Procedimento para Teste de CCM'S de Baixa Tensão PDF

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PNBV Nº: ET-3010.

63-1000-910-TKP-922
PROCEDIMENTO PARA TESTE
DE CCM’s DE BAIXA TENSÃO FSTP Nº: B20257-000F-PP-022

Rev.: B Pag: 1 de 42

Número: C.6100 / P-CO-22 Rev. B

MARLIM SUL
PROJETO P-51

REV. DESCRIÇÃO DATA EXECUTADO VERIFICADO APROVADO


B Para construção 31/03/08 UMBERTOALMEIDA ALMIRMENDES JORGEFARIA

Propriedade da FSTP Pte. Ltda. – Este documento contém informação confidencial sendo proibida a utilização fora de sua finalidade.
C.6100 / P-CO-22

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

ÍNDICE

1. OBJETIVO ............................................................................................ 1

2. DOCUMENTOS APLICÁVEIS .............................................................. 2

3. PRÉ-REQUISITOS BÁSICOS............................................................... 2

4. RESPONSABILIDADES ....................................................................... 3

5. PENDÊNCIAS / NÃO CONFORMIDADES ........................................... 4

6. PROCEDIMENTO ATIVIDADES CCM BT ........................................... 4

7. PROCEDIMENTO ATIVIDADES GAVETA CCM BT .......................... 21

8. PROCEDIMENTO ATIVIDADES SIMOCODE .................................... 33

9. ANEXOS ............................................................................................. 35

REV: 02
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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

EMITIDO POR : UMBERTOALMEIDA REV: 02


APROVADO POR: JORGEFARIA
DISCIPLINA: COMISSIONAMENTO DATA: 01 / 04 / 08

HISTÓRICO DA REVISÃO
REVISÃO Nº DESCRIÇÃO
0 Para comentário PNBV
1 Liberado para construção
2 Para construção
3

1. OBJETIVO

Este procedimento tem por objetivo verificar todas as conformidades de


fornecimento, montagem e condições para pré-Energização, energização e pré-
operação baseados em documentos de projeto aprovados e certificados para
PAINÉIS ELÉTRICOS TIPO C.C.M. – Centro de Controle de Motores – Baixa
Tensão, em 480V, que fazem parte de Sistema/Sub-Sistema Operacional

Foi elaborado para demonstrar a execução das atividades previstas nas Folhas de
Teste: TKP-922-01 - CCM – BT, TKP-922-02 - GAVETA-CCM – BT e TKP-922-03 –
SIMOCODE

Deverá ser elaborado um banco de dados, por painel / cubículo, utilizando-se dos
Diagramas Unifilares de Projeto e/ou Desenhos de Fabricantes dos Painéis, dos
componentes que constituem cada Cubículo, para uma Malha Operacional,
observando uma forma de atribuir um Tag que individualize cada componente

Aos demais equipamentos e componentes elétricos que fazem do Painel Elétrico e


de seus Cubículos, deverão ser aplicadas - observando-se a execução de seus
próprios procedimentos, descritos no Procedimento ET-3010.63-1000-910-TKP-986
Procedimento para Teste de Itens / Componentes Condicionáveis do Sistema
Elétrico - as seguintes Folhas de Testes:

986-04 TC-BT - Transformador de Corrente Baixa Tensão


986-06 TP-BT - Transformador de Potencial Baixa Tensão
ET - 3010.63-1000-910- 986-10 AMP - Amperímetro
TKP-986 Procedimento para
Teste de Itens / Componentes 986-11 VOLT - Voltímetro
Condicionáveis do Sistema
986-12 TRANSD - Transdutor Corrente,Tensão,Potência, etc
Elétrico
986-15 Softer -Starter
986-16 Contatores Média Tensão

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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

Além, dos tipos de componentes acima listados, deverão ser inclusos no banco de
dados e, por conseqüência, deverão estar inclusas as Folhas de Testes para
Inspeção Mecânica e Elétrica para os Cabos Elétricos de Força e Comando.
Como informação, os seguintes procedimentos, e suas respectivas Folhas de Testes,
deverão ser seguidos:
953-01 FOLHA TESTES TKP-953-01 - CABO BT – FORÇA
ET-3010.63-1000-910-TKP-953 - CABOS 953-02 FOLHA TESTES TKP-953-02 - CABO BT –
ELÉTRICOS - BAIXA TENSÃO COMANDO

2. DOCUMENTOS APLICÁVEIS
Deverão estar disponibilizados pela contratante os seguintes documentos técnicos
para suporte a essas atividades:

ƒ desenhos funcionais e esquemáticos, manuais e data sheets específicos para


cada componente elétrico em questão (desde que pertinente), fornecidos pelos
fabricantes;

ƒ interligação de cabos elétricos e de instrumentação fornecidos pelo projeto;

ƒ estudos de proteção e seletividade elétrica

ƒ data-book de fornecedores

ƒ data-sheet de fornecedores

ƒ procedimentos de instalação e testes de fornecedores

ƒ folha de teste de item condicionável de elétrica – aprovada – própria para o


item a ser testado - previamente preenchida com informações básicas de
projeto (tag, tag da malha ao qual o item pertença, sistema / subsistema, etc.)
Abrangendo todas as verificações a serem executadas.

3. PRÉ-REQUISITOS BÁSICOS

3.1 EQUIPE

ƒ Técnicos de elétrica qualificados/habilitados, inclusive para os quesitos da NR-


10, com experiência em atividades de comissionamento elétrico;

ƒ Eletricistas qualificados/habilitados, inclusive para os quesitos da NR-10, com


experiência em atividades de apoio em comissionamento elétrico;

3.2 ATIVIDADES ANTECESSORAS


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Para que esta atividade seja iniciada deverão ser observadas as seguintes
condições:

ƒ Todas as atividades de montagem deverão estar total e efetivamente


concluídas bem como aquelas de re-trabalhos de fabricantes motivados por
pendências de fornecimento, etc.

ƒ Que não haja trabalho em áreas próximas que possam interferir na execução
dos testes

3.3 SEGURANÇA

A PT (permissão de trabalho) – quando pertinente – deverá estar liberada e


especificar atividades, abrangência física, cuidados, etc. Independentemente da
abrangência das informações contidas na PT, toda e qualquer atividade em
Eletricidade deverá ser norteada pelo conteúdo da NR-10.

Todas as atividades que possam se afetadas por estes testes deverão estar
temporariamente suspensas até o final deste.

Os equipamentos a serem testados deverão estar identificados, e as áreas


identificadas e isoladas, quando for aplicável conforme critério a ser adotado em
comum acordo com a Segurança em P-51 – quando pertinente.

Todos os JUMP’s a eventualmente utilizados para dar condições de simulação aos


testes deverão ser de cores “vivas” e diferenciadas das cores da fiação usadas na
gaveta e/ou painel para fácil identificação e retirada posterior.

Antes de iniciar os testes, mesmo sabendo que os testes a serem realizados são de
pré-Energização, o técnico deverá certificar-se que não haja nenhuma tensão nos
barramentos, cabos elétricos ou equipamentos, utilizando equipamento adequado
para medição de Baixa ou de Média Tensão - NR-10.

