Captação de Água Da Chuva
Captação de Água Da Chuva
Captação de Água Da Chuva
BEATRIZ FLORÊNCIO
TOLEDO – PR
2017
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
BEATRIZ FLORÊNCIO
TOLEDO – PR
2017
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RESUMO
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Parâmetros de qualidade de água de chuva para usos restritivos não potáveis 21
Tabela 2. Frequência de manutenção 22
Tabela 3. Propriedades da água 31
Tabela 4. Características da bomba a ser utilizada 32
Tabela 5. Custo total dos equipamentos e componentes do projeto hidráulico 36
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1. INTRODUÇÃO
Com o grande aumento populacional nos últimos séculos e com a constante busca
de inovações em diversas áreas, o ser humano acaba fazendo um maior uso de
recursos naturais, sendo o principal deles a água. Além do uso inconsciente desse
recurso natural, a água contida no Planeta Terra é, em sua maioria, salgada,
impossibilitando seu consumo. A pouca quantidade de resta de água doce no mundo
muitas vezes acaba sendo poluída por indústrias, esgotos e até mesmo pessoas que
não têm conhecimento do mal que está causando ao meio ambiente.
Uma vez que a água da chuva não passa por grandes tratamentos físicos, químicos
ou biológicos, esta é imprópria para usos que necessitam de água potável, sendo
restrita a lavagens de calçadas, carros, torneiras de jardins e outros procedimentos
onde não há prejuízos em se utilizar uma água de qualidade inferior se comparado com
a proveniente de estações de tratamento.
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O Planeta Terra possui cerca de 70% de sua superfície coberta por água, sendo
97,5% dessa quantidade correspondente à água salgada e apenas 2,5% de água doce.
Contudo, cerca de 70% de toda água doce do planeta se encontra nas calotas polares,
na Antártida e Groelândia, e, uma outra quantidade se encontra no subsolo, o que
mostra que o ser humano conta com somente 1% de água doce de fácil acesso para o
seu consumo (SEMACE, online).
Figura 1. Índice de frequência da falta de água disponível para o uso em uma base
mensal.
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Estima-se que entre 2011 e 2050 a população mundial crescerá cerca de 33%,
aumentando de 7 bilhões para 9,3 bilhões de pessoas, aumentando assim a demanda
por água. Além disso, O “Global Environmental Outlook’s Baseline Scenario” de 2012
espera um aumento no risco de falta de água até 2050, com aproximadamente 2,3
bilhões de pessoas vivendo em áreas com grande restrição hídrica. A Figura 2
apresenta o aumento do consumo de água ao longo dos anos.
Visto que o consumo mundial de água cresce ao longo dos anos, como pode-se
analisará através da Figura 3, alguns países criam programas de incentivo à população
para o uso consciente da água, bem como a economizar o recurso natural.
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Figura 3. Crescimento mundial de água durante o último século. Fonte: HAGEMANN
(2009) apud FAO (2008).
Uma das formas de incentivo criadas, é a captação de água da chuva, que pode
ser realizada de forma simples e de pouca quantidade, com baldes e bacias, ou de alta
complexidade, com a implantação de caixas d’água, bombas e filtros.
Para coletar a água da chuva, geralmente são utilizadas áreas não permeáveis
como o teclado, que é amplamente utilizado no processo. A Figura 4 apresenta um
esboço de um sistema de captação da água da chuva utilizando o telhado de um
edifício.
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Figura 4. Esboço de um sistema de aproveitamento da água da chuva. Fonte:
HAGEMANN (2009) apud UNEP (2002).
Como a água coletada não passa por nenhum tratamento químico, físico ou
biológico, além de possivelmente receber alguma contaminação por sujeiras ao passar
pelo teclado, é recomendável que o uso seja restrito a lavagem de calçadas, carros,
torneiras de jardim e para todo uso não-potável.
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encanamentos, porém, em muitos casos, o investimento é devolvido no primeiro ano,
senão nos primeiros meses, e se caso seja enterrada (ou subterrânea), seu custo de
instalação será maior.
