LAUDO TÉCNICO - CALOR Versão 04.04.2019
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AGENTE FÍSICO
CALOR
Componentes
Vila Velha
LAUDO TÉCNICO
AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO
2019
1. DADOS DA EMPRESA
2. OBJETIVO
3. ASPECTOS LEGAIS
4. FUNDAMENTO LEGAL
Conforme Lei nº. 6.514, de 22/12/1977 - Normas regulamentadoras (NR`s) de Portaria 3.214
de 08 de junho de 1978 - Capítulo V, Título II, CLT - Consolidações das Leis do Trabalho.
Legislação específica da previdência Social: Lei nº. 9.528, de 10/12/1977 e Instrução
Normativa de 16/07/2002.
5. ANÁLISE QUANTITATIVA
Fase que compreende as avaliações quantitativas dos riscos, através de medições dos
riscos ambientais, após a confirmação, na fase de reconhecimento, de que o tempo de
exposição ao mesmo configura intermitente ou contínua.
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AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO
Caso haja atividades consideradas periculosas, o trabalhador exposto fará jus ao adicional
de 30% sobre seu salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou
participação nos lucros da empresa.
Considera-se risco grave e eminente toda condição ambiental de trabalho que possa causar
acidente de trabalho ou doença profissional com lesão grave à integridade física do
trabalhador. Com a finalidade de avaliar os agentes a que os trabalhadores estão expostos,
foram efetuadas as avaliações quantitativas descritas a seguir.
FABRICANTE: INSTRUTHERM
MODELO: TGD-200
CONDIÇÕES DE TRABALHO
TRABALHADOR NO POSTO DE TRABALHO AVALIADO: Romeu Oliveira
TEMPO NA FUNÇÃO: 12 meses
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL: blusão térmico, calça térmica de alta
resistência, capuz térmico, luvas térmicas, máscara de proteção e botina de segurança.
REGIME DE TRABALHO: 8 horas
CICLO DE TRABALHO: carregamento 30 minutos; descanso 15 minutos; descarregamento 15
minutos.
TIPO DE ATIVIDADE FÍSICA: Forneiro (carga e descarga).
ATIVIDADE COM OU SEM CARGA SOLAR: com carga solar.
DATA DA MEDIÇÃO: 09 de fevereiro de 2019.
PERÍODO DA MEDIÇÃO: 12:30h às 16:30h.
TEMPERATURA EXTERNA: 30°C (dia ensolarado/verão).
8 - METODOLOGIA
9 - PROCEDIMENTO
Foi priorizado realizar as medições no período considerado mais crítico para ser representativo
das condições de trabalho com sobrecarga mais desfavorável. Todos os dispositivos de
medição utilizados foram calibrados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
Tecnologia (Inmetro).
O dispositivo foi instalado a uma altura referente à região do corpo mais atingida pelo calor
( aproximadamente na altura do tórax).
Sendo as distâncias:
Da boca do forno até o pavio do Termômetro de bulbo úmido natural (tbn): 13 cm.
Da boca do forno até o centro do globo Termômetro de Globo (tg): 13,5 cm.
Da boca do forno até o dispositivo de temperatura de bulbo seco (ts): 12,5 cm.
Nomenclatura:
10 - LIMITE DE TOLERÂNCIA
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AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO
QUADRO N.º 2
Tipo de Atividade e a Taxa de Metabolismo são dados pelo Quadro nº 3 Anexo nº 3 da NR15.
QUADRO Nº 3
TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE
Limite de tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com período
de descanso em outro local (local de descanso).
Considera-se como local de descanso ambiente termicamente mais ameno, com trabalhador
em repouso ou exercendo atividade leve.
_
M é a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora, determinada pela seguinte
fórmula:
(Tt +Td)
Onde :
IBUTG é o valor IBUTG médio ponderado para uma hora, determinando pela seguinte formula:
(Tt +Td)
Onde :
11 – RESULTADOS ENCONTRADOS
IBUTG (ºC)
IBUTG Tg (ºC) Tbs(ºC) Tbn (ºC) (0,7Tbn )+ (0,3 Tg)+
( 0,2 Tg)
CICLO DA ATIVIDADE
TRABALHO /
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE TEMPO MINUTOS
DESCANSO
CALCULOS DE IBUTG
Média ponderada em função do ciclo de trabalho
CONCLUSÃO
Conforme o quadro 2 do anexo III da NR15 da Portaria 3.214/78, comparando o IBUTG, media ponderada
calculada acima que foi de 29,89ºC, para taxa de metabolismo médio identificado que é 316,25 Kcal/h (Usa-
se 350 Kcal/h) condizendo com o quadro 2, anexo III da NR15 o Máximo de IBUTG permitido 26,5 ºC.