4. RESPONSABILIDADES

ATIVIDADE RESPONSABILIDADE

Recebimento Inspetor da Disciplina (CQ) / Equipe de


Comissionamento
Armazenagem/Preservação Inspetor da Disciplina (CQ) / Equipe de Comissionamento
Verificação e Teste Equipe de Comissionamento
Aprovação Fiscalização PNBV / DNV (onde aplicável)

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5. PENDÊNCIAS / NÃO –CONFORMIDADES

As Pendências / Não-Conformidades levantadas, impeditivas ou não, deverão ser


registradas no Campo Observações das Folhas de Testes, além de,
obrigatoriamente já terem sido lançadas no SGC – Sistema de Gerenciamento de
Comissionamento.
No momento da apresentação das Folhas de Testes à Fiscalização para receber o
“Visto” ou “Anuência” e quaisquer delas contiverem Pendências / Não-
Conformidades registradas, deverá ser apresentado, naquele momento, um
relatório do SGC que evidencie o devido registro já feito. Na Folha de Testes,
junto ao texto da Pendência ou Não-Conformidade deverá ser informado o
Número de Registro da informação no SGC.

6. PROCEDIMENTOS PARA AS ATIVIDADES PREVISTAS NA FOLHA TESTES


TKP-918-01 - CCM – BT (CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES EM BAIXA
TENSÃO)

6.1 INFORMAÇÕES GERAIS DO EXECUTANTE E DO EQUIPAMENTO

Tomando por base os quadros apresentados em 1- Informações Gerais da Folha


de Testes deverão ser preenchidas todas as informações técnicas (além do Tag
de Projeto) tiradas diretamente da placa metálica de informações afixada ao
equipamento.

Estas informações servirão de base para auxiliar / confrontar com as informações


obtidas nos testes a serem realizados bem como com aquelas obtidas dos data-
books e data-sheets de fornecedores.

Divergências darão origem a relato espefíco (RNC).

6.2. INSPEÇÃO MECÂNICA

Î IDENTIFICAÇÃO

ƒ Verificar se o equipamento está identificado com o TAG de projeto através de


plaqueta conforme especificações de projeto (material, dimensões e cores de fundo
e dos caracteres) e se está em em bom estado de conservação e visibilidade.

ƒ Verificar se os dados de características do equipamento estão grafados conforme


desenho do fornecedor aprovado pela projetista e pela Certificadora – DNV e se foi
fornecida em material resistente a corrosão (material conforme projeto aprovado)
ƒ Verificar se todos os componentes internos montados no painel estão
identificados adequadamente. Esta identificação não deverá ser constituida de
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etiqueta de papel colada, etiqueta plástica colada, etc. Ou seja: deverão estar
parafusadas ou outro meio aceito pela fiscalização. As letras grafadas deverão
ser brancas com cor de fundo preta. Verificar projeto aprovado/certificado quanto
a este quesito.

Î LIMPEZA E CONSERVAÇÃO
ƒ Durante e, principalmente, ao término de todas as atividades de montagem
associadas ao painel (montagem e ligação de cabos de força e controle através de
prensa-cabos, montagem de suportação interna, etc) deverá ser executada limpeza
interna em todos os compartimentos do Painel Elétrico, através de aspirador de pó
apropriado do tipo industrial, para remover todas as partículas existentes (limalha
de metais, poeira, fragmentos de madeira, etc). Os pontos de difícil acesso
deverão ser acessados e limpos através de trinchas apropriadas;

ƒ A tarefa acima deverá ser repetida toda vez que venha ocorrer uma intervenção de
montagem no interior do painel e, imediatamente anterior à energização dos
barramentos.

ƒ A execução desta atividade poderá ser executada através da equipe de


Preservação porém, sempre com a anuência e aceitação final da equipe de
Comissionamento de Elétrica.

Î BASE E FIXAÇÃO (Parafusos)

Verificar se o conjunto de parafusos de fixação, do painel à base ou ao suporte de


montagem local, está com as características (tipo, bitola, etc) conforme Projeto ou
Manual de Instalações do Fabricante – ambos certificados – e se estão completas
e compatíveis entre si (parafuso, porca, arruela de pressão e aruelas lisas).

Î INTERLIGAÇÃO MECÂNICA ENTRE SEÇÕES

ƒ Verificar se todas as seções que compõem o painel foram devidamente


interligadas (colunas, barramentos das fases , barramento de terra, etc) utilizando-
se de recursos previstos/fornecidos em documentos de projeto e conforme Manual
do Fabricante.

ƒ As barras que constituem as fases R, S, e T – além daquela de Terra - não


deverão apresentar sinais de que tenham sido forçadas quando conectadas entre
si devido a desalinhamentos causados por montagens internas inadequadas do
fabricante ou devido a nivelamentos inadequados devido à base montada pelo
campo.

ƒ Todas as áreas de contato das conexões dos barramentos deverão estar


absolutamente faceadas e não apresentar esforços devido aos problemas
mencionadas no item 6.2.4.2 deste procedimento.
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ƒ As conexões entre barras deverão estar completas e com os conjuntos de


parafusos/porcas/arruelas completos e com as características de projeto.

ƒ Em caso positivo, deverá ser desmontada para avaliação completa (dimensões,


tipo de furo, acabamentos, etc).

ƒ Se previsto em projeto as conexões deverão estar com isolamento propiciado por


dispositivo apropriado.

Î NIVELAMENTO

ƒ Todas as seções que compõem o painel deverão apresentar nivelamento ao longo


de sua montagem.

ƒ Verificar se quaisquer desnivelamentos possam ter causado emperramentos em


abertura/fechamento de portas, inserção/extração de disjuntores, etc

Î ALINHAMENTO

ƒ Todas as seções que compõem o painel deverão apresentar alinhamento ao


longo de sua montagem.

ƒ Verificar se quaisquer desalinhamentos possam ter causado alguma dificuldade


na conexão, através de parafusos, entre as chapas das seções.

Î TAMPAS OU PORTAS FRONTAIS / POSTERIORES

Portas Frontais

ƒ Verificar abertura e fechamento das portas quanto às condições da abertura e


fechamento.

ƒ Verificar se a fechadura está em bom estado e a disponibilidade de chaves para


travamento das portas das cubículos ou colunas de entrada.

ƒ Verificar a existência da cordoalha de continuidade de aterramento da porta.

Tampas Posteriores

ƒ Verificar se as tampas posteriores estão disponíveis e se dispõe de identificação


própria segundo a coluna a que pertença. Verificação complementar:- as tampas
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identificadasdevem coincidir com a identificação frontal da coluna para evitar


eventuais liberações de trabalhos ou operações inseguras.

Î JUNTAS ENTRE SEÇÕES

ƒ Verificar a qualidade da vedação entre seções (posicionamento e fixação das


borrachas de vedação).

Î ACOPLAMENTO DOS DUTOS DE BARRAS

ƒ Painel do Duto de Barras: Verificar se o colar de acoplamento do painel do duto de


barramento está montado com posicionamento adequado, com juntas de vedação,
continuidade elétrica através de cordoalha, com todos os parafusos de montagem
completos.

ƒ As barras que constituem as fases R, S, e T – além daquela de Terra - não


deverão apresentar sinais de que tenham sido forçadas quando conectadas entre si
devido a desalinhamentos propiciados por montagens internas inadequadas do
fabricante ou devido a nivelamentos inadequados devido à base montada pelo
campo

ƒ Todas as áreas de contato das conexões dos barramentos deverão estar


absolutamente faceadas e não apresentar esforços devido aos problemas
mencionadas no item b – acima.

ƒ As conexões entre barras deverão estar completas e com os conjuntos de


parafusos/porcas/arruelas completos e com as características de projeto. As
furações destinadas aos parafusos das conexões não deverão apresentar sinais de
que tenham sido retrabalhadas no campo. Em caso positivo, deverá ser
desmontada para avaliação completa (dimensões, tipo de furo, acabamentos, etc).

