Estados Modernos
Estados Modernos
Material de apoio
elaborado para a
disciplina História
Moderna II
Profa. Natalia Pietra Méndez
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A Europa no século XIV
(adaptado de DELUMEAU,1984)
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A Europa cerca de 1620
(adaptado de DELUMEAU, 1984)
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“O poder monárquico também continua a
afirmar-se, a tal ponto que alguns
historiadores situam nesse período, em
particular entre os anos 1280 e 1360, a
‘gênese do Estado moderno’ (Jean-
Philippe Genet). Se não se pode negar as
notáveis evoluções, pode-se, contudo,
interrogar sobre a pertinência dessa
expressão.
(...)
Não seria curvar-se ao esquema
historiográfico tradicional, que quer fazer
morrer o feudalismoao mesmo tempo que
a Idade Média, e que não pode ver a
renovação do Renascimento e dos Tempos
Modernos sem a glória do Estado que, em
breve, será absolutista?”
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(...) a época do Renascimento, quer
dizer, esse grande período de
mutação que começou no reinado
de Felipe VI de Valois e terminou
no de Luís XIII, é aquela em que a
Europa se define politicamente,
descobrindo, pelo exemplo italiano
e pelo jogo de resistência francesa
à dominação dos Habsburgos, a
regra de ouro do equilíbrio entre
potências. O ideal da unidade
eurpeia, realizada sob a autoridade
do imperador, foi substituído por
uma relação de forças.”
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Península Ibérica
Navarra
Aragão
Castela
Portugal
Granada
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Península Ibérica
1217-52 – reunificação definitiva de
Castela e Leao – retomada de Córdoba
em 1236, Múrcia em 1234 e Sevilha em
1248;
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Península Ibérica
(Portugal)
Século XIV – transformações:
Aumento dos arrendamentos
Crescimento comércio e artesanato
Mobilidade da mão-de-obra
Migrações para as cidades
Crises ceralíferas
Desvalorização moeda
Diminuição população (fome/peste)
Guerras fronteiriças (Castela)
Agravamento conturbações sociais no
reinado de D. Fernando (1367-1383)
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Península Ibérica
(Portugal)
1372 – D. Fernando casa-se com Leonor Teles
(crise interna)
1 herdeira
Beatriz D. João de Castela
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Península Ibérica
(Portugal)
Revolução de 1383 reforçou e centralizou o
poder monárquico
Ameaças externas
(Rei de Castela tenta tomar Lisboa com o apoio
da nobreza Lusa)
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Península Ibérica
(Portugal)
1437 – D. Leonor de Aragão assume como
regente: resistências a uma regência feminina e
à influência de Aragão
• Extensão e povoamento
• Cereais e pastoreio
• Monarquia Autoritária – direito
romano (Afonso X e Afonso XI) –
princípio romano da territorialidade
das leis (submissão aos costumes
locais).
• “Legítima Espanha” – passado
visigodo tutela sobre os demais
reinos
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Reinado de Fernando de Aragão e Isabel de
Castela:união estável ou instável?
Aspectos + Aspectos -
Dinamismo político e
militar – conquistas
externas e internas
Séc. XVI – Espanha –
“potência” do mundo
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Fernando de Aragão e Isabel de Castela:união
estável ou instável?
Castela Aragão
População 5 a 7 milhões
habitantes
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“Solução” encontrada pelos Reis Católicos
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Reorganização do Estado Castelhano
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Aragão
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Itália
Formada, no século XIV, por muitos
pequenos estados
República de Veneza
Toscana
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Estados modernos: identidade,
consciência?
“Os franceses são naturalmente briosos e
orgulhosos, muito audazes nas ações de guerra;
por isso o seu primeiro embate é muito difícil
de aguentar... Nos seus exércitos há muito
entusiasmo e pouca ordem...”
(Marcantonio Barbaro, século XVI)
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Estados modernos: identidade,
consciência?
“Suíços são gente cruel e rude”
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“O século XVI viu o decisivo erguer
das grandes literaturas européias: é o
século de Ariosto e de Maquiavel, de
Lutero e de Rabelais, de Ronsard e de
Spenser, de Camões e de S. João da
Cruz. Em 1620, data em que podemos,
razoavelmente considerar concluído
o Renascimento, Cervantes e
Shakespeare tinham morrido havia
quatro anos. Mas esta vitória das
línguas nacionais não se situa
somente no cume da atividade
intelectual. Encontramo-la também na
vida produnda dos povos. (...) Quanto
à Reforma, na medida em que fez
intensificar a leitura da Bíblia pelo
povo, auxiliou poderosamente a
consolidar e difundir as línguas
vernáculas.”
(DELUMEAU, 1984. p.2748)
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Referências
ANDERSON,P. Linhagens do Estado Absolutista. São
Paulo: Ed. Brasiliense, 1998.
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