Alguns outros que devem ser tomadas, é que de acordo com o SIAS, online, não
é recomendado a utilização das primeiras águas da chuva, pois podem conter sujeiras
do telhado e, por isso, deve ser instalado um dispositivo que permita desviar as
primeiras águas;. Também deve ser bem vedada, longe dos raios do sol e de
detrimentos de animais, impedindo a proliferação de algas.
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parcela efetiva da precipitação que é transformada em escoamento (DORNELLES
(2012)).
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O material utilizado nas superfícies das áreas de captação influencia na
qualidade da água captada, seja química ou biologicamente, contaminando a água com
substâncias nociva à saúde, ou fisicamente, com a contaminação por partículas sólidas
e uma coloração proveniente do material da superfície. Além disso, o material da
superfície de captação também pode influenciar na quantidade de água captada, sendo
teclados fabricados de materiais porosos os menos eficientes quando comparados aos
que são fabricados de materiais metálicos.
Um telhado, com área de 200 m² pode captar aproximadamente 250.000 litros
de água por ano (AGUAPARÁ, 2005), devendo ser descartado os primeiros 2mm de
precipitação inicial.
2.3.3. Pré-tratamento
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Portanto, para uma boa qualidade da água coletada, deve-se adotar medidas a
fim de se reduzir e/ou anular a presença desses contaminantes, sendo os métodos
manuais ou automáticos ou por filtragem e descarte os principais aplicados
(DORNELLES (2012)).
Nesta classificação, pode-se optar por filtragem com filtros e areia e grades, por
exemplo, ou ainda descartar um certo volume inicial, a fim de garantir a ausência de
impurezas na água. A Figura 6 apresenta uma esquematização de uma grade acoplada
a um filtro de área por onde a passa a água captada antes de ser levado ao tanque de
armazenamento.
Figura 6. Filtro utilizado para tratar água da chuva coletada em teclados. Fonte:
DORNELLES (2012).
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área de captação, onde o reservatório de descarte deverá conter de 0,8 a 1,5 L m -2,
contudo, há diversas opiniões acerca do assunto, sendo o volume inicial descartado
uma escolha do projetista. Entretanto, a NBR 15527/07 recomenda o descarte dos
primeiros 2 mm de água. A Figura 7 apresenta um reservatório de descarte
empregado em coleta da água da chuva.
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Figura 8. Dispositivos de descarte da primeira chuva. Fonte: HAGEMANN (2009) apud
Texas Water Development Board (2005).
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2.3.4. Armazenamento da água captada
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𝑄(𝑡) = 𝐶 ⋅ 𝑃 ⋅ 𝐴 (02)
𝑉 = 0,042 ⋅ 𝑃 ⋅ 𝐴 ⋅ 𝑇 (06)
𝑉 = 𝑃 ⋅ 𝐴 ⋅ 0,05 (08)
P é o valor numérico da precipitação média anual, expresso em milímetros (mm)
T é o valor numérico do número de meses de pouca chuva ou seca, A é o valor
numérico da área de coleta em projeção.
Pelo método prático australiano, o volume de chuva é dado pela Equação 09:
𝑄 = 𝐴 ⋅ 𝐶 ⋅ (𝑃 − 𝐼) (09)
sendo C o coeficiente de escoamento superficial, geralmente com valor igual a 0,80, P
é a precipitação média mensal, I é a interceptação da água que molha as superfícies e
perdas por evaporação, de aproximadamente 2 mm, A é a área de coleta e Q é o
volume mensal dado pela chuva.
Sendo o cálculo do volume do reservatório dado pela Equação 10:
𝑉𝑡 = 𝑉𝑡−1 + 𝑄𝑡 − 𝐷𝑡 (10)
onde Qt é o volume mensal produzido pela chuva no mês t, Vt é o volume de água que
está no tanque no final do mês t, Vt-1 é o volume de água que está no tanque no início
do mês t e Dt é a demanda mensal.
2.4. Chapeação
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Em uma chapeação automotiva, utiliza-se uma grande quantidade de água para
lavagem dos veículos a serem trabalhos, bem como as peças a serem consertadas,
além da higienização do ambiente de trabalho, que costuma estar severamente sujo
por graxas, tintas e poeira, sendo interessante um sistema de economia de água
potável.
