Palestra 006 - Dramático Resgate

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Seminários Paz Para Viver

Palestra 6 – Dramático Resgate

 Saudamos com alegria aos nossos estimados convidados. Congratulamos com você que veio
buscar na Palavra de Deus respostas para suas indagações mais profundas. Hoje investigaremos
sobre o preço pago para o seu e o meu resgate.

 I Corintios 15: 3 (ler o texto).


De acordo com as Escrituras, “Cristo morreu pelos nossos pecados”. “Depois de ter amado os
seus que estavam no mundo, amou-os até o fim”. (João 13: 1) “Ninguém tem um amor maior do
que este: dar a vida pelos próprios amigos”. (João 15: 13).

João 3: 16 (ler o texto)


Dar a vida pelos pecados e dar a vida por amor, são aspectos que estão bem relacionados entre
si. Ele deu-se a Si mesmo por nós, para a remissão dos nossos pecados, tudo porque nos amou.

O que levou Jesus à cruz, não foi a traição de Judas, nem a inveja dos sacerdotes, nem a
vacilante covardia de Pilatos. Mas foi por causa de nossas transgressões, invejas e covardes
desobediências às ordens de Deus e outros pecados mais. Cristo decidiu, em amor e
misericórdia, tomar nossos pecados e sofrer a conseqüência deles, sendo julgado e punido em
nosso lugar, livrando-nos assim de nossas culpas e da separação do Pai”.

 Com isso em mente vamos fazer uma visita imaginária a três lugares muito especiais para os
cristãos: o jardim do Getsêmani, o monte Calvário, e a tumba de Jesus. Nesta visita
compreenderemos um pouco mais, quanto custou para Deus, o nosso resgate.

Jardim do Getsêmani:

 Marcos 14: 34 (ler o texto).


Ali vamos encontrar um Homem afogado em angústias. De Seus lábios, ouvimos uma frase
dolorida: “A minha alma está profundamente triste até a morte”.

Ele gemia alto. Por duas vezes pediu aos Seus companheiros que velassem em Seu favor. Mas
eles O deixaram solitário. Ele ficava prostrado ao chão, experimentava pavor e angústia.
Levantou-se e foi ver os três discípulos aos quais convidara para estar mais perto de Si, mas
dormiam. Voltou para orar. Ergue-se de novo e foi aos discípulos esperando deles palavras de
encorajamento, mas estavam adormecidos de novo. Retorna à oração, e agora seu suor torna-se
em gotas de sangue que corriam atém o chão.

Refletindo sobre essa cena um autor contemporâneo escreveu: “Aproximando-nos deste


mistério, é preciso retirar os nossos calçados dos pés, porque ele é santo; precisa humildade e
contrição de coração. Ai de quem se aproxima como curioso, ou como mero estudioso: seríamos
inexoravelmente rechaçados; acreditaríamos ter compreendido tudo e não teríamos
compreendido nada”.

 Marcos 14: 36 (ler o texto).


Ele suplica ao Pai: “Pai afasta de mim este cálice ...” Que cálice era este?

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Era o sofrimento físico que Ele queria evitar? A tortura de ser açoitado e ser crucificado? Era
isto aliado com a angústia mental de ser traído, negado, e a deserção dos seus amigos, e ainda
ser escarnecido, zombado e oprimido pelos seus inimigos? Não, nenhuma dessas coisas, por
mais penosas que se afigurem, me faz acreditar que era o cálice que Jesus não queria beber. Sua
coragem moral e disposição física, através de Seu ministério público, tinham sido tão valorosas.
É até ingênuo supor que agora Ele temesse o insulto e a morte.

O cálice que o apavora é o cálice da ira divina do qual foi dito que devia ser bebido até às
escórias pelos pecadores (Salmos 75: 8), ou como neste caso, por quem os representa.
Realmente não fazia diferença neste momento o fato de Jesus não ter pecados; eram Seus os
pecados do homem, porque Ele os assumira livremente. Que cálice era este? Eram os pecados
de todos os homens de todos os tempos, os seus, os meus, que pesavam duramente sobre Ele e
esmagavam-lhe, por isso, o sentimento da separação do Pai.

