Curso de TEOLOGIA
Curso de TEOLOGIA
Curso de TEOLOGIA
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ÍNDICE
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Boas Vindas
Essa apostila tem como propósito ensinar o aluno a “APRENDER A MANEJAR A PALAVRA DE
DEUS”, e você será o facilitador desse aprendizado. Para isso, você poderá utilizar suas experiências
com Deus e seu conhecimento das Escrituras para contar histórias, dar exemplos e ajudá-los a entender
melhor cada lição.
Nesta apostila do professor, você encontrará dicas que poderão ajudá-lo a transmitir o
conteúdo aos alunos, além de atividades que poderão ser feitas em casa ou na própria escola no horário
de aula, à sua escolha.
Lembre-se: sempre que puder trazer o conteúdo à realidade, você estará facilitando o
aprendizado de seus alunos, mas não deixe de utilizar o nosso material que é a base de nossos estudos.
E para sua aula ficar dinâmica, estude o conteúdo antes.
Observação: Constantemente, incentive o seu aluno a estudar, dedicar-se e ter perseverança
para terminar o curso que está iniciando. Ajude-o em suas dificuldades e encare tudo como
Ministério. As pessoas de um modo geral têm a tendência de começar uma atividade e não
terminar. Ex.: A leitura de um livro, um curso, a reforma da casa, etc.
Não se esqueça de sempre preparar e incentivar os seus alunos para a grande Formatura de
final de curso.
“Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus,
possais alcançar a promessa. Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá e não
tardará. Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Nós, porém,
não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação
da alma. (Hb 10.36-39)
EQUIPE AGRADE
Obs.: Tudo que estiver em vermelho é dica para você professor. O restante é a apostila normal.
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LIÇÃO I
Boas Vindas
Ao iniciar o Curso Bíblico, dê as boas vindas aos seus alunos, fale do projeto e da importância do
estudo teológico e do sonho do Missionário R. R. Soares e do Pr. Ricardo Santos. Apresente-se à eles e
convide a cada um para vir à frente e também se apresentar, falando inclusive o porquê resolveram
fazer o curso. Logo após, peça que façam uma redação dizendo qual a expectativa que têm do curso,
porquê decidiram fazê-lo e o que pensam que Deus espera da vida deles.
Obs. Se preferir, você pode pedir para que escrevam no quadro-negro ao invés de fazer uma redação
que pode ser vista como uma tarefa difícil para o primeiro dia de aula. Se for assim, o professor deverá
anotar o nome do aluno em seu caderno e o que ele escreveu no quadro para reflexão futura.
Sugerimos a dinâmica abaixo:
Material:
- Diversas pedras pontiagudas, disformes, ásperas e de tamanhos diferentes.
- Algumas pedras redondinhas e lisas (tipo castelo), sem falhas.
Desenvolvimento:
Entregue para ir passando de mão em mão as primeiras pedras para que eles sintam a textura de cada
uma. Depois de um tempo entregue as pedras lisas para que através do tato identifiquem a diferença.
Depois que todos tiverem contato com os dois tipos de pedras, pergunte o que sentiram, ou seja, qual a
impressão que tiveram dos dois tipos diferentes de pedra.
Finalização:
Fale com eles que todos que estão ali são diferentes, cada um tem seus costumes, suas idéias, sua
cultura. Cada qual vem ao Curso com suas manias, imperfeições, falhas e até desvios de caráter,
igualando-se às primeiras pedras. Por isso, todos que estão ali devem se colocar nas mãos de Deus e
crer que você professor é um instrumento do Senhor para que eles sejam polidos e moldados como as
pedras lisas. Dê o exemplo de Davi que foi ao riacho buscar pedras lisas (através do tempo foram
lapidadas pela água do rio) para derrotar o gigante Golias.
Dinâmica 2:
Levar um espelho, colocar os alunos em círculo (onde for possível) e pedir para cada um falar de suas
características olhando para o espelho, tirando assim os olhos dos outros alunos que podem inibi-lo.
Agora, vamos lá, mãos à obra! Deixe Deus te usar!!!
A primeira verdade que se pode dizer da Bíblia é que ela é, acima de todas as coisas, A
PALAVRA DE DEUS.
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Na Bíblia, Deus supervisionou, dirigiu, ditou e moveu os autores humanos, de modo que o resultado
foi um livro que é a própria redação de Deus. A Bíblia é a Palavra de Deus em um sentido que nenhum
outro livro do mundo pode ser. O Espírito Santo ungiu, como um sopro (inspiração), os seus escritores,
capacitando-os a receber e transmitir a mensagem divina, sem mistura ou erro. Apesar do tempo e dos
acontecimentos, Deus sabe cuidar do que é dEle.
A palavra Bíblia (livro) entrou para as línguas modernas por intermédio do francês, anteriormente pelo
latim bíblia, com origem no grego biblos. Era o nome dado à casca de um papiro do séc. XI a.C. Por
volta do séc. II d.C., os cristãos usavam a palavra para designar seus escritos sagrados. Os manuscritos
originais eram conhecidos como “autógrafos”.
A Bíblia é também um livro no qual Deus Se revela, ou seja, Se dá a conhecer aos homens de modo
natural ou sobrenatural. Vejamos a diferença entre INSPIRAÇÃO e REVELAÇÃO:
A revelação plena de Deus se dá em Jesus Cristo, que é o Verbo, ou seja, a Palavra. Pudemos
conhecer a Deus vendo Jesus curando, perdoando e amando as pessoas.
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. (Jo 1.1)
O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação. (Cl 1.15)
Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. (Cl 2.9)
A inspiração plena se dá por intermédio do Espírito Santo, que é o próprio sopro de Deus. Ele
nos usa (Mt. 10.20).
(Mt 10.20) - Visto que não sois vós os que falais, mas o Espírito do nosso Pai é quem fala em nós.
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As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito
Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais. (1 Co 2.13)
Espírito do Senhor falou por mim, e a sua palavra esteve em minha boca. (2 Sm 23.2)
E, como ficaram entre si discordes, se despediram, dizendo Paulo esta palavra: Bem falou o
Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías. (Atos 28.25)
1. Deus, como Criador, teria de revelar-Se às Suas criaturas. A Bíblia é o único livro do mundo digno
de crédito neste assunto.
2. O próprio Jesus Cristo leu a Bíblia, ensinou-A, chamou-A “A Palavra de Deus” e cumpriu-A (Lc
4.17; 24.27,44; Mc 7.13).
(Lc 4.17) – Então lhe deram o livro do profeta Isaías, e, abrindo o livro, achou o lugar onde estava
escrito.
(Lc 24. 27) – E começando por Moisés, discorrendo por todos os profetas, expunha-lhes o que a seu
respeito constava em todas as Escrituras.
(Lc 24. 44) – A seguir Jesus lhes disse: São essas as palavras que vos falei, estando ainda conosco, que
importava que se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos
Salmos.
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(Mc 7.13) – Invalidando a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós mesmos transmitistes, e fazeis
muitas outras coisas semelhantes.
3. Seus escritores reconheceram a ação do Espírito Santo quando liam ou produziam seus escritos (2
Pe 1.21 e Is 6.8).
(2 Pe 1.21) – Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens
(santos) falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo.
(Is 6.8) – Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós?
Disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.
4. A história dos outros povos dá testemunho dos acontecimentos descritos na Bíblia. A própria
História universal apanha emprestado da Bíblia registros e fatos para a sua complementação.
5. As descobertas científicas cada vez mais confirmam a verdade da Bíblia. A cada descoberta se
valoriza mais a narrativa bíblica.
6. Espírito Santo fala ao coração do cristão dizendo que a Bíblia é a Palavra de Deus. Os que são
dirigidos por Ele mostram ao mundo — através do caráter, da moral e do amor — o resultado das
Suas palavras.
7. Embora tenha sido escrita em 16 séculos por cerca de 40 escritores, em épocas, lugares e
circunstâncias diferentes, a Bíblia parece ter sido redigida por uma só pessoa. Seus 66 livros
formam um só, do Gênesis ao Apocalipse.
8. As profecias da Bíblia se cumprem fielmente. Muitas profecias do Antigo Testamento se
cumpriram no próprio Antigo Testamento, outras se cumpriram no Novo Testamento, e outras
estão-se cumprindo com o passar dos séculos (Jr 1.12).
(Jr 1.12) – Disse-me Jesus: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir.
9. A Bíblia é sempre nova e inesgotável. Leia a Bíblia 1.000 vezes e na próxima vez que a ler
encontrará milhares de entendimentos novos.
10. A Bíblia é o único livro no mundo que só tem verdades. Se há mentiras, não são dela, apenas foram
registradas. Há mais verdades na Bíblia do que todas as verdades produzidas pelo homem durante
os séculos.
11. A Bíblia é familiar a todos os homens em todas as nações. Ao lermos a Bíblia, temos a impressão
de que ela foi escrita para nós. Se fosse um produto humano, não se ajustaria às línguas e aos
costumes de todas as nações.
12. É a única palavra que tem poder. Jesus usou a Palavra para derrotar o diabo, expulsar os demônios,
curar os enfermos, dominar as tempestades, perdoar aos pecadores, ressuscitar os mortos e
alimentar as multidões, dentre outras ações.
