29 - Maciel Alves de Oliveira - PROJETO DE ANTENAS E SUPERFÍCIES SELETIVAS DE FREQUÊNCIA A PARTIR DE TRANSFORMAÇÕES POLARES PDF
29 - Maciel Alves de Oliveira - PROJETO DE ANTENAS E SUPERFÍCIES SELETIVAS DE FREQUÊNCIA A PARTIR DE TRANSFORMAÇÕES POLARES PDF
29 - Maciel Alves de Oliveira - PROJETO DE ANTENAS E SUPERFÍCIES SELETIVAS DE FREQUÊNCIA A PARTIR DE TRANSFORMAÇÕES POLARES PDF
João Pessoa – PB
Fevereiro de 2017
Maciel Alves de Oliveira
BANCA EXAMINADORA
Orientador
Examinador externo
Examinador interno
______________________________
Glauco Fontgalland, Dr. – UFCG
Examinador externo
João Pessoa – PB
Fevereiro de 2017
P á g i n a | ii
Aos meus pais Manoel Gomes de Oliveira e Maria do Socorro Alves de Oliveira onde,
desde o dia que se uniram pelo voto matrimonial dedicam a suas vidas a formação de uma
família estruturada, principalmente afetivamente, DEDICO.
P á g i n a | iii
AGRADECIMENTOS
O Deus, sem a vontade do qual nada é possível. Por todas as oportunidades a mim dadas
principalmente de evolução intelectual e moral;
A meu irmão (in memoriam), embora fisicamente ausente, sentia sua presença ao meu
lado, dando-me força;
Enfim, sou grato a todos que contribuíram de forma direta ou indireta para realização
deste trabalho.
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RESUMO
ABSTRACT
From the beginnings of human civilization, man has developed different forms and
means of communication. At the end of the 20th century and the beginning of the 21st the
evolution of wireless communications marked century. Nowadays, people's economic, social,
and everyday lives are directly connected, dependent and modified with the emergence of new
wireless technologies, with antenna being one of the main devices of these wireless
technologies. This document describes the design of antennas and frequency selective surfaces
from polar transformations. The geometric transformations obtained from polar functions
resemble in a certain way the fractals in the following aspects: its mathematical definition is
simple; The process of generating a polar figure is iterative; As the number of iterations
increases, the perimeter of a polar element increases, while its total occupied area remains
constant. The use of polar transformations in antennas and selective frequency surfaces (FSS)
leads to decorative, camouflaged and low visual impact devices. Patch antenna array with
dissimilar elements are arranged in one-dimensional array configurations with 1 x 2 and 1 x 4
elements. To increase the bandwidth of the array to cover the 2,400-2,483 GHz band required
in IEEE802.11b, g applications, the radius values of the dissimilar patch elements were chosen
to obtain slightly shifted resonant frequencies. Numerical results, obtained with the simulation
with the ANSYS® Designer™ software, are presented, being compared with experimental
results, observing a good agreement between them. The proposed dissimilar array had an
impedance bandwidth greater than the 83.5 MHz design band. Irradiation properties presented
addressed by the 1 x 2 array were combined to synthesize the gain diagram through arrangement
of the 1 x 4 array. Development of frequency selective surfaces from polar transformations with
aesthetic appearance of low visual impact, as well as a dual-band FSS in 2.45 GHz and 5.8
GHz.
Keywords: Microstrip patch antennas; patch antenna arrays; frequency selective surfaces, polar
transformations, wireless communications.
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 4.2 – Geometrias aplicadas em FSS: (a) Dipolo cruzado, (b) Espiral quadrada dupla,
(c) Patch quadrado, (d) e (e) Combinações................................................................... 50
Figura 4.3 – Sistema para medição de uma FSS com material absorvedor.............................. 52
Figura 4.4 – Sistema de medição de uma FSS com lentes Gaussianas [67]. ........................... 53
Figura 4.5 – FSS usada como antena refletora (dual band). ..................................................... 54
Figura 4.6 – Ilustração da janela seletiva de frequência. .......................................................... 54
Figura 4.7 – Duas portas de rede com ondas incidentes e refletidas ........................................ 55
Figura 4.8 – Gráfico de fluxo do sinal da rede de duas portas ................................................. 55
Figura 5.1 – Imagens dos resultados da utilização de dois processos de fabricação de circuitos
impressos. ..................................................................................................................... 58
Figura 5.2– Antenas patch circulares: (a) inset-fed; (b) transformador de λ/4 e (c) híbrida .... 59
Figura 5.3 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, (dB): (a)
inset-fed; (b) transformador de λ/4; (c) alimentação híbrida. ....................................... 61
Figura 5.4 – Impedância sobre a carta de Smith para antenas patch circular: (a) inset–fed; (b)
transformador de λ/4; (c) alimentação híbrida. ............................................................. 63
Figura 5.5 – Diagramas 2D e 3D simulados para antenas patch circular: (a) inset-fed, (b)
transformador de λ/4; (c) alimentação híbrida. ............................................................. 64
Figura 5.6 – Distribuição de densidade de corrente superficial (J, A/m²): (a) inset-fed; (b)
transformador de λ/4; (c) alimentação híbrida .............................................................. 65
Figura 5.7 – Permissividade dielétrica relativa do material (constante dielétrica). .................. 66
Figura 5.8 - Perda dielétrica relativa do material. .................................................................... 67
Figura 5.9 - Setup de medição. ................................................................................................. 67
Figura 5.10 - Antena patch circular. ......................................................................................... 67
Figura 5.11 - Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, (dB): Antena
patch circular. ............................................................................................................... 68
Figura 5.12 – Impedância sobre a carta de Smith para antena patch circular: (a) simulado; (b)
medido. ......................................................................................................................... 68
Figura 5.13 – Antena patch circular diagramas de ganho 2D e 3D simulados......................... 69
Figura 5.14 – Antena patch circular: (a) Distribuição de densidade de corrente superficial (J,
A/m²); (b) Campo distante. ........................................................................................... 69
Figura 5.15 – Antena trevo de quatro folhas: (a) folha trevo [74]; (b) MATLAB; (c) ANSYS
Designer e (d) protótipo. ............................................................................................... 70
Figura 5.16 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, (dB): (a)
antena trevo de quatro folhas (b) faixa maior. .............................................................. 72
Figura 5.17 – Impedância sobre a carta de Smith para antena trevo de quatro folhas. ............ 73
Figura 5.18 – Diagramas 2D e 3D simulados para antena trevo de quatro folhas. .................. 73
Figura 5.19 – Antena trevo de quatro folhas: (a) Distribuição de densidade de corrente
superficial (J, A/m²); (b) Campo distante. .................................................................... 74
Figura 5.20 – Antena trevo de seis folhas: (a) MATLAB; (b) ANSYS Designer® e (c)
protótipo. ....................................................................................................................... 74
Figura 5.21 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão: (a) antena
trevo de seis folhas; (b) faixa maior. ............................................................................ 76
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Figura 5.22 – Impedância sobre a carta de Smith para antena trevo de seis folhas: (a)
simulado; (b) medido. ................................................................................................... 77
Figura 5.23 – Diagramas 2D e 3D simulados para antena trevo de seis folhas........................ 77
Figura 5.24 – Antena trevo de seis folhas: (a) Distribuição de densidade de corrente
superficial (J, A/m²); (b) Campo distante. .................................................................... 78
Figura 5.25 – Antena borboleta: (a) borboleta [75]; (b) MATLAB; (c) ANSYS Designer® e
(d) Protótipo. ................................................................................................................. 79
Figura 5.26 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, (dB): (a)
antena borboleta; (b) faixa maior. ................................................................................. 80
Figura 5.27 – Impedância sobre a carta de Smith para antena borboleta: (a) simulado; (b)
medido. ......................................................................................................................... 81
Figura 5.28 – Antena borboleta diagramas 2D e 3D simulados. .............................................. 81
Figura 5.29 – Antena borboleta: (a) Distribuição de densidade de corrente superficial (J,
A/m²); (b) Campo distante. ........................................................................................... 82
Figura 5.30 – Antena Folhas: (a) ANSYS Designer®; (b) protótipo. ....................................... 83
Figura 5.31 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, antena
Folhas. ........................................................................................................................... 83
Figura 5.32 – Impedância sobre a carta de Smith para antena Folhas: (a) simulado; (b)
medido. ......................................................................................................................... 84
Figura 5.33 – Diagramas 2D e 3D simulados para antena Folhas. .......................................... 85
Figura 5.34 – Antena folhas: (a) Distribuição de densidade de corrente superficial (J, A/m²);
(b) Campo distante. ....................................................................................................... 85
Figura 5.35 – Antena Lótus: (a) ANSYS Designer®; (b) protótipo. ........................................ 86
Figura 5.36 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, antena lótus.
...................................................................................................................................... 87
Figura 5.37 – Impedância sobre a carta de Smith para antena lótus: (a) simulado; (b) medido.
...................................................................................................................................... 88
Figura 5.38 – Diagramas 2D e 3D simulados para antena lótus............................................... 88
Figura 5.39 – Antena lótus: (a) Distribuição de densidade de corrente superficial (J, A/m²); (b)
Campo distante. ............................................................................................................ 89
Figura 5.40 – Antena desenvolvida pela superformula de Gielis: (a) ANSYS Designer®; (b)
protótipo. ....................................................................................................................... 89
Figura 5.41 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, antena
desenvolvida pela superformula de Gielis. ................................................................... 90
Figura 5.42 – Impedância sobre a carta de Smith para antena Gielis: (a) simulado; (b) medido.
