seguidos de 39 % concordam que é importante ouvir
todas as opiniões. Deste modo, melhora a comunicação a tolerância e o respeito pelos
parceiros de equipa. Por sua vez podem verificar-se melhores resultados na equipa,
assim como um maior respeito entre elementos de uma equipa.
Dependendo do desafio proposto a equipa terá que partilhar informação, ideias para
desenvolver ou executar tarefas. O que se pretende com esta questão é se os vários
elementos das equipas estão dispostos a cooperar para desenvolver novas ideias.
Nesta questão 43% concorda que é necessário cooperar para aplicar novas ideias e 37%
concordam totalmente nesta opção.
Se aplicarmos isto ao dia de atividades, é fundamental partilharem ideias, conceitos e
modos de resolver os desafios propostas durante o dia. Quanto maior for a cooperação
maior será a rapidez de execução e por sua vez a facilidade de comunicação entre os
elementos de equipa.
Desafiar, interagir, partilhar e comunicar são as quatro etapas possíveis para que se
possa superar desafios e problemas. O que se pretende saber é até que ponto uma
equipa sente essa necessidade na resolução de problemas.
Na questão nº6, 43% concordam totalmente que é necessário cooperar para resolver
problemas de desafios e 40 % apenas concordam, neste caso cerca de 17% nem
concorda nem discorda.
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Tal como na questão anterior, quanto maior for a empatia entre os vários elementos, mais
facilmente se direcionam para a resolução de um desafio proposto.
Esta questão teve como objetivo perceber até que ponto dentro da equipa cada um dos
colaboradores tem vontade ou necessita de partilhar informação, sendo este um dos
grandes desafios de uma equipa.
Neste caso, 53% concorda que é importante partilhar a informação, 27% concorda
totalmente e apenas 7% discorda desta opção.
Pode-se afirmar que a partilha de informação contribui para novos conhecimentos e pode
acrescentar motivação e influenciar novos caminhos ou novas descobertas.
Na análise desta questão 53% dos inquiridos concordam com esta afirmação, seguidos
de 27% que concordam totalmente que é necessário compreender as várias posições
para o sucesso da equipa, sendo que apenas 7% afirma não considere importante
compreender dentro da equipa as várias hierarquias.
Questão 9 -Discutir questões até a equipa chegar a decisões aceites por todos.
Partilhar informação é ser capaz de interagir com a equipa e com todos os elementos da
equipa individualmente.
Na questão nº9, 26% concordam totalmente, 32% e 26% concordam que é necessário
discutir questões até a equipa chegar a decisões aceites por todas e 29% nem concorda
nem discorda.
Nem sempre é fácil dentro de uma equipa aceitar pacificamente a posição que cada um
ocupa, assim como aceitar as suas decisões. Sendo este nível de resposta não é
possível retirar uma conclusão definitiva.
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Nesta questão o que se pretende é saber até que ponto é necessário que a equipa seja
eficaz para desempenhar determinadas tarefas. Será que é mesmo necessário ter
expectativas claras? Para que o seu desempenho seja exemplar.
Na questão nº10, 47% nem concordam nem discordam que equipas eficazes tenham
expectativas claras, apenas 33% concordam com esta afirmação. Logo, nesta questão
leva-nos admitir que uma equipa pode ser eficaz mesmo que não haja clareza na
informação e por sua vez nas expectativas.
Por último o que pretendo é uma avaliação do evento de teambuilding, e qual importância
dada pelos colaboradores no dia-a-dia e na equipa.
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A partir de trabalho pode-se concluir que uma empresa de animação turística pode ser
essencial para a formação em outdoor e pode contribuir, pelo menos parcialmente para a
melhoria dos conhecimentos, competências e aptidões dentro do trabalho de equipa.
Pode servir para maior interação e conhecimento dos elementos dentro do contexto
formal da organização.
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Mestrado em Gestão Empresarial, Fátima Santos, nº 13206
O Contributo da Animação Turística na Gestão de Equipas: do Outdoor ao Teambuilding
TJOSVOLD, D., Tang, M.M.L., & West, M.A., 2001. Reflexivity for team innovation in
China: The contribution of goal interdependence. Group and Organization
Management.
WILLIAM, Scott, GRAHAM, T., BAKER, Bud, 2002. Evaluating outdoor experiencial
training for leadership and team building. Department os manegement, Raj Soin
College of Bussiness, writing state university Dayton, Ohio, USA.