- I Pedro 2: 24 (ler o texto). Ele carregou os nossos pecados no Seu corpo.


- II Cor. 5: 21 (ler o texto). Deus o fez pecado por nós.
- Gal 3: 13 (ler o texto) Tendo-se tornado maldição por nós.

Tal proximidade do pecado provoca como conseqüência o distanciamento de Deus, o afastar-se


de Deus, vê-Lo ir embora, desaparecer, e não mais responder. O grito que Ele deu no Calvário
“Meu Deus, meu Deus por que me abandonaste” (Mat. 27: 46), foi penosamente carregado por
Jesus no Seu coração e estava preso na Sua garganta desde o Getsêmani.

 A infinita atração de amor existente entre Pai e Filho agora foi cruzada por uma igualmente
infinita repulsa, porque Deus odeia infinitamente o pecado. Não existe parâmetro para
descrever esta dramática experiência.

Se o contraste entre a corrente de ar frio e a corrente de ar quente na atmosfera pode perturbar


os céus com trovões, relâmpagos e raios atemorizantes, o que terá acontecido na alma de Jesus
onde a suprema santidade de Deus colidiu com a suprema malícia do pecado? Não surpreende
que seus lábios balbuciassem em angústia: “A minha alma está triste até a morte”.

 A experiência do Getsêmani encontra seu ponto culminante na frase de Jesus: “... não seja
porém, o que Eu quero, mas o que Tu queres” (Marcos 14: 36). Mas, quem é aquele “Eu” e
quem é aquele “Tu” ?

Há uma correlação entre aquilo que aconteceu no jardim do Getsêmani e o que aconteceu no
jardim do Éden. Se o pecado consiste essencialmente num ato livre no qual a vontade humana
desobedece a Deus, então a redenção não poderia ocorrer sem que o homem retornasse à
perfeita obediência a Deus.

Romanos 5: 19 (ler o texto).


Paulo deixa isso claro. Para que tal obediência perfeita possa existir é necessário que haja
alguém que obedeça e alguém a quem obedecer – ninguém obedece a si mesmo. Eis então
quem é aquele “Eu” e quem é aquele “Tu”: É O HOMEM JESUS QUE OBEDECE A DEUS,
livremente, por amor! É o novo Adão que fala em nome de toda a humanidade e diz a Deus
“sim”.

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 Além da bênção da salvação que vem do Getsêmani para a toda a raça humana, podemos
aprender algumas lições para o nosso dia a dia. Por exemplo, cada vez que você estiver diante
de uma obediência difícil – a propósito, qual é a obediência mais difícil para você? – coloque-se
de joelhos ao lado de Cristo e procure vê-Lo no Getsêmani. Ele lhe ensinará a obedecer, ou
melhor, Ele obedecerá em você e por você.

 Jesus compreendeu qual era a vontade de Deus e disse “sim”. Quão freqüentemente
conhecemos qual é a vontade de Deus e preferimos seguir a nossa vontade ou fazer a vontade
de outros. Na atmosfera do Getsêmani você dirá sempre “sim” a Deus.

 A escritora inspirada Ellen White nos diz, no livro O Desejado de Todas as Nações, que mesmo
depois de Cristo haver dito “sim” a Deus, a tempestade não acalmou, mas Ele foi fortalecido e
uma paz celeste cobriu Sua face manchada de sangue. Da mesma forma as tempestades de sua
vida não cessam quando você diz “sim” a Deus; mas em meio às tormentas, sempre haverá a
paz divina e equilíbrio em seu coração, e isto é tudo o que você precisa para ser um vencedor.

Monte do Calvário

 Vamos juntos ao monte do Calvário. O que vemos ali? João 19: 17-20 (ler o texto).
A cruz de Jesus estava no centro. De acordo com o Evangelho a cruz de Cristo é o único lugar
em que Deus perdoa o pecado.