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É necessário usar a Palavra de Deus para lutar contra todas as forças que dominam o
entendimento das pessoas que sofrem. A Palavra de Deus é, acima de tudo, um instrumento da fé, e
não da razão, como muitos pensam.
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Referência Bibliográfica
OSBORN, T.L., A palavra que liberta, Graça Editorial, RJ. 2004
Atividade I
1 – ASSOCIE:
A – Inspiração
B – Inspiração Plena
C – Revelação
D – Revelação Plena
( C ) “... Vós tendes visto que eu falei convosco desde os céus” (Ex. 20.22)
( D ) “No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1.1)
( B ) O intermediário é o Espirito Santo, o Sopro de Deus.
( A ) Deus fala através dos homens.
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LIÇÃO II
Dica: - Enfatize cada tópico estudado com os alunos, mostrando como está escrito na Bíblia, e
interagindo com eles. Por exemplo: fale um versículo para eles dizerem a referência; cite algumas
abreviaturas dos nomes dos livros bíblicos para eles dizerem qual é o livro; e assim por diante.
Outra dica é o “levantar a espada” como dinâmica, pois uma das maiores dificuldades iniciais de todos
os alunos das turmas é saber os livros da Bíblia em ordem, com suas abreviações. O “levantar a
espada” é uma brincadeira que o professor usa para treinar a localização rápida dos livros da Bíblia. O
professor fala: Levantar a espada; todos levantam as Bíblias para o alto. O professor fala uma
referência, os alunos a procuram e o que a achar primeiro levanta e lê o versículo, marcando ponto.
Peça também uma cópia a mão de todos os livros da Bíblia com as respectivas abreviações de 2 letras.
Use o CD do Missionário R. R. Soares para que decorem os livros da Bíblia.
A Bíblia é uma coleção de livros agrupados por assuntos. Para facilitar a sua consulta, ela é
dividida em capítulos, versículos e parágrafos. A existência de inúmeras versões da Bíblia nos obriga a
uma pesquisa para podermos manusear o livro de Deus com facilidade.
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Abreviaturas – O sistema usado pela Sociedade Bíblica do Brasil é o mais indicado, pela sua
simplicidade e rapidez. Os livros da Bíblia são abreviados com duas letras e sem ponto.
A primeira letra da abreviatura é maiúscula. Ex.: Jn = Jonas.
Entre capítulo e versículos usa-se apenas um ponto. Ex.: Jn 1.3
Os versículos são separados por vírgulas. Ex.: Jn 1.3,4
Os capítulos são separados por ponto e vírgula. Ex.: Jn 1;3.
Usa-se o hífen para indicar o prosseguimento de um capítulo ou versículo a outro.
Ex.: Jn 1.3-6 (Jonas, capítulo 1, versículos 3 a 6). Jn 1-3 (Jonas, capítulo 1 a 3).
Dica – Exponha algumas abreviaturas para que cada aluno responda.
Títulos dos capítulos – São preparados pelos editores e nem sempre estão de acordo com o
texto. Servem para, numa rápida passagem, identificar o assunto.
É por isso que muitos pensam que o sermão da montanha é composto apenas pelas bem-aventuranças.
Na verdade, o sermão é registrado nos capítulos 5, 6 e 7 de Mateus.
Palavras em itálico – São palavras escritas com um tipo de letra diferente. Não constam dos
originais, mas são necessárias para complementar o sentido do texto. Em português, a versão
ALMEIDA REVISTA E CORRIGIDA editada pela Imprensa Bíblica Brasileira e a publicada pela
Sociedade Bíblica do Brasil possuem palavras em itálico. Como exemplo, veja a palavra acerca em Mateus 2.7.
Explicações nas margens – Uma letrinha encontrada ao lado de uma palavra remete à margem,
onde vai ser encontrado um sinônimo para aquela palavra, ou uma explicação que se julgue necessário.
ARC = Almeida Revista e Corrigida – Imprensa Bíblica Brasileira e Sociedade Bíblica do Brasil
ARA = Almeida Revista e Atualizada - Sociedade Bíblica do Brasil.
SOARES = Matos Soares – Versão popular dos católicos brasileiros.
Vulg. = Vulgata Latina
TB, VB, EB = Tradução Brasileira de 1917.
LXX = Septuaginta ou Versão dos Setenta.
JERUS = Bíblia de Jerusalém, Edições Paulinas – versão católica.
FIG = Antônio Pereira de Figueiredo – Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira — versão católica
usada no Brasil pelos protestantes no início do século.
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Dica – É importante que os alunos saibam essas abreviaturas, por isso brinque um pouco com eles.
Peça que fechem à apostila e você cita algumas delas e eles vão respondendo.
Referência Bibliográfica
ALMEIDA, João Ferreira. Bíblia Shedd – Antigo e Novo Testamento (RAB) - Informações
específicas. Ed. Vida Nova, pag. Vii, 1998.
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Atividade – Lição II
A – As palavras que têm suas letras escritas diferentes são as palavras em ...
I T Á L I C O
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B – Quando as frases iniciam-se em negrito, significam novos ...
P A R Á G RA F O S
C – São palavras que ficam dentro de ..., com o intuito de completar o sentido do texto.
P A R Ê N T E S E S
O U
C O L C H E T E S
D – Referências que tratam-se de outras passagens bíblicas que falam sobre o mesmo assunto.
M A R G I N A I S
E – Servem para identificar o assunto, numa rápida passagem e são separados pelos editores.
T Í T U L O S
M A R G E N S
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LIÇÃO III
A ESTRUTURA DA BÍBLIA
Dinâmica
Material:
Papel tamanho ofício branco e lápis de cor.
Ambiente:
Coloque as carteiras em círculo.
Desenvolvimento:
- Dê uma folha para cada um e peça que coloquem o nome na parte de trás da folha.
- Explique que cada um irá imaginar um desenho e que irá começar a desenhá-lo e quando você falar:
troque - é para cada colega trocar seu desenho com o colega da direita e o seu colega irá continuar seu
desenho. Isso ocorrerá até que o desenho passe por pelo menos 3 colegas até chegar no dono outra vez.
Depois que ocorrer isso, peça que cada um veja como ficou seu desenho. E peça que alguns falem o
que iriam desenhar e como ficou seu desenho depois de ter passado por todos os colegas.
Finalização:
Fale com os alunos como o desenho ficou todo diferente do que tinham imaginado que ficaria. Mostre
para eles como é difícil saber o que outro colega queria desenhar sem perguntar ou conversar com ele
antes.
Finalize falando da perfeição de Deus que conseguiu escrever a Bíblia toda, utilizando pessoas
diferentes, em lugares e tempo diferentes, sem alterar Seus mandamentos e todos os livros terem
ligação um com o outro e completarem-se um ao outro.
Essa atividade serve também para você professor, dar aula do começo ao fim do Curso, pois se as aulas
forem ministradas por você e depois por outra pessoa, por mais capacitada que seja, ela pode não dar
continuidade ao que você começou ou planejou e ainda vir a acabar com o curso.
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Ainda não lestes esta Escritura: A pedra, que os edificadores rejeitaram, essa foi posta por cabeça da
esquina. (Mc 12.10)
Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir,
para instruir em justiça. (2 Tm 3.16)
A Bíblia divide-se em duas partes principais: Antigo Testamento (AT) e Novo Testamento (NT).
A palavra “testamento” significa pacto, aliança ou acordo. A Bíblia contém 66 livros, sendo 39 no AT,
e 27 no NT. Esses livros foram escritos num período em torno de 16 séculos e por cerca de quarenta
escritores, os quais exerceram as mais variadas profissões e atividades. Viveram e escreveram em
países, regiões e continentes diferentes, entretanto, seus escritos formam uma harmonia perfeita. Isso
prova que UM só os dirigia no registro da revelação divina.
A Bíblia não é um compêndio de ciências, mas, quando trata de assuntos científicos em seu ensino,
o faz sem cometer erros. Ela não é um compêndio de História, mas, sempre que a História secular se
cruza com a História sagrada em suas páginas, a Bíblia faz referência a ela sem cometer erro. Se a
Bíblia não fosse inerrante e não estivesse certa nas questões factuais, empíricas, comprováveis, de que
maneira seria possível confiar nela em questões espirituais, não sujeitas a testes? Como disse Jesus a
Nicodemos: “Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das
celestiais?” (Jo 3.12).
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1.4.2. Profetas Menores (menores porque seus escritos foram pequenos, mas sua importância
é a mesma) — 12 livros — de Oséias a Malaquias.
Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e
Malaquias.
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2. NOVO TESTAMENTO – Escrito em grego, com exceção do livro de Mateus e da Carta aos
Hebreus, que foram escritos originalmente em hebraico. O grego do Novo Testamento é o “koiné”,
um dialeto grego popular, falado nos tempos de Jesus. Contém 27 livros, classificados em quatro
grandes grupos: BIOGRAFIA, HISTÓRIA, EPÍSTOLAS E PROFECIA.
2.1. BIOGRAFIA – São os quatro Evangelhos. A palavra “evangelho” significa “boas novas” ou
“boas notícias”. Os três primeiros (Mateus, Marcos e Lucas) também são chamados Sinóticos
(resumo), devido ao paralelismo entre eles. Os evangelhos eram conhecidos pela Igreja
Primitiva como “O Evangelho”. A razão de haver quatro se compreende pelo seguinte:
2.1.1. Mateus — Dirige-se aos judeus e apresenta Jesus como O MESSIAS, o libertador de
Israel.