2.6. Manutenção
Ainda seguindo a NBR 15527, todo o sistema de captação deve ser limpo
regularmente, sendo a frequência de limpeza definida por essa mesma normativa. A
Tabela 2 apresenta as especificações de limpeza definidas pela NBR 15527.
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Tabela 2. Frequência de manutenção. Fonte: NBR 15527.
3. METODOLOGIA
Figura 9. Tubulação existente para a coleta de chuva. Fonte: Próprias autoras, 2017.
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As tubulações existentes, assim como as tubulações futuras que serão
instaladas, terão uma amarração com braçadeiras metálicas, a uma distância
específica para cada caso, a fim de proteger a tubulação de condições turbulentas
advindas do mau tempo, devido a sua disposição externa.
A água coletada será mandada para uma caixa que será disposta dentro da
empresa, a cima do suporte de ferro parafusado na viga cortante que será projetado no
local indicado na seguinte figura.
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Figura 11. Pia utilizada como fonte de água. Fonte: Próprias autoras, 2017.
A pia terá uma nova torneira que será a de utilização da água da pluvial
coletada, assim, quando não houver água no sistema de captação, utiliza-se a água
disponibilizada pela sanepar, como anteriormente operava o sistema normal, além
disso, o banheiro utilizará água potável para descarga, pois a taxa mínima de uso será
cobrada de qualquer maneira, dispensando assim, a distribuição da água captada para
o banheiro.
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valores foram medidos no prédio de implementação e estão dispostos nas plantas
baixa e longitudinal disposta no Anexo A.
𝑏 (11)
𝐴 = (𝑎 + )⋅𝑏
2
𝑉 =𝑃⋅𝐴⋅𝐶⋅𝜂 (12)
Onde, A é a área superficial em m2, P é a precipitação em mm, C coeficiente de
escoamento superficial da cobertura e 𝜂é a eficiência de captação.
Deste modo, foi utilizado as metodologias descritas no item 2.3.2, especialmente
as Equações 6, 7 e 8, que que são os métodos de Azevedo Neto, método prático
alemão e o método prático inglês.
𝐷⋅𝜌⋅𝑢 (13)
𝑅𝑒 =
𝜇
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Considerando a perda de carga, referente aos acessórios, tem-se a Equação 14,
que relaciona o fator de Fanning (f) que é determinado pelo gráfico de Moody, sendo
função da rugosidade do material e do número de Reynolds.
𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝐻0 + 𝛥𝐻 (15)
𝑄 = 𝑢𝑏. 𝐴 (16)
𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝐻0 + 𝑘𝑄 2 (17)
Também com o valor da vazão e Hman calculados foi obtida uma potência, que
foi utilizada como base para obter a curva da bomba, encontrada na literatura.
Assim, por meio de um método iterativo, plotou-se valores de potência pela
altura manométrica, tanto para curvas da operação da bomba e do sistema. Deste
modo a interseção destas resulta no valor da vazão de operação, e por fim um valor
real da potência.
4. RESULTADOS
As Figuras abaixo correspondem à planta baixa da estrutura física da aérea da
instalação da Multimarcas Chapeação e Pinturas, de modo que o barracão possui uma
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área de captação de 375,0 m², valor calculado pela Equação 11, possuindo uma
largura de 12,8 m, comprimento de 29,3 m com um h de 1,3m (Figura 12).
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reservados diariamente, valor que pode variar com a maior incidência de chuva. Com a
incidência de chuva do menor mês do ano, o reservatório teria aproximadamente 1 m 3
de água por dia, porém como o gasta diário é de 0,5 m 3, restará no reservatório a
metade. Sendo assim, todo o uso de água não potável ficaria suprido, pois com em
dias com maior incidência o reservatório ficaria completamente preenchido, e seu uso
daria ao passar dos dias.
Serão utilizados tubos de PVC para distribuição de água, tubos de aço comercial
para a área de bombeamento, e calhas de alumínio, para a condução da água pluvial.
