200 Instrucoes Honorarios PDF

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PRÓ-SER/STJ

Tabela Própria para


Convênios e Credenciamentos

Instruções de HONORÁRIOS
1. NORMAS GERAIS
1.1 - Os valores de remuneração médica das áreas de clínica geral e especializada,
quando os pacientes estiverem internados, serão cobrados por dia de internamento,
e equivalentes a UMA VISITA HOSPITALAR, respeitado o que consta do Capítulo II
item d, desta Tabela. “Pacientes comprovadamente graves”.
1.2 - Todos os atos médicos, cirúrgico-hospitalares, em consultório, bem como os de
diagnose e terapia terão seus valores estabelecidos na presente Tabela.
1.3 - Os atendimentos serão realizados em consultório particular ou nas instituições
médicas, dentro das respectivas especialidades, EM DIAS E HORÁRIOS
PREESTABELECIDOS.
1.4 - A entrega e avaliação dos exames complementares, quando decorrentes do
primeiro atendimento, não serão consideradas como nova consulta.
1.5 - Os valores de remuneração atribuídos a cada procedimento incluem os
cuidados PÓS-OPERATÓRIOS relacionados com o tempo de permanência do
paciente no hospital e até 10 (dez) dias após o ATO CIRÚRGICO. Esgotado esse
prazo, a remuneração pelos serviços prestados passa a ser regida conforme o
critério estabelecido para as VISITAS HOSPITALARES (Código 00.02.001-0).

2. PROCEDIMENTOS REALIZADOS POR VÍDEO


2.1 – Os procedimentos cirúrgicos realizados por técnica de VÍDEO deverão ser
pagos em 03 (três) vezes o valor previsto nesta Tabela para os mesmos
procedimentos realizados por técnica convencional, estando o paciente internado ou
em ambulatório.
2.2 – Os procedimentos de exames de VÍDEO-ENDOSCÓPICOS deverão ser pagos
em 1,5 vezes o valor previsto nesta Tabela para os mesmos procedimentos
realizados por técnica convencional, estando o paciente internado ou em
ambulatório. Nos casos de emergência, o valor será de 2,5 vezes.

3. ACRÉSCIMOS DE VALORES NOS ATOS CIRÚRGICOS


3.1 - Quando se verificar, durante o ato cirúrgico, a indicação de atuar em vários
órgãos ou regiões a partir da MESMA VIA DE ACESSO, a remuneração da cirurgia
será a que corresponder, por aquela via, ao procedimento de maior valor, acrescido
de 50% do previsto para os outros atos médicos praticados, desde que não haja um
código específico para o conjunto.
3.2 - Quando ocorrer mais de uma intervenção, por DIFERENTES VIAS DE
ACESSO, será adicionado ao preço da considerada principal ou de maior porte o
equivalente a 70% do valor referente aos demais atos médicos praticados, desde
que não haja um código específico para o conjunto.
3.3 - Quando duas equipes distintas realizarem simultaneamente atos cirúrgicos
diferentes, a remuneração devida será feita a cada uma delas, de acordo com o
previsto nesta Tabela.
3.4 - Nos casos cirúrgicos, quando se fizer necessário acompanhamento ou
assistência de outro especialista, a remuneração devida será paga de acordo com o
atendimento prestado e previsto no Capítulo referente à especialidade.
3.5 - Quando um ato cirúrgico for parte integrante de outro, remunerar-se-á apenas
o ato principal, não a somatória do conjunto.

4. AUXILIARES DE CIRURGIA
4.1 - A remuneração dos médicos auxiliares dos atos cirúrgicos corresponderá ao
percentual de 30% dos honorários do cirurgião para o primeiro auxiliar, de 20% para
o segundo e terceiro auxiliares (quando o caso exigir, também para o quarto auxiliar)
e deverá ser paga de forma direta e independente da do cirurgião.
4.2 - Quando uma equipe, num mesmo ato cirúrgico, realizar mais de um
procedimento, os auxiliares serão remunerados em conformidade com os
procedimentos dos quais participarem.

5. CONDIÇÕES DE INTERNAÇÃO E COMPLEMENTAÇÃO DE


HONORÁRIOS MÉDICOS
5.1 - Quando o paciente estiver internado, independentemente do tipo de
acomodação que estiver utilizando, a remuneração médica para os procedimentos
incluídos nos Capítulos II e IV e dos procedimentos ressalvados em outros Capítulos
será acrescida de 100% (cem por cento), excetuando-se os códigos de Plantões de
UTI (14.01).
5.2 - Os atos médicos ambulatoriais e de DIAGNOSE (Capítulo III) não estão
sujeitos às condições deste item, exceto quando previsto nas observações da
própria especialidade.

6. ACRÉSCIMOS DE VALORES DE REMUNERAÇÃO (PARA


ATENDIMENTOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA)
6.1 - Os honorários médicos terão acréscimo de 30% nas seguintes eventualidades:
6.1.1 - No período compreendido entre 22h e 6h do dia seguinte;
6.1.2 - Em qualquer horário nos domingos e feriados.