ƒ Se previsto em projeto as conexões deverão estar com isolamento próprio através


de dispositivo adequado ao toque acidental.

ƒ Verificar, complementarmente, se foi executado o teste de Duto de Barra de


acordo com o Procedimento (Nº.: ET-3010.63.1000-910-TKP-917-A-001) e Folha
de Teste aprovada.

Î VENEZIANAS / PORTA-FILTROS

Verificar se as venezianas não estão empenadas, quebradas ou obstruídas, bem


como o estado do porta-filtros, se previsto. O filtro não deverá apresentar sinais de
saturação de pó/sujeira.

Î SUPORTES PARA TERMINAÇÕES OU CABOS


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Verificar a disponibilidade e locação dos suportes para cabos de força e suas


terminações, bem como para cabos de comando. Os cabos deverão estar
adequadamente organizados e amarrados.

Î ISOLADORES

Verificar se os isoladores não apresentam trincas, rachaduras etc. Verificar se,


eventualmente, as causas possam ser devido a esforços proporcionados pela
conexão entre barramentos mal posicionados.

Î INTERLIGAÇÃO CUBÍCULO E BARRAMENTO

Verificar se os barramentos estão em perfeitas condições e conformidade com o


Projeto, e se estão sustentados com isoladores de acordo com a classe de tensão
do painel.

Î INTERLIGAÇÃO DE CABOS DE FORÇA, COMANDO E DIGITAIS ENTRE


CUBÍCULOS

ƒ Verificar os endereçamentos conforme planilha de interligação interna, do


fabricante, para cabos e condutores interligados entre diferentes seções de painel;

ƒ Verificar cabos ou condutores que tenham sido lançados entre seções do painel
através de passagens feitas através de furos ou rasgos na chaparia. Estas
passagens deverão estar com dimensão adequada para evitar esmagamentos e ter
um acabamento de forma a evitar cortes por cizalhamento, rebarbas, etc (um anel
de borracha, por exemplo).

ƒ Verificar se os condutores que tenham sido lançados em canaletas específicas


entre seções estão devidamente organizados, identificados e amarrados

ƒ Verificar condutores que, eventualmente, tenham sido esmagados na montagem


de diferentes seções do painel e que não tenham sido detetados até mesmo pela
avaliação através de resistência de isolamento.

Î IDENTIFICAÇÃO DE BARRAMENTOS (CORES)

ƒ Verificar a identificação, através de cores, dos barramentos conforme


documentação de projeto aprovado do fornecedor, com certificação de aprovação.

ƒ Atenção deverá ser dada àqueles barramentos que tenham interface com outros
equipamentos. Por exemplo, o duto de barras deverá ter a mesma especificação de
cores.

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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

Î RÉGUAS DE BORNES TERMINAIS

ƒ Verificar as réguas de bornes terminais quanto à locação, se estão


adequadamente identificadas, se estão completas (bornes, postes de
terminação, placas separadoras, quantidade de bornes reserva conforme
Especificações, etc.).

ƒ Os bornes da régua deverão estar identificados conforme planilha de ligação


interna dos cabos.

Î FIXAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO E LIGAÇÃO ENTRE COMPONENTES

ƒ Verificar se todos os componentes estão devidamente fixados

ƒ Verificar se todos os componentes estão devidamente identificados conforme os


típicos de montagem apresentados pela documentação de projeto do fornecedor –
aprovada

ƒ Verificar a ligação entre os componentes do painel quanto às características dos


cabos, tipos/qualidade de conexão e identificação.

Î INTERFACE – PORTAS E CHICOTES DE CABO

ƒ Verificar se os chicotes de interligação entre portas de cubículos não sofrem


qualquer tipo de danos quando da ação de abertura e fechamento das portas

ƒ Verificar se os chicotes estão devidamente amarrados e suportados

ƒ Verificar se os dispositivos de interface entre gaveta-estrutura (plug macho ou


fêmea) do painel estão identificados, acessíveis e em bom estado de conservação.
Î MECANISMO PARA ELEVAÇÃO E RETIRADA DE GAVETA

Para as gavetas de grande porte, que tenham previstos dispositivos para


elevação e inserção, deverá ser verificada a funcionabilidade do equipamento
bem como as condições de posicionamento e manuseio defronte ao painel (lay-
out).

Î SISTEMA FOTO-SENSÍVEL – ARCO ELÉTRICO

ƒ Verificar se os componentes foto-sensíveis estão disponíveis, adequadamente


posicionados e identificados – conforme projeto – aprovado – do fornecedor
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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

ƒ Verificar se os cabos condutores óticos estão adequadamente lançados e


suportados internamente. Não devem ter sofrido de esmagamentos ou curvas
inadequadas.

Î FACILIDADES PARA INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA

Verificar se foram previstos e estão disponíveis integralmente os dispositivos /


acessos para realização de leitura termográfica em componentes ou conexões de
força.

Î FACILIDADE PARA PROTEÇÃO INDIVIDUAL (GRADES, ETC)

Verificar se foram previstos, disponibilizados e estão íntegros os dispositivos


construtivos ao painel de forma oferecer proteção individual contra toque casual.
Tais como grades de proteção, barreiras com materiais semelhantes ao Macrolon,
capa isolante para barramentos, etc.

Î MONTAGEM DO SISTEMA DE AQUECIMENTO

ƒ Verificar as características dos componentes do sistema quanto a modelos, tensão


de funcionamento, potência, range, etc (para termostatos, cabos, resistências de
aquecimento, etc.

ƒ As resistências deverão oferecer dispositivo de proteção térmica para seus


condutores de alimentação.

ƒ Estes condutores não deverão estar em contato com quaisquer pontos da carcaça
e/ou com outros conduores de outros sistemas.

Î MONTAGEM DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

Verificar as características do sistema quanto a modelos, tensão de


funcionamento, potência, etc (para soquetes, lâmpadas, chaves de interrupção
tipo micro-switch cabos, etc)

Î GAVETAS TP’S PARA COMANDO E CONTROLE

ƒ Verificar as características dos componentes (TP´s, fusíveis, etc)

ƒ Verificar a fixação de todos os componentes.

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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

ƒ Verificar a identificação (TAG e plaqueta de características) de todos os


componentes.

ƒ Verificar a cablagem de todos os componentes quanto às suas características,


identificação e conexão.

Î ATERRAMENTO ESTRUTURAL
Verificar se o painel está aterrado conforme os detalhes de projeto (cor e bitola de
cabos, tipo e correta aplicação de conectores, etc).

Î CONEXÃO BARRA TERRA AO SISTEMA

Verificar a ligação da barra de terra aos sistema de aterramento conforme


detalhes de projeto (cor e bitola de cabos, tipo e correta aplicação de conectores,
etc)

Î TORQUE FINAL – PARAFUSOS BARRAMENTO

Verificar e/ou executar torque nos parafusos das conexões dos barramentos de
acordo com as Instruções contantes do Manual do Fabricante. Todos os
parafusos que foram torqueados deverão estar identificados com marcador
apropriado.

