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Aula 10

Contabilidade Geral p/ TRTs - Analista e Técnico Judiciário - Área Contabilidade - com


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Professor: Gilmar Possati


# Tribunais Regionais do Trabalho 2016 #
Contabilidade Geral p/ TRTs (Analista e Técnico Judiciário) Aula 10

AULA 10: Demonstração dos Fluxos de Caixa (métodos


direto e indireto).

Sumário

1. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) 2


2. Questões comentadas 18
3. Resumo 80
4. Lista das Questões Apresentadas 82
5. Gabarito 109

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Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)

Aspectos Introdutórios

Pessoal, algumas questões sobre a DFC referem-se a aspectos conceituais


introdutórios. Assim, é interessante sabermos o seu objetivo, o que
evidencia e a sua obrigatoriedade (ou não). Esses pontos são
objetivamente abordados a seguir.

A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) está prevista na Lei nº


6.404/76, conforme descrito a seguir:

Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com
base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes
demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação
do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
[...]
IV – demonstração dos fluxos de caixa;
[...]
Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art.
176 desta Lei indicarão, no mínimo:

I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações ocorridas,


durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa,
segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos:

a) das operações;
b) dos financiamentos; e
c) dos investimentos;

A DFC informa as variações (entradas e saídas) de dinheiro no


disponível de uma empresa em determinado período segregando
as informações em três fluxos: das operações, dos financiamentos
e dos investimentos. No decorrer da aula estudaremos os detalhes
sobre esses fluxos.

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QF1 (FCC/CONTADOR COPERGÁS 2011) A Demonstração dos Fluxos de


Caixa tem por objetivo evidenciar as variações ocorridas entre o início e o
final do exercício no

a) grupo de Outros Resultados Abrangentes da companhia.


b) Capital Circulante Líquido da companhia.
c) Patrimônio Líquido da companhia.
d) Ativo circulante da companhia.
e) Disponível da companhia.

Para fixar! A Demonstração dos Fluxos de Caixa tem por objetivo


evidenciar as variações ocorridas entre o início e o final do
exercício no disponível da companhia.
Gabarito: E

Obrigatoriedade

Objetivamente, devemos saber que a DFC é uma demonstração


obrigatória para as Sociedades Anônimas. Para as Companhias
fechadas com PL < 2 milhões não é obrigatória. Nesse ponto é isso.
Essa informação é básica e costuma ser exigida.

QF2 (FCC/Analista/TCE-AM/2008/Adaptada) A apresentação da


Demonstração dos Fluxos dos Caixas não é obrigatória para as
companhias fechadas com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior
a dois milhões de reais.

Para fixar! A DFC é uma demonstração obrigatória para as Sociedades


Anônimas. Para as Companhias fechadas com PL < 2 milhões não é
obrigatória.

Gabarito: Certo

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DFC x DOAR

Com o advento da Lei nº 11.638/07, que alterou a Lei nº 6.404/76, a


DFC veio substituir a antiga Demonstração das Origens e
Aplicações de Recursos (DOAR). Não vamos entrar no mérito da
DOAR. O que importa é saber que a DFC veio substituir a DOAR e ponto!
Isso já foi alvo de exigência pela FCC, senão vejamos:

QF3 (FCC/Analista de Controle Externo/TCE-SE/2011) A Demonstração


de Origens e Aplicações de Recursos, obrigatória para as companhias
abertas e para as companhias fechadas com patrimônio líquido, igual ou
superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), na data do balanço,
foi substituída pela Demonstração

a) do Resultado Abrangente.
b) do Valor Adicionado.
c) de Lucros ou Prejuízos Acumulados.
d) das Mutações Patrimoniais.
e) dos Fluxos de Caixa.

Para fixar! A DFC veio substituir a antiga Demonstração das


Origens e Aplicações de Recursos (DOAR).

Gabarito: E

Objetivos, Utilidade e Benefícios das Informações evidenciadas


pela DFC

Segundo o CPC 03 (R2) que versa sobre a DFC,

Informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para


proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base
para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes
de caixa, bem como as necessidades da entidade de utilização
desses fluxos de caixa. As decisões econômicas que são tomadas pelos
usuários exigem avaliação da capacidade de a entidade gerar caixa e
equivalentes de caixa, bem como da época de sua ocorrência e do grau
de certeza de sua geração.

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As informações da DFC permitem, em conjunto com as demais


demonstrações:

 Equacionar as entradas e saídas de recursos, dispostos no


tempo;
 Avaliar a capacidade de a empresa gerar fluxos de caixa positivos no
futuro;
 Visualizar os fluxos monetários (entradas e saídas de dinheiro)
da entidade;
 Avaliar a capacidade de a empresa honrar os compromissos com os
seus credores;
 Indicar os valores esperados de entrada e de saída de recursos
financeiros, ao longo de um período de tempo especificado;
 Identificar a parte do lucro líquido ou prejuízo líquido apurado pelo
regime de competência convertido em dinheiro;
 Avaliar os efeitos decorrentes das operações de investimentos e
financiamentos na posição financeira da empresa;
 Avaliar o grau de precisão dos fluxos de caixa estimados no passado e
a sua realização no futuro etc.

Além disso, o CPC 03 (R2) informa que

Informações históricas dos fluxos de caixa são frequentemente utilizadas


como indicador do montante, época de ocorrência e grau de certeza dos
fluxos de caixa futuros. Também são úteis para averiguar a exatidão das
estimativas passadas dos fluxos de caixa futuros, assim como para
examinar a relação entre lucratividade e fluxos de caixa líquidos e o
impacto das mudanças de preços.

QF4 (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT18/2008) Um dos


objetivos da Demonstração do Fluxo de Caixa, recém tornada obrigatória
em virtude da modificação introduzida pela Lei nº 11.638/2007 na Lei das
Sociedades por Ações, é
a) permitir calcular o índice de liquidez corrente.
b) avaliar quanto do lucro da entidade foi aplicado no seu Disponível.
c) evidenciar a variação do Capital Circulante Líquido da entidade de um
exercício para o outro.
d) avaliar a situação financeira da empresa no curto prazo (até um ano).
e) permitir a auditoria das disponibilidades da empresa com custo menor.

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Conforme vimos acima, um dos objetivos da DFC é identificar a parte do


lucro líquido ou prejuízo líquido apurado pelo regime de competência
convertido em dinheiro. Em outras palavras, avaliar quanto do lucro da
entidade foi aplicado no seu Disponível.

Gabarito: B

Classificação das movimentações de caixa por atividade

Antes de passarmos à classificação, cabe destacar algumas definições


descritas no CPC 03 (R2):

Caixa  compreende numerário em espécie e depósitos bancários


disponíveis.

Equivalentes de Caixa  são aplicações financeiras de curto prazo (3


meses ou menos), de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em
montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante
risco de mudança de valor.

Fluxos de Caixa  são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de


caixa.

Atividades Operacionais  são as principais atividades geradoras de


receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e
tampouco de financiamento.

Atividades de Investimento  são as referentes à aquisição e à venda


de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos
equivalentes de caixa.

Atividades de Financiamento  são aquelas que resultam em


mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de
terceiros da entidade.

A DFC deve apresentar os fluxos de caixa do período classificados por


atividades operacionais, de investimento e de financiamento.

A entidade deve apresentar seus fluxos de caixa advindos das atividades


operacionais, de investimento e de financiamento da forma que seja mais
apropriada aos seus negócios. A classificação por atividade proporciona

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informações que permitem aos usuários avaliar o impacto de tais


atividades sobre a posição financeira da entidade e o montante de seu
caixa e equivalentes de caixa. Essas informações podem ser usadas
também para avaliar a relação entre essas atividades.

O Manual de Contabilidade Societária (FIPECAFI) destaca que a natureza


da transação deve levar em consideração a sua intenção subjacente para
fins de classificação. Nesse sentido, os desembolsos de caixa efetuados
em investimentos adquiridos com a intenção de revenda (títulos,
máquinas, terrenos etc.), por exemplo, não devem ser classificados como
atividades de investimento, mas como atividades operacionais.

Uma única transação pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de


uma atividade. Por exemplo, quando o desembolso de caixa para
pagamento de empréstimo inclui tanto os juros como o principal, a parte
dos juros pode ser classificada como atividade operacional, mas a parte
do principal deve ser classificada como atividade de financiamento.

Vamos estudar com maiores detalhes cada um dos fluxos da DFC para
posteriormente entrarmos nos métodos de elaboração (direto e indireto).

Fluxo de caixa das atividades operacionais

Segundo o CPC 03 (R2), o montante dos fluxos de caixa advindos das


atividades operacionais é um indicador chave da extensão pela qual as
operações da entidade têm gerado suficientes fluxos de caixa para
amortizar empréstimos, manter a capacidade operacional da entidade,
pagar dividendos e juros sobre o capital próprio e fazer novos
investimentos sem recorrer a fontes externas de financiamento.

As atividades operacionais estão relacionadas às principais atividades


geradoras de receita da entidade. Segundo o CPC 03 (R2), geralmente
resultam de transações e outros eventos que entram na apuração do
lucro do exercício. Referido Pronunciamento traz os seguintes exemplos
de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais:

(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de


serviços;
(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões
e outras receitas;
(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;

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(d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;


(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e
sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice;
(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a
menos que possam ser especificamente identificados com as atividades
de financiamento ou de investimento; e
(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para
negociação imediata ou disponíveis para venda futura.

O CPC 03 (R2) destaca que algumas transações, como a venda de item


do imobilizado, podem resultar em ganho ou perda, que é incluído na
apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativos a tais
transações são fluxos de caixa provenientes de atividades de
investimento. Entretanto, pagamentos em caixa para a produção ou
a aquisição de ativos mantidos para aluguel a Terceiros que, em
sequência, são vendidos, são fluxos de caixa advindos das
atividades operacionais. Os recebimentos de aluguéis e das vendas
subsequentes de tais ativos são também fluxos de caixa das atividades
operacionais.

Fluxo de caixa das atividades de Investimento

Segundo o CPC 03 (R2), a divulgação em separado dos fluxos de caixa


advindos das atividades de investimento é importante em função de tais
fluxos de caixa representarem a extensão em que os dispêndios de
recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos
de caixa no futuro. Somente desembolsos que resultam em ativo
reconhecido nas demonstrações contábeis são passíveis de classificação
como atividades de investimento.

As atividades de investimento relacionam-se normalmente com o


aumento e diminuição dos ativos de longo prazo (não circulantes)
que a empresa utiliza para produzir bens e serviços.

Referido Pronunciamento cita os seguintes exemplos de fluxos de caixa


advindos das atividades de investimento:

(a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado,


intangíveis e outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos

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incluem aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento ativados e


aos ativos imobilizados de construção própria;
(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo
imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo;
(c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos
patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e
participações societárias em joint ventures (exceto aqueles pagamentos
referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles
mantidos para negociação imediata ou futura);
(d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos
patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e
participações societárias em joint ventures (exceto aqueles recebimentos
referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e aqueles
mantidos para negociação imediata ou futura);
(e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros
(exceto aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição
financeira);
(f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou
amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles
adiantamentos e empréstimos de instituição financeira);
(g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e
swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação
imediata ou futura, ou os pagamentos forem classificados como
atividades de financiamento; e
(h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e
swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação
imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem classificados como
atividades de financiamento.

Fluxo de caixa das atividades de Financiamento

Segundo o CPC 03 (R2), a divulgação separada dos fluxos de caixa


advindos das atividades de financiamento é importante por ser útil na
predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de
fornecedores de capital à entidade.

As atividades de financiamento relacionam-se com os


empréstimos de credores e investidores à entidade.

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Referido Pronunciamento cita os seguintes exemplos de fluxos de caixa


advindos das atividades de financiamento:
(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos
patrimoniais;
(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar
ações da entidade;
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas
promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros
empréstimos de curto e longo prazos;
(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e
(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo
relativo a arrendamento mercantil financeiro.

O CPC 03 (R2) encoraja fortemente as entidades a classificarem os


juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital
próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades
operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos
como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa
diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato.

Assim, temos:

Juros Recebidos ou pagos  Atividades Operacionais


Dividendos e Juros sobre o capital próprio recebidos  Atividades
operacionais
Dividendos e Juros sobre o capital próprio pagos  Atividades de
financiamento

QF5 (FCC/METRÔ-SP/2008 - Adaptada) Na elaboração da Demonstração


dos Fluxos de Caixa são classificados como itens das atividades de
financiamentos a venda de ações emitidas e o pagamento de dividendos e
juros sobre o capital próprio.

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Para fixar! Conforme vimos, o caixa recebido pela emissão de ações, ou


seja, a venda de emissões emitidas e o pagamento de dividendos e juros
sobre o capital próprio são classificados como itens das atividades de
financiamento.

Gabarito: Certo

Observação: Algumas informações não se enquadram em nenhum dos


três fluxos. Como assim? Observe o seguinte item do CPC 03 (R2):

Ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de


câmbio de moedas estrangeiras não são fluxos de caixa. Todavia, o
efeito das mudanças nas taxas cambiais sobre o caixa e
equivalentes de caixa, mantidos ou devidos em moeda
estrangeira, é apresentado na demonstração dos fluxos de caixa, a fim
de reconciliar o caixa e equivalentes de caixa no começo e no fim do
período. Esse valor é apresentado separadamente dos fluxos de
caixa das atividades operacionais, de investimento e de
financiamento e inclui as diferenças, se existirem, caso tais fluxos de
caixa tivessem sido divulgados às taxas de câmbio do fim do período.

Métodos de elaboração da DFC

A DFC pode ser elaborada pelos métodos direto e indireto:

Método Direto  as principais classes de recebimentos brutos e


pagamentos brutos são divulgadas.

Método indireto  lucro líquido ou o prejuízo é ajustado pelos efeitos de


transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer
diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de
caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos
efeitos de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das
atividades de investimento ou de financiamento.

A diferença entre os dois métodos reside na apresentação dos fluxos de


caixa das atividades operacionais. Os demais fluxos (investimento e
financiamento) seguem o mesmo raciocínio nos dois métodos.

O CPC 03 (R2) faculta a utilização tanto do método direto, quanto do


indireto. No entanto, exige para a empresa que utilize o método direto a

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conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades


operacionais.

Vejamos com os devidos detalhes cada um dos métodos.

DFC – Método Direto

Segundo o método direto, a apresentação dos fluxos das atividades


operacionais consiste na evidenciação direta dos recebimentos (entradas)
e pagamentos (saídas) durante o período. Representa, portanto, o fluxo
do disponível durante o exercício. Assim, temos:

Entradas de recursos  fluxo de caixa positivo.


Saídas de recursos  fluxo de caixa negativo.

Segundo esse método, as informações sobre as principais classes de


recebimentos brutos e de pagamentos brutos podem ser obtidas:

 dos registros contábeis da entidade; ou

 pelo ajuste das vendas, dos custos dos produtos, mercadorias ou


serviços vendidos (no caso de instituições financeiras, pela receita de
juros e similares e despesa de juros e encargos e similares) e outros itens
da demonstração do resultado referentes a:

- variações ocorridas no período nos estoques e nas contas


operacionais a receber e a pagar;
- outros itens que não envolvem caixa; e
- outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades
de investimento e de financiamento.

Segundo o Manual de Contabilidade Societária (FIPECAFI), ao utilizar o


método direto, as empresas devem determinar os fluxos das operações,
no mínimo, nas seguintes classes:

 recebimentos de clientes, incluindo os recebimentos de arrendatários,


concessionários, e similares;
 recebimentos de juros e dividendos;
 outros recebimentos de operações, se houver;

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 pagamentos a empregados e fornecedores de produtos e serviços, aí


incluídos segurança, propaganda, publicidade e similares;
 juros pagos;
 impostos pagos;
 outros pagamentos das operações, se houver.

A seguir segue a estrutura da DFC pelo método direto:

Atividades Operacionais
(+) Recebimento de clientes
(+) Recebimento de juros
(+) Recebimento de dividendos e juros sobre o capital próprio
(+) Duplicatas Descontadas
(-) Pagamentos
Fornecedores
Impostos e Contribuições
Salários
Juros
Despesas Operacionais
Despesas Pagas Antecipadamente
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais (I)

Atividades de Investimento
(+/-) Compra/venda de investimentos, imobilizado e intangível (parte do
AÑC)
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Investimento (II)

Atividades de Financiamento
(+) Aumento/integralização de capital (PL)
(+) Recebimento de empréstimos e financiamentos
(-) Pagamento de dividendos e Juros sobre o capital próprio
(-) Pagamento de Empréstimos e Financiamentos (exceto juros)
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Financiamento (III)

IV - Variação Líquida do Disponível (I + II + III)


V - Saldo inicial do Disponível
VI - Saldo Final do Disponível (IV + V)

Para resolvermos as questões pelo método direto, a partir de informações


do balanço patrimonial e DRE, usamos a seguinte fórmula para
determinar os recebimentos e pagamentos.

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Saldo Inicial + Entradas – Saídas = Saldo Final

De modo geral, os saldos iniciais e finais são extraídos do BP e as


entradas são extraídas da DRE.

Observação: Existem poucas questões da FCC exigindo o método direto.


A questão 20 desta aula é um “exemplo real” de exigência do método.

DFC – Método Indireto

Conforme já comentado, segundo esse método o lucro líquido ou o


prejuízo é ajustado basicamente pelos efeitos de transações que não
envolvem caixa. Esse método é também conhecido por “método da
reconciliação” ou “método da conciliação”, pois faz a conciliação entre o
lucro líquido e o caixa gerado pelas operações. É o método mais
exigido em concursos.

QF6 (FCC/Analista/TCM-CE/2010) A apuração da Demonstração do Fluxo


de Caixa que reconcilia o Lucro Líquido e o Caixa gerado pelas operações,
e que é por isso também chamada de “método de reconciliação”, utiliza o
método
a) direto.
b) equivalente de produção.
c) indireto.
d) de equivalência patrimonial.
e) de capital circulante líquido.

Para fixar! A apuração da Demonstração do Fluxo de Caixa que


reconcilia o Lucro Líquido e o Caixa gerado pelas operações, e que
é por isso também chamada de “método de reconciliação”, utiliza
o método indireto.

