Tipos de Capacitores

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Reparo Equipamentos

eletroeletrônicos

Módulo III: Capacitores

Tipos de Capacitores

Celso de Castro Muniz 1 EDIÇÃO


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Capacitores na Prática

C TIPOS DE CAPACITORES
A Os tipos de capacitores são apresentados abaixo e se divide em três grupos um sendo os
P capacitores ajustáveis ou trimmer e os capacitores fixos e dentro da família dos fixos temos os
A polarizados e não polarizados
C
I
T
O
R
E
S

N
A

P
R
A
T
I
C
A

Na figura abaixo temos as faixas de valores de capacitância para cada tipo de capacitores


Os valores de capacitâncias dependem diretamente do tipo do dielétrico, ou seja, do tipo do
material, os cerâmicos são capacitores de valores de pF até microfarad, os super capacitores que
estão em milifarad ou até farads. Todos esses capacitores são difundidos e fabricados por todas
as marcas de capacitores e cada um dentro de seus valores, características e suas aplicações.

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Capacitores na Prática
Capacitore Cerâmicos
Abaixo temos as classificações de capacitores cerâmicos C
A
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C
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O
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E
S

N
Capacitor de Cerâmica PME/ BME A

Capacitores Cerâmicos Multicamadas (MLCC) têm sido capazes de seguir esta P


tendência devido ao advento e crescimento da tecnologia de Eletrodo de Base Me- R
tal (BME, por exemplo, Níquel). Nos últimos 15 a 20 anos, houve um avanço significati- A
vo na compreensão dos materiais, processamento, propriedades e confiabilidade de capa- T
citores de cerâmica BME. Isso levou a seu amplo uso em aplicações como eletrônica para I
automóveis e dispositivos médicos implantáveis onde a confiabilidade e longo prazo é crítica. C
A
Requisitos para capacitores de cerâmica para eletrônica de alta confiabilida-
de para o setor militar e aeroespacial também estão levando a valores de capaci-
tância mais altos em casos menores tamanhos que são difíceis de alcançar usan-
do capacitores cerâmicos convencionais do eletrodos do metal Precioso (PME).

BME ( Eletrodo de base de metal ( Niquel ))


PME ( Eletrodo de metal precioso)

Capacitores SLC MLCC

MLCC- (Multi layer capacitor ceramic), ou seja, Cerâmicos Multicamadas (MLCC)

São na verdade capacitor construído em multicamadas conforme figura abaixo

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Capacitores na Prática
SLC ( São capacitores de camadas únicas )
C
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C
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E
S Capacitores cerâmicos Classe I e Classe II

N Um capacitor de Classe I (C0G, C0H, C0K, etc.) é feito de materiais cerâmicos que
A não são sensíveis a variações de temperatura, assim o valor de capacitância de um capa-
citor medido em baixa temperatura (exemplo -25 ° C) Não variam significativamente em re-
P lação ao mesmo condensador medido a uma temperatura mais elevada (ex. 75 ° C). A
R EIA refere-se a estes como "compensação de temperatura" e são medidos em ppm / ° C.
A
T Esses capacitores normalmente têm baixos valores de capacitância devi-
I do ao material cerâmico usado para fabricá-los, mas eles exibem uma estabilida-
C de quase perfeita da capacitância, independentemente de sua temperatura, tornan-
A do-os uma excelente escolha para aplicações nas quais o controle de freqüência é
necessário, como em sintonizadores de rádio ou televisão. Um exemplo disso é encontrado abaixo:

C0G = +/- 30PPM em uma faixa de temperatura de -55 a + 85 ° C

Um capacitor de Classe II
(X7R, Y5V, Z5U) é feito de materiais cerâmicos que são derivados de uma base de titanato
de bário que é sensível à temperatura. Assim, as várias classificações de temperatura informan-
do a extensão da sensibilidade em um determinado intervalo de temperatura. Esses capacito-
res permitem maiores valores de capacitância nos pequenos pacotes de montagem de superfície.

Exemplos de Características de Temperatura Classe II estão abaixo.