Î TORQUE FINAL – PARAFUSOS CABO DE FORÇA

Verificar e/ou executar torque nos parafusos das conexões dos barramentos de
acordo com as Instruções contantes do Manual do Fabricante. Todos os
parafusos que foram torqueados deverão estar identificados com marcador
apropriado.
6.3 INSPEÇÃO ELÉTRICA

Î NORMAS APLICÁVEIS

ƒ N – 1528 (Painel de baixa tensão);

ƒ N- 300 (Detalhe de aterramento);

ƒ ABNT 5410 (Para circuitos alimentados sob tensão nominalde1000VCA-400HZ);

ƒ IEC 51- 2 (Aparelhos de medições elétricas Amperímetro e Voltímetro);

ƒ IEC 51- 3 (Instrumentos de medição analógicos Wattímetro);

ƒ IEC 51- 4 (Aparelhos de medidas elétricas analógicas Freqüencímetro);


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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

ƒ IEC 51- 5 (Aparelho de medição elétricas analógicas fasímetro, fator de potência


e Sincronoscópio);

ƒ N-1614 (Comissionamento de vários equipamentos elétricos);

ƒ N-1659 ( Redes e equipamentos elétricos);

ƒ EEE45 ( Recommended Practice for Eletric Installations on Shipboard)

6.3.1 BARRAMENTOS PRINCIPAIS E SECUNDÁRIOS


6.3.1.1 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO
Verificar danos que possam ter sido causados aos barramentos durante o
processo de preservação, transporte e montagem e que possam ter modificado as
características construtivas dielétricas do barramento (comparadas às
informações do fabricante).

Equipamento e instrumentos necessários para testes

ƒ Megger Industrial Eletrônico ou Analógico (com valor de tensão de 500 VDC);

ƒ Termohigrômetro com Display de leitura de umidade e temperatura;

ƒ Cabo de 6mm² com comprimento suficiente para descarregar os barramentos


testados e cabos vizinhos;

ƒ Equipamentos para comunicação (rádios de comunicação VHF, telefones


ou outro tipo para comunicação);

ƒ Luvas próprias para uso em Eletricidade para atender a trabalhos a serem


realizados em classes de até 1KV;

ƒ Luvas próprias para uso em Eletricidade para atender a trabalhos a serem


realizados em classes de até 1KV;

ƒ Multímetro industria Digital ou Analógico

ƒ Torquímetro;

ƒ Ferramentas próprias para eletricista;

ƒ Todos os Equipamentos de Testes deverão estar com certificado de


calibração/Instrumentos aprovado e dentro do prazo de validade.

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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

Método de teste

ƒ Verificar os valores de temperatura ambiente e a umidade relativa do ar, antes de


cada teste e anotar o valor na folha de teste.

ƒ Medir Resistência de Isolamento dos Barramentos, utilizando um Megger


Eletrônico selecionando a tensão para 500VDC, durante um minuto seguindo as
Seqüências abaixo.

ƒ Antes de iniciar deve-se desconectar a entrada e a saída dos barramentos e todos


ƒ equipamentos a ele conectado.

ƒ Ao final do teste em cada barramento, antes da troca de ligações para o início de


outro teste, o Técnico descarregará o barramento testado (com o cabo de 6mm²),
barramentos, cabos e terminais de TCs próximos, pois as partes próximas não
aterradas ficarão carregadas eletrostaticamente, inclusive cabos e cubículos
vizinhos ao barramento de teste;

ƒ O Técnico deverá observar, no equipamento de teste (Megger), os terminais


“L”,”E”e “G”, que chamaremos de “linha”,”terra”(earth) e “guard”, respectivamente;

ƒ O Técnico conectará o cabo do Megger L em “R”,”S”, ou “T”; o cabo “terra” (E) à


terra e os barramentos restantes jumpeados à terra;

ƒ O Técnico acionará o Megger injetando tensão conforme tabela abaixo e tomará


por tempo mínimo de 1 minuto, fazendo a leitura posteriormente:

TENSÃO NOMINAL DO TENSÃO DO MEGÕHMETRO


EQUIPAMENTO
V > 15 kV 5,0 kV
7,2 kV < V < 15 kV 2,5 kV
1,0 kV < V < 7,2 kV 1,0 kV
V < 0,5 kV 0,5 kV

Executar os testes conforme Ilustrações a seguir

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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

R R R
Barramento S Barramento S Barramento S
T T T

Ponteira Ponteira Ponteira Ponteira


Ponteira Ponteira
Ponteira Ponteira
Ponteira

E G L
E G L
E G L

M M
M
“S” contra terra (M) “T” contra terra (M)
“R” contra terra (M)

Ao final de cada teste em cada barra, antes da troca de ligações para o início de
outro teste, o Técnico descarregará o barramento testado (com cabo de 6mm²),
cabos próximos e terminais primários de TC’s, pois as partes não aterradas
ficarão carregadas eletrostaticamente, inclusive cabos vizinhos desde que
passem próximos ao cabo de teste.

Entre fases

O Técnico conectará o cabo “linha” do Megger numa fase, o cabo terra em outra
fase, o cabo “guard” conectará à terra e a fase que não está sendo testada
conectar à terra, conforme ilustração a seguir.

REV: 02 FL. 14 DE40


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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

R R R
Barramento Barramento Barramento
S T S T S T

Ponteira Ponteira
Ponteira
Ponteira Ponteira Ponteira
Ponteira Ponteira Ponteira

E G L E G L E G L

M M M
“R” contra “S” “S” contra “T” “T” contra “R”

Critério de aceitação

ƒ O teste será aceito quando os valores mínimos obtidos forem ≥ 1MΩ / KV+1 à
75ºC, os resultados obtidos devem ser comparados com os do fabricante.

ƒ Quando os valores verificados forem menores 1MΩ, deverá ser criado um


relatório de não-conformidade (RNC), enviado para o responsável pelo grupo ou
serviço, que verificará a possibilidade da correção do problema na hora, a fim de
agilizar o processo. Não havendo condições de se dirimir a Não Conformidade, O
RNC será encaminhado para registro da pendência no SGC (Sistema de
Gerenciamento de Comissionamento), para garantir sua rastreabilidade; sendo
informado na folha de teste o número deste registro.

6.3.1.2 SEQUÊNCIA DE FASES

Verificar com o auxílio do multímetro (escala em ôhms) se as fases estão


dispostas conforme descrito no diagrama funcional e dados do projeto
obedecendo as fases de entradas e as correspondentes fases de saídas

6.3.1.3 CONTINUIDADE ELÉTRICA

Verificar a continuidade dos barramentos ponto a ponto com o auxílio do


multímetro industrial em escala de resistência ôhmica/continuidade e do diagrama
funcional do equipamento.

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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

6.3.1.4 TENSÃO APLICADA

ƒ Medir a suportabilidade e isolamento do barramento para aplicação de valores de


tensão, medindo-se a corrente resultante.

ƒ Esse teste já foi realizado em fábrica, se for observado na inspeção mecânica


algo que comprometa a integridade dos barramentos, será feito outro teste com
tensão aplicada.

Equipamentos e Instrumentos de teste necessários

ƒ Conjunto de teste de tensão aplicada (HI-POT – High – Potential) para 5KV com
amperímetro com escala de µA;

ƒ Termohigrômetro com Display de leitura de umidade e temperatura;

ƒ Equipamentos para comunicação (rádio de comunicação VHF,telefones ou outro


tipo para comunicação;

ƒ Luvas próprias para o uso em eletricidade, para atender a trabalhos a serem


realizados em classe de até 5KV;

ƒ Todos os Equipamentos de Testes deverão estar com Certificado de Calibração


dentro do seu prazo de validade, de acordo com planilha equipamentos /
instrumentos aprovados.