...................................................................................................................................... 91
Figura 5.43 – Diagramas 2D e 3D simulados para antena desenvolvida pela superformula de
Gielis. ............................................................................................................................ 91
Figura 5.44 – Antena desenvolvida pela superformula de Gielis: (a) Distribuição de densidade
de corrente superficial (J, A/m²); (b) Campo distante. ................................................. 92
Figura 5.45 – Projeto arranjo de antena com patch circular dissimilares ................................. 93
Figura 5.46 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, (dB) para o
arranjo 1x2 patch circular. ............................................................................................ 94
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Figura 5.47 – Impedância sobre a carta de Smith para o arranjo patch circular 1x2: (a)
simulado; (b) medido. ................................................................................................... 95
Figura 5.48 – Diagramas 2D simulados para o arranjo patch circular 1x2: (a) arranjo
simulado (b) arranjo construído. ................................................................................... 95
Figura 5.49 – Diagramas 3D simulados para o arranjo patch circular 1x2: (a) arranjo simulado
(b) arranjo construído. .................................................................................................. 96
Figura 5.50 – Diagramas 3D de campo distante simulados para o arranjo patch circular 1x2:
(a) arranjo simulado (b) arranjo construído .................................................................. 96
Figura 5.51 – Distribuição de densidade de corrente superficial (J, A/m²) para o arranjo patch
circular 1x2: (a) arranjo simulado com elementos iguais; (b) arranjo dissimilar ......... 97
Figura 5.52 – Projeto arranjo 1x2 trevo de 4 folhas. ................................................................ 98
Figura 5.53 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, (dB): Antena
trevo de quatro folhas. ................................................................................................ 100
Figura 5.54 – Impedância sobre a carta de Smith: (a) arranjo 1x2 trevo de 4 folhas (b) arranjo
1x2 trevo de 4 folhas dissimilar. ................................................................................. 101
Figura 5.55 – Diagramas 2D simulados para o arranjo 1x2 trevo de 4 folhas: (a) arranjo 1x2 ;
(b) arranjo 1x2 dissimilar........................................................................................... 102
Figura 5.56 – Diagramas 3D simulados para o arranjo 1x2 trevo de 4 folhas: (a) arranjo 1x2 ;
(b) arranjo 1x2 dissimilar........................................................................................... 102
Figura 5.57 – Diagramas 3D de campo distante simulados para o arranjo 1x2 trevo de 4
folhas: (a) arranjo 1x2; (b) arranjo 1x2 dissimilar. ..................................................... 102
Figura 5.58 – Distribuição de densidade de corrente superficial (J, A/m²) para o arranjo 1x2
trevo de 4 folhas: (a) arranjo 1x2; (b) arranjo 1x2 dissimilar. .................................... 103
Figura 5.59 - Projeto para os arranjos 1x2 trevo de seis folhas. ............................................. 104
Figura 5.60 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, (dB): (a)
arranjo 1x2 trevo de 6 folhas (b) arranjo 1x2 trevo de 6 folhas dissimilar. ................ 105
Figura 5.61 – Impedância sobre a carta de Smith para arranjos: (a) arranjo 1x2 trevo de 6
folhas (b) arranjo 1x2 trevo de 6 folhas dissimilar. .................................................... 106
Figura 5.62 – Diagramas 2D simulados para arranjos: (a) arranjo 1x2 trevo de 6 folhas (b)
arranjo 1x2 trevo de 6 folhas dissimilar. .................................................................... 107
Figura 5.63 – Diagramas 3D simulados para arranjos: (a) arranjo 1x2 trevo de 6 folhas (b)
arranjo 1x2 trevo de 6 folhas dissimilar. .................................................................... 107
Figura 5.64 – Diagramas 3D de campo distante simulados para arranjos: (a) arranjo 1x2 trevo
de 6 folhas (b) arranjo 1x2 trevo de 6 folhas dissimilar. ............................................ 108
Figura 5.65 – Distribuição de densidade de corrente superficial (J, A/m²) para arranjos: (a)
arranjo 1x2 trevo de 6 folhas (b) arranjo 1x2 trevo de 6 folhas dissimilar. ................ 108
Figura 5.66 - Projeto para os arranjos 1x2 borboleta. ............................................................ 109
Figura 5.67 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, (dB): (a)
arranjo 1x2 borboleta; (b) arranjo 1x2 borboleta dissimilar. ...................................... 111
Figura 5.68 – Impedância sobre a carta de Smith para arranjos: (a) arranjo 1x2 borboleta; (b)
arranjo 1x2 borboleta dissimilar. ................................................................................ 112
Figura 5.69 – Diagramas 2D simulados para arranjos: (a) arranjo 1x2 borboleta; (b) arranjo
1x2 borboleta dissimilar. ............................................................................................ 113
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Figura 5.70 – Diagramas 3D simulados para arranjos: (a) arranjo 1x2 borboleta; (b) arranjo
1x2 borboleta dissimilar. ............................................................................................ 113
Figura 5.71 – Diagramas 3D de campo distante simulados para arranjos: (a) arranjo 1x2
borboleta; (b) arranjo 1x2 borboleta dissimilar. ......................................................... 113
Figura 5.72 – Distribuição de densidade de corrente superficial (J, A/m²) para arranjos: (a)
arranjo 1x2 borboleta; (b) arranjo 1x2 borboleta dissimilar. ...................................... 114
Figura 5.73 – Arranjo de antena com patch circular dissimilares .......................................... 115
Figura 5.74 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, (dB): arranjo
patch circular 1x4. ...................................................................................................... 115
Figura 5.75 – Impedância sobre a carta de Smith para o arranjo patch circular 1x4; ............ 116
Figura 5.76 – Diagramas 2D simulados para o arranjo 1x4 circular. .................................... 117
Figura 5.77 – Diagramas 3D simulados para arranjo 1x4 circular. ........................................ 117
Figura 5.78 – Diagramas 3D de campo distante simulados para arranjo 1x4 circular,
simulação na frequência 2427 MHz. .......................................................................... 117
Figura 5.79 – Distribuição de densidade de corrente superficial (J, A/m²) para o arranjo 1x4
patch circular. ............................................................................................................. 118
Figura 5.80 - Projeto arranjo borboleta 1x4 ........................................................................... 119
Figura 5.81 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, (dB): (a)
arranjo borboleta 1x4; (a) arranjo borboleta 1x4 dissimilar. ...................................... 121
Figura 5.82 – Impedância sobre a carta de Smith para o arranjo 1x4: (a) arranjo borboleta; (b)
arranjo borboleta dissimilar. ....................................................................................... 122
Figura 5.83 – Diagramas 2D simulados para o arranjo 1x4: (a) arranjo borboleta; (b) arranjo
borboleta dissimilar. ................................................................................................... 122
Figura 5.84 – Diagramas 3D simulados para arranjo 1x4: (a) arranjo borboleta; (b) arranjo
borboleta dissimilar. ................................................................................................... 123
Figura 5.85 – Diagramas 3D de campo distante simulados para arranjo 1x4 borboleta: (a)
arranjo 1x4; (b) arranjo 1x4 dissimilar. ...................................................................... 123
Figura 5.86 – Distribuição de densidade de corrente superficial (J, A/m²): (a) arranjo 1x4
borboleta; (b) arranjo 1x4 borboleta dissimilar. ......................................................... 124
Figura 5.87 - Célula unitária da FSS lótus. ............................................................................ 125
Figura 5.88 – Protótipo da FSS lótus...................................................................................... 126
Figura 5.89 - Configuração dos equipamentos utilizados na medição. .................................. 126
Figura 5.90 - Resposta em frequência, |S21| (dB) × Freq. (GHz), para FSS. .......................... 127
Figura 5.91 - Distribuição da densidade de corrente (J, A/m2) da FSS lótus. ....................... 127
Figura 5.92 - Célula unitária da FSS folhas. .......................................................................... 128
Figura 5.93 – Protótipo da FSS folhas. ................................................................................... 129
Figura 5.94 - Resposta em frequência, |S21| (dB) × Freq. (GHz), para FSS. .......................... 129
Figura 5.95 - Distribuição da densidade de corrente (J, A/m2). ............................................. 130
Figura 5.96 - Célula unitária. .................................................................................................. 131
Figura 5.97 - Protótipo FSS. ................................................................................................... 131
Figura 5.98 - Configuração dos equipamentos utilizados na medição. .................................. 132
Figura 5.99 - Resposta em frequência, |S21| (dB) × Freq. (GHz), para FSS. .......................... 132
Figura 5.100 - Distribuição da densidade de corrente (J, A/m2): FSS dual bend. ................. 133
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LISTA DE TABELAS
Tabela 5.24 – Arranjo 1x2 patch circular – Resultados medidos e simulados. ........................ 94
Tabela 5.25 – Arranjo patch circular 1x2 – Parâmetros de Irradiação. .................................... 96
Tabela 5.26 – Dimensões dos protótipos de antena patch trevo de quatro folhas (mm) .......... 98
Tabela 5.27 – Arranjo 1x2 trevo de 4 folhas – Resultados medidos e simulados, 2–3 GHz. 100
Tabela 5.28 – Arranjos 1x2 trevo de 4 folhas – Parâmetros de Irradiação............................. 103
Tabela 5.29–Dimensões dos protótipos de antena patch trevo de quatro folhas (mm) .......... 104
Tabela 5.30 – Arranjos 1x2 trevo de 6 folhas – Resultados medidos e simulados. ............... 106
Tabela 5.31 – Arranjos – Parâmetros de Irradiação. .............................................................. 108
Tabela 5.32–Dimensões dos protótipos de antena patch trevo de quatro folhas (mm) .......... 109
Tabela 5.33 – Arranjos 1x2 borboleta – Resultados medidos e simulados. ........................... 111
Tabela 5.34 – Arranjos – Parâmetros de Irradiação. .............................................................. 114
Tabela 5.35 – Dimensões da antena construída protótipo (mm) ............................................ 115
Tabela 5.36 – Arranjo 1x4 circular – Resultados medidos e simulados................................. 116
Tabela 5.37 – Arranjo 1x2 – Parâmetros de Irradiação. ......................................................... 118
Tabela 5.38 – Dimensões da antena construída protótipo (mm) ............................................ 119
Tabela 5.39 – Arranjo borboleta 1x4 – Resultados medidos e simulados.............................. 121
Tabela 5.40 – Arranjo 1x4 borboleta – Parâmetros de Irradiação. ......................................... 123
Tabela 5.41 – Comparação dos resultados obtidos para a frequência de ressonância. ........... 127
Tabela 5.42 – Comparação dos resultados obtidos para as frequências de ressonância. ....... 129
Tabela 5.43 – Comparação dos resultados obtidos para as frequências de ressonância. ....... 133
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Siglas e Símbolos
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 1
2.1. ORGANIZAÇÃO DO TEXTO ............................................................................................... 5
2. ANTENAS E ARRANJOS DO TIPO PATCH DE MICROFITA ............................................. 6
2.1. ANTENAS DE MICROFITA ................................................................................................. 6
2.2. TIPOS DE ALIMENTAÇÃO ............................................................................................... 10
2.2.1. Alimentação por linha de microfita ............................................................................... 10
2.2.2. Alimentação via cabo coaxial (ponta de prova) ............................................................ 12
2.2.3. Alimentação via acoplamento por abertura ................................................................... 12
2.2.4. Alimentação por acoplamento por proximidade ........................................................... 13
2.3. MÉTODOS DE ANÁLISE ................................................................................................... 14
2.3.1. Métodos de onda completa ............................................................................................ 14
2.3.2. Métodos aproximados ................................................................................................... 15
2.3.2.1. Método da linha de transmissão ................................................................................ 15
2.3.2.2. Método da cavidade .................................................................................................. 17
2.4. ANTENA DE MICROFITA TIPO PATCH CIRCULAR .................................................... 18
2.5. ARRANJOS DE ANTENAS ................................................................................................ 20
2.5.1. Arranjo linear com dois elementos ................................................................................ 21
2.5.2. Arranjo linear com N elementos ................................................................................... 21
2.5.3. Arranjo planar ............................................................................................................... 22
2.6. ARRANJOS DE ANTENAS DE MICROFITA ................................................................... 23
2.6.1. Redes de alimentação .................................................................................................... 23
3. ANTENAS COM FORMATOS POLARES E BIOINSPIRADAS .......................................... 28
3.1. EQUAÇÕES POLARES ....................................................................................................... 28
3.2. GEOMETRIA FRACTAIS E POLARES ............................................................................. 31
3.3. A FÓRMULA DE GIELIS ................................................................................................... 36
3.4. ANTENAS BIOINSPIRADAS ............................................................................................. 38
4. SUPERFÍCIES SELETIVAS DE FREQUÊNCIA .................................................................... 49
4.1. MÉTODOS DE ANÁLISE ................................................................................................... 50
4.2. TÉCNICAS DE MEDIÇÃO ................................................................................................. 52
4.3. APLICAÇÕES ...................................................................................................................... 53
4.4. ANALISADOR DE REDES ................................................................................................. 55
5. RESULTADOS ............................................................................................................................ 58
5.1. RESULTADOS ANTENAS ................................................................................................. 58
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1. INTRODUÇÃO
Desde os primórdios da civilização humana, o homem desenvolve diferentes formas e
meios de se comunicar. No século XIX surgiu a necessidade de comunica-se a distâncias cada
vez maiores. Atualmente, a revolução tecnológica, a Internet das Coisas, a fim de conectar
dispositivos eletrônicos utilizados no dia-a-dia a Internet [1], cujo desenvolvimento depende da
inovação tecnológica em campos tão importantes como os sensores wireless. E um dos
dispositivos de fundamental importância para essa evolução tem sido a antena. Segundo [2],
“uma antena é definida como um dispositivo para a irradiação e para recepção de ondas de
rádio”.
O fim do século XX e início do século XXI foi marcado pela evolução das comunicações
sem fio. Hoje em dia, com o surgimento de novas tecnologias sem fio, a vida econômica, social
e cotidiana das pessoas necessita de dispositivos para comunicações, que sejam, confiáveis,
compactos e de baixo custo e que permitam, por exemplo, a união de diferentes tecnologias
sem fio em um único dispositivo portátil [3]. Esse processo de evolução recebeu um intenso
impulso com trabalhos de pesquisas inovadoras, avançados dispositivos de telecomunicações e
no desenvolvimento de protocolos e normas para o uso do espectro eletromagnético.
As tecnologias de comunicação sem fio abrangem diversas faixas de frequências com
normas específicas para regularem seu uso. Uma das tecnologias mais difundidas é a de rede
local sem fio (Wireless Local Area Network – WLAN). As normas da tecnologia WLAN foram
desenvolvidas nos anos de 1980 pelo grupo do IEEE 802, nas faixas de frequências indicadas
para as bandas ISM (Industrial Scientific and Medical – Médico, Industrial e Científico), 900
MHz (902 – 928 MHz), 2,4 GHz (2,4 – 2,835 GHz), e 5 GHz, (5,15 – 5,35 GHz e 5725 – 5875
MHz) [4].
Uma tendência na aplicação de antenas para sistemas sem fio modernos é a utilização
de antenas compactas com cobertura de irradiação estável sobre uma ampla gama de
funcionamento [5]–[8]. As antenas devem ser compactas em muitas situações: antenas
embutidas, antenas portáteis, antenas camufladas, etc., no entanto, mais frequentemente uma
antena eletricamente pequena restringe a largura de banda de impedância, ganho reduzido ou o
desempenho de irradiação e limites do padrão de controle [5]–[8].
Uma antena impressa em microfita tem um patch de condução impresso sobre um
substrato dielétrico e um plano de terra em baixo do dielétrico. Devido suas características
atraentes, antenas patch e arranjos de baixo perfil são bem adequados para atender às demandas
Capítulo 1-Introdução Página |2
de aplicações sem fio fixas ou móveis. As antenas patch de microfita convencionais sofrem
com largura de banda estreita, baixo ganho e baixa capacidade de potência [5]–[11]. Um desafio
para os projetistas de antenas patch é aumentar a largura de banda de impedância sem
comprometer suas propriedades de irradiação. Uma variedade de técnicas de banda larga para
antenas patch de microfita é encontrada na literatura, por exemplo, usando abertura ou
alimentação capacitivamente acoplada, vários ressonadores, estruturas empilhadas, inserir
ranhuras ou aberturas no elemento irradiante [5]–[8].