X7R = +/- 15% em uma faixa de temperatura de -55 a + 125 ° C
Y5V = +/- 22%, 82% em uma faixa de -30 a + 85 ° C
Z5U = +/- 22%, 56% ao longo de um intervalo de +10 a + 85 ° C

Capacitância X Temperatura
Uma variável importante de se observar é a classificação desses capacitores com relação a varia-
ção de temperatura, ou seja, os capacitores quanto menos sofrer variação com a temperatura melhor ele
se torna.Abaixo temos uma tabela que exemplifica os tipos e também as faixas de atuação de temperatura

Na figura 1 e tabela 1 temos todas as classificações principais de capacitores com relação


a variação de temperatura, e nela podemos ver o quanto a capacitância varia em relação a cada
classe. COG ou NPO é o melhor capacitores que vemos na tabela pois em uma variação de tem-
peratura de -55°C até 125°C o percentual de variação é de zero, ou seja, é um capacitor que não
sofre variação pela influencia de temperatura.

Y5V é um capacitor muito sensível a variação de temperatura em uma temperatura de -25°C até
80 °C o capacitor sofre variação de -80 % ( diminui sua capacitância) até 20 % ( aumento de sua
capacitância ).
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Fig. 1

Essas indicações de variação de temperatura são as mais convencionais, mas existem inúme-
ras delas mas sempre que forem aplicar ou substituir um capacitor devem ficar atentos para essas con-
siderações caso o ambiente seja muito diferente de 25 °C. Veja na coluna coeficiente de temperatura

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Capacitores na Prática
Temos o capacitor abaixo para fazermos uma análise
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Temos as suas dimensões, série é COG que já vimos. é um capacitor de 0,01 uF ten-
são continua de 10Vdc e 25 Vac, fator de dissipação 0,1 % baixas perdas. Observe que no ti-
tulo o fabricante destaca como Ultra Stable , ou seja ultra estável e isso é verdade pois a va-
riação de capacitância para essa família COG ou NPO ela é considerada quase zero %.

Os capacitores cerâmicos Classe I (por exemplo, C0G) são feitos usando dielétricos ce-
râmicos não ferroelétricos que não são afetados pelos fenômenos de envelhecimento e apenas
ligeiramente afetados quando a tensão é aplicada a eles. Os capacitores C0G exibem ≤30ppm
/ ° C alteração na sua capacitância ao longo de uma ampla faixa de temperatura de -55 ° C a +
125 ° C, e é por isso que eles também são como “capacitores de compensação de temperatura”.
Capacitor de Tantalum
O tântalo é uma classe de capacitores eletrolíticos. Isso não define um eletrólito liqui-
do como existente no capacitor, mas define a formação do dielétrico por meio de um eletrólito,
através de ação eletroquímica. O dielétrico é um óxido de base de metal. Nesse caso, Ta2O5
é o óxido desejado, criado a partir do metal de tântalo, o campo aplicado deste capacitor deve
ser polarizado na mesma maneira como a tensão aplicada. Referindo-se à Figura 1.1, T1 é a
conexão catódica para o capacitor de tântalo, e T2 é a conexão do ânodo. A tensão aplicada a
este dispositivo na deve sempre criar uma tensão positiva no ânodo, e negativo no cátodo. A
aplicação de tensão reversa de qualquer nível foi inicialmente declarada como prejudicial a este
componente, ao ponto onde as medições de capacitância (um sinal AC) deveriam ser combina-
das com um viés de 2VDC para garantir que nenhum pulso reverso fosse aplicado ao capaci-
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Capacitores na Prática
tor. Nós ( Kemet) não usamos mais um viés DC em medir esses dispositivos e agora acredita-
mos que, mesmo no modo reverso, um nível de tensão específico deve primeiro ser alcançado C
antes que a degradação do dispositivo comece (aproximadamente 15% da capacidade nomi- A
nal a 25 ° C). Exceder esta tensão degrada a dielétrico e, eventualmente, o capacitor irá falhar. P
A
C
Tântalo - Falhas de ignição I
Este modo de falha é provavel- T
mente o único elemento que trouxe mais O
preocupação sobre aplicações de tânta- R
lo do que qualquer outro. É uma verda- E
deira reação exotérmica, na qual mais S
energia é produzida no local da falta do
que é entregue àquele local. Com o ma- N
terial catódico como MnO2, este com- A
posto traz uma alto nível de oxigênio na
montagem. Quando ocorre uma falha P
e o metal de tântalo fica quente, a li- R
beração de oxigênio deste mate- A
Fig. 1.1 rial permite uma rápida oxidação do T
tântalo para ocorrer com energia I
gerada e liberada como calor. Existe uma tentativa de eliminar este mecanismo de falha C
na indústria. Utilizando um polímero condutor no lugar de o sistema catódico MnO2, o oxi- A
gênio é drasticamente reduzido até o ponto em que a ignição não ocorre. Falhas ainda resul-
tam em curtos-circuitos e corrente alta o suficiente pode criar pontos quentes térmicos e fu-
maça. A fusão interna desses dispositivos está sendo proposto para eliminar a fumaça.