Descrição para o teste

• Medir a temperatura ambiente e a umidade relativa do ar e anotar na folha de


teste;
• Antes do início do teste de tensão aplicada, deve-se certificar que o barramento
encontra-se totalmente desconectado de qualquer outro instrumento ou
equipamento. Fazer uma inspeção visual, observando todos os isoladores, que
não haja nenhuma trinca, falta de isolador e o barramento deve estar totalmente
limpo;
• O teste será realizado aplicando tensão de acordo com os valores da fórmula
abaixo e deve-se injetar tensão gradualmente se possível com taxa de
crescimento constante, mantendo-se sobre controle e antando a corrente de fuga,
ou seja a corrente fase terra. Quando a tensão chegar ao final, iniciar a contar o
tempo durante 1 minuto.

V aplicado (KV) = (2.E+1) x 1,5

E= Classe de tensão do barramento contra terra em KV.

O valor mínimo admissível de resistência de isolamento é de 2 MΩ/KV.


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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

• Proceder os testes, injetando tensão no barramento gradativamente


incrementando 2% do valor da tensão de teste, partindo de 0 volt até atingir o
valor final da tensão aplicada.

• Na fábrica já foi testado com 100% do valor da fórmula.

• Para teste no campo injetar no máximo 75% do valor calculado da fórmula acima
para não sacrificar o isolamento do barramento de acordo com a Norma IEEE
STD C37.23 -2003 - Tabela abaixo.

Ensaio de tensão aplicada no barramento

R R R
Barramento Barramento Barramento
S T S T S T

Ponteira Ponteira Ponteira

Ponteira Ponteira Ponteira

E G L E G L E G L
Kv HA Kv HA Kv HA

“R” contra terra “S” contra terra “T” contra terra

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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

Critério de aceitação

• Quando não for observado a ocorrência de descargas momentâneas durante a


aplicação da tensão, ou pontos que indiquem contato com a massa (curto-
circuito);

• Quando a corrente de fuga se mantiver estável em cada degrau de tensão


aplicada e não forem observadas variações bruscas indicando anormalidade;

• No caso de ocorrer corrente de fuga, ela não pode ser superior a 1mA/KM,
referidas as condições de temperatura de 20 ºC e umidade relativa do ar de 65%,
deverá ser verificado o motivo da existência de corrente de fuga no barramento a
fim de verificar se o mesmo foi instalado corretamente e não modificado sua
funcionalidade no sistema;

Î RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO APÓS APLICAÇÃO DO HI-POT

• Certificar se , após os testes de tensão aplicada, os barramentos continuam


com as mesmas condições de isolamento e que não sofreu nenhum dano e
permanece com suas características funcionais conforme especificado pelo
fabricante;

• Para teste de resistência de isolamento dos barramentos, após o teste de tensão


aplicada, repetir o procedimento para verificação da resistência de isolamento que
foi administrada ao barramento;

6.3.2 COMPONENTES E ACESSÓRIOS

Os testes para os componentes de itens condicionáveis serão realizados de


acordo com os procedimentos ET-3010.63-1000-910-TKP... Segue abaixo:

• TKP- 986-14 (Reator )

• TKP- 986-04 (TC)

• TKP- 986-06 (TP)

• TKP-986-10 (Amperínetro)

• TKP-986-11 (Voltímetro)

• TKP-986-07(Relé Digital Multi Função)

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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

• TKP-986-12 (Transdutor)

• TKP-986-13 (Monitor de Arco)

6.3.3 FIAÇÃO DE MALHAS COMUNS AO PAINEL E AOS CUBÍCULOS OU


GAVETAS

6.3.3.1 IDENTIFICAÇÃO

Verificar visualmente se as identificações dos condutores e dos componentes


estão de acordo com o especificado no diagrama funcional do equipamento e
conforme o projeto.

6.3.3.2 CONTINUIDADE

Verificar a continuidade dos condutores ponto a ponto com o auxílio do multímetro


industrial em escala de resistência ôhmica/continuidade e do diagrama funcional
do equipamento.

6.3.3.3 POLARIDADE

Verificar se os condutores que entram e saem no painel, previstos de acordo com


o diagrama funcional do fabricante e desenho de projeto para tensão de DC, estão
identificados e taguiados, conectados na barra de conexão com identificação
positivo (+) e negativo (-).

6.3.3.4 LIGAÇÕES

Verificar se as ligações de todos os cabos, fios estão conectdos corretamentes


conforme o diagrama funcional do fabricante e desenho do projeto.

6.3.3.5 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO

Verificar a integridade e isolamento dos condutores dos circuitos de comandos do


painel (CCM), cubículos ou gavetas.

Instrumentos e equipamentos de testes necessários

• Megger com escala de tensão 0,25 a 0,5 KV.

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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

• Multímetro com escala de tensão AC e DC.

• Maleta de ferramentas para eletricista.

Todos os Equipamentos de Testes deverão estar com Certificado de Calibração


dentro do seu prazo de validade, de acordo com planilha equipamnetos e
instrumentos aprovados.

Método de teste

Com o auxílio do multímetro industrial em escala de tensão, verificar se o


equipamento não está energizado, desconectar os condutores um a um e
conectar a ponteita “line’ do megger no condutor e a ponteira “earth” para massa,
aplicar tensão durante 1minuto e anotar os valores na folha de teste.
Critério de aceitação

O valor medido não deve ser inferior a 1MΩ/KV+1

6.3.4 SIMULAÇÃO DE OPERAÇÃO

Esse teste será realizado pelo fabricante, de acordo com os funcionais próprios e
complementados com verificações de campo onde existam malhas externas
(Blank –Test)

6.3.4.1 COMPARTIMENTO DOS INSTRUMENTOS

Verificar se os instrumentos estão indicando os valores conforme especificado


pelo manual do fabrcante.

6.3.4.2 MEDIÇÃO DE TENSÃO NO BARRAMENTO

Medir os valores de tensões nos barramentos e comparar com os valores que


estão indicando nos instrumentos do painel com auxílio do multímetro industrial
em escala de tensão medir as tensões nos barramentos e comparar com os
valores que estão marcando nos voltímetros do painel (energizado). Seguir a
sequência de teste conforme a ordem abaixo e anotar os valores na folha de
teste.

Equipamentos para teste

• Multímetro industrial com escala de tensão AC e DC.

• Maleta de ferramenta para eletricista.


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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

Todos os Equipamentos de Testes deverão estar com Certificado de Calibração


dentro do seu prazo de validade, de acordo com planilha equipamnetos e
instrumentos aprovados.

6.3.5 SISTEMA DE AQUECIMENTO

Verificar se a resistência de aquecimento está de acordo com o especificado no


projeto bem como suas características técnicas e funcionais.

Método de teste

Alimentar o circuito do resistor de aquecimento, variar o termostato e verificar se


está operando corretamente. Com o auxílio de um multímetro industrial com
escala de tensão medir os bornes de entrada de tensão do resistor de
aquecimento e verificar se o resistor está funcionando corretamente.

6.3.6 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

Verificar se o sistema de iluminação interna do painel está funcionando


corretamente conforme diagrama funcional do fabricante. Quando abrir a porta do
painel acende a lâmpada e quando fechar apaga.

6.3.7 SISTEMA FOTO-SENSÍVEL AO ARCO ELÉTRICO (SE DISPONÍVEL)

Esse teste será realizado conforme o Procedimento ET-3010.63-1000-910-TKP-


986-13.

7. PROCEDIMENTOS PARA AS ATIVIDADES PREVISTAS NA FOLHA TESTES


TKP-922-02 - GAVETA - CCM – BT (GAVETA PARA CENTRO DE CONTROLE
DE MOTORES EM BAIXA TENSÃO)

7.1 INFORMAÇÕES GERAIS DO EXECUTANTE E DO EQUIPAMENTO

Tomando por base os quadros apresentados em 1- Informações Gerais da Folha


de Testes deverão ser preenchidas todas as informações técnicas (além do Tag
de Projeto) tiradas diretamente da placa metálica de informações afixada ao
equipamento.