Alternativamente, elementos patch discretos podem ser associados em arranjos de
antena versáteis para melhorar a largura de banda de impedância, enquanto aumentar a
diretividade ou para sintetizar um padrão de irradiação [5]–[11]. Elementos em um arranjo de
antena podem ser alimentados por uma única linha de microfita na rede de alimentação em série
ou por múltiplas linhas paralelas como uma rede de alimentação corporativa [10], [11]. Arranjos
de elementos dissimilares podem produzir múltiplas ressonâncias [12]. Um arranjo log-
periódico de banda larga com cinco elementos patch quadrados de tamanhos diferentes é
descrito em [6]. Recentemente, arranjo dual-band proposto com o uso de tamanhos diferentes
para os elementos patch retangulares [13]. Patch circulares e em forma de cúpula também têm
sido utilizados no projeto de arranjo de banda dupla [14], [15].
As antenas possuem formas, tamanhos e materiais de composição diferentes
dependendo de sua aplicação, faixa de frequência, local de uso e proximidade de sistemas
elétricos ou mesmos de seres vivos. Diversas geometrias são utilizadas para o desenvolvimento
de antenas, dentre elas podem ser destacadas: as Euclidianas, com o uso de geometrias
quadriláteras, triangulares, circulares, elípticas; as não-Euclidianas, cuja principal referência é
a geometria fractal. A inspiração para o estudo dos fractais teve origem na observação de
padrões e formas irregulares encontradas na natureza. O termo fractal foi introduzido por
Mandelbrot (1982) para descrever uma classe de objetos com formas autossimilares complexas
[16].
Em particular, as transformações geométricas obtidas a partir de funções polares
assemelham-se de certa forma às fractais nos seguintes aspectos: sua definição matemática é
simples; o processo de geração de uma figura polar é iterativo; conforme o número de iterações
aumenta, o perímetro de um elemento polar aumenta, enquanto sua área total ocupada
permanece constante. Esse fato motivou a escolha das funções polares. O gráfico de uma
equação polar r f ( ) , ou de forma mais geral f (r , ) 0 , em que f é uma função definida e
contínua em coordenadas polares, consiste em todos os pontos P que tem, pelo menos, uma
Capítulo 1-Introdução Página |3
antenas refletoras, radomes, aeronaves. Os principais parâmetros que irão determinar a resposta
em frequência global de uma FSS incluem: as propriedades dielétricas do substrato, a geometria
e forma do elemento, a periodicidade ou tamanho da célula unitária, e o ângulo da radiação
incidente na superfície [22]–[25].
A utilização das transformações polares em superfície seletiva de frequência (FSS) leva
a dispositivos decorativos, por exemplo, desenvolver uma FSS em um papel de parede. A FSS
é uma matriz periódica de patch metálicos ou aberturas, para passagem de ondas
eletromagnéticas, usadas como filtros passa-faixa ou rejeita-faixa [22]–[29].
Esse documento descreve o projeto de antenas e superfícies seletivas de frequência a
partir de transformações polares. Arranjos de antena patch com elementos dissimilares são
arranjados nas configurações de arranjo unidimensional com elementos 1 x 2 e 1 x 4. A fim de
aumentar a largura de banda dos arranjos, os valores dos raios dos elementos patch dissimilares
foram escolhidos para obter frequências ressonantes ligeiramente deslocadas. Propriedades de
irradiação apresentadas endereçado pelo arranjo 1 x 2 foram combinadas para sintetizar o
padrão de ganho através de configuração do arranjo 1 x 4. Outro dispositivo elétrico
desenvolvimento foram as superfícies seletivas de frequência a partir de transformações
polares, inclusive uma FSS dual-band em 2.45 GHz e 5.8 GHz.
Capítulo 1-Introdução Página |5
faixa de 0 3 L 0 2 .
Patch
Tabela 2.1 – Eficiência e largura de banda versus altura do substrato em frequência de ressonância constante.
VALORES r tan h
1.0 15
r = 2.2
0.80 ecdsw
ecdsw
Largura de banda, %
r = 10 10
0.60 r = 2.2
Eficiência
0.40
BW
5
BW r = 10
0.20
0.00 0
0.00 0.02 0.04 0.06 0.08 0.10
Altura do substrato h/λo
Figura 2.3 – Eficiência e largura de banda versus altura do substrato em frequência de ressonância constante para
patch microfita retangular para dois substratos diferentes [2], [33].
VANTAGENS LIMITAÇÕES
Ausência de construção de cavidades externas (cavity Baixa capacidade de potência, devido às próprias
backing), na maioria dos casos; características da estrutura.
Capitulo 2-Antenas e Arranjos P á g i n a | 10
O interesse pelas aplicações das antenas patch de microfita tem se focado nos
dispositivos sem fio. Essas antenas podem ser usadas em aplicações de mísseis, aeronáuticas,
de satélite; e com fins comerciais como: rádio móvel e comunicação sem fio, como, por
exemplo, o GSM (Global Service Mobile), o WLL (Wireless Local Loop), o GNSS (Global
Navigation Satellite Systems) e o WLAN (Wireless Local Area Network) [11].
Os tipos de alimentação são diversos e podem ser usados para adequar um melhor
funcionamento do patch nas antenas de microfita. Os mais populares são: linha de microfita,
cabo coaxial, acoplamento por abertura, acoplamento por proximidade.
A estrutura da linha de microfita se constitui numa fita condutora, com largura muito
menor que a do patch, impressa sobre o mesmo plano do substrato, Figura 2.4. Isso permite
que a estrutura da antena permaneça totalmente planar, o que a torna adequada em aplicações
de circuitos integrados de micro-ondas.
As dimensões da linha de microfita podem ser obtidas por meio de modelos clássicos.
relativa efetiva, reff (2.2), para a relação w / h < 1, em que w é a largura da linha e h é a
espessura do substrato.
60 8h w
Z0 ln 0,25 ,
eff
12
w h
(2.1)
no qual
r 1 r 1 12h w
1 2 2
120 1
Z0
,
12
w w (2.3)
h 1,393 0,667 ln h 1,4444
reff
com
1 2
r 1 r 1 12h
reff 1 . (2.4)
2 2 w
w 2 1 0,61
B 1 ln 2 B 1 r ln B 1 0,39 ,
r
(2.5)
h 2 r
A 0,23 ,
r
(2.6)
60 2 r 1
377
B . (2.7)
2Z 0 ( r )1 2
Os métodos anteriores usam uma conexão direta, física, entre as estruturas, gerando
modos de ordens superiores, os quais produzem irradiação de polarização cruzada. Para
suplantar esse problema, adotaram-se técnicas de alimentação indireta, como o uso do
acoplamento.
O acoplamento por abertura, Figura 2.6, consiste em dois substratos separados por um
plano de terra. Na parte inferior há uma linha de microfita, na qual a energia é acoplada à
plaqueta através de uma fenda no plano de terra, separando os dois substratos. Ele proporciona
a otimização que não depende do mecanismo de irradiação [2].
Capitulo 2-Antenas e Arranjos P á g i n a | 13
Esta técnica se resume a uma linha de alimentação posta entre dois substratos dielétricos,
conforme a Figura 2.7.
Tabela 2.3 – Quadro comparativo das características das técnicas de alimentação [35].
ACOPLAMENTO
ALIMENTAÇÃO LINHA DE ACOPLAMENTO
CARACTERÍSTICAS POR
COAXIAL MICROFITA POR ABERTURA
PROXIMIDADE
Boa (depende da
Confiabilidade Ótima Boa Boa
solda)
Casamento de
Fácil Fácil Fácil Fácil
Impedância
Largura de
2–5% 2–5% 2–5% 13%
Banda
L L
(a)
Patch
r
(b)
Figura 2.8 – Linha de microfita: (a) vista isométrica (b) vista frontal.
Capitulo 2-Antenas e Arranjos P á g i n a | 16
1 2 v 2
w 0 , (2.8)
2 f r 0 0 0 1 2 fr 0 1
1 2
r 1 r 1 12h
reff 1 . (2.9)
2 2 w
L
reff 0,3 0,264
w
0,412 h
, (2.10)
h
reff w
0,258 0,8
h
1
L 2L . (2.11)
2 f r reff 0 0
TM 010 .
Capitulo 2-Antenas e Arranjos P á g i n a | 17
v0
fr , (2.13)
2L 0
em que v 0 é a velocidade das ondas eletromagnéticas no espaço livre;
Modelo da cavidade pode ser empregado em antenas com patch de qualquer geometria.
A antena é considerada como uma cavidade, apresentando paredes elétricas no topo e na base,
m n p
2 2 2
1
Frmnp . (2.14)
2 h L w
Quando a antena é energizada surge uma distribuição de cargas tanto no patch quanto
no plano de terra, controlada por mecanismos de atração e repulsão [36]. Devido à pequena
espessura do substrato, as forças de atração se sobressaem em relação às de repulsão,
tornando a densidade de corrente abaixo do patch mais significativa. À medida que a
espessura do substrato e da antena diminui, um modelo mais próximo de antena ideal é
alcançado, o que permitiria modelar as paredes magnéticas como condutores magnéticos
perfeitos. A Figura 2.9 apresenta a distribuição de carga e densidade de corrente na antena.
+ + ++ J t
+ + ++
Jb r
++++++++ – – – – – – – –
O patch circular, Figura 2.10, é uma configuração bastante utilizada e tão popular quanto
o patch retangular. Os modos suportados pelas antenas patch circular podem ser determinados
tratando o patch, o plano de terra e o substrato como uma cavidade circular. Assim como no
patch retangular, os modos TM z são os suportados pelas antenas com patch circular cuja altura
do substrato é muito pequena, em que z é tomado como a direção perpendicular ao patch.
'
'
r
Com relação às dimensões, o patch circular possui apenas uma dimensão que pode ser
facilmente alterado, o raio do patch. Diferentemente do patch retangular onde os modos de
propagação podem ser alterados à medida que as dimensões, largura w e comprimento L , são
variadas, o patch circular não sofre nenhuma alteração nos modos de propagação, uma vez que
apenas a frequência de ressonância é modificada. Em [11] é apresentada uma metodologia para
projetar uma antena patch circular, a qual, foi utilizada nesse trabalho. O valor aproximado do
raio (a) do patch circular é calculado a partir de (2.15) e (2.16),
F
a 1
,
2h F 2
(2.15)
1 2h
ln 1,7726
r F
8,791 10 9
F . (2.16)
fr r
Capitulo 2-Antenas e Arranjos P á g i n a | 19
Em geral, a alimentação direta de uma antena patch por linha de microfita de 50 leva
a um descasamento de impedâncias, devido ao elevado valor da impedância de entrada do patch
irradiante, causando reflexões indesejáveis dos sinais na entrada da antena. Para corrigir esse
efeito faz uso de técnicas de casamento como por exemplo: a técnica inset-fed, com a inserção
de fendas (slots) aproxima-se o ponto de alimentação do centro do patch circular, Figura
2.11(a).
No modelo utilizado, as larguras do slot e da linha de microfita são iguais, x0=w0. Um
valor inicial aproximado para o comprimento do slot (y0) no patch circular é dado por (2.17) e
(2.18), em termos do comprimento (L) e da resistência de entrada (Rin) de uma antena patch em
2,4 GHz G1 é a autocondutância; G12 é a condutância mútua entre os slots [2].
50
y 0 0
L
a cos .
(2.17)
R 0
in
Rin 0
1
2G1 G12
. (2.18)
3 10 8
0 . (2.19)
f r reff
Z 0 Z in Z L . (2.20)
aumento da largura da seção de linha de /4. Com o uso da técnica híbrida obteve-se uma
redução da área total da antena e das dimensões dos slots no patch circular irradiante, Figura
2.11(c).
y0
λg
x0
4
O arranjo pode ser avaliado de acordo com seu número de elementos. O arranjo linear
mais simples é o arranjo com dois elementos. A Figura 2.12 apresenta um arranjo de dois
dipolos infinitesimais dispostos lineamente ao longo do eixo-z, com representação no campo
próximo e distante.
(a) (b)
Figura 2.12 – Arranjo de dois elementos: a) campo próximo, b) campo distante [11].
Figura 2.13 – Campo distante de um arranjo de antenas uniformemente espaçadas com N [11].
Existem alguns tipos de sistemas de alimentação, por exemplo: in–line series feed (em
série na linha) Figura 2.15(a); out-of-line series feed (em série fora da linha) Figura 2.15 (b);
parallel feed (em paralelo) Figura 2.15 (c); serie /paralled feed (série /paralelo) Figura 2.15 (d).
Para os arranjos, aqui propostos, foi utilizado o sistema de alimentação em paralelo.