Mudar o tântalo para nióbio ou óxido de nióbio e continuar o uso de MnO2 não eli-
mina o potencial para ignição. Se esses dispositivos falharem em um ambiente de alta cor-
rente (> 10 amperes), ainda há um potencial para a falha de ignição muito perceptível.

Temperatura / Descarga de Tensão de Aplicação

Além disso, nos catálogos de muitos fabricantes uma aplicação recomendada do capa-
citor de tântalo é 50% da tensão nominal (lembre-se que a tensão nominal também é diminu-
ída em temperaturas acima de 85 ° C). Este fator é um resultado das tensões criadas no dis-
positivo por causa da CTEs incompatíveis e o perfil de solda para fixação de solda de refluxo.

O teste elétrico de 100% dos componentes antes da embalagem não garan-


te que os dispositivos passem o mesmo regime após a fixação da solda. Reduzin-
do a tensão aplicada depois, há pouca probabilidade de criando falhas abaixo desse ní-
vel. Os capacitores de tantalum em processo de solda devem ser o mais rápido possível.
Esta recomendação é ligeiramente reduzida para catodo de polímero e os dispositivos
de óxido de nióbio. Com o polímero substituindo o MnO2, um material elástico macio substitui
um disco material frágil. Percebemos uma redução apreciável nas falhas de energia, pois acre-
ditamos que a estrutura interna é menos propensas a transmitir tensões com o de polímero.

Para os dispositivos de polímero de tântalo classificados em ou abai-


xo de 10 VDC, a redução recomendada é de 10% (use a 90% da taxa) e vol-
tagens mais altas, a desclassificação é de 20% (use a 80% da nominal).

Para o óxido de nióbio, o dielétrico é formado a uma faixa significativamen-
te mais espessa do que o dielétrico de tântalo comparável. Isso permite um design
mais seguro e menos chances de criar falhas perto da tensão nominal do dispositivo.
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Capacitores na Prática

C
A
P
A Efeitos RC-Ladder
C
I A estrutura do capacitor de tântalo envolve um pellet estrutura de metal tântalo poro-
T so, pelo que o contacto com o elementos capacitivos no centro do pellet são através dos ma-
O teriais de cátodo. Isso cria uma distribuição de resistências em que há baixa resistência a ele-
R mentos capacitivos perto da superfície junção, e alta resistência nos elementos no centro (a
E RC-Ladder). Como tal, com freqüência crescente e uma resistência desigual aos elementos
S de capacitor é distribuído, uma perda de capacitância é associada com freqüência crescente.

N Existem dispositivos que tentam contornar esse efeito que a profundidade do centro é reduzi-
A da (múltiplos ânodos e Ânodos “canelados”). Ao mudar do MnO2 para o polímero, a resistência nos
caminhos é reduzida, permitindo o roll-off de capacitância a ser movido para uma freqüência maior.
P
R
A Fugas
T
I O núcleo do capacitor de tântalo tem um enorme
C Eficiência volumétrica. Usando esse núcleo em tamanhos de
A caso menores reduz a eficiência, como o núcleo se torna uma por-
centagem menor do volume do plástico. Considere o tântalo "B"
Caso chip de quase o mesmo tamanho que o chip de
cerâmica 1210. Apenas cerca de 15% do volume é absorvido
pelo elemento capacitivo. No entanto, olhando para a capa-
cidade de capacitância que é de três vezes a da cerâmica,
e considerando que o dielétrico constante é 1 / 100th que da
cerâmica, a diferença nestes dois dispositivos é superado
O núcleo do capacitor de tântalo tem uma enorme
eficiência volumétrica. Usando esse núcleo em tamanhos de caso menores reduz a eficiência,
como o núcleo se torna uma porcentagem menor do volume do plástico. Considere o tântalo "B"
Caso chip de quase o mesmo tamanho que o chip de cerâmica 1210. Apenas cerca de
15% do volume é absorvido pelo elemento capacitivo. No entanto, olhando para a capa-
cidade de capacitância que é de três vezes a da cerâmica, e considerando que o dielétri-
co constante é 1 / 100th que da cerâmica, a diferença nestes dois dispositivos é superado