Conclui-se que neste caso, o ciclo de trabalho apresentado é INCOMPATÍVEL com as condições térmicas
do ambiente analisado, portanto, o limite de tolerância foi ultrapassado, tornando a atividade INSALUBRE,
grau médio (20%).
REGISTRO FOTOGRÁFICO
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AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO
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AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO
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AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO AO CALOR EM AMBIENTE DE TRABALHO
6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento
de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
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6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto
por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam
ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
I) – Com a adoção de medidas de controle que conservem o ambiente de trabalho dento dos
limites de tolerância;
II – Com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador que diminuam a
intensidade do agente agressivo a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância ”.
a) com a adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho dentro
dos limites de tolerância;
b) com utilização de equipamentos de proteção individual.
6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco,
em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os
riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
c) para atender a situações de emergência.
6.4 Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o disposto no item
6.3 O empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com o
disposto no ANEXO I da NR-06.
6.9.3 Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da
empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o
nome do importador, o lote de fabricação e o número do CA.
Ainda que ocorram variações na temperatura ambiente o corpo humano tende a usar
mecanismos termorreguladores para manter equilíbrio térmico. A primeira condição para se
obter conforto térmico, é que o corpo esteja em equilíbrio térmico, ou seja, a quantidade de
calor ganho (metabolismo + calor recebido do ambiente) deve ser igual à quantidade de calor
cedido para o ambiente (FUNDACENTRO, 2001).
Ambientes muito quentes provocam sudorese intensa, com a perda de água e sais minerais, o
que ocasiona desequilíbrio crônico entre as perdas e a reposição levando aos seguintes
sintomas: exaustão, esgotamento físico e mental, câimbras, conjuntivites, insolação,
desmaios e desidratação são comuns em locais com muita incidência de calor. Todos
esses problemas prejudicam a saúde do profissional e comprometem sua capacidade de
produção. Além disso, excesso de calor pode desencadear doenças mais sérias, como
câncer de pele e problemas no sistema urinário e respiratório.
O fluxograma abaixo demonstra com clareza de detalhes os procedimentos adotados por este
profissional na elaboração dos Laudos:
Havia Exposição
a Agentes
Insalubres?
Não Sim
Não
Sim
Houve Adoção de
Medidas de Controle
Coletiva ou o
fornecimento de EPIs?
Não
Fica Sim
Caracterizada a
Insalubridade!
As Medidas de Proteção
Coletivas e/ou EPIs
fornecidos eram adequados
a Neutralização da
Não Insalubridade?
Fica Sim
Caracterizada a
Insalubridade! Houve o Fornecimento
Regular, o uso Efetivo dos
Fica EPIs e Não
ForamseFeitos
Caracterizada a Caracterizada
Treinamentos? a
Não
Insalubridade! Sim
Insalubridade!
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16 –TERMINOLOGIA
- NIOSH – National Institute for Occupational Safety and Health ( Instituto Nacional para Saúde
Segurança Ocupacional ) órgão do governo norte-americano, semelhante a FUNDACENTRO
no Brasil.
- Riscos Ambientais – São agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de
trabalho que, por sua concentração ou intensidade, e tempo de exposição, são capazes de
causar danos à saúde do trabalhador.
- Risco Grave e Iminente – Considera-se risco grave e iminente toda condição ambiental de
trabalho que possa causar acidente de trabalho ou doença profissional com lesão grave à
integridade física do trabalhador.
- Situação térmica – esta se refere a cada parte do ciclo de exposição onde as condições do
ambiente que interferem na carga térmica a qual o trabalhador está exposto podem ser
consideradas estáveis.
16 - BIBLIOGRAFIA
17 - ANEXOS
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