Gabarito: C

Pessoal, a lógica do método indireto é simples. Parte-se da premissa que


o todo o lucro afeta diretamente o caixa. Como sabemos que isso não
corresponde à realidade, são efetuados alguns ajustes. Assim, parte-se do
lucro líquido (ou prejuízo líquido) extraído da DRE e fazemos as adições e

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subtrações a este dos itens que, no exercício, afetam o lucro, mas não
afetam o caixa.

Pelo método indireto, a DFC pode ser estruturada da seguinte forma:

Das Operações
Resultado Líquido do Exercício (Lucro ou Prejuízo)
(+) Depreciação, Amortização, Exaustão;
(+) Aumento no Passivo Não Circulante – Receitas Diferidas
(+) Perda de Equivalência Patrimonial
(+) Variação Monetária Passiva de Longo Prazo
(+) Prejuízo nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante
(-) Diminuição no Passivo Não Circulante – Receitas Diferidas
(-) Ganho de Equivalência Patrimonial
(-) Variação Monetária Ativa de Longo Prazo
(-) Lucro nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante
(=) Resultado Líquido Ajustado
(+/-) Variações nos Ativos Operacionais
(-) Aumentos das Contas do Ativo Circulante, exceto Disponível
(+) Diminuição das Contas do Ativo Circulante, exceto Disponível
(+/-) Variações nos Passivos Operacionais
(+) Aumentos das Contas do Passivo Circulante
(-) Diminuição das Contas do Passivo Circulante
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais (I)
Dos Investimentos
(+) Valor da Alienação de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante
(-) Aquisição de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante
(+) Redução do Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo
(recebimento de empréstimos ou financiamento concedidos)
(-) Aumento do Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo
(desembolso de empréstimos ou financiamentos concedidos)
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Investimento (II)
Dos Financiamentos
(+) Realização do Capital Social e Contribuições para Reservas de Capital
(+) Aumento do Passivo Não Circulante - Longo Prazo (recebimento de
empréstimos)
(-) Dividendo pagos/Resgate ou Reembolso de Ações/Resgate de
Debêntures
(-) Redução do Passivo Não Circulante - Longo Prazo (pagamento de
empréstimos)
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Financiamento (III)

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Variação Líquida do Disponível = I + II + III (IV)


(+) Saldo Inicial do Disponível (V)
(=) Saldo Final do Disponível = IV + V

QF7 (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ-AP/2009) Na elaboração do


Fluxo de Caixa pelo método indireto, para a determinação do fluxo de
caixa líquido das atividades operacionais, correspondem a ajustes do
resultado líquido
a) as variações cambiais não-realizadas, o resultado de equivalência
patrimonial e as perdas com clientes.
b) a provisão para crédito de liquidação duvidosa, as recuperações de
perdas com clientes e as receitas eventuais recebidas.
c) as depreciações reconhecidas no período e os resultados líquidos
obtidos com alienação de investimentos.
d) os dividendos recebidos, a amortização de parcelas de empréstimos de
longo prazo e os recebimentos por alienação de imobilizados.
e) a conversão de passivo de longo prazo em capital, os valores
correspondentes a descontos de duplicatas e as aquisições de
imobilizados.

Os principais ajustes estão discriminados no modelo estudado, quais


sejam:

(+) Depreciação, Amortização, Exaustão;


(+) Aumento no Passivo Não Circulante – Receitas Diferidas
(+) Perda de Equivalência Patrimonial
(+) Variação Monetária Passiva de Longo Prazo
(+) Prejuízo nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não
Circulante
(-) Diminuição no Passivo Não Circulante – Receitas Diferidas
(-) Ganho de Equivalência Patrimonial
(-) Variação Monetária Ativa de Longo Prazo
(-) Lucro nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante

Gabarito: C

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Observação: Não vou inserir um exemplo de cálculo na parte teórica, pois


temos boas questões recentes a seguir (o que eu chamo de “exemplos
reais”). Assim, considere as primeiras questões complementares como
“exemplos reais” para entender a sistemática de elaboração da DFC, já
conforme vem sendo exigido em provas de concursos, beleza?

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Questões Comentadas

1. (FCC/AFRE/SEFAZ-2014) Determinada empresa comercial apresentava


as seguintes demonstrações contábeis (valores expressos em reais):

Com base nestas demonstrações contábeis e considerando, ainda, que os


juros não foram pagos e foi recebido o valor da venda de terreno não
destinado a aluguel, o fluxo de caixa gerado pelas Atividades Operacionais
no primeiro trimestre de 2013 foi
a) R$ 121.000,00.
b) R$ 98.000,00.
c) R$ 132.000,00.

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d) R$ 19.000,00.
e) R$ 42.000,00.

Pessoal, essa é uma clássica questão envolvendo cálculos sobre a DFC. A


máscara é sempre a mesma. A banca fornece o balanço patrimonial e a
DRE, algumas informações acessórias e pede algum fluxo de caixa
(operacional, investimento ou financiamento). A seguir temos duas
formas de resolvermos a questão.

Resolução 1 – Método Indireto


Conforme estudamos, por esse método partimos do lucro líquido e
efetuamos ajustes de contas que não afetam o caixa ou que não fazem
parte das operações finalísticas da empresa, tais como despesa de
depreciação e resultado (ganho ou perda) na venda de imobilizado. Feito
o ajuste calculamos a variação dos ativos e passivos operacionais.

Passemos à elaboração da DFC pelo método indireto.

DFC – Método Indireto


Fluxo das Operações
(+) Lucro Líquido 76.000
(+) Despesa de Depreciação 10.000 Informações
extraídas da
(+) Prejuízo na venda de imobilizado (terreno) 23.000 DRE
(+) Despesa Financeira 12.000
(=) Resultado Líquido Ajustado 121.000
(+/-) Variações nos Ativos Operacionais
(-) Aumento em Duplicatas a Receber (48.000)
(+) Redução em estoques 8.000
(-) Aumento em Seguros antecipados (5.000) Informações
(+/-) Variações nos Passivos Operacionais extraídas do
BP
(-) Redução em fornecedores (35.000)
(+) Aumento em Salários a Pagar 6.000
(-) Redução em Adiantamento de Clientes (5.000)
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais 42.000 (I)

Na hora da prova podemos parar por aqui. No entanto, vamos fechar a


DFC.

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Fluxo dos Investimentos


(+) Redução em terrenos (venda) 131.000
(-) Aumento em Máquinas (compra) (120.000)
(=) Fluxo de Caixa Líquido dos Investimentos 11.000 (II)

Fluxo dos Financiamentos


(+) Aumento em Empréstimos a pagar 8.000
(+) Aumento do Capital Social 60.000
(=) Fluxo de Caixa Líquido dos Financiamentos 68.000 (III)

Variação Líquida do Disponível (I + II + III)


I - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. Operacionais 42.000
II - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. de Investimento 11.000
III - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. de Financiamento 68.000
Variação Líquida do Disponível 121.000
(+) Saldo Inicial do Disponível 133.000
(=) Saldo Final do Disponível (IV + V) 254.000

Observe que o saldo final do disponível encontrado “bateu” com o saldo


final do disponível em 31/03/2013 no Balanço Patrimonial.

Observação: Na próxima questão será explicada a lógica dos aumentos e


reduções referentes ao fluxo das operações.

Resolução 2 – Pela Variação do Disponível (“método da variação


das disponibilidades”)

Pessoal, vocês não vão encontrar esse “método” em livros, pois é uma
dedução da estrutura, inclusive esse nome é uma invenção nossa para
facilitarmos a fixação .

Uma maneira (mais fácil) de resolvermos esse tipo de questão é


calcularmos a variação do disponível, dos fluxos de investimento e
financiamento e, então, do fluxo operacional, da seguinte forma:

Variação do Disponível (caixa gerado ou consumido nas atividades) = FCO


+ FCI + FCF

Ou de forma simplificada: ∆ Disponível = FCO + FCI + FCF

Em que:
FCO  Fluxo de Caixa Operacional;
FCI  Fluxo de Caixa Investimentos;

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FCF  Fluxo de Caixa Financiamentos.

Assim, temos:
FCI
Redução em terrenos (venda)  + 131.000
Aumento em Máquinas (compra)  - 120.000
FCI = + 11.000

FCF
Aumento em Empréstimos a pagar  + 8.000
Aumento do Capital Social  + 60.000
FCF = + 68.000

∆ Disponível = FCO + FCI + FCF


254.000 – 133.000 = FCO + 11.000 + 68.000
FCO = 121.000 – 79.000
FCO = 42.000,00

Gabarito: E

2. (FCC/Auditor do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo/2013) A


Empresa Corrente S.A. apresentou, em 31/12/2011, as seguintes
demonstrações contábeis:

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Com base nas demonstrações da Empresa Corrente S.A. e sabendo que


houve distribuição e pagamento de dividendos de 70.000, e que as
despesas financeiras não foram pagas, o fluxo de caixa gerado pelas
Atividades Operacionais foi, em reais,
a) 202.000.
b) 274.000.
c) 280.000.
d) 295.000.
e) 316.000.

Pessoal, vamos aproveitar essa questão para destrincharmos mais a


lógica dos aumentos e reduções, para que não precisemos ficar
decorando regras do tipo “se for ativo e aumentar o saldo, devemos ...”.

Para tanto, vamos elaborar a DFC completa pelo método indireto e a


seguir teceremos algumas observações que vão ajudar a entender a
lógica, beleza? Avante!

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DFC – Método Indireto


Fluxo das Operações
(+) Lucro Líquido 183.000
(+) Despesa de Depreciação 10.000
(-) Ganho de Equivalência Patrimonial (6.000)
(+) Despesa Financeira 15.000
(=) Resultado Líquido Ajustado 202.000
(+/-) Variações nos Ativos Operacionais
(+) Redução em Duplicatas a Receber 20.000
(+/-) Variações nos Passivos Operacionais
(+) Aumento em IR/CSLL a Pagar 93.000
(-) Redução em Fornecedores (41.000)
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais 274.000 (I)

Fluxo dos Investimentos


(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Investimento 0 (II)

Fluxo dos Financiamentos


(+) Realização do Capital Social 10.000
(-) Dividendo Pagos (70.000)
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Financiamento (60.000) (III)

Variação Líquida do Disponível (I + II + III)


I - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. Operacionais 274.000
II - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. de Investimento 0
III - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. de Financiamento (60.000)
Variação Líquida do Disponível 214.000
(+) Saldo Inicial do Disponível 100.000
(=) Saldo Final do Disponível (IV + V) 314.000

Observe que o saldo final do disponível encontrado “bateu” com o saldo


final do disponível em 31/12/2011 no Balanço Patrimonial.

Observações:

A seguir temos algumas observações que ajudam a entender a


sistemática da elaboração da DFC pelo método indireto.

(i) Sempre o saldo final do disponível encontrado na DFC deverá “bater”


com aquele descrito no balanço patrimonial. Na hora da prova (caso

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houver tempo para tanto) você poderá elaborar a DFC completa e


verificar se está “batendo”.

(ii) Duplicatas a Receber  observe que houve uma redução de


20.000,00 nessa conta (140.000 para 120.000). Essa redução ocasiona
um aumento no lucro ajustado. A ideia é o seguinte: como a empresa
tinha 140 mil para receber e agora tem somente 120 mil, significa que ela
recebeu 20 mil, não é mesmo? E se ela recebeu, houve entrada no caixa,
por isso a redução nessa conta ocasiona um aumento no saldo do caixa.

(iii) Investimento  observe que houve um aumento de 6.000,00 nessa


conta (150.000 para 156.000). Esse aumento é resultado de equivalência
patrimonial (ganho), evidenciado na DRE. O lançamento desse fato é:
D - Investimento (Ativo Não Circulante)
C - Resultado de Equivalência Patrimonial (Receita) ....... 6.000

Como essa operação não afeta o caixa, na apuração do lucro ajustado o


valor referente a esse resultado deve ser subtraído, pois foi somado na
DRE, aumentando o lucro.

(iv) Imobilizado  observe que a conta edifícios não apresentou


alterações no saldo. No entanto, a conta de depreciação acumulada
apresentou variação (aumento) de 10.000,00, evidenciada na DRE como
“Despesas de Depreciação”. Esse aumento ocasiona um aumento no lucro
ajustado. A ideia é o seguinte:

O lançamento dessa operação é:

D - Despesas de Depreciação (Despesa)


C - Depreciação Acumulada (Retificadora do AÑC/Imobilizado) ... 10.000

Como essa operação não afeta o caixa, na apuração do lucro ajustado o


valor referente a esse resultado deve ser somado, pois foi subtraído na
DRE, aumentando o lucro.

(v) Fornecedores  observe que houve uma redução de 41.000,00 nessa


conta (160.000 para 119.000). Essa redução ocasiona uma redução no
lucro ajustado. A ideia é o seguinte: como a empresa tinha 160 mil para
pagar e agora tem somente 119 mil, significa que ela pagou 41 mil, não é
mesmo? E se ela pagou, houve saída no caixa, por isso a redução nessa
conta ocasiona uma diminuição no saldo do caixa.

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(vi) IR/CSLL a Pagar  observe que houve um aumento de 93.000,00


nessa conta (0 para 93.000), evidenciada na DRE como “Despesas de
Depreciação”. Esse aumento ocasiona um aumento no lucro ajustado. A
ideia é o seguinte:

O lançamento dessa operação é:

D - Despesas com IR e CSLL (Despesa)


C - IR/CSLL a Pagar (passivo circulante) ... 93.000

Como essa operação não afeta o caixa, na apuração do lucro ajustado o


valor referente a esse resultado deve ser somado, pois foi subtraído na
DRE, aumentando o lucro.

(vii) Empréstimos  observe que houve um aumento de 15.000,00 nessa


conta (210.000 para 225.000), evidenciado na DRE como “Despesa
Financeira”. Esse aumento ocasiona um aumento no lucro ajustado. A
ideia é o seguinte:

O lançamento dessa operação é:

D - Despesas Financeira (Despesa)


C - Empréstimos (passivo não circulante) ... 15.000

Como essa operação não afeta o caixa (a questão informa que as


despesas financeiras não foram pagas no período), na apuração do lucro
ajustado o valor referente a esse resultado deve ser somado, pois foi
subtraído na DRE, aumentando o lucro.

Lembrando que podemos resolver a questão pelo “método da variação


das disponibilidades”:

FCI
FCI = 0

FCF
Aumento do Capital Social  + 10.000
Dividendo Pagos  - 70.000
FCF = - 60.000

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∆ Disponível = FCO + FCI + FCF


214.000 = FCO + 0 - 60.000
FCO = 214.000 + 60.000
FCO = 274.000,00

Gabarito: B

Atenção: Para responder às questões de números 3 a 5, utilize as


demonstrações contábeis a seguir (Balanços Patrimoniais e Demonstração
do Resultado) e as informações adicionais, abaixo.

A empresa comercial Compra e Vende S.A. apresentava as seguintes


demonstrações contábeis:

Balanço Patrimonial (valores em reais)

Demonstração do Resultado (valores em reais)


01/01/2011 a 31/12/2011

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Informações adicionais:
− O aumento de capital foi realizado com a emissão de novas ações.
− As despesas financeiras serão pagas somente na data de vencimento
dos empréstimos, em 31/12/2012.
− Não houve venda de investimentos.

3. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) O fluxo de caixa


decorrente das Atividades Operacionais no ano de 2011 foi, em reais,
a) 41.500, positivos.
b) 29.000, positivos.
c) 4.500, positivos.
d) 44.000, positivos.
e) 7.500, negativos

Vamos elaborar a DFC completa, pois vamos utilizá-la para as questões 4


e 5.

DFC – Método Indireto


Fluxo das Operações
(+) Lucro Líquido (7.500)
(+) Despesa de Depreciação 21.000
(-) Ganho de Equivalência Patrimonial (9.000)
(+) Despesa Financeira 12.500
(=) Resultado Líquido Ajustado 17.000
(+/-) Variações nos Ativos Operacionais
(-) Aumento em Duplicatas a Receber (10.000)
(+) Redução em Estoques 1.000
(-) Aumento em Seguros Pagos Antecipadamente (3.500)
(+/-) Variações nos Passivos Operacionais
(+) Aumento em Fornecedores 35.000
(+) Aumento em IR/CSLL a Pagar 2.000
(+) Aumento em Adiantamento de Clientes 2.500
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais 44.000 (I)

Fluxo dos Financiamentos


(+) Aumento em Empréstimos a Pagar 25.000*
(+) Aumento de Capital 10.000
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Financiamento 35.000 (III)
* (157.500 – 120.000 – 12.500 de juros = 25.000)

Variação Líquida do Disponível (I + II + III)

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I - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. Operacionais 44.000


II - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. de Investimento 0
III - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. de Financiamento 35.000
Variação Líquida do Disponível 79.000
(+) Saldo Inicial do Disponível 66.000
(=) Saldo Final do Disponível (IV + V) 145.000

Observe que o saldo final do disponível encontrado “bateu” com o saldo


final do disponível em 31/12/2011 no Balanço Patrimonial.

Gabarito: D

4. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) O fluxo de caixa


decorrente das Atividades de Investimento no ano de 2011 foi, em reais,
a) 0,00 (zero).
b) 9.000, negativos.
c) 21.000, positivos.
d) 12.000, positivos.
e) 30.000, positivos.

Conforme vimos no comentário da questão anterior, não houve fluxo de


caixa decorrente das atividades de investimento no ano de 2011.

Gabarito: A

5. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) O fluxo de caixa


decorrente das Atividades de Financiamento no ano de 2011 foi, em reais,
a) 79.000, positivos.
b) 47.500, positivos.
c) 35.000, positivos.
d) 25.000, positivos.
e) 37.500, positivos.

Conforme vimos no comentário da questão 3, o fluxo de caixa decorrente


das Atividades de Financiamento no ano de 2011 foi de 35.000, positivos.

Gabarito: C

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6. (FCC/Analista Judiciário/Contadoria/TRF3/2014) A empresa comercial


Realiza S.A. apresentou as seguintes demonstrações contábeis:

Com base nas demonstrações acima, sabendo-se que o aumento de


capital foi em dinheiro e que as despesas financeiras não foram pagas, o

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fluxo de caixa decorrente das Atividades Operacionais no primeiro


semestre de 2013 foi, em reais,
a) 15.000, negativos.
b) 34.000, positivos.
c) 80.000, positivos.
d) 110.000, positivos.
e) 12.000, negativos.

