Trabalho de Saude Publica
Trabalho de Saude Publica
Trabalho de Saude Publica
Nome do estudante
2
Nome
ii
Nampula, Junho de 2020
Índice
Introdução...................................................................................................................................3
1. Abordagem conceitual............................................................................................................4
2. Origem do COVID-19............................................................................................................9
Conclusão..................................................................................................................................19
Referencia Bibliográfica...........................................................................................................20
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Introdução
O presente trabalho tem como tema: “O Impacto de Pandemia Covid-19 Como uma
Emergência Internacional de Saúde Pública: Caso de Moçambique no período 2019-2020”.
Esta abordagem surge num momento em que o mundo está enfrentando um grande desafio em
termos de gestão dos efeitos nefastos da pandemia do Covid-19, doença que até então é a mais
fatal por não ter cura e por ter um nível elevado de contaminação.
O trabalho tem como objectivo geral avaliar o impacto causado pelo Covid 19 em
Moçambique no período compreendido entre 2019 à 2020. Para a concretização deste
objectivo levantam-se os seguintes objectivos específicos: Identificar os factores de risco que
contribuem na propagação de Convid19 em Moçambique no período 2019-2020; Identificar
os impactos causados pelo Covid19 em Moçambique no período de 2019-2020 e Propor
medidas de mitigação sob ponto de vista sanitária e ambiental com vista no controlo da
pandemia.
O trabalho foi concretizado mercê do uso do método qualitativo por meio da análise
bibliográfica que foi usada como principal técnica de estudo.
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1. Abordagem conceitual
a) Emergência sanitária
Por constituir um risco de saúde pública para outro Estado por meio da propagação
internacional de doenças;
Assim, os ministérios de Saúde, uma vez que evidenciam condições que coloquem em risco a
saúde pública, podem realizar declarações de emergência sanitária que podem ser
independentes da declaração nacional de emergência.
b) Impacto
c) Vigilância epidemiológica
d) Pandemia
Uma doença ou condição, não pode ser considerada uma pandemia somente por estar
difundida ou matar um grande número de pessoas; deve também ser infecciosa. Por
exemplo, câncer é responsável por um número grande de mortes, mas não é considerada uma
pandemia porque a doença não é contagiosa (embora certas causas de alguns tipos de câncer
possam ser).
e) Covid 19
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Os coronavírus por sua vez, são uma grande família de vírus que podem causar doenças em
animais ou seres humanos. Vários coronavírus são conhecidos por causarem infecções
respiratórias em seres humanos, que variam de constipação normal a doenças mais graves,
como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e a Síndrome Respiratória Aguda
Grave (SARS). O coronavírus descoberto muito recentemente causa uma doença chamada de
coronavírus COVID-19.
f) Factor de risco
Rouquyrol (1994), refere que factor de risco é qualquer situação que aumente
a probabilidade de ocorrência de uma doença ou agravo à saúde, a exemplo dos múltiplos
factores causais das doenças cardiovasculares. O termo risco popularmente, além do sentido
de possibilidade ou chance (oportunidade), tem o sentido de perigo, (p.47).
g) Saúde
As definições acima têm seus méritos, mas, provavelmente, a segunda definição mais citada
também é da OMS, mais especificamente do Escritório Regional Europeu:
Essa visão funcional da saúde (a ultima) interessa muito aos profissionais de saúde pública,
incluindo-se aí os médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e os engenheiros sanitaristas, e
de atenção primária à saúde, pois pode ser usada de forma a melhorar a equidade dos serviços
de saúde e de saneamento básico, ou seja, prover cuidados de acordo com as necessidades de
cada indivíduo ou grupo.
h) Doença
Por ter tantos usos e significados diferentes faz-se necessária uma definição pelo uso
científico do termo. O conceito de doença compõem-se, segundo Häfner apud Myers (2008),
de dois componentes:
ii. o estado não é proposital – “doença” implica incapacidade. Além disso ele é formado
em diferentes níveis:
a manifestação;
i) Participação social
j) Salubridade ambiental
Salubridade ambiental por sua vez é conhecida como a capacidade de prevenir a ocorrência de
doenças ocasionadas pelo meio ambiente e promover o melhoramento da saúde pública e
ecossistema, (Piza, 2000, p. 84).
2. Origem do COVID-19
O período de incubação varia entre 4-14 dias, sendo que ainda é cedo para afirmarmos que o
vírus só é transmitido por indivíduos sintomáticos.