Efeito piezoelétrico

O material cerâmico é baseado em cristal e tem um potencial para propriedades piezelétricas,


embora isso se aplique somente a Classes Cerâmica II e Classe III. Os três dielétricos discutidos
neste artigo está dentro da classificação Classe II, e o efeito piezo elétrico gera um deslocamento
mecânico com energia elétrica ou gera energia elétrica com deslocamento mecânico. No caso do ca-
pacitor fixado mecanicamente à placa, quaisquer tensões mecânicas criadas a parte pela placa pode
gerar ruído elétrico indesejado. Isto é especialmente importante em amplificadores de alto ganho.

Esta propriedade é mais perceptível na faixa de 30 Hz até 30 kHz, onde esses dielétricos
parecem ser mais responsivos. Esse intervalo exclui a utilização desses dispositivos em circui-
tos de áudio, onde os níveis de sinal são altos o suficiente para desencadear esse efeito. Es-
ses capacitores são usados com sucesso em estágios front-end, onde os níveis de sinal são pe-
quenos o suficiente eles não podem criar o deslocamento mecânico. Nos estágios de back-end
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Capacitores na Prática
com níveis de sinal mais altos, esse deslocamento criam distorções harmônicas indesejáveis.
Em aplicações de alta freqüência, o corpo não tem tempo suficiente para deslocar-se me- C
canicamente, e esses efeitos são grandemente diminuídos. Deve-se ter cuidado ao usar A
uma fonte de alta freqüência com estes capacitores na saída quando a saída está sendo pul- P
sada nessa faixa de freqüência de áudio onde esta propriedade pode ser exercida. Hou- A
ve casos relatados onde esses capacitores foram responsáveis por emissão ruídos audíveis C
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T
( kemet ©2008 KEMET Electronics Corp. O
http://www.kemet.com ● E-mail: [email protected]) R
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Capacitores na Prática

Os capacitores eletrolíticos de alumínio assumem uma posição especial entre os vários tipos
C de capacitores já que seu princípio de operação depende, em parte, de processos eletroquímicos.
A
P As vantagens dos capacitores eletrolíticos de alumínio que levaram à sua ampla gama
A de aplicações são a sua alta eficiência volumétrica (ou seja, capacitância por unidade de volu-
C me), que permite a produção de capacitores com até uma capacitância de Farad, e o fato de
I que um capacitor eletrolítico de alumínio fornece uma alta capacidade de corrente de ondu-
T lação juntamente com uma alta confiabilidade e uma excelente relação preço / desempenho.
O
R Como é o caso de todos os capacitores, um capacitor eletrolítico de alumínio com-
E preende dois camadas de material condutoras que são separadas por uma camada dielé-
S trica. Um eletrodo (o ânodo) é formado por uma folha de alumínio com uma área de su-
perfície aumentada. A camada de óxido (Al2O3) que é construída sobre isso é usado
N como o dielétrico. Ao contrário de outros capacitores, o contra-eletrodo (o cátodo) de ca-
A pacitores eletrolíticos de alumínio é um líquido condutor, o eletrólito em funcionamento.
P Uma segunda folha de alumínio, a chamada folha de cátodo, serve como uma área de con-
R tato de grande superfície para passar corrente ao eletrólito operacional
A
T
I
C
A

O ânodo de um capacitor eletrolítico de alumínio é uma folha de alumínio de extre-


ma pureza. A área eficaz de superfície desta folha é grandemente aumentada (por um fa-
tor de até 200) por adição química a fim de alcançar os valores máximos possíveis de capaci-
tância. O tipo de padrão etch e o grau de ataque é combinado com os requisitos respectivos,
aplicando condicionamento específico aos processos. As lâminas gravadas permitem que as
dimensões do capacitor eletrolítico de alumínio são muito compactas e são usados quase ex-
clusivamente hoje em dia. As características elétricas dos capacitores eletrolíticos de alu-
mínio com folhas lisas (não gravadas) são, em parte, melhores, mas esses capacitores são
consideravelmente maiores e são usados apenas para aplicações especiais hoje em dia.