2.1.2. Marcos – Dirige-se aos romanos e apresenta Jesus como o REI VITORIOSO E
VENCEDOR. É o menor deles.
2.1.3. Lucas – Escrito aos gregos, apresenta Jesus como O FILHO DO HOMEM. É o mais
meticuloso e mais completo.
2.1.4. João — Dirige-se à Igreja e apresenta Jesus como O FILHO DE DEUS. É o mais
espiritual.
Dica: Enfatize com o aluno como cada um dos evangelistas apresentava Jesus.
2.3.1. Eclesiásticas (Ekklesiastes – em grego, “aquele que fala ao povo”, “o pregador”) – São
9. Dirigidas à Igreja — de Romanos à 2 Tessalonicenses.
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Romanos, I e II Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses e I e II
Tessalonicenses.
2.3.2. Individuais – São 4. Dirigidas a indivíduos — de 1 Timóteo a Filemon.
I e II Timóteo, Tito e Filemon.
2.3.3. Coletiva – A carta aos Hebreus. Dirigida aos judeus-cristãos.
2.4. PROFECIA – O livro do Apocalipse. Trata da volta pessoal do Senhor à terra e das
ocorrências que precederão esse glorioso evento.
Os livros da Bíblia não estão organizados em ordem cronológica, ou seja, na ordem do tempo
em que foram escritos. Estão arrumados por assuntos. Da mesma forma acontece com os escritores e
sua seqüência dentro de cada livro. Nem sempre se apresentam em ordem cronológica.
Referência Bibliográfica
LINDSAY, Gordon; Os profetas menores – Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas e Miquéias – Série
heróis do Antigo Testamento - Retratos dos personagens notáveis, V 35, Graça Editorial, RJ 2004.
LINDSAY, Gordon; Os profetas menores – Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
– Série heróis do Antigo Testamento - Retratos dos personagens notáveis, V 36, V 35, Graça Editorial,
RJ 2004.
ALMEIDA, João Ferreira de; Bíblia de referência Thompson com versículo em cadeia temática. Ed.
Vida, V. 5, pag. 1437 e 1438, (descrição sinóptica de Cristo).
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1 – Faça a associação:
2 - Cite:
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LIÇÃO IV
Os livros da Bíblia foram escritos por muitos autores diferentes, durante um período de cerca de
1600 anos, em três línguas diferentes (grego hebraico e aramaico). Como foram os 66 livros da Bíblia
colocados juntos? Como foram reconhecidos como inspirados?
A palavra “cânon” é usada em referência aos livros reconhecidos como componentes da Bíblia.
O termo vem do grego “kanon” e significa “vara”, dando a idéia de uma vara reta que era usada para
medir a retidão de objetos.
A canonização dos livros das Escrituras foi sucedendo aos poucos. Deus dirigiu de tal maneira a
redação do Seu livro que, no decorrer dos anos e séculos da História bíblica, os líderes religiosos
foram reconhecendo a inspiração dos livros até completar o cânon.
Realmente, quando homens de Deus falaram no Antigo Testamento, suas vozes foram
reconhecidas como sendo inspiradas. A lei dada a Moiséis no Monte Sinai foi reconhecida como vinda
de Deus e aceita como tal. Com o passar dos anos, sempre que o povo violava a lei era acusado de
rebeldia contra a Palavra do Senhor. Ex.: 24.4; Is 30.8; Jr 26.2; Jo 10.35; Lc 24.44; Dt 18.18; 4.2; Nm
26.10.
(Ex. 24.4) – Moisés escreveu todas as palavras do Senhor e, tendo-se levantado pela manhã de
madrugada, erigiu um altar ao pé do monte, e doze colunas, segundo as doze tribos de Israel.
(Is 30.8) – Vai, pois escreve isso em uma tabuinha perante eles, escreve-o num livro, para que fique
registrado para os dias vindouros, para sempre, perpetuamente.
(Jr 26.2) – Assim diz o Senhor: Põe-te no átrio da casa do Senhor e dize a todas as cidades de Judá, que
vêm adorar à casa do Senhor, todas as palavras que eu te mando lhes digas; não omitas nem uma
palavra sequer.
(Jo 10.35) – Se ele chamou deuses àqueles a quem foi dirigida a palavra de Deus, e a Escritura não
pode falhar,
(Lc 24.44) – A seguir Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco,
que importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos
Salmos.
(Dt 18.18) – Suscitar-lhes-ei um profeta do meio de seus irmãos, semelhante a ti, em cuja boca porei as
minhas palavras, e ele lhes falará tudo o que eu lhes ordenar.
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(Dt 4.2) – Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os
mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos mando.
(Nm 26.10) – quando a terra abriu a sua boca, e os tragou com Coré, morrendo aquele grupo; quando o
fogo consumiu duzentos e cinqüenta homens, que serviram de advertência.
Também tirou da casa do Senhor o ídolo do bosque para fora de Jerusalém até o ribeiro de
Cedrom, e o queimou junto ao ribeiro de Cedrom, e o desfez em pó, e lançou o seu pó sobre as
sepulturas dos filhos do povo. (2 Reis 23.6)
Alguns teólogos de hoje acham que o Cântico de Débora, no livro de Juízes, é o mais antigo
trecho literário do AT. Pertence ao século doze antes de Cristo. Esses, situam Jó do século VI ao III
tradicionalmente ou ainda X a.C. As narrativas dos historiadores proféticos apareceram nos séculos
nono e oitavo a.C., enquanto os livros de Isaías, Oséias, Amós e Miquéias apareceram entre 765 e 701
a.C.
A expansão das Escrituras judaicas não parou com a lei e os Profetas. Os judeus, inspirados por
Deus, nos mais variados estilos, foram formando, desde a literatura prática e devocional, os hinos,
sermões e histórias curtas (Rute, Ester e Jonas, por exemplo). Apareceram discussões filosóficas da
religião como Jó e Eclesiastes, elegias fúnebres como Lamentações, e poesia amorosa como o Cântico
dos Cânticos. O livro de Salmos, ao mesmo tempo hinário e livro de oração do segundo templo, foi a
grande unidade central nesta literatura religiosa secundária.
O livro de Daniel brotou no meio da perseguição aos judeus pelo rei da Síria, a quem eles
estavam sujeitos.
Quando, pois virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no
lugar santo; quem lê, atenda. (Mt 24.15)
Cerca de sessenta e seis vezes o livro de Daniel tem sua linguagem repetida no Apocalipse.
Esdras e Neemias contam a história dos judeus do fim do exílio na Babilônia, onde ficaram
cativos por quase 70 anos. Do livro de Malaquias, último profeta do AT, até o livro de Mateus, houve
cerca de 400 anos de silêncio divino, caracterizado pela cessação da Revelação Bíblica. Durante esse
período, também chamado de Interbíblico, nenhum profeta se levantou em Nome de Deus.
Alguns livros foram escritos nesse período, porém destituídos de inspiração divina. Os judeus
nunca os reconheceram como canônicos. A Igreja Católica enxertou alguns deles na Bíblia por
conterem algo que dá margem a algumas das suas falsas doutrinas. É certo que alguns deles como, por
exemplo, os de Macabeus, são valiosos em algumas informações históricas, entretanto, perigosos para
serem incluídos junto com os livros da Bíblia. São chamados Apócrifos por não terem inspiração
divina.
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O Novo Testamento
Logo depois da ressurreição de Cristo e de Sua ascensão, os que haviam sido testemunhas
oculares de Sua glória foram a todos os lugares pregando o Evangelho. De boca em boca, anunciaram
as boas novas que o Mestre havia trazido. Com o passar dos anos, surgiu a necessidade de registrar o
que ensinavam. Foi então que os livros do Novo Testamento começaram a ser escritos. O ambiente de
perseguição no qual foram escritos ratifica que o Novo Testamento foi escrito com sangue. Desde o
sangue vertido na cruz do Calvário até o sangue dos apóstolos.
As Epístolas de Paulo foram os primeiros escritos do Novo Testamento, num total de 13. Foram
escritas entre 52 e 67 A.D. As de Hebreus a Judas, entre 68 a 90 A.D.
O livro de Atos dos Apóstolos foi escrito em 63 A.D; os Evangelhos, entre os anos 60 a 65
A.D.; o de João, em 85 A.D. Algumas das epístolas de Paulo foram escritas depois dos evangelhos
sinóticos. O Apocalipse é o mais novo livro do NT. Foi escrito em 96 A.D. durante o reinado do
Imperador Domiciano.
Os livros da Bíblia são, do ponto de vista literário, registros de fatos e acontecimentos, tradições,
costumes e histórias do povo de Deus. Nesse aspecto, devemos considerar que fica muito difícil
atribuir, na maioria dos livros, a autoria. Os livros costumam levar o nome de seu personagem
principal e, com raras exceções, pode-se afirmar que foi aquele personagem quem o escreveu.
Não existe um original da Bíblia ou de um livro bíblico; cremos que para evitar a idolatria. São
centenas e às vezes milhares de fragmentos que foram reunidos para se compor determinado livro. Os
manuscritos antigos são, por isso, chamados de originais ou autógrafos.