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Tosse: 65-80%
Febre: 45-85%
Dispneia: 30-40%
Sintomas gastrointestinais: 10%
O COVID-19 transmite-se principalmente:
Os problemas ambientais não apenas são o resultado de processos naturais alheios à acção
humana, seja na sua origem ou no seu resultado. São problemas do ser humano, de sua
história, de suas condições de vida, de sua relação com o mundo e com a realidade, de sua
constituição económica, social e política (Beck, 2010, p. 99).
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Muito dos problemas que hoje se apresentam como incontroláveis ou de difícil controle, como
as mudanças climáticas, por exemplo, são resultados directos das escolhas processadas pelos
indivíduos nas suas mais diversas microesferas de relação. Um exemplo claro do impacto da
acção humana na natureza é o crescimento substancial das epidemias com potencial
pandémico como é o caso do Covid-19.
Um elemento que deve ser considerado para análise do crescimento de doenças com elevada
mortalidade e potencial pandémico é a sua relação directa com o modelo de desenvolvimento
e a destruição da natureza. Até meados de 1900, mais da metade das doenças que afectavam a
humanidade eram originadas em doenças infeccionais, quadro que mudou com a
implementação de programas de saúde pública e a introdução das vacinas, dentre outros
medicamentos de uso clínico desenvolvidos pela ciência.
Ocorre que uma mistura complexa de factores ambientais permitiu a migração de doenças
cujos patógenas eram “hospedados” em animais que sofreram mutações e passaram a
contaminar em outras espécies animais, inclusive humanos.
De acordo com o Relatório da FAO “World Livestock 2013 – Changing disease landscapes”,
cerca de 70% das novas doenças que infectaram a humanidade nas últimas décadas têm
origem animal, assim como se observa nos casos de Covid-19. As doenças se espalham por
meio das cadeias de produção e comercialização de produtos e insumos da agricultura e de
abastecimento de alimentos.
Actualmente, embora exista uma maior produção de medicamentos, sistemas de saúde pública
em diversos países e sistemas de compilação científica de dados, os mecanismos de
transmissão de doenças são muito mais céleres. O vírus da varíola levou milhares de anos
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para migrar da Eurásia para as Américas, o que só ocorreu em virtude das grandes
navegações. A sua disseminação foi rápida para os parâmetros dos séculos XV e XVI, ou seja,
alguns anos ou décadas. No momento actual, China e Estados Unidos, com grande distância
geográfica, manifestaram registos do vírus SARS-Cov-2, responsável pela doença COVID-
19, praticamente na mesma época, com diferença de alguns dias entre os meses de Dezembro
de 2019 e Janeiro de 2020. Isto ocorreu por quais motivos? Maior tráfego de pessoas em
viagens intercontinentais, circulação mais constante de mercadorias, ou a simples troca de
dinheiro em moeda ou papel. Lembrar que o SARS-Cov-2 pode sobreviver, conforme
divulgado pela OMS, até 9 dias no ambiente atmosférico em contacto com o papel. É por esta
razão que as medidas de controle para a disseminação de doenças devem garantir regras de
prevenção mais eficientes, sendo a observância do princípio da precaução uma medida
imperativa.
Em Moçambique, como noutros países, foi definido o quadro legal regulatório de gestão de
risco da pandemia Covid-19 , para o efeito, a assembleia da república aprovou a lei que
ratifica o decreto sobre Estado de emergência.
Entre as novas medidas tomadas para prevenir a transmissão do novo coronavírus está a
proibição de todos os eventos públicos e privados, incluindo cultos religiosos.
A lei que regula o estado de emergência foi aprovada na noite desta terça-feira (31.03),
poucas horas antes de entrar em vigor, por todos os 208 deputados presentes no Parlamento
moçambicano.
O estado de emergência primeiramente foi determinado para durar 30 dias (mês de Abril) e
mais tarde prolongou-se para mais 30 dias (mês de Maio) esse período permite às forças de
defesa e segurança intervir em caso de desrespeito pelas medidas aprovadas. Os critérios para
a quarentena obrigatória também foram reforçados. Todas as pessoas que tenham viajado
recentemente para fora do país ou que tenham tido contacto com casos confirmados de
infecção devem cumprir o confinamento domiciliário.
Com as novas restrições, passa igualmente a ser possível limitar as entradas nas fronteiras,
que continuarão abertas a mercadorias e para casos de saúde e assuntos de Estado.
