Limpeza e Acondicionamento de Materiais - 2020
Limpeza e Acondicionamento de Materiais - 2020
Limpeza e Acondicionamento de Materiais - 2020
DE MATERIAIS
PROFª DRA. VANESSA DE BRITO POVEDA
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O POTENCIAL DE
CONTAMINAÇÃO (SPAULDING, 1968)
não entram em
tecidos não contato direto
mucosas íntegras
colonizados colonizadas com o paciente,
ou apenas em
pele íntegra
no mínimo
desinfecção de alto limpeza
Esterilização nível
(SVD) (esfigmo,
(laringoscópio, comadre)
espéculo vaginal) 2
RESISTÊNCIA MICROBIANA AOS GERMICIDAS
QUÍMICOS
Mais Prions
resistente Esporos bacterianos (Clostridium difficile)
Micobactéria (M. tuberculosis)
Cistos (Giardia)
Vírus pequenos não envelopados (Poliovírus)
Bactéria Gram-negativas (Pseudomonas, Providencia)
Fungos (Candida, Aspergillus)
Vírus grandes, envelopados (Enterovírus, Adenovírus)
Bactéria gram-positivas (S. aureus, Enterococcus)
Menos Vírus lipídicos envelopados (Herpes, HIV, HBV) 3
• RDC 15 (2012)
LIMPEZA
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RDC 15/2012
PRODUTOS PARA SAÚDE PASSÍVEIS DE PROCESSAMENTO:
produto para saúde fabricado a partir de matérias primas e conformação
estrutural, que permitem repetidos processos de limpeza, preparo e
desinfecção ou esterilização, até que percam a sua eficácia e funcionalidade
• SER DESMONTÁVEL
• TRANSPARENTE
• ESTRUTURA SÓLIDA
• PERMITA A ENTRADA E SAÍDA DE ÁGUA
• PERMITE O USO DE ARTEFATOS PARA LIMPEZA INTERNA
LIMPEZA
PRÉ-LIMPEZA LIMPEZA
remoção da sujidade
remoção ou redução de microrganismos e biofilmes
remoção ou redução de substâncias pirogênicas
conservação do instrumental
• Art. 65 os produtos para saúde passíveis de processamento, independente da sua classificação de risco, inclusive os consignados ou de propriedade do cirurgião, devem ser submetidos ao processo de limpeza,
dentro do próprio CME do serviço de saúde ou na empresa processadora, antes de sua desinfecção ou esterilização.
• Parágrafo único. A limpeza de produtos para saúde não críticos pode ser realizado em outras unidades do serviço de saúde desde que de acordo com procedimento operacional padronizado - POP definido
pelo CME.
• Art. 66 na limpeza manual, a fricção deve ser realizada com acessórios não abrasivos e que não liberem partículas.
• Art. 67 no CME classe II e na empresa processadora, a limpeza de produtos para saúde com conformações complexas deve ser precedida de limpeza manual e complementada por limpeza automatizada em
lavadora ultrassônica ou outro equipamento de eficiência comprovada.
• Parágrafo único. Para produtos para saúde cujo lúmen tenha diâmetro interno inferior a cinco milímetros é obrigatório que a fase automatizada da limpeza seja feita em lavadora ultrassônica com conector
para canulados e que utilize tecnologia de fluxo intermitente.
• Art. 68 O enxágue dos produtos para saúde deve ser realizado com água que atenda aos padrões de potabilidade definidos em normatização específica.
• Parágrafo único. O enxágue final de produtos para saúde críticos utilizados em cirurgias de implantes ortopédicos, oftalmológicos, cirurgias cardíacas e neurológicas deve ser realizado com água purificada.
• Art. 69 O CME classe II e a empresa processadora devem utilizar pistola de água sob pressão para limpeza manual de produtos com lúmen e ar comprimido medicinal, gás inerte ou ar filtrado, seco e isento de
óleo para secagem dos produtos.
• Art. 70 O CME classe I deve dispor de ar comprimido medicinal, gás inerte ou ar filtrado, seco e isento de óleo para secagem dos produtos.
• Art. 71 os produtos para saúde e o instrumental cirúrgico consignado e disponibilizado pelo distribuidor devem ser submetidos à limpeza por profissionais do CME do serviço de saúde, antes de sua devolução.
• Art. 72 antes de serem encaminhados para empresa processadora, os produtos para saúde devem ser submetidos à pré-limpeza no serviço de saúde.
• Art. 73 É obrigatório o monitoramento, com periodicidade definida em protocolo elaborado pelo CME ou pela empresa processadora, da limpeza dos produtos para saúde e dos equipamentos automatizados
de limpeza dos produtos para saúde.
• Art. 74 O CME classe II e a empresa processadora devem realizar o monitoramento e registro, com periodicidade definida em protocolo, da qualidade da água, incluindo a mensuração da dureza da água, ph,
íons cloreto, cobre, ferro, manganês e a carga microbiana nos pontos de enxágue da área de limpeza.
O QUE É PRECISO PARA LIMPAR UM PPS?