Pelo “método da variação das disponibilidades”, temos:

FCI
FCI = 0
Observe que a variação de 18.000 referente aos investimentos refere-se
ao resultado de equivalência patrimonial, evidenciado na DRE. Logo, não
houve alteração além desse resultado.

FCF
Aumento do Capital Social  + 20.000
Aumento empréstimos  +50.000 (315.000 – 240.000 – 25.000 de
juros)
FCF = + 70.000

∆ Disponível = FCO + FCI + FCF


150.000 = FCO + 0 + 70.000
FCO = 150.000 - 70.000
FCO = 80.000,00

Gabarito: C

7. (FCC/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRF3/2014 - ADAPTADA) Uma


redução do fluxo de caixa dos investimentos é gerada
a) pelo pagamento referente à aquisição de imóveis.
b) pelo pagamento a fornecedores de matéria-prima.
c) pelo recebimento de empréstimos concedidos.
d) pela amortização de empréstimos obtidos.

Pessoal, essa questão originalmente foi aplicada na prova de


Contabilidade Pública. No entanto, é útil para o nosso propósito. Retirei a
alternativa “E”, pois se referia a um fato tipicamente do setor público.

Vamos classificar cada uma das operações:

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a. Certa. De fato, o pagamento referente à aquisição de imóveis gera


uma redução no fluxo das atividades de investimento.

b. Errada. O pagamento a fornecedores de matéria-prima gera variação


(redução) no fluxo das atividades operacionais.

c. Errada. O recebimento de empréstimos concedidos gera variação


(aumento) no fluxo das atividades de investimento.

d. Errada. A amortização de empréstimos obtidos gera variação


(redução) no fluxo das atividades de financiamento.

Gabarito: A

Instruções: Para responder às questões de números 8 a 10, considere as


demonstrações contábeis e as informações adicionais a seguir:

A Cia. Comércio Mundial apresentava as seguintes demonstrações


contábeis:

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Informações Adicionais:
− As Despesas Financeiras não foram pagas no período.
− O terreno foi vendido à vista.
− O aumento de capital foi realizado da seguinte forma: R$ 50.000,00 em
equipamentos e o restante com incorporação de reservas de lucros.
− Não houve pagamento de empréstimos no período.
− A conta Fornecedores contém apenas as compras a prazo de Estoques
e o Custo das Mercadorias Vendidas se refere apenas à baixa do Estoque
vendido.

8. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) O fluxo de caixa decorrente


das Atividades de Financiamento apurado no primeiro semestre de 2014
foi, em reais,
a) 75.000,00 negativo.
b) 55.000,00 positivo.
c) 35.000,00 positivo.
d) 30.000,00 positivo.
e) 25.000,00 positivo.

Como o aumento do capital foi realizado em equipamentos e o restante


com incorporação de reservas de lucros, não houve impacto no caixa.
Assim, o caixa foi afetado somente pelas operações de crédito.

130.000,00 – 100.000,00 – 5.000 (juros) = 25.000 positivo

Observação: Os dividendos a pagar, nesse caso, não entram na DFC.


Observe no Balanço Patrimonial que não havia saldo em 31/12/2013 e em
30/06/2014 o saldo corresponde a 20 mil, ou seja, trata-se da destinação
dos dividendos do período, não houve pagamento nenhum ainda, por isso

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não entra na DFC. Se houvesse, por exemplo, saldo inicial de 10.000 e o


saldo final fosse 20.000, significaria que o saldo inicial foi pago e,
portanto, entraria na DFC como atividade de financiamento. Mas, como
na questão não havia saldo inicial, significa que não houve pagamento
nenhum e, portanto, o saldo final corresponde à destinação do período.

Gabarito: E

9. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) O fluxo de caixa decorrente


das Atividades Operacionais apurado no primeiro semestre de 2014 foi,
em reais,
a) 110.000,00 negativo.
b) 85.000,00 negativo.
c) 67.000,00 positivo.
d) 105.000,00 negativo.
e) 90.000,00 negativo.

Pelo método indireto, temos:

Fluxo das Operações


(+) Lucro Líquido 80.000
(+) Despesa de Depreciação 12.000
(-) Lucro na venda de imobilizado (terreno) (20.000)
Informações
(+) Despesa Financeira 5.000 extraídas da
DRE
(-) Resultado de Equivalência Patrimonial (15.000)
(+) Despesas com Provisões 5.000
(=) Resultado Líquido Ajustado 67.000

(+/-) Variações nos Ativos Operacionais


(-) Aumento em Duplicatas a Receber (25.000)
(+) Redução em estoques 18.000
(-) Aumento em Seguros antecipados (24.000) Informações
extraídas do
(+/-) Variações nos Passivos Operacionais BP
(-) Redução em fornecedores (106.000)
(-) Redução em Salários a Pagar (20.000)
(-) Redução em Adiantamento de Clientes (15.000)
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais (105.000)

A novidade exigida pela FCC nessa questão foi a despesa com provisões,
fato que acabou derrubando muita gente boa.

Gabarito: E

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10. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) O valor que foi pago, no


primeiro semestre de 2014, referente às compras de Estoques foi, em
reais,
a) 840.000,00
b) 946.000,00
c) 928.000,00
d) 106.000,00
e) 822.000,00

Nesse tipo de questão temos que calcular as compras de mercadorias


e então os pagamentos a fornecedores. Assim, temos:

Compra de mercadorias
Saldo Inicial Estoques = 50.000
(+) Entradas (compras) = ?
(-) Saídas (CMV) = 840.000
(=) Saldo Final Estoque = 32.000
Portanto, compras de mercadorias = 822.000

Bem... até aí tudo ok. Agora vamos calcular os pagamentos a


fornecedores.

Pagamento a Fornecedores
Saldo Inicial: 170.000
(+) Entradas (compras) = 822.000
(-) Saídas (pagamentos): ?
(=) Saldo Final = 64.000

Pagamentos a fornecedores = 170.000 + 822.000 – 64.000 = 928.000

Gabarito: C

11. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2013) Durante o ano de


2012, a Cia. Desenvolvida S.A. adquiriu ações de sua própria emissão,
pagou fornecedores de matéria-prima e pagou três prestações de um
arrendamento mercantil financeiro referentes à aquisição de uma
máquina. Estas transações devem ser classificadas, respectivamente, na
Demonstração dos Fluxos de Caixa como fluxos de caixa decorrentes das
atividades
a) operacionais, de financiamento e de financiamento.
b) de financiamento, operacionais e operacionais.

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c) de investimento, operacionais e de financiamento.


d) de financiamento, operacionais e de investimento.
e) de financiamento, operacionais e de financiamento.

Conforme vimos na parte teórica, o CPC 3 (R2) traz os seguintes


exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento:

(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos


patrimoniais;
(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar
ações da entidade;
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas
promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de
curto e longo prazos;
(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e
(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do
passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro.

Ademais, estudamos que as atividades operacionais estão relacionadas às


principais atividades geradoras de receita da entidade. Segundo o CPC 03
(R2), geralmente resultam de transações e outros eventos que entram na
apuração do lucro do exercício.

Do exposto, temos:

Aquisição de ações de sua própria emissão  financiamento


Pagamento de fornecedores de matéria-prima  operações
Pagamento de três prestações de um arrendamento mercantil financeiro
 financiamento

Gabarito: E

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12. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TST/2012) Determinada Cia.


Aberta apresentou as seguintes demonstrações contábeis:

Com base nessas demonstrações e sabendo-se que a venda do terreno e


a aquisição das máquinas foram à vista e que o aumento de capital foi em
dinheiro, o fluxo de caixa consumido ou gerado pelas atividades de
investimento foi, em reais,

a) 6.000, gerado.
b) 10.000, gerado.
c) 36.000, gerado.
d) 30.000, consumido.
e) 40.000, consumido.

Mais uma questão com a mesma forma de exigência. Dessa vez, a banca
pede o fluxo de caixa consumido ou gerado pelas atividades de

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investimento. Assim, devemos identificar quais os fatos que afetam esse


fluxo.

Observe que a própria questão já nos dá a dica: “... sabendo-se que a


venda do terreno e a aquisição das máquinas foram à vista ...”.

Observe que as operações foram à vista, o que nos indica que afeta o
fluxo de caixa das atividades de investimento. Assim, temos:

Venda do terreno = 40.000 – 4.000 (perda) = + 36.000

Esse valor afeta positivamente o fluxo de caixa, pois há uma entrada de


recursos.

Aquisição de Máquinas = - 30.000 (230.000 – 200.000)

Logo, o fluxo de caixa gerado pelas atividades de investimento foi de


6.000,00 (36.000 – 30.000)

Gabarito: A

13. (FCC/Agente de Fiscalização Financeira/TCE-SP/2012) Da


Demonstração dos Fluxos de Caixa elaborada pela Cia. Araxá, relativa ao
exercício findo em 31-12-2011, foram extraídas as seguintes
informações:

I. O valor do Disponível da Cia. Araxá aumentou R$ 186.500,00 entre 31-


12-2010 e 31-12-2011.

II. Houve uma saída líquida de caixa e equivalentes-caixa das atividades


de investimento no valor de R$ 54.680,00.

III. O fluxo de caixa das atividades de financiamento registrou uma


entrada líquida de R$ 38.640,00.

À vista dessas informações, conclui-se que, no exercício de 2011, houve


uma entrada líquida de caixa das atividades operacionais no valor de, em
reais,
a) 170.360,00
b) 170.460,00
c) 182.500,00

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d) 202.540,00
e) 208.520,00

Pessoal, esse é mais um tipo de questão que pode vir na nossa prova.

Quando a banca fornece:


(i) o valor gerado (ou consumido) nas atividades (nos três fluxos), ou
seja, a variação das disponibilidades;

Nessa questão é o valor de 186.500,00, pois representa a variação total


do disponível, ou seja, dos três fluxos (operacional, investimento e
financiamento).

(ii) Os valores dos fluxos de duas atividades; e

Nessa questão, são os valores das atividades de investimento (-


54.680,00) e das atividades de financiamento (+ 38.640,00).

(iii) Solicita o valor do fluxo de outra atividade.

Nessa questão, trata-se das atividades operacionais.

Podemos resolver pelo “método da variação das disponibilidades”:

∆ Disponível = FCO + FCI + FCF

Assim, temos:
186.500 = FCO - 54.680,00 + 38.640,00
FCO = 186.500 + 16.040
FCO = 202.540,00

Gabarito: D

14. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT6/2012) Na elaboração e


divulgação da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), de acordo com a
regulamentação vigente, o aumento de capital em dinheiro, a amortização
de um empréstimo e a aquisição de ações de emissão da própria empresa
devem ser classificados, respectivamente, no fluxo de caixa das
atividades
a) operacionais, de financiamento e de investimento.
b) de financiamento, de financiamento e de financiamento.

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c) de financiamento, de financiamento e de investimento.


d) de investimento, operacionais e de investimento.
e) de financiamento, de investimento e de financiamento.

A banca exige conhecimento do CPC 03 (R2) que traz os seguintes


exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento:

(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos


patrimoniais;
(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações
da entidade;
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas
promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de
curto e longo prazos;
(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e
(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo
relativo a arrendamento mercantil financeiro.

Ademais, segundo referido Pronunciamento,

As atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças


no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de
terceiros da entidade.

Do exposto, temos:

 Aumento de capital em dinheiro  financiamento


 Amortização de um empréstimo  financiamento
 Aquisição de ações de emissão da própria empresa  financiamento

Gabarito: B

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15. (FCC/Analista de Controle/Contábil/TCE-PR/2011) A Cia. Gera Caixa


S.A. é uma empresa comercial e apresentava as seguintes demonstrações
contábeis:

Com base nessas demonstrações e sabendo que os juros não foram


pagos, que o aumento de capital foi em dinheiro e que os veículos foram
adquiridos à vista, o fluxo de caixa decorrente das Atividades de
Financiamento foi, em reais,

a) 32.000.
b) 42.000.
c) 52.000.
d) 90.000.
e) 95.000.

Primeiro ponto a observar é que a questão solicita o fluxo de caixa


decorrente das Atividades de Financiamento. Assim, devemos nos ater
somente a essas atividades.

Do balanço Patrimonial extraímos o aumento do capital social:

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222.000 – 70.000  52.000

Observe que a banca informa que esse aumento foi em dinheiro, ou seja,
afeta o caixa positivamente.

D – Caixa (+A)
C – Capital Social (+PL)

Ademais, nos interessa a conta “empréstimos”. Porém, não houve


alteração, pois os saldos inicial e final são iguais (40.000).

Na DRE nos interessa as despesas financeiras (que decorrem dos


empréstimos). Observe que houve despesa financeira de juros, no valor
de 10.000,00. No entanto, os juros não foram pagos. Assim, a empresa
pagou somente o principal. Logo, devemos achar quanto foi o pagamento
do principal, pois isso afeta negativamente o caixa. Para tanto,
utilizaremos a “velha” fórmula na conta empréstimo:

Saldo inicial + Entradas (juros) – Saídas (pagamentos) = Saldo final

40.000,00 + 10.000,00 (juros) - Saídas (pagamentos) = 40.000,00.

Portanto, o pagamento do principal foi de 10.000,00. Esse pagamento


afeta negativamente o caixa.

Assim, temos que o fluxo de caixa decorrente das Atividades de


Financiamento foi: 52.000,00 - 10.000,00 = 42.000,00.

Gabarito: B

16. (FCC/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/SEFIN-RO/2010) A empresa


HAGA apresenta a seguinte Demonstração do Resultado do Exercício findo
em X9.
Demonstração do Resultado do Exercício

Receita Líquida de vendas ................................................ 150.000,00


Custo dos Produtos Vendidos............................................. (87.000,00)
Lucro Bruto....................................................................... 63.000,00
Despesas de Vendas .......................................................... (8.400,00)
Despesas Administrativas ................................................. (25.600,00)
Despesa de Depreciação .................................................... (3.000,00)

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Resultado de Equivalência Patrimonial..................................... 6.000,00


Prejuízo na Venda de Imobilizado ........................................ (2.000,00)
Resultado antes do Imposto de Renda e CSLL ........................ 30.000,00
Imposto de Renda e CSLL .................................................. (9.000,00)
Lucro Líquido .................................................................... 21.000,00

Na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, pelo método


indireto, considerando apenas os valores constantes na Demonstração do
Resultado do Exercício acima, o valor do ajuste ao lucro líquido é, em
reais,
a) 34.000,00 positivo.
b) 6.000,00 negativo.
c) 5.000,00 positivo.
d) 3.000,00 negativo.
e) 1.000,00 negativo.

Conforme vimos na parte teórica da aula, pelo método indireto, parte-se


do resultado do período e soma-se ou diminui-se os valores que afetaram
o resultado, mas que não representam saídas ou entradas efetivas de
dinheiro.

Assim, temos:

Lucro Líquido R$ 21.000,00


(+/-) Ajustes
(+) Prejuízo na venda de imobilizado R$ 2.000,00
(-) Resultado de equivalência patrimonial (R$ 6.000,00)
(+) Despesa de depreciação R$ 3.000,00
(=) Lucro líquido ajustado R$ 20.000,00

Logo, o valor do ajuste será a diferença entre o lucro líquido (21.000) e o


lucro líquido ajustado (20.000)  R$ 1.000 (negativo)

Observações:
(i) Prejuízo na venda de imobilizado  é somado tendo em vista que
o valor é considerado fluxo de investimento. Assim, não deve constar
como fluxo das atividades operacionais. Como na DRE estava subtraindo,
devemos somar, a fim de tirar o seu efeito da DRE.

(ii) Despesas de depreciação  São somadas, pois não configuram


saída efetiva de recurso no caixa. Assim, não deve constar como fluxo das

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atividades operacionais. Como na DRE estava subtraindo, devemos


somar, a fim de tirar o seu efeito da DRE.

(iii) Receita de Equivalência Patrimonial  É subtraída, pois não


configura ingresso efetivo de recurso no caixa. Assim, não deve constar
como fluxo das atividades operacionais. Como na DRE estava somando,
devemos subtrair, a fim de tirar o seu efeito da DRE.

Gabarito: E

17. (FCC/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/SEFIN-RO/2010) Na


Demonstração dos Fluxos de Caixa, são itens classificados como fluxo de
caixa das atividades de financiamento

a) os pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços e o


caixa recebido pela emissão de instrumentos patrimoniais.
b) os recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários,
comissões e outras receitas e a amortização de empréstimos e
financiamentos.
c) os pagamentos de caixa para resgatar ações da entidade e para reduzir
o passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro.
d) o caixa recebido proveniente da emissão de debêntures e os
pagamentos para aquisição de ações ou instrumentos de dívida de outras
entidades.
e) os pagamentos de caixa para aquisição de ativo intangível e o
pagamento de dividendos.

Vamos analisar as alternativas.

a. Errada. Os pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e


serviços é classificado como fluxo de caixa das atividades operacionais.

O caixa recebido pela emissão de instrumentos patrimoniais é, de fato,


classificado como fluxo de caixa das atividades de financiamento.

b. Errada. Os recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários,


comissões e outras receitas são classificados como fluxo de caixa das
atividades operacionais.

A amortização de empréstimos e financiamentos é, de fato, classificado


como fluxo de caixa das atividades de financiamento.

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c. Certa. É o nosso gabarito. De fato temos que os pagamentos de caixa


para resgatar ações da entidade e para reduzir o passivo relativo a
arrendamento mercantil financeiro são classificados como fluxo de caixa
das atividades de financiamento. Lembre-se que a essência do
arrendamento financeiro é a de um empréstimo.

d. Errada. O caixa recebido na emissão de debêntures é, de fato,


classificado como fluxo de caixa das atividades de financiamento.

O pagamento para aquisição de ações ou instrumentos de dívidas de


outras entidades é classificado como fluxo de caixa das atividades de
investimento.

e. Errada. O pagamento para aquisição de intangível é classificado como


fluxo de caixa das atividades de investimento.