Existem vários estudos sobre a composição da literatura bíblica. Modernamente, os mais aceitos
pela área acadêmica são os da crítica literária moderna ou “alta crítica”. Os estudiosos dessa corrente
admitem para o Pentateuco, por exemplo, várias escolas literárias que produziram textos paralelos e
que, depois, houve uma tentativa de harmonizar os textos produzidos em um só, formando então os
livros. Para o Novo Testamento, principalmente em relação aos Evangelhos, a teoria é semelhante. Por
mais sério que possam ser esses estudos, não podemos desconsiderar o fato de que são apenas
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“teorias”. Os cristãos de todos os tempos têm preferido aceitar o Plano de Deus na revelação e
inspiração da Bíblia, aceitando o que Ela diz literalmente.
A Bíblia no Brasil
João Ferreira de Almeida nasceu em Lisboa, de pais católicos romanos, em 1628. Mudou-se para
Djacarta, capital da Indonésia, onde aceitou a fé da Igreja Reformada Holandesa e se tornou zeloso
pregador do Evangelho.
Durante sua longa vida pastoral, escreveu e publicou várias obras religiosas, dentre as quais a
versão portuguesa da Bíblia. Almeida traduziu o Antigo Testamento até Ezequiel 48.21, quando
faleceu em 1691. Missionários amigos seus complementaram a tradução, especialmente Jacob Opden
Akker.
A edição Revista e Corrigida (ARC) foi uma revisão da Bíblia de Almeida entre 1894 e 1925. O
primeiro exemplar da Bíblia Corrigida foi publicado pela Imprensa Bíblica Brasileira (organização
Batista independente) em 1951.
A edição Revista e Atualizada (ARA) é uma atualização da versão de Almeida feita entre 1945 e
1955 por uma comissão de especialistas brasileiros. O NT foi publicado em 1951, e o AT, em 1958,
pela Sociedade Bíblica do Brasil.
Outra tradução que entrou no mercado é a Nova Versão Internacional, tradução esta que tem
conseguido muita penetração no meio cristão.
Dica: Peça para os alunos levarem, na próxima aula, Bíblias com traduções diferentes. Ex.: ARA
(Almeida revista e atualizada), ARC (Almeida revista e corrigida), Linguagem de Hoje, Viva, NVI
(nova versão internacional) para que todos vejam as diferenças na escrita bíblica. No início da próxima
aula os alunos poderão ver as Bíblias dos colegas.
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~~~~~~~
Atividade – Lição IV
1 – Peça uma pesquisa, valendo nota, do período Interbíblico, incluindo os livros da Bíblia que foram
escritos neste período, chamados apócrifos.
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LIÇÃO V
Você encontra uma linha de tempo e um mapa da história na Bíblia de Estudos Thompson.
Para efeito de estudo, podemos dividir a história do povo de Deus em épocas e períodos, como se
segue:
1. A ÉPOCA PRÉ-ABRAÂMICA
1.1. Período antediluviano
1.2. Período do Dilúvio a Abraão
2. A ÉPOCA DE ISRAEL
2.1. Período Patriarcal
2.2. Israel no Egito
2.3. Israel no Deserto
2.4. A Conquista de Canaã
2.5. Período dos Juízes
2.6. Monarquia
2.7. Período do Reino Dividido
2.8. Cativeiro e Restauração
2.9. Período Interbíblico
3. A ÉPOCA DO CRISTIANISMO
3.1. Os dias da vida de Cristo
3.2. Os dias do Novo Testamento
3.3. Após os dias do Novo Testamento
Dica: Conte para os alunos um pouco da história pré-abraâmica e fale para os alunos lerem os
versículos em casa.
1.2. NO PERÍODO DO DILÚVIO A ABRAÃO (Gn 9.20 a Gn 12.5), encontramos os seguintes fatos
mais importantes:
Gn 9.20 – E começou Noé a ser lavrador da terra e plantou uma vinha.
Gn 12.5 – E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, e a Ló, filho de seu irmão, e toda a sua fazenda, que
haviam adquirido, e as almas que lhe acresceram em Harã; e saíram para irem à terra de Canaã; e
vieram à terra de Canaã.
1.2.1. Profecia de Noé acerca do futuro das três raças-tronco da humanidade: Semitas,
Camitas e Jafetitas.
E disse: maldito seja Canaã; servo dos servos seja aos seus irmãos. E disse: Bendito seja
o Senhor Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo. Alargue Deus a Jafé, e habite nas
tendas de Sem;e seja-lhe Canaã por servo. (Gn 9.25-27)
E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e
façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.
Então desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificaram; E
disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é que começam a fazer;
e agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer. Eia, desçamos, e
confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro. Assim o Senhor
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os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade. (Gn 11.4-
8)
A escrita mais antiga descoberta pelos arqueólogos corresponde a uma raça conhecida
como a Suméria, cujo idioma não pertence à família camita. É possível, não obstante, que
corresponda ao idioma empregado antes da confusão das línguas, associada à Torre de
Babel (confusão).
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O PLANO DE DEUS PARA O HOMEM
O plano de Deus para o homem, de acordo com a Sua Palavra, é que este vivesse eternamente
com saúde, paz, alegria e felicidade. Ele preparou um paraíso para ser a habitação dos Seus filhos.
Adão e Eva, bem como seus descendentes, viveriam em completa abundância se apenas dessem
ouvido à Sua Palavra.
A entrada do pecado na vida dos filhos de Deus veio mudar o rumo da História. Mas o que é
pecado? Deixando de lado por enquanto as discussões teológicas sobre o assunto, podemos entendê-lo
como a ação do diabo na vida do ser humano. Essa ação é pecado porque depende do consentimento
do homem para ser realizada. Em suma: pecado é aquilo que é contrário à vontade e à Palavra de
Deus.
Adão e Eva poderiam ter resistido ao diabo. Poderiam duvidar dele, negar as suas “verdades”,
repreendê-lo e crer apenas na Palavra de Deus. Infelizmente fizeram o contrário de tudo isso.
Deus não desistiu do Seu Plano para a vida das pessoas. Ao lermos as Escrituras, podemos
acompanhá-lo na história humana revelando-Se e chamando os homens para a vida plena sob Seus
cuidados. De um modo geral os homens têm rejeitado o Seu convite. São egoístas, incrédulos e têm
preferido os banquetes de Satanás à mesa que Deus põe diante deles.
A revelação máxima de Deus se deu em Jesus Cristo, como estaremos estudando nas próximas
lições.
No período antediluviano, mesmo depois da entrada do pecado, os homens ainda possuíam
longevidade. Viviam às vezes séculos. Acontece que o pecado, responsável pelas enfermidades e pela
morte, ainda estava começando a causar os seus danos. Vd. Gn 6.3 e Sl 90.10.
(Gn 6.3) - Então disse o Senhor: O meu Espirito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e
os seus dias serão cento e vinte anos.
(Sl 90.10) – Os dias da nossa vida sobem a setenta anos, ou, em havendo vigor, a oitenta: neste caso o
melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos.
Referência Bibliográfica
27
LINDSAY, Gordon; Adão e Eva – Série Heróis do Antigo Testamento - Retratos dos personagens
notáveis, V. 1, Graça Editorial, RJ, 2001.
LINDSAY, Gordon; Enoque e Noé – Patriarcas do dilúvio – Série Heróis do Antigo Testamento -
Retratos dos personagens notáveis, V.2, Graça Editorial, RJ, 2001.
LINDSAY, Gordon; Abraão – o amigo de Deus – Série Heróis do Antigo Testamento - Retratos dos
personagens notáveis, V.3, Graça Editorial, RJ, 2001.
LINDSAY, Gordon; Josué, o conquistador de Canaã – Série Heróis do Antigo Testamento - Retratos
dos personagens notáveis, V.2, Graça Editorial, RJ, 2001.
~~~~~~~
Atividade - Lição V
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1 – Responda:
A – Em que período Deus castigou o velho mundo, após ter-se arrependido de ter criado o homem?
Resposta – No período de Adão ao dilúvio ou Período antediluviano.
2 – Depois que houve a dispersão das raças, os descendentes de Noé se espalharam por toda a terra e
criaram novas civilizações. Quem formou os hindus, os egípcios, o Japão, e a Babilônia?
Resposta – Foram os Camitas.
Resposta – Porque são egoístas, incrédulos e preferem o banquete de Satanás à mesa que Deus põe
diante deles.
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LIÇÃO VI
Dica: Divida a turma em quatro grupos, onde cada um ficará responsável por dois tópicos dessa
lição, dê um tempo para os alunos estudarem um pouco sobre o assunto (ou já combine na aula
anterior) e peça que apresentem para os demais colegas. A última lição você mesmo explicará.
Israel é o centro da História bíblica. A história de Israel se divide em nove períodos. Vai da
chamada de Abraão até o nascimento de Jesus Cristo, num período de aproximadamente 2000 anos,
segundo a cronologia bíblica.
2.1. PERÍODO PATRIARCAL – Nome dado aos primeiros chefes de família no A.T. Ex.:
Abraão, Isaque, Jacó e seus 12 filhos. Antes de Moisés receber a Lei no Sinai, cada patriarca
servia como sacerdote na sua própria casa.