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P
A camada dielétrica de um capacitor eletrolítico de alumínio é criada por oxida- R
ção anódica (formando) para construir uma camada de óxido de alumínio na folha. A es- A
pessura da camada aumenta em proporção, formando tensão a uma taxa de aproxi- T
madamente 1,2 nm / V. Mesmo para capacitores para tensões muito altas, camadas de I
espessura inferior a 1 μm são atingidas, permitindo assim pequenos espaçamentos de eletrodos. C
Esta é outra razão para a alta eficiência volumétrica alcançada (por exemplo, em comparação A
com o espessura de um papel dielétrico, 6 a 8 μm).

Durante o processo de formação, as cavidades muito finas das folhas gravadas se-
rão parcialmente incrustadas para a tensão de formação. Devido a este efeito, a faixa de
tensão de operação final já deve ser levado em conta quando as folhas são gravadas.
A camada de óxido constitui uma resistência não linear dependente da tensão que causa
a corrente contínua para aumentar mais acentuadamente à medida que a tensão aumenta. Uma
curva característica, como mostrado na figura 4, é obtido

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Capacitores na Prática
Quando a tensão de formação VF é excedida, o processo de formação é reiniciado e gran-
des quantidades de gás e calor são gerados. O mesmo efeito, ainda que em menor escala, já pode
C ser observado no joelho da curva. Para alcançar um alto grau de segurança operacional do capa-
A citor, a capacidade nominal VR de tensão é definido como estando na parte quase linear da curva.
P
A Como o capacitor está sujeito para picos de tensão VS apenas por períodos curtos, esta faixa
C situa-se entre a tensão nominal e a voltagem aplicada no processo. A diferença entre a formação de
I tensão e tensão de operação, a chamada superanodização, portanto, tem um efeito substancial na
T confiabilidade operacional do capacitor. Alta overanodização oferece a possibilidade de produzir capa-
O citores especialmente confiáveis, designados como longa vida útil "LL" capacitores para IEC 60384-1.
R
E Uma vez que os capacitores eletrolíticos têm um líquido como um cátodo, eles também são
S designados como "úmidos" ou capacitores "não sólidos". O líquido tem a vantagem de preencher
as cavidades de corrosão na estrutura do ânodo.
N
A As duas folhas de alumínio são separadas por espaçadores de papel. O papel ser-
ve vários propósitos, serve como um recipiente para o eletrólito - o eletrólito é armazenado
P nos poros do absorvente papel - e também como espaçador para evitar curto-circuitos elétri-
R cos, bem como garantir o dielétrico necessário e força entre as folhas do ânodo e do cátodo.
A
T
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Capacitores na Prática

Definições de parâmetros elétricos C


A
Tensões P
A
VR de tensão nominal C
I
A tensão nominal VR é o valor de tensão direta para o qual o capacitor foi projetado e T
que é indicado nele. Para capacitores eletrolíticos de alumínio, as tensões nominais de ≤100 V O
são geralmente designado como "baixa tensão" e tensão nominal> 100 V como "alta tensão" R
E
Tensão de operação Vop S

Os capacitores podem ser operados continuamente na tensão nominal total (incluin- N


do tensão CA sobreposta) dentro de toda a faixa de temperatura operacional. A faixa de ten- A
são permissível para operação contínua situa-se entre a tensão nominal e 0 V. Os capacitores
também são capazes de lidar com tensões de até 1,5 V acima por curtos períodos de tempo P
R
Tensão de surto VS A
T
A sobre tensão é a tensão máxima que pode ser aplicada ao capacitor por perío- I
dos curtos de tempo, isto é, até 5 vezes por 1 minuto . O teste de tensão de surto é condu- C
zido de acordo para IEC 60384-4. ( https://www.sis.se/api/document/preview/551552/) A

Tensão Transitória

Alguns tipos de capacitores podem suportar pulsos de tensão que excedem o pico tensão VS.

CA sobreposta, tensão de oscilação

Uma tensão alternada sobreposta, ou tensão de ondulação, pode ser aplicada a capacito-
res eletrolíticos de alumínio, desde que a soma da tensão direta e da tensão alternada sobreposta
não excede a tensão nominal tensão e a máxima corrente de oscilação permitida não seja excedi-
da

Tensão reversa

Capacitores eletrolíticos de alumínio são capacitores polarizados. Onde é necessário, vol-


tagens de polaridade oposta devem ser evitadas. Tensões reversas ≤1,5 ​​V são toleráveis ​​por uma
duração inferior a 1 segundo, mas não em operação contínua ou repetitiva.