(a)
(b)
Capitulo 2-Antenas e Arranjos P á g i n a | 24
(c)
(d)
Figura 2.15 – Sistemas de alimentação: (a) em série na linha; (b) em série fora da linha; (c) em paralelo; (d) série
/paralelo.
guiado ( g ) dado por (2.22). A largura da linha é obtida a partir de sua impedância característica
g Z2
Z in ( L ) 0 (2.21)
4 ZL
Capitulo 2-Antenas e Arranjos P á g i n a | 25
3x10 8
g f r reff
(2.22)
1 1 1
(2.23)
Z 01 Z 02 Z 03
Z 01
I2 I1 (2.24)
Z 02
Z 01
I3 I1 (2.25)
Z 03
Capitulo 2-Antenas e Arranjos P á g i n a | 26
I 2 Z 03
(2.26)
I 3 Z 02
Estudo experimental de curvas de microfita tem sido feito para descobrir que tipo de
técnica de flexão são úteis em ambientes de antena a fim de ter baixas perdas de reflexão e de
inserção [38]. As curvas de microfita mitered bend, mitered bend 90° e junção T podem ser
observadas na Figura 2.18.
Figura 2.18 – Descontinuidade em linhas de microfita: (a) mitered bend e (b) mitered bend 90º e (c) junção T
[35].
D
(b) 2 W (2.27)
1, 35
W
X D. 0,53 0,65e h , para W 2,75 ,
r 25 (2.28)
h
D
A 2 x (2.29)
2
Em [39] é apresentada uma metodologia para projetar um arranjo com uma rede de
alimentação em paralelo corporativa que faz uso de seções com transformador de impedâncias
quarto de onda, Figura 2.19. Tal metodologia foi utilizada nesse trabalho.
Capitulo 2-Antenas e Arranjos P á g i n a | 27
Figura 2.19 – Rede de alimentação em série fora da linha com transformadores de quarto de comprimento de
onda [11].
P á g i n a | 28
As coordenadas polares foram usadas para estudo de curvas particulares antes de terem
sido apreciadas como uma ferramenta geométrica geral. O primeiro escritor usa-las foi
Bonaventura Cavalieri, que as utilizava para encontrar a área dentro de uma espiral de
Arquimedes, relacionando a uma parábola. Pascal utilizava a mesma transformação para
calcular o comprimento de uma parabólica, um problema anteriormente resolvido por Roberval,
mas, a sua solução não era universalmente aceita como válida. James Gregory tinha uma
transformação similar entre duas curvas individuais, em que as áreas foram relacionadas,
enquanto Pierre Varignon utilizada uma transformação ligeiramente diferente para o estudo das
espirais [37]–[40].
O primeiro escritor que utilizou coordenadas polares como um meio de fixação de
qualquer ponto no plano foi Newton. Ele, no entanto, considerou-as juntamente com Cartesiano,
bipolar e outros sistemas. Seu único interesse era mostrar como a tangente pode ser determinado
quando a equação da curva for dada a um outro sistema. Um interesse mais profundo foi
mostrado por Jacob Bernoulli, que escreveu uma expressão para o raio de curvatura quando a
equação da curva for dada na forma polar [37]–[40].
O primeiro escritor a pensar em coordenadas polares em três dimensões foi Clairaut,
mas, ele apenas menciona a possibilidade de tais coisas. O primeiro a desenvolvê-los foi Euler
a quem devemos as coordenadas polares e o raio-angular. Uma modificação interessante desse
último foi desenvolvida por Ossian Bonnet [37]–[40].
Um sistema de coordenadas polares ( O , r , ) em um plano consiste de um ponto O ,
denominado polo, de uma semirreta OA , com origem em O , denominada eixo polar, e de uma
unidade de comprimento utilizada para medir a distância de O a um ponto qualquer do plano.
Um ponto P do plano é representado em coordenadas polares, conforme indicado na Figura
3.1(a), através de dois valores, P (r , ) , em que, r é a distância de P a O ; é o ângulo do
eixo polar para a semirreta OP . Se r 0 , o ponto (r , ) situa-se no mesmo quadrante de ;
se (r 0) , situa-se no quadrante oposto pelo polo, Figura 3.1(b) [43], [44].
Capitulo 3-Antenas Polares e Bioinspiradas P á g i n a | 29
(a) (b)
Figura 3.1 – Coordenadas polares
A origem da Geometria Fractal remonta aos estudos realizados por Karl Weierstrass
sobre funções contínuas em todo o seu domínio, mas em nenhuma parte diferençável. A
inspiração para o estudo dos fractais teve origem na observação de padrões e formas irregulares
Capitulo 3-Antenas Polares e Bioinspiradas P á g i n a | 32
Em relação aos projetos anteriores, esta proposta não se restringe ao uso dos fractais
geométricos. Outras classes de fractais podem ser abordadas, como os definidos por relações
recursivas no plano complexo (conjuntos de Júlia), fractais aleatórios, árvores fractais, etc. O
estudo de dispositivos de micro-ondas com contornos curvos foi inicialmente motivado por
artigos desenvolvidos por alunos da disciplina de Antenas do PPgEE-IFPB sobre as antenas
bioinspiradas em formas de folhas Figura 3.5.
Capitulo 3-Antenas Polares e Bioinspiradas P á g i n a | 33
cos t
r 1 . (3.1)
2
2t sen2t
. (3.2)
k
K=8 K= 12 K = 16 K = 24
K = 32 K = 48 K = 56 K = 64
3,00
2,90
2,80
Frequência, GHz
2,70
2,60
2,50
2,40
2,30
2,20
2,10
2,00
5 15 25 35 45 55 65
Interações polares, K
Figura 3.7 – Interações polares pela frequência em antenas.
3,50
3,00
Frequência, GHz
2,50
2,00
1,50
1,00
0 10 20 30 40 50
Número de interações polares
Gabriel Lamé a partir do trabalho de Piet Hein, generalizou o conceito de uma elipse a
uma super-elipse [49]. Estas curvas são definidas conforme as expressões dadas em (3.5) e
(3.6), respectivamente.
2 2
x y
1. (3.5)
a b
n n
x y
1. (3.6)
a b
1
cos( ) n sen( ) n
n
r (3.7)
a b
Capitulo 3-Antenas Polares e Bioinspiradas P á g i n a | 37
Gielis [50] a partir da expressão polar (3.7), desenvolveu uma expressão, chamada por
ele de superfórmula para representar formas de plantas e animais. Com a fórmula é possível
gerar diversas geometrias, as quais ele denomina de supercírculos, superelípses e
superquadráticos, com a superfórmula na forma:
1
r f ( )
n2 n3
1 m 1 m
cos sen
(3.8)
n1
a 4 4
b
0.1
0.3
0.5
0.7
Capitulo 3-Antenas Polares e Bioinspiradas P á g i n a | 38
10
têm tirado proveito da geometria das plantas para o desenvolvimento de antenas com o uso em
diferentes bandas.
As pesquisas na área das antenas com formas bioinspiradas em plantas utilizam as
plantas ou parte delas (caule; folhas) para o desenvolvimento de antenas. As antenas
bioinspiradas em animais procuram avaliar órgãos internos ou partes externas de animais, que
atuam de forma análoga ao funcionamento das antenas utilizadas nos sistemas de
comunicações, com faixa de operação em diversas tecnologias.
A seguir são apresentados os trabalhos encontrados em pesquisa bibliográfica que utilizam a
geometria de partes de plantas e animais no desenvolvimento de antenas, Tabela 3.2.
Desenvolvimento metodológico de
antenas monopolo impressas com
Silva Júnior; refletor e geometria bioinspirada na
2016 Silva; Serres; planta de cana–de–açúcar para faixa
Silva; Freire [48] 4G em 700 MHz, com largura de banda
cobrindo a faixa (698 – 806 MHz) e
ganho máximo de 7,7 dBi.
Capitulo 3-Antenas Polares e Bioinspiradas P á g i n a | 41
4. SUPERFÍCIES SELETIVAS DE
FREQUÊNCIA
(a) (b)
Figura 4.1 – Tipos de elementos de FSS: (a) elementos abertura; (b) elementos condutores [61].
Capitulo 4-FSS P á g i n a | 50
(d) (e)
Figura 4.2 – Geometrias aplicadas em FSS: (a) Dipolo cruzado, (b) Espiral quadrada dupla, (c) Patch quadrado,
(d) e (e) Combinações.
como o mais utilizado em análises de FSS, pois esta técnica usa uma aproximação quase-
estática para calcular as componentes do circuito e permite uma rápida resposta
computacional [25]. Para o cálculo de campo o MCE focaliza os processos de transporte
elétrico no meio, utilizando a equação de continuidade e a teoria de circuitos elétricos para
obter, a partir de modelos matemáticos apropriados, um sistema de equações algébricas para
a distribuição de potenciais elétricos num espaço discretizado de elementos de volume [63].
Nesta análise os vários segmentos de fita condutora que formam o elemento patch, em um
arranjo periódico, são modelados como componentes indutivos ou capacitivos em uma linha
de transmissão. Da solução desse circuito, são encontradas as características de transmissão
e reflexão da FSS [64].
Os métodos de onda completa, dentre as quais podemos destacar o método das
Diferenças Finitas no Domínio do Tempo (FDTD – Finite-Difference Time-Domain). Esta
técnica possibilita a análise de qualquer tipo de elemento, bem como a análise de perdas
dielétricas e/ou magnéticas e a análise de estruturas não homogêneas [61]. Além disso, pelo
fato do FDTD ser um método que utiliza um algoritmo baseado em Equações Diferenciais
Parciais (EDP), permite o estudo da onda em todo seu espectro de frequências e em ambientes
complexos. Para limitar o custo computacional, nas simulações, utilizam-se as condições de
contorno na região modelada. As condições de contorno mais utilizadas são planos
condutores (magnéticos ou elétricos) perfeitos, em função do grau de simetria do problema,
ou em situações mais comuns, a camada perfeitamente casada (Perfect Matched Layer –
PML) proposto por Berenger. Com isto pode-se limitar o custo computacional e diminuir
reflexões indesejadas.
Outro método empregado é o da expansão modal, que permite uma análise capaz de
fornecer detalhes das respostas em frequências e da polarização [61]. O método dos
momentos ou a técnica do gradiente conjugado é usado no método da expansão modal e é
verificado um grande esforço computacional, sendo desaconselhável para a análise de FSS
com elementos mais complexos, como por exemplo, espiras quadradas duplas [63].
Em conjunto com esses métodos, podem ser utilizadas técnicas de inteligência
artificial, como algoritmos genéticos ou redes neurais, para análise e/ou síntese de FSS [61].
O Método das Ondas ou WCIP (Wave Concept Interactive Procedure), trata-se de
outro método usado na análise de FSS, que apresenta uma reduzida necessidade de esforço
computacional e flexibilidade quanto à forma da estrutura planar [65], [66].
Capitulo 4-FSS P á g i n a | 52
Uma técnica de medição é ilustrada na Figura 4.3. O sistema de medição faz uso de
duas antenas cornetas de ganhos padronizados como transmissora e receptora. As antenas
são separadas por uma distância de modo que a onda incidente esteja na região de campos
distante. A medição é feita usando-se um medidor de campo e um gerador de varredura.
Entretanto, ese método pode produzir resultados não tão precisos comparados com
outros métodos. Estas imprecisões podem ser decorrentes de difrações ocasionadas nas
bordas do painel de testes [61]. Estas difrações podem ser atribuídas a grande largura do feixe
das antenas cornetas e a pequena espessura da FSS. Entretanto, a adição de absorvedores nas
bordas das estruturas pode reduzir esse problema.
Figura 4.3 – Sistema para medição de uma FSS com material absorvedor.
Outro método seria montar o sistema anterior dentro de uma câmara anecóica. Os
absorvedores da câmara anecóica eliminam as reflexões no solo e nas paredes da câmara,
enquanto os absorvedores na estrutura eliminam as difrações nas bordas da FSS dessa
maneira tornado a medição mais precisa [61].
Outra configuração de medição é o uso de antenas cornetas e lentes, ilustrado na
Figura 4.4. Esse modo pode ser usado para medições, que exigem uma maior precisão, do
desempenho de transmissão e reflexão de ondas na FSS. Essas lentes dielétricas transformam
a onda esférica das cornetas em um feixe colimado de ondas planas.
Capitulo 4-FSS P á g i n a | 53
Figura 4.4 – Sistema de medição de uma FSS com lentes Gaussianas [67].
4.3. APLICAÇÕES
Nos últimos anos, FSS encontra a sua aplicação em sistemas de comunicação sem fio.
FSS é usado nas paredes dos edifícios, como teatros, hospitais, celas de prisão ou bibliotecas
públicas para bloquear os sinais de celulares, por exemplo.