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Dica: Conte resumidamente para o aluno, a história de Israel no Egito.
Israel peregrinou quarenta anos no deserto para, nesse tempo, o Senhor purificar o seu povo.
Morreram os murmuradores que tentaram ao Senhor (Nm 13;14; 26.63-65). Deus declarou que todos
os judeus de 20 anos para cima morreriam no deserto; não entrariam na terra prometida (Nm 32.8-15).
Nm. 13.14 – as tribo de Naftali, Nabi, filho de Vofsi;
Dica: Leia com os alunos os outros versículos citados ou indique a leitura para casa.
Trinta e oito anos estiveram dando voltas. Três meses após a saída do Egito e por onze meses, os
israelitas estiveram no Sinai (Êx 19.1). Trinta e oito anos depois, Israel chega ao mesmo lugar, sem ter
encontrado a Terra Santa. O período termina com a morte de Moisés e com Israel acampando nas
Campinas de Moabe, a leste do Jordão, ao norte do Mar Morto (Nm 33.49).
(Ex. 19.1) - No terceiro mês da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no primeiro dia desse mês,
vieram ao deserto do Sinai.
(Nm 33.49) - E acamparam-se junto ao Jordão, desde Bete-Jesimote até Abel-Sitim, nas campinas de
Moabe.
2.4. A CONQUISTA DE CANAÃ
Relato – Josué 1.2 até o cap. 24.
Duração – De 1451 a 1444 a.C. — 7 anos.
Local – Canaã. .Gilgal foi a base da operação de Israel durante a conquista.
Dica: Conte a história da conquista de Canaã para os alunos destacando os fatos importantes que estão
descritos abaixo e peça que eles leiam em casa.
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O que não fez de Canaã a “terra que mana leite e mel” para os israelitas, foi o fato de Israel não
tê-la conquistado totalmente. Foi uma falha de Israel (Josué 13.1) e que trouxe em conseqüência
castigos e sofrimentos (Juízes 1.27-36; 2.1-5).
Js. 13.1 – Era, Josué, porém, já idoso, entrado em dias; e disse-lhes o Senhor: Já estás velho, entrado
em dias, e ainda muitíssima terra ficou para se possuir.
Jz. 1.27- 36; 2.1-5 – Ler com os alunos.
A bênção de Deus deve ser conquistada totalmente porque ela já nos é dada antecipadamente.
Conquistar, então, significa tomar posse. O grande erro foi não tomar posse daquilo que já lhe tinha
sido dado, e, com essa atitude, os israelitas estavam indiretamente tomando outra: Devolvendo ao
inimigo aquilo que não lhe pertencia. Por isso o povo sofreu, e a História da humanidade tem
mostrado que os judeus sofrem até hoje os castigos da negligência. Somente no nosso século, em 1948,
foi dado a Israel um Estado onde pudesse se instalar oficialmente. Até hoje, disputa com os palestinos
o direito a uma terra que já lhe pertenceu e que não soube dela se apossar.
Juízes eram pessoas levantadas por Deus dentre o povo, para interceder diante dEle. Deus não
queria que o Seu povo tivesse um rei como às demais nações. Ele mesmo queria ser o Rei de Israel.
Por isso não instituiu a monarquia num primeiro momento. Acontece que, pela desobediência do
povo, os Juízes acabaram tornando-se pessoas especiais para livrá-lo dos ladrões e salteadores, bem
como dos opressores com os quais Israel havia inclusive feito alianças (Juízes 2.18).
Jz. 2.18 – Quando o Senhor lhes suscitava juízes, era com o juiz, e os livrava da mão dos inimigos,
todos os dias daquele juiz; porquanto o Senhor se compadecia deles ante os seus gemidos, por causa
dos que os apertavam e oprimiam.
O período dos Juízes foi marcado por anarquias, guerras civis, idolatria, invasões estrangeiras e
opressões, nas quais cada um fazia o que parecia certo aos seus olhos (Juízes 21.25). O maior líder
espiritual do período foi Samuel, como Juiz, sacerdote e profeta (1 Samuel 3.20; 7.9 a 15).
Corresponde ao período da morte de Josué até Samuel.
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Jz. 21.25 – Naqueles dias não havia rei em Israel: cada um fazia o que achava mais reto.
1 Samuel 3.20 – Todo o Israel, desde Dã até Berseba, conheceu que Samuel estava confirmado como
profeta do Senhor.
1 Samuel 7.9-15 – Abra a Bíblia e leia com os alunos.
Obs: Lembre-se de incentivar seu aluno a continuar o Curso, mesmo se ele estiver com
dificuldade. Diga-lhe que todo começo é difícil.
“Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais
alcançar a promessa. Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá e não tardará. Mas
o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Nós, porém, não somos
daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma. (Hb.
10.36-39)
Referência Bibliográfica
ALMEIDA, João Ferreira – Bíblia Shedd – Antigo e Novo Testamento(RAB) – Cronologia Bíblica Ed.
Vida Nova, pag.1789.
ALMEIDA, João Ferreira de – Bíblia de referência Thompson com versículos em cadeia temática. –
Mapas Bíblicos. Ed. Vida, V. 5. Pag. 1747. 1996.
LINDSAY, Gordon; Abraão – o amigo de Deus – Série Heróis do Antigo Testamento Retratos dos
personagens notáveis, V.3, Graça Editorial, RJ, 2001.
LINDSAY, Gordon; Ló e sua Esposa – Série Heróis do Antigo Testamento Retratos dos personagens
notáveis, V.4, Graça Editorial, RJ, 2001.
LINDSAY, Gordon; Moisés o Libertador – Série Heróis do Antigo Testamento Retratos dos
personagens notáveis, V.9, Graça Editorial, RJ, 2002.
LINDSAY, Gordon; Moisés e a igreja no deserto – Série Heróis do Antigo Testamento Retratos dos
personagens notáveis, V.2, Graça Editorial, RJ, 2003.
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34
Atividade - Lição VI
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C – Período marcado por anarquias, idolatia, invasões estrangeiras, onde cada um fazia o que lhe
parecia correto.
Resposta – Período dos Juízes.
D – Foi o período que durou da morte de José ao Êxodo. Foi quando houve a Instituição da Pascoa.
Resposta – Israel no Egito.
E - Período que Deus resolveu preservar o povo da idolatria e das práticas vergonhosas.
Resposta – A conquista de Canaã.
R – Foram pessoas levantadas por Deus dentre o povo para interceder diante dele.
LIÇÃO VII
Dica: Essa lição é grande assim como a anterior, por isso, para facilitar o aprendizado, conte as
histórias dos fatos importantes com suas próprias palavras. Estude em casa e faça um resumo para
auxiliá-lo na hora de ministrar a aula. E o capítulo da Bíblia que relata toda a história, pode ficar como
uma atividade para casa.
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2.6. A MONARQUIA – Forma de governo onde todos os poderes se concentram em uma só
pessoa: o Rei.
1 Reis 6.38 - E no ano undécimo, no mês de bul, que é o oitavo, se acabou esta casa com todas as suas
dependências, tal como devia ser. Levou Salomão sete anos para edificá-la.
1 Reis 11.11-12 – Por isso disse o Senhor a Salomão: Visto que assim procedeste e não guardaste a
minha aliança, nem os meus estatutos que te mandei, tirarei de ti este reino, e o darei a teu servo.
Contudo não o farei nos teus dias, por amor de Davi, teu pai; da mão de teu filho o tirarei.
Deus mesmo queria ser o Rei do povo de Israel. Israel achou melhor ter um rei escolhido dentre
os homens. Para isso, elegeu o que lhe parecia mais bonito, mais forte, o mais alto e formoso. Saul foi
o primeiro rei de Israel. Uma lástima. Dentre outras coisas, acabou perdendo-se na feitiçaria e
suicidou-se (suicídio assistido – 1 Sm 31.4).
(I Sm. 31.4) - Então, disse Saul ao seu escudeiro: Arranca a tua espada e atravessa-me com ela, para
que, porventura, não venham estes incircuncisos, e me traspassem, e escarneçam de mim. Porém o seu
escudeiro não o quis, porque temia muito; então, Saul tomou da espada e se lançou sobre ela.
Davi o substituiu. Era um homem, apesar das suas fraquezas, segundo o coração de Deus. Foi
substituído por seu filho Salomão. Os reinados de Davi e Salomão foram de largo domínio (1Reis
4.24) e de muita riqueza, muito embora a maioria do povo continuasse muito pobre. Israel foi
engrandecida como nação.
(1Reis 4.24) - Porque dominava sobre toda a região e sobre todos os reis aquém do Eufrates, desde
Tifsa até Gaza, e tinha paz por todo o derredor.
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2.7. REINO DIVIDIDO
Relato – 1 Reis 12 a 2 Crônicas 10-36.
Duração – De 975 a 606 a.C. — 370 anos.
Local: Jerusalém e Samaria.
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2.8.1. Fatos Importantes:
Em 606 a.C., Nabucodonosor saqueou o templo e levou cativos os membros da família real
(Daniel 1.1-3,6).
Volta de Nabucodonosor em 597 a.C. Saqueia o templo e leva cativo cerca de 10.000
judeus (2Reis 24.10-17 e 2 Crônicas 36.9-10).