Quanto aos juros e dividendos, temos o seguinte:

 Juros recebidos ou pagos  Atividades operacionais


 Dividendos e juros sobre capital próprio recebidos  Atividades
operacionais
 Dividendos e juros sobre capital próprio pagos  Atividades de
financiamento

Gabarito: C

18. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2009) A empresa Novos


Tempos S.A. tem, segundo a lei societária vigente, a obrigatoriedade de
apresentar a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC). Em um
determinado período, a empresa efetuou a venda de máquinas e
equipamentos totalmente depreciados pelo valor de R$ 100.000,00,
realizou aumento de capital no valor de R$ 1.000.000,00 e comprou
softwares ligados ao processo produtivo à vista. Na DFC, do mesmo
período, esses eventos geraram, respectivamente,
a) aumento das fontes de investimento, aumento das fontes de
financiamento e diminuição das fontes de investimento.
b) aumento das fontes de financiamento, aumento das fontes de
investimento e aumento das fontes de investimento.
c) diminuição das fontes de investimentos, diminuição das fontes de
financiamento e diminuição das fontes de investimento.
d) diminuição das fontes de financiamento, diminuição das fontes de
investimento e aumento das fontes de investimento.
e) diminuição das fontes de investimento, aumento das fontes de
financiamento e aumento das fontes de financiamento.

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Vamos analisar as operações informadas na questão:

Venda de máquinas e equipamentos totalmente depreciados pelo


valor de R$ 100.000,00

Trata-se de uma operação classificada nas atividades de investimento.


Como há uma venda, aumentará o caixa. Assim, houve aumento das
fontes de investimento.

Aumento de capital no valor de R$ 1.000.000,00.

Trata-se de uma operação classificada nas atividades de financiamento. O


aumento no capital gera um aumento do caixa. Assim, houve aumento
das fontes de financiamento.

Compra de softwares ligados ao processo produtivo à vista

Trata-se de uma operação classificada nas atividades de investimento.


Como há uma compra à vista, diminuirá o caixa. Assim, houve
diminuição das fontes de investimento.

Gabarito: A

19. (FCC/Auditor/TCE-SP/2008) Na elaboração da Demonstração dos


Fluxos de Caixa, são classificados como itens das atividades de
financiamentos:
a) pagamentos de parte de financiamentos de imobilizados e aquisições
de títulos patrimoniais de outras empresas.
b) a venda de ações emitidas e o pagamento de dividendos e juros sobre
o capital próprio.
c) aquisições de bens não de uso e o valor obtido com a venda de ativos
fixos utilizados na produção.
d) os ingressos relativos a dividendos decorrentes da participação no
patrimônio de outras empresas.
e) as despesas relativas às depreciações anuais e à aquisição de itens
classificáveis como bens não de uso.

Classificando cada uma das operações descritas na questão, temos:

a. Errada.
Pagamentos de parte de financiamentos de imobilizados  financiamento

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Aquisições de títulos patrimoniais de outras empresas  investimento

b. Certa.
Venda de ações emitidas  financiamento
Pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio  financiamento

c. Errada.
Aquisições de bens não de uso  investimento
Valor obtido com a venda de ativos fixos utilizados na produção 
investimento

d. Errada.
Ingressos relativos a dividendos decorrentes da participação no
patrimônio de outras empresas  operações

e. Errada.
Despesas relativas às depreciações anuais  operações
Aquisição de itens classificáveis como bens não de uso  investimentos

Gabarito: B

20. (FCC/Auditor Fiscal Tributário Municipal/São Paulo/2007) A Cia. Novo


Horizonte elabora a demonstração do fluxo de caixa pelo método direto.
São dadas as seguintes informações extraídas de sua contabilidade,
referentes ao exercício de 2005, em R$:

Saldo inicial da conta Fornecedores 200.000,00


Saldo final da conta Estoque de Mercadorias 400.000,00
Custo das mercadorias vendidas 950.000,00
Saldo inicial da conta Estoque de Mercadorias 380.000,00
Saldo final da conta Fornecedores 260.000,00

O valor pago pela companhia a fornecedores no exercício de 2005


correspondeu a, em R$:

a) 950.000,00
b) 910.000,00
c) 890.000,00
d) 870.000,00
e) 840.000,00

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Nesse tipo de questão o melhor caminho para resolvermos a questão é


utilizarmos a fórmula:

Saldo inicial (fornecedores) + compras - pagamentos = saldo final


(fornecedores)

Observe que a questão nos informa o saldo inicial e o saldo final. Assim,
se encontrarmos o valor das compras, basta aplicarmos a equação acima
para acharmos o valor pago pela companhia a fornecedores.

Logo, como a questão nos informa o valor do CMV, podemos aplicar a


equação: CMV = EI + Compras – EF. Assim, temos:

950.000,00 = 380.000,00 + Compras - 400.000,00


Compras = 970.000,00

Agora, basta aplicarmos a equação:

Saldo inicial (fornecedores) + compras - pagamentos = saldo final


(fornecedores)

200.000,00 + 970.000,00 - Pagamentos = 260.000,00


Pagamentos = 910.000,00

Gabarito: B

21. (FCC/Contador/DPE-SP/2010) Com relação à demonstração dos


Fluxos de Caixa, o resultado obtido com a alienação de imobilizado
representa:
a) um acréscimo de recurso evidenciado nesta demonstração como
atividade de investimento.
b) um ajuste de resultado se o método utilizado para elaboração dessa
demonstração for o indireto.
c) um ingresso de recurso e por esta razão evidenciada como atividade de
financiamento.
d) um ganho, reconhecido pelo seu valor líquido como uma atividade
operacional.
e) uma atividade operacional se a empresa utilizar, para elaboração dessa
demonstração, o método direto.

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Essa questão é maldosa! Perceba que o comando da questão fala em


“resultado com a alienação de imobilizado”. Não é a mesma coisa que
alienação de imobilizado.
Alienação de imobilizado  atividade de investimento
Resultado (ganho ou perda) com a alienação de imobilizado  representa
um ajuste de resultado evidenciado nas atividades operacionais da DFC
pelo método indireto.

Gabarito: B

22. (FCC/Analista/TRE-RN/2011) O resultado negativo da equivalência


patrimonial na Demonstração dos Fluxos de Caixa elaborada pelo método
indireto constitui

a) geração de caixa das atividades de financiamento.


b) ajuste negativo no lucro líquido do exercício.
c) saída de caixa das atividades de investimento.
d) ajuste positivo no lucro líquido do exercício.
e) saída de caixa das atividades de financiamento.

O resultado negativo da equivalência patrimonial deve ser evidenciado


como um ajuste positivo no lucro líquido do exercício. É somado, pois não
configura saída efetiva de recurso no caixa. Assim, não deve constar
como fluxo das atividades operacionais. Como na DRE estava diminuindo,
devemos somar, a fim de tirar o seu efeito da DRE.

Gabarito: D

23. (FCC/METRÔ-SP/2012) Na elaboração da Demonstração dos Fluxos


de Caixa pelo método indireto, um ajuste que deve ser efetuado no
resultado líquido do exercício, para fins de mensuração do fluxo de caixa
das atividades operacionais, é a exclusão, do valor do referido lucro,
a) das despesas de depreciação, amortização e exaustão.
b) do resultado positivo da equivalência patrimonial.
c) de todas as receitas financeiras auferidas no exercício.
d) da variação cambial negativa de empréstimos de longo prazo obtidos
no exterior.
e) do prejuízo incorrido na alienação de bens do Ativo Não Circulante.

O resultado positivo da equivalência patrimonial deve ser evidenciado


como um ajuste negativo (exclusão) no lucro líquido do exercício. É

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subtraído, pois não configura entrada efetiva de recurso no caixa. Assim,


não deve constar como fluxo das atividades operacionais. Como na DRE
estava somando, devemos subtrair, a fim de tirar o seu efeito da DRE.

Gabarito: B

24. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/2014) O lucro obtido


na Venda de Imobilizado e o Resultado de Equivalência Patrimonial
representam, na Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC):
a) ingresso de caixa na atividade de investimento.
b) aumento de atividades operacionais.
c) ajustes do resultado na elaboração da DFC.
d) ingressos por Receita Operacional.
e) aumento de investimentos.

Conforme vimos, no método indireto, o lucro líquido ou o prejuízo é


ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos
efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por competência sobre
recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou
futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou despesa associados com
fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento.

Vejamos novamente a estrutura da DFC pelo método indireto,


especificamente quanto às atividades operacionais:

Das Operações
Resultado Líquido do Exercício (Lucro ou Prejuízo)
(+) Depreciação, Amortização, Exaustão;
(+) Aumento no Passivo Não Circulante – Receitas Diferidas
(+) Perda de Equivalência Patrimonial
(+) Variação Monetária Passiva de Longo Prazo
(+) Prejuízo nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não
Circulante
(-) Diminuição no Passivo Não Circulante – Receitas Diferidas
(-) Ganho de Equivalência Patrimonial
(-) Variação Monetária Ativa de Longo Prazo
(-) Lucro nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante
(=) Resultado Líquido Ajustado

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Logo, percebe-se que o lucro obtido na Venda de Imobilizado e o


Resultado de Equivalência Patrimonial representam na DFC (método
indireto) ajustes do resultado.

Gabarito: C

25. (ESAF/Contador/MTUR/2014) A Demonstração de Fluxo de Caixa,


além de ser elaborada pelo método direto e evidenciar as movimentações
havidas no caixa e seus equivalentes, deve abranger os seguintes fluxos:
a) Receitas, despesas e investimentos.
b) Operações, investimentos e financiamentos.
c) Operações de crédito, despesa e investimentos.
d) Execução orçamentária, movimentação extraorçamentária e
patrimônio/capital.
e) Despesa, receita e financiamentos.

Questão da série “nunca foi tão fácil ser feliz !”

Conforme estudamos, a DFC informa as variações (entradas e saídas) de


dinheiro no disponível de uma empresa em determinado período
segregando as informações em três fluxos: das operações, dos
financiamentos e dos investimentos.

Atividades Operacionais  são as principais atividades geradoras de


receita da entidade e outras atividades que não são de investimento e
tampouco de financiamento.

Atividades de Investimento  são as referentes à aquisição e à venda


de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos
equivalentes de caixa.

Atividades de Financiamento  são aquelas que resultam em


mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de
terceiros da entidade.

Gabarito: B

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26. (ESAF/Analista de Finanças e Controle/Contábil/STN/2013) A


empresa Inovação S.A. produtora de cabos de energia efetuou as
seguintes operações em 2012:

I. Lançamento da depreciação do ano.


II. Pagamento de dividendos.
III. Juros sobre o Capital Próprio Recebidos.

Pode-se afirmar que estes eventos afetam a Demonstração dos Fluxos de


Caixa, respectivamente, como:
a) ajuste das atividades operacionais; saída das atividades de
financiamento; entrada das fontes de investimento.
b) entrada das fontes de investimento; saída das fontes de
financiamento; entradas das fontes de financiamento.
c) entrada das fontes de financiamento; entrada das fontes de
investimento; saída das fontes de financiamento.
d) entrada das atividades operacionais; saída das atividades de
financiamento; saídas das fontes de investimento.
e) saída das atividades operacionais; saídas das atividades operacionais;
entrada das atividades operacionais.

I. Lançamento da depreciação do ano.

A depreciação é um dos principais itens que não afetam o caixa e,


portanto, devem ajustar o lucro líquido no fluxo das atividades
operacionais, segundo o método indireto. Somente esse conhecimento já
seria suficiente para acertar a questão, pois a única alternativa que expõe
um ajuste é a alternativa “A”.

Para os demais itens expostos na questão vale destacarmos novamente o


seguinte:

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O CPC 03 (R2) encoraja fortemente as entidades a classificarem os


juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital
próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades
operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos
como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa
diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato.

Assim, temos:

Juros Recebidos ou pagos  Atividades Operacionais


Dividendos e Juros sobre o capital próprio recebidos  Atividades
operacionais
Dividendos e Juros sobre o capital próprio pagos  Atividades de
financiamento

II. Pagamento de dividendos.


Aqui a ESAF seguiu o aconselhamento do CPC, ou seja, considerou como
uma atividade de financiamento.

III. Juros sobre o Capital Próprio Recebidos.


Aqui a ESAF não seguiu o aconselhamento do CPC e sim a forma
alternativa, qual seja, considerar como atividade de investimento.

Gabarito: A

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27. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/2012) Dos registros


da Cia. Boreal, foram extraídos os dados relativos aos exercícios
contábeis de 2009/2010, a seguir:

Informação adicional
I. Títulos com vencimento previsto para 30 dias.

II. Com relação a PCLD, a provisão em 2010 correspondeu a R$400,00.


Não houve registro de reversão dos saldos anteriores.

III. O Resultado c/Venda do Imobilizado corresponde a 75% do valor


líquido do bem vendido.

Com base nos dados fornecidos, responder a questão.

Para a elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa da Cia. Boreal,


deve-se considerar que
a) ocorreu uma aquisição de participações societárias em outras
empresas.
b) as atividades operacionais foram alteradas pelo ganho com a venda do
Imobilizado.
c) os dividendos distribuídos devem ser demonstrados como atividade de
investimento.
d) as atividades de financiamento geram um ingresso positivo no fluxo do
caixa.

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e) a movimentação dos Fornecedores provoca aumento nas atividades de


financiamentos.

Vamos analisar as alternativas.

a. Errada. Não houve aquisição de participações societárias e sim um


aumento do investimento devido ao resultado positivo de equivalência
patrimonial evidenciado na DRE no valor de R$ 10.000,00.

b. Errada. A venda de imobilizado é uma atividade de investimento.

c. Errada. Dividendos distribuídos = atividade de financiamento.

d. Certa. Observe que houve um aumento de capital, indicando um


ingresso de caixa. A banca deveria ter deixado claro que o aumento de
capital foi em dinheiro, pois se fosse em bens, por exemplo, não afetaria
o caixa.

e. Errada. Movimentação dos fornecedores = atividade operacional.

Gabarito: D

28. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/2012) O resultado


apurado no período:
a) gerou um ingresso total de caixa de R$ 16.300,00.
b) quando ajustado, é negativo em R$ 8.700,00.
c) contribuiu para ingresso financeiro de R$ 12.800,00.
d) representa um uso total de disponibilidades de R$ 12.300,00.
e) indica que a atividade operacional foi positiva em R$ 1.300,00.

Lucro líquido do exercício 128.000


(+) Depreciação 3.000
(+) Amortização 500
(-) Resultado de equivalência patrimonial (10.000)
(-) Resultado com venda do imobilizado (15.000)
(=) Resultado Líquido Ajustado (8.700)

Gabarito: B

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29. (ESAF/Analista Técnico/Controle e Fiscalização/SUSEP/2010) Na


elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa podemos dizer que:
a) acréscimos em contas do ativo aumentam caixa.
b) decréscimos em contas do Patrimônio Líquido diminuem caixa.
c) acréscimos em contas do passivo diminuem caixa.
d) decréscimos em contas do Ativo diminuem caixa.
e) decréscimos em contas do Patrimônio Líquido aumentam caixa.

Vamos analisar as alternativas.

a. Errada. Pelo método indireto, acréscimos em contas do ativo


(estoques e contas a receber, por exemplo) reduzem o caixa.

b. Certa. Todo o decréscimo em contas do PL e do passivo exigível, no


contexto da DFC, importam em redução do caixa. Exemplo: redução de
fornecedores.

c. Errada. Todo o aumento em contas do PL e do passivo exigível, no


contexto da DFC, importam em aumento do caixa. Exemplo: aumento de
contas a pagar.

d. Errada. Pelo método indireto, decréscimos em contas do ativo


(estoques e contas a receber, por exemplo) aumentam o caixa.

e. Errada. É o contrário, conforme letra “B”.

Gabarito: B

30. (FGV/Técnico de Nível Superior/Ciências Contábeis/AL-BA/2014)


Determinada empresa, revendedora de material esportivo, apresentou os
seguintes saldos em seu Balanço Patrimonial, em 31/12/2013:

Disponibilidades R$ 40.000,00
Estoques R$ 30.000,00
Clientes R$ 60.000,00
Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa R$ 2.400,00
Terrenos R$ 30.000,00
Máquinas e equipamentos R$ 100.000,00
Depreciação acumulada R$ 20.000,00
Fornecedores (curto prazo) R$ 60.000,00
Dividendos a pagar R$ 10.000,00

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Capital Social R$ 117.600,00


Reserva de Lucros R$ 50.000.00

Durante o primeiro trimestre de 2014, a empresa efetuou as seguintes


operações:

Recebimento de metade do saldo com clientes. Após o recebimento, foi


feita nova análise e constatou se probabilidade de inadimplência de 2%.
Venda de um terço dos estoques por R$ 15.000,00.
Venda do terreno por R$ 25.000,00, à vista.
Reconhecimento e pagamento de despesas gerais, no valor de R$
8.000,00.
Pagamento da dívida de salários.
Pagamento dos dividendos.
Reconhecimento da depreciação das máquinas e dos equipamentos, no
valor de R$ 3.000,00.

Na Demonstração dos Fluxos de Caixa (método indireto), o valor total dos


ajustes para conciliação entre Lucro Líquido e o Fluxo de Caixa
operacional, em 31/03/2014, era de
a) –R$ 9.800,00.
b) –R$ 3.800,00.
c) R$ 1.400,00.
d) R$ 6.200,00.
e) R$ 8.600,00.

Nessa questão não precisamos elaborar toda a DFC, mas apenas os


ajustes. Assim, temos:

Ajustes
(+) Despesa de Depreciação 3.000,00
(+) Prejuízo na venda de imobilizado 5.000,00 (30.000 – 25.000)
(+) Provisão para Créd. Liq. Duvidosa 600,00 (30.000 x 2%)
(-) Reversão PCLD 2.400,00
(=) Total dos ajustes 6.200,00

Gabarito: D

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31. (FGV/Técnico de Nível Superior/Ciências Contábeis/AL-BA/2014) Uma


empresa emitiu debêntures, em 2010, no valor de R$ 800.000,00, com
juros de 12% ao ano. O valor recebido com a emissão foi usado
integralmente para a compra de um imóvel.

Em 2012, o passivo, incluindo os juros incidentes, foi liquidado pela


empresa.

O resgate da debênture é evidenciado na Demonstração dos Fluxos de


Caixa (método direto), em 31/12/2012, como fluxo de caixa
a) gerado pela atividade de investimento.
b) gerado pela atividade de financiamento.
c) consumido pela atividade de financiamento.
d) de caixa consumido pela atividade de investimento.
e) de caixa consumido pela atividade operacional.