Outro uso de FSS em moderno sistema de comunicação são as janelas de frequência
seletivas, como mostrado na Figura 4.6. Usando uma camada fina de metal na janela tornou-se
popular nos dias de hoje, devido às suas propriedades de isolamento térmico. Esses blocos
metálicos de revestimento a radiação de aquecimento para aumentar a eficiência energética das
janelas. Essas janelas são comumente conhecidas como janelas eficientes de energia ou janelas
de baixa emissividade e são transparentes para a parte visível do espectro EM.
Janela de frequência
seletiva
Luz visível
Sinal móvel
De celular
A análise da FSS baseia-se em uma rede de duas portas como mostrado na Figura 4.7 e
o gráfico que mostra o fluxo de sinal na Figura 4.8, a i é identificado com uma onda de entrando
na porta i , enquanto bi é identificado com uma onda refletida na porta i . A tensão eficaz e
técnicas atuais para a análise de baixa frequência não pode ser aplicado diretamente a circuitos
de micro-ondas. O analisador de rede comumente mede a reflexão e transmissão da rede de
micro-ondas em termos do parâmetro S .
Rede de
duas
portas
[S]
S são definidos em termos de variáveis de onda na Figura 4.7, S11 e S 22 são os coeficientes
Capitulo 4-FSS P á g i n a | 56
b1 b1
S11 S12
a1 a2 0
a2 a1 0
(4.1)
b2 b2
S 21 S 22
a1 a2 0
a2 a1 0
Existem dois casos especiais para a matriz de dispersão, para uma rede recíproca é simétrica
(3) e para uma rede sem perdas é unitário (4).
S
k 1
ki S kj S ij (4.4)
Sendo S ij 1 se i j e S ij 0 se i j
S11 S12 S 21 S 22
Transmissão total Transmissão total
Reflexão total Reflexão total
0 dB A parti da porta 2 A parti da porta 1
da porta 1 da porta 2
para 1 para 2
5. RESULTADOS
A fabricação das antenas patch de microfita foram realizadas duas técnicas da tecnologia
de circuitos impressos: corrosão com percloreto de ferro e com uma fresadora, modelo LPKF
ProMat S103. A Figura 5.1 pode ser visualizada as imagens ampliadas das curvas de microfita
e junções em T na simulação e feitas usando corrosão química e fresadora, cujos resultados de
fabricação são mais precisos.
LPKF Corrosão
Figura 5.1 – Imagens dos resultados da utilização de dois processos de fabricação de circuitos impressos.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 59
a WGP
y0
L GP
λg λg
λg x0 4 4 b
2 λg λg
4 4
W0
B 0,795 1,100
x0 2,827 1,4135
y0 10,900 4,633
λg/2 29,266
λg/4 14,633 14,633
Na Figura 5.3(a) podem ser visualizados esses resultados para o protótipo da antena
inset–fed patch circular. Nesse caso, a largura de banda medida foi de 69,7 MHz, 2,24% maior
que o valor simulado, porém insuficiente para a faixa de frequências desejada
(2400 – 2483,5 MHz). A frequência ressonante medida de 2443,8 MHz apresentou um desvio
de 0,14% em relação ao valor simulado, com uma perda de retorno de 27,81 dB, Erro! Fonte
de referência não encontrada..
Os resultados medido e simulado para antena patch circular com transformador de λ/4
são comparados na Figura 5.3(b). A largura de banda medida foi de 88,5 MHz, 49,74% maior
que o valor simulado, o suficiente para a faixa de frequências desejada. A frequência ressonante
medida de 2452,5 MHz apresentou um desvio de 0,50% em relação ao valor projetado, com
uma perda de retorno de 26,33 dB, Tabela 5.2.
Os resultados obtidos para antena patch circular alimentada com a técnica híbrida são
apresentados na Figura 5.3(c). A largura de banda medida foi de 84,3 MHz, 37,74% maior que
o valor simulado, cobrindo toda a faixa desejada (2400 – 2483,5 MHz). A frequência
ressonante medida de 2440,0 MHz apresentou um desvio de 0,07% em relação ao valor
projetado, com uma perda de retorno de 31,32 dB, Tabela 5.2.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 61
-5
-10
-15
|S11|, dB
-20
-25
-30
-35 IEEE80211b,g
Analisador de Rede, E5071C
-40 MoM, ANSYS Designer
2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 3
Frequência, GHz
(a)
0
-5
-10
-15
|S11|, dB
-20
-25
-30
-35
IEEE80211b,g
-40 Analisador de Rede, E5071C
MoM, ANSYS Designer
-45
2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 3
Frequência, GHz
(b)
0
-5
-10
-15
|S11|, dB
-20
-25
-30
IEEE80211b,g
-35 Analisador de Rede, E5071C
MoM, ANSYS Designer
-40
2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 3
Frequência, GHz
(c)
Figura 5.3 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, (dB): (a) inset-fed; (b)
transformador de λ/4; (c) alimentação híbrida.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 62
PARÂMETROS
(MHz) (dB)
Na Figura 5.4 são apresentados os gráficos da impedância de entrada das antenas sobre
as cartas de Smith valores medidos e simulados para as técnicas de casamento: inset-fed,
Figura 5.4(a); transformador de λ/4, Figura 5.4(b); híbrida, Figura 5.4(c). Verificou-se que as
antenas patch são de banda estreita, com uma pequena faixa, na qual, as impedâncias estão
próximas ao centro da carta. A resistência de entrada medida para antena inset-fed patch foi de
45,84 Ω na frequência de 2443 MHz; 47,75 Ω para antena com transformador de λ/4 na
frequência de 2453 MHz; 48,26 Ω para antena com alimentação híbrida na frequência de 2441
MHz.
100 90 80
110 1.00 70
120 60
130 0.50 2.00
50
140 40
150 30
160 0.20 5.00 20
170 10
0.00 0.20 0.50 1.00 2.00 5.00
180 0.00 0
-170 -10
-0.20 -5.00
-160 -20
-150 -30
-140 -40
-0.50 -2.00
-130 -50
-120 -1.00
-60
-110 -70
-100 -90 -80
(a)
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 63
90
110 100 1.00
80 70
120 60
130 0.50 2.00
50
140 40
150 30
160 0.20 5.00 20
170 10
0.00 0.20 0.50 1.00 2.00 5.00
180 0.00 0
-170 -10
-0.20 -5.00
-160 -20
-150 -30
-140 -40
-0.50 -2.00
-130 -50
-120 -1.00
-60
-110-100 -80 -70
-90
(b)
100 90 80
110 1.00 70
120 60
130 0.50 2.00 50
140 40
150 30
170 10
-170 -10
-0.20 -5.00
-160 -20
-150 -30
-140 -40
-0.50 -2.00
-130 -50
-120 -60
-110 -1.00 -70
-100 -90 -80
(c)
Figura 5.4 – Impedância sobre a carta de Smith para antenas patch circular: (a) inset–fed; (b) transformador de
λ/4; (c) alimentação híbrida.
0
-30 30
6,26
-49 49
-60 60
98°
-90 90
-38.00
-26.00
-120 120
-14.00
-12,23
-2.00 =0º
-150 150 =90º
180
(a)
0
-30 30
6,02
-50 50
-60 60
100°
-90 90
-38.00
-26.00
-120 120
-14.00
-10,88
-2.00 =0º
-150 150
=90º
-180
(b)
0
-30 30
6,19
-51 51
-60 60
102°
-90 90
-38.00
-26.00
-120 120
-14.00
-10,37
-2.00 =0º
-150 150 =90º
-180
(c)
Figura 5.5 – Diagramas 2D e 3D simulados para antenas patch circular: (a) inset-fed, (b) transformador de λ/4;
(c) alimentação híbrida.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 65
PARÂMETROS DE IRRADIAÇÃO
TÉCNICAS DE Jmáx
ALIMENTAÇÃO Ganho 2D Ganho 3D FB (A/m²)
HPBW
(dBi) (dBi) (dB)
Inset–fed 6,26 7,00 98º 18,49 18,11
Devido a utilização de um novo material foi necessário projetar uma outra antena patch
circular com a técnica de casamento híbrida para em seguida projeta os arranjos com dois e
quatro elementos circulares e comparação com antenas polares bioinspiradas. A antena foi
projetada considerando um material dielétrico de fibra de vidro, livre de halogênio (MCL-BE-
67G tipo (H), Hitachi Chemical), com espessura h = 1,5 mm e constante dielétrica, r = 4,78.
Para simulação da antena foi utilizado o software comercial ANSYS Design®. Os resultados
medidos foram obtidos usando um analisador de rede vetorial (modelo S5071C, Agilent
Technologies).
A caracterização da constante dielétrica relativa (𝜀𝑟′ ) Figura 5.7, e do fator de perda
dielétrica relativa (𝜀𝑟′′ ) Figura 5.8, foram realizadas utilizando o VNA (Vector Network
Analyzer) modelo S5071C, através de uma ponta de prova coaxial juntamente com o Software
Dieletric Probe 85070, fabricados pela Keysight, na faixa de frequências de 1 GHz a 8 GHz.
Na Figura 5.9 pode ser observado setup de medição.
5,0
4,9
4,8
4,7
4,6
'r
4,5
4,4
4,3
4,2
4,1
4,0
1 2 3 4 5 6 7 8
Frequência,GHz
Figura 5.7 – Permissividade dielétrica relativa do material (constante dielétrica).
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 67
0,34
0,29
0,24
0,19
''r
0,14
0,09
0,04
-0,01
1 2 3 4 5 6 7 8
Frequência, GHz
Figura 5.8 - Perda dielétrica relativa do material.
WGP
a1
x0
LGP
y0
λg
4 b1
λg
50
4
W0
Figura 5.10 - Antena patch circular.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 68
PARAMETROS
ANTENA
a1 b1 xo yo WGP LGP
A Figura 5.11 mostra que a antena patch circular tem uma largura de banda, menos de
3%, que é insuficiente para cobrir a banda necessária para aplicações em IEEE 802.11 b,g. O
valor medido de | S11 | = -47 dB indica uma boa adaptação de impedância para o protótipo
construído. Os valores simulados e medidos da impedância para a frequência de ressonância
são mostrados no gráfico de Smith na Figura 5.12. Além disso, inserções retangulares com
dimensões (x0 = 1,312 mm, y0 = 3,94 mm) são aplicadas no irradiador circular para ajustar sua
impedância de entrada.
0
-10
-20
|S11|, dB
-30
-40
IEEE80211b,g
Network Analyzer, S5071C
-50 MoM, ANSYS Designer
2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 3
Frequência, GHz
Figura 5.11 - Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, (dB): Antena patch circular.
100 90 80
110 1.00 70
120 60
130 0.50 2.00 50
140 40
150 30
160 0.20 5.00 20
170 10
0.00 0.20 0.50 1.00 2.00 5.00
180 0.00 0
-170 -10
-0.20 -5.00
-160 -20
-150 -30
-140 -40
-0.50 -2.00
-130 -50
-120 -1.00
-60
-110 -70
-100 -90 -80
(a) (b)
Figura 5.12 – Impedância sobre a carta de Smith para antena patch circular: (a) simulado; (b) medido.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 69
0
-30 6.12 30
51 51
m1 m4
-60 60
102°
-90 90
-38.00
-26.00
(a) (b)
Figura 5.14 – Antena patch circular: (a) Distribuição de densidade de corrente superficial (J, A/m²); (b) Campo
distante.
Na Figura 5.15 pode-se obsevar alguns passos do projeto para a antena trevo de quatro
folhas. O primeiro passo para o projeto das antenas é a busca de inspiração nas formas da
natureza, Figura 5.15(a) trevo com quatro folhas. Em seguida, gerar essa geometria através de
uma equação polar, Equação (5.1) em que: r é a coordenada polar e 0 t 2, fazendo uso do
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 70
(a) (b)
WGP
a
°
82
LGP
b
(c) (d)
Figura 5.15 – Antena trevo de quatro folhas: (a) folha trevo [74]; (b) MATLAB; (c) ANSYS Designer e (d)
protótipo.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 71
Tabela 5.5 – Dimensões do protótipo de antena patch trevo de quatro folhas (mm)
LGP WGP a b
-5
-10
-15
-20
|S11|, dB
-25
-30
-35
-40
IEEE80211b,g
-45 Analisador de Rede, S5071C
MoM, ANSYS Designer
-50
2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 3
Frequência, GHz
(a)
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 72
-5
-10
|S11|, dB
-15
-20
-25
-30 IEEE80211b,g
Analisador de Rede, S5071C
MoM, ANSYS Designer
-35
1 2 3 4 5 6 7 8
Frequência, GHz
(b)
Figura 5.16 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, (dB): (a) antena trevo de quatro
folhas (b) faixa maior.
Tabela 5.6 – Antena trevo de quatro folhas – Resultados medidos e simulados, 2–3 GHz.