Destruição de Jerusalém após 18 meses de cerco. Os que não foram mortos à espada foram
levados cativos.
Fim do cativeiro, Decreto de Ciro (Esdras 1.1-2; Jr 25.12; 29.10).
Os judeus regressaram falando em aramaico, idioma falado na época em toda a
Mesopotâmia. Quando as Escrituras eram lidas em hebraico, era preciso fazer a tradução
(Neemias 8.8)
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10.22-23). Os fatos acontecidos neste período estão registrados em 1 e 2 Macabeus, livros
apócrifos que fazem parte do cânon das Bíblias católicas. São 4 livros dos Macabeus,
sendo que 2 apenas é que foram incluídos.
Jo 10.22-23 – Celebrava-se em Jerusalém a festa da dedicação, era inverno.
Jesus passeava no templo, no pórtico de Salomão.
O Período Romano – No ano de 63 a.C. a Palestina foi conquistada pelos romanos. O
grande nome desse período foi Herodes, o Grande, que foi rei da Judéia durante mais de
trinta anos. Foi o rei do nascimento de Jesus. Herodes derrubou o velho templo e construiu
um novo talvez com maior magnificência do que o de Salomão. Na Bíblia aparecem cerca
de seis Herodes:
Herodes Agripa I – At 12.2,23
Herodes Agripa II – At 26
Herodes Magno – Lc 1.5; Mt 2.16; At 12.23
Herodes Arquelau – Mt 2.22
Herodes Antipas – Mt 14.1; Lc 3.1; Mt 14.3,10; Mc 23.8.
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Referência Bibliográfica
ALMEIDA, João Ferreira de – Bíblia de referência Thompson com versículos em cadeia temática. Ed.
Vida, V. 5. Pag. 1376, 1996.
ALMEIDA, João Ferreira de – Bíblia de referência Thompson com versículos em cadeia temática. –
Mapas Bíblicos. Ed. Vida, V. 5. Pag. 1747, 1996.
ALMEIDA, João Ferreira de – Bíblia Shedd – Antigo e Novo Testamento(RAB) – Cronologia Bíblica
Ed. Vida Nova, pag.1789, 1990.
LINDSAY, Gordon; O Profeta Samuel – Série Heróis do Antigo Testamento Retratos dos personagens
notáveis, V.17, Graça Editorial, RJ, 2003.
LINDSAY, Gordon; Saul, o primeiro rei de Israel – Série Heróis do Antigo Testamento Retratos dos
personagens notáveis, V.18, Graça Editorial, RJ, 2003.
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LINDSAY, Gordon; Salomão e Roboão – Série Heróis do Antigo Testamento Retratos dos
personagens notáveis, V.24, Graça Editorial, RJ, 2004.
LINDSAY, Gordon; Os primeiros reis de Israel – Série Heróis do Antigo Testamento Retratos dos
personagens notáveis, V.26, Graça Editorial, RJ, 2004.
LINDSAY, Gordon; Os 400 anos de silêncio - Série Heróis do Antigo Testamento Retratos dos
personagens notáveis, V.37, Graça Editorial, RJ, 2004.
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R - Foi Saul
3 – Quem levou o povo de Israel cativo para a Babilônia?
R- O rei Nabucodonosor
4 – Quem foi o grande nome do período romano?
R – Herodes, o Grande
LIÇÃO VIII
A Época do Cristianismo começa com o nascimento de Cristo e estende-se aos dias atuais. Se
considerarmos a época do Cristianismo como história da Igreja, podemos considerá-la iniciando-se
com o dia de Pentecostes. Podemos, para fim de estudo, dividir essa época em três períodos.
3.2.1. A Igreja em Jerusalém. Visto em Atos até o capítulo 12. A descida do Espírito Santo;
Estevão; Saulo transformado em Paulo.
3.2.2. Período da Igreja Missionária. Visto em Atos 13 em diante e em algumas referências
nas epístolas (3 viagens missionárias de Paulo).
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Praticamente em todo o livro de Atos, o Espírito Santo aparece agindo numa igreja que foi
sensível à Sua direção e, por isso, recebeu dEle os dons necessários ao cumprimento de sua missão.
Quando as pessoas se comprometiam com Cristo, os discípulos tinham logo uma grande
preocupação: Recebeste, porventura, o Espírito Santo? (Atos 19.2). Os apóstolos, particularmente,
impunham as mãos sobre os novos convertidos, e eles eram batizados com o Espírito Santo, após o que
falavam línguas e profetizavam (Atos 19.1-6).
At. 19.2 – Perguntou-lhes: Recebestes, porventura, o Espírito Santo quando crestes? Ao que lhe
responderam: pelo contrário, nem mesmo ouvimos que existe o Espírito Santo.
At. 19.1-6 – Leia com seus alunos os versículos.
Referência Bibliográfica:
ALMEIDA, João Ferreira de – Bíblia de referência Thompson com versículos em cadeia temática. –
Chave do esboço da vida de Jesus e harmonia dos evangelhos. Ed. Vida, V. 5. Pag. 1462 e 1463, 1996.
ALMEIDA, João Ferreira de – Bíblia de referência Thompson com versículos em cadeia temática. –
Mapas Bíblicos. Ed. Vida, V. 5. Pag. 1747, 1996.
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Atividade - Lição VIII
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LIÇÃO IX
É interessante levar figuras para que os alunos vejam do que você está falando. Elas podem ser
retiradas de livros ou da internet.
O que descrevemos neste capítulo se refere à Palestina no tempo de Jesus Cristo. Entretanto, o
judeu, tradicionalista como ninguém, ainda guardava naquele tempo os mesmos hábitos e costumes
dos tempos do Antigo Testamento.
A VIDA COMUM
Vivendo em um país que tem seis meses de chuvas durante o ano, o povo da Palestina, durante
a estação seca, passava a maior parte do tempo ao ar livre. Amante das flores e dos pássaros, quando
em casa, trabalhava e comia nos pátios e nos eirados.
No tempo da colheita, era mais agradável dormir no campo, em tendas ou barracas feitas de
galhos folhudos, do que ficar na vila. Extrovertido e hospitaleiro, o povo judeu contagiava os
mercadores estrangeiros devido à sua alegria e à sua religiosidade.
O pôr-do-sol era a hora de interromper o trabalho no campo e voltar para casa. Alguns
permaneciam no campo; os judeus nunca se esqueceram dos dias em que a tribo de Israel vivia em
tendas. Até hoje é comum esse costume entre os judeus na Palestina.
Dica: Escolha alguns dos seus alunos para apresentarem os tópicos abaixo, assim, não fica repetitivo.
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Mt. 7.24 – Todo aquele, pois, que houve estas minhas palavras e as pratica, será comparado a um
homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha;
O Teto – Era feito de barro margoso, espalhado sobre juncos apoiados sobre traves. Rolos
cilíndricos eram usados para amassar o barro, conservando-o hermético à água. Esses rolos eram
feitos de pedra. Assim, podemos entender melhor Marcos 2.4. O eirado (terraço), quase sempre à
sombra de árvore, era freqüentemente usado no verão. Era usado como alpendre, armazém, local de
encontro da família e lugar de brincadeiras para as crianças (Deuteronômio 22.8; 20.5).
Mc. 2.4 – E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o eirado no ponto
correspondente ao em que ele estava e, fazendo uma abertura, baixaram o leito em que jazia o doente.
Dt. 22.8 – quando edificares uma casa nova, far-lhe-ás um terraço com parapeito, para que nela não
ponhas culpa de sangue, se alguém de algum modo cair delas.
Dt. 20.5 – Os oficiais falarão ao povo, dizendo: qual o homem que edificou casa nova e ainda não a
consagrou? Vá, torne-se para sua casa, para que não morra na peleja e outrem a consagre.
As Roupas – Uma espécie de túnica usada sobre a camisola, que no homem ia até o tornozelo,
e na mulher, até os pés, com um largo cinto sobre a cintura, era a roupa comum do povo. As vestes
femininas tinham diferenças nos enfeites e no tipo da fazenda (Deuteronômio 22.5), ceroulas
compridas eram usadas por baixo da camisola. As crianças pobres andavam nuas até a puberdade. As
mulheres e moças protegiam a cabeça com véus coloridos. Andavam descalços a maior parte do
tempo. Apenas nas viagens longas, usavam uma sandália de couro com finas tiras de pele que iam até
os tornozelos.
Dt. 22.5 – Não haverá trajo de homem na mulher, e não vestirá o homem vestes de mulher; porque
qualquer que faz isto abominação é ao Senhor, teu Deus.
Dada a poeira das estradas, era comum entre os judeus o lava-pés. As famílias mais abastadas
tinham até um servo para esse trabalho (Mc 6.11; Jo 11.2; 13.5; 1Tm 5.10).
Tipos de tecido: Linho, lã, pano de saco (pêlo de cabra) e algodão.
Mc 6.11 – E quando alguns vos não receberem, nem vos ouvirem, saindo dali, sacudi o pó que estiver
debaixo dos vossos pés, em testemunho contra eles. Em verdade vos digo que haverá mais tolerância
no Dia do Juízo para Sodoma e Gomora do que para os daquela cidade.
Jo 11.2 – E Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com ungüento e lhe tinha enxugado os pés
com os seus cabelos, cujo irmão, Lázaro, estava enfermo.