Na emissão de debêntures temos a captação de recursos junto a


terceiros, aumentando as disponibilidades do caixa. Em contrapartida,
contabilizamos um passivo. Assim, no momento que a empresa paga a
dívida, ou seja, efetua o resgate das debêntures, há uma saída do caixa.
Essa saída é evidenciada na DFC como um consumo de recursos das
atividades de financiamento.

Gabarito: C

32. (FGV/Auditor do Estado/CGE-MA/2014) O CPC 03 – Demonstração


dos Fluxos de Caixa versa sobre a elaboração e a apresentação desta
demonstração.

Em relação à classificação dos juros pagos e recebidos, o CPC determina


que
a) os juros pagos podem ser classificados como atividade operacional ou
de investimento, enquanto os juros recebidos podem ser classificados
como atividade operacional ou de financiamento.
b) os juros pagos podem ser classificados como atividade operacional ou
de financiamento, enquanto os juros recebidos podem ser classificados
como atividade operacional ou de investimento.
c) os juros pagos e recebidos têm que ser classificados como atividade
operacional.

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d) os juros pagos têm que ser classificados como atividade de


financiamento, enquanto os juros recebidos têm que ser classificados
como atividade de investimento.
e) os juros pagos podem ser classificados como atividade de
financiamento ou operacional, enquanto os juros recebidos podem ser
classificados como atividade de financiamento ou investimento.

Segundo o CPC 03, os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros


sobre o capital próprio recebidos são comumente classificados como
fluxos de caixa operacionais em instituições financeiras. Todavia, não há
consenso sobre a classificação desses fluxos de caixa para outras
entidades. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o
capital próprio recebidos podem ser classificados como fluxos de caixa
operacionais, porque eles entram na determinação do lucro líquido ou
prejuízo. Alternativamente, os juros pagos e os juros, os dividendos e os
juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados,
respectivamente, como fluxos de caixa de financiamento e fluxos de caixa
de investimento, porque são custos de obtenção de recursos financeiros
ou retornos sobre investimentos.

Logo, podemos concluir que os juros pagos podem ser classificados como
atividade operacional ou de financiamento, enquanto os juros recebidos
podem ser classificados como atividade operacional ou de investimento.

Gabarito: B

33. (FGV/Analista de Controle Interno/SEFAZ-RJ/2011) Em X9, as


atividades operacionais da Cia. X consumiram R$ 3.000, as atividades de
financiamentos consumiram R$ 7.000 e as atividades de investimento
geraram R$ 12.000. Qual foi o saldo de caixa e equivalentes a caixa da
Cia. X em 31/12/X9, considerando que esse saldo em 01/01/X9 era de R$
14.000?

a) R$ 12.000.
b) R$ 8.000.
c) R$ 2.000.
d) R$ 16.000.
e) R$ 26.000.

Podemos resolver essa questão de forma bem simples:

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Saldo Inicial + variações = Saldo final

14.000,00 – 3.000,00 – 7.000,00 + 12.000,00 = 16.000,00

Gabarito: D

34. (FGV/Auditor da Receita Estadual-AP/2010) Uma companhia fechada


não será obrigada a elaborar e publicar a demonstração dos fluxos de
caixa, desde que o seu patrimônio líquido seja:

a) inferior a R$ 2.500.000,00, nos últimos trimestres.


b) inferior a R$ 2.000.000,00, na data do balanço.
c) superior a R$ 2.500.000,00, nos últimos trimestres.
d) superior a R$ 2.000.000,00, no data do balanço.
e) superior a R$ 2.500.000,00, na data do balanço.

Trata-se de exigência do disposto no art. 176, §6º, da Lei nº 6.404/76:

§ 6º A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço,


inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à
elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.

Gabarito: B

35. (FUNIVERSA/Auditor de Controle Interno/SEAP-DF/2014) Considera-


se como equivalente de caixa, para efeito da elaboração da demonstração
dos fluxos de caixa,
a) depósitos bancários à vista.
b) depósitos bancários a prazo.
c) títulos públicos com prazo de vencimento de seis meses, um mês antes
do vencimento.
d) títulos públicos com prazo de vencimento de quatro meses, adquiridos
no seu lançamento.
e) aplicações em renda variável, de risco elevado, mas resgatáveis a
qualquer tempo.

Segundo o CPC 03 (R2), os equivalentes de caixa são aplicações


financeiras de curto prazo (3 meses ou menos), de alta liquidez, que são
prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão
sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.

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Assim, das opções expostas na questão apenas os depósitos à vista


(alternativa “A”) se enquadram na definição de equivalente de caixa
descrita no CPC 03.

Gabarito: A

36. (FUNIVERSA/Analista/Ciências Contábeis/SEPLAG-DF/2010) Se a


demonstração dos fluxos de caixa de uma empresa tiver resultado
negativo, é correto afirmar que, nessa empresa,
a) as disponibilidades diminuíram.
b) a demonstração do resultado do exercício teve resultado negativo.
c) o patrimônio líquido é positivo.
d) o patrimônio líquido é negativo.
e) a demonstração do resultado do exercício teve resultado positivo.

Questão bem tranquila... Se a DFC de uma empresa tiver resultado


negativo significa que as disponibilidades diminuíram, ou seja, houve
mais saída de caixa do que entrada de caixa.

Gabarito: A

37. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.1) Em relação ao


conteúdo da Demonstração dos Fluxos de Caixa de uma Sociedade
Comercial, assinale a opção CORRETA.

a) A integralização de capital, com a entrega de um terreno, é


apresentada simultaneamente como caixa consumido na atividade de
investimento e caixa gerado na atividade de financiamento.
b) Na liquidação de um empréstimo obtido, o pagamento dos juros pode
ser classificado como atividade operacional ou de financiamento, mas o
principal da dívida deve ser classificado como atividade de financiamento.
c) O lucro líquido é apresentado como componente da atividade
operacional quando a Demonstração do Fluxo de Caixa é elaborada pelo
método direto.
d) O pagamento da parcela de arrendamento mercantil financeiro,
realizado pelo arrendatário, deve ser classificado na atividade operacional.

Vamos analisar as alternativas.

a. Errada. Na integralização de capital com terrenos não há reflexo no


caixa.

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b. Certa. Segundo a NBC TG 03 (R2),

12. Uma única transação pode incluir fluxos de caixa classificados em


mais de uma atividade. Por exemplo, quando o desembolso de caixa para
pagamento de empréstimo inclui tanto os juros como o principal, a parte
dos juros pode ser classificada como atividade operacional, mas a parte
do principal deve ser classificada como atividade de financiamento.

33. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital


próprio recebidos são comumente classificados como fluxos de caixa
operacionais em instituições financeiras. Todavia, não há consenso sobre
a classificação desses fluxos de caixa para outras entidades. Os juros
pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio
recebidos podem ser classificados como fluxos de caixa operacionais,
porque eles entram na determinação do lucro líquido ou prejuízo.
Alternativamente, os juros pagos e os juros, os dividendos e os juros
sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados,
respectivamente, como fluxos de caixa de financiamento e fluxos de caixa
de investimento, porque são custos de obtenção de recursos financeiros
ou retornos sobre investimentos.

Cabe destacar que apesar de o pagamento dos juros poder ser


classificado como atividade operacional ou de financiamento, a NBC TG 03
(R2) encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos
ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como
fluxos de caixa das atividades operacionais.

c. Errada. O lucro líquido é apresentado como componente da atividade


operacional quando a Demonstração do Fluxo de Caixa é elaborada pelo
método indireto.

d. Errada. O pagamento da parcela de arrendamento mercantil


financeiro, realizado pelo arrendatário, deve ser classificado na atividade
de financiamento.

Gabarito: B

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38. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.2) Com base na NBC


TG 03 (R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa, na elaboração da
Demonstração dos Fluxos de Caixa, classificam-se como atividade de
financiamento os:
a) Recebimentos de valores decorrentes da alienação de participações
societárias
b) Pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou
instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em
joint ventures
c) Recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado,
intangíveis e outros ativos de longo prazo
d) Recebimentos em caixa pela emissão de debêntures, empréstimos,
notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros
empréstimos de curto e longo prazos

Trata-se de uma questão que exige o conhecimento literal do disposto na


NBC TG 03. Essa Norma possui alguns exemplos de classificação de
determinadas atividades nos três fluxos (operacional, investimentos e
financiamentos). Vamos analisar cada uma das alternativas.

a. Errada. Os Recebimentos de valores decorrentes da alienação de


participações societárias devem ser classificados como atividades de
investimento (item 16, da NBC TG 03).

b. Errada. Os Pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos


patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e
participações societárias em joint ventures devem ser classificados como
atividades de investimento (item 16, da NBC TG 03).

c. Errada. Os Recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo


imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo devem ser
classificados como atividades de investimento (item 16, da NBC TG 03).

d. Certa. Os Recebimentos em caixa pela emissão de debêntures,


empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e
outros empréstimos de curto e longo prazos devem ser classificados como
atividades de financiamentos, conforme item 17, “c” da NBC TG 03.

Gabarito: D

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39. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.1) Uma sociedade


empresária apresentou as seguintes informações, para fins de elaboração
da Demonstração dos Fluxos de Caixa:

Outras Informações:
- Do lucro líquido do período, R$2.000,00 foram destinados para
dividendos obrigatórios, ainda não pagos.
- O empréstimo bancário foi contratado em 31.12.2013.
- O aumento de Capital foi realizado com reservas de lucros.
- O Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pagos
no período foram tratados como Atividade Operacional.

Em relação aos itens que compõem a Demonstração dos Fluxos de Caixa,


é CORRETO afirmar que:
a) as Atividades de Investimento consumiram caixa no montante de
R$7.000,00.
b) as Atividades Operacionais consumiram caixa no montante de
R$30.000,00.
c) o caixa gerado pelas atividades de financiamento foi de R$47.000,00.

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d) o saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa apresentou uma variação


positiva de R$3.000,00

Trata-se de uma típica questão de elaboração da DFC pelo método


indireto.

Elaborando a DFC, temos:

DFC – Método Indireto


Fluxo das Operações
(+) Lucro Líquido 8.000
(+) Despesa de Depreciação 2.000
(-) Receita de Equivalência Patrimonial (7.000)
(=) Resultado Líquido Ajustado 3.000
(+/-) Variações nos Ativos Operacionais
(-) Aumento em Duplicatas a Receber (2.000)
(-) Aumento em Estoques (5.000)
(+/-) Variações nos Passivos Operacionais
(-) Redução em Fornecedores (27.000)
(+) Aumento em Contas a Pagar 1.000
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais (30.000) (I)

Fluxo dos Financiamentos


(+) Aumento em Empréstimos Bancários 32.000
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Financiamento 32.000 (III)
* (157.500 – 120.000 – 12.500 de juros = 25.000)

Variação Líquida do Disponível (I + II + III)


I - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. Operacionais (30.000)
II - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. de Investimento 0
III - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. de Financiamento 32.000
Variação Líquida do Disponível 2.000
(+) Saldo Inicial do Disponível 5.000
(=) Saldo Final do Disponível 7.000

Observe que o saldo final do disponível encontrado “bateu” com o saldo


final do disponível em 31/12/2013 no Balanço Patrimonial (soma das
contas caixa e bancos conta movimento).

Gabarito: B

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40. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.1) De acordo com a


NBC TG 03(R1) – Demonstração dos Fluxos de Caixa, assinale a opção
que apresenta apenas exemplos de itens de Fluxo de Caixa das Atividades
de Investimentos.
a) Pagamentos em caixa decorrentes de contratos mantidos para
negociação imediata e os pagamentos de caixa para resgatar ações da
própria entidade.
b) Pagamentos em caixa para aquisição de ativo intangível e os
pagamentos em caixa a empregados pelos serviços prestados.
c) Recebimentos de caixa decorrentes da venda de ativo imobilizado e os
pagamentos por aquisição de instrumentos patrimoniais de coligada.
d) Recebimentos de caixa decorrentes da emissão de debêntures e os
pagamentos em caixa decorrentes de arrendamento mercantil financeiro.

Segundo a NBC TG 03,

16. A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das


atividades de investimento é importante em função de tais fluxos de caixa
representarem a extensão em que os dispêndios de recursos são feitos
pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro.
Somente desembolsos que resultam em ativo reconhecido nas
demonstrações contábeis são passíveis de classificação como atividades
de investimento. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de
investimento são:
(a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado,
intangíveis e outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos incluem
aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento ativados e aos ativos
imobilizados de construção própria;
(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo
imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo prazo;
(c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos
patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e
participações societárias em joint ventures (exceto aqueles pagamentos
referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles
mantidos para negociação imediata ou futura);
(d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos
patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e
participações societárias em joint ventures (exceto aqueles recebimentos
referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e aqueles
mantidos para negociação imediata ou futura);

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(e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto


aqueles adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira);
(f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou
amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles
adiantamentos e empréstimos de instituição financeira);
(g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e
swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação
imediata ou futura, ou os pagamentos forem classificados como
atividades de financiamento; e
(h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e
swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação
imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem classificados como
atividades de financiamento.

Quando um contrato for contabilizado como proteção (hedge) de posição


identificável, os fluxos de caixa do contrato devem ser classificados do
mesmo modo como foram classificados os fluxos de caixa da posição que
estiver sendo protegida.

Gabarito: C

41. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.1) Em relação ao


tratamento a ser dado ao valor dos dividendos e juros sobre capital
próprio pagos durante o exercício, a NBC TG 03(R1) - Demonstração dos
Fluxos de Caixa:
a) permite tratar dividendos e juros sobre capital próprio pagos como
Atividades Operacionais, mas recomenda fortemente a classificação como
Atividades de Financiamento.
b) permite tratar dividendos e juros sobre capital próprio pagos como
Atividades de Financiamento, mas recomenda fortemente a classificação
como Atividades Operacionais.
c) recomenda tratar dividendos pagos como Atividades de Financiamento
e juros sobre capital próprio pagos como Atividades Operacionais.
d) recomenda tratar dividendos pagos como Atividades Operacionais e
juros sobre capital próprio pagos como Atividades de Financiamento.

Segundo a NBC TG 03,

34. Os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser


classificados como fluxo de caixa de financiamento porque são custos da
obtenção de recursos financeiros. Alternativamente, os dividendos e os

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juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como


componente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, a fim
de auxiliar os usuários a determinar a capacidade de a entidade pagar
dividendos e juros sobre o capital próprio utilizando os fluxos de caixa
operacionais.

34A. Esta Norma encoraja fortemente as entidades a classificarem


os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital
próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os
dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de
caixa das atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser
seguida de nota evidenciando esse fato.

Lembre-se:

Juros Recebidos ou pagos  Atividades Operacionais


Dividendos e Juros sobre o capital próprio recebidos  Atividades
operacionais
Dividendos e Juros sobre o capital próprio pagos  Atividades de
financiamento

Gabarito: A

42. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.2) Uma sociedade


empresária foi constituída em novembro de 2012. Após a constituição,
foram realizadas as seguintes transações no referido ano:

Considerando que estas foram as únicas transações realizadas no ano de


2012 e desconsiderando a incidência de tributos sobre o Lucro, é
CORRETO afirmar que na Demonstração dos Fluxos de Caixa do ano de
2012:

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a) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$110.000,00;


as Atividades de Investimento consumiram caixa no valor de
R$50.000,00; e as Atividades de Financiamento geraram caixa no valor
de R$500.000,00.
b) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$110.000,00;
as Atividades de Investimento geraram caixa no valor de R$450.000,00;
e as Atividades de Financiamento não consumiram nem geraram caixa.
c) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$60.000,00; as
Atividades de Investimento não consumiram nem geraram caixa; e as
Atividades de Financiamento geraram caixa no valor de R$500.000,00.
d) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$60.000,00; as
Atividades de Investimento consumiram caixa no valor de R$500.000,00;
e as Atividades de Financiamento não consumiram nem geraram caixa.

Pessoal, para essa questão vamos elaborar a DFC utilizando o método


direto. Porém, devemos ressaltar alguns pontos:

Como estamos tratando de DFC, temos que considerar somente o que foi
recebido e pago, ou seja, os valores recebidos a prazo ou posteriormente
não devem ser considerados para efeito da DFC. Nesse mesmo sentido,
os valores que serão pagos futuramente não são evidenciados na DFC,
pois não afetam o caixa.

O ICMS incidente sobre a compra já está incluso no preço da mercadoria


e os tributos incidentes sobre a venda como ainda não foram pagos, não
devem ser evidenciados na DFC.

Elaborando a DFC, temos:

DFC – Método Direto


Fluxo das Operações
(+) Recebimento de Vendas à Vista 150.000,00
(-) Pagamento de Compras à Vista (40.000,00)
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais 110.000,00
(I)
Fluxo dos Investimentos
(-) Pagamento de Aquisição de Imobilizado (50.000,00)
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Investimentos (50.000,00)
(II)
Fluxo dos Financiamentos
(+) Recebimento de Aumento de Capital 500.000,00

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(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Financiamento 500.000,00


(III)
Variação Líquida do Disponível (I + II + III)
I - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. Operacionais 110.000,00
II - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. de Investimento (50.000,00)
III - Fluxo de Caixa Líquido das Atv. de Financiamento 500.000,00
Variação Líquida do Disponível 560.000,00

Assim, podemos afirmar que as Atividades Operacionais geraram caixa no


valor de R$110.000,00; as Atividades de Investimento consumiram caixa
no valor de R$50.000,00; e as Atividades de Financiamento geraram
caixa no valor de R$500.000,00.

Gabarito: A

43. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.1) Uma sociedade


empresária apresentou os seguintes dados para elaboração da
Demonstração dos Fluxos de Caixa:

Dados adicionais:
 A variação em Contas a Receber decorreu de vendas a prazo e
recebimentos.
 Os investimentos são avaliados pelo método de custo.
 A variação no imobilizado no período decorreu de aquisições e
depreciação.
 O financiamento foi contratado no último dia do período.

Considerando os dados fornecidos, o Caixa Consumido nas Atividades


Operacionais, apurado na Demonstração dos Fluxos de Caixa, é de:

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a) R$10.000,00.
b) R$65.000,00.
c) R$72.000,00.
d) R$100.000,00.