 Há pessoas que perguntam: “Por que o nosso perdão depende por inteiro da morte de Cristo?”.
Precisamos compreender o seguinte: Isaias 45: 21 up (ler o texto).
- Há uma inevitável colisão entre a perfeição divina e a rebelião humana.
- Embora Deus seja amor, devemos lembrar que Seu amor é “santo amor”, que anela salvar
pecadores, mas não tolera o pecado.
- Como pode Deus expressar Seu santo amor sem comprometer Sua santidade? Como pode
Deus revelar Sua santidade, ao julgar pecadores, sem frustrar Seu amor? Confrontado pela
maldade humana, como poderia Deus ser honesto consigo mesmo amando o pecador com o
Seu “santo amor”? Como poderia simultaneamente ser o Deus justo e o Salvador?

II Cor. 5: 18, 19 (ler o texto). Pela reconciliação efetuada por iniciativa divina.
- Na cruz, em santo amor, Deus, através de Cristo, pagou Ele mesmo a completa penalidade
de nossa desobediência.
- Deus suportou o julgamento que nós merecemos para nos trazer o perdão que nós não
merecemos.
- Na cruz, as divinas misericórdia e justiça foram igualmente expressas e eternamente
reconciliadas. O santo amor de Deus foi satisfeito.
- Nós somos perdoados, “justificados pelo Seu sangue” e “reconciliados com Deus mediante
a morte do Seu Filho”. (Rom 5: 9, 10).
- Sem a morte sacrifical de Cristo por nós, a salvação seria impossível. A morte de Cristo
possibilitou-nos perdão, justificação e reconciliação.

Romanos 5: 8-10 (ler o texto). Paulo não sugere que fazemos alguma coisa para conseguir tal
reconciliação. Esse é um ato divino. É o modelo divino de reconciliação: O ofendido é quem
toma iniciativa da reconciliação. O ofendido cumpre os requerimentos; paga o preço, de modo
que o culpado é posto numa posição favorável para aceitar a reconciliação.

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Este modelo de reconciliação divina deve ser imitado por nós seus filhos. Mesmo quando somos
a parte ofendida devemos tomar a iniciativa da reconciliação. Os indivíduos são convidados a
permitir que a graça de Deus faça habitação neles, transformando-os progressivamente à
imagem de Cristo, fazendo com que o espírito de perdão e reconciliação habite neles.

Paulo afirma que Deus amou-nos e salvou-nos quando éramos inimigos, sob condenação. Agora
que Ele nos reconciliou consigo, dá-nos condições para construir nosso caráter, e livra-nos do
hábito de pecar. Quais são estas condições? A comunhão com Ele pelo estudo da Bíblia, a
oração e as conseqüentes boas atitudes demonstrando que nosso caráter está sendo
aperfeiçoado.

 A reconciliação tornada possível pela cruz, tem outro desdobramento.


Efésios 2: 14 (ler o texto).
- A reconciliação vertical, isto é você e Deus, assume também uma dimensão
horizontal, isto é, no seu relacionamento com o próximo.
- Cristo derruba para sempre as barreiras que os seres humanos levantam entre si.
- A cruz dá uma nova identidade que transcende nossas outras identidades, tais
como raça, cor, educação, sexo, economia e posição social.

 Os cristãos devem viver à luz desta nova identidade como resultado direto da cruz, e é
precisamente aqui que encontramos a única possibilidade de união. Negar essa igualdade,
teoricamente ou na prática significa que não entendemos ainda a mensagem da cruz.

I João 3: 16 (ler o texto). É um convite para que os cristãos se comprometam como Jesus o fez.
A solidariedade de Jesus para com a humanidade deve ser vivida e assumida por todo cristão
que, conscientemente leva em conta que Jesus não foi alguém que simplesmente viveu, morreu,
ressuscitou e foi exaltado, mas é alguém que está VIVO e presente na Sua igreja e entre a
humanidade, proclamando e chamando indivíduos para que possam viver o amor e a justiça.

Gálatas. 2: 20 (ler o texto). Cada um de nós é convidado a viver esta mesma experiência.

Tumba de Jesus

 Há outro lugar para visitarmos juntos. Vamos à tumba de Jesus!

Marcos 16: 5-7 (ler o texto).