RECURSOS PRODUTOS E
ÁGUA EQUIPAMENTOS
HUMANOS INSUMOS
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
RISCOS
Biológicos: material contaminado e
perfurocortante
Químicos: produtos químicos tóxicos
Físicos: umidade e temperatura
Ergonômicos: peso
TREINAMENTO!!!!
FONTE: HTTP://AUXILIARDESAUDEDAESALV.BLOGSPOT.COM/2013/10/RELATORIO-N-
2011.HTML
CÍRCULO SINNER
SOBECC, 2017
TRATAMENTO ÁGUA
• Filtros de sedimentos
• Abrandadores
• Deionização
• Osmose reversa
• Destilação
Osmose reversa
SOBECC, 2017
ÁGUA
CLASSIFICAÇÃO POTÁVEL MOLE DEIONIZADA OSMOSE
REVERSA/DESTILADA
SOBECC, 2017
• pH entre 9 e 14
• promovem o deslocamento dos resíduos por emulsificação, saponificação
e peptização
• demandam maior temperatura (entre 60 e 70ºc) para melhor ação
DETERGENTES
• Normalmente utilizados para limpeza automatizada em lavadoras
NEUTROS OU termodesinfectadoras e ultrassônicas
ALCALINOS • Auxilia na remoção de manchas dos instrumentos, renovando o seu brilho
natural
SOBECC, 2017
DETERGENTES ENZIMÁTICOS
O QUE É? CUIDADOS ATENÇÃO
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ACESSÓRIOS PARA LIMPEZA
LIMPEZA MANUAL
Fonte: http://www.medlab.com.br/docs/Fatima_Vinchon_Metodo.pdf
SONIFICAÇÃO
Produção de ondas sonoras inaudíveis (entre 20 e 120kHz)
Solução detergentes
Criação de vácuos
SOBECC, 2017
SECAGEM
SOBECC, 2017
MONITORIZAÇÃO DA LIMPEZA
Inspeção visual
Testes químicos
Quanto a:
Integridade
Funcionalidade
Resíduos químicos
Resíduos biológicos
Microrganismos
Pirogenicidade
PROPRIEDADES DAS EMBALAGENS
Permeável ao ar
Permeável ao agente esterilizante
Permitir secagem
Barreira efetiva à passagem de microrganismos AR
Atóxica
Inodora
Repelente à umidade AGENTE PRODUTO
ESTERILIZANTE
Permitir selagem resistente e sem falhas
Favorecer fechamento e abertura de pacotes
Não liberar partículas no ambiente durante abertura
Durável MICRORGANISMO
Livre de irregularidades e micro-furos
Permitir registro ou colagem de etiquetas
“Boas normas de fabricação” – identificação de lotes (recall)
SOBECC, 2017
EMBALAGENS PARA ESTERILIZAÇÃO
REUTILIZÁVEIS DESCARTÁVEIS
Tecido de algodão Papel grau cirúrgico
Container TYVEK®
ATENÇÃO:
dificuldades para normalização do algodão cru duplo: espessura,
gramatura, repelência a líquidos, número de reutilizações e desgaste
de fibras, etc
PAPEL GRAU CIRÚRGICO
•Baixo custo
•Indicador monoparamétrico
• Gramatura 60gr/m2
• uma das faces de filme plástico
• polietileno/poliéster (óxido de etileno e raio gama)
• polipropileno/poliéster(autoclave a vapor e óxido etileno)
TYVEK®
Fechamento
hermético das
embalagens, garantindo
a sua esterilidade (da
esterilização ao uso)
“A largura total da
área de selagem não
deverá ser inferior a
6mm”.
NBR 13386: 1995
NÃO TECIDO - SMS
APECIH: 1998
PAPEL CREPADO
• Art. 81 não é permitido o uso de caixas metálicas sem furos para esterilização de produtos para saúde.
• Art. 82 O CME que utiliza embalagem de tecido de algodão, deve possuir um plano contendo critérios de
aquisição e substituição do arsenal de embalagem de tecido mantendo os registros desta movimentação.
• Parágrafo único. Não é permitido o uso de embalagens de tecido de algodão reparadas com remendos ou
cerzidas e sempre que for evidenciada a presença de perfurações, rasgos, desgaste do tecido ou
comprometimento da função de barreira, a embalagem deve ter sua utilização suspensa.
• RDC 15 (2012)
SEÇÃO VII
DA INSPEÇÃO, PREPARO E ACONDICIONAMENTO DOS PRODUTOS
PARA SAÚDE
• Art. 83 É obrigatória a identificação nas embalagens dos produtos para saúde submetidos à esterilização por
meio de rótulos ou etiquetas.
• Art. 84 O rótulo dos produtos para saúde processados deve ser capaz de se manter legível e afixado nas
embalagens durante a esterilização, transporte, armazenamento, distribuição e até o momento do uso.
• I - nome do produto;
• II - número do lote;
• V - método de esterilização;
• RDC 15/2012
Reutilização de embalagens
Tamanho do pacote
Padronização das dobraduras:
facilita abertura do pacote
facilita treinamento
economia de tempo
Qualidade das selagens
COVER BAG
EMBALAGEM DE PROTEÇÃO DA EMBALAGEM
PRAZO/TEMPO DE PRATELEIRA (SHELF LIFE)
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FIM