Para que o projeto seja executado, são necessários 18 metros de tubo de PVC rígido
de 25 mm (1”) de diâmetro, considerando uma margem de erro de 10%, além de duas
uniões soldáveis para que seja feita a conexão entre a bomba e a tubulação.
Segundo a ABNT NBR 15527 de 2007, Água de chuva - Aproveitamento de
coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis - Requisitos, foi desenvolvido este
projeto, tendo como demanda mensal do Multimarca Chapeação e Pintura de 15 m³, de
modo que a água reutilizada será utilizada para a lavagem de carros, manutenção do
local e serviços gerais. Segundo a Damae (online) 30 minutos de mangueira aberta são
utilizados 216 L de água.
Considerou-se as séries históricas de precipitações da cidade de Vera Cruz do
Oeste, no Paraná sendo que o clima é quente e temperado e existe uma pluviosidade
significativa ao longo do ano. A pluviosidade média anual é de 1831 mm, com 93 mm
como sendo a precipitação do mês Agosto (mês mais seco) e 228 mm a do mês mais
chuvoso (Outubro). Com esses dados é possível observar que mesmo no mês de
maior seca o índice de pluviosidade é elevado (Climate-Data.org, online)
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Figura 13. Gráfico pluviométrico da cidade de Vera Cruz do Oeste. Fonte: Próprias
autoras, 2017.
Ainda segundo a NBR 15527 o volume de água da chuva aproveitável pode ser
determinado pela Equação 10 do coeficiente de escoamento superficial da cobertura
(coeficiente de Runoff C), P é a precipitação média mensal, A a área de coleta e n, é a
eficiência de captação (entre 80 e 95%). Considerando a área de coleta 383,36m² o
coeficiente de escoamento para telhado de aluzinco é 0,85 e eficiência de 85% tem-se
um volume de água aproveitável de 43 m³ ao mês, se considera a média de todos os
meses, considerando o mês de menor incidência o volume aproveitável é de
aproximadamente 30 m³.
Deste modo, para o cálculo do volume do reservatório, foi utilizado o método
Azevedo Neto, método do alemão e método prático inglês, representado pelas
Equações 6, 7, 8 respectivamente, obtendo os volumes de 1219,08 L, 2988,61 L e
5020,86 L de modo respectivo e uma média foi de 3009 L. Desse modo, o volume do
reservatório foi dividido em um reservatório elevado de 1m³ de capacidade e um
reservatório subterrâneo de 2 m³, que será um reservatório quadrado de largura de 2
m, altura e comprimento de 1 m.
Ainda com base na NBR 12217, o reservatório elevado é fixado,
compatibilizando as variações de consumo de recalque, minimizando os custos de
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investimento, sendo a retirada da água do reservatório é realizada a 15 cm da
superfície final do reservatório. Portanto, o reservatório será uma caixa de Polietileno
de 1 m³, com diâmetro médio de 1,30 m e altura de 0,95 m.
O revestimento interno da caixa coletora de água principal, será realizado com
manta asfáltica. sendo uma modificação física do asfalto com uma mescla de polímeros
especiais que proporcionam à manta excelente aderência, durabilidade e resistência,
garantindo a perfeita impermeabilização da área a ser utilizada.
Para determinação do ponto de operação utilizou-se o método da velocidade
econômica, onde considerou-se a velocidade de recalque (𝑢𝑢) é de 2 m/s, o material
da tubulação é aço comercial, com altura de 5,13 m, comprimento da tubulação de
13,37 m e 9 cotovelos de raio longo, uma válvula de retenção e uma entrada normal e
saída canalizada. Considerando o diâmetro da tubulação como sendo de 25 mm,
calcula-se então o número de Reynolds, considerando a viscosidade (𝜇) e a massa
específica do fluido (𝜌) a uma temperatura de 25°C, de acordo com os dados da Tabela
3.
Viscosidade (cP) 1
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Figura 14. Ponto de operação. Fonte: Próprias autoras, 2017.
Modelo SUB10-05NY4E6
Viscosidade do fluido 1 cP
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Vazão 4,5 m³/h
Número de estágios 6
Sucção máxima 1m
Observações:
- Os dados hidráulicos foram estabelecidos conforme ISO 9906 anexo “A”, com
motor de linha e frequência indicados.