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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

Estas informações servirão de base para auxiliar / confrontar com as informações


obtidas nos testes a serem realizados bem como com aquelas obtidas dos data-
books e data-sheets de fornecedores.

Divergências darão origem a relato espefíco (RNC).

7.2. INSPEÇÃO MECÂNICA

Î IDENTIFICAÇÃO INTERNA / EXTERNA (GAVETA)


ƒ Verificar se a gaveta possui Tag conforme documentação de projeto aprovada e
certificada de tal forma a proporcionar pronta correlação entre esta e a sua
espectiva célula de destino independente de quantas células possam estar vazias
ou de quantas gavetas possam estar fora de suas respectivas células.

ƒ Essa identificação deverá ser constituida de material resistente a corrosão (aço


inox, acrílico, etc), não deverá ser colada e sim parafusada, de tal forma a melhor
garantir a identificação adequada ao longo dos anos de operação.

Î LIMPEZA E CONSERVAÇÃO
ƒ Durante e, principalmente, ao término de todas as atividades de montagem
associadas ao painel e à gaveta (montagem e ligação de cabos de força e
controle através de prensa-cabos, montagem de suportação interna, etc) deverá
ser executada limpeza interna em todos os compartimentos do Painel Elétrico
através de aspirador de pó apropriado do tipo industrial, para remover todas as
partículas existentes (limalha de metal, poeira, fragmentos de madeira, etc). Os
pontos de difícil acesso deverão ser acessados e limpos através de trinchas
apropriadas;

ƒ A tarefa acima deverá ser repetida toda vez que venha ocorrer uma intervenção
de montagem no interior do painel e, imediatamente anterior à energização dos
barramentos.

ƒ A execução desta atividade poderá ser executada através da equipe de


Preservação porém, sempre com a anuência e aceitação final da equipe de
Comissionamento de Elétrica.

Î ALINHAMENTO DA GAVETA

ƒ Verificar se, estando a gaveta fora de sua célula, apresenta uma condição
mecânica rígida, com todos seus cantos aparentando ter seus ângulos retos.

ƒ Verificar se as condições de montagem do Painel sobre a base estrutural não


contribuem em alguma força não prevista

Î NIVELAMENTO DA GAVETA

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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

Verificar se, durante ou após a inserção a gaveta apresenta nivelamento


adequado.

Î FIXAÇÃO DA GAVETA
Verificar se, uma vez completamente inserida, a gaveta permanece perfeita,
inclusive apresentando sistema de travamento nessa condição, com
funcionalidade perfeita.

Î EXTRAÇÃO DA GAVETA
Verificar se a extração da gaveta é garantida somente após liberação do seu
mecanismo de inserção / fixação

Î TAMPAS DAS GAVETAS


ƒ Verificar abertura e fechamento das tampas das gavetas quanto às condições de
ações livres
ƒ Verificar se a fechadura está em bom estado e a disponibilidade de chaves para
travamento das portas das gavetas ou colunas de entrada;
ƒ Verificar existência da cordoalha de continuidade de aterramento da tampa à
estrutura do painel.

Î JUNTAS
Verificar existência e estado de conservação das juntas aplicadas entre as tampas
da gaveta e o batente no painel.

ÎIDENTIFICAÇÃO COMPONENTES INTERNOS


ƒ Verificar se todos os componentes da gaveta estão devidamente identificados,
através de dispositivo que não se deteriore (como papel, p.ex.) e que não esteja
colado e, sim parafusado ou preso através de cintas plásticas (porta etiquetas),
conforme os típicos de montagem apresentados pela documentação de projeto do
fornecedor e aprovados e E.T.´s de fornecimento, anexos do contrato.
ƒ Verificar a ligação entre os componentes do painel quanto às características dos
cabos, tipos/qualidade de conexão e identificação.

Î FIXAÇÃO E LIGAÇÃO ENTRE COMPONENTES


ƒ Verificar se todos os componentes da gaveta estão devidamente fixados.
ƒ Verificar a ligação entre os componentes da gaveta quanto às características dos
cabos, tipos/qualidade de conexão e identificação.

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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

Î RÉGUAS TERMINAIS
Verificar as réguas de bornes terminais:
ƒ quanto à sua locação;
ƒ se estão completas (bornes reserva, postes de terminação, placas separadoras,
etc.),
ƒ se estão adequadamente identificadas conforme planilha de ligação interna de
cabos, assim como os condutores a ela conectados;
ƒ se todos os condutores foram montados com terminais de conexão adequados
(agulha, garfo, anel, etc)
ƒ se a quantidade de condutores conectados a cada borne é adequada conforme
bitola do condutor, tipo de isolamento, tipo de terminal, etc.

Î CONEXÕES EXTRAÍVEIS - FORÇA


ƒ Verificar se as 3 fases estão bem alinhadas;
ƒ Verificar se as 3 fases estão com pressão adequada quanto à ordem de inserção
dos dispositivos de conexão situados na entrada e na saída da gaveta (garras, ou
outro dispositivo, de entrada e saída da gaveta) – inclusive o sistema de
aterramento da gaveta.

Î CONEXÕES EXTRAÍVEIS - CONTROLE


ƒ Verificar se os dispositivos de conexão estão identificados;
ƒ Verificar se os plugues de conexão macho-fêmea estão em condições adequadas
de operação;
ƒ Verificar se os condutores internos aos plugues de conexão estão identificados
conforme planilha interna de conexão;
ƒ Verificar se o dispositivo de trava dos plugues estão funcionando adequadamente.

Î CONTATOS MÓVEIS E FIXOS EM COMPONENTES


Verificar eventuais dispositivos que disponham de contatos móveis x fixos quanto
à sua operacionalidade.

Î MECANISMO DE ACIONAMENTO
Verificar se o mecanisno de acionamento da gaveta (alavanca de acionamento
disjuntor) está operando adequadamente, em todas as situações:
ƒ inserida e ligada

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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

ƒ inserida e desligada
ƒ inserida, desligada e travada
ƒ posição de teste
ƒ condição extraida.

Î INTERTRAVAMENTOS
Verificar as diversas condições de intertravamento mecânico que determinadas
gavetas podem oferecer, após análise da Documentação de Projeto do Fabricante
aprovada e certificada.
Î ATERRAMENTO
Verificar, efetivamente, as condições individuais de aterramento de cada gaveta
através de dispositivo específico conforme gavetas típicas do Projeto do
Fabricante. Esta verificação deverá ser complementada através de “check” de
continuidade e conexão, através de instrumentos e registrado na folha de testes –
parte da Inspeção Elétrica.

Î PROTEÇÃO EXTRAÇÃO GAVETA ENERGIZADA


Esta é uma complementação da verificação 7.2.15, onde deverá ser verificada,
efetivamente, a impossibilidade de extração da gaveta – individual - com o
disjuntor fechado (em operação).

Î PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA CHOQUES


Deverão ser avaliadas todas as situações na utilização da gaveta que possam, de
alguma forma, trazer condições de acesso inseguro a partes energizadas da
gaveta – em operação ou não - mesmo por profissional habilitado.