PARÂMETROS
RESULTADO f0 f1 f2 BW |S11|
(MHz) (dB)
Na Figura 5.17 são apresentados os gráficos da impedância de entrada das antenas sobre
as cartas de Smith valores medidos e simulados. A resistência de entrada medida para antena
foi de 62 Ω na frequência de ressonância.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 73
100 90 80
110 1.00 70
120 60
130 0.50 2.00 50
140 40
150 30
170 10
-170 -10
-0.20 -5.00
-160 -20
-150 -30
-140 -40
-0.50 -2.00
-130 -50
-120 -60
-1.00
-110 -70
-100 -90 -80
(a) (b)
Figura 5.17 – Impedância sobre a carta de Smith para antena trevo de quatro folhas.
0
m1
-30 30
5.91
-53 54
-60 m3 m4
60
107°
-90 90
-38.00
-26.00
-120 -14.00
120
m2
-11.74
-2.00 =0º
-150 150 =90º
-180
PARÂMETROS DE IRRADIAÇÃO
Jmáx
Ganho 2D Ganho 3D FB (A/m²)
HPBW
(dBi) (dBi) (dB)
5,91 6,3 107º 17,75 171
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 74
(a) (b)
Figura 5.19 – Antena trevo de quatro folhas: (a) Distribuição de densidade de corrente superficial (J, A/m²); (b)
Campo distante.
O protótipo da antena trevo de seis folhas pode ser visualizada na Figura 5.20 bem como
a imagem patch gerada no MATLAB através da Equação (5.2). As dimensões do protótipo
estão dispostas na Tabela 5.8.
WGP
a
55°
LGP
b
Tabela 5.8 – Dimensões do protótipo de antena patch trevo de seis folhas (mm)
LGP WGP A b
-5
-10
-15
-20
|S11|, dB
-25
-30
-35
-40
IEEE80211b,g
-45 Analisador de Rede, S5071C
MoM, ANSYS Designer
-50
2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 3
Frequência, GHz
(a)
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 76
-5
-10
-15
|S11|, dB
-20
-25
-30
IEEE80211b,g
-35
Analisador de Rede, S5071C
MoM, ANSYS Designer
-40
1 2 3 4 5 6 7 8
Frequência, GHz
(b)
Figura 5.21 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão: (a) antena trevo de seis folhas;
(b) faixa maior.
Tabela 5.9 – Antena trevo de seis folhas – Resultados medidos e simulados, 2–3 GHz.
PARÂMETROS
RESULTADO f0 f1 f2 BW |S11|
(MHz) (dB)
100 90 80
110 1.00 70
120 60
130 0.50 2.00 50
140 40
150 30
170 10
-170 -10
-0.20 -5.00
-160 -20
-150 -30
-140 -40
-0.50 -2.00
-130 -50
-120 -60
-110 -1.00
-70
-100 -90 -80
(a) (b)
Figura 5.22 – Impedância sobre a carta de Smith para antena trevo de seis folhas: (a) simulado; (b) medido.
0
m2
m1
-30 30
5.88
-54 54
-60 m3 m4 60
108°
-90 90
-38.00
-26.00
-10.74
=0º
=90º
-2.00
-150 150
-180
PARÂMETROS DE IRRADIAÇÃO
Jmáx
Ganho 2D Ganho 3D FB (A/m²)
HPBW
(dBi) (dBi) (dB)
5,88 6,38 108º 16,62 85,14
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 78
(a) (b)
Figura 5.24 – Antena trevo de seis folhas: (a) Distribuição de densidade de corrente superficial (J, A/m²); (b)
Campo distante.
(a) (b)
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 79
WGP
a
LGP
(c) (d)
Figura 5.25 – Antena borboleta: (a) borboleta [75]; (b) MATLAB; (c) ANSYS Designer® e (d) Protótipo.
LGP WGP a b
-5
-10
-15
-20
|S11|, dB
-25
-30
-35
-40
-45 IEEE80211b,g
Analisador de Rede, S5071C
-50 MoM, ANSYS Designer
2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 3
Frequência, GHz
(a)
0
-5
-10
|S11|, dB
-15
-20
-25
-30 IEEE80211b,g
Analisador de Rede, S5071C
MoM, ANSYS Designer
-35
1 2 3 4 5 6 7 8
Frequência, GHz
(b)
Figura 5.26 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, (dB): (a) antena borboleta; (b)
faixa maior.
PARÂMETROS
RESULTADO f0 f1 f2 BW |S11|
(MHz) (dB)
Na Figura 5.27 são apresentados os gráficos da impedância de entrada das antenas sobre
as cartas de Smith. A resistência de entrada medida para antena borboleta foi de 63 Ω.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 81
100 90 80
110 1.00 70
120 60
130 0.50 2.00 50
140 40
150 30
170 10
-170 -10
-0.20 -5.00
-160 -20
-150 -30
-140 -40
-0.50 -2.00
-130 -50
-120 -60
-110 -1.00
-70
-90
(a) (b)
Figura 5.27 – Impedância sobre a carta de Smith para antena borboleta: (a) simulado; (b) medido.
0
m2
m1
-30 30
6.31
-51 51
m3 m4
-60 60
102°
-90 90
-38.00
-26.00
PARÂMETROS DE IRRADIAÇÃO
Jmáx
Ganho 2D Ganho 3D FB (A/m²)
HPBW
(dBi) (dBi) (dB)
6,31 6,44 102º 18,62 33,92
(a) (b)
Figura 5.29 – Antena borboleta: (a) Distribuição de densidade de corrente superficial (J, A/m²); (b) Campo
distante.
cos t
r 1 (5.4)
2
2t sen2t
(5.5)
k
WGP
a
LGP
b
g
4
W0
(a) (b)
Figura 5.30 – Antena Folhas: (a) ANSYS Designer®; (b) protótipo.
LGP WGP a b
65 45 19 0,55
0
-5
-10
-15
-20
|S11|, dB
-25
-30
-35
-40
-45 IEEE80211b,g
-50 Analisador de Rede, S5071C
MoM, ANSYS Designer
-55
2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 3
Frequência, GHz
Figura 5.31 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, antena Folhas.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 84
PARÂMETROS
RESULTADO f0 f1 f2 BW |S11|
(MHz) (dB)
100 90 80
110 1.00 70
120 60
130 0.50 2.00
50
140 40
150 30
160 0.20 5.00 20
170 10
0.00 0.20 0.50 1.00 2.00 5.00
180 0.00 0
-170 -10
-0.20 -5.00
-160 -20
-150 -30
-140 -40
-0.50 -2.00
-130 -50
-120 -1.00
-60
-110 -70
-100 -90 -80
(a) (b)
Figura 5.32 – Impedância sobre a carta de Smith para antena Folhas: (a) simulado; (b) medido.
0
-30
m1
30 =0º
6.18
=90º
-52 52
m3 m4
-60 60
104°
-90 90
-38.00
-26.00
-120 -14.00
120
m2
-11.95
-2.00
-150 150
-180
PARÂMETROS DE IRRADIAÇÃO
Jmáx
Ganho 2D Ganho 3D FB (A/m²)
HPBW
(dBi) (dBi) (dB)
6,18 6,46 104º 18,14 101,09
(a) (b)
Figura 5.34 – Antena folhas: (a) Distribuição de densidade de corrente superficial (J, A/m²); (b) Campo distante.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 86
O protótipo da antena lótus pode ser visualizada na Figura 5.35 o patch é gerado no
MATLAB por meio da Equação (5.2). As dimensões do protótipo estão dispostas na Tabela 17.
WGP
a
LGP
b
g
4
W0
(a) (b)
Figura 5.35 – Antena Lótus: (a) ANSYS Designer®; (b) protótipo.
LGP WGP a b
65 50 19,8 0,5
-5
-10
-15
-20
|S11|, dB
-25
-30
-35
-40 IEEE80211b,g
-45 Analisador de Rede, S5071C
MoM, ANSYS Designer
-50
2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 3
Frequency, GHz
Figura 5.36 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, antena lótus.
PARÂMETROS
RESULTADO f0 f1 f2 BW |S11|
(MHz) (dB)
100 90 80
110 1.00 70
120 60
130 0.50 2.00
50
140 40
150 30
160 0.20 5.00 20
170 10
0.00 0.20 0.50 1.00 2.00 5.00
180 0.00 0
-170 -10
-0.20 -5.00
-160 -20
-150 -30
-140 -40
-0.50 -2.00
-130 -50
-120 -1.00
-60
-110 -70
-100 -90 -80
(a) (b)
Figura 5.37 – Impedância sobre a carta de Smith para antena lótus: (a) simulado; (b) medido.
0
=0º
m1
-30 30
-6.28
-50 50
=90º
m3 m4
-60 60
100°
-90 90
-38.00
-26.00
-120 m2
120
-13.86
-2.00
-150 150
-180
PARÂMETROS DE IRRADIAÇÃO
Jmáx
Ganho 2D Ganho 3D FB (A/m²)
HPBW
(dBi) (dBi) (dB)
6,08 6,18 110º 20,14 101,09
(a) (b)
Figura 5.39 – Antena lótus: (a) Distribuição de densidade de corrente superficial (J, A/m²); (b) Campo distante.
WGP
a
LGP
b
g
4
W0
(a) (b)
Figura 5.40 – Antena desenvolvida pela superformula de Gielis: (a) ANSYS Designer®; (b) protótipo.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 90
1
r f ( )
n2 n3
1 m 1 m
cos sen
(5.8)
n1
a 4 b 4
LGP WGP a b
55 40 14,45 0,67
-5
-10
-15
-20
|S11|, dB
-25
-30
-35
-40 IEEE80211b,g
-45 Analisador de Rede, S5071C
MoM, ANSYS Designer
-50
2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 3
Frequência, GHz
Figura 5.41 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, antena desenvolvida pela
superformula de Gielis.
Tabela 5.21 – Antena desenvolvida pela superformula de Gielis – Resultados medidos e simulados, 2–3 GHz.
PARÂMETROS
RESULTADO f0 f1 f2 BW |S11|
(MHz) (dB)
100 90 80
110 1.00 70
120 60
130 0.50 2.00
50
140 40
150 30
160 0.20 5.00 20
170 10
0.00 0.20 0.50 1.00 2.00 5.00
180 0.00 0
-170 -10
-0.20 -5.00
-160 -20
-150 -30
-140 -40
-0.50 -2.00
-130 -50
-120 -1.00
-60
-110 -70
-100 -90 -80
(a) (b)
Figura 5.42 – Impedância sobre a carta de Smith para antena Gielis: (a) simulado; (b) medido.
0
m1
-30 30
6.08 =0º
-55 55
=90º
-60 m3 m4 60
110°
-90 90
-38.00
-26.00
-120 120
-14.00
m2
-9.20-2.00
-150 150
-180
Figura 5.43 – Diagramas 2D e 3D simulados para antena desenvolvida pela superformula de Gielis.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 92
PARÂMETROS DE IRRADIAÇÃO
Jmáx
Ganho 2D Ganho 3D FB (A/m²)
HPBW
(dBi) (dBi) (dB)
6,08 6,18 110º 15,28 101,09
(a) (b)
Figura 5.44 – Antena desenvolvida pela superformula de Gielis: (a) Distribuição de densidade de corrente
superficial (J, A/m²); (b) Campo distante.
Na concepção dos arranjos de antena com patch circular dissimilares ilustrado Figura
5.45 foi estabelecida duas frequências de funcionamento: 2420,88 MHz e 2462,62 MHz com o
objetivo de aumenta a largura de banda. Como estas duas frequências de operação são muito
próximas, os raios de patch circulares diferem apenas de 0,5 mm: a1 = 16,85 mm e a2 = 16,35
mm.
A partir da linha de alimentação com comprimento λg / 4, a rede de alimentação do
arranjo 1x2 foi projetada inserindo um divisor de alimentação de junção T (50 para 100 ),
transformadores de um quarto de onda 70.7 e mitered bends 50 . A Figura 5.45 (a) ilustra
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 93
o arranjo 1x2 com elementos patch igualmente alimentada pela rede corporativa de
alimentação.
WGP
a1 a2
LGP
b1 λg b2 4
4 ℓ 100 70.71
50
λg λg
4 50
4
W0
d
Figura 5.45 – Projeto arranjo de antena com patch circular dissimilares
PARAMETROS
ANTENA
a1 a2 b1= b2 ℓ d WGP LGP
Arranjo 1x2
16,85 16,35 2,10 6,97 61,10 104,36 67,66
patch circular
-5
-10
-15
|S11|, dB
-20
-25
-30
-35
IEEE80211b,g
-40 Network Analyzer, S5071C
MoM, ANSYS Designer
-45
2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 3
Frequencia, GHz
Figura 5.46 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, (dB) para o arranjo 1x2 patch
circular.
