1° Aula Dança 05 08

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Professor: Varão

Data: 05/08/2020
Turma: Matutino Aula: 01
Matéria: Educação Física
Habilidades: - Uma abordagem histórica das múltiplas variações da cultura corporal,
enquanto objeto de pesquisa e área de interesse social vinculada ao mundo do
trabalho.
Objetivos de Conhecimentos: Contexto histórico da dança

Introdução
Dança

.Dançar, dançar, dançar...basta querer, é só começar! A dança é uma das expressões


artísticas mais antigas. Na pré-história dançava-se pela vida, pela sobrevivência, o homem
evoluiu e a dança obteve características sagradas, os gestos eram místicos e acompanhavam
rituais. Na Grécia, a dança ajudava nas lutas e na conquista da perfeição do corpo, já na
Idade Média se tornou profana, ressurgindo no Renascimento. A dança tem história e essa
história acompanha a evolução das artes visuais, da música e do teatro. .

Dança Primitiva Danças Milenares Dança Moderna Dança Contemporânea

Dança Primitiva
A dança nasceu associada às práticas mágicas do homem, com o desenvolvimento da
civilização, o rito separou-se da dança.
O homem dançava pela sobrevivência, dançava para a natureza em busca de mais
alimentos, água e também em forma de agradecimento. A dança era quase um instinto e
esses acontecimentos registrados nas paredes de cavernas em forma de desenhos, ficaram
conhecidos como arte rupestre.
O homem primitivo pintava nas paredes das grutas, cavernas e galerias subterrâneas
cenas de caça e rituais que representavam a caçada. Pareciam acreditar ser possível, pela
representação pictórica, alcançar determinados objetivos, como abater um animal, por
exemplo.

Pintura rupestre de Lérida, Espanha

Pintura rupestre de Lérida, Espanha, uma das mais antigas


encontradas, cerca de 8300 mil anos a.C., que representa
uma dança num ritual de fertilidade.
Fonte: http://galileu.globo.com

Danças Milenares

Egito: a dança no antigo Egito era ritualística e tinha


características sagradas. Dançava-se para os
Deuses, em casamentos e funerais.

Acrobata
A imagem da acrobata é uma figura bastante conhecida
no Egito Antigo, e mostra a dançarina usando apenas
uma faixa na cintura fazendo uma performance
bastante complicada. A dança era versátil e, além dos
movimentos costumeiros, também incorporava
acrobacias complicadas. Essas danças acrobáticas
eram realizadas com menor frequência e mostrava as
habilidades de uma dançarina.

Grécia: a dança originou-se de rituais religiosos, os gregos acreditavam no seu poder mágico,
assim os vários deuses gregos eram cultuados de diferentes maneiras. As danças
preparavam fisicamente os guerreiros e sempre eram feitas em grupos. A dança era muito
difundida na Grécia Antiga, importante no teatro, a dança se manifestava por meio do coro.

Roma: a dança entra em decadência, pois nunca foi privilegiada e só vai recuperar sua
importância no Renascimento.

Idade Média: nesse período, a dança, como todos os outros movimentos artísticos, sofreu um
retrocesso. A dança, pelo fato de se utilizar do corpo como expressão, foi
consideradaprofana, porém, continuou sendo praticada pelos camponeses.

Dança de camponeses no século XV


Renascimento: a dança ressurge, é apreciada pela nobreza adquirindo um aspecto social e
tornando-se mais complexa, passa a ter estudos específicos feitos por pessoas e grupos
organizados sendo conhecida como balé. Até essa época a dança era algo improvisado, só a
partir do Renascimento passa de atividade lúdica, de divertimento, para uma forma mais
disciplinada, surgindo repertórios de movimentos estilizados. O uso do termo balé, na
época balleto, significava um conjunto de ritmos e passos. A moda do balleto na Itália se
espalhou também pela França durante o século XVI.
O século XVII é considerado o grande século do balé, saindo dos salões e transferindo-
se para os palcos, provocando mudanças na maneira de se apresentar surgindo, assim, os
espetáculos de dança.
A partir do século XVIII o drama-balé-pantomima é executado nos palcos dos teatros
por verdadeiros profissionais de ambos os sexos. A dança adquire todo o seu esplendor, com
ricos e belos cenários e figurinos. O balé passa a contar uma história com começo, meio e
fim.

Isadora Ducan
Romantismo: o termo Romantismo é absorvido pelo balé que, até aquela época, falava de
histórias de fadas, bruxas e feiticeiras. Procurou recuperar a harmonia entre o homem e o
mundo. É nessa época, século XVIII, que os bailarinos começam a usar sapatilhas,
completando a revolução do balé.
Na segunda metade do século XIX uma mulher novamente iria revolucionar toda a dança, era
Isadora Duncan, provocando uma imensa renovação com uma dança mais livre, mais solta,
mais ligada à vida real.

Dança Moderna
Dança Moderna: a dança moderna é uma negação da formalidade do balé. Os
bailarinos trabalham mais livres, porém não rompem completamente com a estrutura do balé
clássico. Os movimentos corporais são muito mais explorados, existe um grande estudo das
possibilidades motoras do corpo humano. Solos de improvisação são bastante frequentes.
Martha Grahan e Nijinski são os grandes revolucionários da dança dessa época. Serge
Pavlovitch Diaglhilev, ou Nijinski, russo,
mesmo não sendo um dançarino, criou
condições míticas para a dança. Marta
Grahan nos Estados Unidos na década
de cinquenta criou uma nova maneira
de dançar independente da música,
baseando-se principalmente nos
sentimentos que qualquer som pode
provocar, abrindo espaço para todas as
possibilidades da dança.

Dança Contemporânea
A arte contemporânea é complicada de se compreender. Por quê? É algo que não é
previsível, é o novo, é a ruptura com aquilo que conhecemos como arte. Na dança, a
contemporaneidade fica mais evidente, pois ela deixa de ter uma estrutura clara,
preocupando-se mais com a transmissão de conceitos, ideias e sentimentos do que com a
estética.
A dança contemporânea surgiu na
década de 1960, como uma forma de
protesto ou rompimento com a cultura
clássica. Depois de um período de intensas
inovações e experimentações, que muitas
vezes beiravam a total desconstrução da
arte, finalmente - na década de 1980 - a
dança contemporânea começou a se definir,
desenvolvendo uma linguagem própria. Os
movimentos rompem com os movimentos
clássicos e os movimentos da dança
moderna, modifica o espaço, usando não só o palco como local de referência.
A dança contemporânea é uma explosão de movimentos e criações, o bailarino
escreve no tempo e no espaço conforme surgem e ressurgem ideias e emoções. Os temas
refletem a sociedade e a cultura nas quais estão inseridos, uma sociedade em mudança, são
diversificados, abertos e pressupõem o diálogo entre o dançarino e o público numa interação
entre sujeitos comunicativos. O corpo é mais livre, pois é dotado de maior autonomia.
A dança contemporânea é uma circulação de energia: ora explosiva, ora recolhida. A
respiração, a alternância da tensão e do relaxamento em Martha Graham, o desequilíbrio e o
jogo do corpo com a gravidade em D.Humphrey; E.Decroux faz trabalhar o diálogo da pele e
do espaço retornando às origens do movimento.
A dança contemporânea não possui uma técnica única estabelecida, todos os tipos de
pessoas podem praticá-la.

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