Jo 13.5 – Depois pôs água em uma bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhes com
a toalha com que estava cingido.
1 Tm 5.10 – tendo testemunho de boas obras, se criou os filhos, se exercitou hospitalidade, se lavou os
pés aos santos, se socorreu os aflitos, se praticou toda boa obra.
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A Água – Era recolhida em cisternas durante a chuva, ou retirada dos poços das vilas. Havia
vendedores de água em Jerusalém e nos vilarejos que gritavam: “Ó todos os que têm sede, venham e
bebam” (Jo 7.37). O poço de água corrente era denominado “água viva”, e feliz era o lugarejo que
possuía um desses poços.
Jo 7.37 – E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus põs-se em pé e clamou, dizendo: Se
alguém tem sede, que venha a mim e beba.
As mulheres e moças eram as carregadoras de água da família. Apenas rapazes sem irmãs ou
empregados deviam ir ao poço da vila. Era um local de encontros e novidades. Os pastores, à tarde,
dessedentavam seus rebanhos nesses poços, na volta do campo.
As Crianças – Gostavam de ir ao mercado com seus pais. Ser levado ao templo era o sonho de
muitos meninos pobres. Como as crianças de hoje, imitavam a vida ao seu redor. Uma das brincadeiras
favoritas era a do casamento. Brincavam de pega-pega e, entre os diversos jogos infantis, já havia a
bola-de-gude feita de pedras redondas. Aprendiam a ler nas sinagogas e, quando terminavam o curso,
eram levados a aprender nas escolas dos rabinos no templo.
Alimentos – Constavam de pão fresco de cevada ou farinha de trigo, feito pelas mulheres da
família, queijo, figos e tâmaras, além de uma bebida azeda feita de leite desnatado. As pessoas mais
prósperas cozinhavam guisados de cordeiro ou carneiro em panelas redondas de barro, sobre o braseiro
de carvão. Galinhas, pombas, uvas, passas, amêndoas, romãs, azeitonas e melões faziam parte da
alimentação. O povo comia também peixe, preparado de diversas maneiras. Em lugar de açúcar, era
usado o mel, no qual molhavam os pedaços de pão na hora de comer. Dificilmente faltava vinho na
mesa. O pai dava graças no começo e no fim das refeições.
JURAR COM A MÃO SOB A COXA (Gn 24.2; 47.29-31) — Significava então submissão,
obediência irrestrita. Por isso, Deus tocou a coxa de Jacó (Gn 32.24-32). Dali para a frente, Jacó
tornou-se outro.
Gn 24.2 – E disse Abraão ao seu servo, o mais velho da casa, que tinha o governo sobre tudo o que
possuía: Põe agora a tua mão debaixo da minha coxa.
Gn 47.29-31 – Abra a sua Bíblia e leia com os alunos.
Gn 32.24-32 – Lei a com os alunos essas passagens.
RASGAR AS VESTES (Gn 37.34) — Era demonstração de luto, lamento, tristeza. Os sacerdotes não
podiam fazer isso (Lv 10.6); o de Mateus 26.65 o fez sem razão. Havia regras para isso.
SEMEADURA DE SAL – Significava desolação perpétua sobre o local, castigo perene (Juízes 9.45).
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Gn. 37.34 – Então, Jacó rasgou suas vestes, e pôs pano de saco sobre os seus lombos, e lamentou a seu
filho muitos dias.
Lv. 10.6 – E Moisés disse a Arão e a seus filhos Eleazar e Itamar: Não descobrireis as vossas cabeças,
nem rasgareis vossas vestes, para que não morrais, nem venha grande indignação sobre toda a
congregação; mas vossos irmãos, toda a casa de Israel, lamentem este incêndio que o Senhor acendeu.
UM ODRE NA FUMAÇA (Sl 119.83) — Odres são vasilhas feitas de peles para o transporte de
líquidos. Eram colocados sobre a fumaça, para ficarem endurecidos pelo calor. Também
aumentava a espessura do couro devido ao encolhimento. Fala do estado da alma de Davi.
Sl. 119.83 – Pois fiquei como odre na fumaça; mas não me esqueci dos teus estatutos.
CAMINHO DE UM SÁBADO (At. 1.12) — Era o caminho permitido no dia de sábado, a distância
que ia da extremidade do arraial das tribos até o Tabernáculo, quando no deserto.
Aproximadamente 1.200 m a 1.480 m. Pela Lei, não podiam sair de onde estavam, mas os escribas
fixaram esta distância para o povo ir ao Tabernáculo.
At. 1.12 – Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de
Jerusalém, à distância do caminho de um sábado.
CINGIR, CINGIR OS LOMBOS (Sl 18.5; Lc 12.35; Jz 3.16; Is 11.5) — Pôr à cintura, apertar, ligar,
vestir.
ACHAR GRAÇA (Gn 6.8; Lc 1.30) — Graça não é apenas um favor que se recebe, mas também que
se dispensa. Achar graça diante do Senhor significa receber o favor de Deus e dispensar favores a
Deus.
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1 Rs 20.31 – Então, lhes disseram os seus servos: Eis que já temos ouvido que os reis da casa de Israel
são reis clementes; ponhamos, pois, panos de saco aos lombos e cordas às cabeças e saiamos ao rei de
Israel; pode ser que guarde em vida a tua alma.
Ne 9.1 – E, no dia vinte e quatro deste mês, se ajuntaram os filhos de Israel com jejum e com pano de
saco e traziam terra sobre si.
Et. 4.1 – Quando Mardoqueu soube tudo quanto se havia passado, rasgou Mardoqueu as suas vestes, e
vestiu-se de um pano de saco com cinza, e saiu pelo meio da cidade, e clamou com grande e amargo
clamor;
Sl 35.13 – Mas, quanto a mim, quando estavam enfermos, a minha veste era pano de saco; humilhava a
minha alma com o jejum, e a minha oração voltava para o meu seio.
Gn 37.34 – Então, Jacó rasgou as tuas vestes, e pôs pano de saco sobre os seus lombos, e lamentou a
seu filho muitos dias.
2 Sm 3.31 – Disse, pois, Davi a Joabe e a todo o povo que com ele estava: Rasgai as vossas vestes; e
cingi-vos de panos de saco e ide pranteando diante de Abner. E o rei Davi ia seguindo o féretro.
Ap. 6.12 – E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol
tornou-se negro como de cilício, e a lua tornou-se como sangue.
BRASAS SOBRE A CABEÇA DO INIMIGO (pecador, transgressor) – (Rm 12.20; Lv. 16.12). Na
cerimônia de expiação (um paga pelos pecados de muitos), o sacerdote elevava o incensário cheio
de brasas sobre a cabeça das pessoas. Era uma cerimônia que simbolizava a reconciliação do
homem com Deus após a purificação da mente.
Rm 12.20 – Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber;
porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça.
Lv 16.12 – Tomará também o incensário cheio de brasa de fogo do altar, de diante do Senhor, e os seus
punhos cheios de incenso aromático moído e o meterá dentro do véu.
OS PASTORES – Caminhavam adiante do seu rebanho e freqüentemente tocavam flauta pastoril para
suas ovelhas. Levavam um cajado para erguer as ovelhas quando escorregavam, e uma vara com
grande prego na ponta para protegê-las dos animais selvagens ou ladrões.
À noite, conduziam suas ovelhas para um redil (pedaço de terra cercado por um muro de pedras
com apenas uma porta de entrada). Ficavam em pé na porta contando uma a uma, e depois se
deitavam atravessados na porta. Mesmo dormindo, guardavam o rebanho.
AS PLANTAÇÕES – O cereal, as uvas e azeitonas eram as colheitas principais dos judeus. O trigo e a
cevada eram a fonte de renda normal; as uvas também tinham grande valor. Era comum construir
barracas de galhos copados ou de folhas de palma nos campos, para nelas viver vigiando a
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plantação (Cantares 2.15). As primícias da terra eram enviadas, por um representante de cada vila,
ao templo de Jerusalém como oferta ao Senhor.
Ct 2.15 – Apanhai-me as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas, porque as nossas vinhas
estão em flor.
1. As do Sábado
Lv 23.3 – Seis dias obra se fará, mas o sétimo dia será o sábado do descanso, santa convocação;
nenhuma obra fareis; sábado do Senhor é em todas as vossas habitações.
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O sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos. Era feito com dois bodes. Um era oferta e o
outro era levado ao deserto com os pecados de todos. Daí a frase: “Estão me fazendo de bode
expiatório”. (Lv 23.26-32)
Purim - pur – sorte pelos judeus não terem sido destruídos. (Ester 9.20-28)
1 Co 5.8 – Pelo que façamos festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade
e da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade.
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Atividade - Lição IX
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1 – Faça a associação:
A – Os vendedores gritavam: “Ó todos os que têm sede, venham e bebam (Jo 7.37).
B – Eram feitas de pedras, tijolos de barro secos ao sol.
C – Faziam parte: as galinhas, uva, passas, pombas, amêndoas, romãs e melões.
D – As mulheres usavam até os pés e os homens até os tornozelos.
E – Uma das brincadeiras favoritas era a do casamento.
F – Para fazer, era preciso utilizar rolos cilíndricos feitos de pedra.