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7. OUTRAS DISPOSIÇÕES
7.1 – Os procedimentos médicos não codificados no capítulo da respectiva
especialidade poderão ser encontrados no Capítulo VI (90) desta Tabela.

7.2 - Os procedimentos médicos que eventualmente não constarem desta Tabela


deverão ser pagos conforme negociação entre as partes interessadas.
7.3 - Quando a execução de um procedimento for comum a várias especialidades,
mas constar apenas de um Capítulo desta Tabela, o médico, independentemente da
sua especialidade, utilizará o código daquela em que o ato estiver especificado.

INSTRUÇÕES GERAIS PARA A ANESTESIOLOGIA

1. O ato anestésico se inicia com a visita pré-anestésica, prossegue com a


administração da técnica anestésica indicada, que compreende o acesso venoso,
intubação traqueal (quando indicada), instalações de controles e equipamentos
necessários à anestesia e administração de drogas, encerrando-se com a
recuperação dos parâmetros vitais, exceto nos casos em que haja indicação de
seguimento em UTI.
1.1. O ato anestésico não inclui medidas/controles invasivos que poderão ser
cobrados separadamente pelo anestesiologista, que deverá utilizar, para tal, o valor
previsto para o cirurgião.
2. Nesta tabela, os atos anestésicos estão classificados em porte de 0 a 8, conforme
as indicações do quadro abaixo:
Porte Anestésico Valor
0 Anestesia Local
0.1 R$ 85,75
0.2 R$ 122,50
0.3 R$ 181,30
1 R$ 85,75
2 R$ 122,50
3 R$ 181,30
4 R$ 245,00
5 R$ 367,50
6 R$ 539,00
7 R$ 784,00
8 R$ 984,90

3. O porte com algarismo “0” significa: a participação do anestesiologista somente


quando necessário.
4. Quando houver necessidade do concurso de anestesiologista em atos médicos
cujo porte anestésico é precedido pelo algarismo “0”, a remuneração deste
especialista deverá obedecer as especificações “0.1, 0.2 ou 0.3”, de acordo com a

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complexidade do ato anestésico constante no quadro acima, desde que previamente
autorizado pelo Superior Tribunal de Justiça.
5. Nos atos cirúrgicos em que haja indicação de intervenção em outros órgãos do
mesmo orifício natural, a remuneração do anestesiologista será a que corresponder,
por aquela via, ao procedimento de maior valor, acrescido de 50% dos demais atos
praticados.
6. Quando a mesma equipe ou grupos diversos realizarem, durante o mesmo ato
anestésico, procedimentos cirúrgicos diferentes através de outras incisões (exceto
aquela complementar do ato principal) ou outros orifícios naturais, os honorários do
anestesiologista serão estabelecidos acrescentando-se ao valor do ato anestésico
de maior porte 70% do(s) valor(es) do(s) procedimento(s) de menor(es)
remuneração(ões).
7. Em caso de cirurgia bilateral no mesmo ato anestésico, INEXISTINDO código
específico na presente Tabela, os honorários dos anestesiologistas serão
acrescidos de 70% do valor atribuído ao primeiro ato cirúrgico.
8. Para os atos PORTE 7 e 8 ou naqueles em que seja utilizada Circulação
Extracorpórea (CEC) ou procedimentos de neonatologia cirúrgica, o anestesiologista
responsável poderá, quando necessário, solicitar o concurso de um auxiliar (também
anestesiologista), cuja remuneração corresponderá a 30% dos honorários previstos
para o(s) ato(s) realizados pelo anestesiologista principal.
9. Os honorários constantes desta tabela incluem a anestesia geral, condutiva
regional e local, bem como a assistência do anestesiologista, por indicação do
cirurgião ou solicitação do paciente, seja em procedimentos cirúrgicos, diagnósticos
ou terapêuticos tanto em regime de internamento como ambulatorial.
10. Os valores a serem pago(s) ao(s) anestesiologista(s) referem-se exclusivamente
aos seus honorários profissionais, não sendo admitido cobrar do anestesiologista, a
qualquer título, gastos com agentes anestésicos, analgésicos, drogas, material
descartável, tubos endotraqueais, seringas, agulhas, cateteres, “scalps”, cal sodada,
oxigênio, etc., empregados na realização do ato anestésico.
11. Aos procedimentos realizados por técnica de VÍDEO (DIAGNÓSTICOS OU
TERAPÊUTICOS) com participação do anestesiologista aplicam-se os mesmos
critérios constantes do item 2 das Instruções Gerais.
12. O aluguel de equipamentos de controle e execução de anestesias será permitido
através de instituição juridicamente estabelecida, seja com o hospital ou terceiros
por ele contratados com valores acordados previamente.
13. Quando for necessário ou solicitada consulta com o anestesiologista, em
consultório, previamente à internação ou à cirurgia ambulatorial, o anestesiologista
cobrará o equivalente à consulta clínica, ou seja, R$ 49,00.

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