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Capacitores na Prática
Capacitância
C
A capacitância AC e DC
P
A
C A capacitância de um capacitor pode ser determinada medindo sua impedân-
I cia AC (levando em conta a amplitude e a fase) ou medindo a carga que irá manter quan-
T do uma tensão direta é aplicada. Os dois métodos produzem resultados ligeiramen-
O te diferentes. Como regra geral, pode-se dizer que em medições DC baseadas em
R tensão (capacitância CC) produzem valores mais altos (capacitância DC) do que método de
E corrente alternada (capacitância AC). Os fatores são aproximadamente 1,1 a 1,5 e máximo.
S

N
A

P
R
A
T
Para este propósito, o componente capacitivo do circuito em série equivalente (a capa-
I
citância em série CS) é determinado aplicando uma tensão alternada de ≤ 0,5 V. Como a ca-
C
pacitância AC depende em freqüência e temperatura, IEC 60384-1 e IEC 60384-4 pres-
A
crevem uma freqüência de medição de 100 Hz ou 120 Hz e uma temperatura de 20 ° C

Existem poucas aplicações (por exemplo, fontes de alimentação ininterruptas) nas


quais a capacitância DC é relevante. Apesar deste fato, os capacitores para os quais a capa-
citância foi determinada pela capacitância CA, esse método também é usados ​​em tais apli-
cações, por meio do qual as concessões são feitas para compensar diferença entre os
dois métodos de medição AC, DC. No entanto, em casos excepcionais, pode ser necessá-
rio determinar a capacitância DC. O IEC nas publicações não fornecem especificações cor-
respondentes. Por isso, um DIN separado padrão foi definido. Esta norma, DIN 41328-4,

Capacitância Nominal CR

A capacitância nominal é o valor de capacitância CA para o qual o capacitor foi projetado e que é
indicado nele.ACR é determinada por métodos de medição específicos descritos os padrões relevantes
(IEC 60384-1 e IEC 60384-4). Valores de capacitância preferidos são obtidos da série E3 ou E6.AEPCOS
especifica CR em μF como a capacitância CA medida em 100 Hz ou 120 Hz e 20 ° C, para IEC 60384-4.

Tolerância de capacitância

A tolerância da capacitância é o intervalo dentro do qual a capacitância real pode desviar-


-se do capacitância nominal específica. Onde as tolerâncias de capacitância devem ser indicadas
nos componentes.

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Capacitores na Prática
Dependência de temperatura da capacitância
C
A capacitância de um capacitor eletrolítico não é uma quantidade constante que re- A
tém seu valor sob todas as condições de operação. A temperatura tem um efeito conside- P
rável na capacitância. Com a diminuição temperatura, a viscosidade do eletrólito aumenta, re- A
duzindo assim a sua condutividade. O comportamento típico resultante é mostrado na figura 7 C
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T
I
C
A

Como regra geral, as curvas características são mais inclinadas para tensões nominais mais bai-
xas e rugosidade da superfície do ânodo

Capacitancia X Frequencia

A capacitância AC depende não apenas da temperatura, mas também da frequência de


medição.
A figura 8 mostra o comportamento típico. Valores típicos da capacitância efetiva podem
ser derivados a partir da curva de impedância, desde que a impedância ainda esteja na faixa
onde a impedância componente é dominante.
Resistência de série equivalente ESR

A resistência em série equivalente é o componente resistivo do circuito em série equivalen-


te. o
O valor ESR depende da frequência e temperatura e está relacionado com o fator de dissipação

TDK

https://de.tdk.eu/download/185386/5f33d2619fa73419e2a4af562122e90c/pdf-generaltechnicalin-
formation.pdf

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Capacitores na Prática

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FIG. 8

Capacitores de FILM
CAPACITORES DE FILMES

Capacitores de filme plástico são geralmente subdivididos em filme / folha e capacitores de


filme metalizados.

CAPACITORES DE FILME / FOLHA


Capacitores de filme / folha consistem basicamente em duas folhas de metal de
eletrodos que são separados por um filme plástico isolante também chamado dielétri-
co. Os terminais estão conectados a extremidades dos eletrodos por meio de solda.

Principais características: Alta resistência de isolamento, excelente condução de corrente


e uma boa estabilidade de capacitância.