( B ) As casas
( F ) O teto
( D ) As Roupas
( A ) A água
( E ) As crianças
( C ) Alimentos
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LIÇÃO X
PARTICULARIDADES DA BÍBLIA
Dica: Peça para que os alunos acompanhem, vendo na Bíblia os passos abaixo.
1. Divisão em capítulos – Foi feita talvez em 1250, pelo cardeal Hugo de Saint Cher, abade
dominicano, falecido em 1263, ou por Stephen Langton, professor da Universidade de Paris e,
mais tarde, Arcebispo da Cantuária, falecido em 1228.
2. Divisão em versículos – Foi feita em duas vezes: O AT em 1445, pelo Rabi Nathan; O NT em
1551, por Robert Stevens, um impressor de Paris, que publicou a primeira Bíblia dividida em
capítulos e versículos em 1551, sendo esta a Vulgata Latina.
8. O menor versículo depende da tradução: ARA: Jo 3.2; ARC: Lc 20.30; TB: Lc 20.30;
Outras: Jo 11.35 ou Êx 20.13.
11. A vinda do Senhor é referida 1845 vezes, sendo 1527 no AT e 318 no NT.
13. A frase “Não temas” aparece 366 vezes na Bíblia, o que daria uma para cada dia do ano.
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14. A Bíblia já está traduzida, no todo ou em parte, para mais de 1600 idiomas ou dialetos. Todos
os anos é o livro mais vendido do mundo.
16. O cap. 19 de 2 Reis é igual ao 37 de Isaías. No Salmo 107 há 4 versículos iguais: 8,15,21 e 31.
18. O Antigo Testamento encerra-se citando a palavra “maldição”; o Novo Testamento encerra-se
citando “a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo”.
20. A Bíblia foi o primeiro livro impresso no mundo após a invenção do prelo, em Mainz, na
Alemanha.
21. O menor livro do mundo tem cerca de 18 mm de comprimento por 12 de largura. Trata-se de
um Novo Testamento, impresso nos Estados Unidos em 1895. Contém 860 páginas.
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23.144 versículos 7.957 versículos
Cerca de 30 autores Cerca de 9 autores
Versículo Central: 2 Cr 20.8 Versículo Central: Rm 13
Livro Central: Provérbios Livro Central: 2 Ts
Menor Versículo: Êx. 20.13 ou Jô 3.2 Menor Versículo: Jo 11.35; Lc 20.30
Maior Versículo: Et 8.9 Maior Versículo: Ap. 20.4
Mensagem: O Messias virá Mensagem: O Messias (Jesus) já veio.
Velha Aliança: Êx. 24.8; Jr 31.33 Nova Aliança: Hb 9.14-15; 12.24
1. Escribas – Existiram no AT, porém, no NT, apareceram formando uma classe religiosa.
Quando voltaram da Babilônia, Esdras e Neemias tornaram-se grandes escribas. Quando
apareceram os fariseus e saduceus, os escribas ficaram com os primeiros. Nos dias de Jesus,
eram chamados “doutores da lei”. Os que se ocupavam do ensino eram chamados rabi ou
rabinos.
3. Saduceus – A seita dos saduceus era pequena, porém muito conceituada, pois os membros que
a integravam eram ricos e influentes. Eram mais políticos que religiosos e desfrutavam de
bastante conceito entre os romanos. Eram os céticos, os materialistas, os livres pensadores dos
dias de Jesus. Não acreditavam na ressurreição, na imortalidade da alma, nos anjos, na
providência divina; rejeitavam a tradição oral e interpretavam a lei e os profetas diferentemente
dos outros. Fariseus e saduceus, por sua política e seu credo religioso, eram irreconciliáveis. O
apóstolo Paulo tirou partido dessas divergências quando estava sendo julgado no Sinédrio
(Atos 23.1-10).
Dica: Abra a Bíblia e leia o versículo com os alunos.
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4. Essênios – Depois dos fariseus, os essênios eram os mais numerosos entre os judeus. Eram
separatistas e formavam uma verdadeira congregação distinta do judaísmo, assim como de
outras seitas existentes. Não são mencionados no Novo Testamento; habitavam a região
ocidental do Mar Morto e eram ascetas e místicos. Em doutrinas, eram parecidos com os
fariseus e odiavam os saduceus. Viviam em comunidade separada.
Mc 8.15 – Preveniu-os Jesus, dizendo: Vede, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento
de Herodes.
6. Zelotes - Descendem de Judas de Gâmala, que incitou os judeus a uma revolta contra Roma em
6 AD. Eram chamados Zelotes pelo zelo excessivo da Lei de Moisés, o que faziam à custa de
espada. Tinham também o nome de Sicários, que deriva de sica, arma romana que usavam na
defesa da Lei. Não pagavam tributo aos romanos. Foram degenerando-se até se tornarem um
grupo de bandidos e salteadores (At. 5.37).
At. 5.37 – Depois desse, levantou-se Judas, o galileu, nos dias do recenseamento, e levou muitos
consigo; também este pereceu, e todos quantos lhe obedeciam foram dispersos.
7. Publicanos – Eram uma classe imposta pelos dominadores romanos com a missão de lhes
coletarem os impostos. Como funcionários romanos, eram odiados e escorraçados. Muitos
judeus eram publicanos devido à rentabilidade da profissão. O chefe dos publicanos em Roma
impunha uma taxa; os chefes dos portitores dos países dobravam essa taxa e a distribuíam aos
seus subordinados que, por sua vez, quadruplicavam as taxas e assim sucessivamente. Daí a
razão de serem conhecidos como ladrões e exploradores (Lc 3.12-13). A atitude de Zaqueu está
ligada a essa prática (Lc 19.8).
Lc 3.12-13 – Foram também uns publicamos para serem batizados, e perguntaram-lhe: Mestre o
que havemos de fazer? Respondeu-lhes: Não cobreis mais do que o estipulado.
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Lc 19.8 – Entrementes, Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a
metade dos meus bens; e, se nalguma cousa tenho defraudado alguém restituo quatro vezes mais.
Samaritanos – Era a classe mais odiada pelos judeus. Sargão, rei da Assíria, levou cativos os judeus
do Norte e, para Samaria, levou o povo estrangeiro (2 Rs 17.24-41). Esse povo era pagão e idólatra.
Nos tempos de Jesus, a rivalidade era maior, em virtude da construção de um templo rival em Samaria,
no monte Gerizim. Para ilustrar o amor ao próximo aos orgulhosos judeus, Jesus usou a figura do
samaritano (Lc 10.25,37 e Lc 17.16). O monte a que se referia a samaritana era o Gerizim (Jo 4.20).
Dica: Peça que cada aluno abra em um desses versículos abaixo e leiam para você.
Alqueire – Para secos: 22 kg. Para molhados, cerca de 9 litros. Era também o nome dado a uma vasilha
qualquer com essa capacidade (Mt 5.15; Mc 4.21)
Arrátel – (Libra), 327,45 g (Jo 12.3; 19.39)
Cana ou vara – 3.30m (Ez 40.3)
Côvado – Cerca de 44,4 cm (Dt 3.11; Jo 21.8). O côvado romano media 54,9 cm.
Denário – Um dia de trabalho (Mt 20.2). Dessa palavra grega deriva “Dinheiro”.
Dracma – Igual a um denário (Lc 15.8)
Efa – Igual a um alqueire para secos (22 kg) Am 8.5
Estádio – 184,9 m (Lc 24.13; Jo 6.19)
Mina – Cerca de 500 g (Lc 19.20)
Siclo – 9,5 gr (Gn. 23.15) ou 4 denários
Talento – No tempo de Jesus havia 4 espécies:
De prata fraco – 21.821 g
De prata forte – 43.642 g
De ouro fraco – 24.559 g
De ouro forte – 38.118 g
(1 Rs 20.39; Mt 18.24; 25.15; Êx 38.24; 1 Cr 29.7)
Obs: Dê os parabéns aos alunos, pois já conseguiram terminar a primeira apostila. E lembre-os
que: “Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais
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alcançar a promessa. Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá e não tardará. Mas
o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Nós, porém, não somos
daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma. (Hb
10.36-39)
Além disso, avise que a prova será na próxima aula e se coloque à disposição para esclarecer as
dúvidas.
Veja se você já tem a prova em branco (do aluno) e a com gabarito e dê também uma conferida
se todos os alunos estão em dia com as mensalidades!
Antes de terminar a aula, dê um vislumbre dos assuntos da próxima Apostila Módulo 2.
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Referência Bibliográfica
ALMEIDA, João Ferreira de – Bíblia de referência Thompson com versículos em cadeia temática. –
Tabela de pesos e medidas no Antigo e no Novo Testamento. Ed. Vida, V. 5. Pag. 1462 e 1463.
Atividade - Lição X
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4 - Em que ano apareceu o primeiro exemplar da Bíblia dividida em capítulos e versículos?
R – Em 1555.
Parabéns!!!
Uma etapa foi cumprida. Agora é só avançar e fazer discípulos como Cristo ensinou.
A próxima apostila é muito boa e você verá muitos milagres acontecendo, bem como grandes
transformações em você e em seus alunos.
Paz.
Equipe AGRADE.
COLABORARAM: Professoras FERNANDA MARTINS PINTO RESENDE GONTIJO E KARINA
VIANA PEREIRA COSTA
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