PARÂMETROS
(MHz) (dB)
2430 -52,87
simulado 2393 2506 113
Arranjo 2469 -50,39
1x2 2448 -23,00
medido 2408 2518 110
2479 -36,11
Na Figura 5.47 são apresentados os gráficos da impedância de entrada das antenas sobre
as cartas de Smith valores medidos e simulados para o arranjo patch circular 1x2. Na
frequência de ressonância, a resistência de entrada medida foi de 51,49 Ω.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 95
100 90 80
110 1.00 70
120 60
130 0.50 2.00 50
140 40
150 30
160 0.20 5.00 20
170 10
-170 -10
-0.20 -5.00
-160 -20
-150 -30
-140 -40
-0.50 -2.00
-130 -50
-120 -60
-110 -1.00
-70
-100 -90 -80
(a) (b)
Figura 5.47 – Impedância sobre a carta de Smith para o arranjo patch circular 1x2: (a) simulado; (b) medido.
-12 0 12 -12 0 14
-30 8.03 30 -30 8.03
m5
30
42 -41
m4
-60 60 -60 60
54° 55°
-90 90 -90 90
-38.00 -38.00
-26.00 -26.00
(a) (b)
Figura 5.48 – Diagramas 2D simulados para o arranjo patch circular 1x2: (a) arranjo simulado (b) arranjo
construído.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 96
(a) (b)
Figura 5.49 – Diagramas 3D simulados para o arranjo patch circular 1x2: (a) arranjo simulado (b) arranjo
construído.
(a) (b)
Figura 5.50 – Diagramas 3D de campo distante simulados para o arranjo patch circular 1x2: (a) arranjo simulado
(b) arranjo construído
PARÂMETROS DE IRRADIAÇÃO
Jmáx
ARRANJO Ganho 2D Ganho 3D FB (A/m²)
HPBW
(dBi) (dBi) (dB)
Arranjo 1x2
8,03 8,46 54º 13,59 24,5
simulado
Arranjo 1x2
8,03 8,43 55º 13,81 24,8
construído
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 97
(a)
(b)
Figura 5.51 – Distribuição de densidade de corrente superficial (J, A/m²) para o arranjo patch circular 1x2: (a)
arranjo simulado com elementos iguais; (b) arranjo dissimilar
O projeto para os arranjos 1x2 trevo de 4 folhas é apresentado na Figura 5.52 e suas
dimensões estão dispostas na Tabela 5.66.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 98
WGP
a1 a2
LGP
b1 b2
Tabela 5.26 – Dimensões dos protótipos de antena patch trevo de quatro folhas (mm)
Os resultados medido e simulado para o arranjo 1x2 são comparados na Figura 5.53. A
Figura 5.53(a) apresenta coeficiente de reflexão para o arranjo 1x2 com elementos iguais e a
Figura 5.53(b) o resultado para o arranjo dissimilar. Na medição o arranjo dissimilar ficou com
81 MHz de BW 19% menor que a simulação. Na Tabela 5.27 pode ser visualizado o valor de
| S11 | para os dois arranjos. Observa-se que os arranjos assim como o elemento único apresenta
duas ressonâncias com a segunda em 5804 MHz com uma perda de retorno de 35,3 dB e para
o arranjo dissimilar em 5638 MHz com uma perda de retorno de 49,08 dB.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 99
0
-5
-10
-15
-20
|S11|, dB
-25
-30
-35
-40
-45
IEEE80211b,g
-50
Analisador de Rede, S5071C
-55 MoM, ANSYS Designer
2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 3
Frequência, GHz
0
-5
-10
-15
|S11|, dB
-20
-25
-30
IEEE80211b,g
-35
Analisador de Rede, S5071C
MoM, ANSYS Designer
-40
1 2 3 4 5 6 7 8
Frequência, GHz
(a)
0
-5
-10
-15
-20
|S11|, dB
-25
-30
-35
-40
-45 IEEE80211b,g
Analisador de Rede, S5071C
-50 MoM, ANSYS Designer
2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 3
Frequência, GHz
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 100
-5
-10
-15
-20
|S11|, dB
-25
-30
-35
-40
IEEE80211b,g
-45 Analisador de Rede, S5071C
MoM, ANSYS Designer
-50
1 2 3 4 5 6 7 8
Frequência, GHz
(b)
Figura 5.53 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, (dB): (a) Antena trevo de quatro
folhas; (b) Antena trevo de quatro folhas dissimilar.
Tabela 5.27 – Arranjo 1x2 trevo de 4 folhas – Resultados medidos e simulados, 2–3 GHz.
PARÂMETROS
(MHz) (dB)
100 90 80
110 1.00 70
120 60
130 0.50 2.00 50
140 40
150 30
160 0.20 5.00 20
170 10
-170 -10
-0.20 -5.00
-160 -20
-150 -30
-140 -40
-0.50 -2.00
-130 -50
-120 -1.00
-60
-110 -70
-100 -90 -80
(a)
100 90 80
110 1.00 70
120 60
130 0.50 2.00 50
140 40
150 30
170 10
-170 -10
-0.20 -5.00
-160 -20
-150 -30
-140 -40
-0.50 -2.00
-130 -50
-120 -60
-110 -1.00
-70
-100 -90 -80
(b)
Figura 5.54 – Impedância sobre a carta de Smith: (a) arranjo 1x2 trevo de 4 folhas (b) arranjo 1x2 trevo de 4
folhas dissimilar.
0m1 -13 0 13
-28
-30
2830 -30
m1
30
m3
8.4 7.9
m4
m4
-42
m3
-60 60 -60 60
54° 55°
m5
-90 90 -90 90
-38.00 -38.00
-26.00 -26.00
-16.3
-120 -14.00
120 -120 120
-14.00 m2
(a) (b)
Figura 5.55 – Diagramas 2D simulados para o arranjo 1x2 trevo de 4 folhas: (a) arranjo 1x2 ; (b) arranjo 1x2
dissimilar.
(a) (b)
Figura 5.56 – Diagramas 3D simulados para o arranjo 1x2 trevo de 4 folhas: (a) arranjo 1x2 ; (b) arranjo 1x2
dissimilar.
(a) (b)
Figura 5.57 – Diagramas 3D de campo distante simulados para o arranjo 1x2 trevo de 4 folhas: (a) arranjo 1x2;
(b) arranjo 1x2 dissimilar.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 103
(a)
(b)
Figura 5.58 – Distribuição de densidade de corrente superficial (J, A/m²) para o arranjo 1x2 trevo de 4 folhas: (a)
arranjo 1x2; (b) arranjo 1x2 dissimilar.
O projeto para os arranjos 1x2 trevo de seis folhas é apresentado na Figura 5.59 e suas
dimensões estão dispostas na Tabela 29.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 104
WGP
a1 a2
LGP
b1 b2
Tabela 5.29 – Dimensões dos protótipos de antena patch trevo de quatro folhas (mm)
LGP WGP a1 a2 b1 b2
Arranjo
65,66 99,36 14,15 14,15 0,63 0,63
1x2
Arranjo
1x2 66,66 100,36 14,40 13,95 1,29 1,28
dissimilar
Na Figura 5.60 são comparados os resultados medido e simulado para o arranjo 1x2
trevo de 6 folhas. O arranjo com elementos iguais, Figura 5.60(a), e o arranjo dissimilar na
Figura 5.60(b). A largura de banda medida para o arranjo dissimilar foi de 81 MHz, 22,12%
menor que o valor simulado. Na Tabela 5.30 estão os valores para os parâmetros ressonantes
dos arranjos.
0
-5
-10
-15
-20
|S11|, dB
-25
-30
-35
-40
-45 IEEE80211b,g
Analisador de Rede, S5071C
-50 MoM, ANSYS Designer
2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 3
Frequência, GHz
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 105
-5
-10
-15
-20
|S11|, dB
-25
-30
-35
-40
IEEE80211b,g
-45 Analisador de Rede, S5071C
MoM, ANSYS Designer
-50
1 2 3 4 5 6 7 8
Frequência, GHz
(a)
0
-10
-20
|S11|, dB
-30
-40
-50
IEEE80211b,g
Analisador de Rede, S5071C
-60 MoM, ANSYS Designer
2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 3
Frequência, GHz
0
-5
-10
-15
|S11|, dB
-20
-25
-30
-35
IEEE80211b,g
-40 Analisador de Rede, S5071C
MoM, ANSYS Designer
-45
1 2 3 4 5 6 7 8
Frequência, GHz
(b)
Figura 5.60 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, (dB): (a) arranjo 1x2 trevo de 6
folhas (b) arranjo 1x2 trevo de 6 folhas dissimilar.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 106
PARÂMETROS
(MHz) (dB)
100 90 80
110 1.00 70
120 60
130 0.50 2.00 50
140 40
150 30
170 10
-170 -10
-0.20 -5.00
-160 -20
-150 -30
-140 -40
-0.50 -2.00
-130 -50
-120 -60
-110 -1.00
-70
-90
(a)
100 90 80
110 1.00 70
120 60
130 0.50 2.00 50
140 40
150 30
170 10
180 0.00
0.00
0.20 0.50 1.00 2.00 5.00
0
-170 -10
-0.20 -5.00
-160 -20
-150 -30
-140 -40
-0.50 -2.00
-130 -50
-120 -60
-1.00
-110 -70
-100 -90 -80
(b)
Figura 5.61 – Impedância sobre a carta de Smith para arranjos: (a) arranjo 1x2 trevo de 6 folhas (b) arranjo 1x2
trevo de 6 folhas dissimilar.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 107
0m5 -13 0 14
-28 2730 m1
-60 60 -60 60
55° 57°
-90 90 -90 90
-38.00 -38.00
-26.00 -26.00
-16.3 m6
-120 120 -120 120
-14.00 -14.00 m2
(a) (b)
Figura 5.62 – Diagramas 2D simulados para arranjos: (a) arranjo 1x2 trevo de 6 folhas (b) arranjo 1x2 trevo de 6
folhas dissimilar.
(a) (b)
Figura 5.63 – Diagramas 3D simulados para arranjos: (a) arranjo 1x2 trevo de 6 folhas (b) arranjo 1x2 trevo de 6
folhas dissimilar.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 108
(a) (b)
Figura 5.64 – Diagramas 3D de campo distante simulados para arranjos: (a) arranjo 1x2 trevo de 6 folhas (b)
arranjo 1x2 trevo de 6 folhas dissimilar.
(a)
(b)
Figura 5.65 – Distribuição de densidade de corrente superficial (J, A/m²) para arranjos: (a) arranjo 1x2 trevo de 6
folhas (b) arranjo 1x2 trevo de 6 folhas dissimilar.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 109
O projeto para os arranjos 1x2 borboleta pode ser visualizado na Figura 5.66 e suas
dimensões estão dispostas na Tabela 5.21.
WGP
a1 a2
LGP
b1 b2
Tabela 5.32 – Dimensões dos protótipos de antena patch trevo de quatro folhas (mm)
LGP WGP a1 a2 b1 b2
Na Figura 5.67(a) podem ser visualizados os resultados para os protótipos dos arranjos
1x2 borboleta. Nesse caso, a largura de banda medida foi de 46 MHz para o arranjo com
elementos iguais, 13,21% menor que o valor simulado. A largura de banda medida foi de 96
MHz para o arranjo dissimilar, 4% menor que o valor simulado, mas, o suficiente para cobrir a
faixa desejada (IEEE802.11b,g 2,400 – 2,835 GHz). Na Tabela 5.33 pode ser visualizado os
valores dos parâmetros ressonantes para os dois arranjos. Em relação a antena borboleta os
arranjos rejeitaram a segunda ressonância. Podemos observa uma boa concordância entre os
resultados simulados e medidos apesar, da intensidade do |S11| não ser a mesma na frequência
de ressonância.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 110
-5
-10
-15
-20
|S11|, dB
-25
-30
-35
-40
IEEE80211b,g
-45 Analisador de Rede, S5071C
MoM, ANSYS Designer
-50
2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 3
Frequência, GHz
0
-5
-10
-15
|S11|, dB
-20
-25
-30
IEEE80211b,g
-35
Analisador de Rede, S5071C
MoM, ANSYS Designer
-40
1 2 3 4 5 6 7 8
Frequência, GHz
(a)
0
-5
-10
-15
-20
|S11|, dB
-25
-30
-35
-40
IEEE80211b,g
-45 Analisador de Rede, S5071C
MoM, ANSYS Designer
-50
2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 3
Frequência, GHz
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 111
-5
-10
-15
|S11|, dB
-20
-25
-30
-35
IEEE80211b,g
-40 Analisador de Rede, S5071C
MoM, ANSYS Designer
-45
1 2 3 4 5 6 7 8
Frequência, GHz
(b)
Figura 5.67 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, (dB): (a) arranjo 1x2 borboleta;
(b) arranjo 1x2 borboleta dissimilar.