- É obrigatório e indispensável o aterramento de todo o sistema (motor elétrico,
Control Box - quando for o caso, Quadro de Comando e Proteção, assim como todas
as partes metálicas da instalação), conforme NBR 5410.
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Figura 15. Sistema de desligamento da bomba na caixa d’água. Fonte: Próprios
autores, 2017.
A bomba será desligada quando a boia estiver com inclinação positiva, ou seja,
quando a boia estiver acima do eixo zero mostrado na figura 12.
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Ou a bomba será desligada na ocasião em que a boia estiver com inclinação
negativa, ou seja, quando a boia estiver abaixo do eixo zero mostrado na figura 2, a fim
de se evitar possíveis danos.
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A disposição deste sistema está indicado no projeto geral de captação da água
da chuva. Após passar pelo gradeamento, a água pluvial captada segue seu fluxo até
encontrar o filtro, descrito no ítem 2.3.3.2 que está instalado abaixo do nível do terreno,
como demonstrado no projeto geral. O filtro possui acesso através de uma tampa de
concreto disposta sobre o terreno que pode ser aberta, para manutenção e limpeza
semestral.
5. VIABILIDADE ECONÔMICA
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Tubos de aço - R$79,90 (1m)
comercial (13,37 m) R$1068,26 (total)
Válvula de - R$ 90,00
retenção
Sistema de - R$ 50,00
gradeamento
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𝐶𝐼 = 𝑅$4850,97 + 𝑅$2425,48 = 𝑅$7276,45 (19)
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6. CONCLUSÃO
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7. REFERÊNCIAS
GALVÍNCIO, J.D., OLIVEIRA, T.H., SILVA, H.A., ARAÚJO, M.S.B. (2008). Análise
espacial da precipitação e estudo da viabilidade da captação de água de chuva e
armazenamento em cisternas, no estado do Piauí. RBGF – Revista Brasileira de
Geografia Física. Recife-PE Vol.01 n.01 Mai/Ago 2008, 05-13.
Relatório Mundial das Nações Unidas sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos
2016. Disponível em: <http://unesdoc.unesco.org/images/0024/002440/244041por.pdf>.
37
<https://www.passeidireto.com/arquivo/3809477/nbr-12217---projetos-de-reservatorio-
de-distribuicao-de-agua-para-abastecimento-> Acesso em: 20 de novembro de 2017.
ABNT 2007. NBR 10844: Instalações prediais de água da chuva. Disponivel em:
<https://ecivilufes.files.wordpress.com/2013/06/nbr-10844-1989-instalac3a7c3b5es-
prediais-de-c3a1guas-pluviais.pdf> Acesso em: 20 de novembro de 2017.
38
CLIMATEMPO. Índice pluviométrico de Vera Cruz do Oeste. Disponivel em:
https://www.climatempo.com.br/climatologia/2926/veracruzdooeste-pr>Acesso em: 20
de novembro de 2017.
39
PINI WEB. Qual o percentual que devo usar para orçar o custo de mão-de-obra em
relação ao custo total previsto da obra? Quais serviços compõem essa mão-de-obra
(inclui serviços de pintura, por exemplo?)?, 2001. Disponível
em:<http://piniweb.pini.com.br/construcao/noticias/qual-o-percentual-que-devo-usar-
para-orcar-o-custo-83163-1.aspx>. Acesso em 21 de novembro de 2017.
SANEPAR. Tabela de Tarifas de Saneamento Básico, 2016. Disponível
em:<http://site.sanepar.com.br/clientes/nossas-tarifas>. Acesso em 21 de novembro de
2017.
SEMPRE SUSTENTÁVEL. Projeto Experimental do Filtro de Águas de Chuva de
Baixo Custo Modelo Auto-Limpante: Manual de Construção e Instalação, 2014.
Disponível em:<http://www.sempresustentavel.com.br/hidrica/minicisterna/filtro-de-
agua-de-chuva.htm>. Acesso em 21 de novembro de 2017.
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