CAPACITORES DE FILMES METALIZADOS

Os eletrodos dos capacitores de filme metalizados consistem em camada de me-


tal extremamente fina (0,02 μm a 0,1 μm) depositado por vácuo sobre o filme dielétrico ou so-
bre um filme transportador. As camadas de filme metalizadas opostas e estendidas do elemen-
to capacitor estão ligadas umas as outras por chama de pulverização de metais diferentes
nas extremidades. O metal e o processo de pulverização também são conhecidos como scho-
oping. Os terminais estão ligados às faces finais por meio de soldagem. Para a produção
de capacitores de filme metalizados os capacitores de filme convencionalmente enrolado.

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Capacitores na Prática

Principais características: C
Eficiência A
CAPACITORES ESPECIAIS DE CONCEPÇÃO P
Para aplicações de alta corrente, os capacitores de filme também é capaz de oferecer A
designs especiais, como capacitores com metalização borda ou uma metalização dupla face, C
bem como combinações que têm um filme / folha e um filme metalizado design em uma unidade. I
Para aplicações de alta tensão é, além disso, é possível oferecer proje- T
tos com dupla e múltipla Seções. Dependendo do projeto, esses capacitores bai- O
xas perdas, alta capacidade de corrente e pulso, alta tensões, pequenas dimensões R
E
CAPACITORES DE SUPRESSÃO DE RFI S

Existem duas fontes principais de radiofreqüência Interferência (RFI). Dispositivos que, devi- N
do à sua construção produzir energia de RF, como osciladores, rádio e TV receptores; e dispositivos A
que produzem um amplo espectro de freqüência, devido as variações rápidas na corrente elétrica
intensidade, como as fontes de alimentação no modo chaveamento. A interferência da fonte para P
o receptor é distribuída de três maneiras: R
• ao longo da fiação A
• por acoplamento T
• por radiação I
C
Capacitores de supressão de RFI são a forma mais eficaz de reduzir a interferência de A
energia de RF. Como sua impedância diminui com freqüência, atua como um curto-circuito para
altas freqüências entre os terminais de alimentação e, ou entre os terminais e no terra. Os capa-
citores para aplicações entre os terminais da rede são chamados capacitores de classe X. Ca-
pacitores para aplicações entre os terminais e o terra são chamados de Classe Y capacitores.

Capacitores X

Para a supressão da tensão de interferência modo simétrico em filtros. São capacitores


com capacitância ilimitada para uso onde suas falha não levará ao perigo de choque elétrico em
seres humanos e animais. O capacitor deve apresentar um comportamento seguro de vida útil.

Capacitores Y

São capacitores para supressão de interferência assimétrica de tensão, e estão localizados


entre um alimentação viva e um terra ou GND . Possuem altas condições elétricas e confiabilidade
mecânica para evitar curto-circuitos nos capacitores. Os valores de capacitância é limitado, a fim
de reduzir a corrente CA, que flui através do capacitor. Seguindo estes requisitos técnicos, pre-
tende-se que a sua falha não pode levar ao risco de choque elétrico, tornando o dispositivo com Y
capacitor (em conjunto com outras medidas de proteção) seguro para seres humanos e animais.

Aplicação de capacitores X e Y

Capacitores conectados em paralelo com a rede

Para ajudar a reduzir as emissões e aumentar a imunidade de interferên-


cia de rádio, interferência eletromagnética capacitores de filme de supressão (capaci-
tores EMI) tem um papel importante em todos os tipos de aplicações. Esses capacito-
res são colocados diretamente em paralelo sobre a rede na entrada dos eletrodomésticos.

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C
A
P
A
C
I
T
O
R
E
S Várias funções são combinadas nesses pequenos componentes: Excelentes propriedades de
alta freqüência , sendo continuamente enfatizado pela rede de tensão e ter a capacidade de sustentar
N transitórios causadas, por exemplo, por raios, comutação, sobreposta a esta linha. Para capacitores
A EMI, é um trabalho muito difícil manter o cumprimento os rigorosos requisitos de segurança e, ao mesmo
tempo, miniaturizar por oferecer aos clientes benefícios em termos de custos, funcionalidade e possi-
P bilidades de montagem. Cinco características principais podem ser vistas para os capacitores de EMI:
R
A • Excelente filtro capacitivo
T • Suporta cargas de impulso
I • Variação continuamente pela tensão da rede
C • Suportam sobre tensões
A • Comportamento seguro e longa vida útil

Capacitores conectados entre a rede e terra Classe Y

Para ajudar a reduzir o modo eletromagnético comum de interferência, os capa-


citores são conectados entre as redes e o terra . Para estas aplicações, apenas com-
ponentes com segurança aprovada são permitidos. Diferentes classes de seguran-
ça e padrões são definidos na mesma norma IEC 60384-14 e Normas UL 60384-14.