Assim, essa vigilância acompanha a interacção do indivíduo com o meio ambiente, enfocando
o espaço urbano e colectivo e as diversas formas de intervenção sobre este meio entendendo
que essa relação possa se dar de maneira harmónica e resultados positivos ou de maneira
nociva, resultando em doenças e agravos à saúde. Nesse sentido, a qualidade da água para
consumo humano, contaminantes ambientais, qualidade do ar, qualidade do solo, notadamente
em relação ao manejo dos resíduos tóxicos e perigosos, os desastres naturais e acidentes com
produtos perigosos, são objectos de monitoramento dessa vigilância seja de forma directa e
contínua ou por meio de acções em parceria com outros órgãos.
Para a nossa a reflexão, julgamos ser relevante fazer referencia a classificação tripartida do
direito da saúde, posto que a nossa abordagem irá incidir numa delas, o acesso aos serviços de
saúde. Com base nesta classificação direito da saúde divide-se em três partes, nomeadamente:
O direito à saúde, nos termos do Pacto Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e
Culturais (PIDESC), consiste no direito ao tratamento médico e serviços preventivos de saúde
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para que os cidadãos possam alcançar o mais alto nível de saúde física e mental. Ė ponto
assente, que o direito à saúde deve ser entendido como o direito de beneficiar ou gozar de um
conjunto de facilidades, bens, serviços e condições necessárias para a realização ao mais alto
nível possível de atingir, estando aqui realçado a questão da disponibilidade e acesso aos
serviços de saúde, (Moraes, 2002).
Assim, caracteriza-se o habitat laboral como sendo tudo o que envolve e condiciona, directa e
indirectamente, o local onde o homem obtém os meios para prover o necessário à sua
sobrevivência e desenvolvimento, em equilíbrio com o ecossistema. Portanto, a contrário
sensu, quando este “habitat” revela-se inidóneo para assegurar as condições mínimas a uma
razoável qualidade de vida do trabalhador, ter-se-á uma lesão ao meio ambiente do trabalho.
Com vista a mitigar os efeitos da pandemia do novo Coronavírus (COVID-19) em nosso país
foram decretadas as seguintes medidas ou estratégias:
Ainda mais são divulgadas algumas medidas de prevenção do contágio do Covid-19 que são:
O isolamento social é a melhor medida que podemos adoptar nesse momento, como
foi supracitado, o vírus possui uma alta taxa de transmissão e grande parte dos
portadores são assintomáticos. Embora a taxa de mortalidade seja relativamente baixa
entre os jovens e jovens adultos (0,2%), a infecção pode ser fatal nas populações de
risco.
A lavagem constante das mãos com água e sabão e/ou uso do álcool gel/líquido a
70% é uma medida que possui grande eficácia na prevenção contra o coronavírus.
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a Organização Mundial da Saúde indica que locais sem acesso a saneamento básico adequado
precisam de atenção extra, já que tendem a ter mais dificuldade para combater o vírus. É
preciso redobrar os cuidados especialmente naqueles locais que não têm acesso à água tratada
para beber e realizar a higienização pessoal e do ambiente adequadas.
Igualmente, o Ministério da Saúde tem orientado sobre os cuidados básicos que devem ser
tomados para reduzir os riscos de contágio e transmissão de doenças respiratórias agudas,
como a causada pelo novo coronavírus. Essas medidas incluem:
Conclusão
O Impacto de Pandemia do Covid-19 em Moçambique até então é negativo uma vez que
apresenta um nível elevado de contágios a nível doméstico e exige que varias medidas
continuem a ser observadas como forma de controlo e contenção da sua propagação.
Com efeito várias são estratégias ou medidas a serem levadas à cabo principalmente pelo
governo com vista a controlar a pandemia num momento em que o país já atingiu uma
centena de pessoas infectadas com resultado positivo e com vários sectores de trabalhos
encerados ou restringidos em cumprimento das medidas dessas medidas.
Por isso, importa salientar que o Covid-19 deve ser visto como um problema não só social
mas também individual e que as medidas de prevenção como a higienização constante das
mãos, o uso da mascara, o distanciamento social, a permanência da pessoa em casa devem ser
tomadas a sério por todos no dia-a-dia.
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Referencia Bibliográfica
(https://www.portaldogoverno.gov.mz/por/Imprensa/Noticias/Aprovada-lei-que-ratifica-
decreto-sobre-Estado-de-Emergencia) no dia 13/05/2020.
Rouquayrol, M. Zélia. (1994). Epidemiologia & Saúde. RJ, Medsi Editora Médica e
Científica Ltda. Myers, D. G. (2008). Psychologie. Heidelberg: Springer.