7.3 INSPEÇÃO ELÉTRICA

Î NORMAS APLICÁVEIS

ƒ NBR 5410 - Para circuito Elétricos Alimentadores sob tensão nominal igual ou
inferior a 1000 V em corrente Alternada com freqüência inferiores a

ƒ N – 2251 Reator Limitador para corrente de baixa tensão

ƒ N – 1528 Painel de Baixa Tensão CCM

ƒ N – 2779 Reles Digitais de Proteção

ƒ N – 1614 Construção e Montagem e Condicionamento de Equipamentos


Elétricos

ƒ IEE45 Recomended Practice for Electric Installations on shipboard

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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

7..3.1 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO

Verificar a integridade e isolamento dos circuitos de força.

Instrumentos e equipamentos de testes necessários

• Megger com escala de 0,25 a 0,5 KV.

• Multúmetro com escala de tensão

• Maleta de ferramentas para eletricista

ƒ Todos os equipamentos de testes deverão estar com certificado de calibração


dentro do prazo de validade, de acordo com planilha equipamento / instrumento
aprovado.

7.3.1.1 Disjuntor aberto

Verificar danos que possam ter sido causados nas gavetas durante o processo de
montagem (manuseio de cubículos, preservação, transporte, conexões) e que não
tenham modificado as características de fabricação e operacionalidade.

Descritivo Geral
• Com o disjuntor aberto, medir a resistência de isolamento entre cada fase para a
massa 1L1, 1L2, 1L3 e entre fases 1L1x1L2, 1L2x 1L3 e 1L3x1L1 , comparando
com os valores previstos no manual do fabricante. A tensão de teste deverá ser
aquela estabelecida no manual do disjuntor, e na falta dessa informação seguir a
tabela abaixo, tomando V = VΦΦ (tensão fase-fase nominal do disjuntor):

TENSÃO NOMINAL DO EQUIPAMENTO TENSÃO DO MEGÕHMETRO


V > 15 kV 5,0 kV
7,2 kV < V < 15 kV 2,5 kV
1,0 kV < V < 7,2 kV 1,0 kV
V < 0,5 kV 0,5 kV

Î Ensaio com o disjuntor aberto das gavetas


Com a gaveta na bancada:

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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

Com o megger na escala definida de acordo com a tensão do disjuntor, colocar a


ponteira de “alta” Line no borne de entrada da fase 1L1 da gaveta e a ponteira de
“terra” earth para massa, as demais fases deverão estar jumpeadas e com o
guard conectado. Fechar o disjuntor com o auxilio do dispositivo de acionamento
mecânico. Aplicar tensão e anotar valores após 1 minuto. Repetir operação para
as demais fases do disjuntor.

Ensaios das fases para a massa

Com o megger na escala definida de acordo com a tensão da gaveta, colocar a


ponteira de “alta” Line no borne de entrada da fase 1L1,colocar a ponteira “guard”
nos bornes jumpeados 1L2 e 1L3 e a ponteira “Earth” (terra) na massa. Aplicar
tensão e anotar valoresapós 1 minuto. Repetir operação a seguir: Nas fases 1L2
e 1L3

Ensaios de fase para fase


Com o megger na escala definida de acordo com a tensão do disjuntor, colocar
a ponteira de “alta” Line na fase 1L1 da gaveta a ponteira de “terra” Earth no
borne da fase 1L2 e o “guard” conectar fase 1L3. Aplica tensão e anotar valores
após 1 minuto. Repetir operação a seguir: Fase 1L2 e 1L3.

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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

Critério de aceitação
• As gavetas serão considerados aceitos se os valores medidos quando
comparados com os previstos na folha de dados e/ou instruções aprovadas do
fabricante, se encontram dentro das tolerâncias indicadas naqueles documentos e
não tenha sido detectada nenhuma anomalia funcional que não tenha sido
corrigida.

7.3.1.2 Gaveta com todos os dispositivos de chaveamento fechado


Verificar a integridade e isolamento dos dispositivos de chaveamento das
gavetas

Î Ensaio com o dispositivo fechado


• Repetir os testes de acordo com as Ilustrações acima, observando no diagrama
funcional do equipamento se existem contatoras de potência em série com o
disjuntor se for necessário deverá ser energizada para o proseguimento dos
ensaios.
• Curto circuitar os secundários dos TCs.

REV: 02 FL. 28 DE40


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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

Critério de aceitação
• As gavetas serão considerados aceitos se os valores medidos quando
comparados com os previstos na folha de dados e/ou instruções aprovadas do
fabricante, se encontram dentro das tolerâncias indicadas naqueles documentos e
não tenha sido detectada nenhuma anomalia funcional que não tenha sido
corrigida.

7.3.1.3 TRANSFORMADOR DE POTENCIAL DE CONTROLE (TPC) BAIXA TENSÃO


Esse teste será realizado conforme o procedimento de TKP-986-06 (TP-BT)

Î Transformador de corrente medição e proteção baixa tensão


Esse teste será realizado conforme o procedimento de ET-3010.63-1000-910-
TKP-986-04 (TC – BT)

7.3.1.4 FIAÇÃO E CONEXÕES

Î Força
Verificar integridade do isolamento dos circuitos de força dos TPCs e TCs

Instrumentos e equipamentos de testes necessários

• Megger com escala de 0,25 a 0,5 KV.

• Multúmetro com escala de tensão

• Maleta de ferramentas para eletricista

Todos os equipamentos de testes deverão estar com certificado de calibração


dentro do prazo de validade, de acordo com planilha equipamento / instrumento
aprovado.

Método de teste

Desconectar os condutores um a um e conectar a ponteira do megger “Line”no


conductor, a ponteira “earth” na massa, aplicar tensão durante 1 minuto de
acordo com a tensão de trabalho de força, anotar os valores na folha de teste.

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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

Critério de aceitação
O valor medido não deve ser inferior a 1 MΩ/KV+1

Î Controle
Verificar integridade do isolamento dos condutores do circuito de controle dos TPCs e
TCs

Instrumentos e equipamentos de testes necessários


• Megger com escala de 0,25 a 0,5 KV.

• Multúmetro com escala de tensão

• Maleta de ferramentas para eletricista

Todos os equipamentos de testes deverão estar com certificado de calibração


dentro do prazo de validade, de acordo com planilha equipamento / instrumento
aprovado.

Método de teste
Com o auxílio do multímetro industrial em escala de tensão verificar se o
equipamento não está energizado, desconectar os condutores um a um e
conectar a ponteira do megger “Line”no conductor, a ponteira “earth” na massa,
aplicar tensão durante 1 minuto de acordo com a tensão de trabalho de
comando, anotar os valores na folha de teste.

Critério de aceitação
O valor medido não deve ser inferior a 1 MΩ/KV+1

7.3.2 CONTINUIDADE DE BOBINAS E RESISTÊNCIA DE CONTATOS DO DISJUNTOR


Não aplicável nas gavetas do CCM de baixa tensão

7.3.3 SEQÜÊNCIA DE FASES DA GAVETAS


Verificar com o auxílio do multímetro se as entradas das fases R,S,T , saídas e
derivações estão dispostas conforme descrito no diagrama funcional e dados do
projeto para o correto funcionamento das gavetas.

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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

7.3.4 PARAMETRIZAÇÃO DO SIMOCODE (UNIDADE BÁSICA, MÓDULO TC,


MÓDULO DE OPERAÇÃO)
Esse teste será realizado conforme procedimento ET-3010.63-1000-910-TKP-986-
07 (Relé Multi Digital)

7.3.5 CALIBRAÇÃO DE RELÉS DE AÇÃO DIRETA DO DISJUNTOR


Não aplicável

7.3.6 TPC – Anexar folha de teste

7.3.7 TC – Anexar folha de teste

7.3.8 OPERAÇÃO DAS CHAVES COMUTADORAS


Verificar se quando acionada a chave comutadora ela está operando
corretamente e seus contatos estão comutando corretamente conforme descrito
no diagrama funcional do equipamento.