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C
A
P
A
C
I
SELF-HEALING T
O
A remoção de um defeito causado por furos, falhas de filme ou tensão externa por transientes. R
O calor gerado pelo arco durante uma quebra, evapora a metalização extremamente fina de o filme E
em torno do ponto de falha, removendo e isolando as condições de curto-circuito. A metalização do S
filme é feita formando padrão de segmentos, que são conectados uns aos outros por micro fusíveis.
N
Capacitores de Metal Film A

P
R
A
T
I
C
A

As seguintes definições aplicam-se a ambos os capacitores de filme / folha e capacitores


de filme metalizados.

VOLTAGEM AVALIADA (UR)


A tensão nominal é a tensão para a qual o capacitor é projetado. É definido como o
máximo DC (UR) ou AC (URAC) tensão ou a tensão de pulso que pode ser continuamen-
te aplicado aos terminais de um capacitor até uma temperatura de + 85 ° C. A tensão no-
minal é dependente sobre a propriedade do material dielétrico, o filme espessura e a tem-
peratura de funcionamento. Acima de + 85 ° C, mas sem exceder a temperatura máxima, o
valor nominal tensão tem que ser desclassificada de acordo com o dielétrico material usado.
TENSÃO DE TESTE OU FORÇA DIELÉCTRICA
A tensão de teste de um capacitor é maior do que a DC nominal tensão e só pode ser aplicada por
um tempo limitado. o a força dielétrica é medida entre os eletrodos com uma voltagem de teste de 1,5 x UNDC
por 10 s, em filme metalizado capacitores e de 2 x UNDC em capacitores de filme / folha para tipicamente 2 s.
VOLTAGEM AC
As classificações de tensão AC referem-se a tensões sinusoidais limpas sem transien-
tes. Os capacitores não devem, portanto, ser operado em aplicações de rede (por exemplo,
através da linha). Neste caso aplica-se também a capacitores classificados com tensões CA.
≥ 250 VAC. Capacitores especialmente projetados para alimentação operações (capacitores
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Capacitores na Prática
X e Y) são listadas como “RFI Capacitores ”. Para operações na faixa de freqüência mais alta,
a tensão CA aplicada tem que ser reduzida. O AC desclassificado as tensões são forne-
C cidas nos gráficos “Tensão AC admissível Versus Frequency ”na folha de dados do capa-
A citor. O cálculos dos gráficos baseiam-se no pressuposto de que o aumento de tempe-
P ratura medido na superfície do capacitor sob condições de trabalho não exceda 10 ° C.
A
C
I
T
O
R
E P - Dissipação de energia (W)
S ω - Frequência angular (rads / s)
C - Capacitância (F)
N tan δ - Fator de dissipação na freqüência (f)
A

P
Notas
R
• Dielétricos de acordo com a IEC 60062: KT = polietileno tereftalato (PET) KP = Polipropileno
A
(PP) KI = sulfeto de polifenileno (PPS) KN = polietileno naftalato (PEN)
T
• Polietileno tereftalato (PETP) e polietileno naftalato (PEN) são geralmente usados em capacito-
I
res de uso geral para aplicações tipicamente com pequenas voltagens DC e / ou pequenas
C
Tensões AC em baixas freqüências.
A
• O tereftalato de polietileno (PETP) tem como principal propriedade, alta capacitância por volume
devido ao seu alto dielétrico constante e disponibilidade em medidores finos.
• O polietileno naftalato (PEN) é usado quando um resistência à temperatura é necessária em
comparação com PET.
• Filme de sulfeto de polifenileno (KI) pode ser usado em aplicações onde alta temperatura é ne-
cessária eventualmente em combinação com baixa fator de dissipação.
• Filmes de polipropileno (KP) são usados em alta freqüência ou alta aplicações de tensão devido
ao seu fator de dissipação muito baixo e alta rigidez dielétrica. Estes filmes são usados em cor-
rente alternada e pulso capacitores e capacitores de supressão de interferência para alimentação

aplicações.
• Propriedades típicas como funções de temperatura ou frequência são ilustrado nos seguintes

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A
P
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