62
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O Contributo da Animação Turística na Gestão de Equipas: do Outdoor ao Teambuilding
ANEXOS
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O Contributo da Animação Turística na Gestão de Equipas: do Outdoor ao Teambuilding
ANEXO I
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ANEXO II
Neste anexo pode-se encontrar fotografias ilustrativas de algumas das atividades
referidas no decorrer do trabalho, são exemplos de algumas das dinâmicas
executadas em eventos de teambuilding em contexto outdoor.
Escalada/Slide
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Low Ropes
Pneu
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Balança
68
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O Contributo da Animação Turística na Gestão de Equipas: do Outdoor ao Teambuilding
Tronco
69
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Salto
70
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Escada
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Jogos de Estratégia
Baús
Maxi-skis
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ANEXO III
Exemplo 1
1º Dia
Receção na Vila de Óbidos com Peddy-paper com prova
10:00/
de ginja
12:00
ou
Receção (escolha uma das opções abaixo) *
Almoço*
13:00/14:30
Low Ropes
14:00/16:30
Jogos de Estratégia
Construção de carros flinstones
16:30 Despedidas e Entrega de Diplomas
Nota:
Opção válida para um grupo superior a 10 pessoas
Almoço não incluídas
* Opções:
a) Receção no campo aventura com Jogos de Estratégia
b) Receção no kartódromo, acresce o valor de 35 € por participante.
c) Receção no Buddha Eden, acresce 5€ por participante.
P.A. P.A.
10:00/ Receção no Campo Low ropes
Aventura High Ropes: Circuito
12:00
Jogos de Estratégia recreativo
ANEXO IV
QUESTIONÁRIO
O presente questionário tem como principal objetivo o conhecimento que possui sobre
as competências essenciais ao trabalho de equipa.
Assinale as respostas segundo a escala apresentada. As suas respostas serão
confidenciais e em nenhuma situação os seus dados serão dados a terceiros.
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ANEXO V
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ANEXO VI
Questão 1 – Quando na equipa são apresentadas orientações são claras e
compreensivas.
Questão 1
2; 7% 1 – Discordo totalmente
4; 13%
3; 10%
2 – Discordo
5 – Concordo totalmente
Questão 2
0; 0% 0; 0%
2; 6%
1 – Discordo totalmente
5; 17%
2 – Discordo
4 – Concordo
23; 77%
5 – Concordo totalmente
77
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Questão 3
0; 0% 1; 3%
1 – Discordo totalmente
8; 25% 2 – Discordo
10; 31%
3 – Não concordo, nem discordo
4 – Concordo
13; 41%
5 – Concordo totalmente
Questão 4
1; 3%
0; 0%
1 – Discordo totalmente
5; 16%
2 – Discordo
13; 42%
3 – Não concordo, nem
discordo
4 – Concordo
12; 39%
5 – Concordo totalmente
78
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Questão 5
0; 0% 0; 0%
1 – Discordo totalmente
6; 20%
2 – Discordo
11; 37%
4 – Concordo
13; 43%
5 – Concordo totalmente
Questão 6
0; 0% 0; 0%
1 – Discordo totalmente
5; 17%
2 – Discordo
12; 40%
3 – Não concordo, nem discordo
4 – Concordo
13; 43%
5 – Concordo totalmente
79
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O Contributo da Animação Turística na Gestão de Equipas: do Outdoor ao Teambuilding
Questão 7
0; 0% 1; 3%
2 – Discordo
11; 35%
3 – Não concordo, nem discordo
5 – Concordo totalmente
Questão 8
0; 0%
2; 7% 1 – Discordo totalmente
16; 53%
5 – Concordo totalmente
80
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Questão 9 – Discutir questões até a equipa chegar a decisões aceites por todos
Questão 9
1; 3%
1 – Discordo totalmente
3; 10%
8; 26%
2 – Discordo
4 – Concordo
10; 32%
5 – Concordo totalmente
Questão 10
0; 0%
1 – Discordo totalmente
3; 10%
3; 10% 2 – Discordo
10; 33%
81
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O Contributo da Animação Turística na Gestão de Equipas: do Outdoor ao Teambuilding
Questão 11
1; 3% 1; 3%
1 – Discordo totalmente
5; 17%
2 – Discordo
5 – Concordo totalmente
82
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