Halliday - Física 2 - Cap 15 - Superior PDF

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Física 2 – Halliday – Cap.

15
Oscilações

Professor: Paulo Montedo


Disciplina: Física 2 - Superior
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES

• O que é uma Oscilação no MHS?

• O que é a Frequência no MHS? • O que é o Período no MHS?

nº deoscilações t
f  T
t 1 nº deoscilações
T
1 1
1Hz   s f
s
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES

• A equação Horaria da Posição no MHS:

FASE

x(t )  xm cos(t   )
Tempo
Deslocamento no Frequência Constante de Fase ou
Instante t Angular Ângulo de Fase

Amplitude
Máxima
Neste caso, t  0    0 e x(t )  xm
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES
Sobre a constante de fase:

Os ciclos no MHS são medidos em radianos,


portanto, um ciclo se completa a cada 2𝜋rad.

Se em t  o,     x   xm
x(t )  xm cos(t   )
Se em t  o,   0  x   xm
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES
Sobre a Frequência Angular:

 rad
 Unidade( SI ) :
t s

x(t )  x(t  t )

A posição se repete a cada período T, fazendo 𝜑 = 0, teremos que:

2
  2 f
T
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES

• A equação Horaria da Velocidade no MHS:


dx(t )
v(t )   v(t )   xm sen(t   )
dt
onde vm   xm

• A equação Horaria da Aceleração no MHS:

dv(t ) d ² x(t )
a(t )    a(t )   ² xm cos(t   )
dt dt ²
onde am   ² xm
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES

x(t )  xm cos(t   )
a(t )   ² xm cos(t   )
a(t )   ² x(t )

Características importante do MHS:


(1) A aceleração da partícula tem sempre sentido contrário ao
deslocamento;
(2) A aceleração e o deslocamento estão sempre relacionados por uma
constante ω²;
FORÇA E MHS
a(t )   ² x(t ) k
Se
F (t )  ma(t )  kx k  m ² e  
m

2 m  k   e  T
  T  2 Período de um oscilador
massa-mola no MHS
T k  m   e  T
Exemplo 15.01 - MHS de um sistema bloco-mola:
amplitude, aceleração, constante de fase.
Um bloco cuja massa m é 680 g está preso a uma mola cuja constante
elástica k é 65 N/m. O bloco é puxado em uma superfície sem atrito por
uma distância x=11 cm a partir da posição de equilíbrio em x=0 e liberado
sem velocidade inicial no instante t=0.

a) Determine a frequência angular, a frequência e o período do


movimento. Determine a amplitude das oscilações.
b) Determine a velocidade máxima vm do bloco e o local em que se
encontra o bloco quando tem essa velocidade.
c) Determine o módulo am da aceleração máxima do bloco.
d) Determine a constante de fase ϕ do movimento.
e) Determine a função deslocamento x(t) do sistema bloco-mola.
Exemplo 15.02 - Cálculo da constante de fase do
MHS a partir do deslocamento e da velocidade.
Em t = 0, o deslocamento x(0) do bloco de um oscilador linear como o da
Fig. 15-7 é –8,50 cm. [Leia x(0) como “x no instante zero”.] A velocidade
v(0) do bloco nesse instante é –0,920 m/s e a aceleração a(0) é
+47,0 m/s².
a) Determine a frequência angular ω do sistema.
b) Determine a constante de fase ϕ e a amplitude xm das oscilações.
A ENERGIA DO MHS
Energia Potencial Elástica no MHS:

1
U (t )  k[ x(t )]² 1 2
Se 2 U (t )  kxm cos ²(t   )
x(t )  xm cos (t   ) 2

Energia Cinética no MHS:

1
K (t )  m[v(t )]² 1 2
Se 2 K (t )  kxm sen²(t   )
v(t )   xm sen(t   ) 2
A ENERGIA DO MHS

Energia Mecânica no MHS:

Se Emec  U (t )  K (t )

1 2
Emec  kxm  cte
2
Não depende do tempo ou da
posição do corpo de massa m em
função do tempo.
Exemplo 15.03 - Energia potencial e energia cinética
do MHS de amortecedores de massa.
Muitos edifícios altos possuem amortecedores de massa, cuja finalidade é evitar que
os edifícios oscilem excessivamente por causa do vento. Em muitos casos, o
amortecedor é um grande bloco instalado no alto do edifício, que oscila na
extremidade de uma mola, movendo-se em um trilho lubrificado. Quando o edifício se
inclina em uma direção (para a direita, por exemplo), o bloco se move na mesma
direção, mas com certo retardo, de modo que, quando o bloco finalmente oscila para a
direita, o edifício está se inclinando para a esquerda. Assim, o movimento do bloco
está sempre defasado em relação ao movimento do edifício. Vamos supor que o bloco
possui uma massa m = 2,72 × 105 kg e que foi projetado para oscilar com uma
frequência f = 10,0Hz e com uma amplitude xm = 20,0 cm.

a) Qual é a energia mecânica total E do sistema massa-mola?


b) Qual é a velocidade do bloco ao passar pelo ponto de equilíbrio?
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES
• Oscilador Harmônico Angular Simples:

I
T  2

onde I é o momento de inércia do objeto
e k é a constante de torção.
Exemplo 15.04 - Momento de inércia e período de
um oscilador harmônico angular simples.
A Fig. 15-10a mostra uma barra fina cujo
comprimento L é 12,4 cm e cuja massa m é
135g, suspensa em fio longo pelo ponto médio.
O valor do período do oscilador harmônico
angular formado pela barra e o fio é Ta = 2,53s.
Quando um objeto de forma irregular, que
vamos chamar de objeto X, é pendurado no
mesmo fio, como na figura, e o valor do período
aumenta para Tb = 4,76s. Qual é o momento de
inércia do objeto X em relação ao eixo de
suspensão?
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES
• Pêndulo Simples:
Se   r F e   I
mgL
  
I
Por definição, sabemos que a aceleração e
o deslocamento estão sempre relacionados
por uma constante ω², sendo:

a(t )   ² x(t )   (t )  ² (t )

Logo: mgL I
  T  2
I mgL
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES
• Pêndulo Físico

Se   r F e   I
mgh
 (t )   (t )
I
Comparando os pêndulos simples e físico,
percebemos que existe apenas uma
diferença importante, o braço de alavanca.
Portanto, por analogia ao pêndulo simples,
teremos que:

Para todo pêndulo físico de período T, existe um


I O pêndulo não oscila se o
pêndulo simples, de comprimento L0, com o mesmo
T  2 ponto de suspensão for o
período.
mgh centro de massa! L0 
I
mh
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES
• Medida de g
Um pêndulo físico pode ser utilizado para verificar qual é a aceleração
de queda livre g em um ponto específico da terra.

(1) Suponha uma barra homogênea de comprimento L suspensa por


uma das suas extremidades;

(2) O momento de inércia em relação a um eixo perpendicular a barra


passando pelo seu centro de massa é 1/12 mL²;

8 2 L
g
3T ²
Exemplo 15.05 - Período e comprimento de um
pêndulo físico
Na Fig. 15-13, uma régua de um metro
oscila, suspensa por uma das
extremidades, que fica a uma distância h
do centro de massa da régua.

a) Qual é o período T das oscilações?

b) Qual é a distância L0 entre o ponto O da


régua e o centro de oscilação?
MHS E MCU
“O movimento harmônico simples é a projeção do movimento circular uniforme
em um diâmetro da circunferência ao longo da qual acontece o movimento
circular”.
Oscilador Harmônico Simples Amortecido
i. Quando o movimento de um oscilador é reduzido
por uma força externa, dizemos que o oscilador e
o movimento do oscilador são amortecidos;

ii. A Energia Mecânica do sistema diminui com o


tempo, à medida que a energia mecânica é
convertida em energia térmica do líquido e da
placa;

Fa  bv
Se Fg é despresível FR,x  max
Fm   Kx
d ² x  b  dx
    ²x  0
dt ²  m  dt
Oscilador Harmônico Simples Amortecido

d ² x  b  dx
    ²x  0
Equação diferencial com
x(t )  Aet
dt ²  m  dt solução do tipo exponencial:

SOLUÇÃO:

 bt
k b²
x(t )  X me 2m
cos( ' t   ) '  
m 4m ²
Onde Xm é a amplitude e w’ é a
frequência angular do movimento k
harmônico amortecido. Se b  km   '   
m
Oscilador Harmônico Simples Amortecido

Efeitos do Amortecimento sobre a Energia:

 bt
1 2
E (t )  kxme m
2
(Equação válida para amortecimentos pequenos)
Exemplo 15.06 - Tempo de decaimento da amplitude
e da energia de um oscilador harmônico amortecido
Os valores dos parâmetros do oscilador amortecido da Fig. 15-16 são
m = 250 g, k = 85 N/m e b = 70 g/s.

(a) Qual é o período das oscilações?

(b) Qual é o tempo necessário para que a amplitude das oscilações


amortecidas se reduza à metade do valor inicial?

(c) Quanto tempo é necessário para que a energia mecânica se reduza


a metade do valor inicial?
Oscilações Forçadas e Ressonância
Quando alguém empurra um balanço periodicamente,
diz-se que o balanço está executando oscilações
forçadas;

Nesta situação existem duas frequências angulares:

i. A Frequência Angula Natural 𝜔0 , que é àquela


que o sistema assumiria ao oscilar livremente;

ii. A Frequência Angular da Força Externa, 𝜔𝑓 , a


qual produz as oscilações forçadas.

A amplitude de oscilação tende ao seu valor máximo quanto a frequência natural e a


frequência da força externa são iguais, 𝜔0 = 𝜔𝑓 .
Oscilações Forçadas e Ressonância

Equação da Amplitude:

2
 F0  1
A²   

 2 m 0 
0   f   4
2 2 b²

Se  f  0  Amplitude Aumenta

Sendo que, quanto menor o valor do coeficiente de


amortecimento, mais alto e mais estreito será o pico de
ressonância;

 f  0  Re ssonância
Oscilações Forçadas e Ressonância

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