Vamos elaborar o fluxo das operações da DFC pelo método indireto:

Fluxo das Operações


(+) Lucro Líquido 15.000
(+) Despesa de Depreciação 7.000
(=) Resultado Líquido Ajustado 22.000
(+/-) Variações nos Ativos Operacionais
(-) Aumento em Contas a Receber (60.000)
(-) Aumento em Estoques (20.000)
(+/-) Variações nos Passivos Operacionais
(-) Redução em Fornecedores (5.000)
(-) Redução em Contas a Pagar (2.000)
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais (65.000)

Gabarito: B

44. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.2) Na Demonstração


dos Fluxos de Caixa (DFC), elaborada pelo Método Direto, serão
evidenciados como Atividades Operacionais, Atividades de Investimento e
Atividades de Financiamento, respectivamente:
a) pagamento de empréstimos, aquisição de imobilizado e aumento de
capital com reservas de lucros.
b) pagamento de fornecedores, venda de imobilizado e aumento de
capital em dinheiro.
c) recebimentos de clientes, transferência do saldo em conta corrente
para aplicações de liquidez imediata e integralização de capital com
terrenos.
d) recebimentos por vendas de mercadorias à vista, compra de veículo
financiado a longo prazo e venda de imóveis de uso.

Vamos analisar cada uma das alternativas.

a. Errada. O pagamento de empréstimos será evidenciado na DFC como


atividade de financiamento e não como atividade operacional.

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b. Certa. Pagamento de fornecedores = atividade operacional; Venda de


imobilizado = atividade de investimento; e aumento de capital em
dinheiro = atividade de financiamento.

c. Errada. Na integralização de capital com terrenos não há reflexo no


caixa.

d. Errada. Na compra de veículo financiado a longo prazo não há reflexo


no caixa.

Gabarito: B

45. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.1) Uma sociedade


empresária apresentou o Balanço Patrimonial a seguir, ao qual foi
acrescida uma coluna de variação, e também a Demonstração do
Resultado do período encerrado em 31.12.2011:

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Na Demonstração dos Fluxos de Caixa elaborada a partir dos dados


apresentados, as atividades operacionais geraram caixa no valor de:
a) R$59.800,00.
b) R$82.800,00.
c) R$138.000,00.
d) R$161.000,00.

Vamos elaborar o fluxo das operações da DFC pelo método indireto:

Fluxo das Operações


(+) Lucro Líquido 69.000
(+) Despesa de Depreciação 11.500

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(=) Resultado Líquido Ajustado 80.500


(+/-) Variações nos Ativos Operacionais
(-) Aumento em Duplicatas a Receber (34.500)
(-) Aumento em Estoques (23.000)
(+/-) Variações nos Passivos Operacionais
(+) Aumento em Fornecedores 96.600
(+) Aumento em Impostos a Pagar 41.400
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais 161.000

Gabarito: D

46. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2011.2) Uma sociedade


empresária foi constituída em 31.12.2010 com capital de R$100.000,00,
dos quais R$10.000,00 foram integralizados em dinheiro naquela data.
Em janeiro de 2011, os sócios entregaram mais R$30.000,00 em dinheiro
e R$40.000,00 em terrenos. Ainda em janeiro, a sociedade empresária
adquiriu mercadorias para revenda por R$32.000,00, metade à vista e
metade para pagamento em 30 dias.
Desconsiderando a incidência de tributos e com base nos dados
informados, é CORRETO afirmar que, na Demonstração dos Fluxos de
Caixa relativa ao mês de janeiro de 2011:

a) as atividades de financiamento geraram caixa no valor de


R$70.000,00.
b) as atividades de financiamento geraram caixa no valor de
R$80.000,00.
c) as atividades de investimento consumiram caixa no valor de
R$40.000,00.
d) as atividades operacionais consumiram caixa no valor de R$16.000,00.

Vamos separar os fatos e verificar o impacto no caixa, além de classificar


esse impacto na respectiva atividade (operacional, investimento ou
financiamento).

Uma sociedade empresária foi constituída em 31.12.2010 com capital de


R$100.000,00, dos quais R$10.000,00 foram integralizados em dinheiro
naquela data.

Nesse fato impactará o caixa somente o valor integralizado em dinheiro,


ou seja, R$ 10.000,00. Esse impacto será evidenciado na DFC no fluxo
dos financiamentos.

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Em janeiro de 2011, os sócios entregaram mais R$30.000,00 em dinheiro


e R$40.000,00 em terrenos.

Nesse caso, impactará o caixa somente os R$ 30.000,00 integralizado


em dinheiro que será evidenciado na DFC como fluxo dos
financiamentos.

Ainda em janeiro, a sociedade empresária adquiriu mercadorias para


revenda por R$32.000,00, metade à vista e metade para pagamento em
30 dias.

Nesse fato, impactará o caixa somente o valor pago à vista, ou seja, R$


16.000,00 (metade de R$ 32.000,00).

Agora podemos analisar as alternativas.

a. Errada. As atividades de financiamento geraram caixa no valor de


R$40.000,00.

b. Errada. As atividades de financiamento geraram caixa no valor de


R$40.000,00.

c. Errada. Não houve consumo de caixa pelas atividades de investimento.

d. Certa. De fato houve um consumo de R$ 16.000,00 pelas atividades


operacionais.

Gabarito: D

47. (FJG/Contador/PGM-RJ/2013) Na Demonstração dos Fluxos de Caixa,


aprovada pelas Normas Brasileiras de Contabilidade, os fluxos de caixa do
período são classificados em três grupos de atividades: investimentos,
financiamentos e operacionais. Estão indicados nessa ordem,
respectivamente, os seguintes fatos realizados por uma determinada
empresa:
a) venda de equipamento – aquisição de ativo imobilizado – empréstimos
concedidos a outras empresas
b) recebimento pela emissão de ações – venda de equipamento –
recebimento por empréstimo a longo prazo

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c) recebimentos de clientes – empréstimos concedidos a outras empresas


– pagamento a fornecedores
d) venda de ativo imobilizado – vendas de ações emitidas – pagamento a
fornecedores

Vamos classificar cada um dos fatos apresentados na questão.

a. Errada.
Venda de equipamento  Investimentos
Aquisição de ativo imobilizado  Investimentos
Empréstimos concedidos a outras empresas  Financiamentos

b. Errada.
Recebimento pela emissão de ações  Financiamentos
Venda de equipamento  Investimentos
Recebimento por empréstimo a longo prazo  Financiamentos

c. Errada.
Recebimentos de clientes  Operacionais
Empréstimos concedidos a outras empresas  Financiamentos
Pagamento a fornecedores  Operacionais

d. Certa.
Venda de ativo imobilizado  Investimentos
Vendas de ações emitidas  Financiamentos
Pagamento a fornecedores  Operacionais

Gabarito: D

48. (FJG/Auditor de Controle Externo/TCM-RJ/2011) Na elaboração da


demonstração dos fluxos de caixa, dois métodos podem ser aplicados. O
método segundo o qual a empresa elabora a demonstração a partir da
movimentação diretamente ocorrida nas disponibilidades, apresentando
todos os itens que tenham provocado pagamentos e recebimentos e
divulgando as principais classes de entradas e desembolsos brutos,
segundo a Comissão de Valores Mobiliários - CVM, denomina-se:
a) direto
b) financeiro
c) operacional
d) misto
e) indireto

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Conforme estudamos, existem dois métodos de elaboração da DFC: direto


ou indireto. Restariam, portanto, somente duas opções. As diferenças
entre os dois métodos limitam-se aos fluxos das atividades operacionais.

Pelo método direto, a DFC é elaborada a partir da movimentação


diretamente ocorrida nas disponibilidades.

Já o método indireto aplica a técnica de expor as transações que


tiveram como contrapartida disponibilidades.

Do exposto, percebe-se que a única alternativa que atende ao comando


da questão seria: a) direto

Gabarito: A

49. (VUNESP/Analista/Contabilidade/SP-Urbanismo/2014) A
demonstração dos fluxos de caixa de uma Entidade deve apresentar os
fluxos de caixa do período classificados por atividades. Essa classificação
proporciona informações que permitem aos usuários avaliar o impacto de
tais atividades sobre a posição financeira da entidade e o montante de
seu caixa e equivalentes de caixa. Essas informações podem ser usadas
também para avaliar a relação entre essas atividades, que são:
a) operacionais, não operacionais e de investimento.
b) operacionais, de investimento e de financiamento.
c) de financiamento, do capital circulante e Patrimonial.
d) do capital circulante, patrimonial e de resultado.
e) de resultado, de operação e de financiamento.

A DFC informa as variações (entradas e saídas) de dinheiro no


disponível de uma empresa em determinado período segregando
as informações em três fluxos: das operações, dos financiamentos
e dos investimentos.

Gabarito: B

50. (VUNESP/Analista/Ciências Contábeis/EMPLASA/2014) Ao preparar


um fluxo de caixa pelo método indireto, os valores relativos a: despesa de
depreciação, juros provisionados sobre empréstimos, resultado de
equivalência patrimonial e valor da perda provável com créditos de
liquidação duvidosa deverão ser classificados como

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a) itens que não afetam o capital circulante líquido ou geração interna de


caixa.
b) geração operacional e não operacional de caixa.
c) fluxo das atividades operacionais.
d) fluxo das atividades de investimento.
e) fluxo das atividades de financiamento.

Conforme estudamos, segundo o método indireto o lucro líquido ou o


prejuízo é ajustado basicamente pelos efeitos de transações que não
envolvem caixa. A lógica do método indireto é simples. Parte-se da
premissa que o todo o lucro afeta diretamente o caixa. Como sabemos
que isso não corresponde à realidade, são efetuados alguns ajustes.
Assim, parte-se do lucro líquido (ou prejuízo líquido) extraído da DRE e
fazemos as adições e subtrações a este dos itens que, no exercício,
afetam o lucro, mas não afetam o capital circulante líquido ou
geração interna de caixa. Entre esses itens, podemos destacar os
seguintes:

 Depreciação, Amortização, Exaustão;


 Aumento/Diminuição no Passivo Não Circulante – Receitas Diferidas;
 Resultado de Equivalência Patrimonial;
 Variação Monetária Ativa/Passiva de Longo Prazo;
 Resultado nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante;
 Juros provisionados sobre empréstimos;
 Perda provável com créditos de liquidação duvidosa.

Gabarito: A

51. (UFG/Técnico em Contabilidade/IF-GO/2015) Uma utilidade do


método indireto da demonstração dos fluxos de caixa é mostrar as
origens ou aplicações de caixa decorrentes das alterações temporárias de
prazos nas contas relacionadas com
(A) o ciclo operacional do negócio.
(B) a separação dos investimentos.
(C) o aumento líquido das disponibilidades.
(D) a conciliação do resultado líquido.

A DFC possui inúmeras utilidades entre as quais está a de mostrar as


origens ou aplicações de caixa (lembre-se que a DFC veio substituir a
DOAR) decorrentes das alterações temporárias de prazos nas contas

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relacionadas com o ciclo operacional do negócio. Além disso, vamos


inserir novamente para fixar as demais utilidades da DFC:

 Equacionar as entradas e saídas de recursos, dispostos no


tempo;
 Avaliar a capacidade de a empresa gerar fluxos de caixa positivos no
futuro;
 Visualizar os fluxos monetários (entradas e saídas de dinheiro)
da entidade;
 Avaliar a capacidade de a empresa honrar os compromissos com os
seus credores;
 Indicar os valores esperados de entrada e de saída de recursos
financeiros, ao longo de um período de tempo especificado;
 Identificar a parte do lucro líquido ou prejuízo líquido apurado pelo
regime de competência convertido em dinheiro;
 Avaliar os efeitos decorrentes das operações de investimentos e
financiamentos na posição financeira da empresa;
 Avaliar o grau de precisão dos fluxos de caixa estimados no passado e
a sua realização no futuro etc.

Gabarito: A

52. (UFG/Analista Legislativo/Contador/AL-GO/2015) Os fluxos de caixa


provenientes das atividades de investimentos relacionam-se com o
aumento e a diminuição dos ativos não circulantes de longo prazo os
quais a empresa utiliza para produção de bens e serviços. Um exemplo de
entradas de atividade de investimento é
(A) o resgate do principal de aplicações financeiras não classificadas como
equivalentes de caixa.
(B) o recebimento de juros sobre empréstimos concedidos e sobre
aplicações financeiras em outras entidades.
(C) o recebimento de dividendos e os juros sobre capital próprio pela
participação no patrimônio de outra empresa.
(D) o desembolso dos empréstimos concedidos pela empresa e aquisição
de títulos.

Vamos classificar cada uma das opções nos devidos fluxos.

(A) o resgate do principal de aplicações financeiras não classificadas como


equivalentes de caixa  atividade de investimento

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(B) o recebimento de juros sobre empréstimos concedidos e sobre


aplicações financeiras em outras entidades.  atividade operacional

(C) o recebimento de dividendos e os juros sobre capital próprio pela


participação no patrimônio de outra empresa.  atividade operacional

(D) o desembolso dos empréstimos concedidos pela empresa e aquisição


de títulos.  atividade de financiamento

Gabarito: A

53. (UFG/Fiscal de Tributos/Ciências Contábeis/ISS Aparecida-GO/2012)


Para o cumprimento de sua finalidade, o modelo da demonstração dos
fluxos de caixa deve evidenciar o efeito periódico das transações de caixa
segregadas por atividades. Um recebimento resultante da venda de
imobilizado, intangível e de outros ativos não circulantes utilizados na
produção é considerado como atividade
(A) administrativa.
(B) de financiamento.
(C) operacional.
(D) de investimento.

Os fluxos de caixa provenientes das atividades de investimentos


relacionam-se com o aumento e a diminuição dos ativos não circulantes
de longo prazo (imobilizado, intangível e outros ativos não circulantes
utilizados na produção) os quais a empresa utiliza para produção de bens
e serviços.

Gabarito: D

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Resumo da Aula

A DFC informa as variações (entradas e saídas) de dinheiro no disponível de uma


empresa em determinado período segregando as informações em três fluxos: das
operações, dos financiamentos e dos investimentos.

A DFC é uma demonstração obrigatória para as Sociedades Anônimas. Para as


Companhias fechadas com PL < 2 milhões não é obrigatória.

Atividades Operacionais  são as principais atividades geradoras de receita da entidade e


outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento.

Atividades de Investimento  são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo


prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.

Atividades de Financiamento  são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na


composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade.

Juros Recebidos ou pagos  Atividades Operacionais


Dividendos e Juros sobre o capital próprio recebidos  Atividades operacionais
Dividendos e Juros sobre o capital próprio pagos  Atividades de financiamento

A DFC pode ser elaborada pelos métodos direto e indireto:

Método Direto  as principais classes de recebimentos brutos e pagamentos brutos são


divulgadas;

Método indireto  lucro líquido ou o prejuízo é ajustado pelos efeitos de transações que
não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por competência
sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e
pelos efeitos de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de
investimento ou de financiamento.

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Das Operações
Resultado Líquido do Exercício (Lucro ou Prejuízo) DFC – Método Indireto
(+) Depreciação, Amortização, Exaustão;
(+) Aumento no Passivo Não Circulante – Receitas Diferidas
(+) Perda de Equivalência Patrimonial
(+) Variação Monetária Passiva de Longo Prazo
(+) Prejuízo nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante
(-) Diminuição no Passivo Não Circulante – Receitas Diferidas
(-) Ganho de Equivalência Patrimonial
(-) Variação Monetária Ativa de Longo Prazo
(-) Lucro nas Vendas de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante
(=) Resultado Líquido Ajustado
(+/-) Variações nos Ativos Operacionais
(-) Aumentos das Contas do Ativo Circulante, exceto Disponível
(+) Diminuição das Contas do Ativo Circulante, exceto Disponível
(+/-) Variações nos Passivos Operacionais
(+) Aumentos das Contas do Passivo Circulante
(-) Diminuição das Contas do Passivo Circulante
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais (I)
Dos Investimentos
(+) Valor da Alienação de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante
(-) Aquisição de Bens ou Direitos do Ativo Não Circulante
(+) Redução do Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo (recebimento de empréstimos ou
financiamento concedidos)
(-) Aumento do Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo (desembolso de empréstimos ou
financiamentos concedidos)
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Investimento (II)
Dos Financiamentos
(+) Realização do Capital Social e Contribuições para Reservas de Capital
(+) Aumento do Passivo Não Circulante - Longo Prazo (recebimento de empréstimos)
(-) Dividendo pagos/Resgate ou Reembolso de Ações/Resgate de Debêntures
(-) Redução do Passivo Não Circulante - Longo Prazo (pagamento de empréstimos)
(=) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Financiamento (III)
Variação Líquida do Disponível = I + II + III (IV)
(+) Saldo Inicial do Disponível (V)
(=) Saldo Final do Disponível = IV + V

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Lista das questões apresentadas na aula

Questões de Fixação

QF1 (FCC/CONTADOR COPERGÁS 2011) A Demonstração dos Fluxos de Caixa


tem por objetivo evidenciar as variações ocorridas entre o início e o final do
exercício no
a) grupo de Outros Resultados Abrangentes da companhia.
b) Capital Circulante Líquido da companhia.
c) Patrimônio Líquido da companhia.
d) Ativo circulante da companhia.
e) Disponível da companhia.

QF2 (FCC/Analista/TCE-AM/2008/Adaptada) A apresentação da Demonstração


dos Fluxos dos Caixas não é obrigatória para as companhias fechadas com
patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a dois milhões de reais.

QF3 (FCC/Analista de Controle Externo/TCE-SE/2011) A Demonstração de


Origens e Aplicações de Recursos, obrigatória para as companhias abertas e
para as companhias fechadas com patrimônio líquido, igual ou superior a R$
2.000.000,00 (dois milhões de reais), na data do balanço, foi substituída pela
Demonstração
a) do Resultado Abrangente.
b) do Valor Adicionado.
c) de Lucros ou Prejuízos Acumulados.
d) das Mutações Patrimoniais.
e) dos Fluxos de Caixa.