Vemos um ente celeste trajando longas vestes brancas, conversando com Maria Madalena e
outras mulheres. Está falando que Jesus de Nazaré que foi crucificado, já ressuscitou ! Ele
ordena a elas para irem dar a notícia aos discípulos. Apressadamente elas correram para contar
tudo aos discípulos. Antes que falassem eles perceberam que alguma coisa extraordinária havia
acontecido. Não é difícil imaginar como teriam se desenrolado os fatos: as mulheres tentavam
falar todas ao mesmo tempo, exclamando entusiasmadas: “Vazio, vazio, o sepulcro está vazio!
Anjos, anjos, vimos anjos! VIVO, VIVO, o Mestre está vivo!”

 Na sexta-feira anterior os discípulos e todos os seguidores de Jesus haviam ficado perplexos e


desorientados. Em virtude dos sinais que Jesus havia realizado durante seu ministério, aquele
trágico desfecho foi inesperado e frustrante.

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Lucas 24:21 (ler o texto).
Este foi o sentimento de decepção dos discípulos apresentado por Lucas ao relatar o episódio
dos dois discípulos no caminho de Emaús. Achavam-se num ponto morto de fé. O caso de Jesus
era considerado quase encerrado. Mas Jesus se revelou a eles, e eufóricos correram para contar
a boa nova aos discípulos. Ao chegarem, antes que pudessem contar sua experiência, ouviram
dos apóstolos: Jesus ressuscitou! Ele verdadeiramente ressuscitou!. Realmente, de verdade!

Os cristãos daqueles tempos fizeram desta frase a sua saudação pascal: “O Senhor ressuscitou”,
e quem era saudado respondia, “Ressuscitou verdadeiramente”.

 Atos 2: 32, 36 (ler o texto).


Voltemos aos discípulos: A cada dia pelas praças e ruas eles proclamavam a Jesus. Fundam
igrejas em nome de Jesus. Realizaram milagres em nome de Jesus. Testemunharam diante de
autoridades governamentais em nome de Jesus. Enfrentaram perigos e perseguições em nome
de Jesus. Permitiram ser aprisionados, açoitados e mortos em nome de Jesus. Por que? Eles
mesmos respondem: “Ele ressuscitou”.

João 2: 19 (ler o texto).


A ressurreição determina a autenticidade de Jesus. Ele mesmo a indicou como o sinal por
excelência da Sua divindade dizendo: “Destruí este santuário em três dias o reconstruirei”.

 Romanos 4: 25 (ler o texto).


Os discípulos e outros seguidores tinham imaginado que o Pai havia retirado a autoridade de
Cristo a ponto de arrancar-lhe o grito de angústia: “Meu Deus, meu Deus, por que me
abandonaste”. Viam agora com a ressurreição, que o Pai estava identificado com Ele, fazendo-O
Senhor e Cristo.

 I Cor. 15: 17 (ler o texto).


Paulo constrói sobre a ressurreição todo o edifício da fé, todo o processo de justificação e
salvação dos seres humanos.

I Cor. 15: 14 (ler o texto).


Com entusiasmo Paulo declara: “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã a
vossa fé”.

Romanos 10: 9 up (ler o texto).


“Se em teu coração creres que Deus O ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”.

Ele vive

 I Cor. 15: 45 (ler o texto).


A partir da encarnação tínhamos em comum com Cristo a mesma carne. Com a ressurreição,
Jesus tornou-se na verdade “Espírito vivificante”, doador da vida. Se O aceitamos temos vida
eterna.

 Este é o Cristo do Getsêmani, este é o Cristo do monte Calvário, este é o Cristo do túmulo
vazio. Este é o Cristo que está vindo e já está para chegar.

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 Este Cristo que após a ressurreição, entrou no cenáculo, através das portas fechadas, quer entrar
hoje em seu coração. Abra-o para Ele. Aceite-O. Permita que Ele o envolva num abraço de
amor e salvação. Venha aqui à frente, queremos orar por você!

Ele quer que você O contemple e medite n’Ele. Deseja que você receba o mesmo poder,
motivação e força que Ele encontrou na comunhão com o Pai. Busque isso agora! Venha aqui à
frente significando: “Jesus, muito obrigado por pagar o meu resgate!”

Vamos orar.

 Aguardamos sua presença amanhã, quando pesquisaremos um novo assunto de grande interesse
na Palavra de Deus.

Informação ao palestrante:
Usar cartão de apelo para aceitar a Jesus Cristo como Salvador pessoal.

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