Efeito Termionico
Efeito Termionico
Efeito Termionico
EFEITO TERMOIÔNICO
Discentes:
Jonathan Uendler Oliveira Cruz
Juerlane de Lima Soares
Layra Souza de Oliveira
Renatha Dias Dantas
São Cristóvão/SE
2018
1. Introdução
O efeito termoiônico consiste na emissão de elétrons por uma superfície metálica
devido ao aumento de sua temperatura. Os primeiros indícios deste fato foram observados
por Charles DuFay em meados do século XVIII. Ele percebeu que um gás ao ser colocado
próximo a um sólido aquecido, conduzia eletricidade.
3
j BV ,
2
(2)
𝑅 1
𝑇=( − 1) + 𝑇0 (4)
𝑅0 𝛼
2. Objetivo
Estudar a dependência da quantidade de elétrons livres (ou emitidos termoionicamente)
com a temperatura.
3. Procedimento experimental
Para este fim utilizaremos a relação entre a resistência do filamento e a sua temperatura
que pode ser dada por:
𝑅 1
𝑇=( − 1) + 𝑇0
𝑅0 𝛼
Para tanto, medimos as correntes e as tensões correspondentes e calculamos as
resistências através da 1ª Lei de Ohm.
R = I ∙V
Sabendo que a medida da temperatura ambiente foi de 270 C e a resistência R0 para esta mesma
temperatura foi 0,7 Ohms.
Tabela 01: valores da tensão de aquecimento, corrente e resistência que determinam a temperatura do
filamento.
1800
1600
1400
Temperatura (Celsius)
1200
1000
800
600
400
200
0
0 2 4 6 8 10
Tensão (V)
Foram usados os dados do ajuste linear para obter a temperatura como função da
tensão de aquecimento na segunda parte do experimento. Onde o coeficiente angular é b =
114,038 ± 2,211 e o coeficiente linear é a = 640,82 ± 16,95.
4.2. Verificação da Lei de Richardson – Dushman
j AT e 2 k BT
,
∅
𝑏= => ∅ = 𝑏𝐾,
𝐾
250
200
j (A/m2)
150
100
50
Tabela 02: valores da tensão de aquecimento, corrente, temperatura e densidade de corrente para Vac =
210 V.
j (A/m2)
200
600
Vac = 270 V
500
400
300
j (A/m2)
200
100
Tabela 04: valores da tensão de aquecimento, corrente, temperatura e densidade de corrente para Vac
= 270 V.
600
500
j (A/m2)
400
300
200
100
-100
1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 2100
Temperatura (K)
Tabela 05: valores da tensão de aquecimento, corrente, temperatura e densidade de corrente para Vac
= 300 V.
O valor real da função trabalho é de aproximadamente 4,52 eV, assim, foram calculados
os erros da função trabalho que foi obtida neste experimento.
Tabela 06: valores da função trabalho e seu erro para alguns valores da tensão de aceleração.
Nesta etapa, fixamos tensões de aquecimento cujas temperaturas foram subtraídas da tabela
02. Como vimos, a lei de Child relaciona a densidade de corrente termoiônica j com a tensão de
j B Vac3/ 2
Por ser uma função exponencial, o gráfico dessa equação é um tanto complicado de se analisar.
No entanto, aplicando-se o logaritmo na equação acima obtemos a seguinte expressão:
3
ln j ln B ln Vac 10
2
Que é muito mais simples de ser analisada graficamente, pelo fato de ser uma função linear
Todos os gráficos desta etapa foram obtidos com base na equação (10) e a validade da lei de
Child foi testada através dos coeficientes angulares e lineares obtidos nas curvas.
6,4
Vaq = 8V
6,2
6,0
5,8
ln(j)
5,6
5,4
5,2
5,0
5,2 5,4 5,6
ln(Vac)
6,2
6,0
ln(j)
5,8
5,6
5,4
5,2
5,2 5,4 5,6
ln(Vac)
7,0 Vaq= 10 V
6,8
6,6
6,4
6,2
ln(j)
6,0
5,8
5,6
5,4
5,2
5,2 5,4 5,6
ln(Vac)
4
4,9 5,0 5,1 5,2 5,3 5,4 5,5 5,6
ln(Vac)
Tabela 07: valores da tensão de aceleração, corrente e densidade de corrente para Vaq = 8V.
Tabela 09: valores da tensão de aceleração, corrente e densidade de corrente para Vaq = 8V.
Tabela 10: valores da tensão de aceleração, corrente e densidade de corrente para Vaq = 11V.
Tabela 11: valores da temperatura, coeficiente angular, coeficiente linear e erro relativo para alguns
valores de Vaq.
600
j(A/m2)
400
200
0
180 200 220 240 260 280 300
Vac (V)
5. Conclusões
Através da parte 1 deste experimento, foi possível demonstrar uma maneira de calcular
a temperatura de um filamento a partir de sua resistência. Na parte 2, calculamos
experimentalmente a função trabalho do tungstênio, dada pela Lei de Richardson-Dushman,
embora não tenha sido encontrado um valor próximo do esperado.
Com os resultados da Parte 3, plotamos vários gráficos relativos à Lei de Child, e
constatamos que não foi possível encontrar um valor que fosse próximo do ideal para o
coeficiente angular. Também não conseguimos um valor constate para o coeficiente linear (B).
Com o gráfico 16, foi possível evidenciar de forma clara a variação da densidade de
corrente termoiônica com o aumento da temperatura. Apesar das discrepâncias encontradas na
parte 3, foi possível, através do nosso experimento, estudar e comprovar a existência do efeito
termoiônico.
6. Referências Bibliográficas
(2) https://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_termi%C3%B4nico