QF4 (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT18/2008) Um dos objetivos da


Demonstração do Fluxo de Caixa, recém tornada obrigatória em virtude da
modificação introduzida pela Lei nº 11.638/2007 na Lei das Sociedades por
Ações, é
a) permitir calcular o índice de liquidez corrente.
b) avaliar quanto do lucro da entidade foi aplicado no seu Disponível.
c) evidenciar a variação do Capital Circulante Líquido da entidade de um
exercício para o outro.
d) avaliar a situação financeira da empresa no curto prazo (até um ano).
e) permitir a auditoria das disponibilidades da empresa com custo menor.

QF5 (FCC/METRÔ-SP/2008 - Adaptada) Na elaboração da Demonstração dos


Fluxos de Caixa são classificados como itens das atividades de financiamentos a
venda de ações emitidas e o pagamento de dividendos e juros sobre o capital
próprio.

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QF6 (FCC/Analista/TCM-CE/2010) A apuração da Demonstração do Fluxo de


Caixa que reconcilia o Lucro Líquido e o Caixa gerado pelas operações, e que é
por isso também chamada de “método de reconciliação”, utiliza o método
a) direto.
b) equivalente de produção.
c) indireto.
d) de equivalência patrimonial.
e) de capital circulante líquido.

QF7 (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ-AP/2009) Na elaboração do Fluxo


de Caixa pelo método indireto, para a determinação do fluxo de caixa líquido das
atividades operacionais, correspondem a ajustes do resultado líquido
a) as variações cambiais não-realizadas, o resultado de equivalência patrimonial
e as perdas com clientes.
b) a provisão para crédito de liquidação duvidosa, as recuperações de perdas
com clientes e as receitas eventuais recebidas.
c) as depreciações reconhecidas no período e os resultados líquidos obtidos com
alienação de investimentos.
d) os dividendos recebidos, a amortização de parcelas de empréstimos de longo
prazo e os recebimentos por alienação de imobilizados.
e) a conversão de passivo de longo prazo em capital, os valores correspondentes
a descontos de duplicatas e as aquisições de imobilizados.

Questões Comentadas

1. (FCC/AFRE/SEFAZ-2014) Determinada empresa comercial apresentava as


seguintes demonstrações contábeis (valores expressos em reais):

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Com base nestas demonstrações contábeis e considerando, ainda, que os juros


não foram pagos e foi recebido o valor da venda de terreno não destinado a
aluguel, o fluxo de caixa gerado pelas Atividades Operacionais no primeiro
trimestre de 2013 foi
a) R$ 121.000,00.
b) R$ 98.000,00.
c) R$ 132.000,00.
d) R$ 19.000,00.
e) R$ 42.000,00.

2. (FCC/Auditor do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo/2013) A Empresa


Corrente S.A. apresentou, em 31/12/2011, as seguintes demonstrações
contábeis:

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Com base nas demonstrações da Empresa Corrente S.A. e sabendo que houve
distribuição e pagamento de dividendos de 70.000, e que as despesas
financeiras não foram pagas, o fluxo de caixa gerado pelas Atividades
Operacionais foi, em reais,
a) 202.000.
b) 274.000.
c) 280.000.
d) 295.000.
e) 316.000.

Atenção: Para responder às questões de números 3 a 5, utilize as


demonstrações contábeis a seguir (Balanços Patrimoniais e Demonstração do
Resultado) e as informações adicionais, abaixo.

A empresa comercial Compra e Vende S.A. apresentava as seguintes


demonstrações contábeis:

Balanço Patrimonial (valores em reais)

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Demonstração do Resultado (valores em reais)


01/01/2011 a 31/12/2011

Informações adicionais:
− O aumento de capital foi realizado com a emissão de novas ações.
− As despesas financeiras serão pagas somente na data de vencimento dos
empréstimos, em 31/12/2012.
− Não houve venda de investimentos.

3. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) O fluxo de caixa


decorrente das Atividades Operacionais no ano de 2011 foi, em reais,
a) 41.500, positivos.
b) 29.000, positivos.
c) 4.500, positivos.
d) 44.000, positivos.
e) 7.500, negativos

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4. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) O fluxo de caixa


decorrente das Atividades de Investimento no ano de 2011 foi, em reais, a) 0,00
(zero).
b) 9.000, negativos.
c) 21.000, positivos.
d) 12.000, positivos.
e) 30.000, positivos.

5. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) O fluxo de caixa


decorrente das Atividades de Financiamento no ano de 2011 foi, em reais,
a) 79.000, positivos.
b) 47.500, positivos.
c) 35.000, positivos.
d) 25.000, positivos.
e) 37.500, positivos.

6. (FCC/Analista Judiciário/Contadoria/TRF3/2014) A empresa comercial Realiza


S.A. apresentou as seguintes demonstrações contábeis:

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Com base nas demonstrações acima, sabendo-se que o aumento de capital foi
em dinheiro e que as despesas financeiras não foram pagas, o fluxo de caixa
decorrente das Atividades Operacionais no primeiro semestre de 2013 foi, em
reais,
a) 15.000, negativos.
b) 34.000, positivos.
c) 80.000, positivos.
d) 110.000, positivos.
e) 12.000, negativos.

7. (FCC/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRF3/2014 - ADAPTADA) Uma redução


do fluxo de caixa dos investimentos é gerada
a) pelo pagamento referente à aquisição de imóveis.
b) pelo pagamento a fornecedores de matéria-prima.
c) pelo recebimento de empréstimos concedidos.
d) pela amortização de empréstimos obtidos.

Instruções: Para responder às questões de números 8 a 10, considere as


demonstrações contábeis e as informações adicionais a seguir:

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A Cia. Comércio Mundial apresentava as seguintes demonstrações contábeis:

Informações Adicionais:
− As Despesas Financeiras não foram pagas no período.
− O terreno foi vendido à vista.
− O aumento de capital foi realizado da seguinte forma: R$ 50.000,00 em
equipamentos e o restante com incorporação de reservas de lucros.
− Não houve pagamento de empréstimos no período.
− A conta Fornecedores contém apenas as compras a prazo de Estoques e o
Custo das Mercadorias Vendidas se refere apenas à baixa do Estoque vendido.

8. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) O fluxo de caixa decorrente das


Atividades de Financiamento apurado no primeiro semestre de 2014 foi, em
reais,
a) 75.000,00 negativo.
b) 55.000,00 positivo.
c) 35.000,00 positivo.
d) 30.000,00 positivo.
e) 25.000,00 positivo.

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9. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) O fluxo de caixa decorrente das


Atividades Operacionais apurado no primeiro semestre de 2014 foi, em reais,
a) 110.000,00 negativo.
b) 85.000,00 negativo.
c) 67.000,00 positivo.
d) 105.000,00 negativo.
e) 90.000,00 negativo.

10. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) O valor que foi pago, no primeiro


semestre de 2014, referente às compras de Estoques foi, em reais,
a) 840.000,00
b) 946.000,00
c) 928.000,00
d) 106.000,00
e) 822.000,00

11. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2013) Durante o ano de 2012, a


Cia. Desenvolvida S.A. adquiriu ações de sua própria emissão, pagou
fornecedores de matéria-prima e pagou três prestações de um arrendamento
mercantil financeiro referentes à aquisição de uma máquina. Estas transações
devem ser classificadas, respectivamente, na Demonstração dos Fluxos de Caixa
como fluxos de caixa decorrentes das atividades
a) operacionais, de financiamento e de financiamento.
b) de financiamento, operacionais e operacionais.
c) de investimento, operacionais e de financiamento.
d) de financiamento, operacionais e de investimento.
e) de financiamento, operacionais e de financiamento.

12. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TST/2012) Determinada Cia. Aberta


apresentou as seguintes demonstrações contábeis:

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Com base nessas demonstrações e sabendo-se que a venda do terreno e a


aquisição das máquinas foram à vista e que o aumento de capital foi em
dinheiro, o fluxo de caixa consumido ou gerado pelas atividades de investimento
foi, em reais,

a) 6.000, gerado.
b) 10.000, gerado.
c) 36.000, gerado.
d) 30.000, consumido.
e) 40.000, consumido.

13. (FCC/Agente de Fiscalização Financeira/TCE-SP/2012) Da Demonstração dos


Fluxos de Caixa elaborada pela Cia. Araxá, relativa ao exercício findo em 31-12-
2011, foram extraídas as seguintes informações:

I. O valor do Disponível da Cia. Araxá aumentou R$ 186.500,00 entre 31-12-


2010 e 31-12-2011.
II. Houve uma saída líquida de caixa e equivalentes-caixa das atividades de
investimento no valor de R$ 54.680,00.
III. O fluxo de caixa das atividades de financiamento registrou uma entrada
líquida de R$ 38.640,00.

À vista dessas informações, conclui-se que, no exercício de 2011, houve uma


entrada líquida de caixa das atividades operacionais no valor de, em reais,
a) 170.360,00
b) 170.460,00
c) 182.500,00
d) 202.540,00
e) 208.520,00

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14. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT6/2012) Na elaboração e


divulgação da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), de acordo com a
regulamentação vigente, o aumento de capital em dinheiro, a amortização de
um empréstimo e a aquisição de ações de emissão da própria empresa devem
ser classificados, respectivamente, no fluxo de caixa das atividades
a) operacionais, de financiamento e de investimento.
b) de financiamento, de financiamento e de financiamento.
c) de financiamento, de financiamento e de investimento.
d) de investimento, operacionais e de investimento.
e) de financiamento, de investimento e de financiamento.

15. (FCC/Analista de Controle/Contábil/TCE-PR/2011) A Cia. Gera Caixa S.A. é


uma empresa comercial e apresentava as seguintes demonstrações contábeis:

Com base nessas demonstrações e sabendo que os juros não foram pagos, que
o aumento de capital foi em dinheiro e que os veículos foram adquiridos à vista,
o fluxo de caixa decorrente das Atividades de Financiamento foi, em reais,

a) 32.000.
b) 42.000.
c) 52.000.
d) 90.000.

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e) 95.000.

16. (FCC/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/SEFIN-RO/2010) A empresa HAGA


apresenta a seguinte Demonstração do Resultado do Exercício findo em X9.
Demonstração do Resultado do Exercício

Receita Líquida de vendas ................................................ 150.000,00


Custo dos Produtos Vendidos............................................. (87.000,00)
Lucro Bruto....................................................................... 63.000,00
Despesas de Vendas .......................................................... (8.400,00)
Despesas Administrativas ................................................. (25.600,00)
Despesa de Depreciação .................................................... (3.000,00)
Resultado de Equivalência Patrimonial..................................... 6.000,00
Prejuízo na Venda de Imobilizado ........................................ (2.000,00)
Resultado antes do Imposto de Renda e CSLL ........................ 30.000,00
Imposto de Renda e CSLL .................................................. (9.000,00)
Lucro Líquido .................................................................... 21.000,00

Na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, pelo método indireto,


considerando apenas os valores constantes na Demonstração do Resultado do
Exercício acima, o valor do ajuste ao lucro líquido é, em reais,
a) 34.000,00 positivo.
b) 6.000,00 negativo.
c) 5.000,00 positivo.
d) 3.000,00 negativo.
e) 1.000,00 negativo.

17. (FCC/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/SEFIN-RO/2010) Na


Demonstração dos Fluxos de Caixa, são itens classificados como fluxo de caixa
das atividades de financiamento

a) os pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços e o caixa


recebido pela emissão de instrumentos patrimoniais.
b) os recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e
outras receitas e a amortização de empréstimos e financiamentos.
c) os pagamentos de caixa para resgatar ações da entidade e para reduzir o
passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro.
d) o caixa recebido proveniente da emissão de debêntures e os pagamentos
para aquisição de ações ou instrumentos de dívida de outras entidades.
e) os pagamentos de caixa para aquisição de ativo intangível e o pagamento de
dividendos.

18. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2009) A empresa Novos Tempos


S.A. tem, segundo a lei societária vigente, a obrigatoriedade de apresentar a
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC). Em um determinado período, a

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empresa efetuou a venda de máquinas e equipamentos totalmente depreciados


pelo valor de R$ 100.000,00, realizou aumento de capital no valor de R$
1.000.000,00 e comprou softwares ligados ao processo produtivo à vista. Na
DFC, do mesmo período, esses eventos geraram, respectivamente,
a) aumento das fontes de investimento, aumento das fontes de financiamento e
diminuição das fontes de investimento.
b) aumento das fontes de financiamento, aumento das fontes de investimento e
aumento das fontes de investimento.
c) diminuição das fontes de investimentos, diminuição das fontes de
financiamento e diminuição das fontes de investimento.
d) diminuição das fontes de financiamento, diminuição das fontes de
investimento e aumento das fontes de investimento.
e) diminuição das fontes de investimento, aumento das fontes de financiamento
e aumento das fontes de financiamento.

19. (FCC/Auditor/TCE-SP/2008) Na elaboração da Demonstração dos Fluxos de


Caixa, são classificados como itens das atividades de financiamentos:
a) pagamentos de parte de financiamentos de imobilizados e aquisições de
títulos patrimoniais de outras empresas.
b) a venda de ações emitidas e o pagamento de dividendos e juros sobre o
capital próprio.
c) aquisições de bens não de uso e o valor obtido com a venda de ativos fixos
utilizados na produção.
d) os ingressos relativos a dividendos decorrentes da participação no patrimônio
de outras empresas.
e) as despesas relativas às depreciações anuais e à aquisição de itens
classificáveis como bens não de uso.

20. (FCC/Auditor Fiscal Tributário Municipal/São Paulo/2007) A Cia. Novo


Horizonte elabora a demonstração do fluxo de caixa pelo método direto. São
dadas as seguintes informações extraídas de sua contabilidade, referentes ao
exercício de 2005, em R$:

Saldo inicial da conta Fornecedores 200.000,00


Saldo final da conta Estoque de Mercadorias 400.000,00
Custo das mercadorias vendidas 950.000,00
Saldo inicial da conta Estoque de Mercadorias 380.000,00
Saldo final da conta Fornecedores 260.000,00

O valor pago pela companhia a fornecedores no exercício de 2005 correspondeu


a, em R$:
a) 950.000,00
b) 910.000,00
c) 890.000,00
d) 870.000,00

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e) 840.000,00

21. (FCC/Contador/DPE-SP/2010) Com relação à demonstração dos Fluxos de


Caixa, o resultado obtido com a alienação de imobilizado representa:
a) um acréscimo de recurso evidenciado nesta demonstração como atividade de
investimento.
b) um ajuste de resultado se o método utilizado para elaboração dessa
demonstração for o indireto.
c) um ingresso de recurso e por esta razão evidenciada como atividade de
financiamento.
d) um ganho, reconhecido pelo seu valor líquido como uma atividade
operacional.
e) uma atividade operacional se a empresa utilizar, para elaboração dessa
demonstração, o método direto.

22. (FCC/Analista/TRE-RN/2011) O resultado negativo da equivalência


patrimonial na Demonstração dos Fluxos de Caixa elaborada pelo método
indireto constitui
a) geração de caixa das atividades de financiamento.
b) ajuste negativo no lucro líquido do exercício.
c) saída de caixa das atividades de investimento.
d) ajuste positivo no lucro líquido do exercício.
e) saída de caixa das atividades de financiamento.

23. (FCC/METRÔ-SP/2012) Na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa


pelo método indireto, um ajuste que deve ser efetuado no resultado líquido do
exercício, para fins de mensuração do fluxo de caixa das atividades operacionais,
é a exclusão, do valor do referido lucro,
a) das despesas de depreciação, amortização e exaustão.
b) do resultado positivo da equivalência patrimonial.
c) de todas as receitas financeiras auferidas no exercício.
d) da variação cambial negativa de empréstimos de longo prazo obtidos no
exterior.
e) do prejuízo incorrido na alienação de bens do Ativo Não Circulante.

24. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/2014) O lucro obtido na


Venda de Imobilizado e o Resultado de Equivalência Patrimonial representam, na
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC):
a) ingresso de caixa na atividade de investimento.
b) aumento de atividades operacionais.
c) ajustes do resultado na elaboração da DFC.
d) ingressos por Receita Operacional.
e) aumento de investimentos.

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25. (ESAF/Contador/MTUR/2014) A Demonstração de Fluxo de Caixa, além de


ser elaborada pelo método direto e evidenciar as movimentações havidas no
caixa e seus equivalentes, deve abranger os seguintes fluxos:
a) Receitas, despesas e investimentos.
b) Operações, investimentos e financiamentos.
c) Operações de crédito, despesa e investimentos.
d) Execução orçamentária, movimentação extraorçamentária e
patrimônio/capital.
e) Despesa, receita e financiamentos.

26. (ESAF/Analista de Finanças e Controle/Contábil/STN/2013) A empresa


Inovação S.A. produtora de cabos de energia efetuou as seguintes operações em
2012:

I. Lançamento da depreciação do ano.


II. Pagamento de dividendos.
III. Juros sobre o Capital Próprio Recebidos.

Pode-se afirmar que estes eventos afetam a Demonstração dos Fluxos de Caixa,
respectivamente, como:
a) ajuste das atividades operacionais; saída das atividades de financiamento;
entrada das fontes de investimento.
b) entrada das fontes de investimento; saída das fontes de financiamento;
entradas das fontes de financiamento.
c) entrada das fontes de financiamento; entrada das fontes de investimento;
saída das fontes de financiamento.
d) entrada das atividades operacionais; saída das atividades de financiamento;
saídas das fontes de investimento.
e) saída das atividades operacionais; saídas das atividades operacionais; entrada
das atividades operacionais.

27. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/2012) Dos registros da


Cia. Boreal, foram extraídos os dados relativos aos exercícios contábeis de
2009/2010, a seguir:

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Informação adicional
I. Títulos com vencimento previsto para 30 dias.

II. Com relação a PCLD, a provisão em 2010 correspondeu a R$400,00. Não


houve registro de reversão dos saldos anteriores.

III. O Resultado c/Venda do Imobilizado corresponde a 75% do valor líquido do


bem vendido.

Com base nos dados fornecidos, responder a questão.

Para a elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa da Cia. Boreal, deve-se


considerar que
a) ocorreu uma aquisição de participações societárias em outras empresas.
b) as atividades operacionais foram alteradas pelo ganho com a venda do
Imobilizado.
c) os dividendos distribuídos devem ser demonstrados como atividade de
investimento.
d) as atividades de financiamento geram um ingresso positivo no fluxo do caixa.
e) a movimentação dos Fornecedores provoca aumento nas atividades de
financiamentos.

28. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/2012) O resultado apurado


no período:
a) gerou um ingresso total de caixa de R$ 16.300,00.
b) quando ajustado, é negativo em R$ 8.700,00.
c) contribuiu para ingresso financeiro de R$ 12.800,00.

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d) representa um uso total de disponibilidades de R$ 12.300,00.


e) indica que a atividade operacional foi positiva em R$ 1.300,00.

29. (ESAF/Analista Técnico/Controle e Fiscalização/SUSEP/2010) Na elaboração


da Demonstração dos Fluxos de Caixa podemos dizer que:
a) acréscimos em contas do ativo aumentam caixa.
b) decréscimos em contas do Patrimônio Líquido diminuem caixa.
c) acréscimos em contas do passivo diminuem caixa.
d) decréscimos em contas do Ativo diminuem caixa.
e) decréscimos em contas do Patrimônio Líquido aumentam caixa.

30. (FGV/Técnico de Nível Superior/Ciências Contábeis/AL-BA/2014)


Determinada empresa, revendedora de material esportivo, apresentou os
seguintes saldos em seu Balanço Patrimonial, em 31/12/2013:

Disponibilidades R$ 40.000,00
Estoques R$ 30.000,00
Clientes R$ 60.000,00
Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa R$ 2.400,00
Terrenos R$ 30.000,00
Máquinas e equipamentos R$ 100.000,00
Depreciação acumulada R$ 20.000,00
Fornecedores (curto prazo) R$ 60.000,00
Dividendos a pagar R$ 10.000,00
Capital Social R$ 117.600,00
Reserva de Lucros R$ 50.000.00

Durante o primeiro trimestre de 2014, a empresa efetuou as seguintes


operações:

Recebimento de metade do saldo com clientes. Após o recebimento, foi feita


nova análise e constatou se probabilidade de inadimplência de 2%.
Venda de um terço dos estoques por R$ 15.000,00.
Venda do terreno por R$ 25.000,00, à vista.
Reconhecimento e pagamento de despesas gerais, no valor de R$ 8.000,00.
Pagamento da dívida de salários.
Pagamento dos dividendos.
Reconhecimento da depreciação das máquinas e dos equipamentos, no valor de
R$ 3.000,00.

Na Demonstração dos Fluxos de Caixa (método indireto), o valor total dos


ajustes para conciliação entre Lucro Líquido e o Fluxo de Caixa operacional, em
31/03/2014, era de
a) –R$ 9.800,00.
b) –R$ 3.800,00.

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c) R$ 1.400,00.
d) R$ 6.200,00.
e) R$ 8.600,00.

31. (FGV/Técnico de Nível Superior/Ciências Contábeis/AL-BA/2014) Uma


empresa emitiu debêntures, em 2010, no valor de R$ 800.000,00, com juros de
12% ao ano. O valor recebido com a emissão foi usado integralmente para a
compra de um imóvel.

Em 2012, o passivo, incluindo os juros incidentes, foi liquidado pela empresa.

O resgate da debênture é evidenciado na Demonstração dos Fluxos de Caixa


(método direto), em 31/12/2012, como fluxo de caixa
a) gerado pela atividade de investimento.
b) gerado pela atividade de financiamento.
c) consumido pela atividade de financiamento.
d) de caixa consumido pela atividade de investimento.
e) de caixa consumido pela atividade operacional.

32. (FGV/Auditor do Estado/CGE-MA/2014) O CPC 03 – Demonstração dos


Fluxos de Caixa versa sobre a elaboração e a apresentação desta demonstração.

Em relação à classificação dos juros pagos e recebidos, o CPC determina que


a) os juros pagos podem ser classificados como atividade operacional ou de
investimento, enquanto os juros recebidos podem ser classificados como
atividade operacional ou de financiamento.
b) os juros pagos podem ser classificados como atividade operacional ou de
financiamento, enquanto os juros recebidos podem ser classificados como
atividade operacional ou de investimento.
c) os juros pagos e recebidos têm que ser classificados como atividade
operacional.
d) os juros pagos têm que ser classificados como atividade de financiamento,
enquanto os juros recebidos têm que ser classificados como atividade de
investimento.
e) os juros pagos podem ser classificados como atividade de financiamento ou
operacional, enquanto os juros recebidos podem ser classificados como atividade
de financiamento ou investimento.

33. (FGV/Analista de Controle Interno/SEFAZ-RJ/2011) Em X9, as atividades


operacionais da Cia. X consumiram R$ 3.000, as atividades de financiamentos
consumiram R$ 7.000 e as atividades de investimento geraram R$ 12.000. Qual
foi o saldo de caixa e equivalentes a caixa da Cia. X em 31/12/X9, considerando
que esse saldo em 01/01/X9 era de R$ 14.000?

a) R$ 12.000.

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b) R$ 8.000.
c) R$ 2.000.
d) R$ 16.000.
e) R$ 26.000.

34. (FGV/Auditor da Receita Estadual-AP/2010) Uma companhia fechada não


será obrigada a elaborar e publicar a demonstração dos fluxos de caixa, desde
que o seu patrimônio líquido seja:

a) inferior a R$ 2.500.000,00, nos últimos trimestres.


b) inferior a R$ 2.000.000,00, na data do balanço.
c) superior a R$ 2.500.000,00, nos últimos trimestres.
d) superior a R$ 2.000.000,00, no data do balanço.
e) superior a R$ 2.500.000,00, na data do balanço.

35. (FUNIVERSA/Auditor de Controle Interno/SEAP-DF/2014) Considera-se como


equivalente de caixa, para efeito da elaboração da demonstração dos fluxos de
caixa,
a) depósitos bancários à vista.
b) depósitos bancários a prazo.
c) títulos públicos com prazo de vencimento de seis meses, um mês antes do
vencimento.
d) títulos públicos com prazo de vencimento de quatro meses, adquiridos no seu
lançamento.
e) aplicações em renda variável, de risco elevado, mas resgatáveis a qualquer
tempo.

36. (FUNIVERSA/Analista/Ciências Contábeis/SEPLAG-DF/2010) Se a


demonstração dos fluxos de caixa de uma empresa tiver resultado negativo, é
correto afirmar que, nessa empresa,
a) as disponibilidades diminuíram.
b) a demonstração do resultado do exercício teve resultado negativo.
c) o patrimônio líquido é positivo.
d) o patrimônio líquido é negativo.
e) a demonstração do resultado do exercício teve resultado positivo.

37. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.1) Em relação ao conteúdo


da Demonstração dos Fluxos de Caixa de uma Sociedade Comercial, assinale a
opção CORRETA.

a) A integralização de capital, com a entrega de um terreno, é apresentada


simultaneamente como caixa consumido na atividade de investimento e caixa
gerado na atividade de financiamento.
b) Na liquidação de um empréstimo obtido, o pagamento dos juros pode ser
classificado como atividade operacional ou de financiamento, mas o principal da
dívida deve ser classificado como atividade de financiamento.

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c) O lucro líquido é apresentado como componente da atividade operacional


quando a Demonstração do Fluxo de Caixa é elaborada pelo método direto.
d) O pagamento da parcela de arrendamento mercantil financeiro, realizado pelo
arrendatário, deve ser classificado na atividade operacional.

38. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.2) Com base na NBC TG 03


(R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa, na elaboração da Demonstração dos
Fluxos de Caixa, classificam-se como atividade de financiamento os:
a) Recebimentos de valores decorrentes da alienação de participações
societárias
b) Pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou
instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint
ventures

39. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.1) Uma sociedade


empresária apresentou as seguintes informações, para fins de elaboração da
Demonstração dos Fluxos de Caixa:

Outras Informações:

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- Do lucro líquido do período, R$2.000,00 foram destinados para dividendos


obrigatórios, ainda não pagos.
- O empréstimo bancário foi contratado em 31.12.2013.
- O aumento de Capital foi realizado com reservas de lucros.
- O Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pagos no
período foram tratados como Atividade Operacional.

Em relação aos itens que compõem a Demonstração dos Fluxos de Caixa, é


CORRETO afirmar que:
a) as Atividades de Investimento consumiram caixa no montante de R$7.000,00.
b) as Atividades Operacionais consumiram caixa no montante de R$30.000,00.
c) o caixa gerado pelas atividades de financiamento foi de R$47.000,00.
d) o saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa apresentou uma variação positiva de
R$3.000,00

40. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.1) De acordo com a NBC TG


03(R1) – Demonstração dos Fluxos de Caixa, assinale a opção que apresenta
apenas exemplos de itens de Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos.
a) Pagamentos em caixa decorrentes de contratos mantidos para negociação
imediata e os pagamentos de caixa para resgatar ações da própria entidade.
b) Pagamentos em caixa para aquisição de ativo intangível e os pagamentos em
caixa a empregados pelos serviços prestados.
c) Recebimentos de caixa decorrentes da venda de ativo imobilizado e os
pagamentos por aquisição de instrumentos patrimoniais de coligada.
d) Recebimentos de caixa decorrentes da emissão de debêntures e os
pagamentos em caixa decorrentes de arrendamento mercantil financeiro.

41. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.1) Em relação ao tratamento


a ser dado ao valor dos dividendos e juros sobre capital próprio pagos durante o
exercício, a NBC TG 03(R1) - Demonstração dos Fluxos de Caixa:
a) permite tratar dividendos e juros sobre capital próprio pagos como Atividades
Operacionais, mas recomenda fortemente a classificação como Atividades de
Financiamento.
b) permite tratar dividendos e juros sobre capital próprio pagos como Atividades
de Financiamento, mas recomenda fortemente a classificação como Atividades
Operacionais.
c) recomenda tratar dividendos pagos como Atividades de Financiamento e juros
sobre capital próprio pagos como Atividades Operacionais.
d) recomenda tratar dividendos pagos como Atividades Operacionais e juros
sobre capital próprio pagos como Atividades de Financiamento.

42. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.2) Uma sociedade


empresária foi constituída em novembro de 2012. Após a constituição, foram
realizadas as seguintes transações no referido ano:

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Considerando que estas foram as únicas transações realizadas no ano de


2012 e desconsiderando a incidência de tributos sobre o Lucro, é CORRETO
afirmar que na Demonstração dos Fluxos de Caixa do ano de 2012:

a) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$110.000,00; as


Atividades de Investimento consumiram caixa no valor de R$50.000,00; e as
Atividades de Financiamento geraram caixa no valor de R$500.000,00.
b) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$110.000,00; as
Atividades de Investimento geraram caixa no valor de R$450.000,00; e as
Atividades de Financiamento não consumiram nem geraram caixa.
c) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$60.000,00; as
Atividades de Investimento não consumiram nem geraram caixa; e as Atividades
de Financiamento geraram caixa no valor de R$500.000,00.
d) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$60.000,00; as
Atividades de Investimento consumiram caixa no valor de R$500.000,00; e as
Atividades de Financiamento não consumiram nem geraram caixa.

43. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.1) Uma sociedade


empresária apresentou os seguintes dados para elaboração da Demonstração
dos Fluxos de Caixa:

Dados adicionais:

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 A variação em Contas a Receber decorreu de vendas a prazo e recebimentos.


 Os investimentos são avaliados pelo método de custo.
 A variação no imobilizado no período decorreu de aquisições e depreciação.
 O financiamento foi contratado no último dia do período.

Considerando os dados fornecidos, o Caixa Consumido nas Atividades


Operacionais, apurado na Demonstração dos Fluxos de Caixa, é de:
a) R$10.000,00.
b) R$65.000,00.
c) R$72.000,00.
d) R$100.000,00.

44. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.2) Na Demonstração dos


Fluxos de Caixa (DFC), elaborada pelo Método Direto, serão evidenciados como
Atividades Operacionais, Atividades de Investimento e Atividades de
Financiamento, respectivamente:
a) pagamento de empréstimos, aquisição de imobilizado e aumento de capital
com reservas de lucros.
b) pagamento de fornecedores, venda de imobilizado e aumento de capital em
dinheiro.
c) recebimentos de clientes, transferência do saldo em conta corrente para
aplicações de liquidez imediata e integralização de capital com terrenos.
d) recebimentos por vendas de mercadorias à vista, compra de veículo
financiado a longo prazo e venda de imóveis de uso.

45. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.1) Uma sociedade


empresária apresentou o Balanço Patrimonial a seguir, ao qual foi acrescida uma
coluna de variação, e também a Demonstração do Resultado do período
encerrado em 31.12.2011:

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Na Demonstração dos Fluxos de Caixa elaborada a partir dos dados


apresentados, as atividades operacionais geraram caixa no valor de:
a) R$59.800,00.
b) R$82.800,00.
c) R$138.000,00.
d) R$161.000,00.

46. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2011.2) Uma sociedade


empresária foi constituída em 31.12.2010 com capital de R$100.000,00, dos
quais R$10.000,00 foram integralizados em dinheiro naquela data. Em janeiro
de 2011, os sócios entregaram mais R$30.000,00 em dinheiro e R$40.000,00
em terrenos. Ainda em janeiro, a sociedade empresária adquiriu mercadorias
para revenda por R$32.000,00, metade à vista e metade para pagamento em 30
dias.

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Desconsiderando a incidência de tributos e com base nos dados informados, é


CORRETO afirmar que, na Demonstração dos Fluxos de Caixa relativa ao mês de
janeiro de 2011:

a) as atividades de financiamento geraram caixa no valor de R$70.000,00.


b) as atividades de financiamento geraram caixa no valor de R$80.000,00.
c) as atividades de investimento consumiram caixa no valor de R$40.000,00.
d) as atividades operacionais consumiram caixa no valor de R$16.000,00.

47. (FJG/Contador/PGM-RJ/2013) Na Demonstração dos Fluxos de Caixa,


aprovada pelas Normas Brasileiras de Contabilidade, os fluxos de caixa do
período são classificados em três grupos de atividades: investimentos,
financiamentos e operacionais. Estão indicados nessa ordem, respectivamente,
os seguintes fatos realizados por uma determinada empresa:
a) venda de equipamento – aquisição de ativo imobilizado – empréstimos
concedidos a outras empresas
b) recebimento pela emissão de ações – venda de equipamento – recebimento
por empréstimo a longo prazo
c) recebimentos de clientes – empréstimos concedidos a outras empresas –
pagamento a fornecedores
d) venda de ativo imobilizado – vendas de ações emitidas – pagamento a
fornecedores

48. (FJG/Auditor de Controle Externo/TCM-RJ/2011) Na elaboração da


demonstração dos fluxos de caixa, dois métodos podem ser aplicados. O método
segundo o qual a empresa elabora a demonstração a partir da movimentação
diretamente ocorrida nas disponibilidades, apresentando todos os itens que
tenham provocado pagamentos e recebimentos e divulgando as principais
classes de entradas e desembolsos brutos, segundo a Comissão de Valores
Mobiliários - CVM, denomina-se:
a) direto
b) financeiro
c) operacional
d) misto
e) indireto

49. (VUNESP/Analista/Contabilidade/SP-Urbanismo/2014) A
demonstração dos fluxos de caixa de uma Entidade deve apresentar os
fluxos de caixa do período classificados por atividades. Essa classificação
proporciona informações que permitem aos usuários avaliar o impacto de
tais atividades sobre a posição financeira da entidade e o montante de
seu caixa e equivalentes de caixa. Essas informações podem ser usadas
também para avaliar a relação entre essas atividades, que são:
a) operacionais, não operacionais e de investimento.

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b) operacionais, de investimento e de financiamento.


c) de financiamento, do capital circulante e Patrimonial.
d) do capital circulante, patrimonial e de resultado.
e) de resultado, de operação e de financiamento.

50. (VUNESP/Analista/Ciências Contábeis/EMPLASA/2014) Ao preparar


um fluxo de caixa pelo método indireto, os valores relativos a: despesa de
depreciação, juros provisionados sobre empréstimos, resultado de
equivalência patrimonial e valor da perda provável com créditos de
liquidação duvidosa deverão ser classificados como
a) itens que não afetam o capital circulante líquido ou geração interna de
caixa.
b) geração operacional e não operacional de caixa.
c) fluxo das atividades operacionais.
d) fluxo das atividades de investimento.
e) fluxo das atividades de financiamento.

51. (UFG/Técnico em Contabilidade/IF-GO/2015) Uma utilidade do


método indireto da demonstração dos fluxos de caixa é mostrar as
origens ou aplicações de caixa decorrentes das alterações temporárias de
prazos nas contas relacionadas com
(A) o ciclo operacional do negócio.
(B) a separação dos investimentos.
(C) o aumento líquido das disponibilidades.
(D) a conciliação do resultado líquido.

52. (UFG/Analista Legislativo/Contador/AL-GO/2015) Os fluxos de caixa


provenientes das atividades de investimentos relacionam-se com o
aumento e a diminuição dos ativos não circulantes de longo prazo os
quais a empresa utiliza para produção de bens e serviços. Um exemplo de
entradas de atividade de investimento é
(A) o resgate do principal de aplicações financeiras não classificadas como
equivalentes de caixa.
(B) o recebimento de juros sobre empréstimos concedidos e sobre
aplicações financeiras em outras entidades.
(C) o recebimento de dividendos e os juros sobre capital próprio pela
participação no patrimônio de outra empresa.
(D) o desembolso dos empréstimos concedidos pela empresa e aquisição
de títulos.

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53. (UFG/Fiscal de Tributos/Ciências Contábeis/ISS Aparecida-GO/ /2012)


Para o cumprimento de sua finalidade, o modelo da demonstração dos
fluxos de caixa deve evidenciar o efeito periódico das transações de caixa
segregadas por atividades. Um recebimento resultante da venda de
imobilizado, intangível e de outros ativos não circulantes utilizados na
produção é considerado como atividade
(A) administrativa.
(B) de financiamento.
(C) operacional.
(D) de investimento.

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Questões de Fixação

1. E
2. Certo
3. E
4. B
5. Certo
6. C
7. C

Questões Comentadas

1. E 11. E 21. B 31. C 41. A 51. A


2. B 12. A 22. D 32. B 42. A 52. A
3. D 13. D 23. B 33. D 43. B 53. D
4. A 14. B 24. C 34. B 44. B
5. C 15. B 25. B 35. A 45. D
6. C 16. E 26. A 36. A 46. D
7. A 17. C 27. D 37. B 47. D
8. E 18. A 28. B 38. D 48. A
9. E 19. B 29. B 39. B 49. B
10. C 20. B 30. D 40. C 50. A

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