7.3.9 SIMULAÇÃO DE OPERAÇÃO COM O CIRCUITO DE CONTROLE ENERGIZADO


(BLANK TEST)
Não aplicável

Î Acionamento

• Liga /desliga – Local/remoto

• Automático/manual

Não aplicável

Î Sinalização local e remota

Teste será realizado conforme Blank-Tests

Î Intertravamentos

Teste será realizado conforme Blank-Tests

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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

Î Comportamento dos componentes

• Operação e nível de ruído


Verificar se os componentes elétricos, eletromecânicos, ao serem
alimentados, estão com os ruídos e vibrações normais.

Î Atuação das proteções

Esse teste será verificado pelo procedimento ET-3010.63-1000-910-TKP-


986-07

7.3.10 ENSAIO OPERACIONAL COM O PAINEL ENERGIZADO

Verificar quando for alimentadas as gavetas, funcionem corretamente


conforme descrito no diagrama funcional do equipamento.

Î Medição de tensões e correntes

Equipamentos necessários para teste

ƒ Multímetro Industrial Digital ou Analógico (com escala de tensão de AC –


500V. )

ƒ Alicate Amperímetro de corrente alternada (com escala de corrente 0 a


1000AC).

Î Medição de tensão

Verificar as tensões com um multímetro ajustado para tensão AC, nas


fases de saídas para as cargas conforme diagrama funcional do
equipamento anotando os valores na folha de teste, seguindo as
seqüências abaixo:

Î Medição de correntes

Verificar as correntes com um alicate amperímetro, ajustado para os


valores de correntes compatível com o valor do disjuntor de acordo com
estudos de cargas, conforme diagrama funcional do equipamento,
anotando os valores na folha de teste, seguindo as seqüências abaixo:

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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

Î Comportamento dos componentes e acessórios

Verificar os comportamentos dos componentes elétricos, eletrônicos


eletromecânicos quando são energizados, se estão funcionando
corretamente, sem vibração, ruídos conforme diagrama funcional do
fabricante.

8. PROCEDIMENTOS PARA AS ATIVIDADES PREVISTAS NA FOLHA TESTES


TKP-922-03 – SISTEMA SIMOCODE (MÓDULO DE TC’S, UNIDADE BÁSICA /
PROTEÇÃO E MÓDULO DE OPERAÇÃO / ACIONAMENTO)

8.1 INFORMAÇÕES GERAIS DO EXECUTANTE E DO EQUIPAMENTO

ƒ Tomando por base os quadros apresentados em 1- Informações Gerais da Folha


de Testes deverão ser preenchidas todas as informações técnicas (além do Tag
de Projeto) tiradas diretamente da placa metálica de informações afixada ao
equipamento.

ƒ Estas informações servirão de base para auxiliar / confrontar com as informações


obtidas nos testes a serem realizados bem como com aquelas obtidas dos data-
books e data-sheets de fornecedores.

ƒ Divergências darão origem a relato espefíco (RNC).

8.2. INSPEÇÃO MECÂNICA

Î IDENTIFICAÇÃO – TAG E PLAQUETA CARACTERÍSTICAS

ƒ Verificar se o componente está identificado com o TAG de projeto através de


plaqueta, conforme Listagem de Itens por coluna / Gaveta - especificações de
projeto do montador do Painel (material, dimensões e cores de fundo e dos
caracteres) e se está em em bom estado de conservação e visibilidade.

ƒ Verificar se os dados de características do componente estão grafados conforme


desenho do fabricante do componente aprovado pela projetista e pela
Certificadora – DNV e se foi fornecida em material resistente a corrosão (material
conforme projeto aprovado= plaqueta de aço inox, etc).

ƒ Verificar se o componente interno montado no painel está identificado


adequadamente. Esta identificação não deverá ser constituida de etiqueta de
papel colada, etiqueta plástica colada, etc. Ou seja: deverão estar parafusadas
ou outro meio aceito pela Fiscalização. As letras grafadas deverão ser brancas
com cor de fundo preta. Verificar projeto aprovado/certificado quanto a este
quesito.
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PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

Î LIMPEZA E CONSERVAÇÃO
O componente deverá estar em bom estado de limpeza, livre de poeira, limalhas
metálicas, etc.

Î FIXAÇÃO E CONEXÕES

ƒ O componente deverá estar adequadamente fixado à estrutura do painel, de


forma a impedir qualquer condição de liberação através de vibrações próprias do
componente e/ou do painel em operação;

ƒ Os dispositivos de fixação tipo “clip”, “parafuso tipo prisioneiro”, etc deverão estar
completos e em boas condições.

ƒ A caixa de montagem (“case”) deverá estar de acordo com as caracterísicas do


Manual do Fabricante e com todas as suas funcionalidades adequadas (tampas,
portinholas, fechos de portinholas, sistema de inserção/extração da unidade
digital, etc).
ƒ Complementarmente, deverá ser verificado Se foi aplicado o correto tipo de
terminal na conexão dos cabos condutores e se os chicotes de condutores que
chegam ao “case de montagem” estão organizados, suportados e não ocasionam
esforços desnecessários aos pontos de conexão dos condutores.

8.3 INSPEÇÃO ELÉTRICA

Î NORMAS APLICÁVEIS

• NBR IEC 60898 – Aparelho para proteção e comando de motores;

• NBR IEC 60439-1 – Gerenciamento e controle distribuidor do motor;

• IEC 62271-20 – Gerenciadores de motores;

• NR 10 – Norma regulamentadora - SIMOCODE

8.3.1 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO

Verificar danos que possam ter sido causados aos condutores, fios durante o
processo de montagem (manuseio de cubículos, preservação, transporte,
conexão dos fios, que não tenham modificado as características de fabricação)

REV: 02 FL. 34 DE40


C.6100 / P-CO-22

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

8.3.2 VERIFICAÇÃO / ATUALIZAÇÃO DO FIRMWARE INSTALADO NO


COMPONENTE

Esse teste será realizado pelo fabricante, conforme protocolo próprio

8.3.3 VERIFICAÇÃO / ADEQUAÇÃO DO SOFTWARE APLICATIVO

Esse teste será realizado pelo fabricante, conforme protocolo próprio

8.3.4 CARREGAMENTO DA PARAMETRIZAÇÃO / ESTUDO DE SELETIVIDADE

Esse teste será realizado pelo fabricante,conforme protocolo próprio

8.3.5 SIMULAÇÃO DE FECHAMENTO / ABERTURA SOBRE O DISJUNTOR


OPERACIONAL

Esse teste será realizado conforme o procedimento do Blank – Tests - ET-


3010.63-1000- 910-TKP-984-01).

9 ANEXO

ƒ Folha Teste CCM-BT

ƒ Folha Teste GAVETA - CCM-BT

ƒ Folha Teste SIMOCODE

REV: 02 FL. 35 DE40


C.6100 / P-CO-22

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

REV: 02 FL. 36 DE40


C.6100 / P-CO-22

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

REV: 02 FL. 37 DE40


C.6100 / P-CO-22

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

REV: 02 FL. 38 DE40


C.6100 / P-CO-22

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

REV: 02 FL. 39 DE40


C.6100 / P-CO-22

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CCM’S DE BAIXA TENSÃO

REV: 02 FL. 40 DE40

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