PARÂMETROS
(MHz) (dB)
Na Figura 5.68 são apresentados os gráficos da impedância de entrada das antenas sobre
as cartas de Smith valores medidos e simulados para os arranjos: arranjo 1x2 borboleta, Figura
5.68(a); arranjo1x2 borboleta dissimilar, Figura 5.68(b). Na frequência de ressonância, a
resistência de entrada medida para o arranjo1x2 borboleta foi de 49,55 Ω e 51,49 Ω para o
arranjo1x2 borboleta dissimilar.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 112
100 90 80
110 1.00 70
120 60
130 0.50 2.00 50
140 40
150 30
170 10
-170 -10
-0.20 -5.00
-160 -20
-150 -30
-140 -40
-0.50 -2.00
-130 -50
-120 -60
-1.00
-110 -70
-100 -90 -80
(a)
100 90 80
110 1.00 70
120 60
130 0.50 2.00 50
140 40
150 30
170 10
-170 -10
-0.20 -5.00
-160 -20
-150 -30
-140 -40
-0.50 -2.00
-130 -50
-120 -60
-110 -1.00
-70
-90
(b)
Figura 5.68 – Impedância sobre a carta de Smith para arranjos: (a) arranjo 1x2 borboleta; (b) arranjo 1x2
borboleta dissimilar.
0m1 -13 0 12
-27 26 -30
m1
30
-30 8.73 30 m4
m3 m4
40 8.42
m3
-60 60 -60 60
53° 52°
-90 90 -90 90
-38.00 -38.00
-26.00 -26.00
m2
-120 m2
120 -120 -14.00 120
-13.15
=0º -6.79
=90º
-2.00
-2.00
(a) (b)
Figura 5.69 – Diagramas 2D simulados para arranjos: (a) arranjo 1x2 borboleta; (b) arranjo 1x2 borboleta
dissimilar.
(b1) (b2)
Figura 5.70 – Diagramas 3D simulados para arranjos: (a) arranjo 1x2 borboleta; (b) arranjo 1x2 borboleta
dissimilar.
(a) (b)
Figura 5.71 – Diagramas 3D de campo distante simulados para arranjos: (a) arranjo 1x2 borboleta; (b) arranjo
1x2 borboleta dissimilar.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 114
(a)
(b)
Figura 5.72 – Distribuição de densidade de corrente superficial (J, A/m²) para arranjos: (a) arranjo 1x2 borboleta;
(b) arranjo 1x2 borboleta dissimilar.
A Figura 5.73 ilustra o arranjo 1x4 com elementos patch igualmente alimentada pela
rede corporativa de alimentação.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 115
WGP
a2 a1 a1 a2
LGP b2 b1 b1 b2
λg λg
2 4 ℓ 100 70.71
50
λg
50
4
W0
d
Figura 5.73 – Arranjo de antena com patch circular dissimilares
PARAMETROS
ANTENA
a1 a2 b1 b2 ℓ D WGP LGP
Arranjo 1x2
16.85 16.35 2.624 2,20 16.60 122,20 226.53 83.38
patch circular
-5
-10
-15
|S11|, dB
-20
-25
-30
-35
IEEE80211b,g
-40 Network Analyzer, S5071C
MoM, ANSYS Designer
-45
2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 3
Frequencia, GHz
Figura 5.74 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, (dB): arranjo patch circular
1x4.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 116
PARÂMETROS
(MHz) (dB)
2427 -45.14
simulado 2393 2498 105
Arranjo 2462 -49.39
1x4 dissimilar 2458 -34.52
medido 2422 2526 104
2490 -35.18
Na Figura 5.75 são apresentados os gráficos da impedância de entrada das antenas sobre
as cartas de Smith valores medidos e simulados para o arranjo 1x4. Na frequência de
ressonância, a resistência de entrada medida 48,7 Ω para o arranjo 1x4 na frequência 2458
MHz.
Figura 5.75 – Impedância sobre a carta de Smith para o arranjo patch circular 1x4;
-16 0 16 -13 0 13
m1
-60 60 -60 60
32° 26°
-90 90 -90 90
-38.00 -38.00
-26.00 -26.00
(a) (b)
Figura 5.76 – Diagramas 2D simulados para o arranjo 1x4 circular.
(a) (b)
Figura 5.77 – Diagramas 3D simulados para arranjo 1x4 circular.
Figura 5.78 – Diagramas 3D de campo distante simulados para arranjo 1x4 circular, simulação na frequência
2427 MHz.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 118
Figura 5.79 – Distribuição de densidade de corrente superficial (J, A/m²) para o arranjo 1x4 patch circular.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 119
O projeto para os arranjos 1x4 borboleta pode ser visualizado na Figura 5.80 e suas
dimensões estão dispostas na Tabela 5.37.
WGP
a1 a2 a2 a1
LGP b2 b1
b1 b2
PARAMETROS
ANTENA
a1 a2 b1 b2 ℓ d WGP LGP
Arranjo 1x4
17,1 17,1 1,05 1,05 16.60 122,20 230 76,6
patch borboleta
Arranjo 1x4
patch borboleta 16,75 17,45 1,9 1,75 16.60 122,20 228,6 78
dissimilar
-5
-10
-15
|S11|, dB
-20
-25
-30
-35
IEEE80211b,g
-40 Analisador de Rede, S5071C
MoM, ANSYS Designer
-45
2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 3
Frequência, GHz
0
-5
-10
-15
|S11|, dB
-20
-25
-30
IEEE80211b,g
-35
Analisador de Rede, S5071C
MoM, ANSYS Designer
-40
1 2 3 4 5 6 7 8
Frequência, GHz
(a)
0
-5
-10
-15
-20
|S11|, dB
-25
-30
-35
-40
-45
-50 IEEE80211b,g
Analisador de Rede, S5071C
-55 MoM, ANSYS Designer
2 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 3
Frequência, GHz
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 121
-5
-10
-15
|S11|, dB
-20
-25
-30
-35
IEEE80211b,g
-40 Analisador de Rede, S5071C
MoM, ANSYS Designer
-45
1 2 3 4 5 6 7 8
Frequência, GHz
(b)
Figura 5.81 – Resultados de medição e simulação para o coeficiente de reflexão, (dB): (a) arranjo borboleta 1x4;
(a) arranjo borboleta 1x4 dissimilar.
PARÂMETROS
ARRANJO RESULTADO f0 f1 f2 BW |S11|
(MHz) (dB)
Arranjo simulado 2442 2415 2472 53 -4,32
1x4 medido 2435 2412 2458 46 -34,10
2429 -47,60
simulado 2396 2496 100
Arranjo 2461 -45,90
1x4 dissimilar 2423 -50,12
medido 2398 2487 89
2462 -27,76
170 10
-170 -10
-0.20 -5.00
-160 -20
-150 -30
-140 -40
-0.50 -2.00
-130 -50
-120 -1.00
-60
-110 -70
-100 -90 -80
(a)
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 122
100 90 80
110 1.00 70
120 60
130 0.50 2.00 50
140 40
150 30
160 0.20 5.00 20
170 10
-170 -10
-0.20 -5.00
-160 -20
-150 -30
-140 -40
-0.50 -2.00
-130 -50
-120 -1.00
-60
-110 -70
-100 -90 -80
(b)
Figura 5.82 – Impedância sobre a carta de Smith para o arranjo 1x4: (a) arranjo borboleta; (b) arranjo borboleta
dissimilar.
-14 0 14 0
-15 m1 15
-30 m1
30 -30 m3
9.44 m4
30
m3 m4
11.24
-60 60 -60 60
28° 35°
-90 90 -90 90
-44.00 -38.00
-28.00 -26.00
-14.77
-120 m2 120 -120 -16.21 m2
-14.00
120
-12.00
(a) (b)
Figura 5.83 – Diagramas 2D simulados para o arranjo 1x4: (a) arranjo borboleta; (b) arranjo borboleta
dissimilar.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 123
(a) (b)
Figura 5.84 – Diagramas 3D simulados para arranjo 1x4: (a) arranjo borboleta; (b) arranjo borboleta dissimilar.
(a) (b)
Figura 5.85 – Diagramas 3D de campo distante simulados para arranjo 1x4 borboleta: (a) arranjo 1x4; (b) arranjo
1x4 dissimilar.
(a)
(b)
Figura 5.86 – Distribuição de densidade de corrente superficial (J, A/m²): (a) arranjo 1x4 borboleta; (b) arranjo
1x4 borboleta dissimilar.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 125
A FSS lótus é gerada através da equação polar (5.4) a sua célula unitária é apresentada
na Figura 5.87.
em que 0 t 2.
-5
-10
|S21|, dB
-15
MoM - ANSYS Designer
-20 Agilent, S5071C
-25
-30
-35
-40
1 2 3 4 5 6 7 8
Frequência, GHz
Figura 5.90 - Resposta em frequência, |S21| (dB) × Freq. (GHz), para FSS.
PARÂMETROS
A transformação polar que gera a FSS folhas é definido pela função paramétrica em
(5.5) – (5.7), em que: r e são as coordenadas polares e 0 t k. A Figura 5.92 apresenta a
célula unitária para k = 16 iterações polares.
cos t
r 1 (5.10)
2
2t sen2t
(5.11)
k
-5
-10
-15
|S21|, dB
-20
MoM - ANSYS Designer
Agilent, S5071C
-25
-30
-35
-40
1 2 3 4 5 6 7 8
Frequência, GHz
Figura 5.94 - Resposta em frequência, |S21| (dB) × Freq. (GHz), para FSS.
PARÂMETROS
(a) (b)
Figura 5.95 - Distribuição da densidade de corrente (J, A/m2).
A FSS dual-band foi projetada com duas espiras para cada espira ressoar em uma
determinada frequência. A espira maior em 2450 MHz e a menor em 5500 MHz. A geometria
das espiras foi gerada através da equação de Gielis (5.8). Para exemplificar os procedimentos
propostos, são apresentados resultados numéricos e experimentais para FSS com espiras. Foi
considerado um substrato de baixo custo FR-4, com 1,5 mm de espessura, constante dielétrica
r 4,4 e tangente de perdas de 0,02. A geometria considerada para a célula unitária é
1
r f ( )
n2 n3
1 m 1 m
cos sen
(5.13)
n1
a 4 4
b
Sendo,
m=8; n1=1; n2=1; n3=1; a=1; b=1, com o raio igual a 6,8 para a espira menor;
m=8; n1=1; n2=1; n3=1; a=1; b=1, com o raio igual a 11,6 para a espira maior;
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 131
-5
-10
|S21|, dB
-15
-20
-25
-30
MoM - ANSYS Designer
Agilent, N5230A
-35
1 2 3 4 5 6 7 8
Frequência, GHz
Figura 5.99–Resposta em frequência, |S21| (dB) × Freq. (GHz), para FSS.
Capitulo 5-Resultados P á g i n a | 133
PARÂMETROS
(MHz) (dB)
FSS
simulado 2450 500 5500 850 -31,64 -30,31
(a) (b)
Figura 5.100 - Distribuição da densidade de corrente (J, A/m2): FSS dual-band.
P á g i n a | 134
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6.1 - CONCLUSÕES
As antenas de patch projetadas apresentaram uma largura de banda estreita (BW <3%)
e um padrão de ganho amplo na direção broadside. Usando os arranjos propostas com
elementos dissimilares, aumentou-se a largura de banda para valores maiores que o necessário
para faixa de projeto o que é suficiente para aplicações em IEEE802b,g. Além disso,
observando-se desvios nos diagramas de ganho de arranjos 1x2, e utilizando o princípio de
adição de diagramas, foi possível projetar um arranjo de 1x4 com um diagrama de ganho
estreito na direção broadside com maior proporção na relação frente-costas.
Nos resultados pode-se avaliar que as antenas e arranjos de antenas apresentaram
resultados próximos entre as estruturas simuladas e medidas, e que em no caso dos arranjos de
antenas de quatro elementos dissimilares com a geometria de borboletas, obteve largura de
banda de 89 MHz, cobrindo a banda das redes locais sem fio. Os resultados indicam que as
geometrias das plantas e dos animais, mantendo as devidas proporções, podem ser utilizadas
como base para o desenvolvimento de antenas eficientes.
Nesse trabalho foi apresentado novas geometrias para superfícies seletivas de
frequências geradas por transformações polares. Durante o trabalho foram observados os
comportamentos numérico e experimental das FSS verificou-se uma boa concordância entre os
resultados.
Capitulo 6-Considerações Finais P á g i n a | 136
Como propostas para trabalhos futuros, novas pesquisas poderão ser desenvolvidas,
como exemplo:
Aplicar as geometrias propostas em filtros;
Aplicar as geometrias propostas em outros tipos de antenas, por exemplo, antena PIFA;
Investigar outros tipos de transformações para gerar as geometrias, além de
transformações polares;
Estudar possibilidades de direcionamento da pesquisa para contextos específicos como
por exemplo: GPS, indústrias automobilísticas, naval, aeronáutica, segurança de
ambientes confidenciais e aplicações médicas;
Investigar o uso das geometrias propostas em antenas e FSS reconfiguráveis;
Comparar numericamente outros métodos de simulação, a exemplo do HFSS, CST.
P á g i n a | 137
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Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2008.
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